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I - INTRODUÇÃO

1.1 - Definição e Epidemiologia

A hipertensão tem sido uma das maiores causas de obito no nosso pais Angola em particularmente
em Malaje, onde porém resovi falar de ,m hipertensão em gestantes devido da falta de qualidade das
consultas de pré-natal e desistencia de muitas gestantes por falta de conhecimento e eslarecimento
sobre a doença Hipertensiva especifica na gestante.

Durante o tempo dos estagio dentro daquela unidade de cuidado intensiva, observei um numero
considearavel de gestantes proveniente do exterior da provincia com Hipertensão gestacional,
algumas delas tinham caderno de consultas com numero de consultas e pedidos de exames
incompleta, factores essas que influencia bastante a desenvolver gestação de risco quando no
sentido geral era paea se ter o contrario. O que pode ter havido com essas mulheres, de baixa renda
e com todas as dificulidades inerentes a sua condição social e de não ter sido assistidas corretamente
no serviço de acompanhamento pre-natal, que deveria lhes garantir atenção adquada a fim de
prevenir ou controlar a doença de maneira efectiva.

Segundo (REIS; PEPE;CAETANO, 2011) citado pelo (ROZELI VIANA GOMES SILVA), ele descreve que a
morte materna é um indicador que mostra as condições de vida e de saúde das mulheres, como
tambem rela uma assistencia falha e de qualidade insuficiente.

Sengundo (Bruno Marques Miguel et 2017), os distúrbios hipertensivos são uma das principais
complicações clínicas que ocorrem durante a gravidez, afetando cerca de 10% das mulheres grávidas
em todo o mundo. Este grupo de doenças e condições, que incluem pré-eclâmpsia (PE)/eclâmpsia,
hipertensão gestacional e hipertensão crónica, constituem uma importante causa mundial de
morbilidade grave, prematuridade, atraso no crescimento intra-uterino e mortalidade materna e
perinatal.

A PE é uma patologia multisistémica definida pelo aparecimento de hipertensão (pressão


sistólica>140mmHg e pressão diastólica >90mmHg) e proteinúria significativa (>300mg/24h) a partir
da 20ª semana de gravidez e destaca-se pelo seu impacto na saúde materna e neonatal.

A gravidez pode induzir hipertensão em mulheres saudáveis ou agravar hipertensão pré-existente.


Em geral, os distúrbios hipertensivos que complicam a gravidez são comuns e, juntamente com
Hemorragia e infecção são as três principais causas de mortes maternas. diretas, por isso continuam
sendo um dos grandes problemas da Obstetrícia. CONCEITOS.
Hipertensão arterial.
Há pressão alta quando:
– Pressão diastólica igual ou superior a 90 mmHg e/ou pressão sistólica igual ou superior
em 140mmHg. Também é definido como um aumento na pressão sobre os valores
valores basais de pelo menos 15 mmHg ou mais na PA diastólica ou 30 mmHg na PA
sistólico
– Pressão Arterial Média (PAM) > 90 mmHg no segundo trimestre.
A PAM é proporcional ao débito cardíaco e à resistência vascular.
Lembre-se disso: A PA de uma mulher grávida normalmente diminui no segundo trimestre.
40% das mulheres hipertensas crônicas podem ter valores normais de PA no segundo
trimestre e recuperar seus valores de PA no terceiro trimestre pode ser confuso e fazer
classificada erroneamente como pré-eclâmptica.

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PROBLEMATIZAÇÃO

O presente trabalho trata-se de uma abordagem qualitativa e quantitativa com objectivo


de Indagar os cuidados de enfermagem destinada às gestantes acometidas com Hipertensão
Arterial, internadas na unidade de cuidado intensivo do hospital provincial materno infantil de
Malanje no Iº semestre/2022. É imprescindível realçar que, durante a permanência nas
unidades de Cuidados Intensivos do referido Hospital, nos momentos que decorriam os
estágios, foi notável a internação de Gestantes com edemas generalizadas e níveis tencionais
acima do normal em cada turno, e que muitas destas apresentavam bastantes complicações
tais como convulsões, em algumas vezes ficam em coma. Visto que na sua maioria chegam a
ser submetidas a uma cirurgia e outros chegam a falecer, por esta razão deixou-me indignado
em realizar um estudo sobre Hipertensão Arterial em gestantes internadas na unidade de
cuidados intensivos do Hospital Provincial Materno Infantil.

Com base este problema tem como a pergunta de partida; Que atenção de enfermagem é
aplicada na Hipertensão gestacional em gestantes, internadas na unidade de cuidados
intensivos do Hospital Materno Infantil de Malanje?
JUSTIFICATIVA DO PROBLEMA

As síndromes hipertensivas intercorrentes na gestação em especial a pré-eclâmpsia


(PE), acarretam risco real e impacto significativo nos indicadores relacionados à saúde
materna e infantil. Além de constituir factor causal relativo às mortes maternas e perinatais,
implica em limitações definitivas na saúde materna e graves problemas decorrentes da
prematuridade iatrogénica associada.1

Em algumas evidências apontam a possibilidade de envolvimento do sistema


imunológico materna da doença, segundo (José Geraldo Lopes Ramos et…2017) descreve
que A partir de problemas de adaptação imunológica ao trofoblasto, ocorreriam problemas na
perfusão do trofoblasto, com hipoxia consequente. Essas alterações primárias seriam o gatilho
de uma série de fenómenos locais de hipoxia, e reoxigenação poderia amplificar os efeitos
locais, tais como a formação de espécies reactivas de oxigénio, activação do sistema
inflamatório materno, aceleração de processos de apoptose celular que limitariam o
estabelecimento da placentação normal e desequilíbrio entre factores pró-angiogênicos 13

Os portadores dessa patologia necessitam de atenção redobrado, em que na sua maioria


a correcção ou seja o tratamento para a pré-eclampsia é feito uma intervenção cirúrgica com
objectivo de minimizar as complicações e prevenir os factores de riscos que possa levar a
morte a certas gestantes

A hipertensão arterial a pré-eclampsia, são doenças da que compõem o síndrome da


gestação que pode levar a vários agravos a saúde da mãe e do bebe. Segundo (José Geraldo
Lopes Ramos et…2017) A PE é definida por HA identificada pela primeira vez após a 20ª
semana associada à proteinúria, podendo estar sobreposta a outro estado hipertensivo. Esses
critérios devem ser adoptados para pacientes com HA preexistente (HA precedendo a
gestação ou identificada antes de 20 semanas), sendo que o agravamento do nível basal da
pressão arterial e o surgimento de proteinúria sugerem a sobreposição de PE.

Espera-se com este trabalho contribuir no nível de conhecimento dos profissionais de


saúde, melhorar a assistências de enfermagem em gestantes com pré-eclampsia internados na
unidade de cuidados intensivos. No nível académico espera-se que os estudantes do curso de
saúde consigam reter conhecimentos para contribuir no campo de investigação científico. No
âmbito social espera-se com este trabalho, contribuir levar o conhecimento a sociedade no
geral sobe as consequências da hipertensão arterial gestacional.
HIPOTESE

Há não realização de palestras e educação para a Saúde por parte dos técnicos, durante
as consultas pré-natal sobre a hipertensão gestacional, tem influenciado a levar as gestantes a
ser internadas na unidade de cuidado intensivo,

A falta de tenção de enfermagem nas gestantes internadas nesta unidade de cuidado


intensivo, com a hipertensão gestacional, como medir a pressão arterial, o controlo da diurese,
temperatura e batimentos fetais possa ser uns dos factores que influencia sérias complicações
e que muitas delas perdem a vida durante o período de internamento.
Tendo em conta que os objectivos são consumados com o intuito de clarificar aquilo
que pretendemos fazer dando mais compreensão, autenticidade à pesquisa em causa
estabelecemos os seguintes objectivos:

OBJECTIVOS

 GERAL
 Indagar a atenção de Enfermagem na hipertensão gestacional aplicada em gestantes
internadas na unidade de cuidado intensivo do Hospital Provincial Materno Infantil de
Malanje no Iº Semestre/2022.

 ESPECIFICOS
 Identificar a Faixa etária das gestantes com Hipertensão Arterial internadas na Unidade de
Cuidados Intensivo do Hospital Provincial Materno Infantil de Malanje no Iº Semestre/2022.
 Descrever a fisiopatologia da pré-eclampsia e Eclampsia em gestantes internadas na Unidade
de Cuidados Intensivo do Hospital Provincial Materno Infantil de Malanje no Iº
Semestre/2022.
 Identificar a proveniência das gestantes com Hipertensão Arterial, internadas na Unidade de
Cuidados Intensivo do Hospital Provincial Materno Infantil de Malanje no Iº
Semestre/2022.
 Descrever os procedimentos aplicados em gestantes internadas com hipertensão arterial na
Unidade de Cuidados Intensivo do Hospital Provincial Materno Infantil de Malanje no Iº
Semestre/2022.
 Identificar a medida de prevenção aplicada em gestantes com Hipertensão Arterial
internadas na Unidade de Cuidados Intensivo do Hospital Provincial Materno Infantil de
Malanje no Iº Semestre/2022.
CAPITULO # 2- FUNDAMENTAÇÃO TEORICO

Esta fase teórica possibilita fazer um levantamento bibliográfico sobre o tema que dá suporte
ao estudo, pois é essencial uma vez que permite delimitar e fundamentar o tema a ser
abordado. Houve nessa etapa a necessidade de efectuar uma breve revisão da literatura que
permitisse identificar os conceitos-chave para a realização do presente trabalho. Pois entender
todo o processo que enforma o desenvolvimento de uma insuficiência renal cronica abarca
muitos aspectos que o convertem num processo muito complexo.

Por isso não é possível compreender todos esses aspectos relacionados com a insuficiência
renal cronica sem pelo menos definir os conceitos chave. O que torna imprescindível para a
realização deste trabalho.

2.1-Definição e termo de Conceito

Segundo (RIELLA,2003), citado por (JOSIELEM LEITE PERES 2015) a expressão


Insuficiência Renal Crónica (IRC) refere-se a um diagnóstico sindrómico de perda
progressiva e geralmente irreversível da função renal de depuração, ou seja, da filtração
glomerular.

É Caracterizada pela deterioração das funções bioquímicas e fisiológicas de todos os sistemas


do organismo, secundária ao acúmulo de catabólitos (toxinas urémicas), alterações do
equilíbrio hidroeletrolítico e ácido e básica acidose metabólica, hipovolemia, hipercalemia,
hiperfosfatemia, anemia e distúrbio hormonal, hiperparatireoidismo, infertilidade, retardo no
crescimento, entre outros.

Segundo Ana Rita Mira, Cristina Garagarza (2017, pg10) afirma que a Doença renal Cronica
(DRC) é a lesão renal que conduz a uma perda progressiva e irreversível da função renal. Por
definição, é considerada quando existem alterações patológicas renais (estruturais ou
funcionais) com duração superior a 3 meses e/ou uma diminuição do débito de filtração
glomerular para valores inferiores a 60 ml/min/1,73 m2, também por um período de pelo
menos 3 meses.

Segundo Temimovic, Rasic, e Muslimovic, 2015) citado por Ana Cláudia Coelho, a DRC
define-se por uma lesão renal detectada através da urina, exames histológicos e de imagem
e/ou quando existe a prevalência, durante 3 meses ou mais, de uma TFG reduzida, inferior ao
limiar definido de 60 ml/min/1.73m².

2.2- A fisiopatologia da Doença renal Cronica.

Segundo (Paula De Barros Manfrim 2013 pg2) descreve que a fisiopatologia da Doença Renal
Crónica (DRC) é a perda progressiva da função renal devido à deterioração e destruição dos
néfron, que são as unidades funcionais dos rins. Quando os rins perdem sua capacidade de realizar
sua função, de eliminar as toxinas que são liberadas pelo metabolismo, é necessário submeter o
doente a um tipo de tratamento que substitui a função renal.
Ainda o mesmo autor afirma que dentre as principais doenças que alteram a função renal, estão a
glomerulonefrite crónica, anemias, hipertensão arterial, processos renais obstrutivos crónicos,
diabete mellito e doenças hereditárias. Em resumo a DRC é o resultado final de múltiplos sinais e
sintomas decorrentes da incapacidade renal de manter a homeostasia interna do organismo. (Paula
de Barros Manfrim 2013 pg2).

A DRC é considerada uma condição sem alternativas de melhoras rápidas, de evolução


progressiva, causando problemas médicos, sociais e económicos, já que também atinge jovens em
idade produtiva. O tratamento da DRC envolve métodos de substituição renal incluindo o
transplante renal, a diálise peritoneal e a hemodiálise. (Paula de Barros Manfrim 2013 pg3).

O portador de DRC convive com uma doença que o obriga a submeter-se a um tratamento
doloroso, de longa duração que provoca muitas limitações e complicações advindas da terapia
dialítica e da própria enfermidade renal. A actividade física a capacidade funcional do doente
também é diminuída e tem como alterações físicas a atrofia muscular, fraqueza, cansaço e edema
de membros e outros. (Paula de Barros Manfrim 2013 pg3).

2.3- Factores de riscos, que influencia no comprometimento na função renal

2.4 - Toxicidade Renal Induzida por Fármacos

Segundo (Tiong et al., 2014) citado por Ana Cláudia Coelho (2015) afirma que o rim é o
principal alvo de toxicidade induzida por medicamentos, uma vez que, por ser o principal órgão
excretor do organismo e receber cerca de 25% do débito cardíaco, sofre maior exposição a metais
pesados, toxinas fúngicas, químicos e numerosos fármacos.

Segundo (Bell et al., 2013) citado por Ana Cláudia Coelho (2015) afirma que doentes com
existência prévia de insuficiência renal são mais susceptíveis à nefrotoxicidade que um fármaco
possa induzir, como tal, é necessário uma avaliação da TFG antes da prescrição de fármacos, que
comprometam a função renal ou sejam nefrotóxicos.

Segundo (Davies, 2015) citado por Ana Cláudia Coelho (2015, pg40) descreve que e xistem variados
fármacos que podem induzir toxicidade renal, no entanto, de uma forma geral, possuem poucos
mecanismos distintos de lesão. A suscetibilidade do rim a medicamentos nefrotóxicos está
focada maioritariamente em três zonas: nas células epiteliais glomerulares, nas células do túbulo
proximal do nefrónio e no interstício renal.

Segundo (S. Y. Kim e Moon, 2012) citado por Ana Cláudia Coelho (2015, pg40) refere que os
principais mecanismos fisiopatológicos de toxicidade renal incluem alterações da hemodinâmica
intraglomerular, toxicidade das células tubulares, inflamação, rabdomiólise, microangiopatia
trombótica e nefropatia por cristais. As alterações hemodinâmicas glomerulares consistem em
alterações da TFG e do débito urinário.

2.5 - Intervenção nutricional

A intervenção nutricional no doente em hemodiálise tem vários objectivos tais como:


Fornecer proteína suficiente para compensar as perdas dialíticas de ácidos aminados
essenciais e azoto, manter o balanço azotado e prevenir o excesso de acumulação de produtos
tóxicos; Fornecer energia adequada de forma a evitar o catabolismo da massa magra. Se
houver necessidade de perda de peso o défice energético não deve ser superior a 250 a 500
kcal/dia.

Permite Limitar o aporte de sódio de forma a controlar a tensão arterial, a sede, e a prevenir o
edema; Controlar a ingestão alimentar de potássio para prevenir a hipercaliemia, a arritmia e
diminuir o risco de morte; Controlar a ingestão de fluídos para prevenir a hiponatremia e o
ganho excessivo de peso interdialítico (evitar aumentos ponderais interdialíticos superiores a
4 a 4,5% do peso seco); assim com tambem Limitar o aporte de fósforo para controlar a
hiperfosfatemia e minimizar a osteodistrofia renal. (

Todos os doentes em tratamento dialítico devem ter um plano alimentar individualizado,


ajustado às suas necessidades nutricionais (peso/peso ajustado, estatura, e situação clínica) e
de acordo com os hábitos, preferências pessoais e condições socioeconómicas. Quando são
calculadas as necessidades nutricionais e elaborado o plano alimentar, devem-se estabelecer
prioridades, conhecer os hábitos e preferências do doente, individualizar a intervenção.

Deve-se motivar o doente, a família e/ou a equipa de suporte, promovendo a sua autonomia,
através da educação alimentar. É fundamental que o doente compreenda a importância das
restrições e alterações que lhe são pedidas, e que receba regularmente informação da sua
eficácia. O cálculo das necessidades nutricionais é feito em função do peso pós-dialítico (peso
seco) ou do peso de referência e da função residual renal.
CAPITULO III – METODOLOGIA

3.1 - Tipo De Estudo

Desenvolveu-se um estudo descritivo e quantitativo com objectivo de Descrever o os


Factores de Mortalidade de paciente com insuficiência renal crónica, em tratamento dialítico
no Hospital Regional de Malanje no IIº Semestre/2021
3.2 - Local De Estudo

O presente estudo foi efectuado em pacientes com insuficiência renal crónica em


tratamento dialítico no Hospital regional de Malanje no IIº semestre/2021. Limitada a
Noroeste bairro das bananeiras e ao sudoeste pela estrada nacional 230. Está
situado no município sede, foi inaugurado por sua excelência presidente da
República de Angola, Eng. José Eduardo dos Santos ao 30 de Agosto de 2008.

3.3 - Universo de estudo ou População

O universo ou a população em estudo está constituída por pacientes com


insuficiência renal crónica em tratamento dialítico no Hospital regional de Malanje no
IIº semestre/2021.

3.4 - População e Amostra

A população e amostra estão constituídas por pacientes internados no Hospital


municipal de Malanje no Iº semestre/2021. Para concretização do estudo foi extraída
uma amostra aleatória de doze (12) pacientes que encontravam-se em tratamento
ambulatório na área de hemodiálise.

3.7 - Critérios de Inclusão e de Exclusão

3.7.1 - Critérios de Inclusão

 Pacientes da área da hemodialise que aceitaram participarem da investigação;

3.7.2 - Critérios de Exclusão


 Pacientes da área da hemodialise que não estavam disponíveis.

3.9 - Variáveis

Género e faixa etária, estado nutricional, as complicações mais frequentes e cuidados de


enfermagem.

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