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MIÉRCOLES, 2 DE FEBRERO DE 2022

La cosmología de Elder Scrolls -


Guía de Aurbis (Especial 10
años de Skyrim)

INTRODUÇÃO: A franquia de videogames Elder


Scrolls é apreciada em todo o mundo, entre
outras coisas, por sua jogabilidade única e
cativante, por seu imenso número de mods e por
seu infinito potencial memero; Mas também por
sua tradição interessante e complexa, que
abrange mais de 7.000 anos de história e é
conhecida por possuir uma cosmologia
verdadeiramente única. Isso ganhou a reputação
imerecida de ser impossível de entender por
causa de Matthew_Schroeder, mas isso não é
verdade.

Neste blog vamos explicar os aspectos mais


importantes dele, bem como o funcionamento da
religião e diferentes visões de mundo do universo
Elder Scrolls de forma simples e concisa, tanto
para os recém-chegados à franquia quanto para
os jogadores veteranos, aproveitando o fato de
que recentemente se passaram 10 anos desde o
lançamento de The Elder Scrolls V: Skyrim. Ok,
eu aceito que estou atrasado para a festa, mas
finjo que ainda é novembro do ano passado.

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CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES: Para a


elaboração desta explicação, contaremos apenas
com fontes canônicas, ou o que é o mesmo,
conversas e livros dentro dos jogos, bem como
nos romances oficialmente licenciados pela
Bethesda, como o próprio Todd Howard explica
aqui. Isso significa que textos não oficiais não
relacionados a jogos, como os publicados na
biblioteca imperial e outros escritos de Michael
Kirkbride, não serão levados em conta, por mais
interessantes que sejam.

Ele também tentará minimizar o número de


referências a The Elder Scrolls Online e The
Elder Scrolls: Legends, já que ambos os jogos
não são desenvolvidos pela Bethesda e vários de
seus loremasters não funcionam mais para a
ZeniMax, embora estes continuem a ser levados
em conta. De qualquer forma, vou me encarregar
de especificar a origem de cada livro junto com
as capturas de tela dele. Não que fosse
Ultima_Reality copiar e colar textos wiki sem
sequer colocar a fonte ou verificar a informação
em primeiro lugar.

A NATUREZA DO FOLCLORE:

A principal razão pela qual o lore de Elder Scrolls


é considerado difícil de entender é por causa do
VSBW, porque é baseado no recurso do narrador
suspeito. Isso significa que muitas das coisas
ditas nos jogos podem ser informações falaciosas
ou completamente falsas, exageros, meias-
verdades ou propaganda para engrandecer um
determinado indivíduo ou facção. Além disso, no
mundo de Elder Scrolls muitas culturas e etnias
diferentes coexistem, e cada uma tem sua própria
interpretação da história e do mundo ao seu
redor, assim como acontece na vida real.

Por causa disso, diferentes versões do mesmo


evento podem existir, algumas até contraditórias
entre si, além de muitas interpretações diferentes
sobre a cosmologia e os deuses. Agora, isso não
significa que não haja fatos objetivos dentro do
folclore, porque, como na vida real, todas as
religiões de Tamriel têm uma série de
características comuns que formam um
monomito, e há fatos consensuais para se referir.
Pense nisso como os deuses com atributos
comuns entre as religiões indo-europeias.

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Neste artigo, não vamos impor um ponto de vista


específico aos outros, nem é nossa intenção
apresentar pedantica e autoritariamente uma
versão específica como "a real" (nem
poderíamos, devido à natureza de eventos como
quebras de dragão). Simplesmente as versões
mais as importações dos principais fatos serão
apresentadas juntamente com suas
interpretações.

1) O MONOMITO:

As origens de Aurbis e Mundus estão envoltas


em mistério. Literais ou metafóricos, os mitos da
criação de diferentes culturas são o melhor que
temos sobre isso. Esses mitos têm uma série de
características comuns que nos permitem traçar
um monomito, que ocorre da seguinte forma:

O NASCIMENTO DE AURBIS E O ET'ADA:

Todos os mitos da criação começam da mesma


maneira: com duas forças cósmicas de frente
uma para a outra. Essas forças são conhecidas
por muitos nomes diferentes, dependendo da
cultura e religião, mas as mais conhecidas são
Anu, o todo, e Padomay, a mudança. Anu é o
"ES", a própria personificação da estase e o todo
abrangente. Padomay é o "NO-ES", o caos, a
faísca que põe todas as coisas em movimento.

A interação entre essas duas entidades criou o


Aurbis, o universo, bem como o et'Ada, os
espíritos ou deuses originais. O primeiro et'Ada a
nascer foi Auri-El, mais conhecido como Akatosh.
Com o nascimento de Akatosh, o tempo também
nasceu como um conceito, o que permitiu que
outros espíritos ganhassem autoconsciência e
começassem a se formar, enquanto outros
preferiam permanecer como conceitos, ideias ou
emoções.

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De acordo com os mitos da criação altmeri, Anu


criou sua própria alma Anuiel para conhecer a si
mesmo, que é a alma de todas as coisas. Isso
causaria a criação de Sithis, a soma de todos os
limites, para que Anuiel pudesse se definir. Então
Anu criaria Auriel como a alma de Anuiel, isto é, a
alma de sua alma. De acordo com o Dunmer,
Sithis criou Lorkhan para que ele, por sua vez,
criasse o plano material, que terá uma
importância capital nesta história.

A CRIAÇÃO DE MUNDUS E NIRN:

Lorkhan tinha o projeto em mente para criar o


mundo material, embora para isso ele precisasse
da ajuda do outro et'Ada, o que significaria a
perda de poder e o sacrifício de muitos deles.
Apesar disso, ele conseguiu convencer muitos,
que a partir de então ficaram conhecidos como os
aedra ("nossos ancestrais" em élfico). Aqueles
que não queriam participar do plano de Lorkhan
eram conhecidos como daedra ("eles não são
nossos ancestrais" em élfico) e preferiam criar
seus próprios reinos a partir de si mesmos.

De acordo com os elfos, Lorkhan enganou e


manipulou os Aedra escondendo o fato de que
eles teriam que sacrificar seus poderes e estados
imperecíveis, enquanto os humanos acreditam
que Lorkhan sempre foi honesto sobre suas
intenções e que os outros Aedra aceitaram o
sacrifício sob a promessa de que eles criariam
algo bonito e único. Em qualquer caso, o Aedra
começou a criação de Mundus liderado por
Aurialel / Akatosh e com Magnus como o principal
arquiteto do projeto.

O novo plano da realidade era muito instável e


perigoso, o tempo não tinha continuidade e
muitos et'Ada morreram ou foram aleijados
enquanto se tornavam uma mera sombra do que
eram antes. Então Magnus decidiu terminar o
projeto e fugir de Mundus. Muitos et'Ada se
seguiram, e eles abriram buracos no céu em
direção a Aetherius que se tornariam as estrelas.
Com a partida de Magnus, a presença de magia
no mundo foi mitigada e o plano mortal começou
a se estabilizar.

Depois disso, os Aedra construíram a torre


Adamantina e sobre isso eles decidiram punir
Lorkhan: eles desmembraram seu corpo, o deus
Trinimac arrancou seu coração e condenou sua
alma a vagar eternamente pela criação. Mas, de
acordo com a mitologia altmer, Lorkhan só riu
deles enquanto o executavam, proclamando que
seu coração era o coração do mundo, e que um
foi feito para satisfazer o outro. E como eles não
podiam destruí-la, Auriel a jogou no mar, no que
mais tarde se tornaria a Montanha Vermelha.

De acordo com a mitologia nórdica, Lorkhan (aqui


Shor) morreu defendendo os humanos dos elfos,
mas de acordo com o altmer, Auriel estava
protegendo os elfos dos humanos. Em qualquer
caso, após a morte de Lorkhan, os deuses
estabeleceram as leis físicas, temporais,
espirituais e mágicas do mundo. Como um ato de
sacrifício final, com seus corpos eles formaram os
planetas, para observar e proteger as raças
mortais para sempre, caindo no estado de sono
em que se encontram até hoje.

O NASCIMENTO DAS RAÇAS MORTAIS:

Paralelamente a isso, um grupo de et'Ada que se


recusou a seguir Magnus em sua fuga de
Mundus lutou para tornar o recém-criado avião
mortal viável. Estes et'Ada que decidiram
permanecer em Mundus são conhecidos como os
Ehlnofey. Seguindo o exemplo do mais poderoso
et'Ada, muitos deles se sacrificaram juntando a
própria terra para formar as leis da natureza.
Outros se tornaram os Hist, enquanto outros
ainda se dedicaram a procriar entre si para
repovoar Nirn.

Dentro deste grupo de Ehlnofey, havia um grupo


que permanecia dentro das fronteiras de um
fragmento de um mundo anterior que caiu sobre
o planeta Nirn, preservando suas antigas
tradições. Pelo contrário, outros Ehlnofey foram
espalhados e vagaram por todo o planeta,
eventualmente encontrando este primeiro grupo
na Antiga Ehlnofey. Por razões desconhecidas,
uma guerra eclodiu entre esses dois grupos,
conhecidos apenas pelo nome de Guerra das
Metáforas Manifestas.

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Os habitantes da Velha Ehlnofey eram mais


poderosos, mas os andarilhos eram mais
numerosos e resilientes graças à sua luta para
sobreviver em Nirn. Esta guerra foi
absolutamente devastadora para Nirn, e o
planeta foi dividido em vários continentes,
oceanos foram formados, e a maior parte do
reino Hist foi destruída, formando Nirn como é
hoje. A velha Ehlnofey foi devastada e os
andarilhos foram espalhados pelo mundo mais
uma vez.

Esses Ehlnofey se tornariam os primeiros


humanos nos continentes de Atmora, Yokuda e
Akavir, enquanto aqueles que permaneceram na
antiga Ehlnofey se tornariam os aldmer de quem
descendem as diferentes raças élficas de Tamriel,
enquanto muito mais tarde, os Hist criariam os
argônios no que hoje está no Pântano Negro. E
assim, a Era do Amanhecer terminou, o tempo
começou a fluir linearmente, e a história das
raças mortais começou...

2) ELFOS VS HOMENS:

Como podemos ver, há um grande antagonismo


entre elfos e homens no universo de Elder
Scrolls. Desde os tempos da criação eles já eram
confrontados, além de possuírem visões de
mundo totalmente opostas e antagônicas: para os
elfos, Mundus é uma prisão, para os homens, um
ato de compaixão e libertação. Para os elfos,
Lorkhan é um vilão, para os homens, um herói e
um mártir. Para os elfos, a vida mortal é um
tormento, para os homens, um presente dos
deuses.

A partir do momento em que as duas raças se


separaram, uma guerra começou, a primeira de
muitas outras que viriam nas eras seguintes. A
guerra não é apenas física, mas também
ideológica e teológica. O conflito atual sobre o
culto de Talos em Skyrim é apenas mais uma
extensão disso. Simplificando muito, poderíamos
dizer que o antagonismo entre homens e mer é
uma das peças centrais do folclore, embora
certamente não seja a única.

3) DRAGON BREAKS - CRISE NO TEMPO:

O tempo no universo de Elder Scrolls nem


sempre passa de forma linear. As quebras de
dragão são fenômenos extremamente raros em
que a continuidade normal do tempo é quebrada
em várias linhas de tempo paralelas simultâneas,
fazendo com que o mesmo evento ocorra de
maneiras diferentes ao mesmo tempo, até que a
quebra do dragão termine e as linhas se reúnam.
Eles não devem ser confundidos com feridas no
tempo, como a que vemos em Skyrim provocada
pelo uso de um pergaminho antigo.

Uma das quebras de dragão mais famosas


ocorreu logo no final de The Elder Scrolls II:
Daggerfall, onde para roteiro precisa a ativação
da Mantella pelo protagonista para melhorar a
Numidium fez com que todos os finais do jogo
acontecessem simultaneamente na chamada
"deformação do oeste", que, ironicamente, Ele
acabaria estabilizando a região unificando seus
numerosos reinos em apenas quatro, o que era
conhecido como "o milagre da paz".

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Acredita-se também que na batalha da Montanha


Vermelha uma quebra de dragão poderia
acontecer, causada novamente pela ativação do
Numidium pelo Dwemer, o que poderia servir
para explicar as inúmeras versões que existem
sobre a batalha. A quebra de dragão mais
importante e de longa duração na história de
Tamriel ocorreu em 1200 da Primeira Era, quando
a fanática ordem alessiana tentou expurgar os
aspectos élficos de Akatosh, com resultados
sexuais. Acredita-se que tenha durado 1.008
anos, embora alguns estudiosos acreditem que
isso nunca tenha realmente acontecido.

Embora os mortais não possam explicar uma


quebra de dragão e as pessoas geralmente não
estejam cientes disso até que tais eventos
terminem, eles parecem alterar a visibilidade das
estrelas no céu, particularmente a estrela
Mnemoli, comumente associada a eventos desse
tipo.

4) OS KALPAS E O CICLO ETERNO:

Outro aspecto importante do folclore sobre o qual


precisamos falar é o kalpas. De acordo com
Paarthurnax, estes são os ciclos de vida ou morte
do mundo, então quando um kalpa termina, um
mundo termina e outro começa. Os nórdicos
acreditam que Alduin está encarregado de acabar
com os kalpas, para que um novo mundo possa
emergir das cinzas do anterior.

Embora não seja canônico, acho interessante


mencionar que, de acordo com Michael Kirkbride,
a Era do Amanhecer foi o fim de um kalpa
anterior e o início de outro. Se isso for verdade,
isso implicaria que, no universo de Elder Scrolls,
o tempo é cíclico e eterno, de modo que o fim de
toda kalpa é um retorno à Era da Alvorada.

Um conceito semelhante é encontrado na


mitologia Yokudan, onde os mundos são
devorados periodicamente por Satakal para dar à
luz a outros, em uma espécie de Uroboros
místico. A mitologia argoniana tem um caráter
semelhante em Atakota. Diz-se também que o rei
Umaril era filho de um deus originário de um
kalpa anterior.

5) LA ESTRUCTURA DEL AURBIS:

Aurbis, también denominado "El Centro Gris" o


"Arena Supermundus" es el nombre que recibe la
totalidad del verso Elder Scrolls, el cosmos
creado por Anu y Padomay, que a su vez se sitúa
entre ambos. Aurbis suele ser comparado con
una rueda, con Mundus como el engranaje
central y Nirn en su centro. Se estructura de la
siguiente manera:

NIRN:

Nirn es el planeta donde residen las razas


mortales y donde tienen lugar todos los
acontecimientos de la franquicia Elder Scrolls.
Por lo que se puede ver en los planetarios, es el
mayor de los mundos conocidos, por lo que
suponemos que es un planeta grande. Posee al
menos dos lunas: Masser y Secunda, y los
khajiitas creen en la existencia de una tercera, la
Luna Oscura, la cual sólo es visible durante los
eclipses y se cree que es el cuerpo divino de
Lorkhan.

Tiene al menos 6 continentes: Tamriel (el


continente donde se desarrollan todos los juegos
de la franquicia), Akavir (el misterioso continente
oriental), Atmora (lugar de origen de los nórdicos
y los nedic), Yokuda (lugar de origen de los
guardias rojos, que fue destruido en misteriosas
circunstancias), Aldmeris/ Antigua Ehlnofey (el
continente perdido de los aldmer) y Lyg (un
continente legendario mencionado en los
Comentarios del Amanecer Místico).

MUNDUS:

Mundus es el reino de la existencia donde flotan


Nirn y el resto de planetas, el plano mortal forma
el universo físico. También es un lugar espiritual,
situado en el centro de Oblivion y Aetherius.
Además de Nirn y sus lunas, posee al menos 8
mundos conocidos, aunque podrían existir más.
Estos planetas hacen tanto de astros como de
cuerpo divino de los dioses, a los cuáles se unió
la Luna del Nigromante tras la ascensión a dios
de Mannimarco en uno de los finales de
Daggerfall.

De estos 8 planetas, los 5 más grandes (Akatosh,


Zenithar, Kynareth, Julianos y Arkay) orbitan
alrededor de Nirn, que orbita alrededor de sí
mismo. Por lo que podemos ver en el cielo
nocturno, también posee una gran cantidad de
estrellas y al menos una galaxia, formando al
menos 13 constelaciones. Estas son creaciones
inintencionadas de los Magna Ge cuando
siguieron a Magnus mientras huía de Mundus.

Otros creen que las estrellas son fragmentos de


Magnus o la sangre de Anu. A través de estas, la
magia de Aetherius se filtra en Mundus, lo que
permite el uso de la magia en el plano mortal,
además de iluminar dicho plano con la luz de
Aetherius. En ocasiones también caen
fragmentos de Aetherius a través de dichas
estrellas, que son las estrellas fugaces, algunas
de las cuales caen en Nirn como meteoritos.

OBLIVION:

Rodeando Mundus está Oblivion, el nombre


otorgado por los mortales tanto al espacio entre
las estrellas como al conjunto de dimensiones
gobernadas por los daedra, aquellos et'Ada que
no quisieron participar en la creación de Mundus.
De todos estos daedra, los más poderosos son
los denominados príncipes daedra (Azura,
Mephala, Clavicus Vile, Hircine, Vaermina,
Malacath, Hermaeus Mora, Namira, Jyggalag,
Nocturnal, Mehrunes Dagon, Peryite, Sanguine,
Boethiah, Molag Bal y Sheogorath), cada uno con
su propio plano de Oblivion.

Existen numerosos planos en Oblivion de muy


diversas formas y tamaños: algunos, como el de
Molag Bal, son réplicas de Nirn; otros son
infinitos, como el de Hermaeus Mora o el Abismo.
Aunque desde el sesgado punto de vista de
muchos mortales, los príncipes daedra pueden
parecer dioses malévolos, estos son más bien
fuerzas del cambio, pues son de naturaleza
fundamentalmente padomaica. Esto hace que no
se pueda matarlos permanentemente, pero a
diferencia de los aedra, tampoco pueden crear.

Hay más de 37,000 planos de Oblivion


documentados, y algunos creen que existe un
número ilimitado de estos. Según Mankar
Camoran, Nirn es el reino daédrico de Lorkhan.
De ser esto cierto, esto supondría que en la
práctica no existen diferencias entre Mundus y
Oblivion, siendo el primer apenas un reino más
del segundo. No obstante, debemos recordar que
Mankar es el líder de una secta, y que
perfectamente todo esto pueden ser simples
divagaciones suyas.

AETHERIUS:

Más allá de Oblivion está Aetherius ("Aeterio" en


la traducción al español), el plano de origen de
toda magia y de los et'Ada. De las misma manera
que Oblivion tiene su propio conjunto de reinos,
también los tiene Aetherius, los cuales son vistos
a través de la luz de las estrellas, aunque estos
son mayormente desconocidos para los mortales.
Se cree que las almas de los mortales van a
Aetherius al morir.

Así, los nórdicos van mayormente a Sovngarde,


los guardas rojos a Las Costas Lejanas y los
khajiitas a Las Arenas Detrás de las Estrellas. No
obstante, estos reinos no son exclusivos de sus
respectivas razas: el destino de un alma puede
variar dependiendo de sus creencias y acciones
en vida. Por ejemplo, el rey Emeric acabó en Las
Costas Lejanas tras morir, a pesar de ser un
bretón.

Por el contrario, aquellos que juran lealtad a los


príncipes daedra en vida acaban en sus
respectivos reinos de Oblivion. De esta forma,
Aetherius hace las veces tanto de plano de los
dioses como de vida postrera para las razas
mortales.

EL VACÍO:

Más allá de Aetherius sólo existe el vacío, los


dominios de la misteriosa entidad conocida como
Sithis, que algunos mitos identifican con el mismo
Padomay. El vacío es un infinito caos agitante
que no puede ser comprendido por los mortales.
Es también la suma de todos los límites que
permiten la diferenciación entre formas y
atributos, pues Sithis existe para ese propósito.
Los argonianos lo consideran como el lienzo
negro sobre el que existe la creación.

No obstante, los khajiitas y los hombres de la


cuenca identifican al vacío con Namira. Según la
Anuada de los Niños, la entrada de Anu y
Padomay en el Vacío fue lo que dio comienzo al
tiempo y a la creación. Cuando el cuerpo físico de
un daedra es destruido, su animus (su alma) es
enviada aquí hasta que este puede reformarse de
nuevo. La Hermandad Oscura cree que las almas
de aquellos a los que asesinan también acaban
aquí.

Es importante evitar confundirlo con Oblivion, ya


que en ocasiones, ambos son llamados "el
vacío", a pesar de ser lugares muy distintos.

6) LOS PANTEONES DE TAMRIEL:

La religión en el universo Elder Scrolls es


complicada. Existen muchos panteones
diferentes, y aunque muchos adoran a los
mismos dioses, incluso estos suelen tener
interpretaciones distintas del mismo dios. No
obstante, todos comparten como rasgo común el
arquetipo de dios dragón y dios ausente (menos
los argonianos, que son demasiado chads para
esas boludeces). Las creencias religiosas de las
10 razas jugables de la franquicia son las
siguientes:

EL PANTEÓN IMPERIAL:

El panteón imperial o alessiano es la religión


predominante en Tamriel, seguida por la vasta
mayoría de humanos, además de ser con la que
los jugadores de la franquicia están más
familiarizados. Por ello, la usaremos como línea
base respecto a las demás. Se trata de una fe
sincrética creada por santa Alessia que combina
aspectos del panteón aldmeri con el nórdico,
utilizando los arquetipos comunes que existen
entre ambos.

La base de esta creencia se fundamenta en la


adoración de los Ocho Divinos, los principales
aedra que participaron en la creación de Mundus.
El dios más importante y líder de los ocho es
Akatosh, el dios-dragón del tiempo, que encarna
las virtudes de resistencia, invencibilidad y
legitimidad imperecedera. Este dios es, de hecho,
un sincretismo entre el élfico Auri-El y el nórdico
Alduin.

Luego está Arkay, dios de la vida y la muerte;


Dibella, diosa de la belleza, las artes y la
sexualidad; Julianos, dios de la lógica, la
sabiduría y la magia; Kynareth, diosa de los
cielos y los vientos; Mara, diosa del amor, la
compasión y el matrimonio; Stendarr, dios de la
justicia, la rectitud y la misericordia; y Zenithar,
dios del trabajo y del comercio.

Además tras la muerte del emperador Tiber


Septim, este fue adorado como el noveno divino
bajo el nombre de Talos ("corona de tormenta" en
nórdico antiguo), del cual nos alejamos más cada
día con cada mod que hacemos. Tras la firma del
concordato blanco y dorado, el culto a Talos está
prohibido en el imperio. También se adora a
Lorkhan, bajo el nombre de Shezarr, pero su culto
está muy olvidado en la época actual.

EL PANTEÓN ALTMER:

Los altos elfos o altmer son muy conscientes de


sus orígenes como los et'Ada que habitaron
la Antigua Ehlnofey, y eso queda bien reflejado
en sus creencias. Estas se basan en la adoración
de los ancestros, una tradición traída desde
Aldmeris a las Islas de Estivalia. No obstante, a
medida que su sociedad se iba jerarquizando,
esta adoración pasó a ser de sólo los ancestros
más importantes, que se convirtieron en los
dioses del panteón actual.

El rey de los dioses es Auri-El, quien es el dios


del tiempo y el equivalente a Akatosh en el
panteón aldmeri. La mayoría de los altmer y
bosmer dicen descender de él. Luego está
Magnus, dios de la magia y de la luz; Trinimac,
dios de la guerra y el mayor caballero de Auri-El;
Xarxes, dios de los secretos y del conocimiento
oculto, quien es el escriba de Auri-El y se suele
identificar con Arkay; Syrabane, otro dios
ancestro de la magia; y Jephre, del que
hablaremos más adelante.

Además este panteón comparte dos dioses con el


panteón imperial: Mara y Stendarr. Al igual que su
homóloga imperial, Mara es una diosa del amor y
del matrimonio, aunque aquí es la esposa de
Auri-El. Stendarr es un dios de la curación y de la
misericordia. También existe un dios-héroe muy
popular llamado Phynaster, que no es parte del
panteón principal. Y por supuesto, también está
Lorkhan, que aquí es visto como un enemigo de
los altmer.

EL PANTEÓN NÓRDICO:

El panteón nórdico es el panteón tradicional de


Skyrim antes de la popularización de la fe en los
ocho divinos, siendo estas las creencias
originales de los nórdicos que emigraron desde
Atmora. El líder de los dioses de este panteón es
Shor, la variante nórdica de Lorkhan. Se lo suele
representar como un guerrero sediento de sangre
que se sacrificó por la humanidad luchando
contra los dioses élficos. Muchos de estos
aspectos fueron suavizados por santa Alessia
para la creación del panteón imperial.

El siguiente dios en importancia es Kyne, quien


es la versión nórdica de Kynareth, la viuda de
Shor y la diosa de las tormentas. Se la considera
la madre de los hombres y la líder de los dioses
en ausencia de su esposo. El equivalente a
Julianos es Jhunal, el dios de las runas, el
conocimiento y la sabiduría. La versión nórdica
de Stendarr es Stuhn, dios de la fraternidad y la
justicia. Su hermano es Tsun, dios de las pruebas
frente la adversidad y ambos eran portaescudos
de Shor.

También hay un dios de la muerte, Orkey, quien


combina aspectos del imperial Arkay con el
príncipe daedra Malacath. Las diosas Mara y
Dibella también existen en este panteón,
compartiendo nombre y funciones con sus
homólogas imperiales. Curiosamente, no existe
un equivalente exacto a Akatosh en esta religión.
Esto ha llevado a muchos eruditos imperiales a
creer que Alduin es la versión nórdica de este,
pero en Skyrim descubrimos que en realidad es
su primogénito.

EL PANTEÓN BOSMER:

Al ser una escisión de los aldmer que se


instalaron en Bosque de Valen durante la Edad
Meretica, el panteón bosmer es muy similar al de
los altmer, compartiendo muchos de los mismos
dioses. Sin embargo, existen algunas diferencias
importantes. La más notoria es que, aunque Auri-
El sigue siendo reconocido como el rey de los
dioses, el dios más importante del panteón es
Y'ffre, que es la interpretación bosmer de Jephre.

Y'ffre es el primero de los ehlnofey, quien se


sacrificó para crear las primeras leyes de la
naturaleza, además de enseñar a los bosmer los
conocimientos sobre la Cacería Salvaje. También
se adora a las lunas Masser y Secunda, que los
bosmer llaman Jode y Jone. Otro dios único es
Z'en, quien es el dios de la agricultura y el
comercio, versión bosmer de Zenithar. También
están los mencionados Auri-El, Xarxes, Mara y
Stendarr.

EL PANTEÓN BRETÓN:

El panteón tradicional bretón es muy similar al


imperial, pero debido a su herencia mixta, los
bretones también veneran a algunos dioses
élficos, tales como Magnus, Jephre o Phynaster.
Interesantemente, Lorkhan es conocido en Roca
Alta como Sheor, que es una versión demonizada
del Shor nórdico, probablemente debido a esa
misma herencia élfica. Además Anu y Padomay
son simplemente conocidos como "la luz" y "la
oscuridad".

Nótese que he omitido deliberadamente las


creencias de los hombres de la cuenca para no
complicar más de lo necesario este artículo, ya
que estos ni son una raza jugable ni son
considerados como bretones propiamente dichos.

EL PANTEÓN DUNMER:

Los dunmer son descendientes directos de los


chimer, una escisión de los aldmer que, liderados
por el profeta Veloth, se opusieron a la limitación
de adorar a los ancestros más importantes y
veneración de los aedra, emprendiendo un éxodo
masivo a Morrowind donde fundaron una nación
basada en los principios daédricos y el culto a
todos los ancestros.

Las tres deidades principales del panteón son los


llamados "Tres Buenos Daedra": Azura, Boethiah
y Mephala, reconocidos como los verdaderos
ancestros y protectores de la raza. En oposición a
estos está la llamada "Casa de los
Problemas": daedras malevolentes que son
enemigos de los Buenos y ponen a prueba a los
dunmer: Molag Bal, Malacath, Sheogorath, y
Mehrunes Dagon.

Tras la batalla de la Montaña Roja, los tres


buenos daedra fueron sustituidos por la llamada
Trinidad Almsivi: Almalexia, Vivec y Sotha Sil, tres
generales de Lord Nerevar que usaron el corazón
de Lorkhan para convertirse en dioses. Así,
Boethiah se convirtió en la anticipación de
Almalexia, Mephala en la anticipación de Vivec y
Azura en la anticipación de Sotha Sil.

Tras la muerte de los tres (o muerte de dos y


desaparición de uno) durante los eventos de
Morrowind, los dunmers han regresado a la
veneración de los Tres Buenos Daedra, en un
acontecimiento conocido como las
Reclamaciones.

EL PANTEÓN YOKUDANO:

Al igual que los nórdicos tienen un panteón


tradicional de Atmora, los guardias rojos tienen
un panteón tradicional de Yokuda. Una
particularidad destacada es que los conceptos de
Anu y Padomay (aquí llamados Satak y Akel) son
fusionados en una entidad singular llamada
Satakel, el dios de todo, quien destruye el mundo
para empezar el siguiente en un ciclo eterno.

El líder del panteón es Ruptga o Padre Alto,


quien es el primer dios que aprendió a sobrevivir
a Satakal. Sus hijos son Leki, diosa de la
habilidad suprema con la espada y Zeht, dios de
las matemáticas y de la agricultura, asociado con
Zenithar. Morwha es la diosa de la fertilidad y el
amor, y se la identifica con Mara; Tava es la diosa
del aire, y se la asocia con Kynareth; mientras
que Tu'whacca es el dios de las almas, y se lo
identifica con Arkay.

También hay un dios-guerrero llamado Onsi,


cuyas funciones no están muy claras, y un avatar
del HoonDing llamado Diagna, quien se
reencarna constantemente. El equivalente a
Lorkhan en este panteón es Sep, quien fue
creado por Ruptga para ayudarle a guiar a los
demás espíritus y terminaría creando el mundo
material.

EL PANTEÓN ORSIMER:

Los orcos son fundamentalmente mer en origen,


por lo que sus creencias están basadas en los
mismos dioses del panteón aldmeri. No obstante,
los orcos sólo reverencian a uno en particular: el
príncipe daédrico Malacath, que según sus
creencias, es el dios élfico Trinimac, quien fue
devorado y transformado en Malacath por
Boethiah, lo que a su vez convirtió a sus
seguidores en los orcos.

El código de Malacath / Mauloch determina los


principios por los que deben guiarse los orcos y
marca toda la vida cotidiana de estos.
Interesantemente, algunos orcos creen que
Malacath y Trinimac son deidades distintas,
afirmando que Trinimac engañó a Boethiah, y
prefieren venerar al segundo.

EL PANTEÓN KHAJIITA:

Los furros tienen una relación especial con lo


divino. Para los khajiitas, no existen diferencias
notorias entre los aedra y los daedra, siendo
ambos grupos de dioses los hijos de un
matrimonio entre Ahnurr y Fadomai (las versiones
khajiitas de Anu y Padomay). La adoración a las
lunas es también muy importante, pues estas
determinan la biología de los khajiitas al nacer.

Estas no sólo son adoradas individualmente


como Jode y Jone, sino también como el
entramado lunar Riddle'Thar, o danza de las
lunas. La versión khajiita de Akatosh es Alkosh, el
dios del tiempo y rey dragón de los gatos. Otra
deidad de gran importancia es Azurah, madre de
todos los khajiitas e hija favorita de Fadomai,
quien es la interpretación de estos de Azura.

Otros dioses destacados son Khenarthi, diosa de


los vientos y asociada con Kynareth; S'rendarr,
dios de la compasión y versión khajiita de
Stendarr; Magrus, dios de la magia y el sol,
versión khajiita de Magnus; Rajhin, dios de los
ladrones; Y'ffer, versión khajiita de Y'ffre; o Baan
Dar, dios del bandidaje y los engaños. También
está Mara, que aquí también es una diosa de la
fertilidad y amante de Alkosh.

A esto debemos añadir que hay versiones


khajiitas de casi cada príncipe daedra: Boethra
(versión de Boethiah), Hermorah (versión de
Hermaeus Mora), Mafala (versión de Mephala),
Sheggorath (versión de Sheogorath), etc. Y por
supuesto, también está Lorkhaj, la interpretación
khajiita de Lorkhan, quien fue corrompido por la
oscuridad de Namiira y salvado por Azurah.

EL PANTEÓN ARGONIANO:

La religión de los argonianos se basa


fundamentalmente en la adoración a los Hist, sus
creadores y protectores, que son aquellos et'Ada
que se fundieron con la tierra y se convirtieron en
los árboles gigantes que hoy pueblan Ciénaga
Negra. Curiosamente, su mito de la creación es
similar al de los guardias rojos: dos entidades
enfrentadas llamadas Atak y Kota (Anu y
Padomay) se unen para crear una entidad
singular llamada Atakota (el todo y la nada).

Además, los argonianos son uno de los pocos


pueblos que reverencian abiertamente a Sithis,
por ser el primer motor de la creación, un hecho
que incluso los Hist reconocen. A diferencia de la
mayoría de habitantes de Tamriel, los argonianos
no consideran a Sithis malvado, y de hecho,
aquellos argonianos nacidos bajo el signo de La
Sombra son llevados a la Hermandad Oscura.

Pastebin con todos los libros


utilizados: https://pastebin.com/LKyKDVtM

Y con esto, finalmente terminamos con este


artículo. Si has llegado hasta aquí, felicidades. Tu
recompensa es una magnífica Dagothwave:

DAGOTHWAVE
Compartilh…

Assistir no

Lain con Barba en 13:06

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60 comentarios:

Lain con Barba 2 de febrero de 2022, 13:08


Yo solía analizar monitos chinos como tú, pero
un día me hirieron en el blog con una flecha.
Responder

Respuestas

MercyNyu2b 2 de febrero de 2022, 14:06


#tupuedesmanofmiracles

Responder

Un Usuario Más 2 de febrero de 2022, 14:07


¿Esta es la franquicia que más puede confundir
a la gente? O hay otra franquicia con una
cosmología y concepto muy confuso?
Responder

Respuestas

Lain con Barba 3 de febrero de 2022,


10:32
Depende de qué entiendas por confuso. Es
una franquicia con un lore muy denso, pero
entenderse, se entiende perfectamente.

Responder

alpharius Omega 123 3 de febrero de 2022,


14:36
joder que tremendo análisis a su cosmología , yo
apenas jugué el primer juego y no pase de ahí
por plata :"v, aun así felicidades señor man of
miracle fue una increíble lectura. por ultimo
quería preguntar ¿Cuál es tu juego favorito de la
saga y cual es la parte mas interesante del lore
de elder scrolls?
Responder

Respuestas

Lain con Barba 6 de febrero de 2022,


12:03
Todo el tema que rodea a los dwemer y su
desaparición, y la historia de Tamriel en
general. Sabiendo eso, es fácil adivinar que
mi favorito es Morrowind, aunque le he
echado muchas más horas a Skyrim.

Responder

Un Usuario Más 4 de febrero de 2022, 14:21


Realmente no conozco está franquicia, pero veo
que es un post muy bueno y completo
¿Hay dragones bien mamados en esta
franquicia?
Responder

Respuestas

Lain con Barba 6 de febrero de 2022,


12:04
Akatosh y Alduin. Peryite también suele
manifestarse bajo la forma de un dragón
dorado.

Un Usuario Más 9 de febrero de 2022, 4:33


Y el dragón que para ti tiene el mejor
diseño?

Lain con Barba 10 de febrero de 2022,


11:39
¿Dragones del universo Elder Scrolls o
dragones de la ficción en general?

Un Usuario Más 18 de febrero de 2022,


11:05
Ambas bro

Lain con Barba 19 de febrero de 2022,


10:12
Casi todos los dragones de la ficción son
muy similares estéticamente, así que no
sabría decirte. Aunque Alamuerte de
Warcraft tiene un diseño muy copado.

Responder

The Beyonder 7 de febrero de 2022, 14:14


No sabia nada de Elder Scrolls pero ha sido
interesante leerlo, tendrías que hacer un blog así
sobre la cosmología de God of War.

¿A qué nivel estaría la cosmología de Elder


Scrolls?
Responder

Respuestas

Lain con Barba 10 de febrero de 2022,


11:41
Entre 2-C y 2-A. No podemos saberlo con
exactitud con los datos que tenemos.

Responder

Unknown 10 de febrero de 2022, 12:35


básicamente es un multiverso infinito? vaya creí
que mas debido a cosas que había escuchado.
Responder

Respuestas

Lain con Barba 14 de febrero de 2022,


11:18
Por eso nunca deben confiar en VSBW ni en
nada de lo que digan Matthew_Schroeder y
Ultima_Reality.

Unknown 17 de febrero de 2022, 13:56


Tan mala es VSBW?
Y quién rayos son esos dos tipos?

Lain con Barba 19 de febrero de 2022,


10:23
Matthew_Schroeder y Ultima_Reality son
los máximos responsables del wankeo
extremo a este verso. Sus CRT son
básicamente copy-pastes de la wiki de Elder
Scrolls y de la Biblioteca Imperial llenos de
asunciones y saltos de lógica utilizando la
siempre confiable ED. Lo más irónico de
todo es que muy probablemente ni siquiera
se han jugado los juegos, viendo las cosas
que comentan sobre estos.

Bueno, para ser sinceros, VSBW no está tan


mal. Sólo tiene un tiering system fallido y
pésimo. Ah, y un staff corrupto y déspota
que funciona a base de nepotismo. Ah, y un
montón de perfiles mal hechos. Ah, y una
comunidad horrible llena de favoritismos y
deshonestidades. Ah, y que sus respects
están llenos de saltos de lógica y sesgos de
confirmación. Ah, y ...

Responder

Ryuki 17 de febrero de 2022, 3:34


Bastante bueno el post aunque no conozco
mucho la saga xd, ¿seguirás haciendo análisis
de personajes de Saint Seiya?
Responder

Respuestas

Lain con Barba 19 de febrero de 2022,


10:23
Sí, en un futuro me gustaría analizar a
Saturno.

Responder

Unknown 18 de febrero de 2022, 15:18


Seria interesante si analizamos a una civilización
ya que tienes un blog explicando las categorías
de estas.
Responder

ANONIMO 19 de febrero de 2022, 15:22


Que opinas de los que dicen que toda la
cosmología de Marvel, solo equivale a la Esfera
de los Dioses en DC.incluyendo incluso la Casa
de la Ideas xd.
Responder

Respuestas

Lain con Barba 22 de febrero de 2022,


10:13
No es la primera vez que lo escucho, y no lo
entiendo. ¿De dónde sale esa idea?

ANONIMO 23 de febrero de 2022, 16:55


Sinceramente ni idea, pero creo que es por
la ED y sus tremendos wankeos, por
ejemplo he visto tipos decir que la Esfera de
los Dioses contiene infinos multiversos,
megaversos y lo que tanto les encanta
conceptos platonicos y arquetípicos.

Lain con Barba 24 de febrero de 2022,


11:32
Me lo imaginaba XD La ED es la vieja
confiable para inflar cosmologías.

Anónimo 26 de febrero de 2022, 14:39


O quizás por esto:
https://youtu.be/lbyP1l7cp4o tu qué opinas
del vídeo? Que le corregirias?

Lain con Barba 3 de marzo de 2022, 12:05

Terriblemente largo, ¿no me puedes hacer


un resumen de la parte relevante?

Anónimo 3 de marzo de 2022, 19:06


Haciendo resumen es por la idea de que el
planetario de mundos teniendo infinitas
tierras y dentro de cada tierra tiene infinitos
líneas temporales entonces tiene infinitos
multiversos conformando un megaverso
pero luego dijo que el megaverso era más
grande entonces concluyó que era un
omniverso en tamaño con infinitos
megaversos el planetarios de mundos y si
los dioses ven como meras burbujas al
planetario entonces saco esa conclusión
así,de lo que recuerdo del vídeo

Lain con Barba 4 de marzo de 2022, 10:44

Que yo recuerde, los dioses ven como


burbujas los universos, no el multiverso. Y
Marvel también tiene infinitas líneas
temporales dentro de cada realidad, a las
que además se suman incontables o
infinitos universos también en cada una.
Aplicando esa lógica, en Marvel hay infinitos
omniversos (?).

Anónimo 6 de marzo de 2022, 19:03


Pues estás en lo cierto, existen infinitos
omniversos en Marvel ahre.

Lain con Barba 7 de marzo de 2022, 13:40

No conozco ninguna ficción donde exista


algo como infinitos omniversos

Anónimo 8 de marzo de 2022, 13:50


Era broma xd.

Lain con Barba 9 de marzo de 2022, 11:55

Ah, bueno

Responder

XD 20 de febrero de 2022, 22:29


Que opinas sobre este Calculo de un Agujero
Negro Microscópico?

https://vsbattles.fandom.com/wiki/User_blog:Mig
ue79/Mega_Man_Zero_2:_Dark_Elf_%26_Elpizo
_create_a_black_hole
Responder

Respuestas

Un Usuario Más 21 de febrero de 2022,


9:18
Hay una calculadora cuánta masa tiene un
agujero negro, solo necesitas saber el radio.

XD 21 de febrero de 2022, 22:18


Me la podrías pasar? quiero calcular la
hazaña

Lain con Barba 22 de febrero de 2022,


10:13
Se refiere a este:
https://www.vttoth.com/CMS/physics-
notes/311-hawking-radiation-calculator

En el siguiente post hablaré sobre como


usarlo.

Un Usuario Más 25 de febrero de 2022,


5:12
¿Un post? Pero no es difícil saber usarlo.

Lain con Barba 25 de febrero de 2022,


11:03
Un post hablando en general sobre los
agujeros negros, quiero decir.

Responder

Un Usuario Más 22 de febrero de 2022, 5:27


¿Cuáles son tus videojuegos favoritos?
Responder

Respuestas

Lain con Barba 22 de febrero de 2022,


10:14
Zelda Ocarina of Time es mi favorito.

Un Usuario Más 25 de febrero de 2022,


5:11
De entre los cómics, animes, películas,
juegos u otros medios ficticios, cuál dirías
que es el más difícil de analizar?

Lain con Barba 25 de febrero de 2022,


11:03
Normalmente, los videojuegos. Por eso hay
tantos wankeos en estos a comparación de
otros medios.

Responder

Un Usuario Más 1 de marzo de 2022, 12:16


Pregunta, tienes pensado hablar sobre Shura?
Me entere que en Ep G Requiem obtuvo el
Decimo Sentido y que supuestamente, se volvió
más poderoso que los Olímpicos.
Responder

Respuestas

Lain con Barba 3 de marzo de 2022, 12:07

Sí, en un futuro me gustaría analizar al


Shura de Episodio G.

Responder

Un Usuario Más 4 de marzo de 2022, 13:04


Pregunta, como se hace un blog? Uno como
este que tú tienes.
Responder

Respuestas

Lain con Barba 4 de marzo de 2022, 19:21

Con las páginas blogger o wordpress, es


muy fácil.

Responder

Anónimo 12 de marzo de 2022, 9:51


Muy bueno el blog y todo,¿algún día harías algo
así para franquicias como god of war y dmc? Y
de paso quería preguntar qué nivel le das a
Dante y kratos? Osea en la actualidad, porque
he visto que les dan multiversal, ciudad,etc y
quería saber tu opinión. Y bueno ya de paso
quien ganaría en una pelea entre estos 2?
Responder

Respuestas

Lain con Barba 14 de marzo de 2022,


12:43
Como ya dije muchas veces, al Danto le doy
isla+ o como mucho país, mientras que al
Escrotos le doy multi continente+. Cualquier
categoría otorgada a esos dos que esté por
encima de planeta son puros delirios
masturbatorios. Me gustaría hacer un post
desmintiendo el caso del Escrotos, pero
preferiría esperar a que saliera GoW 5 antes
de sacar una conclusión definitiva.

Respecto a tu otra pregunta, Kratos tiene


mejores hazañas y haxs, por lo que es obvio
quien ganaría. A no ser que hablemos del
Dante de SMT, única que versión del
personaje que es genuinamente multiversal.

Responder

Unknown 12 de marzo de 2022, 13:12


Los personajes de Scrolls pueden escalar de su
cosmología cuanto menos?

Buen blog, estaría interesante si hablarás de


algún personaje de Elden Ring.
Responder

Respuestas

Lain con Barba 14 de marzo de 2022,


12:44
Solo Anu y Padomay, los cuales son
entidades sin consciencia propia.

Anónimo 16 de marzo de 2022, 1:27


Oh, entiendo, gracias por responderme,
espero que pases un lindo día.

Responder

Unknown 14 de marzo de 2022, 16:04


Si tuvieras que decir 5 personajes que le ganen
a featherine ¿Cuáles serían?
Responder

Respuestas

Lain con Barba 17 de marzo de 2022,


20:21
No lo sé, no conozco lo suficiente de
Featherine como para afirmar quien le gana
o quien no le gana.

Unknown 18 de marzo de 2022, 5:15


A ok ¿Cuál va a ser el siguiente blog? Yo
esperó que sea el de guts.

Lain con Barba 18 de marzo de 2022,


13:40
Sobre los agujeros negros, como dije arriba.

Responder

Anónimo 16 de marzo de 2022, 13:41


Sabes que domaron a la logia? jaja
Responder

Respuestas

Lain con Barba 20 de marzo de 2022,


12:02
Los joditas sin vida.

Responder

XD 31 de mayo de 2022, 22:10


Hey, de casualidad sabes como reconocer una
hazaña de pulverización?
Responder

Respuestas

Lain con Barba 7 de junio de 2022, 11:27

Ehhh ... ¿Qué la estructura sea reducida a


polvo? ¯\_(ツ)_/¯

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