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DE EXERCÍCIOS
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
Técnicas de análise e de interpretação textual -
Relação entre textos
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Interpretação de texto TEXTO II
Técnicas de análise e de interpretação textual - Bye bye Brasil
Relação entre textos (...) Mulher Nordestina: Meu santo, minha família foi em-
bora, meu santo... Olha, fiquei só com meu velho que mor-
◢ 1. (ENEM) reu semana passada. Mas quero ver o meu povo, onde
ele estiver, cê me entende, não? Meu santo, me diga, ocê
tá me ouvindo, onde é que eles foram, meu santo? (...)
Lord Cigano: E eu sei lá? Como é que vô saber? (...) Ei, pêra
aí, deixa eu ver! Olha, eu tô vendo: eles estão num vale mui-
to verde onde chove muito, as árvores são muito compri-
das e os rios são grandes feito o mar. Tem tanta riqueza
◢ 2. (UNAMA)
TEXTO I
Vem, ó Marília, vem lograr comigo Destes alegres campos
a beleza, Destas copadas árvores o abrigo:
Deixa louvar da corte a vã grandeza:
Quanto me agrada mais estar contigo Notando as perfei-
ções da natureza!
(BOCAGE. Obras de Bocage)
Ao relacionar o problema da seca à inclusão digital, essa a) opressão física e moral, que gera rancor nos meninos.
charge faz uma crítica a respeito da b) repressão policial e social, que gera apatia nos meninos.
c) polêmica judicial e midiática, que gera confusão entre
a) dificuldade na distribuição de computadores nas áre- os meninos.
as rurais. d) concepção educacional e carcerária, que gera comoção
b) capacidade das tecnologias em aproximar realidades nos meninos.
distantes. e) informação crítica e jornalística, que gera indignação
c) possibilidade de uso do computador como solução de entre os meninos.
problemas sociais.
d) ausência de políticas públicas para o acesso da popula- ◢ 6. (ENEM/PPL)
ção a computadores.
◢ 4. (ENEM)
Pote Cru é meu pastor. Ele me guiará. Ele está comprome-
tido de monge.
De tarde deambula no azedal entre torsos de cachorro, Na tira, o recurso utilizado para produzir humor é a
trampas, trapos, panos de regra, couros, de rato ao podre, a) transformação da inércia em movimento por meio do
vísceras de piranhas, baratas albinas, dálias secas, verga- balanço.
lhos de lagartos, linguetas de sapatos, aranhas dependura- b) universalização do enunciador por meio do uso da pri-
das em gotas de orvalho etc. etc. meira pessoa do plural.
Pote Cru, ele dormia nas ruínas de um convento Foi en- c) polissemia da palavra balanço, ou seja, seus múltiplos
contrado em osso. sentidos.
Ele tinha uma voz de oratórios perdidos. d) pressuposição de que o ócio é melhor que o trabalho.
BARROS, M. Retrato do artista quando coisa. Rio de Janeiro: Record, 2002. e) metaforização da vida como caminho a ser seguido con-
tinuamente.
Ao estabelecer uma relação com o texto bíblico nesse poe-
ma, o eu lírico identifica-se com Pote Cru porque ◢ 7. (ENEM)
a) entende a necessidade de todo poeta ter voz de orató- TEXTO I
rios perdidos. SEIS ESTADOS ZERAM FILA DE ESPERA PARA TRANS-
b) elege-o como pastor a fim de ser guiado para a salvação PLANTE DE CÓRNEA
divina. Seis estados brasileiros aproveitaram o aumento no núme-
c) valoriza nos percursos do pastor a conexão entre as ru- ro de doadores e de transplantes feitos no primeiro semes-
ínas e a tradição. tre de 2012 no país e entraram para uma lista privilegiada:
d) necessita de um guia para a descoberta das coisas da a de não ter mais pacientes esperando por uma córnea.
natureza. Até julho desse ano, Acre, Distrito Federal, Espírito Santo, 3
e) acompanha-o na opção pela insignificância das coisas. Paraná, Rio Grande do Norte e São Paulo eliminaram a lista
de espera no transplante de córneas, de acordo com balan-
◢ 5. (ENEM) ço divulgado pelo Ministério da Saúde, no Dia Nacional de
Doação de Órgãos e Tecidos. Em 2011, só São Paulo e Rio
QUERÔ Grande do Norte zeraram essa fila.
DELEGADO Então desce ele. Vê o que arrancam desse sacana.
SARARÁ só que tem um porem. Ele é menor. TEXTO II
DELEGADO Então vai com jeito. Depois a gente entrega pro
juiz. (Luz apaga no delegado e acende no repórter, que se
dirige ao público.)
REPORTER E o Querô foi exprimido, empilhado, esmagado
de corpo e alma num cubículo imundo, com outros meni-
nos. Meninos todos espremidos, empilhados, esmagados
no corpo e alma, alucinados pelos seus desesperos, cega-
dos por muitas aflições.Muitos meninos, com seus deses-
peros e seus ódios, empilhados, espremidos, esmagados de
corpo e alma no imundo cubículo do reformatório. E foi lá
que o Querô cresceu.
MARCOS. P. Melhor teatro, São Paulo: Global, 2003 (fragmento)
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