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INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como temática, a apresentação das intervenções
fisioterapêuticas em gestantes com síndromes hipertensivas, que é um
patologia que acomete algumas pacientes gestantes, que leva a gestação a ser
de alto risco, veremos algumas características da SHG, seus sintomas, seus
fatores de risco e tratamentos fisioterapêuticos capazes de evitar essa
patologia durante a gestação e se a paciente já possuir a SHG, um tratamento
para aliviar o sintomas, melhorar a qualidade de vida dessa gestante e diminuir
os riscos de algumas complicações mais severas. A gravidez pode ser
complicada devido às síndromes hipertensivas gestacionais alguns dos fatores
que aumentam o risco do desenvolvimento são: obesidade, diabetes, doença
renal, gravidez múltipla, primiparidade e antecedentes pessoais ou familiares.
São classificadas em pré-eclâmpsia/eclâmpsia que consiste em doença
hipertensiva específica da gravidez.(NORONHA NETO, et al. 2010).
Hipertensão arterial, infecção e hemorragia não estão mais entre as
principais causas de morte materna nos países desenvolvidos, porém
continuam em destaque nos países em desenvolvimento, como no Brasil, onde
a hipertensão arterial é a causa de morte mais frequente (PERAÇOLI;
PARPINELLI, 2005).
A doença hipertensiva específica da gravidez (DHEG) compreende a
hipertensão crônica, hipertensão crônica com pré-eclâmpsia sobreposta,
hipertensão gestacional, eclâmpsia e préeclâmpsia. (DUSSE et al., 2001;
MOTTA; FERRAZ, 2003).
A pré-eclâmpsia (PE) é uma desordem multi-sistêmica caracterizada pelo
desenvolvimento de hipertensão secundária a vasoconstrição que ocorre após
20 semanas de gestação, proteinúria e edema secundário ao aumento da
permeabilidade vascular. (RODIE, 2006).
A eclâmpsia caracteriza-se pela presença de convulsões tônico-clônicas
generalizadas ou coma em mulher com qualquer quadro hipertensivo, não
causadas por epilepsia ou qualquer outra doença convulsiva. Pode ocorrer na
gravidez, no parto e no puerpério imediato. A presença de aumento rápido de
peso, edema facial ou outros sintomas sugestivos da doença requerem uma
monitoração mais rigorosa da pressão arterial e a detecção de proteinúria.
(VON DADELSZEN; MAGEE, 2016).
A Fisioterapia desempenha um papel importante no tratamento da gestante,
tanto no período de pré-natal até ao puerpério, atuando com alguns exercícios
físicos como recursos terapêutico, na prevenção de um quadro de SGH tanto
antes na concepção, quanto durante o período gestacional. E atuando em
pacientes que já possuem a SHG, a fim de evitar complicações mais severas
materno fetal, e aliviando os sintomas durante a gestação. O objetivo dessa
pesquisa é monitorar o quanto o tratamento fisioterapêutico melhora a
qualidade de vida da gestante, evitando ou auxiliando em certas patologias,
como a síndrome hipertensiva gestacional.
5. CONCLUSÃO
Diante das informações apresentadas é importante que novos estudos e pesquisas sobre
tratamentos não medicamentosos e terapêuticos para síndromes hipertensivas possam ser realizados, e
a maior adesão a importância da fisioterapia em todas as fases da gestação.
Maior incentivo aos cuidados com a saúde nos períodos fora da gravidez e durante o pré-natal
para melhor controle dos fatores de risco reprodutivo e na redução da morbimortalidade materna e
perinatal. Salienta-se a precariedade dos registros nos prontuários, nas cadernetas das gestantes; tais
como dados sócio demográficos, obstétricos, resultados de exames e das consultas de pré-natal,
evidenciando-se negligência uma vez que estas informações são necessárias durante todo o processo de
internamento e pós-internamento da gestante necessário a elaboração e implementação da assistência.
na doença hipertensiva específica da gravidez (DHEG), J. Bras. Patol. Med. Lab., v.37, n.4,
p.267-272, 2001
MOTTA, L.D.C.; FERRAZ, E.M. Distúrbios hipertensivos na gestação, Femina, v.31, n.5,
p.405-411, 2003
RODIE, V.A. Pre-eclampsia and eclamspia: pathophysiology and treatment options, Rev. Bras.
VON DADELSZEN, P; MAGEE, L A. Preventing deaths due to the hypertensive disorders of pregnancy.
Best Practice & Research Clinical Obstetrics & Gynaecology, [s.l.], v. 36, p.83-102, out. 2016. Elsevier BV.
Disponível em:http://dx.doi.org/10.1016/j.bpobgyn.2016.05.005.