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Sumário
Atividade .................................................................................................................. 17
Introdução ................................................................................................................ 18
Dica de Memorização............................................................................................... 21
Atividade .................................................................................................................. 23
Introdução ................................................................................................................ 25
Vogais ...................................................................................................................... 25
Consoantes .............................................................................................................. 28
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Atividade .................................................................................................................. 31
Introdução ................................................................................................................ 34
Atividade .................................................................................................................. 41
Introdução ................................................................................................................ 43
Espírito ..................................................................................................................... 44
Acentuação .............................................................................................................. 45
Pontuação ................................................................................................................ 46
Atividade .................................................................................................................. 46
Introdução ................................................................................................................ 48
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Declinações.............................................................................................................. 51
Atividade .................................................................................................................. 53
Introdução ................................................................................................................ 55
O período intertestamentário...................................................................... 55
A Septuaginta (LXX)................................................................................................. 57
Atividade .................................................................................................................. 60
Introdução ................................................................................................................ 62
Gênero ..................................................................................................................... 62
Número .................................................................................................................... 63
Artigo ........................................................................................................................ 63
Introdução ................................................................................................................ 72
Adjetivo .................................................................................................................... 73
Artigo ........................................................................................................................ 76
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Introdução ................................................................................................................ 79
Atividade .................................................................................................................. 82
Introdução ................................................................................................................ 84
Regência .................................................................................................................. 85
Atividade .................................................................................................................. 88
Introdução ................................................................................................................ 90
Introdução ................................................................................................................ 95
“Crer para dentro de” + “fé de” (ou “fidelidade de”) .................................................. 96
Crescimento cristão: “para dentro de Cristo” (Ef 4.15) e “de dentro de Cristo” (Ef 4.16)
............................................................................................................................... 100
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Objetivo da lição
Mais do que isso, por que alguém estudaria um tipo de grego falado cerca de
dois mil anos atrás, bastante diferente da língua na forma como é falada hoje em dia?
Como cristãos, cremos que Deus revelou a si mesmo na história, e que Jesus
Cristo é exatamente o ponto culminante desse processo histórico de autorrevelação
divina.
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1 Os hiperlinks no texto remetem o leitor a vídeos do Teodidatas. Note, inclusive, que todo título de
lição contém um hiperlink para a aula do curso on-line que deu origem a este e-book.
2 Ainda que você não saiba o alfabeto grego, vá se familiarizando com as palavras apresentadas
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Tudo isso para dizer algo que praticamente todo cristão minimamente instruído
já sabe: que o Novo Testamento, aquela porção das Escrituras que trata diretamente
do Cristo de Deus (o Lo/goj revelado) foi escrito em grego.
Se o texto original foi escrito em grego, é lógico crer que a revelação escrita
dotada de autoridade objetiva é aquela que está no texto grego – ou, ao menos, que
o conhecimento do grego permitirá uma maior aproximação à mensagem revelada.
Em última análise, é exatamente por isso que todo trabalho de tradução, ao seu
próprio modo (uns, pela literalidade; outros, pela tentativa de adaptação do texto à
realidade dos leitores), tem por objetivo buscar uma maior proximidade com o texto
original. Mas convém não esquecer que nenhuma tradução tem autoridade objetiva –
do contrário, estaríamos colocando o tradutor em pé de igualdade com os apóstolos.
Por isso é importante estudarmos o grego em sua forma falada quando o Novo
Testamento foi escrito, o grego koiné (koinh/). Koiné significa “comum”, e esta era
uma forma mais simplificada do grego clássico. Na verdade, não precisamos nem
mesmo nos aventurar no universo mais amplo de todo o grego koiné, já que o nosso
foco é o Novo Testamento, e este conta com um vocabulário básico de cerca de 5.500
(cinco mil e quinhentas) palavras.
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Aquiles Triunfante, pintura de 1892 que retrata o herói grego Aquiles arrastando o corpo do
troiano Heitor diante dos portões de Troia (A Iliáda encerra com o funeral de Heitor).
Disponível em https://en.wikipedia.org/wiki/File:Triumph_of_Achilles_in_Corfu_Achilleion.jpg#file
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e, o que é mais importante, ainda que a língua original dos romanos fosse o latim,
que o grego permaneceu como a língua franca, a língua “oficial” nas imediações do
mediterrâneo.
Hoje, quem quiser produzir um documento que seja compreendido pelo maior
número de pessoas possível, precisa escrever em inglês. Assim também, no século
primeiro, para que um documento fosse lido pela maior quantidade possível de
pessoas, precisava ser escrito em grego. Isso explica por que o Novo Testamento foi
escrito em grego.
Mas essa alusão à língua e à cultura gregas não pode se encerrar sem que
consideremos a primeira palavra grega apresentada já nesta lição introdutória. Pois
antes mesmo de mencionarmos o grego koinh/ apresentamos Cristo como o Lo/goj
de Deus.
Do lo/goj ao Lo/goj
Os gregos, como sabemos, são bastante conhecidos não somente pela sua
rica mitologia (tanto que foi assimilada pelos romanos), mas também pela sua aptidão
à especulação filosófica. Em grande medida, filosofar é perguntar-se a respeito da
realidade (e quando se faz o mesmo a respeito de Deus e de sua revelação, o nome
disso é teologia) e, neste processo, os antigos gregos alcançaram algumas intuições
que podem nos ser muito úteis do ponto de vista teológico.
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Etimologicamente, lo/goj (note que esta foi a primeira vez no texto que a
primeira letra foi usada na forma minúscula, o que foi proposital) está ligado à
capacidade humana de contar, a capacidade de fazer um inventário. O que fazemos
em termos de contabilidade com números podemos fazer com todos os aspectos da
vida, e isso aponta para a racionalidade humana. Assim, uma das traduções possíveis
para lo/goj é “razão”.
Outra coisa que nenhuma outra criatura além do ser humano consegue fazer
é elaborar um discurso: raciocinar (“inventariar ideias”) e expressar-se em palavras
que serão também compreendidas por outros seres igualmente racionais. Por isso,
outros significados possíveis para lo/goj são “palavra”, “expressão”, “discurso.” Não
se trata da mera vocalização, mas de emitir sons que façam sentido, e isso pressupõe
um processo racional prévio (o raciocínio).
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A esta altura, alguém poderia não entender o ponto e pensar ou mesmo dizer
– como muitos, de fato, parecem blasfemar – que isso seria uma influência da filosofia
grega sobre João. Trata-se, contudo, de inferência completamente equivocada.
Aliás, algo muito parecido com a especulação grega acerca do Lo/goj divino
é notado séculos antes na teologia hebraica, em especial na personificação da
Sabedoria – como, por exemplo, em Pv 8.
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A parte prática do curso será dedicada à análise sintática e a tradução dos dois
primeiros capítulos de 1João. No entanto, espera-se que já tenha ficado claro que o
objetivo será, de fato, que consigamos contemplar o Logos de Deus na Primeira Carta
de João, reforçando que nosso objetivo não é somente buscar conhecimento técnico
da língua grega e do estudo do Novo Testamento no original, mas fazer isso com
vistas ao crescimento no conhecimento da revelação de Deus, que é o seu Cristo.
Vocabulário (Ns. 1 a 6)
Note, por outro lado, que será utilizado o seguinte padrão: ao lado esquerdo
da palavra, após o número dela no vocabulário próprio do nosso curso, constará o
seu número no Dicionário Strong; imediatamente abaixo de cada expressão,
constarão, primeiro, a transliteração (que é a forma de verter os caracteres gregos
para o português) e, depois, uma tradução básica. A coluna do artigo não terá
tradução, uma vez que o gênero do artigo é dado, na tradução, pelo gênero do
substantivo que acompanha.
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Atividade
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Objetivo da lição
Introdução
Nosso estudo teórico do grego koiné inicia com alfabeto. Existem algumas
semelhanças entre o alfabeto grego e o alfabeto da língua portuguesa. Mas também
existem muitas diferenças.
Por isso é importante aprender bem o alfabeto grego. Todo o resto do estudo
depende deste aprendizado. E é por isso também que, nesta lição, já será iniciada a
realização de exercícios. Faça todos os exercícios para gravar bem o alfabeto!
Outra coisa muito importante é sempre chamar as letras gregas pelo seu nome.
Mesmo que uma letra seja muito parecida, ou até mesmo igual a uma letra do
português, não a chame pelo nome em português, mas pelo seu nome em grego.
Note que a tabela tem a seguinte estrutura: primeiro, o nome da letra grega em
português, para facilitar a assimilação; depois, a letra grega, nas formas maiúscula e
minúscula; após, a forma como se escreve o nome desta letra em grego, também em
maiúsculo e minúsculo; ao lado do nome da letra em grego, a transliteração3 do nome
da letra para o português; por fim, a pronúncia da letra.
3 Transliterar significa colocar as letras de uma língua em letras de outra língua: ou seja, colocar as
letras do grego em letras do português.
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Embora você possa ainda não estar familiarizado com as letras, concentre-se,
especialmente, na primeira e terceira colunas (“Nome em português” e “Nome em
grego”), para já ir se acostumando, ao máximo, com este novo alfabeto.
Dica de Estudo
O Alfabeto Grego
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Mü M, m MU, mu= M, m M
Nü N, n NU, nu~ N, n N
Pi P, p PI, pi= P, p P
Rô R, r RW, r9w~ R, r R
O gama nunca terá som de “J”. Sempre som de “G” forte, como no dígrafo “GU” antes de
“E” e “I” em português.
Mais precisamente, o teta é pronunciado como “TH” do inglês, com a língua entre os dentes.
Se o ípslon estiver sozinho na sílaba, será transliterado como “Y”, e terá som de “I”. Se
estiver em ditongo (junto como outra vogal), será transilterado como “U” e também terá som
de “U”.
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Algumas Curiosidades
Notou o nome das duas primeiras letras? É daí que vem a palavra “alfabeto.”
No Novo Testamento, no Livro de Apocalipse, Jesus se apresenta como “o alfa
e o ômega.” Estas são a primeira e a última letras do alfabeto grego. Isso
significa que Jesus é o primeiro e o último, o começo e o fim de todas as coisas.
Percebeu que o som de algumas letras no português não encontra equivalente
no grego? É o caso do “V” e do “J”, por exemplo.
Notou que o grego têm duas vogais com som de “e” e duas vogais com som
de “o”? Ficou curioso? Isso nós vamos estudar na próxima lição.
Dica de Memorização
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Atividade
(1) Ἐν ἀρχῇ ἦν ὁ Λόγος, καὶ ὁ Λόγος ἦν πρὸς τὸν Θεόν, καὶ Θεὸς ἦν ὁ Λόγος.
En archê ên ho Lógos, kaí ho Lógos ên pròs tòn Theón, kaì Theòs ên ho Lógos.
(3) Πάντα δι᾽ αὐτοῦ ἐγένετο, καὶ χωρὶς αὐτοῦ ἐγένετο οὐδὲ ἓν ὃ γέγονεν.
Pánta di’ autoû egéneto, kaì chorìs autoû egéneto oudè hèn hò gégonen.
Observação1: Note que o espírito fraco, virado para fora, não é transliterado. Já o
espírito forte, virado para dentro, é transliterado como o “h”, sempre no início da
palavra (a não ser quando ela iniciar com rô) e pronunciado como o “h” do inglês.
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ὃ ἐθεασάμεθα καὶ αἱ χεῖρες ἡμῶν ἐψηλάφησαν περὶ τοῦ λόγου τῆς Ζωῆς
___________________________________________________________________
καὶ ἀπαγγέλλομεν ὑμῖν τὴν Ζωὴν τὴν αἰώνιον ἥτις ἦν πρὸς τὸν Πατέρα
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Objetivo da lição
Introdução
Agora que já estamos familiarizados com o alfabeto grego, vamos nos deter
com mais calma sobre as vogais e as consoantes. Mais precisamente, vamos estudar
a classificação das vogais e das consoantes. Neste momento, algumas informações
sobre o surgimento da língua grega, que trabalhamos na Lição 1, se mostrarão
importantes.
Vogais
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O alfa (a) é equivalente ao “a” do português. O iota (i), ao “i”. O ypsilon (u), ao
“u”, mas também ao “y” – isso também precisará ser explicado daqui a pouco.
Talvez você esteja se perguntando qual o motivo disso, e qual seria a diferença
entre o eta (h) e o épsilon (e), e entre o ômicron (o) e o ômega (w). Para entender
isso, você precisa saber alguma coisa sobre a origem da língua grega.
E como era a poesia grega? A poesia que nós conhecemos hoje tem muitas
formas, mas um dos seus principais aspectos é a rima. Já a poesia grega não se
preocupava nem um pouco com a rima. A sua preocupação era com algo chamado
“métrica.”
E como era esse “ritmo,” ou como era a métrica da poesia grega? A métrica da
poesia grega era chamada de “hexâmetro datílico.” Datílico vem da palavra grega
da/ktuloj (dáktylos), que significa dedo. Hexâmetro é formado por duas outras
palavras gregas, e3c (héx),4 que significa seis e me/tron (métron), que significa
4 O “h” na transliteração representa o “espírito forte”, essa espécie de “vírgula” virada para dentro em
cima do épsilon. Mais adiante estudaremos especificamente o espírito.
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medida. Ou seja, cada estrofe, ou linha, tinha seis medidas que eram equivalentes às
medidas de um dedo.
E como são as medidas dos nossos dedos? Olhe, por exemplo, para o seu
dedo indicador. Você perceberá que ele tem três
partes. Cada uma destas partes é chamada de
“falange.” A primeira falange é mais comprida, é
“longa”, e as outras duas falanges são curtas, ou
“breves”.
Pense, para começar, que cada vogal equivalha a um tempo musical. Para dois
tempos, então, precisamos de duas vogais (a união de duas vogais é chamada de
“ditongo”). Mas o que aconteceu foi que as vogais começaram a ser alongadas para
encaixarem-se na métrica da poesia grega (como quando alguém segura uma nota
por algum tempo cantando uma música).
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E, além disso, se o u estiver em ditongo com o (só com ômicron, com ômega
não...), o som do ômicron desaparece, e as duas vogais terão apenas som de “u,”
como, por exemplo, em 0Ihsou=j (Iesoûs): Jesus. Nesse caso, em grego, pronuncia-se
“Iessûs”.
Consoantes
Podemos passar agora ao estudo das consoantes. Como já vimos, nem todas
as consoantes do português encontram equivalência exata no grego koiné (como é o
caso do “j” e do “v”). Por outro lado, algumas consoantes do português podem ser –
mais ou menos – equiparadas a mais de uma consoante grega (mais ou menos
porque cada consoante grega tinha peculiaridades em sua pronúncia que não
encontram ressonância no português e que podem até mesmo ser deixadas de lado
por nós quando as pronunciarmos, como no caso do q e do x).
Nosso estudo das consoantes gregas passará pela consideração dos seus
diferentes grupos, iniciando pelas “labiais”, “guturais” e “dentais” (isso tem a ver com
a origem do som: lábios, garganta, ou dentes).
Labiais (b, p, f)
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Guturais (g, k, x)
Aqui, nas guturais, temos uma peculiaridade que diz respeito ao g. Quando o
gama estiver antes de outra consoante gutural, ele terá som de “n”, e assim pode ser
transliterado. Observe os exemplos:
Dentais (d, q, t)
Sibilante (s, j)
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Se você pensar no alfabeto, irá notar que faltaram apenas quatro consoantes:
o l, o r, o m, e o n. O l e o r são chamados de consoantes líquidas (o r também é
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Atividade
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ὃ ἐθεασάμεθα καὶ αἱ χεῖρες ἡμῶν ἐψηλάφησαν περὶ τοῦ λόγου τῆς Ζωῆς
hò etheasámetha kaì hai cheîres hemôn epseláphesan perì toû lógou tês Zoês
καὶ ἀπαγγέλλομεν ὑμῖν τὴν Ζωὴν τὴν αἰώνιον ἥτις ἦν πρὸς τὸν Πατέρα
kaì apangéllomen hymîn tèn Zoèn tèn aiónion hétis ên pròs tòn Patéra
Observação1: Relembre que o espírito fraco, virado para fora, não é transliterado. Já
o espírito forte, virado para dentro, é transliterado como o “h”, sempre no início da
palavra (a não ser quando ela iniciar com rô) e pronunciado como o “h” do inglês.
Observação 2: Relembre ainda que o acento circunflexo também pode ser escrito na
forma de til, e esta foi a opção que o Dr. Pickering utilizou na sua edição do texto grego
da Família 35, que estamos adotando como texto base aqui. No entanto, como esta
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Agora sim, translitere (ou seja, verta os carácteres gregos para caracteres
portugueses) 1João 1.5-7 e tente ler em voz alta. Neste momento, não se preocupe
com a tradução, mas apenas em gravar a correspondência de cada letra grega no
português e a sua pronúncia aproximada.
(5) Καὶ ἔστὶν αὕτη ἡ ἀγγελία ἣν ἀκηκόαμεν ἀπ᾿ αὐτοῦ καὶ ἀναγγέλλομεν ὑμῖν,
________________________________________________________________
ὅτι ὁ Θεὸς φῶς ἐστιν καὶ σκοτία ἐν αὐτῷ οὐκ ἔστιν οὐδεμία.
________________________________________________________________
(6) Ἐὰν εἴπωμεν ὅτι κοινωνίαν ἔχομεν μετ᾿ αὐτοῦ καὶ ἐν τῷ σκότει περιπατοῦμεν,
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
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Objetivo da lição
Introdução
“Abrirei em parábolas a minha boca; falarei coisas que tem
estado escondidas desde a fundação do mundo” (Mt
13.35, citando Sl 78.2 – tradução livre).
Por isso, iniciamos esta lição com a afirmação de que a revelação proposicional
de Deus se dá, necessariamente, em linguagem humana. E essa linguagem será
preponderantemente analógica, pois ela fala a partir de conceitos que conhecemos e
compreendemos acerca de coisas que não compreendemos e não conhecemos – a
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Por isso, não é possível fazer teologia com base numa vírgula. Para quem já
sabe a questão que está diante de nós, aqueles que defendem a doutrina da morte
como sono, em detrimento do gozo imediato da presença de Deus, usam a posição
de uma vírgula no texto de Lc 23.43, colocando a vírgula depois, e não antes de “hoje”.
Mas a posição de uma vírgula não pode ser utilizada para fundamentar – nem para
rejeitar – uma doutrina, o que deve ser feito por outras vias.5
Não há, aqui, nenhum tom de crítica aos pregadores que utilizam desse tipo
de expediente. O objetivo é, somente, mostrar como o estudo do grego pode nos
capacitar a, como ensina Paulo, examinar todas as coisas e reter o que é bom – nas
5 E vamos resistir à tentação de discutir o ponto doutrinário aqui, mas a consideração do emprego da
palavra “sono” como eufemismo e a busca das outras ocorrências da palavra “paraíso” no texto grego
(2Co 12.4 e Ap 2.7) pode ajudar a estabelecer a interpretação.
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Essa distinção pode funcionar bem do ponto de vista teológico (na verdade, ou
ela representa uma corrente teológica específica, a neo-ortodoxia, ou, na melhor das
hipóteses, reflete a doutrina teológica da “iluminação”: a necessidade de que o
Espírito Santo conduza o ser humano na compreensão das Escrituras), mas não tem
qualquer relação base linguística. Na verdade, a relação entre lo/goj e r9h=ma é a
relação entre o todo e a parte: o lógos é o discurso completo, enquanto rhêma é uma
parcela do discurso. Essa é a distinção linguística básica.
Outra coisa bastante parecida acontece com a ideia de que xro/noj seria o
tempo humano e kairo/j, o tempo de Deus. Na verdade, a relação linguística entre
xro/noj e kairo/j é um pouco parecida, embora não idêntica, com a relação entre
lo/goj e r9h=ma. Xro/noj pode ser o tempo completo ou um ponto no tempo, ao passo
que kairo/j é uma época ou estação bem definida. Ilustrativo disso é a ocorrência
de ambas as palavras em At 1.7. A aplicação da ideia de que a primeira diria respeito
ao tempo de Deus e a segunda, ao tempo humano, não faz qualquer sentido no texto.
6 “Caso se entenda adequado” porque se tratará de analisar a teologia propriamente; se fosse uma
questão puramente linguística, não haveria, perceba-se, muito espaço para se examinar o conceito em
si.
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Com esta simples consideração linguística, podemos inferir que não existe fé
senão fé obediente. Ou, se preferirmos, que fé e fidelidade são sinônimos.
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Tradução fé de fé -
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Atividade
(5) Καὶ ἔστὶν αὕτη ἡ ἀγγελία ἣν ἀκηκόαμεν ἀπ᾿ αὐτοῦ καὶ ἀναγγέλλομεν ὑμῖν,
(5) Kaì estìn aúte he angelía hen akeóamen ap’ autoû kaì anangéllomen hymîn
ὅτι ὁ Θεὸς φῶς ἐστιν καὶ σκοτία ἐν αὐτῷ οὐκ ἔστιν οὐδεμία.
hóti ho Theòs phôs estin kaì skotía em autô(i) ouk éstin oudemía.
(6) Ἐὰν εἴπωμεν ὅτι κοινωνίαν ἔχομεν μετ᾿ αὐτοῦ καὶ ἐν τῷ σκότει περιπατοῦμεν,
(6) Eàn eípomen hóti koinonían échomen met’ autoû kaì en tô(i) skótei peripatoûmen,
(7) Eàn dè en tô(i) photì peripatômen hos autós estin em tô(i) photí, koinonían échomen
Observação1: Relembre que o espírito fraco, virado para fora, não é transliterado. Já
o espírito forte, virado para dentro, é transliterado como o “h”, sempre no início da
palavra (a não ser quando ela iniciar com rô) e pronunciado como o “h” do inglês.
Observação 2: Relembre ainda que o acento circunflexo também pode ser escrito na
forma de til, e esta foi a opção que o Dr. Pickering utilizou na sua edição do texto grego
da Família 35, que estamos adotando como texto base aqui. No entanto, como esta
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Agora sim, translitere (ou seja, verta os carácteres gregos para caracteres
portugueses) 1João 1.8-10 e tente ler em voz alta. Neste momento, não se preocupe
com a tradução, mas apenas em gravar a correspondência de cada letra grega no
português e a sua pronúncia aproximada.
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καὶ δίκαιος ἵνα ἀφῇ ἡμῖν τὰς ἁμαρτίας καὶ καθαρίσῃ ἡμᾶς ἀπὸ πάσης ἀδικίας.
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Objetivo da lição
Introdução
Para introduzir nosso estudo, convém lembrar algo que foi mencionado de
passagem na última lição: o texto original do Novo Testamento foi escrito no estilo
uncial, também chamado de escrita maiúscula. Isso significa que o texto era todo
escrito em letras maiúsculas, de forma corrida (ou seja, sem separação entre as
palavras), sem pontuação e praticamente sem acentos ou sinais diacríticos, com
exceção do espírito forte, que marca a aspiração forte da vogal (uma pronúncia
semelhante ao “h” do inglês).
Apesar de isso parecer bastante estranho para nós hoje em dia (especialmente
a ausência de separação das palavras e de pontuação) devemos lembrar que tudo é
uma questão de hábito. Aliás, nos dias de hoje, com a linguagem das redes sociais e
do whatsapp, muitas pessoas têm – infelizmente para a língua portuguesa,
acrescento – aberto mão da pontuação e da acentuação. Apesar disso, as pessoas
conseguem se comunicar, e o fato apenas foi apontado para enfatizar que a
linguagem é condicionada pelos hábitos.
Outra coisa importante de notar é que a escrita maiúscula não foi uma opção
peculiar dos escritores do Novo Testamento; era apenas o estilo de redação vigente
na época em que o Novo Testamento foi escrito.
A escrita cursiva, aquela na qual os textos gregos de hoje são editados, com a
pontuação, os acentos e o espírito fraco, foi oficializada no século 9 d.C. Na verdade,
esta é uma necessidade para quem não tem familiaridade com a língua. Assim,
quanto mais distantes ficamos da língua na qual o texto foi escrito, mais auxílios
editoriais precisamos. Por isso, temos à disposição os acentos, o espírito fraco e a
pontuação.
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Espírito
O espírito forte, por sua vez, indica aspiração da vogal. Trata-se, como já
mencionado, de pronúncia semelhante ao “h” do inglês. Aliás, o espírito forte deve ser
transliterado exatamente com um “h” no início da palavra, exceto se esta iniciar com
rô, hipótese na qual o “h” virá após o “r” na transliteração.
Na preposição ei0j (“eis”: para dentro de) o espírito é fraco; no numeral ei[j
(“heîs”: um) o espírito é forte. Note que as letras são exatamente as mesmas,
mudando apenas o espírito e a acentuação.
Outro exemplo usando o numeral um, apenas que no neutro (ei[j é masculino):
e3n (com espírito forte e acento agudo) é numeral, ao passo que e0n (com espírito fraco
e sem acento) é preposição (“en”: “em” ou “entre”). Uma passagem na qual você pode
perceber a ocorrência destas diferentes expressões – preste atenção no espírito e no
acento! – é Jo 1.1 e 3 (note que estamos falando, aqui, do Evangelho de João, e não
da Carta).
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Acentuação
A principal função dos acentos é marcar a sílaba tônica da palavra. Por isso,
praticamente todas as palavras do grego são acentuadas.
Tem sido ressaltado que o circunflexo pode tanto ter um formato arredondado,
de semicírculo, quanto ser escrito na forma do til do português. No vocabulário e no
texto da apostila, tem sido usado o formato arredondado; já no texto grego da Família
35, editado pelo Dr. Wilbur Pickering, que tem servido de base para nossa prática de
transliteração, o formato utilizado é o do til. Trata-se, reforça-se, do mesmo acento.
Quando uma palavra que tem o acento agudo na última sílaba antecede outra
palavra acentuada, o acento agudo se transforma em acento grave.
Dedique um tempo, agora ou ao final desta lição, para ler novamente os versos
já trabalhados nos exercícios de transliteração (1Jo 1.1-10), notando a presença do
espírito e dos acentos.
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Pontuação
A vírgula normalmente vale como vírgula, mas pode também ser traduzida
como dois pontos, ou mesmo como ponto-e-vírgula.
Atividade
καὶ δίκαιος ἵνα ἀφῇ ἡμῖν τὰς ἁμαρτίας καὶ καθαρίσῃ ἡμᾶς ἀπὸ πάσης ἀδικίας.
kaì díkaios hína aphê(i) hemîn tàs hamartías kaì katharíse(i) hemâs apò páses adikías.
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Objetivo da lição
Introdução
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7 Na verdade, a análise sintática por meio de casos, quer as palavras tenham terminações diferentes
ou não, pode ser considerada uma característica da chamada “gramática geral”, que procura analisar
a linguagem humana de forma totalmente abrangente, sendo que as gramáticas específicas, como a
do português e do grego, são apenas uma amostra ajustada às peculiaridades de cada língua e cultura.
8 É verdade que o dativo também faz as vezes do locativo e do ablativo, casos que indicam lugar e
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Declinações
Não bastassem os casos, o grego ainda tem as declinações. Este assunto será
retomado numa lição logo a seguir, mas por ora é importante que você registre a
informação de que, além de as palavras terem terminações diferentes de acordo com
a função sintática que desempenham na frase (casos), estas mudanças de
terminação observam determinados padrões. Ou seja, podem ser identificados
padrões nessas mudanças de terminação, e esses padrões são chamados de
declinações.
O grego possui três declinações (ou seja, três padrões básicos segundo os
quais as palavras variam de caso para caso – observadas, obviamente, algumas
variações dentro de cada padrão): a primeira, a segunda e a terceira.
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Atividade
3ª declinação) ἡμῶν ἐψηλάφησαν περὶ τοῦ λόγου (substantivo masculino, genitivo singular,
da 2ª declinação) τῆς Ζωῆς (substantivo feminino, genitivo singular, da 1ª declinação) — (2) καὶ
ἡ Ζωὴ (substantivo feminino, nominativo singular, da 1ª declinação) ἐφανερώθη, καὶ
ἑωράκαμεν καὶ μαρτυροῦμεν καὶ ἀπαγγέλλομεν ὑμῖν τὴν Ζωὴν (substantivo feminino,
acusativo singular, da 1ª declinação) τὴν αἰώνιον ἥτις ἦν πρὸς τὸν Πατέρα (substantivo
masculino, acusativo singular, 3ª declinação) καὶ ἐφανερώθη ἡμῖν— (3) ὃ ἑωράκαμεν καὶ
ἀκηκόαμεν ἀπαγγέλλομεν ὑμῖν, ἵνα καὶ ὑμεῖς κοινωνίαν (substantivo feminino,
acusativo singular, da 1ª declinação) ἔχητε μεθ᾽ ἡμῶν· καὶ ἡ κοινωνία (substantivo feminino,
nominativo singular, da 1ª declinação) δὲ ἡ ἡμετέρα μετὰ τοῦ Πατρὸς (substantivo masculino,
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genitivo singular, da 3ª declinação) καὶ μετὰ τοῦ Υἱοῦ (substantivo masculino, genitivo singular,
da 2ª declinação) αὐτοῦ, Ἰησοῦ (substantivo masculino, genitivo singular, da 2ª declinação)
Χριστοῦ. (4) Καὶ, ταῦτα γράφομεν ὑμῖν ἵνα ἡ χαρὰ (substantivo feminino, nominativo
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Lição 7: A Septuaginta
Objetivo da lição
Introdução
O período intertestamentário
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Antes disso, notemos apenas que, por se colocar entre os dois Testamentos
cristãos (Antigo e Novo), este período é chamado de “intertestamentário.” Alguns
chamam o período intertestamentário de “período de silêncio” exatamente por não ter
havido o que chamamos de “revelação proposicional” de Deus; quer dizer, não teriam
sido produzidos – novamente, na perspectiva protestante – escritos canônicos,
inspirados por Deus, neste intervalo.
Mas isso de maneira alguma significa que a providência divina tenha deixado
de atuar naquele período. Pelo contrário, Deus continuou conduzindo o seu povo e
preparando o caminho para a vinda do Messias. Aliás, é possível até mesmo que ele
tenha agido miraculosamente no episódio do Hanucá, fazendo com que, após a vitória
sobre os gregos, o azeite puro para que as luzes do candelabro fossem acesas se
multiplicasse miraculosamente. Embora houvesse azeite para apenas um dia,
registra-se que este durou por oito.
Esse feito notável, assim como a vitória dos judeus sobre os gregos, está
registrado nos livros dos Macabeus, que fazem parte do conjunto de escritos que
protestantes chamam de apócrifos (e, portanto, não inspirados) e que católicos
romanos consideram como deuterocanônicos (ou seja, documentos que teriam sido
reconhecidos como inspirados de forma mais tardia).
Os “deuterocanônicos” ou “apócrifos”
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Protestantes afirmam que esses 7 livros não são inspirados por não constarem
no cânon das Escrituras judaicas (e não é demais lembrarmos que a revelação
proposicional de Deus antes da vinda de Cristo se deu em hebraico). Católicos, por
sua vez, afirmam que esses livros constam nos manuscritos cristãos mais antigos que
contêm tanto o Antigo quanto o Novo Testamento, datados do século 4 d.C.
Desses livros, alguns teriam sido escritos em grego; outros, traduzidos para o
grego de um original hebraico do qual não se tem mais qualquer conhecimento. De
todo modo, naqueles manuscritos do século 4 d.C. os deuterocanônicos ou apócrifos
se somam à tradução de todos os livros do Antigo Testamento para o grego, numa
versão conhecida como Septuaginta (abreviada pelo número 70 em algarismos
romanos: LXX), assunto específico desta nossa lição.
A Septuaginta (LXX)
O que se pode afirmar com relativa segurança é que a Torá (quer dizer, os
cinco primeiros livros do Antigo Testamento, também conhecidos como Pentateuco)
já estava traduzida do hebraico para o grego no período que a tradição atribui à
redação da Septuaginta (século 3 a.C.). Aliás, uma coisa interessante é que a tradição
somente atribui aos 70 (ou 72) sábios judeus a tradução do Pentateuco. Assim, a
rigor, apenas a tradução grega dos cinco livros de Moisés poderia ser chamada –
controversamente – de LXX. Mas o fato é que, com o passar do tempo, essa
designação foi atribuída à tradução do Antigo Testamento inteiro.
Além das polêmicas que envolvem suas origens, a LXX (aqui iremos tomar a
sigla como designando a tradução grega de todo o Antigo Testamento) suscita
algumas questões interessantes, especialmente no que diz respeito à crítica textual e
à inspiração do texto grego.
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Este não é o momento para tratarmos acerca de crítica textual, mas desde
John Burgon a qualidade dos manuscritos antigos originários do Egito tem sido
questionada (ainda que tais questionamentos não encontrem ressonância na
academia), dentre outros fatores, em razão da heterodoxia teológica presente desde
muito cedo na região.10
As poucas linhas escritas no tópico anterior já servem para que não precisemos
nos sentir de qualquer forma vinculados à antiga tradução do Velho Testamento do
hebraico para o grego conhecida como LXX (aliás, outras traduções foram sendo
realizadas com o passar dos anos).
Mais do que isso, levando em conta que os autores do Novo Testamento são
considerados, pelos cristãos, tão inspirados quanto os autores do Antigo, e, ainda
mais, que todos eles dominavam tanto o grego quanto o hebraico, então toda citação
do Velho Testamento encontrada no Novo deve ser considerada uma “tradução
inspirada” do texto.
10 Maiores detalhes sobre o tema podem ser conferidos na playlist sobre Crítica Textual do Teodidatas.
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Na verdade, em 70% das vezes que o Novo Testamento cita o Antigo, o texto
não corresponde a uma mera citação da LXX, já que, embora haja coincidência entre
elas, ambas também encontram ressonância no Texto Massorético (o nome do texto
hebraico do Antigo Testamento). Aliás, somente em 6% dessas situações há uma
correspondência entre Novo Testamento e LXX sem equivalente no Texto
Massorético.11
11As estatísticas contam em ARCHER, Gleason L. Archer e CHIRICHIGNO, G.C. “Old Testament
Quotations in the New Testament”. Chicago: Moody Press, 1983, citado em PICKERING, Wilbur N.
“Poor LXX,” disponível em: https://www.prunch.com.br/wp-content/uploads/2018/09/Poor-LXX.pdf.
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Atividade
declinação) ἣν ἀκηκόαμεν ἀπ᾿ αὐτοῦ καὶ ἀναγγέλλομεν ὑμῖν, ὅτι ὁ Θεὸς (substantivo
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declinação) ἐστιν καὶ σκοτία (substantivo neutro, nominativo singular, da 1ª declinação) ἐν αὐτῷ
οὐκ ἔστιν οὐδεμία. (6) Ἐὰν εἴπωμεν ὅτι κοινωνίαν (substantivo feminino, acusativo
singular, da 1ª declinação) ἔχομεν μετ᾿ αὐτοῦ καὶ ἐν τῷ σκότει (substantivo neutro, dativo
declinação).
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Objetivo da lição
Introdução
Por fim, será o momento, tão esperado, de ser apresentada a tabela com as
terminações básicas de cada declinação.
Gênero
O feminino, por sua vez, além de dizer respeito a nomes de seres do sexo
feminino, normalmente relaciona-se a cidades, regiões, árvores e diversos
substantivos abstratos (já estudamos um tanto deles em nosso vocabulário).
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Número
Aplicação prática
Artigo
Assim, a expressão que, no original, não contém artigo, em português pode ser
traduzida sem o artigo, com artigo definido, ou com artigo indefinido. É o contexto que
definirá.
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Ἐν ἀρχῇ ἦν ὁ Λόγος, καὶ ὁ Λόγος ἦν πρὸς τὸν Θεόν, καὶ Θεὸς ἦν ὁ Λόγος.
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como já vimos em outra lição), na tradução a oração é passada para a ordem direta,
ainda que com isso se perca um pouco da ênfase do original.
1ª Declinação
Singular Plural
Caso
Feminino Masculino Neutro Feminino Masculino Neutro
Nominativo a aj - ai ai -
h hj
Genitivo aj ou - wn wn -
hj a
h| h|
Acusativo an an - aj aj -
hn hn
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2ª Declinação
Singular Plural
Caso
Feminino Masculino Neutro Feminino Masculino Neutro
Nominativo oj oj on oi oi a
Genitivo ou ou ou wn wn wn
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3ª Declinação
Singular Plural
Caso
Feminino Masculino Neutro Feminino Masculino Neutro
Nominativo j j - ej ej a
- -
Genitivo oj oj oj wn wn wn
Acusativo a a - aj aj a
n n nj nj
O genitivo plural terá sempre a terminação wn, não importa em qual gênero ou
em qual declinação.
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alh/qeia
aga/ph
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do/ca
Qeo/j
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lo/goj
pneu~ma
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path/r
Note que os radicais das duas últimas palavras são pneu/mat e patr. Já o
nü entre parêntesis no dativo plural é uma partícula eufônica, que será colocada no
final da palavra quando ela preceder outra iniciada em vogal.
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Objetivo da lição
Introdução
Com o adjetivo e com o artigo, acontece algo diferente do que se passa com
os substantivos uniformes. Isso porque a função dos adjetivos é qualificar o
substantivo, ao passo que a função do artigo é definir o sujeito. Assim, o adjetivo e o
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artigo irão variar não somente de acordo com o número e o caso, mas também de
acordo com o gênero do substantivo que qualificam ou definem.
Adjetivo
Existem também adjetivos de radical duplo (terceiro tipo), que são flexionados
numa espécie de mistura do primeiro e do segundo tipo: o feminino permanece
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a3gioj, a, on
Singular Plural
Caso
Masculino Feminino Neutro Masculino Feminino Neutro
Singular Plural
Caso
Masculino Feminino Neutro Masculino Feminino Neutro
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Uma coisa importante a respeito dos adjetivos é que sua indicação léxica
segue um padrão diferente da dos substantivos.13 Normalmente, os léxicos
apresentam, primeiro, o nominativo masculino singular e, depois apenas a terminação
do feminino e do neutro para o mesmo caso e número (e assim foi feito no primeiro
quadro acima). Em nosso vocabulário, apresentaremos a forma completa para os três
gêneros.
Outra informação relevante diz respeito à regra geral relativa aos adjetivos:
eles são triformes; ou seja, têm, como vimos, terminações específicas para o
feminino, o masculino e ou neutro. Essa é a regra geral. Mas há a exceção: existem
adjetivos biformes, que não têm terminação específica para o feminino; nessa
situação, a terminação típica do masculino servirá também para o feminino.
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pneu~ma a3gion
Pneu~ma a3gion
Artigo
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Declinação do Artigo
Singular Plural
Caso
Masculino Feminino Neutro Masculino Feminino Neutro
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Objetivo da lição
Compreenda o que são hapáx legómena e qual sua relativa importância, quer
do ponto de vista crítico, quer, potencialmente, do ponto de vista espiritual;
Perceba, a partir da demonstração de dois casos, a importância do
conhecimento da língua original do Novo Testamento;
Realize a análise sintática dos substantivos de 1Jo 1.8-10;
Acrescente 05 (cinco) palavras ao vocabulário.
Introdução
Nosso foco aqui, não será, obviamente, crítico, mas teológico e espiritual. E
também é importante entender que não se pretende afirmar, aqui, que um hápax
legómenon (ou um dis, tris legómenon etc.) necessariamente tenha um sentido
espiritual subjacente (há quase 700 palavras assim no Novo Testamento). Mas,
quando descobrimos uma palavra que acontece uma vez, ou poucas vezes, em todo
o Novo Testamento, isso pode nos abrir os olhos para um sentido espiritual mais
profundo.14 Esse sentido, é claro, é espiritual, e não necessariamente linguístico (já
tivemos uma lição em que tratamos de teologia e linguagem). Ou seja, uma questão
da língua (uma ocorrência única ou diminuta de determinada palavra) pode nos
apontar para uma questão espiritual. Podemos chamar isso de uma espécie de
“cadeia temática”, na qual questões linguísticas e teológicas estão encadeadas.
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É importante notar o contexto, que diz respeito à rejeição de Jesus por aqueles
que eram do seu próprio povo, os judeus. Como se pode notar, há uma clara indicação
da inclusão dos gentios no povo de Deus, o que aponta para o uso da expressão
composta por Paulo em 1Ts 4.9.
Por fim, em 1Jo 2.27, o apóstolo relaciona este ensino à obra do Espírito; se,
por causa da habitação do Espírito Santo (a “unção” da parte de Deus), não temos
necessidade de que alguém nos ensine, por outro lado, esta unção nos ensinará,
exatamente, a permanecermos nele.
15Aliás, a própria exrpressão didakto/j é um tris legómenon. As outras duas ocorrências dela no Novo
Testamento são em 2Co 2.13, passagem na qual Paulo contrasta coisas ensinadas por homens com
coisas ensinadas pelo Espírito Santo.
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Outras passagens poderiam ser indicadas dentro desta cadeia temática, mas
essas já parecem ser suficientes. Acrescenta-se, apenas, o seguinte.
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Assim, em Lucas temos uma ilustração física, naquele milagre, do que Cristo
opera espiritualmente em nós por meio da salvação: Ele nos coloca totalmente de pé,
livres do pecado e santificados, na presença do Pai.
Atividade
feminino da 1ª declinação) ἡμῶν, πιστός ἐστιν καὶ δίκαιος ἵνα ἀφῇ ἡμῖν τὰς
Tradução Justo
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Objetivo da lição
Introdução
Mas isso não significa que o grego seja uma língua que não conheça as
preposições. Pelo contrário, há nele diversas preposições (18 ao todo, para ser mais
preciso).
O que podemos notar desta breve introdução é que, como a construção básica
das frases, em princípio, pode prescindir das preposições, o seu emprego no grego
ocorre para enfatizar algum aspecto de movimento ou de posição. Ou seja, o uso das
preposições, na língua original do Novo Testamento, torna a comunicação mais
dinâmica. Trabalharemos isso com mais detalhes na Lição 13, na qual faremos a
aplicação prática do tema estudado na presente lição.
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Regência
GENITIVO DE ONDE
DATIVO ONDE
(localização, posição)
(direção, movimento)
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Note, por favor, que a tabela acima apresentada apenas aponta um sentido
básico. Como as preposições são, por sua própria natureza, muito dinâmicas, há
variadas situações em que o sentido pode ser outro.
Para encerrar este tópico, convém registrar que há preposições que regem (ou
seja, se relacionam a) apenas um dos casos, assim como há preposições que regem
dois ou os três casos compreendidos pela regência preposicional (novamente,
genitivo, acusativo e dativo). No entanto, registrar isso é suficiente, já que, em razão
da delimitação do objetivo e da abrangência do nosso estudo, não precisamos nos
aprofundar num exame analítico minucioso da regência das preposições.
11. meta/: após, depois de (ac.); junto com, entre, em meio a (gen.);
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Atividade
Como foram introduzidas, nesta lição, 18 (dezoito) novas expressões que, com
o uso recorrente, acabarão sendo memorizadas,16 não indicaremos nenhuma nova
palavra para o vocabulário.
(5) Καὶ ἔστὶν αὕτη ἡ ἀγγελία ἣν ἀκηκόαμεν ἀπ᾿ αὐτοῦ καὶ ἀναγγέλλομεν
ὑμῖν, ὅτι ὁ Θεὸς φῶς ἐστιν καὶ σκοτία ἐν αὐτῷ οὐκ ἔστιν οὐδεμία. (6) Ἐὰν
εἴπωμεν ὅτι κοινωνίαν ἔχομεν μετ᾿ αὐτοῦ καὶ ἐν τῷ σκότει περιπατοῦμεν,
ψευδόμεθα καὶ οὐ ποιοῦμεν τὴν ἀλήθειαν. (7) Ἐὰν δὲ ἐν τῷ φωτὶ περιπατῶμεν
ὡς αὐτός ἐστιν ἐν τῷ φωτί, κοινωνίαν ἔχομεν μετ᾿ ἀλλήλων, καὶ τὸ αἷμα Ἰησοῦ
Χριστοῦ τοῦ Υἱοῦ αὐτοῦ καθαρίζει ἡμᾶς ἀπὸ πάσης ἁμαρτίας.
(8) Ἐὰν εἴπωμεν ὅτι ἁμαρτίαν οὐκ ἔχομεν, ἑαυτοὺς πλανῶμεν καὶ ἡ
Ἀλήθεια οὐκ ἔστιν ἐν ἡμῖν. (9) Ἐὰν ὁμολογῶμεν τὰς ἁμαρτίας ἡμῶν, πιστός ἐστιν
καὶ δίκαιος ἵνα ἀφῇ ἡμῖν τὰς ἁμαρτίας καὶ καθαρίσῃ ἡμᾶς ἀπὸ πάσης ἀδικίας.
16Lembre-se de sempre procurar a preposição à ideia dinâmica de movimento ou de posição que lhe
está associada, para facilitar a memorização.
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(10) Ἐὰν εἴπωμεν ὅτι οὐχ ἡμαρτήκαμεν, ψεύστην ποιοῦμεν αὐτόν καὶ ὁ λόγος
αὐτοῦ οὐκ ἔστιν ἐν ἡμῖν.
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Objetivo da lição
Introdução
Devemos também lembrar que o grego é uma língua declinada. Isso quer dizer
que os pronomes também serão flexionados de acordo com os casos. Mas isso, em
vez de dificultar ainda mais nosso estudo, acaba se constituindo numa vantagem a
nosso favor – quer dizer, se você já fixou bem o conteúdo da matéria relativa aos
casos e as declinações.
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Nosso estudo do conteúdo mais básico relativo aos pronomes, portanto, será
concentrado no pronome pessoal e no pronome relativo.
Assim, aproveite o tempo para reforçar este estudo, quer você já domine a
matéria, quer você ainda precise avançar em algum conteúdo.
Além disso, há o conteúdo desta lição para fixar, e você notará que não haverá
muita dificuldade na memorização do pronome relativo, caso já tenha memorizado a
flexão do artigo. Assim, concentre-se, especialmente, no pronome pessoal, já que há
três pessoas, no singular e no plural, com 40 (quarenta) formas ao todo, já que a
terceira pessoa também é flexionada em gênero – mas, para nossa sorte, ela segue
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o padrão de flexão do artigo, como é facilmente notado. Para isso, procure notar as
características típicas de cada caso nas diferentes formas do pronome.
A fim de permitir que você dedique algum tempo para nivelar seus estudos e/ou
revise o conteúdo estudado até aqui, nesta lição não serão acrescentadas palavras
ao vocabulário (além, obviamente, dos pronomes que serão especificamente
estudados) e não será realizada nenhuma atividade adicional.
1ª pessoa
2ª pessoa
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3ª pessoa
Caso/Gênero
Masc. Fem. Neut. Masc. Fem. Neut.
Caso/Gênero
Masculino Feminino Neutro Masculino Feminino Neutro
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Objetivo da lição
Introdução
Uma das grandes vantagens de estudar grego é que o contato direto com o
texto original do Novo Testamento permite a visualização de detalhes muitas vezes
imperceptíveis nas traduções.
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Literalmente: “crede (ou credes) para dentro do Deus e para dentro de mim
crede (ou credes)”
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Observação: a conjunção “dé” é uma das mais versáteis da língua grega. Pode
significar desde “mas” até “e” como simplesmente não ser traduzida. Na passagem,
parece que o melhor é mesmo não a traduzir.
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Uma passagem que ilustra bem tanto o emprego dinâmico das preposições
que estamos considerando quanto a questão relativa à origem da fé ou fidelidade é
Rm 1.17, passagem na qual Paulo afirma que a justiça de Deus se revela no
Evangelho e0k pi/stewj ei0j pi/stin (literalmente, “de dentro para fora de fé – de fora
para dentro de fé”). As traduções correntes, “de fé em fé”, certamente não apreendem
a dinâmica original da passagem, mas sua consideração literal pode induzir certo
mistério e, consequentemente, perplexidade.
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Lembrando que, a partir do grego, “fé” pode ser tomado como sinônimo de
“fidelidade”, vale citar a tradução que Karl Barth dessa passagem, em seu célebre
comentário a Romanos: “da fidelidade de Deus para a fé do homem”. Assim, Barth
interpreta que é a fidelidade de Deus, manifestada no sacrifício de Cristo, que produz
a fé do ser humano. N.T. Wright traduz a mesma sequência de palavras como “de
fidelidade a fidelidade”, o que pode indicar a compreensão, à luz do insight de Barth,
de que a fidelidade de Cristo é a causa da fidelidade do ser humano, quando este é
incluído pactualmente na aliança de Deus (significado que a expressão “justiça” tem,
na passagem, para o mesmo autor). Note que esta interpretação se aproxima muito
do emprego que o mesmo Wright faz da expressão “fidelidade” em sua tradução do
Novo Testamento, algo já apontado acima.
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Essa pode ser considerada uma interpretação geral razoável daquilo que as
Escrituras expõem acerca de nossa experiência cristã, primeiramente pessoal e,
depois, coletiva – o coletivo sendo construído a partir do individual.
17Na verdade, isso já ocorreu com alguns dos outros textos considerados anteriormente, mas nenhum
deles tão extenso quanto a perícope que precisaríamos analisar neste momento.
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Objetivo da lição
Introdução
Por exemplo, assim como os pronomes, os verbos variam quanto à pessoa (1ª,
2ª, 3ª) e a ao número (singular ou plural). No entanto, os verbos são conjugados, uma
característica que não se percebe nas demais classes variáveis – e não confunda,
por favor, a conjugação verbal com a flexão dos sujeitos, adjetivos e pronomes, flexão
esta que reflete, como já temos estudado, os casos.
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Modo
Vamos ilustrar isso em português, com o verbo “crer.” Aliás, a forma como
designamos os verbos já denota um modo, que é o modo infinitivo. Desde já é bom
registrar que, no grego, os verbos não são identificados por sua forma no infinitivo,
mas na conjugação da voz ativa da primeira pessoa do singular do presente indicativo.
Então, em grego, o verbo seria “creio”, e não “crer.”
No presente (quer dizer, numa ação contínua atual), eu creio. Se esta ação se
refere pontualmente ao passado, digo que cri. Mas se eu quisesse indicar uma ação
contínua no passado, diria que eu cria.
Todos os exemplos dados estão no modo indicativo, que é aquele que indica,
afirma fatos. Se, por exemplo, eu dissesse a alguém “creia!” dando uma ordem, o
modo seria o imperativo. Ou ainda, se eu fizesse (como aliás, estou fazendo) uma
afirmação hipotética ou condicional, o modo seria o subjuntivo. “Se você ao menos
cresse que pode dominar os verbos no grego” contém um exemplo do uso do verbo
no subjuntivo.
Voz
Os exemplos dados estão na voz ativa, o que significa que o sujeito é quem
realiza a ação – tecnicamente, chama-se o sujeito de agente. Quando o sujeito é
quem recebe a ação (tecnicamente, o paciente) a voz é a passiva. Em português, fica
um pouco estranha a voz passiva do verbo crer, mas a forma seria eu sou crido. Note
que alguém (agente da passiva) crê em mim (paciente), ainda que a frase possa não
deixar claro quem.
Além da voz ativa e da passiva, o grego tem ainda a voz média, uma espécie
de meio termo entre as duas. Iremos retomar isso no momento próprio, mas, para
ilustrar desde já, a frase eu creio em mim poderia ser um exemplo de construção que
utilizasse a voz média no grego.
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Tempo verbal
Assim, há modos nos quais o que importa, no grego, é o estado da ação, não
havendo qualquer relação entre o tempo verbal e o momento da ação. Estes modos
são o subjuntivo, o imperativo e o infinitivo.18 Para a tradução, precisaremos, se for o
caso, inferir o tempo cronológico a partir do contexto.
O ponto representa o fato em si; uma ação pontual, descontínua. Algo que
acontece singularmente, como um evento. Essa é a situação típica do tempo aoristo
no grego. Agora, note o que já foi indicado antes: quando um verbo grego está no
aoristo do indicativo ou do particípio, podemos ter segurança que a ação pontual
aconteceu no passado. Ainda assim, o que se quer enfatizar é o caráter pontual da
ação, mais do que o tempo em que ela ocorreu. No imperativo e no subjuntivo, no
entanto, a única coisa de que podemos ter certeza é de que se trata de uma ação
pontual.
18O grego clássico ainda tinha um outro modo, o optativo, praticamente em desuso quando o Novo
Testamento foi escrito.
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mais literal de traduzir o verbo crer na voz ativa da primeira pessoa do singular do
presente do indicativo seria “eu estou crendo.”
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Conjugações
No grego, há duas conjugações. Quer dizer, duas formas básicas pelas quais
os verbos serão conjugados; dois paradigmas ou modelos básicos de conjugação dos
verbos.
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Como forma de iniciar nosso estudo prático a respeito dos verbos, vamos
considerar a conjugação dos verbos pisteu/w (“creio”) e ei0mi (“sou/estou”) na voz
ativa do presente do indicativo. Como cada um representa uma das duas conjugações
antes mencionadas, já teremos um modelo ou paradigma básico para conjugar os
demais verbos no mesmo tempo modo e voz (quer dizer, no presente do indicativo
ativo).
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Objetivo da lição
Introdução
Mas há, por outro lado, palavras que são ditas “invariáveis.” Estas são palavras
que desempenham funções mais ou menos fixas nas frases e, por sua própria
estrutura, não variam.
Preposições
Conjunções
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Advérbios
Interjeições
As interjeições, por sua vez, são palavras invariáveis bastante peculiares, que
normalmente se bastam a si mesmas, sem necessitar de outras palavras para que
seu sentido primário fique claro. Geralmente, expressam sentimentos ou reações, e
por isso, são chamadas de “palavras-frase.”
Vocabulário
Quer dizer, quando você consultar um bom léxico ou dicionário, ele lhe indicará
a classe gramatical e as possibilidades de tradução dessas palavras invariáveis.
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Conjunção Tradução
ea1n caso, se
ei0 se
kai/ e, também
me/n efetivamente
Advérbio Tradução
e3wj até
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mh/ não
nu=n agora
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Introdução
Por isso, a partir desta lição, estamos dando início ao segundo módulo do
curso.
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(ὅς, ἥ, ὅ)
(εἰμί)
(forma contrata)
(ἀρχή)
(ὅς, ἥ, ὅ)
(ἀκούω)
(ὅς, ἥ, ὅ)
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(ὁράω)
(ὁ, ἡ, τό)
(ὀφθαλμός)
(ἐγώ)
(ὅς, ἥ, ὅ)
(θεάομαι)
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(ὁ, ἡ, τό)
(χείρ)
(ἐγώ)
(ὁ, ἡ, τό)
(λόγος)
(ὁ, ἡ, τό)
(ζωή)
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Com pequenas adaptações para uma leitura mais fluída em português, temos
a seguinte tradução, o mais literal possível:
“O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos
olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam acerca da palavra da Vida.”
Cristo é a Palavra (Lógos) de Deus. Mas Ele também é a própria Vida. Como
Palavra viva, como manifestação do Pai, ele mesmo discorre acerca das coisas
concernentes a si mesmo (a própria Vida).
Em 1João 1.1, o apóstolo parece estar se referindo ao discurso “da Vida” nesse
sentido, que é em si ambíguo (discurso de Cristo mais discurso dos apóstolos acerca
de Cristo). Isso parece reforçado pelo fato de serem usados os verbos “ouvir” e “ver”
no tempo perfeito (o que foi ouvido de Cristo e o que foi visto em Cristo permaneceu
sendo ouvido e visto por meio dos apóstolos, dos quais João seria a última
testemunha naquele momento), ao passo que e os verbos “contemplar” e “apalpar”
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Note a importância desta ênfase logo no início da Carta, já que o seu contexto
tanto histórico quanto literário indica que João escreveu, dentre outros motivos, para
combater as influências do gnosticismo sobre a igreja, ainda na era apostólica. Um
ponto central dessa influência era a afirmação da heresia de que Jesus não teria vindo
em carne (o que se chama de “docetismo”).
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ἡ Artigo, nominativo a
singular feminino
(φανερόω)
(ὁράω)
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(μαρτυρέω)
(ἀπαγγέλλω)
(σύ)
(ὁ, ἡ, τό)
(ζωή)
(ὁ, ἡ, τό)
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(αἰώνιος)
(εἰμί)
(ὁ, ἡ, τό)
(πατήρ)
(φανερόω)
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(ἐγώ)
Com pequenas adaptações para uma leitura mais fluída em português, temos
a seguinte tradução, o mais literal possível:
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O verbo “eimi”, que corresponde aos verbos “ser”, “estar” e “existir”, é o verbo
mais básico no grego. Portanto, de fato, não há como deixar de estudá-lo. No entanto,
trata-se de um verbo irregular. Além disso, ele é um verbo defectivo – ou seja, não é
conjugado em alguns tempos (e também não é conjugado na voz passiva e média,
por motivos óbvios).
Por isso, à medida que você avançar em seu estudo, terá que acrescentar
outros verbos da 2ª declinação para podermos formar um paradigma completo. Mas,
por ora, fiquemos apenas com o verbo “eimi”.
Já nesta lição a irregularidade do verbo “eimi” será notada, pois ele não é
conjugado no aoristo nem no perfeito – somente no imperfeito. Aliás, o imperfeito do
verbo “eimi” pode ter tanto o sentido de imperfeito quanto de aoristo, o contexto
devendo indicar quando se irá traduzir de uma ou de outra forma (ou seja, quando se
irá preferir o pretérito imperfeito ou o pretérito perfeito na tradução).
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(ὅς, ἥ, ὅ)
(ὁράω)
(ἀκούω)
(ἀπαγγέλλω)
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(σύ)
(σύ)
(κοινωνία)
(ἔχω)
+
ἡμῶν Pronome pessoal,
(de) nós
primeira pessoa do plural,
genitivo nós
(ἐγώ) - conosco -
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ἡ Artigo, nominativo a
singular feminino
(ὁ, ἡ, τό)
δὲ conjunção mas, e, -
ἡ Artigo, nominativo a
singular feminino
(ὁ, ἡ, τό)
(ἡμέτερος)
(πατήρ)
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(υἱός)
(Ἰησοῦς)
(Χριστός)
Com pequenas adaptações para uma leitura mais fluída em português, temos
a seguinte tradução, o mais literal possível:
“o que temos visto e temos ouvido estamos anunciando a vós, a fim de que também
vós tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão, por sua vez, é com o Pai e
com o Filho dele, Jesus Cristo.”
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Agora, com o objetivo de retomar o trabalho realizado até aqui, vamos juntar
os três primeiros versos, em grego e na tradução literal:
ἐθεασάμεθα καὶ αἱ χεῖρες ἡμῶν ἐψηλάφησαν περὶ τοῦ λόγου τῆς Ζωῆς
(2) – καὶ ἡ Ζωὴ ἐφανερώθη, καὶ ἑωράκαμεν καὶ μαρτυροῦμεν καὶ ἀπαγγέλλομεν
ὑμῖν τὴν Ζωὴν τὴν αἰώνιον ἥτις ἦν πρὸς τὸν Πατέρα καὶ ἐφανερώθη ἡμῖν –,
(3) ὃ ἑωράκαμεν καὶ ἀκηκόαμεν ἀπαγγέλλομεν ὑμῖν, ἵνα καὶ ὑμεῖς κοινωνίαν
ἔχητε μεθ᾽ ἡμῶν· καὶ ἡ κοινωνία δὲ ἡ ἡμετέρα μετὰ τοῦ Πατρὸς καὶ μετὰ τοῦ
Υἱοῦ αὐτοῦ, Ἰησοῦ Χριστοῦ.
(1) O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos
olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam acerca da palavra da Vida
(3) o que temos visto e temos ouvido estamos anunciando a vós, a fim de que também
vós tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão, por sua vez, é com o Pai e
com o Filho dele, Jesus Cristo.
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(γράφω)
ἡ Artigo, nominativo a
singular feminino
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(εἰμί)
(πληρόω)
(εἰμί)
ἡ Artigo, nominativo a
singular feminino
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(ἀκούω)
(ἀναγγέλλω)
ὁ Artigo, nominativo o
singular masculino
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(εἰμί)
ἐν Preposição em
(εἰμί)
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Com pequenas adaptações para uma leitura mais fluída em português, temos
a seguinte tradução, o mais literal possível (o texto grego segue novamente abaixo,
para comparação):
“(4) E estas coisas escrevemos a vós a fim de que a nossa alegria seja completa.
(5) E esta é a mensagem que temos ouvido da parte d’Ele e estamos anunciando a
vós, que o Deus é luz e n’Ele não há escuridão nenhuma.”
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pisteu/h|
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sou crido (voz passiva), fui crido (voz passiva), tenho sido crido (voz
creio (com interesse), passiva),
cri (com interesse),
creio em mim (reflexivo) tenho crido (com
cri em mim (reflexivo)
interesse),
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o/)
a/)
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(6) Ἐὰν εἴπωμεν ὅτι κοινωνίαν ἔχομεν μετ᾿ αὐτοῦ καὶ ἐν τῷ σκότει
περιπατοῦμεν, ψευδόμεθα καὶ οὐ ποιοῦμεν τὴν ἀλήθειαν.
(λέγω)
(ἔχω)
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ἐν Preposição em
(ψεύδομαι)
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ἐν Preposição em
do indicativo (εἰμί)
ἐν Preposição em
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Com pequenas adaptações para uma leitura mais fluída em português, temos
a seguinte tradução, o mais literal possível (o texto grego segue novamente abaixo,
para comparação):
“(6) Caso digamos que estamos tendo comunhão com ele e estamos caminhando na
escuridão, estamos mentindo e não estamos praticando a verdade.
(7) Caso caminhemos na luz, como ele está na luz, estamos tendo comunhão uns
com os outros e o sangue de Jesus Cristo, o seu Filho, está nos purificando de todo
pecado.”
(6) Ἐὰν εἴπωμεν ὅτι κοινωνίαν ἔχομεν μετ᾿ αὐτοῦ καὶ ἐν τῷ σκότει
περιπατοῦμεν, ψευδόμεθα καὶ οὐ ποιοῦμεν τὴν ἀλήθειαν.
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(8) Ἐὰν εἴπωμεν ὅτι ἁμαρτίαν οὐκ ἔχομεν, ἑαυτοὺς πλανῶμεν καὶ ἡ
Ἀλήθεια οὐκ ἔστιν ἐν ἡμῖν.
(9) Ἐὰν ὁμολογῶμεν τὰς ἁμαρτίας ἡμῶν, πιστός ἐστιν καὶ δίκαιος ἵνα
ἀφῇ ἡμῖν τὰς ἁμαρτίας καὶ καθαρίσῃ ἡμᾶς ἀπὸ πάσης ἀδικίας.
(10) Ἐὰν εἴπωμεν ὅτι οὐχ ἡμαρτήκαμεν, ψεύστην ποιοῦμεν αὐτόν καὶ
ὁ λόγος αὐτοῦ οὐκ ἔστιν ἐν ἡμῖν.
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do indicativo (πλανάω)
ἡ Artigo, nominativo a
singular feminino
ἐν Preposição em
(ὁμολογέω)
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(καθαρίζω)
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(ποιέω)
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ἐν Preposição em
Com pequenas adaptações para uma leitura mais fluída em português, temos
a seguinte tradução, o mais literal possível (o texto grego segue novamente abaixo,
para comparação):
“(8) Caso digamos que não temos pecado, estamos enganando a nós mesmos e a
verdade não está em nós.
(9) Caso reconheçamos os nossos pecados, ele é fiel e justo, a fim de que nos perdoe
os pecados e nos purifique de toda injustiça.
(10) Caso digamos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso e a sua
palavra não está em nós.
(8) Ἐὰν εἴπωμεν ὅτι ἁμαρτίαν οὐκ ἔχομεν, ἑαυτοὺς πλανῶμεν καὶ ἡ
Ἀλήθεια οὐκ ἔστιν ἐν ἡμῖν.
(9) Ἐὰν ὁμολογῶμεν τὰς ἁμαρτίας ἡμῶν, πιστός ἐστιν καὶ δίκαιος ἵνα
ἀφῇ ἡμῖν τὰς ἁμαρτίας καὶ καθαρίσῃ ἡμᾶς ἀπὸ πάσης ἀδικίας.
(10) Ἐὰν εἴπωμεν ὅτι οὐχ ἡμαρτήκαμεν, ψεύστην ποιοῦμεν αὐτόν καὶ
ὁ λόγος αὐτοῦ οὐκ ἔστιν ἐν ἡμῖν.
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(1) Τεκνία μου, ταῦτα γράφω ὑμῖν ἵνα μὴ ἁμάρτητε· καὶ ἐάν τις
ἁμάρτῃ, Παράκλητον ἔχομεν πρὸς τὸν Πατέρα, Ἰησοῦν Χριστὸν
δίκαιον –
(2) καὶ αὐτὸς ἱλασμός ἐστιν περὶ τῶν ἁμαρτιῶν ἡμῶν· οὐ περὶ τῶν
ἡμετέρων δὲ μόνον ἀλλὰ καὶ περὶ ὅλου τοῦ κόσμου.
(3) Καὶ ἐν τούτῳ γινώσκομεν ὅτι ἐγνώκαμεν αὐτόν, ἐὰν τὰς ἐντολὰς
αὐτοῦ τηρῶμεν.
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Acusativo singular
Acusativo singular
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δὲ Conjunção Mas, e
neutro de μόνος)
ἐν Preposição Em
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Com pequenas adaptações para uma leitura mais fluída em português, temos
a seguinte tradução, o mais literal possível (o texto grego segue novamente abaixo,
para comparação):
(1) Τεκνία μου, ταῦτα γράφω ὑμῖν ἵνα μὴ ἁμάρτητε· καὶ ἐάν τις
ἁμάρτῃ, Παράκλητον ἔχομεν πρὸς τὸν Πατέρα, Ἰησοῦν Χριστὸν
δίκαιον –
(2) καὶ αὐτὸς ἱλασμός ἐστιν περὶ τῶν ἁμαρτιῶν ἡμῶν· οὐ περὶ τῶν
ἡμετέρων δὲ μόνον ἀλλὰ καὶ περὶ ὅλου τοῦ κόσμου.
(3) Καὶ ἐν τούτῳ γινώσκομεν ὅτι ἐγνώκαμεν αὐτόν, ἐὰν τὰς ἐντολὰς
αὐτοῦ τηρῶμεν.
“(1) Minhas criancinhas, estas coisas vos escrevo a fim de que não pequeis; e caso
alguém peque, temos Advogado diante do Pai, Jesus Cristo, justo –
(2) E Ele mesmo é expiação acerca dos nossos pecados; e não acerca dos nossos
somente, mas também acerca dos de todo o mundo.
(3) E nisto conhecemos que o temos conhecido, caso estejamos guardando os seus
mandamentos.”
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Ὁ Artigo, nominativo O
singular masculino
do indicativo (γινώσκω)
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(τηρέω)
do indicativo (εἰμί)
ἐν Preposição Em
ἡ Artigo feminino, A
nominativo singular
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δ᾿ Conjunção Mas
do subjuntivo (τηρέω)
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ἐν Preposição Em
do indicativo (τελειόω)
ἐν Preposição Em
ἐν Preposição Em
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do indicativo (εἰμί)
Ὁ Artigo, nominativo O
singular masculino
ἐν Preposição Em
infinitivo (μένω)
ὀφειλέω)
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indicativo (περιπατέω)
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Com pequenas adaptações para uma leitura mais fluída em português, temos
a seguinte tradução, o mais literal possível (o texto grego segue novamente abaixo,
para comparação):
“(4) O que diz, “Tenho-o conhecido”, e que não guarda os seus mandamentos, é
mentiroso, e neste a verdade não está.
(5) Mas quem quer que guarde a palavra dele, verdadeiramente neste o amor de Deus
tem sido aperfeiçoado: nisto conhecemos que estamos nele.
(6) O que diz permanecer nele deve, assim como aquele caminhou, também ele
mesmo de tal maneira caminhar.”
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(7) Ἀδελφοί, οὐκ ἐντολὴν καινὴν γράφω ὑμῖν, ἀλλ᾿ ἐντολὴν παλαιάν
ἣν εἴχετε ἀπ᾿ ἀρχῆς· ἡ ἐντολὴ ἡ παλαιά ἐστιν ὁ λόγος ὃν ἠκούσατε ἀπ᾿
ἀρχῆς.
(8) Πάλιν, ἐντολὴν καινὴν γράφω ὑμῖν, ὅ ἐστιν ἀληθὲς ἐν αὐτῷ καὶ ἐν
ὑμῖν, ὅτι ἡ σκοτία παράγεται καὶ τὸ φῶς τὸ ἀληθινὸν ἤδη φαίνει.
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ἐν Preposição Em
ἐν Preposição Em
ἡ Artigo feminino, A
nominativo singular
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ἤδη Advérbio Já
Com pequenas adaptações para uma leitura mais fluída em português, temos
a seguinte tradução, o mais literal possível (o texto grego segue novamente abaixo,
para comparação):
(7) Ἀδελφοί, οὐκ ἐντολὴν καινὴν γράφω ὑμῖν, ἀλλ᾿ ἐντολὴν παλαιάν
ἣν εἴχετε ἀπ᾿ ἀρχῆς· ἡ ἐντολὴ ἡ παλαιά ἐστιν ὁ λόγος ὃν ἠκούσατε ἀπ᾿
ἀρχῆς.
(8) Πάλιν, ἐντολὴν καινὴν γράφω ὑμῖν, ὅ ἐστιν ἀληθὲς ἐν αὐτῷ καὶ ἐν
ὑμῖν, ὅτι ἡ σκοτία παράγεται καὶ τὸ φῶς τὸ ἀληθινὸν ἤδη φαίνει.
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“(7) Irmãos, não vos escrevo mandamento novo, mas mandamento antigo, o qual
tínheis desde o princípio; o mandamento o antigo é a palavra que ouvistes desde o
princípio.
(8) Novamente, vos escrevo mandamento novo, aquilo que é verdadeiro nele e em
vós, porque a escuridão está sendo dissipada e a luz a verdadeira já está brilhando.”
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Ὁ Artigo masculino, O
nominativo singular
ἐν Preposição Em
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infinitivo (εἰμί)
ἐν Preposição Em
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Ὁ Artigo masculino, O
nominativo singular
ἐν Preposição Em
do indicativo (μένω)
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ἐν Preposição Em
Ὁ Artigo masculino, O
nominativo singular
δὲ Conjunção Mas
(μισέω)
ἐν Preposição Em
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ἐν Preposição Em
(περιπατέω)
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ἡ Artigo feminino, A
nominativo singular
do indicativo (τυφλόω)
Com pequenas adaptações para uma leitura mais fluída em português, temos
a seguinte tradução, o mais literal possível (o texto grego segue novamente abaixo,
para comparação):
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“(9) O que diz estar na luz e que odeia o seu irmão até agora está na escuridão.
(10) O que ama o seu irmão permanece na luz, e nele não há escândalo.
(11) Mas o que odeia o seu irmão está na escuridão e caminha na escuridão; e não
sabe aonde está indo porque a escuridão cegou os seus olhos.”
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(12) Γράφω ὑμῖν τεκνία, ὅτι ἀφέωνται ὑμῖν αἱ ἁμαρτίαι διὰ τὸ ὄνομα
αὐτοῦ
(13) — γράφω ὑμῖν πατέρες, ὅτι ἐγνώκατε τὸν ἀπ᾿ ἀρχῆς· γράφω ὑμῖν
νεανίσκοι, ὅτι νενικήκατε τὸν πονηρόν· γράφω ὑμῖν παιδία, ὅτι
ἐγνώκατε τὸν Πατέρα —
(14) ἔγραψα ὑμῖν πατέρες, ὅτι ἐγνώκατε τὸν ἀπ᾿ ἀρχῆς· ἔγραψα ὑμῖν
νεανίσκοι, ὅτι ἰσχυροί ἐστε, καὶ ὁ λόγος τοῦ Θεοῦ ἐν ὑμῖν μένει καὶ
νενικήκατε τὸν πονηρόν.
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do indicativo (γινώσκω)
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ἐν Preposição Em
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Com pequenas adaptações para uma leitura mais fluída em português, temos
a seguinte tradução, o mais literal possível (o texto grego segue novamente abaixo,
para comparação):
(12) Γράφω ὑμῖν τεκνία, ὅτι ἀφέωνται ὑμῖν αἱ ἁμαρτίαι διὰ τὸ ὄνομα
αὐτοῦ
(13) — γράφω ὑμῖν πατέρες, ὅτι ἐγνώκατε τὸν ἀπ᾿ ἀρχῆς· γράφω ὑμῖν
νεανίσκοι, ὅτι νενικήκατε τὸν πονηρόν· γράφω ὑμῖν παιδία, ὅτι
ἐγνώκατε τὸν Πατέρα —
(14) ἔγραψα ὑμῖν πατέρες, ὅτι ἐγνώκατε τὸν ἀπ᾿ ἀρχῆς· ἔγραψα ὑμῖν
νεανίσκοι, ὅτι ἰσχυροί ἐστε, καὶ ὁ λόγος τοῦ Θεοῦ ἐν ὑμῖν μένει καὶ
νενικήκατε τὸν πονηρόν.
“(12) Escrevo a vós, filhinhos, porque os vossos pecados são perdoados por causa
do nome dele
(13) – Escrevo a vós, pais, porque tendes conhecido aquele que existe desde o
princípio; escrevo a vós, jovens, porque tendes vencido o maligno; escrevo a vós,
criancinhas, porque tendes conhecido o Pai –
(14) escrevi a vós, pais, porque tendes conhecido aquele que existe desde o
princípio; escrevi a vós, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece
em vós, e tendes vencido o maligno.”
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(15) Μὴ ἀγαπᾶτε τὸν κόσμον, μηδὲ τὰ ἐν τῷ κόσμῳ· ἐάν τις ἀγαπᾷ τὸν
κόσμον, οὐκ ἔστιν ἡ ἀγάπη τοῦ Πατρὸς ἐν αὐτῷ.
ἐν Preposição Em
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ἐν Preposição Em
ἐν Preposição Em
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ἡ Artigo feminino, A
nominativo singular
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ὁ Artigo masculino, O
nominativo singular
(παράγω)
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ὁ Artigo masculino, O
nominativo singular
δὲ Conjunção Mas
(ποιέω)
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a seguinte tradução, o mais literal possível (o texto grego segue novamente abaixo,
para comparação):
(15) Μὴ ἀγαπᾶτε τὸν κόσμον, μηδὲ τὰ ἐν τῷ κόσμῳ· ἐάν τις ἀγαπᾷ τὸν
κόσμον, οὐκ ἔστιν ἡ ἀγάπη τοῦ Πατρὸς ἐν αὐτῷ.
“(15) Não ameis o mundo, nem as coisas no mundo; caso alguém esteja amando o
mundo, não está nele o amor do Pai.
(16) Porque tudo que há no mundo – o desejo da carne, e o desejo dos olhos e a
soberba da vida – não é de dentro do Pai, mas é de dentro do mundo.
(17) E o mundo – e o seu desejo – passa, mas o que faz a vontade de Deus
permanece pela eternidade adentro.”
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(18) Παιδία, ἐσχάτη ὥρα ἐστίν, καὶ καθὼς ἠκούσατε ὅτι ὁ Ἀντίχριστος
ἔρχεται, καὶ νῦν ἀντίχριστοι πολλοὶ γεγόνασιν, ὅθεν γινώσκομεν ὅτι
ἐσχάτη ὥρα ἐστὶν.
(19) Ἐξ ἡμῶν ἐξῆλθον ἀλλ᾿ οὐκ ἦσαν ἐξ ἡμῶν, εἰ γὰρ ἦσαν ἐξ ἡμῶν,
μεμενήκεισαν ἂν μεθ᾿ ἡμῶν—ἀλλ᾿ ἵνα φανερωθῶσιν, ὅτι οὐκ εἰσὶν
πάντες ἐξ ἡμῶν.
(20) Καὶ ὑμεῖς Χρῖσμα ἔχετε ἀπὸ τοῦ Ἁγίου καὶ οἴδατε πάντα.
(21) Οὐκ ἔγραψα ὑμῖν ὅτι οὐκ οἴδατε τὴν ἀλήθειαν, ἀλλ᾿ ὅτι οἴδατε
αὐτήν, καὶ ὅτι πᾶν ψεῦδος ἐκ τῆς Ἀληθείας οὐκ ἔστιν.
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ὁ Artigo masculino, O
nominativo singular
indicativo (γίνομαι)
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(γινώσκω)
indicativo (ἐξέρχομαι)
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εἰ Conjunção condicional Se
ἂν Partícula primária _
disjuntiva (associada ao
modo subjuntivo)
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(γράφω)
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a seguinte tradução, o mais literal possível (o texto grego segue novamente abaixo,
para comparação):
(18) Παιδία, ἐσχάτη ὥρα ἐστίν, καὶ καθὼς ἠκούσατε ὅτι ὁ Ἀντίχριστος
ἔρχεται, καὶ νῦν ἀντίχριστοι πολλοὶ γεγόνασιν, ὅθεν γινώσκομεν ὅτι
ἐσχάτη ὥρα ἐστὶν.
(19) Ἐξ ἡμῶν ἐξῆλθον ἀλλ᾿ οὐκ ἦσαν ἐξ ἡμῶν, εἰ γὰρ ἦσαν ἐξ ἡμῶν,
μεμενήκεισαν ἂν μεθ᾿ ἡμῶν—ἀλλ᾿ ἵνα φανερωθῶσιν, ὅτι οὐκ εἰσὶν
πάντες ἐξ ἡμῶν.
(20) Καὶ ὑμεῖς Χρῖσμα ἔχετε ἀπὸ τοῦ Ἁγίου καὶ οἴδατε πάντα.
(21) Οὐκ ἔγραψα ὑμῖν ὅτι οὐκ οἴδατε τὴν ἀλήθειαν, ἀλλ᾿ ὅτι οἴδατε
αὐτήν, καὶ ὅτι πᾶν ψεῦδος ἐκ τῆς Ἀληθείας οὐκ ἔστιν.
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“(18) Criancinhas, é [uma, a] última hora, e assim como ouvistes que o anticristo está
vindo, também agora muitos têm se tornado anticristos, pelo que conhecemos que é
[uma, a] última hora.
(19) Saíram dentre nós, porém não eram dentre nós, pois se fossem dentre nós,
permaneceriam conosco – porém, saíram a fim de que fossem manifestados, porque
todos não são dentre nós.
(21) Não escrevi a vós porque não sabeis a verdade, mas porque a sabeis, e porque
toda mentira não é de dentro da verdade.
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(24) Ὑμεῖς οὖν, ὃ ἠκούσατε ἀπ᾿ ἀρχῆς ἐν ὑμῖν μενέτω· ἐὰν ἐν ὑμῖν
μείνῃ ὃ ἀπ᾽ ἀρχῆς ἠκούσατε, καὶ ὑμεῖς ἐν τῷ Πατρὶ καὶ ἐν τῷ Υἱῷ
μενεῖτε.
ὁ Artigo masculino, O
Nominativo sincular
εἰ Conjunção Se
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ὁ Artigo masculino, O
Nominativo sincular
ὁ Artigo masculino, O
nominativo singular
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ὁ Artigo masculino, O
nominativo singular
ὁ Artigo masculino, O
nominativo singular
(ἀρνέομαι)
ὁ Artigo masculino, O
nominativo singular
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do indicativo (ἔχω)
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ativo do indicativo
(ἀκούω)
ἐν Preposição Em
ἐν Preposição Em
do subjuntivo (μένω)
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(ἀκούω)
ἐν Preposição Em
ἐν Preposição Em
do indicativo (μένω)
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Com pequenas adaptações para uma leitura mais fluída em português, temos
a seguinte tradução, o mais literal possível (o texto grego segue novamente abaixo,
para comparação):
(24) Ὑμεῖς οὖν, ὃ ἠκούσατε ἀπ᾿ ἀρχῆς ἐν ὑμῖν μενέτω· ἐὰν ἐν ὑμῖν
μείνῃ ὃ ἀπ᾽ ἀρχῆς ἠκούσατε, καὶ ὑμεῖς ἐν τῷ Πατρὶ καὶ ἐν τῷ Υἱῷ
μενεῖτε.
“(22) Quem é o mentiroso, senão o que contradiz, afirmando que Jesus não é o
Cristo? [ou ‘o que nega que Jesus é o Cristo?’] Este é o Anticristo, o que nega o Pai
e o Filho.
(24) Vós, portanto, aquilo que ouvistes desde o princípio permaneça em vós; se em
vós tiver permanecido o que o que desde o princípio ouvistes, também vós
permanecereis no Pai e no Filho.”
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(25) Καὶ αὕτη ἐστὶν ἡ ἐπαγγελία ἣν αὐτὸς ἐπηγγείλατο ἡμῖν: τὴν ζωὴν
τὴν αἰώνιον.
(27) καὶ ὑμεῖς, τὸ Χρῖσμα ὃ ἐλάβετε ἀπ᾿ αὐτοῦ ἐν ὑμῖν μένει, καὶ οὐ
χρείαν ἔχετε ἵνα τις διδάσκῃ ὑμᾶς· ἀλλ᾿ ὡς τὸ αὐτὸ Χρῖσμα διδάσκει
ὑμᾶς περὶ πάντων, καὶ ἀληθές ἐστιν καὶ οὐκ ἔστιν ψεῦδος—καὶ καθὼς
ἐδίδαξεν ὑμᾶς, μενεῖτε ἐν αὐτῷ.
ἡ Artigo feminino, A
nominativo singular
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do indicativo (λαμβάνω)
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ἐν Preposição Em
do indicativo (μένω)
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ὡς Advérbio Como
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ἐν Preposição Em
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Com pequenas adaptações para uma leitura mais fluída em português, temos
a seguinte tradução, o mais literal possível (o texto grego segue novamente abaixo,
para comparação):
(25) Καὶ αὕτη ἐστὶν ἡ ἐπαγγελία ἣν αὐτὸς ἐπηγγείλατο ἡμῖν: τὴν ζωὴν
τὴν αἰώνιον.
(27) καὶ ὑμεῖς, τὸ Χρῖσμα ὃ ἐλάβετε ἀπ᾿ αὐτοῦ ἐν ὑμῖν μένει, καὶ οὐ
χρείαν ἔχετε ἵνα τις διδάσκῃ ὑμᾶς· ἀλλ᾿ ὡς τὸ αὐτὸ Χρῖσμα διδάσκει
ὑμᾶς περὶ πάντων, καὶ ἀληθές ἐστιν καὶ οὐκ ἔστιν ψεῦδος—καὶ καθὼς
ἐδίδαξεν ὑμᾶς, μενεῖτε ἐν αὐτῷ.
(26) Estas coisas escrevi a vós acerca dos que vos estão enganando.
(27) E vós, a Unção que recebestes da parte dele permanece em vós, e não tendes
necessidade de que alguém vos ensine; mas como a própria Unção vos ensina acerca
de todas as coisas – e é verdadeira e não é mentirosa –, também assim como vos
ensinou, permanecereis nele.”
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(28) Καὶ νῦν, τεκνία, μένετε ἐν αὐτῷ, ἵνα ὅταν φανερωθῇ ἔχωμεν
παρρησίαν καὶ μὴ αἰσχυνθῶμεν ἀπ᾿ αὐτοῦ ἐν τῇ παρουσίᾳ αὐτοῦ.
(29) Ἐὰν εἰδῆτε ὅτι δίκαιός ἐστιν, γινώσκετε ὅτι πᾶς ὁ ποιῶν τὴν
δικαιοσύνην ἐξ αὐτοῦ γεγέννηται.
ἐν Preposição Em
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do subjuntivo
(φανερόω)
ἐν Preposição Em
τῇ Artigo feminino, A
nominativo singular
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Ἐὰν Conjunção Se
(γινώσκω)
ὁ Artigo masculino, O
nominativo singular
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singular masculino
(ποιέω)
(γεννάω)
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Com pequenas adaptações para uma leitura mais fluída em português, temos
a seguinte tradução, o mais literal possível (o texto grego segue novamente abaixo,
para comparação):
(28) Καὶ νῦν, τεκνία, μένετε ἐν αὐτῷ, ἵνα ὅταν φανερωθῇ ἔχωμεν
παρρησίαν καὶ μὴ αἰσχυνθῶμεν ἀπ᾿ αὐτοῦ ἐν τῇ παρουσίᾳ αὐτοῦ.
(29) Ἐὰν εἰδῆτε ὅτι δίκαιός ἐστιν, γινώσκετε ὅτι πᾶς ὁ ποιῶν τὴν
δικαιοσύνην ἐξ αὐτοῦ γεγέννηται.
“(28) E agora, filhinhos, permanecei nele, para que quando for ele manifestado,
tenhamos confiança e não sejamos envergonhados da parte dele na sua vinda.
(29) Se sabeis que ele é justo, conheceis que todo o que pratica a justiça tem sido
gerado de dentro dele.”
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Por ser uma lição panorâmica, serão apresentadas todos os tempos, modos e
vozes possíveis, de maneira que as tabelas apresentadas servirão também como
uma revisão das lições 14, 18, 21 e 22.
Presente do Indicativo
e0sti/(n) É, está
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Imperfeito do Indicativo
Futuro do Indicativo
e0somai Serei
e0stai Será
e0smo/meqa Seremos
e1sesqe Sereis
e1sontai Serão
Presente do Imperativo
i1sqi Sê (tu)
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Presente do Subjuntivo
Singular
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Sistema do Presente
pisteu/w Creio
pisteu/eij Crês
pisteu/ei Crê
pisteu/omen Cremos
pisteu/ete Credes
pisteu/ousi Creem
e0pi/steuon Cria
e0pi/steuej Crias
e0pi/steue(t) Cria
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e0pisteu/omen Críamos
e0pisteu/ete Críeis
e0pi/steuon Criam
pisteu/h|
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pisteue/ntwn
Presente Médio-Passivo do Imperativo
pisteue/sqwsan
Presente Ativo do Infinitivo
pisteu/ein Crer
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Singular
Singular
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Plural
Sistema do Futuro
pisteu/sw Crerei
pisteu/seij Crerás
pisteu/sei Crerá
pisteu/somen Creremos
pisteu/sete Crereis
pisteu/sousi Crerão
pisteu/somai Crerei
pisteu/sei Crerás
pisteu/sh|
pisteu/setai Crerá
pisteu/someqa Creremos
pisteu/sesqe Crereis
pisteu/sontai Crerão
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Singular
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Singular
Sistema do Aoristo
e0pi/steusa Cri
e0pi/steusaj Creste
e0pi/steuse(t) Creu
e0pisteu/samen Cremos
e0pisteu/sate Crestes
e0pisteu/san Creram
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pisteusa/sqwsan
Aoristo Ativo do Infinitivo (ação pontual)
pisteu=sai Crer
pisteu/sasqai Crer
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Singular
Singular
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Sistema do Perfeito
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pepisteuke/ntwsan
Perfeito Ativo do Infinitivo
Singular
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pepisteu/sqwsan
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Singular
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Singular
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Singular
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pisteuqh/sh|
pisteuqh/setai Será crido
Singular
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