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SECRETARIA NACIONAL DE ESPORTE, EDUCAÇÃO, LAZER E INCLUSÃO

SOCIAL

Diretriz do Programa

2022
República Federativa do Brasil
Jair Messias Bolsonaro
Presidente

Ministério da Cidadania
Ronaldo Vieira Bento
Ministro

Secretaria Especial de Esporte


Marcelo Reis Magalhães
Secretário Especial

Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social


Fabiola Pulga Molina
Secretária Nacional

Chefia de Gabinete
Suzana Gonçalves Laranja
Chefe de Gabinete

Diretoria de Programas
Georgios Stylianos Hatzidakis
Diretor

Departamento de Desenvolvimento e Acompanhamento de Políticas e Programas


Intersetoriais
Antonio José Gonçalves Henriques
Diretor

Coordenação-Geral de Esporte e Educação


Carlos César Drobiniche Lombardi
Coordenador-Geral

Coordenação-Geral de Lazer e Inclusão Social


Fabiana Cristina Coutinho Santos
Coordenadora-Geral

Coordenação-Geral de Acompanhamento de Parcerias


Maria Susana Gois de Araújo
Coordenadora-Geral

Coordenação-Geral de Análise de Alcance do Objeto


Fernanda Nunes Queiroz
Coordenadora-Geral

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SUMÁRIO

Lista de Abreviaturas e Siglas...................................................................................................5

1. Introdução........................................................................................................................6

2. O que é o Programa Meu Melhor?....................................................................................7

3. Qual é o público-alvo do Programa?.................................................................................8

4. Qual é o propósito do Programa?.....................................................................................8

5. Quais são os objetivos do Programa?................................................................................8

6. Como o Meu Melhor está estruturado..............................................................................9

6.1 Núcleo do Programa Meu Melhor...................................................................................10

6.2 Meta de Atendimento por Núcleo...................................................................................11

6.3 Oficinas..........................................................................................................................11

6.4 Grade Horária.................................................................................................................12

6.5 Recursos Humanos.........................................................................................................13

7. Planejamento – Sob responsabilidade da entidade.........................................................18

8. Capacitação - Educação a Distância (EaD).......................................................................19

9. Institucionalização das Políticas de Esporte, Educação e Lazer – Autogestão...................19

10. Ações Financiáveis..........................................................................................................20

10.1 Recursos Humanos – Profissionais Contratados por Núcleo.............................................20

10.2 Material Esportivo e Consumo........................................................................................20

10.3 Material Permanente.....................................................................................................21

10.4 Material de Higienização (Combate à Covid-19)..............................................................21

10.5 Identificação Visual.........................................................................................................22

10.6 Divulgação......................................................................................................................22

10.7 Eventos..........................................................................................................................23

11. Responsabilidades..........................................................................................................24

12. Contrapartida.................................................................................................................24

13. Matriz de Valor...............................................................................................................25

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14. Informações Complementares........................................................................................25

14.1 Formalização da Parceria................................................................................................25

14.2 Acompanhamento e Execução........................................................................................26

14.3 Prestação de Contas.......................................................................................................28

Fale Conosco..........................................................................................................................30

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Lista de Abreviaturas e Siglas

MC – Ministério da Cidadania

SEESP – Secretaria Especial do Esporte

SNELIS – Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social

DEDAP – Departamento de Desenvolvimento e Acompanhamento de Políticas e Programas

Intersetoriais de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social

CGLIS – Coordenação Geral de Lazer e Inclusão Social

PNE – Política Nacional do Esporte

PTP – Projeto Técnico Pedagógico

PCT – Povos e Comunidades Tradicionais

PLATAFORMA +BRASIL - Sistema de Transferências Voluntárias do Governo Federal

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1. Introdução

O esporte, reconhecido como fenômeno sociocultural por meio do artigo 217 da


Constituição Federal, é “direito de todos” e “dever do Estado”. Ademais, o esporte é
preceituado pela Lei nº 9.615/98, que versa sobre o desporto de participação, que
compreende as modalidades desportivas praticadas com a finalidade de contribuir para a
integração dos praticantes na plenitude da vida social.
Desse modo, considerando o dever do Estado de garantir à sociedade o acesso ao
esporte e ao lazer, independentemente da condição socioeconômica de seus distintos
segmentos, a tarefa da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social é
formular e implementar políticas públicas esportivas que venham assegurar esses direitos
garantidos legalmente pela Constituição Federal, e pelas demais normas
infraconstitucionais, a todos os cidadãos, contribuindo de forma direta com os Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável pactuados pela ONU: 3- Saúde e Bem-Estar; 4- Educação de
Qualidade; 5- Igualdade de Gênero; e 10- Redução das desigualdades. Para tanto, deve-se
zelar pela qualidade, equidade e universalidade, visando o crescimento do esporte e do lazer
em todo o País. Neste sentido, por meio dos programas desenvolvidos pela Secretaria
Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social – SNELIS busca-se democratizar o
acesso à prática e à cultura do esporte de forma a promover à vivência da prática esportiva e
de seus valores intrínsecos como instrumento de formação da cidadania, propiciando
oportunidades de melhoria da qualidade de vida e a inclusão social de crianças e
adolescentes.
Com esse entendimento, visando ampliar e atualizar as políticas públicas do desporto
de participação em âmbito nacional, temos o novo Programa Meu Melhor, que vem
proporcionar a prática de atividades físicas, e de lazer que envolve todas as faixas etárias, a
partir de 06 (seis) anos de idade, incluindo pessoas com deficiência, bem como estimular a
convivência social, contribuindo para que o esporte e o lazer sejam tratados como política
pública e direito de todos.
Resguardando, portanto, os princípios constitucionais da Administração Pública, este
documento dá publicidade às orientações e aos procedimentos necessários à elaboração de
propostas de trabalho e projetos técnicos pedagógicos conforme a legislação vigente,
buscando assim, nortear a iniciativa de entidades que manifestem interesse e estejam aptas
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para formalizar parceria com a Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão
Social.

2. O que é o Programa Meu Melhor?

O Programa Meu Melhor é uma iniciativa desta Secretaria Nacional de Esporte,


Educação, Lazer e Inclusão Social – SNELIS, que visa ampliar as políticas públicas do desporto
de participação em âmbito nacional, tendo por referência o princípio da prática das
atividades físicas e dos valores a ela intrínsecos. Ademais, vislumbra-se expandir as ações
desta Secretaria, difundindo as potencialidades do esporte, da promoção da saúde e da
inclusão social. Desta forma, o Programa Meu Melhor, visa oportunizar o acesso à atividade
física, esportiva e de lazer, a fim de proporcionar melhora na qualidade de vida, saúde e
bem-estar social, às pessoas de todas as faixas etárias, a partir de 06 (seis) anos de idade,
incluindo pessoas com deficiência.
O Programa integra à Ação Orçamentária 20JP da Secretaria Nacional de Esporte,
Educação, Lazer e Inclusão Social - SNELIS, que diz respeito ao desenvolvimento de
atividades e ao apoio a propostas de trabalho de esporte, educação, lazer e inclusão social,
bem como, ações inerentes ao planejamento estratégico que visam implantar o esporte de
participação para atender pessoas de todas as idades, incluindo pessoas com deficiência, por
meio de atividade física, esportiva e de lazer, de modo a considerar as implicações destas
para a melhoria na qualidade de vida, saúde e bem-estar social.
Assim, o Programa Meu Melhor se materializa a partir da implementação de núcleos
de esporte e lazer que são viabilizados por meio de Convênio, Termo de Fomento ou Termo
de Execução Descentralizada firmado entre a Secretaria Nacional de Esporte, Educação,
Lazer e Inclusão Social - SNELIS e Governos dos Estados, dos Municípios, do Distrito Federal,
Instituições Públicas Federais de Ensino e Organizações da Sociedade Civil – OSC’s.
Para o efetivo funcionamento dos núcleos do Programa Meu Melhor, são
disponibilizados por esta Secretaria recursos para a aquisição de material esportivo,
uniforme, material de monitoramento, material de higiene, pagamento de recursos
humanos, material de divulgação e eventos, referentes às atividades do núcleo.
Outro fator relevante refere-se aos processos de capacitação e acompanhamento. A
capacitação será na modalidade EaD (Ensino a Distância) e o acompanhamento será

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realizado pela equipe técnica da SNELIS.
As orientações contidas neste documento trazem uma nova proposta, que visa
proporcionar a qualidade de vida, saúde e o bem-estar social, aprimorando-se pedagógica e
administrativamente, e considerando a realidade encontrada nos diversos municípios
brasileiros.

3. Qual é o público-alvo do Programa?

O Programa visa beneficiar pessoas de todas as idades, dentre crianças, a partir de 06


(seis) anos de idade, adolescentes, jovens, adultos e idosos, incluindo pessoas com
deficiência.

4. Qual é o propósito do Programa?

O proposto do Programa Meu Melhor é oportunizar o acesso às pessoas de todas as


faixas etárias, a partir de 06 (seis) anos de idade, à atividade física, esportiva e de lazer, bem
como promover a melhoria da qualidade e a expectativa de vida.

5. Quais são os objetivos do Programa?

 Promover a transformação de pessoas, a partir da prática de atividades físicas,


esportivas e de lazer;
 Desenvolver ações voltadas às pessoas de todas as faixas etárias, a partir de 06
(seis) anos de idade, incluindo pessoas com deficiência;
 Implementar o Programa Meu Melhor, por intermédio da sua diretriz
participativa e democrática, para o desenvolvimento de políticas públicas
intersetoriais de esporte e lazer;
 Valorizar e fortalecer os vínculos culturais no exercício do direito ao lazer e ao
esporte; e
 Estimular a qualidade de vida, saúde e bem-estar, procurando incentivar de forma
adequada o desenvolvimento físico e mental na busca pela sua melhor versão.

Tais objetivos devem ser alcançados a partir de três pontos fundamentais, a saber:

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a) Implementação e desenvolvimento de núcleos, nas diversas regiões brasileiras,
com atividades físicas, esportivas e de lazer;
b) Aperfeiçoamento dos profissionais envolvidos no Programa, com vistas à
formação e à implementação de políticas locais e planejamento das atividades; e
c) Acompanhamento da política de esporte e lazer, de forma continuada
envolvendo gestores, coordenadores e assistentes, em busca da qualificação das
ações do Programa.

6. Como o Meu Melhor está estruturado

O Programa Meu Melhor se desenvolve por meio da celebração de Convênios,


Termos de Fomento e Termos de Execução Descentralizada (TED), entre a Secretaria
Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social – SNELIS e os Governos dos Estados,
dos Municípios, do Distrito Federal, Organizações Públicas e Privadas de Ensino e Entidades
sem fins lucrativos com o repasse de recursos para o desenvolvimento das ações previstas
nesta Diretriz.
O acesso ao Programa, por meio de Convênio ou TED, poderá ocorrer por meio de
indicação de emenda parlamentar ou com recursos desta Secretaria (Edital ou Proponente
Específico). Em caso, de proponente específico, este deverá encaminhar solicitação via
ofício, no entanto, o atendimento ao pleito dependerá de disponibilidade orçamentária. No
que se refere as parcerias a serem firmadas mediante Termo de Fomento, poderão ser
pleiteadas por meio de emenda parlamentar ou chamamento público, caso o recurso seja
discricionário desta Secretaria.
Importante considerar que, as parcerias a serem firmadas com Organizações da
Sociedade Civil – OSC’s, mediante Termo de Fomento, em regra, dependem de Chamamento
Público prévio, nos termos da Lei nº 13.019/2014, exceto as indicações mediante emendas
parlamentares.
Para tanto, as entidades proponentes devem enviar seus respectivos projetos
técnicos, que serão elaborados conforme esta Diretriz. Neste sentido, o responsável pela
elaboração do documento terá que abordar os aspectos sociais da sua região, apontar quais
são os espaços físicos disponíveis para o desenvolvimento das atividades, com a premissa de
atender os objetivos do Programa, descrever como serão realizadas as inscrições dos

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interessados e esclarecer as metas e os resultados esperados no intuito de alcançar os
parâmetros estabelecidos do Programa pleiteado.
Essas e outras informações devem ser descritas de modo claro e objetivo no Projeto
Técnico Pedagógico, retratando da melhor maneira possível a realidade local para o sucesso
da formalização e execução da parceria, para o atendimento efetivo da população.
Quanto à vigência das parcerias, o prazo preestabelecido será de 18 (dezoito) meses,
dos quais 12 (doze) meses serão destinados ao atendimento junto aos beneficiados,
incluindo 01 (um) mês de recesso (sem a interrupção das atividades). Ressalta-se que, a
entidade deverá iniciar o atendimento após a contratação e aquisição dos bens e serviços
pactuados no Plano de Trabalho aprovado e demais procedimentos que se fizerem
necessários à implantação do Programa.
Registra-se que caberá a entidade adotar as providências necessárias às contratações
dos bens e serviços pactuado no Plano de Trabalho, em atendimento às legislações que
regem à matéria, bem como somar os esforços necessários ao cumprimento dos prazos
estabelecidos.
Neste sentido, cumpre informar que os Convênios são regulamentados pelo Decreto
n.º 6.170/2007 e Portaria Interministerial n.º 424 de 2016 atualizada; os Termos de Fomento
são legislados pela Lei n.º 13.019/2014 regulamentada pelo Decreto n.º 8.726/2016; e os
Termos de Execução Descentralizadas - TED são regulados pelo Decreto n.º 10.426, de 16 de
julho de 2020 e Portaria MC n.º 660, de 15 de setembro de 2021.
Salientamos, ainda, que a política pública a ser implementada pelas entidades
parceiras visa o atendimento aos beneficiados, prioritariamente, que se encontram em
situação de vulnerabilidade social.

6.1 Núcleo do Programa Meu Melhor

Os núcleos do Programa Meu Melhor são espaços de convivência social, onde as


atividades esportivas e de lazer são planejadas e desenvolvidas e devem atender às
exigências das modalidades a serem ofertadas. As praças, quadras, ginásios esportivos,
campos de futebol, e clubes sociais, são exemplos de espaços destinados aos núcleos.
Além do mais, o Programa poderá comtemplar núcleos voltados para Povos
Indígenas e Comunidades Tradicionais, conforme estabelecido no Decreto n.º 6.040, de 07

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de fevereiro de 2007, que são grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem
como tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e usam
territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa,
ancestral e econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas, gerados e
transmitidos pela tradição.
O endereço do núcleo deve ser de fácil acesso a comunidade e contemplar espaços
que permitam o desenvolvimento das atividades, sejam eles localizados em regiões urbanas,
rurais ou comunidades - povos tradicionais e povos indígenas.
Os núcleos são locais de referência e podem descentralizar as suas ações/atividades
para outros espaços, configurados como subnúcleos, os quais são definidos como uma
extensão do núcleo, e devem possuir estrutura compatível às exigências da(s) modalidade(s)
desenvolvida(s) junto aos beneficiados. Os subnúcleos devem manter vínculo direto com o
núcleo, a fim de viabilizar o atendimento dos participantes vinculados ao núcleo, bem como
possiblitar que os profissionais do núcleo exerçam, também, suas atividadesno(s)
subnúcleo(s). Para tanto, sugere-se da proximidade de localização entre o núcleo e o(s)
subnúcleo(s).
Caso haja pessoas com deficiência, deverá ser observado pelo proponente as
condições dos espaços físicos e se os mesmos estão aptos ao atendimento.

6.2 Meta de Atendimento por Núcleo

Cada núcleo do Programa Meu Melhor, tem por meta 200 (duzentos) atendimentos
por mês, durante o período de vigência do instrumento, entre crianças, a partir de 06 anos
de idade, adolescentes, jovens e adultos, incluindo pessoas com deficiência. No entanto, em
casos justificáveis o quantitativo mínimo poderá atingir 85% (oitenta e cinco por cento) da
meta, ou seja, 170 (cento e setenta) atendimentos.
Nota-se, que devido à singularidade dos núcleos do Programa Meu Melhor - Povos
Indígenas e Comunidades Tradicionais, o número de atendimento poderá ser menor, tendo
em vista a realidade populacional local, desde que a redução seja devidamente justificada.
Em virtude de calamidade pública ou em casos excepcionais que venham afetar as
atividades, essas poderão acontecer de forma remota/online ou presencial, com adequação
no atendimento por turmas. Para tanto, a Entidade deverá solicitar previamente, a anuência

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desta Secretaria.

6.3 Oficinas

As oficinas são as atividades que serão desenvolvidas e devem acontecer nos espaços
de funcionamento dos núcleos/subnúcleos, sendo organizadas de acordo com as
características e interesses da comunidade.
 Frequência dos participantes – pode ter caráter permanente e/ou rotativo, e as
oficinas devem ser ofertadas, no mínimo, 03 (três) vezes por semana, podendo
acontecer nos turnos matutino, vespertino e noturno. Sendo possível o mesmo
participante frequentar mais de uma oficina.
 Carga horária - em geral, cada oficina deve ter duração mínima de 1h.
 Sugestão de oficinas - cada núcleo deve contemplar atividades como:
• Danças: regionais, contemporâneas, clássicas, ginástica coreografada;
• Esportivas: voleibol, handebol, basquete, futebol, skate, tênis de mesa,
natação, atletismo, entre outras modalidades;
• Físicas: alongamento, caminhada, ginástica, câmbio, hidroginástica, entre
outras modalidades;
• Jogos cognitivos: dama, xadrez, dominó; e
• Outras atividades: capoeira e suas adaptações; jogos populares e de salão,
black dance, badminton, escalada, biribol e beach tennis.

Observação: Sugere-se que os participantes que fizerem as oficinas recreativas, incluam também na sua grade,
atividades físicas e esportivas para o seu melhor desenvolvimento físico.

Deve estar prevista a possibilidade do resgate da cultura local e o fortalecimento da


diversidade cultural, promovendo as mais variadas manifestações entre gerações.
Atividades diversificadas facilitam a participação de públicos diferenciados, portanto,
a garantia dessa diversidade deve ser tratada como prioridade pelo gestor e desenvolvida
com cautela pelos assistente de núcleo e monitores/estagiários. Caso haja pessoas com
deficiência (limitação física, mental, sensorial ou múltipla), sugere-se a adaptação das
atividades.

6.4 Grade Horária

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Visando a organização do trabalho pedagógico, os núcleos devem divulgar as
atividades oferecidas (oficinas) no formato de grades horárias (atividades) com local e
horário pré-estabelecidos, após considerar a distribuição da equipe de trabalho
(coordenador, assistente de núcleo e monitores/estagiários).
As oficinas devem ser ofertadas com frequência mínima de 03 (três) vezes por
semana, podendo ocorrer aos finais de semana, nos turnos matutino, vespertino e noturno,
com duração mínima de 01 (uma) hora.
Na grade horária de atividades deverá ser prevista a realização do planejamento,
caracterizada por encontros semanais para o aprofundamento de temas relacionados a
execução do Programa.

6.5 Recursos Humanos

Para que o Programa Meu Melhor seja exitoso e o desenvolvimento das atividades
seja satisfatório é necessário a contratação dos recursos humanos para a execução do
Programa, sendo a contratação de responsabilidade do Proponente, devendo ser observado
o perfil estabelecido nesta diretriz e nas legislações vigentes.
Quadro 1 – Demonstrativo dos meses de atuação dos recursos humanos

Quem? Tempo de atuação no Programa


Coordenador-Geral Será cedido pela entidade e participará de 18 meses de atividades
Interlocutor Plataforma +Brasil Será cedido pela entidade e participará de 18 meses de atividades
Coordenador de Núcleo Participará de 14 meses de atividades
Assistente Técnico Participará de 14 meses de atividades
Monitor/Estagiário Participará de 14 meses de atividades

1.1.1. Profissionais Cedidos pelo Proponente

 Coordenador-Geral
O Coordenador-Geral será de responsabilidade da entidade, assim, deverá ser
disponibilizado um servidor/profissional indicado por meio de Termo de Compromisso.
Importa ressaltar que, esta disponibilização não poderá ser contabilizada como
contrapartida da entidade.
a) Formação: Preferencialmente, profissional com experiência comprovada em
gestão e/ou administração de projetos esportivos. Deverá ser indicado durante
a execução da parceria, com a apresentação do respectivo currículo.
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b) Funções e atribuições:
 Coordenar a fase de estruturação do Programa;
 Participar da formação à distância (EaD) e capacitações oferecidas pela
SNELIS/SEESP/MC;
 Monitorar as atividades desenvolvidas pela entidade parceira a fim de
garantir a boa execução do objeto pactuado;
 Dialogar constantemente com o interlocutor da Plataforma +Brasil, bem
como, auxiliar o coordenador de núcleo na execução das atividades por ele
desenvolvidas;
 Acompanhar e monitorar de forma periódica as atividades desenvolvidas
nos núcleos, em parceria com o coordenador de núcleo;
 Assegurar a visibilidade do Programa, utilizando as orientações de
identificação visual do Governo Federal/ Ministério da Cidadania;
 Manter permanente contato com os Técnicos do Ministério da Cidadania
responsáveis pelo acompanhamento da parceria;
 Elaborar relatórios de acompanhamento da parceria; e
 Divulgação do Programa.

Importante: Em se tratando das Organizações de Sociedade Civil – OSC, caso não haja a disponibilidade do
profissional do quadro da Organização, a contratação do referido profissional poderá ser custeada com recurso
da parceria, desde que as contratações dos recursos humanos não incorram o pagamento de encargos
trabalhistas e que, não exceda o valor total do Programa.

 Interlocutor da Plataforma +Brasil

É o profissional disponibilizado pelo Proponente apto a tratar com os técnicos desta


Secretaria, a respeito dos procedimentos a serem realizados na Plataforma +Brasil e as
demandas que se apresentem durante a execução da parceria, devendo obrigatoriamente
ter o perfil de “Fiscal do convenente” e “Gestor de convênio”.
a) Funções e atribuições:
 Inserir na Plataforma +Brasil toda a documentação comprobatória da execução
das ações pactuadas no Plano de Trabalho;
 Manter atualizados os dados da execução física e financeira da parceria na
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Plataforma +Brasil durante a vigência; e
 Atender prontamente às demandas encaminhadas via Plataforma +Brasil pela
SNELIS.

1.1.2. Profissionais custeados com recursos da parceria

 Coordenador de Núcleo

O Coordenador de Núcleo é a pessoa que responde por aquele núcleo em relação ao


trabalho dos assistentes e monitores/estagiários, às atividades desenvolvidas, à participação
da comunidade nas atividades, aos eventos realizados e a outros aspectos relativos ao
núcleo. Esse profissional é aquele que tem a visão do todo, está em permanente contato
com o núcleo, observando, fazendo sugestões e agindo de forma a qualificar o trabalho.
Precisa conhecer profundamente o Programa, suas diretrizes, objetivos, orientações de
forma a socializar esse conhecimento.
a) Formação: Superior em Educação Física, com experiência no desenvolvimento de
ações comunitárias, organização e supervisão de projetos.
b) Carga horária: 40h semanais
c) Funções e atribuições:
 Manter constante contato com o Coordenador-Geral;
 Coordenar as ações de planejamento pedagógico após a celebração da parceria
(execução), a serem realizadas participativamente com apoio do grupo gestor;
 Organizar e coordenar as atividades do núcleo;
 Manter a organização com os demais assistentes do processo, as inscrições, o
planejamento geral das oficinas e dos eventos zelando pelo controle de
frequência da equipe;
 Coordenar e assegurar a realização das diversas etapas do processo de
aperfeiçoamento e planejamento, por meio de reuniões regulares com os
monitores/estagiários;

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 Acompanhar e monitorar de forma periódica as atividades desenvolvidas nos
núcleos, em parceria com o Coordenador-Geral;
 Monitorar o cumprimento de tarefas e horários dos monitores/ estagiários;
 Elaborar e auxiliar os relatórios de execução do Programa juntamente com o
Coordenador-Geral;
 Coordenar as oficinas e os eventos do núcleo sob sua responsabilidade,
planejando em conjunto com os monitores/estagiários;
 Manter permanente contato com os técnicos do Ministério da Cidadania
responsáveis pelo acompanhamento da parceria;
 Supervisionar as oficinas e eventos, de acordo com as diretrizes do Programa,
seguindo o Projeto Técnico Pedagógico primando pela qualidade;
 Organizar as inscrições, o controle de presença; analisar sistematicamente o
planejamento dos assistentes e monitores/estagiários, adotando as medidas
necessárias para os ajustes, quando necessário;
 Planejar e monitorar a grade horária dos assistentes e monitores/estagiários do
núcleo com 20 horas semanais, sendo divididas da seguinte forma: 16
(dezesseis) horas semanais de oficinas; 04 (quatro) horas para aperfeiçoamento
e planejamento;
 Participar da formação à distância (EaD) e capacitações oferecidas pela
SNELIS/SEESP/MC.
 Promover e participar das reuniões semanais com os assistentes,
monitores/estagiários e outras lideranças do seu grupo, para estudo,
planejamento e avaliação das ações;
 Participar de todas as reuniões agendadas pelo Coordenador-Geral; e
 Por ventura, na falta do monitores/estagiários por imprevistos ocorridos, o
coordenador deverá assumir responsabilidades para que as atividades sejam
executadas.

 Assistente Técnico

O Assistente Técnico será o mediador para a elaboração e efetivação administrativa


das ações, prestando o suporte necessário para o Coordenador-Geral e auxiliando nas

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demais tarefas demandadas para garantir a implementação do Programa pactuado durante
a execução.
a) Formação: Ensino Médio, com experiência e/ou noções administrativas.
b) Carga horária: 30h semanais.
c) Funções e atribuições:
 Auxiliar na coordenação e na fase de estruturação do Programa;
 Auxiliar administrativamente as atividades desenvolvidas pela entidade
convenente a fim de garantir a boa execução do objeto pactuado;
 Auxiliar no planejamento, organização e realização dos eventos;
 Manter contato com o Interlocutor da Plataforma +Brasil, bem como, auxiliar o
coordenador-geral e de núcleo na execução das atividades por eles
desenvolvidas;
 Participar da formação à distância (EaD) e capacitações oferecidas pela
SNELIS/SEESP/MC;
 Dar suporte ao Coordenador-Geral, para que a visibilidade do Programa, seja
efetiva, utilizando as orientações de identificação visual do Governo
Federal/Ministério da Cidadania;
 Manter permanente contato com os Técnicos do Ministério da Cidadania
responsáveis pelo acompanhamento da parceria; e
 Elaborar relatórios de acompanhamento da parceria.

 Monitores/Estagiários

O Programa Meu Melhor conta com monitores/estagiários como atores de


intervenção social e pedagógica. Eles devem compor o quadro interdisciplinar e
multiprofissional para a construção e intervenção dos saberes populares e saberes
acadêmicos, com vistas a garantir o lazer e esporte como direitos sociais. São os mediadores
para elaboração e efetivação das ações, pautadas no princípio da gestão participativa.
a) Formação: Os monitores/estagiários que atuarão com atividades físicas e
esportivas, preferencialmente devem ser estudantes de educação física e
orientados pelo Coordenador de Núcleo. E para as demais atividades, ter
experiência com atividades de lazer na comunidade, tais como: educadores

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populares e líderes comunitários.
b) Carga horária: 20h semanais, sendo 16 (dezesseis) horas de oficinas, 04 (quatro)
horas de aperfeiçoamento e planejamento.
c) Funções e atribuições:
 Participar das ações de planejamento, monitoramento e avaliação das oficinas e
eventos do núcleo;
 Planejar e desenvolver suas oficinas junto aos participantes de acordo com a
Projeto Técnico Pedagógico do Programa;
 Auxiliar no planejamento, organização e realização dos eventos;
 Mobilizar a comunidade para a efetiva participação das atividades;
 Inscrever os participantes e monitorar a participação nas atividades sob sua
responsabilidade;
 Participar do aperfeiçoamento e planejamento semanal;
 Participar da formação à distância (EaD) e capacitações oferecidas pela
SNELIS/SEESP/MC; e
 Entregar sistematicamente o levantamento das atividades desenvolvidas no
núcleo e os dados solicitados pela coordenação.

Importante: Ressalta-se que as horas trabalhadas para o planejamento e desenvolvimento e dos eventos
deverão ser contabilizadas da carga horária de cada profissional.

7. Planejamento – Sob responsabilidade da entidade

Os recursos humanos devem realizar o planejamento durante todo o período de


duração da parceria em reuniões semanais que servirão para estudo, troca de ideias,
planejamento, palestras e oficinas, em cada um dos núcleos sob responsabilidade do
Proponente.
Tais encontros, devem ser registrados nos relatórios de execução a serem
encaminhados para a SNELIS, os quais podem ser utilizados para estudos e trocas de
experiências entre um ou mais núcleos, onde pessoas que estejam habilitadas para atender
as especificidades do Programa local possam ser convidadas para contribuição, tendo em
vista as dificuldades e dilemas diagnosticados no campo de atuação.
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 Objetivos:

 Aprofundar conceitos e conteúdos acerca do esporte e do lazer no contexto da


promoção da saúde, tendo como base as características principais da população
atendida;
 Planejar, de forma participativa, as oficinas e eventos dos núcleos;
 Qualificar os registros: elaboração de texto, relato de experiência, relatórios,
questionários, pesquisas de campo, instrumentos de avaliação e etc;
 Abordar temas de interesse do público alvo do Programa, com vistas à
qualificação das atividades.

8. Capacitação - Educação a Distância (EaD)

Com o objetivo de atender às necessidades dos recursos humanos que atuam nos
Programas, foi desenvolvido o Curso de Esporte, Lazer e Inclusão Social, visando aprimorar e
qualificar os diversos atores envolvidos no Programa Meu Melhor, haja vista a necessidade
de utilização de uma ferramenta efetiva para a educação permanente em esporte e lazer,
em nível de extensão, para formação em larga escala no país.
Isto posto, profissionais de esporte e lazer, vinculados ou não ao Programa, podem
participar do curso, visando à ampliação e à mobilização nacional para as políticas sociais.
Torna-se imprescindível que os cursos de educação a distância oferecidos façam parte do
processo de aperfeiçoamento e planejamento dos recursos humanos vinculados ao
Programa. Destaca-se que, se faz necessário a participação de toda a equipe.

9. Institucionalização das Políticas de Esporte, Educação e Lazer – Autogestão

O Esporte, Educação e Lazer no Brasil devem configurar-se como Políticas de Estado e


não como Políticas de Governo, buscando assim proximidade e continuidade dentro dos
Programas entre a União, Estados e Municípios.
Nessa conjuntura, nosso grande desafio no que se refere à implantação e à
implementação dos programas sociais da Secretaria Nacional de Esporte, Lazer e Inclusão
Social, vinculada à Secretaria Especial do Esporte, é mobilizar nossos parceiros quanto à
necessidade de estruturar este setor na sua cidade.

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Nesse sentido, nossos programas passam a assumir um papel de fomentadores com
função colaborativa no que diz respeito, em especial, ao financiamento para implementação
de políticas de esporte, educação e lazer no Brasil, contando que, ao final da parceria,
Estados e Municípios possam dar continuidade a essas políticas através da autogestão.

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10. Ações Financiáveis

As ações financiáveis estão elencadas abaixo, a saber:

10.1 Recursos Humanos – Profissionais Contratados por Núcleo

 01 Coordenador de Núcleo ;
 01 Assistente Técnico; e
 03 Monitores/ Estagiários.
Para garantir a melhor implementação do Programa pactuado durante todo o
período de execução, faz-se necessário promover a pré-seleção de um número maior dos
recursos humanos, ou seja, será necessário o preenchimento de cadastro reserva a fim de
garantir a efetivação de possíveis vacâncias nos cargos.
Neste sentido, não é demais mencionar que, caberá a Entidade parceira atentar-se à
quantidade de meses de atuação de cada profissional do Programa, a fim de evitar
pagamentos indevidos durante a execução da parceria e consequente devolução de recurso.
Por fim, cumpre informar que, a seleção e a contratação dos recursos humanos
necessários para a execução do Programa é de responsabilidade do Proponente, devendo
ser realizada conforme no plano de trabalho pactuado, observando a lei que regulamenta a
matéria.
Quadro 2 – Demonstrativo recursos humanos custeados com recursos da parceria
Meses de
Função Carga Horária Valor Mensal
Pagamento
Coordenador de Núcleo 40h 14 R$ 3.500,00
Assistente Técnico 30h 14 R$ 1.200,00
Monitores/Estagiários 20h 14 R$ 1.100,00

10.2 Material Esportivo e Consumo

A Secretaria Nacional de Esporte, Lazer e Inclusão Social disponibiliza recursos para a


aquisição de materiais esportivos e consumo previstos no Projeto Técnico Pedagógico. Estes
devem ter relação direta com as modalidades que serão desenvolvidas no planejamento do
núcleo, considerando o total de participantes do programa.
No caso de aquisição de uniformes, é indispensável que esteja em conformidade com
as instruções estabelecidas no Manual de Aplicação de Marcas disponível na página do
Ministério da Cidadania.

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10.3 Material Permanente

Esta Secretaria disponibiliza recurso para aquisição de 01 (um) tablet (parâmetro


mínimo: tecnologia 4G, 32GB de memória, 2GB RAM, Tela de 8", Câmera Traseira 8MP,
Câmera Frontal de 2MP) para o acompanhamento da execução do Programa por meio de
vídeos, fotos, relatórios e reuniões virtuais nos seus 14 (quatorze) meses de execução.
A manutenção do aparelho correrá por conta da Entidade parceira, bem como sua
substituição em casos de perda ou roubo. Vale ressaltar que, por se tratar de material
permanente, ao final da parceria o aparelho deverá ser incorporado ao patrimônio da
Entidade parceira.
Importa mencionar que, para a aquisição do Tablet faz-se necessário a
disponibilidade orçamentária no Grupo de Natureza de Despesas - GND 4 (material
permanente). Assim, caso não haja o devido recurso orçamentário, a referida aquisição

Importante: Em caso de parceria com Organização da Sociedade Civil, por se tratar de material permanente,
o bem será gravado com cláusula de inalienabilidade e a Entidade deverá formalizar promessa de
transferência da propriedade à administração pública, na hipótese de sua extinção, conforme preconiza o
artigo 35, § 5º, da Lei 13.019/2014.

torna-se facultativa.

10.4 Material de Higienização (Combate à Covid-19)

Insta frisar, a situação de pandemia enfrentada no Brasil, que inviabiliza a convivência


em grupos e consequente o isolamento social, o que acarreta em um comportamento
sedentário que pode agravar a situação da saúde física e mental, haja vista que, a prática de
atividade física, esportiva e de lazer contribuem para a melhoria do sistema imunológico, o
qual contribui para a proteção e o combate às doenças crônicas e psíquicas.
Isto posto, a Secretaria Nacional de Esporte, Lazer e Inclusão Social, da Secretaria
Especial do Esporte, do Ministério da Cidadania, em apoio às ações de combate à pandemia,
disponibiliza recurso para aquisição de materiais de higiene, a exemplo de: frasco álcool gel
individual, toalha de mão/rosto, álcool gel de 5 litros para reposição dos frascos individuais,
máscaras, toalha de papel para limpeza dos equipamentos e termômetro clínico digital para
aferição da temperatura dos participantes do Programa.

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10.5 Identificação Visual

A identidade visual é a face do Programa, a ação de marketing que padroniza o uso


da marca e que reflete com fidelidade o caráter e os valores. Importa destacar, a
indispensabilidade da identificação visual, de forma a garantir que a comunidade local possa
reconhecer o espaço público como núcleo/subnúcleo do Programa Meu Melhor.
Com o intuito de garantir uma unidade de comunicação e a correta identificação, foi
desenvolvido o Manual de Identidade do Programa Meu Melhor, com modelos gráficos que
devem ser providenciados e aplicados em todo e qualquer material relativo ao Programa e
em todos os locais de atividades.
O núcleo e sub-núcleos deverão ter a grade horária das oficinas exposta em local
visível para que a população tenha acesso.
Caberá a entidade submeter os layouts para aprovação da aplicação dos selos e
marcas do Governo Federal, que deverá estar de acordo com o Manual de Identidade Visual
do Programa, o qual encontra-se disponível no site do Ministério da Cidadania.

10.6 Divulgação

A divulgação do Programa, é elemento fundamental para alcançar o maior número


de pessoas possível na comunidade.
São várias as ferramentas que podem ser utilizadas para a divulgação e propagação
das ações desenvolvidas, tais como:
 Redes sociais
 Sites e portais;
 Boletins informativos e outros materiais impressos para distribuição nas
localidades da parceria;
 Jornais e revistas: inserções em jornais e revistas em formato de reportagens,
publicidade;
 Rádio;
 Televisão;
 E-mail marketing: utilização de e-mail como ferramenta de marketing direto, de
modo a divulgar informações sobre a implementação e as atividades do
Programa na localidade;
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 Carros ou bicicleta de som; e outros instrumentos sonoros; e
 Cartazes, outdoors, banners e faixas.
Importante ressaltar que, antes de utilizar as marcas e os selos do Governo Federal
em materiais como banners, folders, cartazes, placas, entre outros, é importante consultar
os manuais de identidade visual, para que nenhuma regra de aplicação seja descumprida.
Lembre-se de que a utilização correta dessas marcas ajuda os cidadãos a terem acesso às
informações e aos seus direitos sociais.

10.7 Eventos

Os eventos favorecem o diálogo entre as experiências vividas e fortalecem os laços


de cooperação, solidariedade e a capacidade de construir coletivamente um patrimônio
comum. Eles devem ser compreendidos como parte integrante da execução do Programa,
organizados de forma coletiva envolvendo a comunidade como um todo em diversos
momentos do processo.
Neste sentido, com o intuito de socializar os participantes com as famílias e a
comunidade local, após o efetivo início das atividades, o Proponente deverá realizar, no
mínimo, 02 (dois) eventos, entitulado de Eventos Sociais.
Os eventos sociais deverão ser organizados pelos profissionais dos núcleos, de forma
participativa, que estimulem o convívio entre gerações, podendo ser eventos com atividades
físicas, esportivas, lazer e inclusão social, a exemplo: lançamento e encerramento do
Programa, festivais culturais, esportivos, artísticos, gincanas, ruas de lazer e colônias de
férias, ou ainda, datas comemorativas (Dia do Idoso, Dia Mundial da Saúde, Dias dos Avós,
Pais, Mães, Dia das Pessoas com Deficiência, Dia da Familia e etc) ou períodos de ciclos
culturais (festas nacionais, férias escolares, festas folclóricas), dentre outros.
Sugere-se ainda, que um dos eventos, proporcione a prática de atividade de
caminhada e/ou corrida.
Ademais, a agenda de eventos deverá ser previamente informada a esta Secretaria,
para que, quando possível, a equipe técnica e/ou a Gestão deste Ministério possam
acompanhar in loco o desenvolvimento das atividades e/ou divulgar amplamente.
Cabe ressaltar que, em virtude de calamidade pública ou em casos expecionais, os
eventos poderão ser suspensos ou não realizados, a depender da situação, desde que,

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Observação: Para realização dos eventos, podem ser previstos itens para financiamentos como: locação de
sonorização, palco, banheiros químicos, brinquedos, tendas e transporte;
Para a realização de eventos não é permitida a aquisição de material permanente;
solicitado previamente anuência desta Secretaria.

11. Responsabilidades

Quadro 3 – Responsabilidades da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social

SECRETARIA NACIONAL DE ESPORTE, EDUCAÇÃO, LAZER E INCLUSÃO SOCIAL


Pagamento do Coordenador de Núcleo (+ 100% dos encargos)
Pagamento do Assistente Técnico (+ 100% dos encargos)
Pagamento dos Monitores (+ 100% dos encargos) - Em caso de contratação de estagiários, não
há previsão de pagamento de encargos.
Material Esportivo e Consumo
Material Permanente
Material de Higienização
Material de Identificação e Divulgação
Eventos

Quadro 4 – Responsabilidades do Parceiro/Convenente


PARCEIRO / CONVENENTE
Disponibilização do Coordenador-Geral
Disponibilização do Interlocutor Plataforma +Brasil
Contrapartida
Estrutura Física adequada para o desenvolvimento das atividades
Manter os núcleos/subnúcleos identificados durante toda a execução da parceria

12. Contrapartida

Na definição do escopo do Projeto Técnico Pedagógico, a entidade deve apresentar o


valor da contrapartida, quando cabível, que é a parcela de recursos próprios que a
proponente deve aplicar na execução do objeto, de acordo com sua capacidade técnica e
operacional.
A contrapartida é entendida como a materialização do esforço das partes para
viabilizar a proposta de trabalho. Para as entidades públicas, conforme prevê a legislação
vigente (Portaria Interministerial nº 424/2016), o empenho material deve ser
obrigatoriamente realizado com recursos monetários, recebendo, assim, a denominação de
contrapartida financeira que, uma vez pactuados, devem ser depositados e geridos pela
conta específica do convênio, conforme cronograma de desembolso constante do plano de
trabalho.
A contrapartida oferecida pela entidade proponente deverá ser exclusivamente
financeira calculada sobre o valor total do objeto pactuado, obedecendo aos percentuais

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estabelecidos pela legislação vigente.
É importante lembrar que, no momento da prestação de contas, será exigida a
documentação comprobatória das despesas referentes à contrapartida oferecida, nos
mesmos moldes das despesas relativas ao recurso repassado por esta Pasta Ministerial.
No caso das parcerias formalizadas por meio de Termo de Fomento e Termo de
Execução Descentralizada – TED, não será exigida contrapartida financeira, conforme
determina as legislações que regem a matéria.

13. Matriz de Valor

PROGRAMA MEU MELHOR


Ações Qtd.
Encargos Custo RH
Núcleos 1 Descrição Meses Salário Custo Total
100% Mensal
Participantes 200
Coordenador
1 14 R$ 3.500,00 R$ 3.500,00 R$ 7.000,00 R$ 98.000,00
Recursos de Núcleo
Humanos e Assistente
1 14 R$ 1.200,00 R$ 1.200,00 R$ 2.400,00 R$ 33.600,00
Encargos Técnico
Trabalhistas Monitor/
3 14 R$ 1.100,00 R$ 1.100,00 R$ 6.600,00 R$ 92.400,00
Estagiário
Material
Esportivo e 1 Material Esportivo e Consumo R$ 24.000,00
Consumo
Material
1 Material Permanente R$ 1.500,00
Permanente
Material de
1 Material de Higienização R$ 4.000,00
Higienização
Identificação e
1 Material de Identificação e Divulgação R$ 2.000,00
Divulgação
Eventos 1 Realização de Eventos R$ 8.000,00
TOTAL GERAL R$ 263.500,00

Importante: Caso a forma de contratação dos recursos humanos a ser adotada pela entidade, resulte em
saldo de economia no item encargos trabalhistas, este poderá ser remanejado para outra etapa, exceto
material permanente, desde que não exceda o valor total do Programa.

14. Informações Complementares

14.1 Formalização da Parceria

Todos os atos e os procedimentos relativos à formalização da parceria serão


realizados na Plataforma +Brasil, aberto à consulta pública, obedecendo as normativas
estabelecidas na Portaria Interministerial nº 424/2016, Lei n.º 13.019/2014, regulamentada
pelo Decreto n. 8.726/2016, e ainda o Decreto n.º 10.426/2020. Vencida a etapa de

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aprovação do Projeto Técnico Pedagógico, o processo seguirá para a etapa de formalização
da parceria, onde será analisado e aprovado o Plano de Trabalho. Nesta fase, é de extrema
importância o preenchimento correto e a inserção dos documentos nas abas específicas da
Plataforma +Brasil, tornando o processo mais célere e, por consequência, mais eficiente a
análise e conclusão da formalização da parceria.

14.2 Acompanhamento e Execução

A parceria entrará em vigor a partir da publicação no Diário Oficial da União - DOU,


no qual consta a data de sua assinatura e será acompanhada por meio dos Sistemas
disponíveis do Governo Federal, relatórios de atividades iniciais e de execução, ou, ainda,
por meio do acompanhamento in loco.
Com vista a agilizarmos o atendimento aos beneficiados do Programa, para
implementação das políticas pública desenvolvidas no âmbito desta Secretaria Nacional de
Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social – SNELIS, caberá a entidade adotar os seguintes
procedimentos:
 Regularizar a conta corrente específica indicada na Plataforma +Brasil, junto à
instituição bancária;
 Depositar a contrapartida, quando for o caso, conforme estabelecido no
cronograma de desembolso e aplicar em caderneta de poupança, conforme
estabelecido no § 5º, art. 41 da Portaria Interministerial nº 424/2016;
 Indicar o Coordenador-Geral da parceria, mediante Termo de Compromisso,
bem como o Interlocutor da Plataforma +Brasil; e
 Realizar a aquisição dos bens e serviços aprovados no Plano de Trabalho, nos
casos a seguir:

a) Convênio: Inserir a documentação referente aos certames licitatórios na


aba “Processo de Execução” da Plataforma +Brasil, no prazo de 60
(sessenta) dias, após a publicação do instrumento no DOU, conforme
exposto no § 3º, art. 50 Portaria Interministerial nº 424/2016.

Observar o atendimento às documentações da licitação que serão


verificadas pelo Concedente nos seguintes aspectos: contemporaneidade
do certame; preços do licitante vencedor e sua compatibilidade com os
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preços de referência; respectivo enquadramento do objeto ajustado com
o efetivamente licitado; e fornecimento pelo convenente de declaração
expressa firmada por representante legal do órgão ou entidade
convenente, ou registro na Plataforma +Brasil que a substitua, atestando o
atendimento às disposições legais aplicáveis.

Executar o recurso financeiro, liberado pela Concedente após o aceite do


procedimento licitatório na Plataforma +Brasil, no prazo de 180 (cento e
oitenta) dias da liberação do recurso, conforme estabelece o §8º, art. 41,
da Portaria Interministerial nº 424/2016.

b) Termo de Execução Descentralizada: Realizar, após a publicação do


instrumento no DOU, os procedimentos licitatórios e devidos empenhos
dos créditos orçamentários descentralizados por esta SNELIS.

c) Termo de Fomento ou Colaboração: Realizar a aquisição de bens e


serviços após o recebimento dos recursos pactuados, podendo ser por
cotação prévia disponibilizada na Plataforma +Brasil e/ou conforme
métodos usualmente utilizados pelo setor privado que deverão ser
registrados na Plataforma +Brasil.
Atendidas as exigências acima, nos prazos estabelecidos, nas normas que
regulamentam a matéria, caberá a entidade iniciar o atendimento aos beneficiados nos
núcleos com espaços adequados à(s) modalidade(s) ofertada(s) e devidamente
identificado(s) com a marca do Governo Federal, que deverá ser aprovada pelo setor de
publicidade do Ministério da Cidadania.
Registra-se que, a entidade após o início do atendimento aos beneficiados do
Programa, deverá no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, inserir na Plataforma +Brasil, na
aba “Listar Anexos da Execução” o Relatório de Atividade Inicial - RAI, cujo modelo será
encaminhado juntamente com ofício de orientações, pelo setor de acompanhamento desta
SNELIS/SEESP/MC.
Ademais, no acompanhamento da execução do objeto serão verificados: a
comprovação da boa e regular aplicação dos recursos, a compatibilidade entre a execução
do objeto estabelecido no Plano de Trabalho, os desembolsos e pagamentos, a regularidade
das informações registradas pelo convenente na Plataforma +Brasil, bem como os Relatórios
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de Execução, que deverão ser encaminhados pela entidade conforme prazos estabelecidos
no ofício de orientações e de acordo com os modelos disponibilizados.
Para obtenção de orientação, no que tange a execução do objeto pactuado, a
entidade deverá entrar em contato com a Coordenação-Geral de Acompanhamento da
Parcerias – CGAPA, responsável pelo acompanhamento técnico operacional das parcerias.

14.3 Prestação de Contas

Todo órgão ou entidade que receber recursos públicos é obrigado a prestar contas da
sua boa e regular aplicação sob pena de sanções previstas em lei e de comprometimento do
fluxo de recursos mediante a suspensão de transferências. No âmbito da Secretaria Nacional
de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social – SNELIS as prestações de contas das
transferências voluntárias são analisadas quanto ao mérito técnico pela Coordenação-Geral
de Análise de Alcance do Objeto – CGAAO.
Assim, todas as despesas serão comprovadas mediante documentos fiscais ou
equivalentes, devendo as faturas, recibos, notas fiscais e quaisquer outros documentos
comprobatórios serem emitidos em nome da convenente, devidamente identificados com
referência ao título e ao número da parceria, contendo, imprescindivelmente, data de
emissão, descrição detalhada dos materiais, bens ou serviços adquiridos.
Cumpre ressaltar ainda, que os atos e os procedimentos relativos à formalização,
execução, acompanhamento, prestação de contas e informações acerca de tomada de
contas especial serão realizados na Plataforma +Brasil, aberto à consulta pública. Ademais,
os atos que, por sua natureza, não possam ser realizados na Plataforma +Brasil, serão nela
registrados.
Visando facilitar o trabalho das entidades parceiras a Coordenação-Geral de Análise
de Alcance do Objeto - CGAAO fornece, desde que solicitado, um modelo de Relatório de
Cumprimento do Objeto específico para cada um dos programas e/ou parceria que esta
desenvolve.

Importa registrar, que a prestação de contas deve ser realizada em obediências aos
prazos e exigências previstos nas legislações aplicáveis à parceria:
 Convênio: Portaria Interministerial n.º 424/2016 atualizada;
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 Termo de Fomento: Lei n.º 13.019/2014, regulamentada pelo Decreto n.º
8.726/2016; e
 Termo de Execução Descentralizada: Decreto n.º 10.426/2020.

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Fale Conosco

Departamento de Desenvolvimento e Acompanhamento de Políticas e Programas


Intersetoriais de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social – DEDAP

 Coordenção-Geral de Lazer e Inclusão Social – CGLIS


 E-mail: cglis@cidadania.gov.br

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