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ESCOLA EEM BENEDITO

: CORREA DE SOUZA - BCS


PROFESSOR : DISCIPLINA:
SILAS RODRIGUES REIS PORTUGUÊS
ALUNO TURNO: SÉRIE/TURMA: DATA:
M3NR02 3º ANO
NOTA:
EXERCÍCIO DE PORTUGUÊS – FIXAÇÃO DO CONTEÚDO

ÁREA DE CONHECIMENTO: LINGUAGENS.


COMPONENTE CURRICULAR: PORTUGUÊS
Questão 1 - Sobre o conceito de intertextualidade, podemos afirmar:
I. Introdução de novos elementos no texto. Pode-se também retomar esses elementos para
introduzir novos referentes;
II. Operação responsável pela manutenção do foco nos objetos de discurso previamente
introduzidos;
III. Elemento constituinte do processo de escrita e leitura. Trata-se das relações dialógicas
estabelecidas entre dois ou mais textos;
IV. Pode ocorrer de maneira implícita ou explícita;
V. Responsável pela continuidade de um tema e pelo estabelecimento das relações semânticas
presentes em um texto.
Estão corretas as proposições:
a) Todas estão corretas. b) Apenas I, II e V estão corretas.
c) Apenas III e IV estão corretas. d) III, IV e V estão corretas.
e) I e II estão corretas.

Questão 2 - (Enem – 2003) - Leia:


Desiguais na fisionomia, na cor e na raça, o
que lhes assegura identidade peculiar, são
iguais enquanto frente de trabalho. Num dos
cantos, as chaminés das indústrias se alçam
verticalmente. No mais, em todo o quadro,
rostos colados, um ao lado do outro, em
pirâmide que tende a se prolongar
infinitamente, como mercadoria que se
acumula, pelo quadro afora.
(Nádia Gotlib. Tarsila do Amaral, a modernista.)

Operários, 1933, óleo sobre tela, 150x205 cm, (P122), Acervo Artístico-Cultural
dos Palácios do Governo do Estado de São Paulo

O texto aponta no quadro de Tarsila do Amaral um tema que também se encontra nos
versos transcritos em:
a) “Pensem nas meninas/ Cegas inexatas/ Pensem nas mulheres/ Rotas alteradas.” (Vinícius de
Moraes)
b) “Somos muitos severinos/ iguais em tudo e na sina:/ a de abrandar estas pedras/ suando-se
muito em cima.” (João Cabral de Melo Neto)
c) “O funcionário público não cabe no poema/ com seu salário de fome/ sua vida fechada em
arquivos.” (Ferreira Gullar)
d) “Não sou nada./ Nunca serei nada./ Não posso querer ser nada./À parte isso, tenho em mim
todos os sonhos do mundo.” (Fernando Pessoa)
e) “Os inocentes do Leblon/ Não viram o navio entrar (...)/ Os inocentes, definitivamente
inocentes/ tudo ignoravam,/ mas a areia é quente, e há um óleo suave que eles passam pelas
costas, e aquecem.” (Carlos Drummond de Andrade)
Questão 3 - (UERJ - 2008): Leia a letra da música de Cazuza e Frejat:
Ideologia O meu prazer
Meu partido Agora é risco de vida
É um coração partido Meu sex and drugs não tem nenhum rock 'n'
E as ilusões estão todas perdidas roll
Os meus sonhos foram todos vendidos Eu vou pagar a conta do analista
Tão barato que eu nem acredito Pra nunca mais ter que saber quem eu sou
Eu nem acredito Pois aquele garoto que ia mudar o mundo
Que aquele garoto que ia mudar o mundo (Mudar o mundo)
(Mudar o mundo) Agora assiste a tudo em cima do muro
Frequenta agora as festas do "Grand Monde"
Meus heróis morreram de overdose
Meus heróis morreram de overdose Meus inimigos estão no poder
Meus inimigos estão no poder Ideologia
Ideologia Eu quero uma pra viver
Eu quero uma pra viver Ideologia
Ideologia Eu quero uma pra viver.
Eu quero uma pra viver
(Cazuza e Roberto Frejat - 1988)
E as ilusões estão todas perdidas (v. 3)
Esse verso pode ser lido como uma alusão a um livro intitulado Ilusões perdidas, de Honoré de
Balzac. Tal procedimento constitui o que se chama de:
a) metáfora b) pertinência
c) pressuposição d) intertextualidade e) metonímia

Questão 4 - Sobre a intertextualidade estão corretas, exceto:


a) A intertextualidade, tema estudado pela Linguística Textual, é um elemento recorrente na escrita
de textos. Mesmo quando não temos a intenção de utilizá-la, realizamo-na inconscientemente,
resgatando modelos e parâmetros estabelecidos nos chamados textos fontes.
b) São dois os tipos de intertextualidade: implícita e explícita. Na intertextualidade implícita, não há
citação expressa do texto fonte, fazendo com que o leitor busque na memória os sentidos do texto;
já na intertextualidade explícita, ocorre a citação da fonte do intertexto.
c) A intertextualidade não interfere na construção de sentidos do texto. Trata-se apenas de um
recurso estilístico utilizado para deixá-lo mais interessante.
d) Podemos dizer que a intertextualidade é a influência de um texto sobre outro. Todo texto, em
maior ou menor grau, é um intertexto, pois durante o processo de escrita acontecem relações
dialógicas entre os textos que escrevemos e os textos que acessamos ao longo da vida.

Questão 5 - Leia os textos para responder as questões a seguir:

O assunto comum nos dois textos é a


a. A preservação da fauna e da flora. b. A importância da limpeza das ruas.
c. A atitude das pessoas em jogar lixo na rua. d. Coleta seletiva de lixos encontrados nas ruas.
Questão 6 - Observe a capa de um livro reproduzida abaixo:
A imagem é capa do livro Memórias Desmortas
de Brás Cubas, de Pedro Vieira. Editora Tarja
Editorial
a) uma metonímia.
b) uma transcrição literal.
c) uma paráfrase direta.
d) um procedimento paródico.
e) um plágio explícito.

Leia o texto para responder à questão:

Questão 7. Essa imagem faz referências ao nome de um conhecido filme nacional. Esse tipo de
“diálogo” entre textos é chamado de
a) publicidade. b) plágio.
c) cópia. d) intertextualidade.

Leia e depois responda à pergunta:


Questão 8. A publicidade está interagindo com
outro texto, que é
a) uma música.
b) um filme.
c) uma animação.
d) uma imagem.

Leia o anúncio publicitário para responder à questão: 


Questão 9. Sobre a publicidade pode-se
afirmar que
a) a intertextualidade tem por objetivo divulgar o
Brasil. 
b) a intertextualidade tem como objetivo
provocar humor.
c) a frase objetiva plagiar o poema “Canção do
Exílio” de Gonçalves Dias, demonstrando o
desejo de retornar à terra natal.
d) a frase objetiva tornar a publicidade mais
expressiva e criativa, demonstrando o desejo de
retornar à terra natal.
Questão 10 - (ENEM) Quem não passou pela experiência de estar lendo um texto e defrontar-se
com passagens já lidas em outros? Os textos conversam entre si em um diálogo constante. Esse
fenômeno tem a denominação de intertextualidade. Leia os seguintes textos:
Já de saída a minha estrada entortou
I. Quando nasci, um anjo torto Mas vou até o fim.
Desses que vivem na sombra (BUARQUE, Chico. Letra e Música. São Paulo: Cia das Letras, 1989)

Disse: Vai Carlos! Ser “gauche” na vida.


(ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma poesia. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, III. Quando nasci um anjo esbelto
1964)
Desses que tocam trombeta, anunciou:
Vai carregar bandeira.
II. Quando nasci veio um anjo safado
Carga muito pesada pra mulher
O chato dum querubim
Esta espécie ainda envergonhada.
E decretou que eu tava predestinado (PRADO, Adélia. Bagagem. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986)
A ser errado assim

Adélia Prado e Chico Buarque estabelecem intertextualidade, em relação a Carlos Drummond de


Andrade, por
a) reiteração de imagens. b) oposição de ideias.
c) falta de criatividade. d) negação dos versos. e) ausência de recursos.

Questão 11 - (Enem 2014 — 1ª aplicação)


Na criação do texto, o chargista Iotti usa
criativamente um intertexto: os traços
reconstroem uma cena de  Guernica, painel
de Pablo Picasso que retrata os horrores e a
destruição provocados pelo bombardeio a
uma pequena cidade da Espanha. Na charge,
publicada no período de carnaval, recebe
destaque a figura do carro, elemento
introduzido por Iotti no intertexto. Além
dessa figura, a linguagem verbal contribui
para estabelecer um diálogo entre a obra de
Picasso e a charge, ao explorar
a) uma referência ao contexto, “trânsito no feriadão”, esclarecendo-se o referente tanto do texto
de Iotti quanto da obra de Picasso.
b) uma referência ao tempo presente, com o emprego da forma verbal “é”, evidenciando-se a
atualidade do tema abordado tanto pelo pintor espanhol quanto pelo chargista brasileiro.
c) um termo pejorativo, “trânsito”, reforçando-se a imagem negativa de mundo caótico presente
tanto em Guernica quanto na charge.
d) uma referência temporal, “sempre”, referindo-se à permanência de tragédias retratadas tanto
em Guernica quanto na charge.
e) uma expressão polissêmica, “quadro dramático”, remetendo-se tanto à obra pictórica quanto
ao contexto do trânsito brasileiro.

Questão 12 – Leia:
O mito de Narciso é uma interpretação da
mitologia grega que narra a história de um
jovem caçador fascinado pela sua própria
beleza. Das citações abaixo, aquela que não se
aproxima tematicamente do mito grego é

a) “Eu me amo, eu me amo Ultraje a Rigor, “Eu me amo”


Eu não posso mais viver sem mim”
b) “Se Narciso se encontra com Narciso Caetano Veloso, “Sampa”
E um deles finge d) “e fazem de mim homem-anúncio
Que ao outro admira itinerante,
(para sentir se admirado) escravo da matéria anunciada.
O outro Estou, estou na moda.
Pela mesma razão finge também É doce estar na moda,
E ambos acreditam na mentira” ainda que a moda
Ferreira Gullar, “Narciso e Narciso”
seja negar a minha identidade”
Carlos Drummond de Andrade, “Eu, etiqueta”

c) “Quando eu te encarei frente a frente não


vi o meu rosto e) “Ninguém a outro ama, senão que ama
Chamei de mau gosto o que vi de mau gosto O que de si há nele, ou é suposto”
Fernando Pessoa, “Ninguém a outro ama”
o mau gosto
É que Narciso acha feio o que não é espelho”

Questão 13 - Leia:
TEXTO I
Mar português

Ó mar salgado, quanto do teu sal


São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena


Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
PESSOA, Fernando. Mar Português. In: Antologia Poética. Organização Walmir Ayala. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2014. p. 15.

TEXTO II

O sentido da tirinha é construído a partir da relação que ela estabelece com os famosos versos
de Fernando Pessoa: “Tudo vale a pena/ Se a alma não é pequena”. A forma como o texto II
remete ao texto I
a) parafraseia as palavras de Fernando Pessoa a partir de citações indiretas que são
empregadas em uma nova situação comunicativa.
b) traduz objetivamente a intenção do poeta português, que se mostra confuso em relação ao
fazer poético.
c) revela uma situação parodística, pois desconstrói o sentido original do poema de Pessoa e cria
humor na narrativa.
d) constrói um hipertexto, pois permite ao leitor a liberdade de uma leitura intertextual
dinâmica.
e) faz alusão aos desafios enfrentados pelos portugueses durante o período de Expansão
Marítima.
Questão 14. Leia:
TEXTO I TEXTO II

MENEZES, Philadelpho.  Roteiro de Leitura: Poesia Concreta e Visual. São Paulo: Editora Ática, 1998.
Considerando a relação intertextual que há entre as duas imagens, é possível afirmar que
a) há, entre os textos I e II, uma intertextualidade implícita, visto que a obra de Menezes não
apresenta citação expressa da fonte, exigindo mais atenção e análise por parte do leitor.
b) o texto II tem como ponto de partida para a sua criação o texto I, que ironiza a logomarca de
uma conhecida marca da goma de mascar.
c) o trabalho de Philadelpho Menezes reproduz uma crítica social a partir de uma nova
diagramação da campanha publicitária original.
d) o texto II dialoga com o texto I à medida que constitui uma paráfrase, isto é, a reprodução
dos significados a partir de uma nova formatação.
e) a produção e a recepção do texto II dependem do conhecimento do texto I por parte dos
interlocutores a fim de subverter o sentido original da informação

Leia:

Questões sobre o texto:


15. A que gênero pertence?
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16. De que forma ele foi construído? Explique:


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17. Qual o objetivo de quem o produziu? A que público se destina?


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18. Justifique o emprego do sinal de aspas, em:
“O SUCESSO NÃO ME FEZ PERDER A CABEÇA”
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