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DIANTE DA SANTIDADE DE DEUS - Isaías 6.1-8

O que existia antes do princípio de Gênesis 1?

Adão não tinha pai nem avô. Adão não possuía livros de
história para ler, porque não havia história.

Antes da criação, não havia reis, rainhas, pedras nem


árvores. Não havia nada; NADA, É CLARO, exceto Deus.

Antes do princípio do mundo, não havia nada.


Mas o que é "nada"? Você já tentou pensar em nada?
Onde o encontramos? Obviamente em lugar nenhum.
Por quê? Porque nada é nada, e nada não existe.

Então como podemos pensar sobre nada?


Não podemos. É simples assim.

Se tentamos pensar sobre nada,


sempre terminamos pensando em algo.
Quando tento pensar em nada, não consigo.

Certa vez, Jonathan Edwards disse que:

“Nada é aquilo que as pedras adormecidas pensam.

Isso te ajudou em alguma coisa?

Nossos filhos as vezes nos oferecem uma definição de


"nada".

Quando a gente pergunta pra eles quando chegam da


escola: O que você fez hoje, filho? A resposta às vezes é:
"Nada".
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Nossa compreensão sobre criação ou criatividade,


está sempre vinculada a algum material que a partir
dele, podemos formar ou criar algo: como tinta, argila,
notas musicais ou qualquer outra coisa.

✓ Um pintor não pode pintar sem tinta,


✓ Um músico não pode compor, sem notas musicais.
✓ O artista sempre começa a partir de algo.

O que ele faz é moldar, organizar ou refazer outros


materiais. Ele nunca trabalha sem nada.

Santo Agostinho ensinava que


Deus criou o mundo do nada.

A criação implicou em trazer à existência tudo o que


há. Deus criou o mundo do nada.

Em um certo momento, não havia nada. Então, de


repente, pela ordem dele, lá estava o universo.

Mas, como ele fez isso? A Bíblia diz que Deus chamou o
universo à existência.

Agostinho denominava esse ato de


“o imperativo divino".

Todos sabemos o que é um imperativo.


É simplesmente um comando.

O dicionário define isso, como


“uma ordem ou um ato da vontade, que cria algo.”
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Assim que as palavras saíram da boca do Criador,


as coisas começaram a acontecer.

O ato da criação foi o primeiro evento na história.


O mais espetacular.
- - - - Agora, considere a ressurreição de Lázaro.

Como foi que Jesus realizou isso?

✓ Ele não precisou entrar no local onde o corpo já


estava sepultado.
✓ Ele permaneceu do lado de fora, à distância,
✓ e disse em alta voz: "Lázaro, venha para fora!"

Você consegue imaginar que o sangue começou a fluir


pelas veias de Lázaro, as ondas cerebrais voltaram a
pulsar. Lázaro saiu da sepultura.

- - E isso, é “o poder do imperativo divino.”

A Bíblia diz: "No princípio Deus...

O Deus que adoramos, é o Deus que sempre existiu.

Ele não é o nada. Ele não é o acaso.- - - -

Sabe aquela música do Titãs:

O acaso vai me proteger... Enquanto eu andar distraído

Ele não é o acaso.

Ele é aquele que tem o poder de ser, por si mesmo.


Ele é eterno.
Apenas Ele. tem poder sobre a morte.
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Somente Ele. pode chamar mundos, à existência.

¹ Certa vez um fariseu, chamado Nicodemos,


² De noite, foi ter com Jesus
³ E em uma resposta a uma pergunta dele,
Jesus disse que: se alguém não nascer de novo,
não pode ver o reino de Deus. Jo 3:1-3

E Nicodemus ficou intrigado com aquela afirmação.

O que significa ser nascido de novo?

Assim como alguém só nasce uma única vez.


Uma pessoa só passa pelo novo nascimento
que Jesus mencionou, uma única vez.

Porém o Espírito Santo não encerra sua obra em nós,


no momento em que vivifica a nossa alma
para uma nova vida em Cristo.
Ele continua a trabalhar em nós.

Continua a nos mudar, a nos tranformar.

Por isso a importância de falarmos sobre


A Santidade de Deus.

A ideia da santidade é tão central nas Escrituras,


que lemos: "Santo é o seu nome" (Lc 1.49).
Seu nome é santo, porque Ele é santo.

Mas nem sempre Ele é tratado com reverência santa.


Seu nome é difamado, desonrado neste mundo.
A forma como as pessoas tratam o nome de Deus
revela o pouco respeito que têm pelo Senhor.
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Não o honram. Não o reverenciam.


Não apresentam qualquer temor diante dele.
Quando Jesus ensinou a oração aos discípulos,
Qual foi a primeira petição na oração do Senhor?

Jesus disse: "Orareis assim: Pai nosso que estás nos céus..."
(Mt 6.9). Isso ainda não é uma petição.

É uma forma pessoal e íntima que ele inicia a sua oração.

E a oração continua: "...santificado seja o teu nome;


venha o teu reino..." (Mt 6.9).

Não podemos confundir esta primeira petição


como uma mera atribuição de louvor a Deus.
Foi uma primeira petição.

Jesus ensinou que devemos orar


para que o nome de Deus seja santificado.

- - - Há uma espécie de sequência dentro desta oração.

O reino de Deus nunca virá


aonde seu nome não é santificado.
Sua vontade não é feita na terra como no céu
se o seu nome é profanado aqui.

Nos céus o nome dele é santo.

O céu é um local de total reverência pelo Senhor.

É perda de tempo, procurar o reino de Deus


em qualquer lugar, onde Ele não seja reverenciado.
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Por isso que, a maneira como entendemos a pessoa


e o caráter de Deus Pai, vai influenciar o modo
como nos relacionamos com Ele.

Se Deus, como comecei falar nesta mensagem,


é o Criador de todo o universo, logo,
Ele é Senhor de tudo.

Não há nenhuma parte do mundo


que esteja fora do seu senhorio.

Seu caráter santo envolve economia, política, esportes,


educação, tudo aquilo com que nos envolvemos.

POR ISSO, devemos procurar entender o que significa


a palavra "santo" ou mesmo a palavra “santidade”.

Pois sem ela não existe adoração, nem crescimento


espiritual, nem obediência verdadeira.

Ela define nosso objetivo como cristãos.

Deus declarou:
"Sereis santos, porque eu sou santo" (Lv 11.44).

PARA ALCANÇAR ESSE OBJETIVO, PRECISAMOS


ENTENDER O QUE É A SANTIDADE.

O que significa ser santo?

O sentido fundamental do termo santo é "separado".


Este termo vem de uma palavra antiga, que significa
"cortar" ou "separar".
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A santidade de Deus, quer dizer mais do que


simplesmente ser separado. Significa transcender.

O sentido literal dessa palavra é "subir além de".

Ela é definida como "exceder limites comuns",


elevar-se acima de algo, ir além de um ponto extremo.

Quando falamos da transcendência de Deus, falamos


daquele senso de que, Ele está acima e além de nós.

Esse termo descreve sua grandeza suprema e absoluta.


A transcendência descreve Deus em sua majestade.
Ou seja, Ele está infinitamente acima de tudo.

Mas o sentido fundamental do termo santo é "separado".

Vemos este significado básico, quando a palavra


santo é usada às coisas terrenas, como:

lugar santo, convocação santa, nação santa...

Tudo o que é santo, é separado do restante.

Foi afastado do lugar-comum,


para ser consagrado ao Senhor e ao seu serviço.
Somente Deus é santo por si mesmo.

Mas o Seu toque, pode transformar algo ordinário,


em especial, diferente e separado.

- - - - - Fazendo uma distinção de Santo e Puro


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Quando algo é santificado, consagrado, é separado para


ser puro. Ou seja, deve ser utilizado de maneira pura.

A santidade não exclui a pureza, mas ela a abrange.


Então, o sentido de santidade, vai além da ideia de pureza.

Ao usar a palavra santo para nos referir a Deus,


temos a tendência de colocá-la junta, à uma longa lista
de adjetivos, por exemplo quando dizemos:

Deus é amoroso, justo, misericordioso, e Santo. E às vezes,


Santo, é colocado como mais um adjetivo entre muitos.

Porém, quando a palavra santo é aplicada a Deus,


não significa um atributo único. R.C. Sproul dizia:
Pelo contrário, descreve Deus de uma forma geral.

O termo santo, chama a atenção para tudo o que Ele é.

É para nos lembrar que seu amor é santo, sua justiça


é santa, sua misericórdia é santa, seu Espírito é santo.

O termo santo, enfatiza a transcendência de Deus,

Podemos dizer que, nada neste mundo é santo por si


mesmo. Somente o que Deus santificar.
Só ele pode fazer isso.
Quando chamamos de santo algo que não O é,
cometemos o pecado da idolatria.

Que nada mais é, do que, conferir a objetos comuns,


o respeito, a reverência, a devoção
e a adoração que só pertencem a Deus.
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A essência da idolatria é
adorar a criatura ao invés do Criador.
-- - - - - -

TEXTO BÍBLICO: Convido você para a leitura de Isaías 6.

A Bíblia diz que Uzias começou seu reinado em


santidade, fazendo "o que era reto perante o SENHOR"
(2Cr 26.4).

Ele buscou a Deus. Deus o abençoou.

✓ Foi vitorioso na batalha contra os filisteus e


outras nações.
✓ Construiu torres em Jerusalém e fortificou as
muralhas da cidade.
✓ Cavou cisternas enormes no deserto e estimulou
uma grande expansão na agricultura da nação.
✓ Restaurou o poder militar de Judá, a um padrão
quase tão alto quanto o que havia existido na época
de Davi.
✓ Durante a maior parte de sua carreira, Uzias foi
conhecido como um grande e amado rei.
Uzias tinha apenas 16 anos quando começou a reinar,
e reinou durante um longo período de 52 anos.

Mas a sua história termina com uma nota de tristeza.

Sua carreira acabou manchada pelo pecado do orgulho,


cometido depois que adquiriu muitas riquezas e poder.

Ele tentou fazer o papel de Deus.


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Ele se atreveu a entrar no templo do Senhor e,


com arrogância, reclamar para si direitos
que Deus somente tinha concedido, aos sacerdotes.

Quando os sacerdotes do templo tentaram impedir esse


ato de sacrilégio, Uzias se indignou.

Enquanto gritava em fúria,


a lepra tomou conta do seu corpo.

A Bíblia diz: "...e morou, por ser leproso, numa casa


separada, porque foi excluído da casa do SENHOR" (2Cr
26.21).

Quando Uzias morreu, apesar da vergonha dos seus


últimos anos, houve um período de luto nacional.

Isaías foi ao templo, talvez procurando consolo em


uma época de lamento nacional e pessoal.

E obteve mais do que havia pedido: "No ano da morte do


rei Uzias, eu vi o SENHOR assentado sobre um alto e
sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo (Is
6.1).

Quando Isaías veio ao templo,


havia uma crise de soberania na terra.
- - - Uzias estava morto. Mas Isaías viu outro rei;

O Rei Supremo, aquele que se assentou para sempre no


trono de Judá. Ele viu o Senhor.
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Isso me faz lembrar de João, em sua 1ª carta, que diz:

Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se


manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando
ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque
haveremos de vê-lo como ele é (1Jo 3.2).

A promessa de Deus é que o veremos como ele é.

O conheceremos como Ele de fato é,


em sua pura essência divina.

Quando Jesus ensinou as bem-aventuranças,


Ele prometeu a visão de Deus,
somente a um grupo distinto:
"Bem-aventurados os limpos de coração,
porque verão a Deus" (Mt 5.8).
A nossa impureza nos impede de ver a Deus.

O problema não está em nossos olhos,


mas em nosso coração.
Só poderemos contemplar a Deus, face a face,
depois de sermos purificados, santificados.
"Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas:
com duas cobria o rosto, com duas cobriam os seus pés e
com duas voavam" (Is 6.2).

Os serafins não são homens pecadores, de coração


impuro. E mesmo em sua alta posição da hoste celestial,
precisam proteger os olhos para não contemplar
diretamente a face de Deus.
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São seres criados com uma forma diferente,


equipados pelo Criador com um par de asas especiais
para cobrir o rosto, enquanto estão diante da
presença majestosa de Deus.

Os serafins ainda têm um segundo par de asas,


que usam para cobrir os pés.
E não é uma espécie de sapato dos anjos,
pra proteger a sola dos pés. Isso me faz lembrar
a experiência de Moisés com a sarça ardente:

Quando Deus diz a Moisés: tira as sandálias dos pés,


porque o lugar em que estás é terra santa (Ex 3.2-5).

Aquela terra foi santificada pela presença do


Senhor.
O ato de remover os sapatos era um símbolo de
reconhecimento que “os nossos pés são de barro",
estamos na condição de criaturas.
Mas os serafins não são da terra.
Seus pés não são feitos de barro.
São seres espirituais. Mas, ainda assim, são criaturas.

E este simbolismo da visão de Isaías,


dá a entender que também necessitavam cobrir os pés,
diante da sublime presença de Deus.

UM PONTO CENTRAL DA VISÃO DE ISAÍAS.

É o canto dos serafins que “clamavam uns para os


outros, dizendo: Santo, santo, santo é o SENHOR dos
Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória" (Is 6.3).
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É a repetição de uma única palavra: santo.

A repetição é uma maneira de dar ênfase.

Em português, quando queremos enfatizar algo,


nós podemos fazer de várias formas:
✓ Podemos sublinhar os termos importantes.
✓ Podemos também colocar um ponto de exclamação.

Um judeu do AT, também possuía diversas técnicas para


dar ênfase. Uma delas era a repetição.

Vemos isso nas palavras de Jesus:


"Em verdade, em verdade, vos digo...

Nós podemos encontrar isso em vários textos bíblicos.


MAS, somente uma vez nas Escrituras UM ATRIBUTO
de Deus é mencionado 3 vezes sucessivamente.

A Bíblia diz que Deus é santo, santo, santo.

A Bíblia nunca mencionou “Deus é amor, amor, amor;


Mas ela diz que Ele é santo, santo, santo, e que toda a terra
está cheia da sua glória." (Is 6.4).

E Isaías vai ter uma experiência terrível e assombrosa.

⁴... as batentes das portas tremeram... Isaías 6:4

Tudo começou a tremer.


"Então, disse eu: Ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de
lábios impuros, habito no meio dum povo de impuros lábios, e os
meus olhos viram o Rei, O SENIOR dos Exércitos!" (Is 6.5).
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Não eram apenas as portas do templo


que estavam tremendo.
O que mais tremia ali era o corpo de Isaias.

Quando viu o Deus vivo,


o monarca que reina no universo,
revelado diante dos seus olhos,
em toda a sua santidade, Isaías clamou: "Ai de mim!".

O clamor de Isaías soa meio estranho no contexto atual.


A palavra ai é uma palavra que tem um significado
muito especial na Bíblia. (“ai” escrito na mão)

Jesus também usou esta expressão,


quando denunciou com ira os fariseus,
pronunciando o juízo de Deus sobre eles, dizendo:
"Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas!" (Mt 23.13-29).
E se repete várias vezes.
O profeta Isaías se utiliza da expressão “ai de vós”,
para comunicar condenação sobre cidades,
nações e indivíduos.
Mas ao usar esta expressão pra si mesmo,
foi extraordinário.
Quando viu o Senhor, ele clamou "Ai de mim!", como
que invocando condenação de Deus sobre si mesmo.

Imediatamente após fazer esta declaração,


Isaías bradou: "Estou perdido".

Isaias, considerado pelos seus contemporâneos


como uma pessoa justa, temente a Deus.
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De repente tendo uma visão do Deus Santo,


Caiu em pedaços. Seu senso de integridade desmoronou.

Enquanto Isaías se comparava a outras pessoas,


tinha uma concepção elevada de si mesmo.
Mas no instante em que ele se viu diante de Deus,
Ele vai dizer a respeito de si mesmo:
Sou um homem de lábios impuros.
Ele não diz:
"Sou um homem de hábitos impuros" ou
"Sou um homem de pensamentos impuros".

Em vez disso, imediatamente


chamou atenção para a própria boca.
É como se ele dissesse: "Eu tenho uma boca suja".
Por que essa ênfase em sua boca?

Nós vemos, toda a Escritura tratando sobre o cuidado


que devemos ter com o uso de nossas palavras.
Com ela bendizemos ao Senhor e Pai; também com ela
amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. De uma só
boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não é conveniente
que estas coisas sejam assim. Tiago fala sobre isso (Tg 3.6-12).

Isaías reconheceu que não estava sozinho nesse


dilema. Toda a nação estava contaminada com pessoas
de boca suja: "Habito no meio dum povo de impuros lábios".

Em um instante, Isaías teve


uma compreensão nova e radical sobre o pecado.
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- - - - Ainda bem, que Deus não aparece a nós,


da maneira como apareceu a Isaías. Como seria?

Normalmente o Senhor revela nossa


pecaminosidade, pouco a pouco. De modo gradativo.

Eu costumo dizer que


“o arrependimento deve ser o estilo de vida do cristão”.
Sempre tem algo para ser transformado em nós,
na medida em que vamos conhecendo
e se aproximando mais, do nosso Senhor.

Deus mostrou a Isaías sua pecaminosidade


de uma só vez. Não é de admirar que ele ficou arrasado.
Foram estas as suas palavras: "Os meus olhos viram o Rei,
o SENHOR dos Exércitos!" (Is 6.5).

Ele viu a santidade de Deus.

Pela 1ª vez na vida,


ele compreendeu realmente quem era Deus.
E ao mesmo tempo, pela 1ª vez,
Isaías realmente compreendeu quem era Isaías.

"Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma


brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; com a brasa tocou a
minha boca e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniqüidade
foi tirada, e perdoado, o teu pecado" (Is 6.6,7).

Não havia um lugar onde Isaías pudesse se esconder.

Muitas vezes nos escondemos,


para não tratar pecados... nos escondemos.
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Preferimos mudar de local,


ao invés de mudar a nós mesmos.
Preferimos mudar de casamento,
mudar de emprego, mudar de igreja.

Viver uma vida sem arrependimentos,


não é o estilo de vida do cristão.

Uma atitude de arrependimento, é o pressuposto


de todo aquele que faz parte do reino de Deus.
(Participante do reality show. “Não me arrependo de nada.”)

Viver uma vida assim é perigoso,


é viver enganado por seu próprio coração.

Mas em nossa história, aqui no relato do profeta Isaías,


vemos sua profunda convicção de pecado,
e o quanto isto, o deixou profundamente abalado.

Mas como é bom saber, que este Deus santo,


é também um Deus de graça.

O Serafim, voando do altar com uma tenaz


(um objeto utilizado no altar para apanhar objetos),

...Tirou uma brasa viva, tão quente


que nem mesmo o anjo poderia tocá-la,
e voou até Isaías.

O serafim pressionou a brasa vermelha


contra os lábios do profeta e os queimou.
Nossos lábios são sensíveis,
quem já queimou os lábios, sabe como dói.
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Mas este ato, foi uma demonstração de misericórdia,


um ato doloroso, mas de purificação.
Isaías foi purificado pelo fogo.
Nesse ato divino de santificação,
Isaías experimentou um perdão
que foi além da purificação de seus lábios.
Ele foi inteiramente transformado,
completamente perdoado, porém,
não sem a dor terrível do arrependimento.
Arrependimento dói. Você já experimentou isso?
A queimadura nos lábios de Isaías, trouxe cura.

O profeta que se achava perdido,


estava pleno novamente. Ele estava limpo.
"Depois disto, ouvi a voz do SENHOR, que dizia:
A quem enviarei, e quem há de ir por nós?
Disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim" (Is 6.8).

Aqui um padrão que se repete na história.


✓ Deus se revela,
✓ O ser humano enxerga a Deus e a si mesmo,
✓ Deus perdoa, cura, e nos envia.
O homem parte do quebrantamento para a missão.

Acreditar no Evangelho é ir. Marco Telles.


Isaías compreendeu a mensagem.
Observe a resposta de Isaías: "Eis-me aqui, envia-me a mim".
Ele não disse: "Estou aqui". Ele disse: "Eis-me aqui".

Sua resposta foi simples: "Eu irei Senhor.

Não procure mais. Envia-me".

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