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Pertence à Enzo Abate, enzoabate12345678910@gmail.

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1 • Bestiário - Mitos de Cthulhu


Pertence à Enzo Abate, enzoabate12345678910@gmail.com

Yog Sothoth
Aquele que Espreita além dos Limites;
O Portão e a Chave.

Y
og-Sothoth é um dos Deuses Exteriores, uma das entidades mais
importantes da existência dentro do universo dos “Mythos de
Cthulhu”. É ele que mantém a realidade como conhecemos, reunindo
no seu ser os conceitos físicos de Tempo e Espaço. Sem ele, o
espaço-tempo não existiria.

Yog-Sothoth foi mencionado pela primeira vez na novela de Lovecraft, O


Caso de Charles Dexter Ward (escrito em 1927, publicado pela primeira
vez em 1941). Ele é a entidade poderosa por trás do conto O Horror de
Dunwich, no qual ele engravida a humana Lavinia Whateley de filhos
gêmeos. Mais tarde, ele aparece em Nas Montanhas da Loucura, sendo
temido por todas as outras criaturas.

Aparência física

Yog-Sothoth é descrito com variadas formas, que assim como as outras


entidades de Lovecraft, são difíceis de serem compreendidas visualmente
pelos humanos. Mas sua forma mais comum é um amontoado de globos
refletindo as cores do arco íris unidos por uma substância gelatinosa não
identificada, da qual irrompem vários tentáculos que sobem e descem,
somem e reaparecem, e ficam se movimentando constantemente. Em
algumas descrições, essas centenas de globos são compreendidos como
olhos, que emitem um brilho pulsante em tons de cores variadas.

Alguns observadores afirmam que esses globos/olhos refletem cenas dos


tempos passado, presente e futuro. A carne gelatinosa que envolve os
globos tem uma aparência limosa que produz corrente elétrica e ocasiona
uma forte carga estática.

2 • Bestiário - Mitos de Cthulhu


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Nyarlathotep
O Caos Rastejante; A Alma
e Coração dos Deuses.

N
yarlathotep também é um dos Deuses Exteriores, e chega a ser
considerado por alguns como o mais poderosos, por ser o que
se mantém mais ativo, e que retém toda a consciência que os
outros Deuses perderam. Ele é o espírito dos Deuses colossais
cegos e idiotas, que não tem noção de seu próprio poder. Nyarlathotep
é quem age realizando a Vontade das demais entidades cósmicas.
Se algo precisa acontecer no universo, é ele quem movimenta as
peças para que galáxias surjam ou morram, civilizações em diferentes
planetas prosperem ou não, e o caos ou a ordem se estabeleçam em
locais específicos.

Ele aparece nas seguintes obras: Nyarlathotep (poema de 1920),


À Procura de Kadath, e Sonhos na Casa da Bruxa. Embora os
Deuses Exteriores sejam conhecidos por não se importarem com a
humanidade, já que muitos deles nem sabem da nossa existência,
pode-se dizer que Nyarlathotep é uma exceção. Ele sempre teve
interesse por buscar diferentes formas de vida no universo, e há eras
desenvolveu um fascínio particular pelos seres humanos, tendo feito
contato com antigas civilizações sob a forma de diferentes máscaras.
Muitos dos deuses da antiguidade que estudamos eram na verdade
formas que Nyarlathotep assumia para aqueles povos. Os principais
relatos de Lovecraft sobre esse ser falavam da época em que ele foi
venerado como deus no Egito Antigo, assumindo diferentes formas e
se tornando inclusive um dos antigos faraós.

Aparência física

Na maioria das suas aparições, Nyarlathotep surge nas suas formas


humanas, usando sempre seus avatares, que são quase sempre
homens negros vestidos completamente de preto. Na sua forma
original, Nyarlathotep tem o preto como a cor predominante em seu
corpo, mas há pontos brilhantes ao longo de sua pele grossa que
refletem um misto de cores do espaço (uma mistura das cores rosa,
roxo, azul e vermelho).

Às vezes ele assume um corpo todo preto com pernas e braços


humanoides com garras, as vezes patas semelhantes ade uma aranha,
e as vezes tentáculos (o que quase sempre se mantém são pelo
menos seus dois braços humanóides com mãos com dedos longos).
Sua principal característica é a face sem olhos, com uma boca se
abrindo num formato elíptico vertical (como se fosse o formato de
lábios abertos virados em 90 graus), e o topo da cabeça dando início a
um longo tentáculo que em algumas representações parece um longo
capuz negro.

3 • Bestiário - Mitos de Cthulhu


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Shub Niggurath
A Grande Mãe.

T
ambém um dos Deuses Exteriores, e a única deles que muitas vezes
é identificada no feminino. Tudo o que essa deusa toca experimenta
o caos e a transformação, visto que ela é conhecida por ser a mãe
de muitos monstros, tendo gerado diversas entidades pelo universo.

Ela também já foi cultuada por povos antigos sob diferentes nomes,
sendo o principal deles como a “Cabra Negra do Bosque com Dez Mil
Crias”, e isso é sempre identificado em suas representações. No passado,
Shub-Niggurath foi cultuada também como Deusa das Bruxas, estando
relacionada na nossa Terra com o lado feminino da magia.

Foi criada em 1928 para o conto A Útima Prova, e volta a ser mencionada
em outras obras do autor como Um Sussurro nas Trevas, O Horror de
Dunwich, O Horror no Museu, além de ser usada em obras de autores que
contribuíram para os Mytos de Cthulhu.

Aparência física

Ela possui várias formas, mas a mais recorrente é um enorme


amontoado negro de variadas partes de corpos animais em uma
mesma estrutura, com pernas com cascos, bocas com presas e
tentáculos sendo os membros mais comuns.

Apesar da sua forma original não ter características de cabra, ela é


muitas vezes representada com a cabeça de cabra acoplada a essa
massa com vários tentáculos, bocas e corpos menores.

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Azathoth
O Deus Idiota; o Caos Primordial;
Sultão Demoníaco.

A
zatoth é a entidade mais poderosa de todos no universo de
Lovecraft, embora seus grandiosos poderes estejam adormecidos
já que ele não tem consciência e não utiliza toda a sua
magnitude.

É por isso que na prática Nyarlathotep, o único plenamente consciente


dos Deuses, acaba exercendo mais poder, embora não seja mais
poderoso, e o Azatoth acaba sendo chamado de Deus Idiota.

Ainda assim, Azatoth é o Grande Sultão Demoníaco, causando


imponência com seu tamanho vasto e medo nas demais entidades,
habitando o centro do Universo desde o seu nascimento, sendo
que foi ele quem deu origem a explosão do Big Bang, assim como
possivelmente será que ele que dará fim a nossa realidade quando
chegar o fim dos tempos. Aparece nos seguintes livros: À Procura de
Kadath, Um Sussurro na Escuridão, e Sonhos na Casa da Bruxa.

Aparência física

A descrição dele é um massa amorfa colossal de caos. Isso porque a


descrição do seu corpo não possui lógica ou coerência. Ele é a maior
entidade de todo o universo, e a visão do seu corpo causa confusão
até mesmo nos Grandes Antigos.

Tentáculos, garras, bocas, dentes e um pandemônio de informações


se unem para dar forma a esse gigante, com um misto de radiação e
calor que emana de seu corpo, refletindo cores espaciais.

5 • Bestiário - Mitos de Cthulhu


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Dagon
O Patriarca dos Abissais.

D
agon é um dos Grandes Antigos. Ele foi cultuado no passado como
um deus assírio-babilônico, mas é na verdade o importante Pai
dos Abissais, reinando nos oceanos sobre todos os montros das
produndezas, tendo como sua consorte a Mãe Hydra.

Algumas interpretações o definem como o Pai de Cthulhu. Aparece nos


seguintes livros: Dagon e A Sombra em Innsmouth.

Aparência física

Descrito como um ser maior que que uma baleia, ele apresenta forma
humanoide-aquática e é a representação máxima de vários seres
abissais que o cultuam com a aparência de homens-peixes.

6 • Bestiário - Mitos de Cthulhu


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Cthulhu
O Sacerdote.

C
thulhu também é um dos Grandes Antigos, e é claro a entidade
mais popular entre os leitores, desde que apareceu pela primeira
vez em O Chamado de Cthulhu. Vindo de outra dimensão, ele
chegou ao nosso mundo eras atrás e construiu a imponente
cidade de R’lyeh de onde poderia governar todo o nosso mundo.

Como sacerdote dos Deuses Exteriores, ele serve aos Deuses, e


deveria formar grandes cultos religiosos na humanidade. Porém,
no passado, um alinhamento de estrelas fez com que a cidade de
R’lyeh ficasse submersa pelas águas do oceano e o grande sacerdote
está hibernando desde então. Graças a seus poderes telepáticos,
ele consegue continuar angariando seguidores pelo mundo mesmo
durante seu sono, já que é capaz de lançar sonhos e pesadelos para
vários sensitivos ao redor do mundo, fornecendo-lhes visões de sua
grande cidade e dos seres que o rodeiam.

O nome de Cthulhu é o mais conhecido entre a humanidade, já que


desde tempos antigos o culto a esse ser (que apesar de não ser um
Deus exterior, é cultuado por povos como uma divindade) é o mais
difundido em nosso planeta. Existem trechos no chamado Texto de
R ́Lyeh, que dizem que, dentre todos os Grandes Antigos, Cthulhu será
o primeiro a despertar, causando o despertar dos demais que também
estão hibernando e dando fim a nossa era como conhecemos.

Aparência física

Seu principal avatar é um ser enorme de corpo escamoso como o de


um grande réptil, com braços e pernas humanóides, garras afiadas nas
mãos, asas de dragão e tentáculos de polvo no local onde seria sua
boca.

7 • Bestiário - Mitos de Cthulhu


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Yig
Pai das Serpentes.

Y
ig é também um dos Grandes Antigos, tido como pai das serpentes,
cobras e de todos os répteis. Para muitas civilizações antigas,
ele representava o medo que esses povos tinham de animais
peçonhentos, e ao mesmo tempo o respeito que tinham por eles.

Esse Grande Antigo se tornou conhecido na América Central e nos


estados do sul dos EUA, onde a maior parte do culto a ele se estabeleceu.
Sua primeira aparição se deu no conto A Maldição de Yig, que foi
concebida por Zealia Bishop e quase que completamente reescrita por
Lovecraft.

O que se sabe pelos relatos, é que Yig é um Grande Antigo que as vezes
demonstra benevolência com a humanidade, sendo visto como um ser
que traz fertilidade por muitas tribos de povos nativo americanos. Mas
se as serpentes e répteis de uma região forem feridos ou mortos, Yig irá
lançar toda sua fúria e desgraça sobre os seus habitantes.

Aparência física

O corpo é de uma longa serpente gigante, mas com a parte de


cima humanoide, com dois braços longos e dedos com garras. Em
algumas descrições, é dito que nos seus braços e ombros há algumas
penugens vermelhas, remetendo a penas de pássaros comuns na
América Central.

8 • Bestiário - Mitos de Cthulhu


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Hastur
O Rei Amarelo.

H
astur também é um dos Grandes Antigos, sendo talvez o mais
enigmático de todos eles, já que possui muitos nomes, que vão
desde O Indizível, e O Rei em Amarelo ou até Aquele que Não
Deve Ser Nomeado.

Muitos interpretam que ele seja um irmão de Cthulhu, sendo oposto


a ele, já que Cthulhu se identifica com o elemento água, enquanto
ele se identifica com o elemento ar. Assim como outros dos Grandes
Antigos, Hastur encontra-se hibernando, sendo mantido no centro de
uma estrela negra próxima ao Sistema de Aldebaran.

Hastur apareceu pela primeira vez no conto de Ambrose Bierce “Haïta,


o Pastor” (1893), como uma divindade do bem. Depois disso, Robert
W. Chambers usou o nome em suas histórias do final de 1800 para
representar um ente associado a várias estrelas. H. P. Lovecraft foi
inspirado pelas histórias de Chambers e incluiu o personagem Hastur
no seu universo em Sussurros na Escuridão.

Aparência física

Hastur surge num avatar flutuante, cheio de tentáculos, com a carne


amarelada destituída de ossos. Mais frequentemente, ele aparece
na forma do Rei de Amarelo, um ser humanoide vestindo um manto
amarelo e uma máscara escondendo o rosto.

9 • Bestiário - Mitos de Cthulhu


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Lavinia Whateley
A Consorte Humana de Yog-Sothoth

L
avinia Whateley é uma humana terrestre, a filha do feiticeiro
conhecido como Velho Whateley . No conto “O Horror de Dunwich”,
ela usou a cópia incompleta do Necronomicon de seu pai , e
convocou o Deus Yog-Sothoth e ele a engravidou.

Algum tempo depois, ela deu à luz gêmeos, Wilbur Whateley (que
aparentemente tinha nascido como um humano comum, mas se
desenvolveu como uma espécie de híbrido alienígena) e o irmão
monstruoso que se tornou uma aberração gigante conhecida como o
Horror de Dunwich.

Aparência física

Lavinia é descrita como uma mulher pouco atraente com o queixo


Whately caracteristicamente fraco. Sua aparência é descrita como
“desleixada”, e ela é propensa a devaneios selvagens.

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Hydra
A Matriarca dos Abissais.

H
ydra, também conhecida como Mãe Hydra, é uma das criaturas
que, ao lado do seu consorte Dagon, governa a raça dos Abissais.
Ela, junto com o Patriarca Dagon e o próprio Grande Cthulhu,
formam a “sagrada trindade” das Profundezas: as três entidades
adoradas como deuses por aquela raça aquática.

Não há um consenso se Mãe Hidra é um dos Grandes Antigos, ou


se ela é apenas um Abissal que cresceu de forma estrondosa, mas
acredita-se que sim pois à ela foi confiada, junto a seu consorte
Dagon, uma poderosa missão: a tutela da filha secreta de Cthulhu,
Cthylla, da qual a Mãe Hydra cuida em uma das cidades submarinas
dos Abissais.

Ela foi criada por Lovecraft para A sombra de Innsmouth, mas depois
foi reutilizada por autoras que buscaram escrever sobre algumas das
entidades femininas do autor.

Aparência física

Mãe Hydra se assemelha a um abissal colossal, sendo uma


enorme criatura humanóide, com cabeça de peixe, guelras batendo
violentamente e pele escamosa.

11 • Bestiário - Mitos de Cthulhu


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Yidhra
A Feiticeira dos Sonhos.

Y
idhra é a esposa de Yig, o Pai das Serpentes. Ela é uma divindade
que foi criada por Walter C. DeBill Jr. e passou a integrar o universo
de Lovecraft, como uma divindade feminina. Yidhra veio para
nossa Terra há eras, e aqui utilizou sua habilidade de assumir
as características físicas de qualquer ser que lhe representasse uma
ameaça.

Ela geralmente esconde sua verdadeira forma atrás de uma ilusão


poderosa, aparecendo como uma jovem belíssima, muitas vezes atraindo
homens e se relacionado sexualmente com eles.

Ela é citada na obra de Lovecraft por Abdul Al-Hazred, o autor do


Necronomicon, tendo aparecido em sonhos e lhe revelado visões.

Aparência física

Seu principal avatar é o da personagem Madame Yi, no qual ela aparece


como uma bela mulher asiática humana, vestida com uma túnica
vermelha, branca e preta. Esse avatar tem um rosto delicado pintado,
descrito como uma boneca de porcelana e possui unhas compridas em
forma de navalha.

12 • Bestiário - Mitos de Cthulhu


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Keziah Mason
A Bruxa.

K
eziah Mason é uma bruxa que foi presa na época do julgamento
das Bruxas de Salem e desde então vem causando medo e
fascínio em diversos locais dos Estados Unidos. Desde a
época em que foi executada, sabe-se que ela confessou ao
seus captores que ela assinou o seu nome no Livro de Azathoth
influenciada pelo Homem Negro, que é o nome de uma das formas de
Nyarlathotep.

Sabe-se que fazendo contato com esse Deus Exterior, Keziah Mazon
ganhou conhecimento sobre viagens interdimensionais, que a
permitiram fugir e causar muitos murmúrios acerca de si. Ela aparece
no conto Sonhos na Casa da Bruxa, no qual o estudante de física
Walter Gilman aluga um quarto em sua antiga casa.

Aparência física

Aparência física: Ela é descrita como tendo “costas curvadas, nariz


comprido e queixo enrugado” e tem uma “voz rouca”, como diziam ser
as bruxas velhas de narizes pontudos de antigamente, usando sempre
vestes escuras. Kezia Mazon tem como companheiro um ser meio-
rato chamado Brown Jenkin, que tem o corpo de um rato e o rosto de
um homem.

13 • Bestiário - Mitos de Cthulhu


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Wilbur Whateley
O Filho de Yog-Sothoth

W
ilbur Whateley, é um dos filhos do Deus Exterior Yog-Sothoth com
a humana Lavinia Whateley, um dos principais personagens do
conto O Horror de Dunwich. Ele chamava a atenção desde a sua
infância pois não parecia um ser humano comum, aprendeu a
andar e falar muito antes da hora, e aos doze anos já tinha um corpo de
um adulto.

As características físicas de Wilbur deixavam claro que havia algo


estranho com ele, embora ele usasse roupas para fingir que era um
humano comum. No relatos do conto, é dito que os habitantes de Dunwich
notavam nele um odor rançoso, e que os cães viviam latindo e rosnando
pra ele, o que fazia com que Wilbur usasse sempre um revólver pra
espantar os animais.

Foi um cão de guarda inclusive que causou sua morte quando ele tentou
invadir a Biblioteca da Universidade Miskatonic para roubar o poderoso
livro Necronomicon. Só então, depois de sua morte, foi descoberta a
verdade sobre sua aparência sob suas vestes.

Aparência física

A parte superior de seu corpo parecia humana, apenas muito peluda,


com sobrancelhas grossas e algumas feridas e bolhas no pescoço. A
sua parte inferior era o que denunciava sua natureza alien. Ele tinha
pelos grossos no abdômen e nas pernas, e ao redor do quadril e da
cintura saíam alguns pequenos tentáculos com bocas ciliadas, que
pareciam querer se alimentar. Esses membros semelhantes a grandes
sanguessugas eram o que ele usava para sugar sangue do corpo de
sua mãe.

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Abissais
Os profundos

O
s Abissais são de uma raça que habita o oceano, que servem
principalmente aos dois seres conhecidos como Pai Dagon e
Mãe Hydra, mas também têm fortes laços com Cthulhu e que
ocasionalmente acasalam com humanos.

Eles são seres imortais pelo tempo, mas podem ser mortos por outros
seres ou ocasiões. De tempos em tempos, os Abissais estabelecem e
promovem relacionamentos com comunidades humanas isoladas, se
oferecendo para negociar tesouros de ouro das profundezas do mar,
juntamente com abundantes capturas de peixes, em troca de certas
promessas.

Essas comunidades eventualmente caem sob o domínio dos Abissais,


dando origem a cultos que louvam os Grandes Antigos relacionados
a eles. Sua principal aparição é em A Sombra de Innsmouth, a história
que traz o perturbador relato de um jovem que, durante uma viagem
pela Nova Inglaterra, se vê obrigado a passar a noite em Innsmouth,
e acaba descobrindo que a cidade é dominada por esses seres das
profundezas.

Aparência física

Os Abissais são seres humanóides com traços de peixes, humanos e


anfíbios, eles são descritos como tendo uma pele verde acinzentada,
brilhante e escorregadia com a parte frontal do tórax branca. Eles
têm costas escamosas, bem como mãos com membranas e garras e
pescoços com guelras. Suas cabeças são semelhantes à de um peixe,
com bocas cheias de dentes afiados e olhos incapazes de piscar.

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Mi-go
Os Fungos de Yuggoth.

O
s Mi-go são uma raça extremamente avançada nos quesitos
científicos e tecnológicos. Eles possuem um verdadeiro império,
dominando diferentes planetas e outros astros, mas sua base mais
próxima em nosso sistema solar fica no astro Plutão e é chamada de
Yuggoth.

Não sabemos quase nada do planeta natal dos Mi-go, e por isso eles
são chamados de Fungos de Yuggoth, fazendo referência a essa base
principal.

Eles foram mencionados pela primeira vez no poema Os Fungos de


Yuggoth, mas ganharam destaque no conto de 1931, Sussurros na
Escuridão.

Aparência física

Eles tem corpos de lagosta, com dez pernas, cinco de cada lado.
Medem cerca de 1 metro e meio e possuem um par de asas
semelhantes a de morcegos em seu dorso. A cabeça é uma massa
redonda gelatinosa com esporos espalhados por toda a superfície.

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Shoggoths
Os indescritíveis

S
hoggoths são seres amorfos e metamorfos. Eles foram escravos
criados geneticamente pela raça chamada de Seres Antigos, que
os usaram para construir seus projetos submarinos. Como os
Shoggoths tinham a capacidade de moldar seus corpos conforme
necessário, isso fazia com que eles fossem máquinas de construção
vivas ideais.

Quando criados, os Shoggoths eram seres irracionais, mas


começaram a desenvolver através das eras, desenvolvendo certa
consciência até se tornarem rebeldes e se revoltarem contra seus
criadores, levando a raça dos Seres Antigos à extinção.

Eles foram mencionados pela primeira vez no poema Os Fungos de


Yuggoth, mas ganharam destaque no conto de 1931, Nas Montanhas
da Loucura.

Aparência física

Em Nas Montanhas da Loucura, a descrição que Lovecraft dá desses


seres é de “criaturas quase indescritíveis”, sendo “um amontoado
disforme de bolhas protoplásmicas, levemente auto-luminosas, e
com miríades de olhos temporários se formando e desformando
como pústulas de luz esverdeada”. São monstros semelhantes a
amebas gigantes, com a carne gelatinosa de uma coloração escura
e gosmenta, e vários olhos flutuando pela sua superfície. Os corpos
metamorfos do Shoggoths podem originar membros como braços,
pernas, bocas e dentes a qualquer momento, o que faz com que eles
possam assumir diversas formas e aparências.

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O Necronomicon
O Livro das Trevas

A
pesar de ser um livro fictício do universo de Lovecraft, o
Necronomicon é um dos personagens mais importantes por se
conectar com várias histórias, já que é lá que estão contidos
vários dos segredos em relação as entidades místicas.

O seu título original em árabe é Al Azif e ele foi escrito pelo poeta
conhecido como “Árabe Louco”, Abdul Alhazred. Lovecraft escreveu
que um dos exemplares da obra estaria guardado na biblioteca da
Universidade de Miskatonic, sediada em Arkhan. Ele traz informações
sobre seres descritos especialmente em vários dos contos, como Nas
Montanhas da Loucura, O Horror de Dunwich e A Sombra Perdida no
Tempo.

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Abdul Alhazred
O Árabe Louco

A
bdul Alhazred é um poeta conhecido como O Árabe Louco, sendo
o autor do famigerado Necronomicon. No conto “A História do
Necronomicon” é dito que ele era um poeta louco que viveu por
volta de 700 d.C. vindo de Sanaá, no Iêmen, e que visitou as
ruínas da Babilônia e os segredos subterrâneos de Mênfis.

Posteriormente, ele passou dez anos sozinho no grande deserto


do sul da Arábia, onde teve contato e foi completamente dominado
por diversos espíritos malignos. Em 730, todas essas influências e
contato com seres de outros planos o levaram a escrever o livro que
ficaria conhecido como Necronomicon. Em 738, Abdul morreu sendo
dilacerado por um monstro invisível em plena luz do dia.

19 • Bestiário - Mitos de Cthulhu


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