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Sumário
1 Introdução .................................................................................................................................... 5
2 Histórico ........................................................................................................................................ 5
3 Missão, Visão, Valores .................................................................................................................. 6
4 Contexto da Organização.............................................................................................................. 7
4.1 Entendendo a Organização e seu Contexto .......................................................................... 7
4.1.1 Foco de Atuação............................................................................................................. 7
4.1.2 Modelo de Negócio ........................................................................................................ 8
4.2 Partes Interessadas ............................................................................................................... 8
4.2.1 Necessidades/Requisitos ............................................................................................... 8
4.2.2 Expectativas ................................................................................................................. 10
4.3 Escopo do Sistema de Gestão da Qualidade ....................................................................... 10
4.4 O Sistema de Gestão da Qualidade ..................................................................................... 10
4.4.1 Histórico das Certificações ........................................................................................... 10
4.4.2 Organização do Sistema de Gestão da Qualidade ....................................................... 11
5 Liderança..................................................................................................................................... 11
5.1 Liderança e Comprometimento .......................................................................................... 11
5.1.1 Liderança e o Papel dos Gestores ................................................................................ 11
5.2 Política da Qualidade........................................................................................................... 12
5.2.1 Objetivos, Metas e Indicadores da Qualidade ............................................................. 13
5.2.2 Comunicando a Política da Qualidade ......................................................................... 15
6 Planejamento .............................................................................................................................. 15
6.1 Melhoria na Qualidade dos Processos ................................................................................ 15
6.2 Planejamento de Mudanças ................................................................................................ 16
7 Apoio Operacional ...................................................................................................................... 16
7.1 Recursos .............................................................................................................................. 16
7.1.1 Pessoas ......................................................................................................................... 16
7.1.2 Infraestrutura ............................................................................................................... 16
7.1.3 Ambiente para operação dos processos, competência ............................................... 16
7.2 Comunicação ....................................................................................................................... 17
7.3 Informação documentada ................................................................................................... 17
7.3.1 Documentos ................................................................................................................. 18
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Apresentação
Identidade Organizacional
Nome: Centro Nacional de Pesquisa de Monitoramento e Avaliação de Impacto Ambiental –
CNPMA
Nome Síntese: Embrapa Meio Ambiente
Vinculação: Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento – MAPA
Poder: Executivo
Esfera: Governo Federal
Natureza Jurídica: Empresa Pública Federal
1 Introdução
A Embrapa Meio Ambiente possui o Sistema de Gestão da Qualidade certificado desde 2005 sob o
escopo “Pesquisa, desenvolvimento e transferência de tecnologia na interface Agricultura e Meio
Ambiente”. Conforme demonstra seu escopo, o Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) abrange
todos os processos finalísticos e de apoio da Unidade e, atualmente, a certificação e o SGQ, por
requisito da própria ISO 9001, está sob a responsabilidade direta do Chefe-Geral, representado
para fins operacionais pelo Coordenador do SGQ.
Segundo a International Organization for Standartization (ISO), há no mundo, pouco mais de um
milhão de certificados ISO 9001 emitidos, sendo aproximadamente 4 mil na versão 2015 da norma
e o restante na sua versão anterior. Já no Brasil há quase 18 mil certificados emitidos (PIAGGE,
2017).
A melhoria da qualidade nos processos e maior conscientização dos empregados em relação à
qualidade são os principais benefícios (ou vantagens) que um sistema de gestão da qualidade traz
para uma organização (MAEKAWA, 2013). PIAGGE (2017) também destaca como principais
benefícios, além da melhoria na qualidade dos processos, a melhoria na cultura organizacional e a
influência positiva nos demais processos internos de gestão.
Certificada há mais de dez anos na ISO 9001, esta é uma realidade para a Embrapa Meio Ambiente
- instituição pública de pesquisa agropecuária. O Documento nº 84 intitulado A História da
Certificação ISO 9001 da Embrapa Meio Ambiente (MENDES; CRIPPA, 2011), descreveu todo o
processo de implantação do sistema na Unidade e afirma que “a gestão da qualidade não é uma
atividade isolada; ela é parte da gestão total. A gestão da qualidade organiza, controla e orienta os
recursos de uma organização para atingir os objetivos da qualidade desdobrados em função de
uma política da qualidade estabelecida e implementada”. Com um sistema robusto e amadurecido
esta afirmação é totalmente verdadeira no Sistema de Gestão da Qualidade da Embrapa Meio
Ambiente.
2 Histórico
A Embrapa Meio Ambiente é uma Unidade descentralizada da Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (Embrapa) - empresa pública vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento. No âmbito da Embrapa é classificada como Centro de Pesquisa de Tema Básico
com mandato nacional para realizar pesquisas em temas ambientais da agricultura. A Unidade foi
criada em 1982 com o mandato para pesquisas relacionadas aos defensivos agrícolas, logo depois
foi alterado para pesquisas relacionadas à defesa da agricultura, e na década de 90 começou a
ganhar o perfil atual. Em 1993 teve o seu nome oficial alterado para Centro Nacional de Pesquisa,
Monitoramento e Avaliação de Impacto Ambiental – CNPMA.
Ao longo de sua história, a Embrapa vem contribuindo efetivamente para o contínuo crescimento
da produção e produtividade da agropecuária do país; para o aumento da competitividade dos
produtos brasileiros nos mercados internacionais; para a segurança alimentar da sociedade
brasileira; para a conservação do meio ambiente e, enfim, para a construção e consolidação de
competência e liderança técnico-científica em agropecuária tropical.
Um dos principais desafios que se impõe hoje e para o horizonte dos próximos 10 a 20 anos é o de
viabilizar tecnologias inovadoras que garantam a produção de alimentos, fibras e energia em um
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cenário global de mudanças climáticas, com forte pressão sobre os recursos hídricos e exigências
crescentes para a redução de impactos ambientais e sociais do processo produtivo.
A Embrapa Meio Ambiente, como Unidade temática, com mandato nacional para realizar
pesquisas na interface agricultura e meio ambiente e com atuação transversal dentro da Empresa,
esteve sempre presente nas discussões e proposições dos grandes temas ambientais, assim como
tem participado ativamente da estruturação dos portfólios e arranjos corporativos, de forma a
consolidar os avanços tecnológicos e científicos para o benefício da sociedade brasileira.
4 Contexto da Organização
Em face destes desafios e da crescente demanda por participação da Embrapa Meio Ambiente na
geração de conhecimento e tecnologias para uma agricultura sustentável, em parceria com outras
Unidades descentralizadas, assim como de parceiros públicos e privados, a Unidade se estruturou
em quatro grandes áreas de atuação, alinhadas aos macro temas-chave para pesquisa,
desenvolvimento e inovação (PD&I), segundo a lógica de cadeias produtivas agropecuárias:
1. Qualidade agroambiental e sistemas produtivos sustentáveis;
2. Avaliação de impactos e gestão ambiental da agricultura;
3. Bioprospecção e biotecnologia ambiental;
4. Mudanças climáticas globais e agricultura.
Para tal, a Unidade conta com um complexo laboratorial que inclui capacidade analítica em:
geotecnologias e métodos quantitativos; análise da qualidade física e química do solo e água;
quantificação de emissões de gases de efeito estufa; análise das interações ecológicas de
microrganismos-plantas-ambiente; análise da estrutura e dinâmica dos ecossistemas aquáticos;
análises de ecotoxicologia e de biossegurança; análises de resíduos e contaminantes em produtos
agrícolas e amostras ambientais; avaliação de ameaças fitossanitárias; desenvolvimento de
produtos biológicos e naturais a partir da biodiversidade; e desenvolvimento de equipamentos e
tecnologias para melhoria da aplicação de pesticidas. Na reorganização dos espaços de pesquisa
da Unidade foi priorizado o uso compartilhado da infraestrutura laboratorial pelas diversas áreas
da Unidade, de outras Unidades e de parceiros, seguindo a lógica da implantação de laboratórios
multiusuários.
Adicionalmente à capacidade analítica, a equipe técnica da Embrapa Meio Ambiente atua em
temas na fronteira do conhecimento, como genômica, metagenômica e nanotecnologia; em
problemas de relevância atual e futura, como mudanças climáticas, degradação de recursos
hídricos e problemas fitossanitários emergentes; e em temas propositivos que buscam dar
respostas concretas para os desafios da sustentabilidade na agricultura, como sistemas de
produção integrada, boas práticas agrícolas e aquícolas, gestão agroambiental, agricultura de base
ecológica, sistemas agroflorestais, agregação de valor a produtos da biodiversidade, modelos de
restauração de áreas de proteção permanente, entre outros.
Internos:
Empregados dos grupos de suporte à pesquisa (Assistentes, Técnicos, Analistas)
Empregados do grupo da pesquisa (Pesquisadores)
Prestadores de serviço (terceirizados) de segurança patrimonial
Prestadores de serviço (terceirizados) de limpeza e conservação
Estagiários e Bolsistas (ensino médio, ensino superior, pós graduação)
Jovens Aprendizes
Os cidadãos-usuários explicitam seus requisitos (necessidades e expectativas) conforme a
peculiaridade de seu relacionamento com a Embrapa Meio Ambiente.
Assim, os representantes do Poder Público encaminham suas demandas e requisitos baseados em
instrumentos deliberativos legais (legislação vigente, medidas provisórias, portarias, decretos) dos
Governos Federal, Estadual e Municipal. No caso das agências de fomento federais e estaduais, e
do Sistema Embrapa de Gestão (SEG), os requisitos estão em editais, públicos ou não, de
concorrência por recursos para financiamento de projetos de P&D, de transferência de tecnologias
ou de desenvolvimento institucional, eventos técnico científicos, consultorias, treinamento e
capacitação e para investimentos em infraestrutura.
Há ainda, os requisitos que são estabelecidos por meio de propostas institucionais de parcerias na
formulação de políticas públicas, de realização de projetos de P&D e de prestação de serviços.
Nesse grupo, requisitos institucionais são encaminhados via estrutura hierárquica formal da
Embrapa, por meio de deliberações e resoluções normativas, portarias, ordens de serviço ou por
correspondências enviadas às Chefias.
Os cidadãos-usuários categorizados como Sociedade Civil e como Iniciativa Privada, declaram
voluntariamente suas necessidades (ou requisitos) e, quando estes não estão suficientemente
claros, são estimulados a fazê-lo pelo responsável por seu atendimento na Unidade. Esses
requisitos, na maior parte das vezes são relacionados à prestação de informações técnicas ou
institucionais sobre a Embrapa, inclusive pela imprensa, solicitações de auxílio técnico em
pesquisas, teses e trabalhos universitários, solicitação e compra de publicações, solicitação de
prestação de serviços como análises laboratoriais, cooperação técnica, consultoria, assessoria,
realização de projetos de P&D e de eventos técnico-científicos. Pedidos de estágios, inscrições em
eventos técnico-científicos, pedidos de visitas também são muito frequentes nesse grupo. Para
que esse atendimento se dê de maneira adequada, os requisitos de ambas as partes são
estabelecidos em contratos formais de prestação de serviços, ou de cooperação técnica
institucional, ou em programas institucionais já estabelecidos como o programa Embrapa &
Escola, o programa de estágios, e a venda de publicações. Quando o relacionamento é mais
informal, os requisitos considerados são aqueles declarados no momento do atendimento.
Os empregados têm seus direitos e deveres normatizados em processos corporativos da empresa.
Em geral, tais garantias visam suprir a necessidade que o empregado tem numa efetiva gestão de
competências, com condições de trabalho adequadas e com oportunidades de aplicar
conhecimento adquirido.
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4.2.2 Expectativas
Para a parte interessada dos grupos Poder Público, Agências de Fomento, Empresas e
organizações privadas e Sociedade (inclui terceiro setor), o controle do atendimento a essas
expectativas e necessidades é feito pelo CTI e pelas equipes de projetos de P&D, para ações de
pesquisa; pelo NCO nos atendimentos do SAC e eventos; pelo SPAT nos contratos e convênios para
prestação de serviços e pelas Chefias quanto às demandas da Embrapa Sede e do Governo
Federal. O SGQ acompanha ainda esses processos, por meio de auditorias internas e de terceira
parte.
Para os empregados, que apresentam como expectativa o reconhecimento profissional, a
segurança no emprego e a sensação de pertencimento (sentir-se útil), o setor de gestão de
pessoas, bem como a alta direção tem a missão de cuidar dessas expectativas com uso de
ferramentas corporativas e/ou específicas desenvolvidas na Unidade.
Os estagiários/bolsistas, no processo de verificação de sua satisfação como cliente interno,
declaram que as expectativas que tem com relação à empresa referem-se a trabalhar na área que
estão cursando, ter feedbacks e acompanhamentos frequentes por parte de seus orientadores,
terem espaço adequado para trabalhar (sala de estagiários), além de melhoria no valor da bolsa.
Os prestadores de serviços da limpeza e da segurança declaram nas pesquisas de satisfação do
cliente interno - aplicadas anualmente pelo setor responsável pela gestão dos contratos dos
terceirizados, que boas condições de trabalho, o relacionamento amistoso entre a equipe e os
empregados da empresa, além oportunidades de melhorarem na execução do serviço, seriam as
expectativas iniciais.
Os jovens aprendizes declararam em conversa com gestores do setor de gestão de pessoas que as
expectativas deles, que são jovens entre 18 e 24 anos, seriam: aprender mais; conhecer mais
sobre pesquisas realizadas na empresa e um dia trabalhar na Embrapa como estagiário e/ou como
empregado.
Março/2008: Recertificação obtida com atualização do certificado para a nova versão ISO
9001:2008 em abril/2009.
Abril/2011: Recertificação obtida com certificado válido por 3 anos.
Maio/2014: Recertificação com certificado válido por mais 3 anos.
Maio/2017: Recertificação com certificado válido até setembro de 2018.
Março/2018: Certificação (upgrade) para a versão 2015 da ISO 9001
5 Liderança
5.1 Liderança e Comprometimento
O comprometimento do Chefe-Geral da Embrapa Meio Ambiente com o estabelecimento,
aplicação, eficácia, desenvolvimento e com a melhoria contínua do Sistema da Qualidade da
Unidade é evidenciado pelo compromisso formal apresentado neste manual, observado por meio
da sua participação efetiva no estabelecimento da política e dos objetivos da Qualidade e no
acompanhamento dos indicadores dos objetivos da Qualidade.
Detalhamento
Item 1) Promover a melhoria continua dos processos internos
Objetivo da Melhoria contínua dos processos para o cumprimento da missão da Unidade.
Qualidade:
Meta(s): Não definida
Indicador(es): - Melhorias implantadas nos processos de gestão
- Práticas de referências disponibilizadas
- Ciclos de melhoria (AC, OM e PM)
- Solução das “não conformidades de auditoria” interna da empresa
Critérios:
Sem risco ao patrimônio: Incidente / Reincidente
Com risco ao patrimônio: Incidente / Reincidente
6 Planejamento
6.1 Melhoria na Qualidade dos Processos
A organização do trabalho por processos facilita a interação entre equipes, pois formaliza e
padroniza a sequência das atividades proporcionando mais confiança na obtenção do resultado
esperado. No início do processo de certificação na Embrapa Meio Ambiente foram identificados e
mapeados 26 processos para a gestão eficaz do SGQ. Na primeira década da certificação, com as
constantes análises e associações aos processos corporativos que foram implementados, reduziu-
se esta quantidade para 14 processos documentados que orientam a gestão do sistema. É
necessário esclarecer que estes números não contemplam os documentos internos dos
laboratórios e setores de apoio.
Em 2018, são três os processos principais (Gestão Institucional, P&D e Transferência de
Tecnologia) e 17 os processos de apoio, distribuídos conforme Figura 1:
7 Apoio Operacional
7.1 Recursos
Os recursos necessários para implementar, manter e melhorar o sistema da qualidade da Embrapa
Meio Ambiente são originados dos projetos em execução na Unidade.
7.1.1 Pessoas
Os recursos humanos possuem a competência necessária para a realização de suas atividades. Os
treinamentos necessários e a evolução das competências são estabelecidos em procedimento
específico (PQ 7.2 – Competência) e no Plano de Carreiras da Embrapa (PCE).
Atualmente a equipe está composta por 196 profissionais efetivos contratados por meio do
regime jurídico determinado pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), atuando nas carreiras
de pesquisa e suporte à pesquisa. O corpo técnico-científico é composto por 75 pesquisadores,
92% deles com doutorado ou pós-doutorado em temas relacionados às Ciências Agronômicas e
Ambientais. A equipe de suporte à pesquisa, em sua maioria com graduação e alguns com pós-
graduação em diversas áreas do conhecimento, contabiliza 53 analistas, 43 técnicos e 23
assistentes. Jovens aprendizes, estudantes, (estagiários e bolsistas) de nível médio e de nível
superior também fazem parte da equipe e atualmente estes somam pouco mais de 60
colaboradores.
Quadro de pessoal atualizado (https://www.embrapa.br/meio-ambiente/equipe)
7.1.2 Infraestrutura
A Embrapa Meio Ambiente está instalada em uma área de 130 hectares, sendo: 45 hectares
destinados aos campos experimentais; 23 hectares de reservas florestais, 20 hectares de áreas de
preservação permanente, 20 hectares cedidos em comodato, e os 23 hectares restantes,
destinados às edificações e outras instalações.
7.2 Comunicação
O processo de comunicação do sistema com o público interno acontece nas reuniões de equipes
(setores e projetos), nas mensais da chefia com os supervisores e/ou gestores de laboratórios, nas
bimestrais entre o SGQ e os representantes setoriais da qualidade (RSQ) e nas reuniões gerais.
Além das reuniões, as divulgações ocorrem via meios internos de comunicação - Intranet, Blog,
Quadros de avisos, Informativo semanal Você Sabia?, e-mail institucional, entre outros.
A comunicação com o público externo utiliza os meios corporativos formais como site, Twitter,
Facebook, Canal no Youtube, Cadastro on line e newsletter para imprensa. Além desses, eventos
institucionais, eventos técnicos-científicos bem como a divulgação da produção técnica
(publicações), são outros importantes meios de comunicação com o público externo, incluindo a
sociedade.
7.3.1 Documentos
Os documentos que compõem o SGQ da Embrapa Meio Ambiente, com uma breve descrição de
seu conteúdo, de acordo com os requisitos da NBR ISO 9001:2015, estão relacionados a seguir:
- Papéis, Responsabilidades e Autoridades Organizacionais (IT 5.3)
Apresenta os papeis, responsabilidades e autoridades organizacionais nos processos relativos ao
Sistema de Gestão da Qualidade da Embrapa Meio Ambiente.
qualidade da Embrapa Meio Ambiente, a fim de garantir sua padronização e evitar o uso não
intencional de documentos inválidos ou obsoletos.
8 Operacionalização do Trabalho
O Sistema Embrapa de Gestão (SEG), adotado na Empresa desde 2002, tem o propósito de
executar o ciclo completo da gestão dos projetos: planejamento, execução, acompanhamento,
avaliação e realimentação e o cronograma de liberação de recursos financeiros visando dotar a
Empresa de maior transparência e flexibilidade organizacional. Além disso, é um macroprocesso
que visa promover uma visão sistêmica e integrada de gestão, procurando ajustar a programação
de pesquisa aos seus objetivos estratégicos.
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Classificação de Projetos:
Tipo I - P&D – Os resultados previstos em projetos Tipo I pertencem às categorias ativos
pré-tecnológicos e/ou ativos tecnológicos, além de resultados de apoio à inovação (nesse
caso, ligados ao plano de ação gerencial). Quando há resultados da categoria ativos
tecnológicos, eles atingem no máximo TRL/MRL 4. Nestes projetos, não há parceria
formalizada com agente do setor produtivo comprometido com a adoção dos ativos a
serem gerados.
Tipo II - Desenvolvimento e validação – Os resultados previstos em projetos Tipo II
pertencem às categorias ativos pré-tecnológicos e/ou ativos tecnológicos, além de
resultados de apoio à inovação (nesse caso, ligados ao plano de ação gerencial).
Obrigatoriamente, os projetos Tipo II devem prever a entrega de, pelo menos, um
resultado da categoria ativos tecnológicos em nível de maturidade TRL 5 ou superior. Não
há parceria com agente do setor produtivo comprometido com a adoção dos ativos a
serem gerados.
Tipo III - Inovação aberta – Há parceria formalizada desde o início do projeto com agente
do setor produtivo comprometido com a adoção dos ativos de inovação a serem gerados.
Ou seja, o projeto começa e termina no setor produtivo. Os resultados previstos neste tipo
de projeto podem pertencer a qualquer nível de maturidade.
Tipo IV - Apoio à inovação – São projetos de apoio à inovação caracterizados por
apresentarem apenas ações de desenvolvimento organizacional, comunicação e/ou
negócios. Todos os resultados do projeto pertencem exclusivamente à categoria “apoio à
inovação”. Não há parceria com agente do setor produtivo comprometido com a adoção
dos ativos a serem gerados.
Na Embrapa Meio Ambiente, o Comitê Técnico Interno (CTI) tem a atribuição de analisar e aprovar
os projetos e relatórios de projetos de P&D, Transferência de Tecnologia e Desenvolvimento
Institucional submetidos ao Sistema Embrapa de Gestão (SEG), e a outras fontes externas de
financiamento. Nesta etapa todos os requisitos para produtos e serviços são identificados e
tratados quando a possibilidade (ou não) de execução. O CTI tem ainda a atribuição de assegurar o
alinhamento da carteira de projetos da Unidade às demandas, diretrizes e aos objetivos
estabelecidos no Plano Diretor da Embrapa e à Agenda de Prioridades da Unidade.
própria Empresa, além de serem objeto de verificação de órgãos fiscalizadores em âmbito nacional
(TCU, por exemplo).
9 Avaliação de Desempenho
A definição do que precisa ser monitorado e medido, bem como os métodos são definidos pela
Liderança do SGQ com base nos objetivos da Política da Qualidade e nas normas do processo de
avaliação institucional corporativo.
As metas dos indicadores da Política da Qualidade são estabelecidas sob coordenação da Chefia da
Unidade considerando a lista geral de tipos de resultados da Empresa, a Agenda de Prioridades da
Unidade, o processo de avaliação institucional corporativo vigente e a negociação/interação com a
Diretoria Executiva da Embrapa (Folha da Embrapa, 2015, p.7).
A periodicidade de coleta dos indicadores é estabelecida pelo gestor do processo, como já
mencionado, considerando a Norma de avaliação institucional e os requisitos da Dimensão do
Gespública ao qual está associado. No primeiro mês do ano, todos os
números/dados/informações são finalizados para serem analisados e criticados. Este trabalho
subsidia a composição do relatório de desempenho da gestão da Unidade e a análise é
completada na reunião de análise crítica do Sistema de Gestão.
13 Distribuição
O Manual da Qualidade será disponibilizado eletronicamente em pdf, na página eletrônica da
Unidade (www.embrapa.br/meio-ambiente) e também na intranet, área do SGQ/Documentos da
Qualidade. O impresso original e assinado é mantido pelo RD e está disponível para consulta.
14 Quadro de Revisões
Resultado de auditoria
Inclui item que descreve a realização do
de recertificação do
produto; retira a indicação das metas dos
SGQ; objeto de imagem
objetivos da Qualidade; altera a formatação do
18 10.10.17 corporativa para o
Manual para se adequar à Série Documentos
modelo de avaliação
da Embrapa, visto que é instrumento de
institucional vigente
comunicação com público externo.
(Integro).
Alterações na Alta
Direção em função da
No campo Apresentação, atualiza nome do
finalização do processo
novo Chefe-Geral; atualiza o item 3: requisitos
de seleção para Chefe-
de documentação, com inserção da Agenda de
Geral; atualizações da
Prioridades em substituição ao PDU; atualiza
16 23.03.16 estrutura de
descrição de indicadores nos itens 4.2.1, 4.2.3;
organização funcional
atualiza os Anexos 2 (Organograma Funcional),
das chefias adjuntas, e
3 (Processos e suas Interações) e 4 (Complexo
atualização da descrição
Laboratorial e Setores de Apoio)
da nova estrutura do
complexo laboratorial.
15 Anexos
15.1 Anexo 1 – Infográfico do Modelo Integrado de Gestão de Desempenho da Embrapa
Figura 1: Chefia-Geral
Principais Processos
Prospecção, Articulação
Prospecção e avaliação de produtos Realização de experimentos em
SPAT e Avaliação de Produtos SCE Campos Experimentais
tecnológicos campo e casas de vegetação
Tecnológicos
Implementação da Capacitação e registros dos
SIPT Transferência de tecnologia SGP Gestão de Pessoas
Programação de TT empregados
Gestão de Patrimônio e Busca e armazenamento de
SPS Aquisição BIB Biblioteca
Suprimento informações científicas
Gestão de Orçamento de Avaliação e acompanhamento de
SOF Recursos orçamentários e financeiros CTI Comitê Técnico Interno
Finanças projetos de pesquisa
Realização de análises e experimentos Gestão Tática dos
LAB Laboratórios GLT Gestão do complexo laboratorial
laboratoriais Laboratórios
Núcleo de Comunicação
Núcleo de Comunicação interna e externa,
Organização e melhoria de processos e Organizacional e
NDI Desenvolvimento NCO SAC, eventos institucionais,
da informação Relacionamento
Institucional identidade visual
Institucional
Gestão de redes, desenvolvimento,
Núcleo de Tecnologia da Gestão de Manutenção
NTI manutenção de aplicativos, e suporte SGI Manutenção da infraestrutura
Informação e Infraestrutura
de informática
Gerência de Articulação
Secretaria de Apoio à Apoio à gestão de pesquisa,
SAP GATI Temática e Inovação Assessoria à gestão de PD&I
Programação desenvolvimento e inovação
Tecnológica
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COMPLEXO LABORATORIAL
Centrais Analíticas: espaços dedicados à determinação analítica podendo ter ou não uma base
física única, agregando equipamentos multiusuários de natureza similar. As Centrais e suas
principais finalidades são:
16 Referências