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Índice
Capítulo I – Cálculo Vectorial (no plano) .................................................................................................... 6
5.3 Indeterminações..............................................................................................................................41
5.3.1 Indeterminações do tipo ......................................................................................................41
0
5.3.3 Indeterminações do tipo .......................................................................................................43
0
Assim,
Definição:
Chama-se vector a um segmento de recta orientado, caracterizado por uma direcção, um sentido e
um comprimento. Representa-se por u ou u = AB .
Exemplo:
B
u
A
Definição:
Exemplo:
B
u v D
A
C
Definição:
B D
Exemplo: u −u
A
6 C Matemática - 12º Ano de Escolaridade
Escola Secundária de Palmarejo
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Definição:
AB = B − A = ( x2 , y2 ) − ( x1 , y1 ) = ( x2 − x1 , y2 − y1 )
Exemplo:
a) Justifica que BA = DC .
b) Escreve as coordenadas dos vectores AC e DB .
Resolução:
a) BA = A − B = ( 3; 2 ) − ( 3; 3) = ( 3 − 3; 2 − 3) = ( 0; − 1) e
DC = C − D = ( 5; 5 ) − ( 5; 6 ) = ( 5 − 5; 5 − 6 ) = ( 0; − 1) , logo BA = DC .
b) AC = C − A = ( 5; 5 ) − ( 3; 2 ) = ( 2; 3)
DB = B − D = ( 3; 3) − ( 5; 6 ) = ( −2; − 3)
• pelasRepública
suas coordenadas: u = ( u1 , u2 ) ;
de Cabo Verde
• pelas componentes dos vectores unitários i e j definidos num referencial ortonormado do plano
( O, i, j ) : u = u1i + u2 j . 7
Exemplo:
Resolução:
Definição:
Definição:
v v
u
C
A
s = v +u
Exemplo:
a) u e v b) u + v
Resolução:
v
a) u = ( −1)2 + 32 = 10 e v = 22 + 11 = 5
u+v
b) u + v = ( −1, 3) + ( 2, 1) = (1, 4 ) u
Propriedades:
• comutatividade: u + v = v + u ;
• associatividade: ( u + v ) + w = u + ( v + w ) ;
Definição:
( )
u − v = u + −v = ( u1 + ( −v1 ) ; u2 + ( −v2 ) )
Geometricamente:
Sejam os vectores u e v :
v
−v −v
v
u
u
s =u+v
w = u −v
Exemplo:
Resolução:
( )
• u − v = u + −v = ( −1,3) + ( −2, −1) = ( −1 − 2,3 − 1) = ( −3,2)
( )
• v − u = v + −u = ( 2,1) + (1, − 3) = (3, − 2)
Definição:
Geometricamente:
B = A+u
Considera o vector u = ( −1,3) e o ponto A = ( 2,1) . Determina a soma do ponto A com o vector u .
B = A+u
Resolução:
A + u = ( 2, 1) + ( −1, 3) = (1, 4)
u
Definição:
Geometricamente:
u v
2u −3v
Exemplo:
1
Considera os vectores u = ( −1,3) e v = ( 2,1) . Determina 3u − v .
2
Resolução:
1 1 1 17
3u − v = 3 ( −1, 3) − ( 2, 1) = ( −3, 9 ) − 1, = −4,
2 2 2 2
Propriedades:
• associatividade: a (bu ) = ( ab ) u ;
• identidade: 1u = u .
Definição:
Dois vectores u e v dizem-se colineares (ou paralelos) se existe um número k IR tal que
u = kv .
Exemplo:
a) u = ( 4,1) e v = ( −8, −2 ) b) u = 2i + 5 j e v = 4i − 6 j .
Resolução:
4 1
4 = −8k k = − 8
k =−
a) u = kv ( 4, 1) = k ( −8, − 2 ) 2
.
1 = −2 k k = − 1 k = − 1
2 2
1
Logo, u = − v , donde se conclui que os vectores são colineares.
2
Logo, não existe k de modo que u = kv , e portanto, os vectores não são colineares.
Definição:
Exemplo:
Resolução:
AB = ( 3 − 3)2 + ( 3 − 2 )2 = 1 = 1 e DA = ( 3 − 5 )2 + ( 2 − 6 )2 = 20
Definição:
Sejam u e v dois vectores não nulos com a mesma origem. O ângulo dos dois vectores u e
^
v representa-se por u , v e tem-se que:
^
• 00 u , v 1800
^ u v
• u , v = 00 se os vectores forem colineares, com o mesmo sentido.
^
• u , v = 1800 se os vectores forem colineares com sentidos contrários. v
u
República de Cabo Verde
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Escola Secundária de Palmarejo
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Definição:
O produto interno, ou produto escalar, de dois vectores não nulos u e v é um número real
(daí o nome de escalar), e representa-se por u v ou u | v .
^ ^ u v
Por definição tem-se: u v = u v .cos u , v cos u , v = .
u v
Consequências:
Propriedades:
• ( ) ( ) ( )
k u v = ku v = u kv , u , v V , k IR ;
Definição:
O produto escalar de dois vectores u e v , num referencial o.n., é igual à soma do produto
das primeiras coordenadas com os produto das segundas coordenadas dos vectores, ou seja, sendo
u = ( u1 , u2 ) e v = ( v1 , v2 ) , então u v = u1v1 + u2v2 .
Exemplo:
Resolução:
^
Para determinar a , b é necessário calcular a , b e a b .
^ −1 −1 ^
Assim, cos a , b = = −0,14 a , b = arccos ( −0,14 ) 980
5 10 50
Definição:
se e só se u1v1 + u2v2 = 0 u v = 0 .
Exemplo:
Dado o vectores a = (1;3) , determina o valor de a de modo que o vector ( −5, a ) seja perpendicular
ao vector a .
Resolução:
5
Portanto, a b = 0 1 ( −5 ) + 3a = 0 −5 + 3a = 0 a = .
3
5
Deste modo, considerando a = tem-se que os vectores dados são perpendiculares.
3
Definição:
( )
proju v = v cos u,v . u
proju v
u v
Nota: Atendendo às definições dadas, tem-se que: u v = u proju v proju v = .
u
Exemplo:
Resolução:
a b
Pela nota anterior tem-se que: projb a = .
b
a b 9
Ora, a b = 1 ( −3) + 3 4 = 9 e b = ( −3) + 42 = 25 = 5 , logo projb a =
2
= .
b 5
Capítulo II – Sucessões
O termo sucessão é muito utilizado na linguagem corrente. Por exemplo, é frequente falar-se:
Exemplos:
g : IN →
f : IN →
4−n
n n +1 n
n
Definição:
Chama-se sucessão de números reais a toda a função real de variável natural, ou seja, a
toda a aplicação de IN em IR.
Exemplo:
un
3 2n − 1
an = 1 + bn =
2n n+5
(OBS : Uma sucessão de números reais fica bem definida se for dado o seu termo geral, visto que o
domínio é IN e o conjunto de chegada é IR.)
Se os termos de uma sucessão se podem calcular a partir de termos anteriores conhecidos, diz-se
que a sucessão está definida por recorrência.
Exemplos:
c1 = 3
c2 = c1 + 4 = 3 + 4 = 7
c1 = 3
cn = c3 = c2 + 4 = 7 + 4 = 11
cn +1 = cn + 4, n IN c4 = c3 + 4 = 11 + 4 = 15
d1 = 1
d1 = 1 d2 = 2
d n = d 2 = 2 d3 = d 2 + d1 = 1 + 2 = 3
d = d + d , n IN d 4 = d3 + d 2 = 3 + 2 = 5
n + 2 n +1 n
d5 = d 4 + d3 = 5 + 3 = 8
d n : 1, 2, 3, 5, 8, ...
Definição:
Uma subsucessão de uma sucessão é uma sucessão que se obtém da primeira por omissão
de alguns termos.
Exemplos:
1.
2.
n 2 se n par
• sucessão: un = 1 + ( −1) = ( 0, 2, 0, 2, 0, 2, ...)
0 se n impar
Definições:
Então,
OBS: Toda a sucessão crescente ou decrescente em sentido estrito ou lato é uma sucessão
monótona.
Exemplo:
a) an = 1 − 2n
an +1 − an = 1 − 2 ( n + 1) − (1 − 2n ) = 1 − 2n − 2 − 1 + 2n = −2 0, n IN
b) bn = ( −1)n
Como bn+1 − bn não é sempre positivo, negativo ou nulo para todo o n IN , então ( bn ) é não
monótona; e, como os seus termos são alternadamente positivos e negativos, então ( bn ) é não
monótona e oscilante.
Definições:
Def. 1: ( un )nIN diz-se limitada sse o conjunto dos seus termos admite um majorante
e um minorante, isto é,
( u n ) é limitada m, M IR : m un M , n IN .
Def. 2: ( un )nIN diz-se limitada sse existe um número real positivo L tal que
un L, n IN , isto é,
( u n ) é limitada L IR + : un L, n IN .
(Note-se que un L − L un L )
Exemplo:
4
Mostra que a sucessão de termo geral an = 3 + é limitada.
n
Resolução:
Ora,
4 1 4 4 4
an = 3 + = 3+ 4 an L 3 + L 3 + L L − 3 4 nL − 3n
n n n n n
1 4 4
Ora, 0 1 0 4 3 3 + 7 nL − 3n 4 n ( L − 3) 4
n n n
• se L = 4, tem − se n ( 4 − 3) 4 n 4
Logo, considerando m = 4 e M = 7 , temos
• se L = 7, tem − se n ( 7 − 3) 4 n 1
que m an M , n IN .
Definição:
Uma sucessão ( un )nIN é uma progressão aritmética sse a diferença entre dois termos
consecutivos quaisquer é constante, isto é,
O termo geral de uma progressão aritmética ( un )nIN , de primeiro termo u1 e razão r é dado
por: un = u1 + ( n − 1) r , n IN .
3.1.2 Propriedade
A relação entre dois quaisquer termos de uma progressão aritmética ( un )nIN é dada pela
seguinte fórmula: un = uk + ( n − k ) .r , n IN .
Exemplo:
Resolução:
10
a5 = a3 + ( 5 − 3) .r 15 = 5 + 2r 2r = 15 − 5 r = r =5
2
a5 = a1 + ( 5 − 1) .5 15 = a1 + 4.5 a1 = 15 − 20 a1 = −5
Exemplo:
Resolução:
r = u11 − u10 r = 27 − 22 r = 5
u1 = u10 + (1 − 10 ) .r u1 = 22 − 9.5 u1 = 22 − 45 u1 = −23
u20 = u10 + ( 20 − 10 ) .r u20 = 22 + 10.5 u20 = 22 + 50 u20 = 72
u1 + u20 −23 + 72
S20 = .20 S20 = .20 S20 = 490
2 2
Uma sucessão ( un )nIN , de termos não nulos, é uma progressão geométrica sse o quociente
entre cada termo e o anterior é constante, isto é,
un +1
( u n ) é progressão geométrica = r , n IN , sendo r a razão da progressão.
un
3.2.1 Monotonia
Uma progressão geométrica ( un )nIN de razão r e primeiro termo u1 , quanto à monotonia é:
u1 0 u1 0
0 r 1 decrescente crescente
r 0 r =1 constante constante
r 1 crescente decrescente
r 0
Não monótona (os termos são alternadamente positivos e
negativos)
Exemplo:
Resolução:
an +1 = 3 6n +1− 2 = 3 6n −1
an +1 3 6n −1 6n −1 n −1−( n − 2 )
Logo, = = =6 = 6n −1− n + 2 = 6, n IN
an 3 6n − 2 6n − 2
an +1
Como = 6 (constante), n IN , então ( an ) é uma progressão geométrica.
an
1 1
a1 = 3 61− 2 = 3 6−1 = 3 =
6 2
3.2.3 Propriedade
A relação entre dois quaisquer termos de uma progressão geométrica ( un )nIN é dada pela
seguinte fórmula: un = uk r n−k , n IN .
Sn = n.u1, se r = 1
1− rn , em que u1 é o primeiro termo a somar.
Sn = u1 , se r 1, n IN
1− r
Exemplo:
Determina o primeiro termo, a razão e a soma dos dez primeiros termos da sucessão.
Resolução:
64 1
a8 = a1 r 8−1 64 = a1 27 a1 = a1 =
128 2
Repare-se que:
x−a
x − a x − a −
x + a x − + a
a − x a +
x a − , a +
Definição:
Exemplo:
OBS: Qualquer intervalo de números reais aberto pode ser escrito sob a forma de vizinhança
do seguinte modo:
b+a
a , b = Vb −a
2
2
Exemplo:
11,4 + 10,6
10,6 ; 11,4 = V11,4−10,6 = V0,4 (11)
2
2
1 −1 2 −1 1 3 −1 2 4 −1 3 5 −1 4 100 − 1 99
u1 = = 0 ; u2 = = ; u3 = = ; u4 = = ; u5 = = ; ... ; u100 = =
1 2 2 3 3 4 4 5 5 100 100
• u1 = 0 → 0 −1 = 1
1 1 1
• u2 = → − 1 = = 0,5
2 2 2
2 2 1
• u3 = → − 1 = = 0, ( 3)
3 3 3
3 3 1
• u4 = → − 1 = = 0,25
4 4 4
4 4 1
• u5 = → − 1 = = 0,2
5 5 5
99 99 1
• u100 = → −1 = = 0,01
100 100 100
0 p IN n IN , n p un − 1 ou 0 p IN n IN , n p un V (1) .
Definição:
Uma sucessão ( un )nIN tem por limite, tende para a ou converge para a, a IR sse para
todo o IR+ existe uma ordem a partir da qual todos os termos da sucessão são valores
aproximados de a a menos de , ou seja, todos os termos da sucessão pertencem ao
intervalo a − , a + .
Simbolicamente, tem-se:
lim un = a 0 p IN n IN , n p un − a ou
lim un = a 0 p IN n IN , n p un V ( a )
Exemplo:
2n
Mostra que a sucessão de termo geral an = tende para 2.
n+3
Resolução:
lim an = 2 0 p IN n IN , n p an − 2
2n 2n − 2n − 6 −6 6 6 − 3
Ora, an − 2 − 2 6 n + 3 n + 3 6 n .
n+3 n+3 n+3 n+3
6 − 3 2n
Portanto, podemos escrever n −2 ; e consequentemente, tomando p um
2n + 3
6 − 3
número natural maior ou igual a , temos que é verdadeira a proposição
0 p IN n IN , n p an − 2 .
Definição:
Uma sucessão ( un )nIN é convergente sse tem por limite um número real a. Dizemos que a
Exemplo:
2n + 1
Mostra, a partir da definição, que a sucessão de termo geral wn = não converge para 1 .
n
Resolução:
2n + 1 2n + 1 − n n +1 n +1
Ora, wn − 1 −1 n + 1 n n 1 + n n − n 1 n ( − 1) 1
n n n n
1 1
Se − 1 0 1 vem n Se − 1 0 1 vem n
−1 −1
Apesar de todos os termos a partir da ordem Neste caso, os únicos termos que são valores
1
serem valores aproximados de 1 a menos de aproximados de 1 a menos de são apenas os de
−1
1
ordem inferior a e não todos a partir de uma
, tal só acontece se 1 e não para qualquer −1
Teorema:
Exemplo:
Exemplo:
5
Mostra que a sucessão de termo geral un = ( −1)n − 2 é divergente.
3
Resolução:
1− 2 5 −1 5 5 5 2−2 5 0 5 5 5
u1 = ( −1) = ( −1) = −1 = − u2 = ( −1) = ( −1) = 1 =
3 3 3 3 3 3 3 3
3− 2 5 1 5 5 5 4−2 5 2 5 5 5
u3 = ( −1) = ( −1) = −1 = − u4 = ( −1) = ( −1) = 1 =
3 3 3 3 3 3 3 3
5
− se n impar
n−2 5
3
Verificamos que un = ( −1) = , ou seja, a subsucessão dos termos de ordem
3 5
se n par
3
5 5
par converge para e a dos termos de ordem ímpar converge para − ; pelo que a sucessão ( u n ) não
3 3
5 5
pode ter como limite e − (Teorema da Unicidade do Limite). Logo, ( u n ) não tem limite e por isso
3 3
é uma sucessão divergente oscilante.
Teorema:
Exemplo:
1 1
Considerando a sucessão de termo geral un = , temos que vn = é uma subsucessão de ( u n )
n 2n
e un → 0 . Logo, vn → 0 .
Exemplo:
2n + 1
Prova que a sucessão de termo geral an = é convergente.
n+3
Resolução:
• Monotonia
2 ( n + 1) + 1 2n + 1 2n + 2 + 1 2n + 1 2n + 3 2n + 1 2n 2 + 6n + 3n + 9 − 2n 2 − n − 8n − 4
an +1 − an = − = − = − =
n +1+ 3 n+3 n+4 n+3 n+4 n+3 ( n + 3)( n + 4 )
5
= 0, n IN
( n + 3)( n + 4 )
• Limitada
2n + 1 2n + 1
Ora, an L L L 2n + 1 nL + 3L 2n − nL 3L − 1 n ( 2 − L ) 3L − 1
n+3 n+3
Logo, ( an ) é limitada.
4.4 Infinitésimos
Definição:
Simbolicamente escreve-se:
( un ) infinitésimo lim un = 0
un → 0
0 p IN n IN , n p un V ( 0 )
0 p IN n IN , n p un
Exemplo:
5
Prova que a sucessão de termo geral an = é um infinitésimo.
2n + 5
Resolução:
5 5 −5 + 5
Ora, an 5 2n + 5 −2n 5 − 5 2n −5 + 5 n .
2n + 5 2n + 5 2
5 − 5
Assim, tomando p um número natural maior ou igual a , temos que é verdadeira a
2
proposição 0 p IN n IN , n p an .
1 1 1 1
an = bn = cn = dn =
n n2 n 2n
2 ; 4 ; 6 ; 8 ; 10 ; 12 ; ...
Existirá um número par maior do que todos os outros? Não. Por maior que seja o número par
que se imagine, existe sempre um maior do que ele e todos os números pares seguintes são também
maiores do que o número imaginado.
Diz-se que a sucessão dos números pares é um infinitamente grande positivo ou que tende
para mais infinito. Simbolicamente escreve-se: lim ( 2n ) = + ou 2n → + .
Uma sucessão ( un )nIN é um infinitamente grande positivo sse, qualquer que seja o número
real positivo L, existe uma ordem a partir da qual todos os termos de ( u n ) são maiores do que L,
isto é,
Exemplo:
Resolução:
Seja L 0 qualquer.
L −1
Ora, un L 2n + 1 L 2n L − 1 n . Assim, tomando p um número natural maior ou
2
L −1
igual a , temos que todos os termos da sucessão de ordem superior a p são maiores do que L, ou
2
an = n bn = n2 cn = n dn = 2n
Definição:
Uma sucessão ( un )nIN é um infinitamente grande negativo sse a sucessão ( −un )nIN cujos
seja, un → − −un → + .
Exemplo:
Resolução:
Para mostrar que lim un = − temos de mostrar que lim ( −un ) = + , ou seja,
L 0 p IN n IN , n p −un L .
Seja L 0 qualquer.
L +1
Ora, −un L −1 + 5n L 5n L + 1 n . Assim, tomando p um número natural maior
5
L +1
ou igual a , temos que todos os termos da sucessão ( −un ) de ordem superior a p são maiores do
5
an = −n bn = −n2 cn = − n dn = −2n
Definição:
Uma sucessão ( un )nIN é um infinitamente grande em módulo sse a sucessão ( un )nIN cujos
Exemplo:
Resolução:
lim ( dn ) = + , ou seja, L 0 p IN n IN , n p d n L .
Seja L 0 qualquer.
L +1
Ora, dn L ( −1)n (1 − 3n ) L ( −1)n (1 − 3n ) L −1 + 3n L 3n L + 1 n . Assim,
3
L +1
tomando p um número natural maior ou igual a , temos que todos os termos da sucessão d n de
3
Teorema:
1 1
un → →0, com un 0, n IN e un → 0 → , com un 0, n IN .
un un
Exemplo:
1
Prova que lim = 0.
5 + 3n
Resolução:
1
Para provar que lim = 0, basta provar que lim ( 5 + 3n ) = + , ou seja,
5 + 3n
L 0 p IN n IN , n p 5 + 3n L .
Seja L 0 qualquer.
L−5
Ora, 5 + 3n L 3n L − 5 n . Assim, tomando p um número natural maior ou igual a
3
L−5
, temos que todos os termos da sucessão ( 5 + 3n ) de ordem superior a p são maiores do que L, ou
3
1
Então, lim ( 5 + 3n ) = + e portanto, lim = 0.
5 + 3n
2 se n par un = ( −1) n
n
un = 1
n se n impar
a lim an a
• lim n = = ( bn 0, n IN e b 0)
bn lim bn b
an a
Nota: Se a 0 e b = 0, lim = ( = , a 0 )
bn 0
• ( )
lim anbn = ( lim an )
lim bn
= a b (a e b não podem ser simultaneamente nulos)
Exemplo:
1 3n + 1
Considera as sucessões de termo geral un = 1 − e vn = . Calcula:
n 2n
2u − a 2
a) lim un b) lim vn c) lim n n
u n
Resolução:
3n + 1 3n 1 3n 1 3 1 1 3 1 3 3
b) lim vn = lim = lim + = lim + lim = lim + lim = + 0 = + 0 =
2n 2n 2n 2n 2n 2 2 n 2 2 2 2
c)
2u − v 2 2u − v
lim 2
2u v
2
v
2
v
2
lim n n = lim n n = lim n − n = lim 2 − n = lim 2 − lim n
un un un un un un
2
2
3
lim vn 2
2 2
3 1 1
= 2 − = 2 − = 2 − = =
lim un 1 2 2 4
Simbolicamente, escreve-se: ( + ) + ( + ) = + .
• ( − ) + ( − ) = −
• ( + ) ( + ) = + ( + ) ( − ) = − ( − ) ( − ) = +
+ se a 0 − se a 0
• a ( + ) = a ( − ) =
− se a 0 + se a 0
• a + ( + ) = + a + ( − ) = − a − ( + ) = − a − ( − ) = +
+ + se a 0 − − se a 0
• = =
a − se a 0 a + se a 0
a a
• =0 =
0
Exemplo:
3
Considera as sucessões de termo geral un = 2 + e vn = −2n .
n
Calcula:
e) lim − vn
1
d) lim ( 3vn )
2
5.3 Indeterminações
0
Do cálculo de limites com sucessões convergentes podem resultar situações do tipo ou 00 e
0
quando os cálculos envolvem operações com sucessões divergentes podem acontecer casos de
− ; ; 0 ; 0 e 1 .
Nestes casos não é possível indicar, de uma forma directa, o limite. Por vezes esse limite nem
existe. São situações chamadas de indeterminação.
Quando, efectuando alguns cálculos, se consegue determinar o limite, diz-se que se levantou a
indeterminação.
0
As indeterminações a estudar são do tipo ; ; 0 e − .
0
5.3.1 Indeterminações do tipo
Exemplo:
3n 2 + 2n + 1
Calcula o seguinte limite: lim .
−4n 2 + 2
Resolução:
Temos que
( ) ( )
lim 3n2 + 2n + 1 = lim 3 lim n2 + lim 2 lim n + lim 1 = 3 ( + ) + 2 ( + ) + 1 = ( + ) + ( + ) + 1 = ( + ) + 1 = +
3n 2 + 2n + 1
Logo, lim = .
−4n 2 + 2
3n 2 2n 1 2 1 2 1
+ 2+ 2 3 + + 2 lim 3 + lim + lim 2
3n + 2n + 1
2
n 2
n n n n n n 3+ 0+ 0 3
lim = lim = lim = = =−
−4n 2 + 2 −4n 2 2 2
−4 + 2
2
lim ( −4 ) + lim 2 −4 + 0 4
+ 2
n2 n n n
2 1 2 1 2 1
3n2 1 + + 2 1+ + 2 lim 1 + lim + lim 2
3n2 + 2n + 1 3n 3n 3n2 3n 3n 3 3 n 3n 3 1+ 0 + 0 3
lim = lim = lim lim = lim − =− =−
−4n + 2
2 2 −4n 2
1− 2
2 4 2
lim 1 − lim 2 4 1− 0 4
−4n2 1 − 2
4n 4n 4n
OBS: De um modo geral, as indeterminações do tipo levantam-se da seguinte forma:
a a p −1 ap
a0 n p 1 + 1 + ... + + p
P ( n) a0 n p + a1n p −1 + ... + a p −1n + a p an p −1
lim = lim = lim 0 a0 n a 0n
Q (n) b0n q + b1n q −1 + ... + aq −1n + aq b bq −1 bq
b0 n q 1 + 1 + ... + + q
bn q −1
0 b0 n b0n
a a p −1 ap
1 + 1 + ... + +
a0n p
a0n a0n p − 1
a0n p a0 n p a0n p
= lim lim = lim 1 = lim
b0 n q b bq −1 bq b0 n q b0n q
1 + 1 + ... + q −1
+ q
b0 n b0n b0 n
Este tipo de indeterminações reduz-se a indeterminações do tipo , efectuando cálculos.
1 n3 + 5
Calcula o seguinte limite: lim 2 .
n n
Resolução:
n3 5 5
1 n3 + 5 0 + 3 lim 1 + lim 3
n3 + 5 n 3
n n 1+ 0
lim 2 = lim 3 =
lim = = =1
n n 3 lim 1 1
n n
n3
0
5.3.3 Indeterminações do tipo
0
Este tipo de indeterminações também se reduz a indeterminações do tipo , efectuando
cálculos.
Exemplo:
2
Calcula o seguinte limite: lim 3n +1 .
n +1
n2
Resolução:
2 0 2n 2
2
lim 3n + 1 = lim n2
0 2n 2 lim 2
= lim = lim =
n +1 ( 3n + 1) n + 1 3n 1 3 1 3 1
2 + 2 n +1 + 2 n + 1 lim + lim 2 lim n + lim1
n2 n n n n n n
2 2
= = =?
(
+
0 +0 +
) + + 1 0
Outro processo:
2 0
3n + 1 0 2n 2 2n 2 2n 2 2n 2
lim = lim = lim = lim = lim
n +1 ( 3n + 1) n + 1 ( 3n + 1)2 ( n + 1) (9n2 + 6n + 1) ( n + 1) 9 n3 + 9 n 2 + 6 n 2 + 6 n + n + 1
n2
2n 2
2
= lim
2n n2 = lim
2
= lim
9n + 15n + 7 n + 1
3 2
9n + 15n + 7 n + 1
3 2
9n 15n 2 7 n 1
3
2
+ 4 + 4+ 4
n n4 n n n
2 lim 2 2 2
= lim = = = + = +
+ + + +
9 15 7
+ + +
1 9 15 7
lim + lim 2 + lim 3 + lim 4
1 0 +0 +0 +0 0
n n 2 n3 n 4 n n n n
Outro processo:
2 0 2
2n 2 2n 2 2n 2
2
4n 4
+ 0
= lim lim
3n 1 = lim
= lim
(9n2 + 6n + 1) ( n + 1)
lim
( 3n + 1) n + 1 ( 3n + 1) n + 1
n +1
( 3n + 1) n + 1
2
n
4n 4 4n 4 4n 4
= lim = lim = lim
9n + 9n + 6n + 6n + n + 1
3 2 2
9n + 9n + 6n + 6n + n + 1
3 2 2
9n + 15n 2 + 7 n + 1
3
4n 4
n4 4 lim 4 2
= lim 3 = lim = = +
9n 15n 2
7n 1 9 15 7 1
+ 2+ 3+ 4
9 15 7 1
lim + lim 2 + lim 3 + lim 4 0 + 0 + 0+ + 0+
+
+ 4 + 4+ 4
n 4
n n n n n n n n n n n
2
= = + = +
0+
1º Processo: Pôr em evidência o termo em n de maior grau (no caso dos polinómios).
Exemplo:
Resolução:
(
) n 1
( )
1
−
lim 2n3 − n = lim 2n3 1 − 3 = lim 2n3 1 − 2 = lim 2n3 lim 1 − 2 = ( + ) (1 − 0 ) = +
2n 2n 2n
Exemplo:
Resolução:
( )( ) = lim ( n ) − ( )
2 2
n − n +1 n + n +1 n +1 n − n −1 −1
( )
−
lim n − n +1 = lim = lim = lim
n + n +1 n + n +1 n + n +1 n + n +1
lim ( −1) −1 −1 −1
= = = = = 0−
lim n + lim n + lim 1 ( + ) + ( + + 1) ( + ) + ( + ) +
a IR Monotonia Convergência
Propriamente divergente
a 1 Monótona crescente
un → +
Convergente
a =1 Constante
un → 1
0 a 1 Monótona decrescente Convergente (infinitésimo)
a=0 Constante
un → 0
−1 a 0
a = −1 Não monótona
Divergente oscilante
a −1
Exemplo:
Resolução:
3
a) Como 1, então ( u n ) é monótona crescente e propriamente divergente ( un → + ) .
2
2
b) Como −1 − 0 , então ( vn ) é não monótona e é um infinitésimo ( vn → 0 ) .
3
2n +1 + 3n
a) lim b) lim ( 5n +1 − 6n )
2n
2n +1
n
3n 3n 1 3 1
+ n +1 1+ n 1+
2n +1 + 3n n +1 2 1 + ( + )
= lim
2 2 2 2 2
a) lim = lim = lim n = = +
2n 2 n
2 1 1
1 1
2n +1 2n 2 2 2
outro processo:
2n +1 3n
n
2n 2
n +1
+ 3n
+ 2 +1 2 +1 0 2 +1 1
2 3n n
3 = lim 3n
= 3 = = + +
a) lim = lim lim
2n 2 n
2
n
2
n
0+ 0
3n 3 3
b)
n +1 6n 6n
( ) ( )
−
lim 5n +1 − 6n = lim 5 1 − n +1 = lim 5 5 lim 1 − n +1
n
5 5
6n 1 6 n 1
( ) ( )
5 5
1
= lim 5n 5 lim 1 − n = lim 5n 5 lim 1 − = + 1 − + = + ( − ) = −
5 5 5
outro processo:
b)
n 5n +1 5n
( ) ( )
−
lim 5n +1 − 6n = lim 6 n − 1 = lim 6 lim n 5 − 1
n
6 6
5 n
( )
= lim 6n lim 5 − 1 = + ( 0 5 − 1) = + ( −1) = −
6
u
S = lim Sn = lim 1 .
Se −1 r 1 , então r n → 0 , logo, vem 1− r
Exemplos:
3n − 2
2. Determina a soma de todos os termos da progressão geométrica de termo geral vn = .
5
Resolução:
u1 1 1
1. Como −1 r 1 , então S = . Logo, S = = = 2. Portanto, a soma de todos os termos
1− r 1 1
1−
2 2
de ( un )nIN é 2 .
3n +1− 2 1
5 3n −1 n −1−( n − 2 ) 31− 2 3−1 3 1
2. r = n5− 2 = =3 = 3n −1− n + 2 = 3, n IN e v1 = = = = . Logo,
3 5 3n − 2 5 5 5 15
5
1 1 − 3n 1 − 3n
S = lim Sn = lim
15 1 − 3
= lim
−30
1
30
1
(
30
) 1
= lim − lim 1 − 3n = − 1 − ( + ) = − ( − ) = +
30
1
1
u1 = 1 + = 2
1
2
1
u2 = 1 + = 2, 25
2
3
1
u3 = 1 + = 2, ( 370 )
3
...
5
1
u5 = 1 + 2, 48832
5
...
10
1
u10 = 1 + 2,59374
10
...
100
1
u100 = 1 + 2,70481
100
...
1000
1
u1000 = 1 + 2,71692
1000
...
10.000
1
u10.000 = 1 + 2,71815
10.000
Verifica-se que a sucessão se aproxima cada vez mais de um número. A esse número
irracional dá-se o nome de número de Neper e representa-se por e. A sua descoberta atribui-se a um
lorde escocês chamado John Napier, que em 1614 publicou um livro que lhe levou mais de 20 anos a
escrever e que revolucionou a Matemática da época.
n n
1 1
Assim, escreve-se: lim 1 + = e ou 1 + → e
n →+ n n
Uma aproximação do número e com dez casas decimais é a seguinte: e 2,718 281828 4 .
1. un un
1 k
lim 1 + =e e lim 1 + = ek
u n u n
Exemplos:
2n 3n
2
a) lim 1 +
1 1
=e b) lim 1 − n = e−2 =
2n 3 e2
2. n+a
1 1 n 1 a 1
n
1
a
lim 1 + = lim 1 + 1 + = lim 1 + lim 1 + = e 1 = e
n n n n n
ou
Exemplos:
3+ n 3 n
1 1 1
a) lim 1 + = lim 1 + lim 1 + = 1 e = e
n n n
n −5 n −5
1 1 1
b) lim 1 + = lim 1 + lim 1 + = e 1 = e
n n n
3. n+a −a n+a −a
1
n
1 1 1
lim 1 + = lim 1 + = lim 1 + 1 +
n+a n+a n + a n + a
n+a −a
1 1
= lim 1 + lim 1 + = e 1 = e
n+a n+a
Exemplos:
n n +3−3 n +3 −3
1 1 1 1
a) lim 1 + = lim 1 + = lim 1 + lim 1 + = e 1 = e
n+3 n+3 n+3 n+3
n n − 4+ 4 n−4 4
1 1 1 1
b) lim 1 + = lim 1 + = lim 1 + lim 1 + = e 1 = e
n−4 n−4 n−4 n−4
4. k lim k
1
kn 1 n 1 n
lim 1 + = lim 1 + = lim 1 + = ek
n n n
Exemplos:
3n2 2 lim 2
6n 5
3n 5
3n
5 5
( )
2 1
b) lim 1 − = lim 1 − = lim 1 − = lim 1 − = e−5 = e−10 =
3n 3n 3n 3n e10
5. kn
1
kn lim
1 1
1
n
1 k 1 k
kn
1 k
1
lim 1 + = lim 1 + = lim 1 + = lim 1 + = ek
kn kn kn kn
Exemplos:
1 1
10n
1
10n lim
1 10 1 10
n 10n 1
1 1 10
a) lim 1 + = lim +
10n
1
= lim 1 + = lim 1 + = e10
10n 10n 10n
b)
1 1
3n
1
3n lim
2 3 2 3
n 3n 1 2
( )3 = e 3 =
2 2 3 −
lim 1 − = lim 1 − = lim 1 − = lim 1 − = e−2
1
=
1
3n 3n 3n 3n
2 3 2
e
e3
f ( x ) = a x , com a 0 .
a 1 0 a 1
▪ Domínio: IR ▪ Domínio: IR
▪ Contradomínio: IR + ▪ Contradomínio: IR +
▪ f é injectiva ▪ f é injectiva
▪ f ( x ) 0, x IR e f ( 0) = 1 ▪ f ( x ) 0, x IR e f ( 0) = 1
▪ lim a x = + ▪ lim a x = 0
x →+ x →+
▪ lim a x = 0 ▪ lim a x = +
x →− x →−
Nota: Se a = 1 , a função é constante e por isso tem pouco interesse o seu estudo. Veja-se,
então, os casos em que 0 a 1 e a 1 .
OBS: Deste tipo de funções, a mais importante é a de base e (Número de Neper), que é
definida por: f ( x ) = e x .
Uma população de bactérias aumenta 50% em cada dia. Se no início havia 1 milhão de
bactérias, quantas haverá ao fim de 3 dias? E ao fim de t dias?
Resolução:
Então, tem-se:
▪ Ao fim de 2 dias 1,5 + 0,5 1,5 = 1,5 (1 + 0,5) = 1,5 1,5 = 1,52
▪ Ao fim de 3 dias 1,52 + 0,5 1,52 = 1,52 (1 + 0,5) = 1,52 1,5 = 1,53
Verifica-se, ainda, que o número de bactérias, ao fim de t dias, é dado por uma função
exponencial de base 1,5.
Suponha-se que se coloca 3000 contos a prazo, à taxa de juro de 20% ao ano e não se levanta
qualquer dinheiro durante 10 anos.
Quanto se tem a receber (capital acumulado) ao fim desse período ao fim desse tempo?
E ao fim de t anos?
x
1
Gráficos das funções f ( x ) = 2x e g ( x ) = = 2− x .
2
x x
Gráficos das funções f ( x ) = 2x ; g ( x ) = = 2− x e h ( x ) = .
1 1
2 2
y
−x 4 2 2 x−1 4
= 4 x +1
2
a) 8x = 0, 25 b) 8x c) 4 x − 20 2 x + 64 = 0 d) − =
2 3 3
Resolução:
( ) 2
x 1 1 2
a) 8x = 0, 25 23 = 23x = 2 23x = 2−2 3x = −2 x = − C.S . = −
4 2 3 3
b)
( ) ( )
−x x2 − x x +1
= 4 x +1 23 −3 x
= 22 x + 2 3 x 2 − 3 x = 2 x + 2 3 x 2 − 5 x − 2 = 0
2 2
8x = 22 23 x
5 49 1 1
x= x=2 x=− C.S . = − ; 2
6 3 3
( ) ( )
x 2
c) 4 x − 20 2 x + 64 = 0 22 − 20 2 x + 64 = 0 22 x − 20 2 x + 64 = 0 2 x − 20 2 x + 64 = 0
• 2 x = 16 2 x = 24 x = 4
• 2 x = 4 2 x = 22 x = 2 C.S. = 2; 4
d)
x
4 2 2 x −1 4
x x x
2
−
3
= 3 4 2 − 2 2 x −1 = 8 3 22
3
( ) 2
( )
− 2 2 x 2 −1 = 8 3 22 2 − 2 2 x 2 −1 = 8
2x
1 8
3.2 2 − 2 2 x = 8 3 2 x − 2 x = 8 2 2 x = 8 2 x = 2 x = 4 2 x = 22 x = 2
2 2
C.S . = 2
x
22 x + y = 4 8 2 16 y −1 = 1
a) 1 b) x
−
2 x − y = 2 2 5 4 − 4 y = 1
5
Resolução:
a)
22 x + y = 4 22 x + y = 22 2 x + y = 2 ______________ ____________
y = 2 − 2x
1 1 1
x − ( 2 − 2 x ) = − 2
1 1
x − y = − 2 x − 2 + 2 x = − 2
− −
2 x − y = 2 2 2 x − y = 2 2 ________
____ 1 y =1
_____________ _____ y = 2 − 2 1
1 2 1 C.S . = , 1
2 x − 4 + 4 x = −1 6 x = 3 x = __________ x = 2
2 2
b)
x x
8 2 16 y −1 = 1 8 2 16 y −1 = 1 __________ __________ __________
−4+16 y
8 2 16 y −1 = 1
x x
5 4 − 4 y = 1
x
4 −4 y −1 4 − 4 y = −1 x − 16 y = −4 x = −4 + 16 y _______________
5 =5
5
( ) ( )
−2 +8 y y −1
8−2+8 y 16 y −1 = 1 23 24 =1 2−6+ 24 y 24 y −4 = 1 2−6+ 24 y + 4 y −4 = 1
_____________ __________________ ______________ _____________
5
__________
_____ y = 14 12 5
−56 + 80 24 C.S . = ,
x = 14 x = 14 x = 12 7 14
7
x
b) 81 d) 5u ( u−3)
1 1
a) 5 x 625 c) 91− x 243
3 25
Resolução:
x
b) 81 3−1 ( )
1 x
34 3− x 34 − x 4 x −4 C.S. = −4, +
3
outro processo
x x x −4
1 1 1 1
81 3
4
x −4 C.S . = −4, +
3 3 3 3
c)
( )
1− x 3
91− x 243 32 35 32−2 x 35 2 − 2 x 5 −2 x 5 − 2 −2 x 3 2 x −3 x −
2
3
C.S . = −, −
2
d)
5( )
1 1
5u −3u 2 5u −3u 5−2 u 2 − 3u −2 u 2 − 3u + 2 0 u −, 1 2, +
u u −3 2 2
25 5
C. A.
3 1
u 2 − 3u + 2 = 0 u = u = 2 u =1
2
a IR+ \ 1 e x IR+ , ao número y a que é necessário elevar a base a para obter x, e escreve-se:
loga x = y x = a y
CASOS PARTICULARES:
Exemplo:
1
a) log3 27 b) log5 c) log 2 8
125
1
d) log 2
4 e) log 4
64
Resolução:
1 1
a) log3 27 = log3 33 = 3 b) log5 = log5 3 = log5 5−3 = −3
125 5
1 1 3
c) log 2 8 = log 2 8 2 = log 2 23 ( ) 2 = log 2 2 2 =
3
2
1 1 3
( )
1 1 1 − − − 3
e) log 4 =y = 4y 1
= 4 y 64 2 = 4 y 43 2 = 4y 4 2 = 4y y = −
64 64 2
64 2
x
• log a = log a x − log a y ;
y
• log a x p = p log a x ;
logb x 1
• log a x = , log a x = , com x IR+ \ 1
logb a log x a
Exemplos:
Resolução:
10 000
= log10 000 − log 0, 01 = log10 − log10 = 4 − ( −2 ) = 6
4 −2
b) log
0, 01
1
c) log 2 ( )
2 64 = log 2 2 + log 2 64 = log 2 22 + log 2 26 =
1
2
+6 =
13
2
105 0, 001 5
216 e e10
a) log b) log 6 c) ln
3 0, 01 36 4 e5 e
a)
1 1
log
105 0, 001
3 0, 01
( )
= log 105 0, 001 − log 3 0, 01 = log105 + log 0, 001 − log 0, 013 = 5 + log10−3 − log 10−2 ( ) 3
2
− 2 8
= 5 − 3 − log10 3 = 2−− =
3 3
b)
1 1 3
( ) ( )
5
216 2 4 3 37
log 6 4
= log 6 216 − log 6 36 = log 6
5 4
216 5 − log 6 6 = log 6 63 5
− log 6 6 = log 6
8
6 5 −8 = −8 = −
36 5 5
c)
1 1
ln
e e10
5
e e
= ln ( e e 10
) − ln ( e e ) = ln
5 10
(
e + ln e − ln e + ln e = 5
) ln e 2 + 10 − 1 − ln e 5 =
1
2
1 93
+9− =
5 10
= 9,3
Resolução:
−3 1 e2
a) e2−3ln 5 = e2 e−3ln 5 = e2 eln 5 = e2 5−3 = e2 =
53 125
4. Prova que:
2
− 2 log 7 y x6
a) 4log 4 x +1 = 4 x b) 73log7 x = c) 23+ 2log2 10
y2
Resolução:
( )
3
− 2 log 7 y log7 x 2 −2 1 x6
= 73log7 x 7 −2 log 7 y = 7
2 2 6
b) 73log7 x 7log 7 y = 7log 7 x y −2 = x6 =
y2 y2
a 1 0 a 1
▪ Domínio: IR +
▪ Contradomínio: IR
▪ f é injectiva ▪ Domínio: IR +
▪ Contradomínio: IR
▪ f é contínua e diferenciável em IR +
▪ f é injectiva
▪ f é estritamente crescente
▪ f é contínua e diferenciável em IR +
▪ f (1) = 0
▪ f é estritamente decrescente
▪ lim log a x = −
x → 0+
▪ f (1) = 0
▪ lim log a x = +
x →+ ▪ lim log a x = +
x → 0+
▪ A recta de equação x = 0 é uma assimptota
vertical unilateral do gráfico de f. ▪ lim a x = −
x →+
OBS: Quanto maior for a base de um logaritmo, mais próximo de ambos os eixos estará o seu gráfico.
Exemplo:
a) log 2 x + log 2 2 = −2 ( )
b) log3 x 2 + 8 − log3 x = 2
d) 4log + log
x 25
c) log52 x − log5 x − 6 = 0 = 2log x
5 4
Resolução:
a) log 2 x + log 2 2 = −2
1 1
log 2 x + log 2 2 = −2 log 2 ( 2 x ) = log 2 2−2 2 x = 2−2 2 x = x = D
4 8
1
C.S . =
8
( )
b) log3 x 2 + 8 − log3 x = 2
O domínio da equação é dado por: D = x IR : x 2 + 8 0 x 0 = 0, + = IR + .
x2 + 8
( )
log3 x 2 + 8 − log3 x = 2 log3
x = log3 32
x2 + 8
x
= 32
x2 + 8
x
= 9 x2 + 8 = 9 x
9 49
x2 − 9 x + 8 = 0 x = x=8 x =1 C.S . = 1; 8
2
c) log52 x − log5 x − 6 = 0
1 25
y2 − y − 6 = 0 y = y=3 y = −2
2
• log5 x = 3 x = 53 x = 125 D
1 1 1
• log5 x = −2 x = 5−2 x = x= D C.S. = 125;
52 25 15
x 25
4 log + log = 2 log x 4 ( log x − log 5 ) + log 25 − log 4 − 2 log x = 0
5 4
2 log x − 4 log 5 + 2 log 5 − log 4 = 0 2 log x − 2 log 5 − log 4 = 0 2 ( log x − log 5 ) = log 4
x
2 ( log x − log 5 ) = log 22 2 ( log x − log 5 ) = 2 log 2 log x − log 5 = log 2 log = log 2
5
x
= 2 x = 10 D C.S . = 10
5
log y x = 2
Resolve o seguinte sistema envolvendo uma equação logarítmica:
x + y = 6
Resolução:
a)
log y x = 2
x = y2 x 0 y 0 y 1
________ ___________
_____ x = 4
2 2
x + y = 6
_______________________
y + y = 6
y + y −6 = 0
y = −3 y = 2
C.S. = ( 4;2)
Resolução:
a) log3 ( 2 x − 1) log3 5
1
log3 ( 2 x − 1) log3 5 2 x − 1 5 2 x 6 x 3 C.S. = ; 3
2
b) log 1 ( 5x + 2 ) −2
2
2 2
O domínio da inequação é dado por: D = x IR : 5x + 2 0 = x IR : x − = − , + .
5 5
−2 −2
1 1
log 1 ( 5 x + 2 ) −2 log 1 ( 5 x + 2 ) log 1 5x + 2 5 x + 2 22
2 2 2
2 2
2 2
5x + 2 4 5x 2 x C.S . = ; +
5 5
(
c) log5 x 2 − 4 0 )
O domínio da inequação é dado por: D = x IR : x 2 − 4 0 = −, − 2 2, + .
( ) ( )
log5 x 2 − 4 0 log5 x 2 − 4 log5 1 x 2 − 4 1 x 2 − 5 0
C. A.
x2 − 5 = 0 x2 = 5 x = 5 x = 5 x = − 5
C.S . = −, − 5 5, +
Exemplo:
Caracteriza a função inversa de cada uma das seguintes funções reais de variável real
definidas analiticamente por:
1 − log3 (1 + 2 x ) 5
a) f ( x ) = 2 − e x−5 b) g ( x ) = c) h ( x ) = − ln ( 2 − 3x )
4 3
Resolução:
a) f ( x ) = 2 − e x−5
Como f é uma função exponencial, então o seu domínio é IR, logo, o contradomínio da sua
função inversa também é IR.
Portanto, f −1 ( x ) = ln ( 2 − x ) + 5 .
D f −1 = x IR : 2 − x 0 = x IR : − x −2 = x IR : x 2 = −; 2
f −1 : −; 2 → IR
Assim, a caracterização da função inversa da função f é dada por:
x → ln ( 2 − x ) + 5
1 − log3 (1 + 2 x )
b) g ( x ) =
4
1 1
Dg = x IR :1 + 2 x 0 = x IR : x − = − ; + .
2 2
1 − log3 (1 + 2 x )
1º passo: y=
4
1 − log 3 (1 + 2 y )
2º passo: x=
4
3º passo:
1 − log3 (1 + 2 y )
x= 1 − log3 (1 + 2 y ) = 4 x − log3 (1 + 2 y ) = 4 x − 1 log 3 (1 + 2 y ) = −4 x + 1
4
log3 (1+ 2 y ) 31− 4 x − 1
3 = 31− 4 x 1 + 2 y = 31− 4 x 2 y = 31− 4 x − 1 y =
2
31−4 x − 1
Portanto, g −1 ( x ) = .
2
Dg −1 = IR
1
g −1 : IR → − ; +
2
Assim, a caracterização da função inversa da função g é dada por:
31− 4 x − 1
x →
2
5
c) h ( x ) = − ln ( 2 − 3x )
3
2 2
Dh = x IR : 2 − 3x 0 = x IR : −3x −2 = x IR : x = −; .
3 3
5
1º passo: y= − ln ( 2 − 3x )
3
5
2º passo: x= − ln ( 2 − 3 y )
3
3º passo:
5 5 5
−x −x −x
x = − ln ( 2 − 3 y ) ln ( 2 − 3 y ) = − x e (
5 5 ln 2−3 y )
= e 3 2 − 3 y = e 3 −3 y = e 3 − 2
3 3
5 5 −3 x
−x
e3 −2 2−e 3
y= y=
−3 3
5 −3 x
2−e 3
Portanto, h−1 ( x ) = .
3
Dh−1 = IR
x
1. Considera a função real de variável real definida analiticamente por: f ( x ) = − 1 .
1
3
b) Calcula f ( 0) + f ( −2) .
g) Caracteriza a função f −1 .
Resolução:
a) D f = IR
x x
1 1
0 − 1 −1 , logo, D f = −1; +
'
3 3
1 0 1 −2
b) f ( 0 ) + f ( −2 ) = − 1 + − 1 = 1 − 1 + 32 − 1 = 8
3 3
x x x 0
1 1 1 1
c) f ( x ) = 0 − 1 = 0 = 1 = x = 0 . Logo, o zero de f é x = 0 .
3 3 3 3
x x2 x x2
1 1 1 1 1 1
f ( x1 ) = f ( x2 ) − 1 = −1 = x1 = x2 . Portanto, f é injectiva.
3 3 3 3
1 x 1
x
e) lim f ( x ) = lim − 1 = lim − lim 1 = 0 − 1 = −1
x →+ x →+ 3 x→+ 3 x→+
1 x x −
1 1 1 1
lim f ( x ) = lim − 1 = lim − lim 1 = − 1 = +
− 1 = + − 1 = + − 1 = +
x →− x →− 3 x →− 3 x →− 3 1 0
3
f) f
x
1
1º passo: y = −1
3
y
1
2º passo: x = −1
3
y y y
1 1 1
3º passo: x = − 1 = x + 1 log 1 = log 1 ( x + 1) y = log 1 ( x + 1)
3 3 3
3 3 3
Portanto, f −1 ( x ) = log 1 ( x + 1) .
3
f −1 : −1; + → IR
x → log 1 ( x + 1)
3
b) Calcula g ( 0 ) − g ( 5) .
e) Caracteriza a função g −1 .
Resolução:
1 1
a) Dg = x IR : 3x + 1 0 = x IR : x − = − ; + e D' g = IR
3 3
c)
1
Logo, o zero de g é x = − .
6
g
d)
2º passo: x = 1 + log2 (3 y + 1)
3º passo:
log 2 ( 3 y +1) 2 x −1 − 1
x = 1 + log 2 ( 3 y + 1) log 2 ( 3 y + 1) = x − 1 2 = 2 x −1 3 y + 1 = 2 x −1 3 y = 2 x −1 − 1 y =
3
2 x −1 − 1
Portanto, g −1 ( x ) = .
3
1
g −1 : IR → − ; +
3
2 x −1 − 1
x →
3
Resolução:
a) Qual a população inicial, sabendo que após 4 dias a população é de, aproximadamente,
400 mosquitos?
b) Quantos dias foram necessários para que a população de mosquitos chegasse aos 4000
indivíduos?
Resolução:
400
a) P ( 4 ) = 400 P ( 0 ) e0,014 = 400 P ( 0 ) = P ( 0 ) 384 mosquitos
e0,04
b) Qual o nível do som produzido por um aparelho cuja intensidade é de 100 watts?
c) Admite que o nível de ruído de um avião a jacto, ouvido por uma pessoa que se encontra
na varanda de um aeroporto, é de 140 decibéis. Determina a intensidade desse som, em watt / m 2 .
Resolução:
Verifica-se que D f = IR \ 0 , logo, não se pode calcular f ( 0 ) , mas pode ter interesse saber-se o que
f ( x) 400 40 000 4 000 000 400 000 000 f ( x) 400 40 000 4 000 000 400 000 000
4
y=
O gráfico da função f é o apresentado x2
ao lado.
Considere-se a função f ( x ) = 2 x − 1 .
Analise-se a tabela:
f(x) aproxima-se de 3
3 f(x) aproxima-se de 3
Diz-se, neste caso, que o limite de f(x) quando x tende para 2 é 3, e escreve-se:
lim f ( x) = 3
x →2
x se x 2
Considere-se, agora, a função f ( x ) = .
x + 1 se x 2
f ( x) f ( x)
1,9 1,99 1,999 1,9999 3,1 3,01 3,001 3,0001
f(x) aproxima-se de 2
? f(x) aproxima-se de 3
Observando a tabela e o gráfico conclui-se que à medida que x se aproxima de 2, y não se aproxima
de uma constante única.
Neste caso, diz-se que não existe limite de f(x) quando x tende para 2, e escreve-se:
Definição:
domínio de f, convergente para a (sendo todos os termos da sucessão diferentes de a), corresponde
uma sucessão de imagens por f, convergente para b, ou seja,
Nota: A definição de limite segundo Heine não exige que a pertença ao domínio da função, mas exige que a
não seja ponto isolado do seu domínio.
lim g ( x ) = b2 .
x→a
Então,
f ( x ) xlim f ( x)
f
• lim
x →a g
( x ) = lim
x →a g ( x )
= →a
g ( x )
b
= 1
b
( com g ( x ) 0, x Dg b2 0 )
lim 2
x →a
• lim p
f ( x) = p lim f ( x ) = p b1 (se p é par, então f ( x ) 0, x D f b1 0 )
x→a x →a
Exemplo:
5 x 2 − 12 x x −3
lim ( x + 2 )
18
a) b) lim c) lim
x →−3 x →0 x x →9 x−9
Resolução:
18
18 xlim
lim ( x + 2 ) = lim x + lim 2 = ( −3 + 2 ) = ( −1) = 1
→−3 18 18
a)
x →−3 x →−3 x →−3
0
5 x 2 − 12 x 0 x ( 5 x − 12 )
b) lim = lim = lim ( 5 x − 12 ) = lim 5 lim x − lim 12 = 5 0 − 12 = −12
x →0 x x →0 x x →0 x →0 x →0 x →0
( )( x + 3) =
0
x −3 0 x −3 x−9 1 lim 1 1 1
x →9
c) = lim = lim = = =
( x − 9) ( x + 3) x →9 ( x − 9 ) ( x + 3) x →9
lim lim
x →9 x − 9 x →9 x + 3 lim x + lim 3 9 +3 6
x →9 x →9
Nota: Se existirem os limites laterais de uma função num ponto, o limite da função nesse
ponto existe sse os limites laterais são iguais, isto é, lim f ( x ) = b lim f ( x ) = b lim f ( x ) = b .
+
x →a x →a x →a −
Exemplo:
x se x 4
Considera a função f definida por: f ( x ) = .
1 se x 4
Calcula, se existir:
Resolução:
a) lim f ( x ) = lim 1 = 1
x →5 x →5
b) lim f ( x ) = lim x = 1 = 1
x →1 x →1
c) lim f ( x ) = ? Uma vez que a função f está definida por expressões algébricas diferentes à
x→4
• x → +
f ( x ) = x2 g ( x ) = − x2 h( x) =
1
+1
x
f ( x) 100 10 000 1 000 000 … g ( x) -100 -10 000 -1 000 000 … h( x) 1,1 1,01 1,001 …
Por vezes a observação do gráfico é insuficiente para ver o que acontece ao limite da função.
• x → −
f ( x) = x + 1 g ( x ) = −2 x 1
h( x) =
x2
x -10 -100 -1 000 -10 000 … x -10 -100 -1 000 -10 000 … x -10 -100 -1 000 …
f ( x) -9 -99 -999 -9 999 … g ( x) 20 200 2 000 20 000 … h( x) 0,01 0,0001 0,000 001 …
Exemplos:
1.
Considera a função i representada
graficamente ao lado. i
a) lim i ( x )
x →+
b) lim i ( x )
x →−
Resolução:
a) lim i ( x ) = −
x →+
b) lim i ( x ) = +
x →−
1
a) lim
x →+
( 3x − x ) 2
b) lim
x →+
x5 − 2 x + 3
− x5 − 5 x
c) lim
x →+ 3
x
x +1
Resolução:
( ) 2 3
( )
− 3
lim 3x − x = lim − x − + 1 = lim − x lim − + 1 = − 1 = −
2 2
a)
x →+ x →+ x x→+ x →+ x
x5 2 x 3
2 3 2 3
5
− 2x + 3
− + 1− 4 + 5 lim 1 − lim 4 + lim 5 1 − 0 + 0
x x5 x5 x5 = x x = x →+ x →+ x x →+ x
= = −1
b) lim = lim lim
x →+ − x − 5 x
5
x5 5 x x →+ −1 − 5 5 −1
x →+
− 5− 5 lim ( −1) − lim
x x x4 x →+ x →+ x
4
1 0 x 1 1 1
+ +
+ 1+ lim 1 + lim 1+ 0 1
x 0 1 x 1 x 1 x x = x = x →+ x →+ x
c) lim = lim = lim = lim lim = =
x →+ 3 x →+ x 3 x →+ 3 x x →+ 3 x x →+ 3 lim 3 3 3
x +1 x x →+
1 1 1
f ( x) = g ( x) = − h( x) =
x 4
x 4 x −1
Exemplos:
1. Considera a função j j
Determina, se existir:
a) lim j ( x )
x →3
b) lim j ( x )
x →−2
c) lim j ( x )
x →0+
d) lim j ( x )
x →0−
e) lim j ( x )
x→0
Resolução:
x3 − 3 x 2 + 2 x
2. Calcula o seguinte limite: lim .
x →1 x2 − 4 x + 3
Resolução:
lim x lim x − lim 2
0
x3 − 3 x 2 + 2 x 0 x ( x − 2 )( x − 1) x ( x − 2) x →1 x →1 x →1 1 (1 − 2 ) −1 1
lim 2 = lim = lim = = = =
x →1 x − 4 x + 3 x →1 ( x − 3 )( ) x→1 x − 3
x − 1 lim x − lim 3 1 − 3 −2 2
x →1 x →1
ex −1 ex
. lim =1 e lim = +, com p IR
x→0 x x→+ xp
Exemplo:
e3 x − 1 eh −1 − 1
a) lim b) lim
x →0 x h →1 h − 1
x − xe x x5 + 1
c) lim 2
d) lim
x →0 x x →+ ex
Resolução:
e3 x − 1 e3 x − 1 e3 x − 1
a) lim = lim 3 = lim lim 3 = 1 3 = 3
x →0 x x →0 3 x x →0 3 x x →0
eh −1 − 1
b) lim
h →1 h − 1
eh −1 − 1
Deste modo, estamos perante um dos limites notáveis dados e portanto lim =1 .
h →1 h − 1
c) lim
x − xe x
= lim
(
x 1 − ex ) = lim 1 − ex = − lim ex − 1 = −1
x →0 2 x →0 2 x →0 x x →0 x
x x
x5 + 1 x5 1 1 1 1 1 1
d) lim = lim + lim = lim + lim = + = +0= 0+0= 0
x →+ e x x →+ ex x →+ ex x →+ ex x →+ ex ex + +
lim 5
x5 x →+ x
Exemplo:
1
log 1 +
Calcula o seguinte limite: lim x
.
x →+ 1
x
Resolução:
1 1
Como x → + , →0. Logo, considere-se a seguinte mudança de variável: = y; e, assim o
x x
log (1 + y )
limite dado pode ser escrito na forma lim .
y →0 y
1
log 1 +
Deste modo, estamos perante um dos limites notáveis dados e portanto lim x
=1 .
x →+ 1
x
Os gráficos das funções contínuas f e g definidas em IR com valores em IR, dadas por
f ( x) = x e g ( x ) = x3 confirmam exactamente esta ideia.
O mesmo não acontece com os gráficos das funções h e j. Estes não poderão ser desenhados
sem levantar o lápis do papel.
x se x 1
O mesmo não acontece com os gráficos das funções h e j, definidas por: h ( x ) =
x + 1 se x 1
x se x 3
e j ( x ) = 6 se x = 3 . Estes não poderão ser desenhados sem levantar o lápis do papel.
x + 1 se x 3
Este facto parece apoiar a ideia de funções contínuas, pois estas duas funções, ao contrário das
funções f e g, são descontínuas.
• Se a função f não é contínua à esquerda nem à direita de a, diz-se que f tem uma
descontinuidade bilateral nesse ponto.
Exemplos:
x2 se x 1
1. Averigua se a função f definida por: f ( x ) = é contínua no ponto de abcissa
x + 1 se x 1
1.
Resolução:
existir lim f ( x )
A função f será contínua no ponto de abcissa 1 sse x →1
.
lim f ( x ) = f (1)
x →1
Procure-se lim f ( x ) . Como à direita e à esquerda de 1 a função está definida por expressões
x →1
x3 − 5 x + 2 se x 0
2. Verifica se a função h definida por: h ( x ) = é contínua no ponto de
x + 2
se x 0
abcissa 0.
Resolução:
x → 0+ x → 0+
(
lim h ( x ) = lim x − 5 x + 2 = 2
3
) e lim h ( x ) = lim ( x + 2 ) = 2
x → 0− x → 0−
Logo, lim h ( x ) = 2
x →0
x 2 − 1 se x −2
3. Mostra que a função j definida por j ( x ) = 1 se x = −2 tem limite no ponto de abcissa -
x + 5 se x −2
Resolução:
Para que j tenha limite no ponto de abcissa -2, então lim+ j ( x ) = lim− j ( x ) .
x →−2 x →−2
lim j ( x ) = lim
x →−2+ x →−2+
(x 2
)
−1 = 3 e lim j ( x ) = lim
x →−2− x →−2−
( x + 5) = 3 .
Logo, lim j ( x ) = 3 .
x →−2
de abcissa -2.
( −1) . se x 4
2
4. Considera a função f, real de variável real, definida por: f ( x ) = − x 2 + 8k se x = 4 .
2
x − 16 se x 4
x −2
Resolução:
4.1 Uma vez que a função f está definida por expressões diferentes à direita e à esquerda de 4,
é necessário calcular os limites laterais nesse ponto.
Ora,
( x − 4 )( x + 4 ) ( x +2 ) = lim ( x + 4)
= lim+
x→4 x−4 x → 4+ ( )
x + 2 = ( 4 + 4)
( )
4 + 2 = 32
3 x −12 1
x −9
1
x −9
1
−5
x →4 x →4
2 x → 4 x →4 2 2
4.2 Para que f seja contínua no ponto de abcissa 4, então lim f ( x ) = f ( 4 ) , ou seja, 32 = f ( 4 ) .
x→4
48
Assim, 32 = f ( 4 ) 32 = −42 + 8k 32 + 16 = 8k k = k =6.
8
f
• k f ( com k IR ); ( com g ( a ) 0 );
g
Outro aspecto que vem reforçar ainda mais a primeira ideia para a definição de função
contínua é o facto de as funções serem descontínuas exactamente nos pontos onde é necessário
levantar o lápis para desenhar os seus gráficos.
A verdade é que nem todas as palavras usadas em Matemática estão a ser usadas no seu
sentido habitual.
Observando os seguintes exemplos, todos eles de funções contínuas nos seus domínios,
conclui-se que nenhum deles poderá ser desenhado sem levantar o lápis do papel.
Nota: Uma função polinomial é contínua em IR e uma função racional é contínua em todo o
seu domínio.
• Uma função f é contínua num intervalo de números reais a, b (com a b ), do seu
domínio sse:
- é contínua em a, b ;
- é contínua à direita de a;
- é contínua à esquerda de b.
Exemplo:
intervalo −2, 7 .
Resolução:
Por se tratar de uma função irracional, sabe-se que é contínua no seu domínio. Logo,
determine-se o domínio de f.
D f = x IR : 2 + x 0 = −2, + .
✓ Para provar que f é contínua à direita de -2, ter-se-á de mostrar que lim+ f ( x ) = f ( −2 ) .
x →−2
direita de -2.
de 7.
bilateral do gráfico de f.
Exemplo:
3 x3 − 2 x 2
Seja h a função real de variável real definida por h ( x ) = . Determina as equações das
x2 − 9
Resolução:
Dh = x IR : x 2 − 9 0 = x IR : x 3 x −3 = IR \ −3, 3 .
Ora,
3 x3 − 2 x 2 63 3 x3 − 2 x 2 63
lim h ( x ) = lim = +
= + e lim h ( x ) = lim = = −
x →3+
x →3 +
x −9
2
0 −
x →3 x →3−
x −9
2
0−
3 x3 − 2 x 2 −99 3 x3 − 2 x 2 −99
lim h ( x ) = lim = −
= + e lim h ( x ) = lim = = −
x →−3+ x →−3+ x −9
2
0 x →−3− x →−3− x −9
2
0+
f ( x) f ( x)
m = lim m = lim
x →+ x ou x →− x
b = lim f ( x ) − mx b = lim f ( x ) − mx
x →+ x →−
Exemplo:
−2 x3
Seja i a função real de variável real definida por i ( x ) = + 2 . Determina as equações das
x2 − 9
assimptotas não-verticais do gráfico de i.
Resolução:
* Suponhamos que x → +
−2 x3 −2 x3 + 2 x 2 − 18
+2
i ( x) −2 x3 + 2 x 2 − 18
= lim x − 9 x2 − 9
2
m = lim = lim = lim
x →+ x x →+ x x →+ x x→+ x3 − 9 x
−2 x3 2x2 18 2 18 .
+ − lim ( −2 ) + lim − lim 3
x 3
x 3
x = 3 x →+ x →+ x x →+ x −2 + 0 − 0
= lim = = −2
x →+ 3
x 9x lim 1 − lim 2
9 1− 0
− x →+ x →+ x
x3 x3
−2 x3 + 2 x 2 − 18 −2 x3 + 2 x 2 − 18
b = lim i ( x ) − mx = lim − ( −2 ) x = lim + 2x
x →+ x −9
2 x −9
2
x →+
x →+
2 x2 18 x 18
− −
−2 x + 2 x − 18 + 2 x − 18 x
3 2 3
2 x − 18 x − 18
2
x 2
x 2
x2
= lim = lim = lim
x →+ x −92 x →+ x −9
2 x →+ x 2
9
2
−
x x2
18 18
lim 2 − lim − lim 2
x →+ x →+ x x → + x 2−0−0
= = =2
lim 1 − lim 2
9 1− 0
x →+ x →+ x
* Suponhamos que x → −
−2 x3 −2 x3 + 2 x 2 − 18
+2
i ( x) x2 − 9 −2 x3 + 2 x 2 − 18
x2 − 9
m = lim = lim = lim = lim
x→− x x→− x x→− x x→− x3 − 9 x
−2 x3 2 x 2 18 2 18
+ − lim (−2) + lim − lim
x 3 x 3 x = x→−
3 x→− x x→− x3 −2 + 0 − 0
= lim = = −2
x→− x3 9 x 9 1− 0
− lim 1 − lim
x→− x→− x 2
x3 x3
−2 x3 + 2 x 2 − 18 −2 x3 + 2 x 2 − 18
b = lim i ( x ) − mx = lim − ( −2 ) x = lim + 2x
x →− x −9
2
x −9
2
x →−
x →−
2 x2 18 x 18
− −
−2 x + 2 x − 18 + 2 x − 18 x
3 2 3
2 x − 18 x − 18
2
x 2
x 2
x2
= lim = lim = lim
x →− x −92 x →− x −9
2 x →− x 2
9
2
−
x x2
18 18
lim 2 − lim − lim 2
=
x →− x →− x x → − x = 2−0−0 = 2
lim 1 − lim 2
9 1− 0
x →− x →− x
f ( x0 + h ) − f ( x0 )
f ' ( x0 ) = lim , em que:
h→0 h
f ( x0 + h ) − f ( x0 )
é a razão incremental.
h
f ( x ) − f ( x0 )
f ' ( x0 ) = lim .
x → x0 x − x0
OBS : Se uma função tem derivada finita num ponto x0 do seu domínio, diz-se que a função é
diferenciável nesse ponto. Do mesmo modo, se essa função possuir derivada finita ou infinita em
x = x0 , diz-se que a função é derivável em x0 .
Exemplo:
abcissa 2.
( x2 + 2x + 2) ( x − 2)
0
j ( x ) − j ( 2) x3 − 2 x − 4 0
j ( 2 ) = lim
'
= lim = lim
x→2 x−2 x→2 x−2 x→2 x−2
= lim ( x + 2 x + 2 ) = 2 + 2 2 + 2 = 10
2 2
x →2
f ( x0 + h )
f ( x0 )
x0 x0 + h
A tangente à curva no ponto de abcissa x0 é a recta t, que é a posição limite das secantes
AM quanto M se aproxima de A, sobre a curva.
y − f ( x0 ) = f ' ( x0 ) ( x − x0 ).
Exemplo:
Resolução:
Ora, a equação da recta tangente ao gráfico da função f no ponto de abcissa -1 é dada pela
expressão: y − f ( −1) = f ' ( −1) .( x + 1) .
−2 ( −1)
3
2
f ( −1) = = =1
( −1) +1
2
2
−2 x3 −2 x3 − x 2 − 1
f ( x ) − f ( −1) −1
= lim x + 1 = lim x2 + 1
2
f ' ( −1) = lim
x →−1 x − ( −1) x →−1 x +1 x →−1 x +1
( x + 1) ( −2 x 2 + x − 1)
0
−2 x 2 + x − 1 −2 ( −1) + ( −1) − 1
2
−2 x3 − x 2 − 1 0
= lim 2 = lim = lim = = −2
x →−1
( x + 1) ( x + 1) x→−1 ( x2 + 1) ( x + 1) x→−1 x2 + 1 ( −1) + 1
2
y − 1 = −2. ( x + 1) y = −2 x − 2 + 1 y = −2 x − 1 .
Então,
f ( x ) − f ( x0 ) f ( x0 + h ) − f ( x0 )
( )
f ' x0− = lim
x → x0− x − x0
ou ( )
f ' x0− = lim
h →0− h
f ( x ) − f ( x0 ) f ( x0 + h ) − f ( x0 )
( )
f ' x0+ = lim
x→x + x − x0
ou ( )
f ' x0+ = lim
h →0+ h
0
Nota: Se ( )
f ' x0+ = a ( )
f ' x0− = a , então f ' ( x0 ) = a , sendo a finito ou infinito.
Exemplos:
Resolução:
x + 3 se x + 3 0
a) Ora, x + 3 = .
− x − 3 se x + 3 0
2 x + x + 3 se x + 3 0 3 x + 3 se x −3
Logo, f ( x ) = 2 x + x + 3 = = .
2 x − x − 3 se x + 3 0 x − 3 se x −3
0
f ( x ) − f ( −3) x − 3 − ( −6 ) x+3 0
f ( −3
' −
)= lim = lim− = lim− = lim− 1 = 1
x →−3− x − ( −3) x →−3 x+3 x →−3 x + 3 x →−3
Logo, como f ' ( −3+ ) = 3 1 = f ' ( −3− ) , então não existe f ' ( −3) .
2. Na figura abaixo está representada parte do gráfico de uma função f. Então, podemos
concluir que (escolhe a opção correcta):
3. Na figura abaixo está parte da representação gráfica de uma função g. Qual o valor de
Chama-se função derivada de uma função f a uma função que faz corresponder a cada ponto
do seu domínio, a derivada de f nesse ponto.
Exemplo:
Resolução:
f ( x + h) − f ( x) ( x + h) − 3 ( x + h ) + 1 − ( x 2 − 3x + 1)
2
Portanto, f ' ( x ) = 2x − 3 .
g ( x + h) − g ( x) x + h +1 − x +1
g ' ( x ) = lim = lim
h →0 h h →0 h
0
0
= lim
( x + h +1 − x +1 )( x + h +1 + x +1 ) = lim x + h +1− x −1
h →0
h ( x + h +1 + x +1 ) h →0
h ( x + h +1 + x +1 )
h 1 1
= lim = lim =
h →0
h ( x + h +1 + x +1 ) h →0
x + h +1 + x +1 2 x +1
1
Portanto, g ' ( x ) = .
2 x +1
• se f ( x ) = c f ' ( x ) = 0;
• se f ( x ) = x f ' ( x ) = 1;
• (f + g ) ( x) = f ' ( x) + f ' ( x) ;
'
• ( cf ) ( x ) = c f ' ( x ) ;
'
• se f ( x ) = ax + b f ' ( x ) = a;
• ( f g ) ( x) = f ' ( x) g ( x) + f ( x) g ' ( x) ;
'
f ' ( x) g ( x) − f ( x) g ' ( x)
'
f
• ( x) = , g ( x ) 0, x Dg ;
g ( x )
2
g
p −1
• se f ( x ) = g ( x ) f ' ( x ) = p g ( x ) g' ( x)
p
g' ( x)
f ' ( x) = .
n −1
n n g ( x )
Exemplo:
3x + 2
a) a ( x ) = 4 x2 − 5x b) b ( x ) = 3x2 ( 2 − x ) c) c ( x ) =
3x − 2
3
x+2 x2
d) d ( x ) = x 2 + 1 e) e ( x ) = f) f ( x) =
( x − 3) 4− x
2
a) a ' ( x ) = ( 4 x 2 − 5 x ) = ( 4 x 2 ) − ( 5 x ) = 4 ( x 2 ) − 5 = 4 2 x − 5 = 8 x − 5
' ' ' '
b)
= 12 x − 6 x 2 − 3x 2 = 12 x − 9 x 2
3x + 2 ( 3x + 2 ) ( 3x − 2 ) − ( 3x + 2 ) ( 3x − 2 ) 3 ( 3 x − 2 ) − ( 3 x + 2 ) 3
' ' '
c' ( x ) = = =
3x − 2 ( 3x − 2 ) ( 3x − 2 )
2 2
c)
9x − 6 − 9x − 6 −12 12
= = =−
( 3x − 2 ) ( 3x − 2 ) ( 3x − 2 )
2 2 2
(x + 1)
'
( )
2
'
2x x
d) d ( x ) = '
x +1 =
2
1
= =
2 x + 1 2 2. x + 1
2
x +1
2
'
x + 2 ( x + 2 ) ( x − 3) − ( x − 2 ) ( x − 3) 1 ( x − 3)2 − ( x − 2 ) 2 ( x − 3)
' ' 2 2
e ( x) =
'
= =
( x − 3) ( x − 3)
2 2 4
( x − 3 ) 2
e)
( x − 3) − ( 2 x − 4 )( x − 3) ( x − 3)( x − 3 − 2 x + 4 ) − x + 1
2
= = =
( x − 3) ( x − 3) ( x − 3)
4 4 3
f)
x2 ( x ) ( 4 − x ) − x ( 4 − x )
' '
x 2 3 2 ' 2 2 2 '
x2 x2
f ( x ) =
'
= 3 = 3
4 − x 4− x 4− x 4− x (4 − x)
2
x 2 2 x ( 4 − x ) − x ( −1)
2 2 2
x2 8x − 2 x2 + x2 x2 8x − x2
2
= 3 = 3 = 3
4− x (4 − x) 4− x (4 − x) 4 − x (4 − x)
2 2 2
x4 x (8 − x ) 3x5 (8 − x )
= 3 =
(4 − x) (4 − x) (4 − x)
2 2 4
• se f ( x ) = e x f ' ( x ) = e x ;
• f ( x ) = eu f ' ( x ) = u ' eu ;
• f ( x) = ax f ' ( x ) = a x ln a ; e,
• f ( x ) = au f ' ( x ) = u' au ln a .
Exemplo:
Determina a função derivada de cada uma das seguintes funções reais de variável real definidas por:
1
−
a) f ( x ) = e2 x−3 b) g ( x ) = 3 x
x
c) h ( x ) = x3 .e x d) i ( x ) =
2
ex
Resolução:
( )
' 2 x −3 2 x −3
f ' ( x ) = e2 x −3 = ( 2 x − 3) .e
'
a) = 2e
'
− 1 1 ' − 1 1 −
1 1
ln 3 − x
b) g ( x) = 3
' x = − 3 ln 3 = 2 3 ln 3 = 2 3
x x
x x x
( ) = (x ) e ( ) = 3x e ( )
' '
3 ' '
h' ( x ) = x3 .e x
2
x2 2
x2 2 2 2
+ x3 e x 2
+ x3 x 2 e x = 3x 2 e x + x3 2 x e x
c)
(3 + 2x )
2 2 2
= 3x 2 e x + 2 x 4 e x = x 2 .e x 2
( ) = ex − x e x = ex (1 − x ) = 1 − x
'
x x e − x e
' ' x x
d) i ( x) = x =
'
e
( ) (ex ) (ex ) e
2 2 2 x
ex
1
• se f ( x ) = ln x f ' ( x) = ;
x
u'
• f ( x ) = ln u f ' ( x) = ;
u
1
• f ( x ) = log a x f ' ( x) = ; e,
x ln a
u'
• f ( x ) = log a u f ' ( x) = .
u ln a
Exemplo:
Determina a função derivada de cada uma das seguintes funções reais de variável real definidas por:
x2
a) (
f ( x ) = ln 3x 2 − 5 ) (
b) g ( x ) = log x 2 − 3 ) c) h ( x ) = log 2
3x
e
Resolução:
( 3x 2 − 5 ) = 6 x
'
( x ) = ln ( 3x − 5) = 2
'
' 2
a) f
3x − 5 3x 2 − 5
(x )
'
2
−3
( )
' 2x
b) g ( x ) = log x − 3 =
' 2
=
x 2 − 3 ln10 x 2 − 3 ln10 ( ) ( )
(x ) e
2 '
( )
'
'
3x
− x 2 e3 x 2 x e3 x − x 2 3e3 x
x 2
x2
h' ( x ) = log 2 3 x
'
=
3 x
e
=
(e ) 3x 2
=
(e )
3x 2
e x2 x2 x2
3 x ln 2 ln 2 ln 2
c) e e3 x e3 x
xe3 x ( 2 − 3 x )
x ( 2 − 3x )
=
(e ) 3x 2
= e3 x =
x ( 2 − 3 x ) e3 x
=
2 − 3x
x 2
x 2
e x ln 2
3x 2 x ln 2
ln 2 ln 2
e3 x e3 x
•
Exemplo:
Resolução:
Ora, para indicar os intervalos de monotonia da função é necessário estudar o sinal da função
f ' . Assim, determine-se a sua expressão analítica e os zeros, a fim de se construir um quadro de
sinais.
f ' ( x ) = ( 2 x 3 − 54 x ) = 6 x 2 − 54
'
54
f ' ( x ) = 0 6 x 2 − 54 = 0 x 2 = x = 3
6
x − -3 3 +
f ' ( x) + 0 _ 0 +
f ( x) 108 -108
Seja f uma função real de variável real e a um ponto do seu domínio. Então:
- se não existe f ' ( a ) , as derivadas laterais neste ponto (finitas ou infinitas) têm sinais
contrários.
- se não existe f ' ( a ) , as derivadas laterais neste ponto (finitas ou infinitas) têm sinais
contrários.
•
Notas:
1. Não basta que a derivada se anule num ponto a para que haja um extremo nesse ponto. É
necessário que ela mude de sinal.
2. Pode haver um extremo num ponto a, sem haver derivada nesse ponto. Basta que as
derivadas laterais sejam de sinais contrários.
Exemplos:
x − 0 +
x x0 1 x 0
2. f ( x) = x f ( x) = f ' ( x) =
− x x 0 −1 x 0
x − 0 +
• Se o gráfico de uma função f tem a concavidade voltada para cima, num dado intervalo,
então nesse intervalo tem-se:
• Se o gráfico de uma função f tem a concavidade voltada para baixo, num dado intervalo,
então nesse intervalo tem-se:
• Se a função f '' é nula para x = a e tem sinais diferentes à esquerda e à direita de a , então
Notas:
1. Não basta que a segunda derivada se anule num ponto a para que o ponto a, f ( a ) seja ( )
um ponto de inflexão do gráfico de f. É necessário que ela mude de sinal.
2. O ponto ( a, f ( a ) ) pode ser um ponto de inflexão do gráfico de f sem que exista f '' ( a ) ,
Ora, para estudar o sentido das concavidades do gráfico de uma função é necessário estudar o
sinal da função f '' . Assim, determine-se a sua expressão analítica e os zeros, a fim de se construir um
quadro de sinais.
'
1
f ' ( x ) = − ( x3 − 9 x 2 + 24 x − 48 ) = − ( x3 − 9 x 2 + 24 x − 48 ) = − ( 3x 2 − 18 x + 24 )
1 ' 1
3 3 3
= −x + 6x − 8
2
( )
'
f '' ( x ) = − x 2 + 6 x − 8 = −2 x + 6
−6
f '' ( x ) = 0 −2 x + 6 = 0 x = x=3
−2
x − 3 +
f '' ( x ) + 0 _
f ( x) 10
Para se proceder ao estudo completo de uma função é necessário seguir os seguintes passos:
• Determinar o domínio
• Ler o contradomínio
Exemplos:
✓ Imagem de zero: f ( 0) = 11
( )
f ( x ) = 0 x3 − 3x 2 − 9 x + 11 = 0 ( x − 1) x 2 − 2 x − 11 = 0 x − 1 = 0 x 2 − 2 x − 11
2 48 24 3
x =1 x= x =1 x = x =1 x = 1 2 3
2 2
x =1 x = 1+ 2 3 x = 1− 2 3
Suponha-se que x → + .
x3 3x 2 9x 11 3 9 11
− − + 1− − 2 + 3
f ( x) x3 − 3x 2 − 9 x + 11 3
x3 x3 x3 = lim x x x = 1 − 0 − 0 + 0 = +
m = lim = lim = lim x
x →+ x x →+ x x →+ x x →+ 1 0+
x3 x2
Quando x → − , os cálculos são análogos.
✓ Monotonia e extremos:
( )
'
f ' ( x ) = x3 − 3x 2 − 9 x + 11 = 3x 2 − 6 x − 9
2 16
Ora, f ' ( x ) = 0 3x2 − 6 x − 9 = 0 x = x = −1 x=3
2
x − -1 3 +
f ' ( x) + 0 _ 0 +
f ( x) Max.
mín.
Portanto,
( )
'
f '' ( x ) = 3x 2 − 6 x − 9 = 6 x − 6
6
Ora, f '' ( x ) = 0 6 x − 6 = 0 x = x =1
6
x − 1 +
f '' ( x ) - 0 +
f ( x) P.I.
✓ Gráfico:
✓ Contradomínio:
✓ Domínio:
Dt = x IR : x 0 1 − ln x 0 = x IR : x 0 ln x 1 = x IR : x 0 x e = IR+ \ e
✓ Imagem de zero: não faz sentido calcular a imagem de zero uma vez que não pertence
ao domínio.
✓ Zeros:
x
t ( x) = 0 = 0 x = 0 1 − ln x 0 x Dt x = 0 xe x Dt ,
1 − ln x
que é uma condição impossível.
x 0
lim t ( x ) = lim+ = =0
x →0+ x →0 1 − ln x +
x e x e
lim t ( x ) = lim+ = = − e lim− t ( x ) = lim− = = + , logo, a recta de equação
x →e + x →e 1 − ln x 0− x →e x →e 1 − ln x 0+
x
t ( x) − x 1 1
m = lim = lim 1 ln x = lim = lim = = 0−
x →+ x x →+ x x →+ x (1 − ln x ) x→+ (1 − ln x ) −
x 1 1 1 1
b = lim t ( x ) − 0 x = lim = lim = lim = = = −
x →+ x →+ 1 − ln x x →+ 1 − ln x x →+ 1 ln x 1 ln x 0 − 0
− lim − lim
x x x x →+ x x →+ x
✓ Monotonia e extremos:
1
1 (1 − ln x ) − x 0 −
x 1 − ln x + 1 2 − ln x
t' ( x) = = =
(1 − ln x ) 2
(1 − ln x ) (1 − ln x )2
2
Ora,
2 − ln x
t' ( x) = 0 = 0 2 − ln x = 0 (1 − ln x )2 0 ln x = 2 x e x = e2 xe
(1 − ln x ) 2
x 0 e e2 +
t' ( x) + s.s. + 0 -
t ( x) s.s.
máx.
Tem-se: t e 2 = ( ) e2
1 − ln e 2
=
e2
1− 2
= −e 2
Portanto,
1 1
2 − ln x − x (1 − ln x ) − ( 2 − ln x ) 2 (1 − ln x ) − x
' 2
t '' ( x ) = =
(1 − ln x )2 (1 − ln x ) 4
1 1
− (1 − ln x )(1 − ln x − 4 + 2 ln x ) − ( −3 + ln x )
x 3 − ln x
= = x =
(1 − ln x ) 4
(1 − ln x )3
x (1 − ln x )
3
Ora,
3 − ln x
t '' ( x ) = 0 = 0 3 − ln x = 0 x 0 (1 − ln x )3 0 ln x = 3 x0 xe
x (1 − ln x )
3
x = e3 x0 xe
x 0 e e3 +
t '' ( x ) + s.s. - 0 +
t ( x) s.s. P.I.
Tem-se: t e3 = ( ) e3
1 − ln e3
=
e3
1− 3
e3
=− .
2
Portanto,
e3
- o ponto de inflexão tem de coordenadas e3 , − .
2
✓ Gráfico:
✓ Contradomínio:
Exemplo:
x3 − 1
se x 1
f ( x) = x −1
log ( 3x + 5) se x 1
2
Resolução:
x3 − 1 ( −2 ) − 1 −9
3
Ora, lim f ( x ) = lim = = =30.
x →−2 x →−2 x − 1 −2 − 1 −3
f ( x)
• são infinitésimos da mesma ordem se o limite lim é um número real e diferente de zero.
x→a g ( x)
f ( x) g ( x)
• f é um infinitésimo de ordem superior à de g quando lim = 0 ou lim =.
x →a g ( x) x →a f ( x)
Resolução:
Para se mostrar que j e k são infinitésimos simultâneos com ( x − 1) é necessário provar que
lim j ( x ) = 0 e lim k ( x ) = 0 .
x →1 x →1
( )
Ora, lim j ( x ) = lim x2 − x = 1 − 1 = 0 e lim k ( x ) = lim 2 − x + 3 = 2 − 2 = 0
x→1 x→1 x →1 x →1
( )
Logo, as funções j e k são infinitésimos simultâneos com ( x − 1) . Compare-se as suas ordens:
( x2 − x ) ( 2 + x + 3 ) ( x2 − x ) ( 2 + x + 3 )
0
j ( x) x2 − x 0
lim = lim = lim = lim
( x) x + 3 x →1 ( 2 − x + 3 )( 2 + x + 3 ) x →1 22 − x + 3 2
x →1 k x →1 2 −
( )
= lim
( x2 − x ) ( 2 + x + 3)
= lim
( x2 − x ) ( 2 + x + 3 )
= lim
x ( x − 1) ( 2 + x + 3 )
x →1 4− x−3 x →1 −x +1 x →1 − ( x − 1)
( )
= lim − x 2 + x + 3 = −1( 2 + 2 ) = −4
x →1
Resolução:
0
l ( x)
( )
3x 0 3x x 3x x 3x x
lim = lim = lim = lim = lim = lim 3 x = 0 .
x →0 m ( x) x →0 x x →0 x x x →0
( x)
2 x →0 x x →0