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O Rei Vagabundo

Versão brasileira (incompleta) por


Liliam S.

Opereta de Brian Hooker e Rudolf Friml


– 1925

Libreto:
A história se passa na França medieval. O poeta
François Villon, é condenado à forca pelo rei Luís
XI por escrever versos depreciativos sobre ele, mas
lhe é oferecido um alívio temporário. Sua suspensão
será adiada por 24 horas e, nesse tempo, ele deve
derrotar os burgúndios e conquistar o amor da bela
Katherine.

Introdução:
Cântico Dos Vagabundos

Oh! Vós da gente andrajosa e infeliz,


Vagabundos de Paris!
coro: Vagabundos do Paris!
Deveis lutar, defender o rei Luís
Do seu rival borgonhês!
coro: Do seu rival borgonhês!

Eu e vós não temos, sim, nenhum valor!


Vamos, pois, lutar, morrer!....

Somos filhos dos pauis,


Mas sangue feito em luz,
Nas veias temos nós!
Somos filhos da 'Aflição'
Mas temos coração
E ouvimos sua voz!

Marchai! Marchai!
Para a frente andai!...
Marchai! Marchai!
Jamais desanimai!...

Somos filhos dos pauis,


Mas sangue feito em luz,
Nas veias temos nós!

Segunda parte:
Rei Sem Coroa

Que rei sou eu que vive assim à toa


Sem reinado e sem coroa
Sem castelo e sem ninguém,
Rainhas nunca tive e nem mereço
Sou rei, mas reconheço
Ser vassalo de outro rei.

Reinado meu destino não tratou


Bem sei que me fizeram rei,
Mas eu não sou...

Terceira parte:
Um Belo Dia

Diz por que, mulher amada,


Não me dás um só sorriso de amor?
Tenho a alma atribulada
E tu gozas minha dor.

Mas espero ver-te um dia


A pedir o meu amor, compaixão!
Ainda espero que tu digas
Que é meu o teu coração.

Quarta parte:
Se Eu Fosse Rei

Dos astros ser, senhor,


Eu queria ascídios reunir
N'uma coroa cheia de esplendor
E dá-la a ti, meu doce amor!

Se eu fosse rei, o trono meu ninguém


Havia de ocupar, se não tu, oh meu bem!
Se eu fosse rei mandaria cantar
As aves no ar afim de te embalar!

Você faria um mundo inteiro te adorar,


O mundo inteiro, oh sim, se eu fosse rei...

Quinta parte:
Somente Uma Rosa

Lá longe, lá fundo do Sul


Onde eu morava fiquei, amor,
Lá, lá no alto do Norte
A sentindo a menor, a minha dor.

Só uma rosa eu lhe dei,


Um canteiro só eu lhe entoei,
Só um sorriso nos olhos guardei,
Até de novo a encontrar.

Só uma rosa eu lhe dei


E a flor-de-lis assim a fiz!
Eu sou o amor que busca
Venturoso alguém,
Eu sou a flor do amor.

Sexta parte:
Valsa Do Rei Vagabundo

Coração floresceis, lábios podeis beijar?


Olhos podem olhar, vem a boca sorrir,
A luz, a luz de amor brilhai a refulgir
Dentro em mim que já não sei trair e nem iludir.

Nunca amei como hoje, nunca amei assim,


A razão me foge, tenham dó de mim!
Na loucura do desejo te procura, então,
Um amor assim, mas é em vão...

[a faltar as peças “Me Ame Nesta Noite”,


“Nocturno”, “O Que a França Precisa”]

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