Você está na página 1de 27

Fanzine

1 – capa

Imagens preto e branco

2 e 3 – a imprensa – história

Jornais importantes

Imagens de jornais nos cafés

4 e 5 – censura

Jornais de fundo para eu riscar a azul

Jornais nos cafés, praças…

6 e 7 – morte de fernando pessoa

Ricardo Reis e Fernando pessoa

8 – contracapa/ conclusão

A obra O Ano da Morte Morte de Ricardo Reis do escritor José Saramago


alimenta-se fecundamente do jornalismo, sobretudo da imprensa escrita.
Disso é exemplo eloquente o romance O Ano da Morte de Ricardo Reis,
em que o protagonista lê quotidiana e obsessivamente a imprensa.
Recriando o contexto histórico do Portugal de 1936, a composição
romanesca saramaguiana demonstra como até uma imprensa manipulada
e possível, por acção controladora da censura e da consequente falta de
liberdade, é um espelho ou repositório informativo de uma época,
sobretudo no ano crucial da propaganda do regime do Estado Novo, ao
celebrar o X aniversário da Revolução de 1926.

A obra do escritor José Saramago alimenta-se fecundamente do jornalismo, sobretudo da imprensa


escrita. Disso é exemplo eloquente o romance O Ano da Morte de Ricardo Reis, em que o
protagonista lê quotidiana e obsessivamente a imprensa. Recriando o contexto histórico do Portugal
de 1936, a composição romanesca saramaguiana demonstra como até uma imprensa manipulada e
possível, por acção controladora da censura e da consequente falta de liberdade, é um espelho ou
repositório informativo de uma época, sobretudo no ano crucial da propaganda do regime do Estado
Novo, ao celebrar o X aniversário da Revolução de 1926.

Imprensa
Jornalismo
Censura
Romance
José Saramago
Apresentação oral
Tema: imprensa, noticias em
geral
Bom dia, o tema que eu vou
apresentar hoje é a
“imprensa, as notícias no
geral”. A obra do escritor
José Saramago alimenta-se
do jornalismo, sobretudo
da imprensa escrita. Temos
como exemplo o romance O
Ano da Morte de
Ricardo Reis, em que o
protagonista lê todos os dias
obsessivamente a
imprensa de modo a saber o
que se ta a passar na Europa
e no próprio país ou
até mesmo só para passar o
tempo.
Podemos evidenciar que a
história nesta obra é muito
importante, pois, o autor,
faz uma manipulação
literária de maneira a recriar
o contexto histórico do
Portugal de 1936. Também,
as notícias revelam ser
essenciais na produção
textual, porque é através da
inserção dos jornais na
narrativa, principalmente
do jornal lisboeta O Seculo,
que José Saramago cria o
universo ficcional.
As notícias constituíram uma
fonte de informação
histórico-referencial para o
romancista evocar um
variado conjunto de
referências, sobre a vida
política,
desde os grandes
acontecimentos como a
atuação política de Franco,
Mussolini, Hitler e Salazar,
até a realização de eventos
diversos, como o
desenvolvimento da Guerra
Civil espanhola ou a
passagem por Lisboa de um
dirigível alemão, sobre
doenças, espetáculos,
anúncios etc.
A imprensa espelhava o
quotidiano da vida lisboeta,
de 1935–36, no seu
enquadramento português e
europeu. A leitura de jornais
era uma característica
desta época social e cultural,
sendo que estes faziam parte
da paisagem
urbana (cafés, pragas…) e
dos hábitos dos cidadãos.
Lia-se a imprensa para
ler o mundo, para se estar
informado, e nunca se
duvidava da verdade. Assim,
Saramago condenava a
passividade de Ricardo Reis
e de toda a sociedade
portuguesa e europeia, que
apenas contentava-se “com o
espetáculo do
mundo” e aceitava o discurso
da imprensa como a verdade
absoluta.
Desse modo, o narrador fazia
comentários onde refletia e
condenava,
assertivamente, a situação
política portuguesa e do
mundo, a começar pela
decretada censura que se
abatia sobre a imprensa, que
era utilizada para fazer
propaganda do regime, sendo
esta o espelho da falta de
liberdades, de
expressão e de imprensa do
Estado Novo. Para além
disto ele também usava o
aspeto gráfico dos jornais,
(títulos, fotografias,
legendas) para ironizar,
criticar e
questionar os caminhos
trilhados pela história do
início do século XX.
Apresentação oral
Tema: imprensa, noticias em
geral
Bom dia, o tema que eu vou
apresentar hoje é a
“imprensa, as notícias no
geral”. A obra do escritor
José Saramago alimenta-se
do jornalismo, sobretudo
da imprensa escrita. Temos
como exemplo o romance O
Ano da Morte de
Ricardo Reis, em que o
protagonista lê todos os dias
obsessivamente a
imprensa de modo a saber o
que se ta a passar na Europa
e no próprio país ou
até mesmo só para passar o
tempo.
Podemos evidenciar que a
história nesta obra é muito
importante, pois, o autor,
faz uma manipulação
literária de maneira a recriar
o contexto histórico do
Portugal de 1936. Também,
as notícias revelam ser
essenciais na produção
textual, porque é através da
inserção dos jornais na
narrativa, principalmente
do jornal lisboeta O Seculo,
que José Saramago cria o
universo ficcional.
As notícias constituíram uma
fonte de informação
histórico-referencial para o
romancista evocar um
variado conjunto de
referências, sobre a vida
política,
desde os grandes
acontecimentos como a
atuação política de Franco,
Mussolini, Hitler e Salazar,
até a realização de eventos
diversos, como o
desenvolvimento da Guerra
Civil espanhola ou a
passagem por Lisboa de um
dirigível alemão, sobre
doenças, espetáculos,
anúncios etc.
A imprensa espelhava o
quotidiano da vida lisboeta,
de 1935–36, no seu
enquadramento português e
europeu. A leitura de jornais
era uma característica
desta época social e cultural,
sendo que estes faziam parte
da paisagem
urbana (cafés, pragas…) e
dos hábitos dos cidadãos.
Lia-se a imprensa para
ler o mundo, para se estar
informado, e nunca se
duvidava da verdade. Assim,
Saramago condenava a
passividade de Ricardo Reis
e de toda a sociedade
portuguesa e europeia, que
apenas contentava-se “com o
espetáculo do
mundo” e aceitava o discurso
da imprensa como a verdade
absoluta.
Desse modo, o narrador fazia
comentários onde refletia e
condenava,
assertivamente, a situação
política portuguesa e do
mundo, a começar pela
decretada censura que se
abatia sobre a imprensa, que
era utilizada para fazer
propaganda do regime, sendo
esta o espelho da falta de
liberdades, de
expressão e de imprensa do
Estado Novo. Para além
disto ele também usava o
aspeto gráfico dos jornais,
(títulos, fotografias,
legendas) para ironizar,
criticar e
questionar os caminhos
trilhados pela história do
início do século XX.
Apresentação oral
Tema: imprensa, noticias em
geral
Bom dia, o tema que eu vou
apresentar hoje é a
“imprensa, as notícias no
geral”. A obra do escritor
José Saramago alimenta-se
do jornalismo, sobretudo
da imprensa escrita. Temos
como exemplo o romance O
Ano da Morte de
Ricardo Reis, em que o
protagonista lê todos os dias
obsessivamente a
imprensa de modo a saber o
que se ta a passar na Europa
e no próprio país ou
até mesmo só para passar o
tempo.
Podemos evidenciar que a
história nesta obra é muito
importante, pois, o autor,
faz uma manipulação
literária de maneira a recriar
o contexto histórico do
Portugal de 1936. Também,
as notícias revelam ser
essenciais na produção
textual, porque é através da
inserção dos jornais na
narrativa, principalmente
do jornal lisboeta O Seculo,
que José Saramago cria o
universo ficcional.
As notícias constituíram uma
fonte de informação
histórico-referencial para o
romancista evocar um
variado conjunto de
referências, sobre a vida
política,
desde os grandes
acontecimentos como a
atuação política de Franco,
Mussolini, Hitler e Salazar,
até a realização de eventos
diversos, como o
desenvolvimento da Guerra
Civil espanhola ou a
passagem por Lisboa de um
dirigível alemão, sobre
doenças, espetáculos,
anúncios etc.
A imprensa espelhava o
quotidiano da vida lisboeta,
de 1935–36, no seu
enquadramento português e
europeu. A leitura de jornais
era uma característica
desta época social e cultural,
sendo que estes faziam parte
da paisagem
urbana (cafés, pragas…) e
dos hábitos dos cidadãos.
Lia-se a imprensa para
ler o mundo, para se estar
informado, e nunca se
duvidava da verdade. Assim,
Saramago condenava a
passividade de Ricardo Reis
e de toda a sociedade
portuguesa e europeia, que
apenas contentava-se “com o
espetáculo do
mundo” e aceitava o discurso
da imprensa como a verdade
absoluta.
Desse modo, o narrador fazia
comentários onde refletia e
condenava,
assertivamente, a situação
política portuguesa e do
mundo, a começar pela
decretada censura que se
abatia sobre a imprensa, que
era utilizada para fazer
propaganda do regime, sendo
esta o espelho da falta de
liberdades, de
expressão e de imprensa do
Estado Novo. Para além
disto ele também usava o
aspeto gráfico dos jornais,
(títulos, fotografias,
legendas) para ironizar,
criticar e
questionar os caminhos
trilhados pela história do
início do século XX.
Apresentação oral Tema: imprensa, noticias em geral Bom dia, o tema que eu vou apresentar
hoje é a “imprensa, as notícias no geral”.

A obra do escritor José Saramago alimenta-se do jornalismo, sobretudo da imprensa escrita.


Temos como exemplo o romance O Ano da Morte de Ricardo Reis, em que o protagonista lê
todos os dias obsessivamente a imprensa de modo a saber o que se ta a passar na Europa e no
próprio país ou até mesmo só para passar o tempo. Podemos evidenciar que a história nesta
obra é muito importante, pois, o autor, faz uma manipulação literária de maneira a recriar o
contexto histórico do Portugal de 1936. Também, as notícias revelam ser essenciais na
produção textual, porque é através da inserção dos jornais na narrativa, principalmente do
jornal lisboeta O Seculo, que José Saramago cria o universo ficcional. As notícias constituíram
uma fonte de informação histórico-referencial para o romancista evocar um variado conjunto
de referências, sobre a vida política, desde os grandes acontecimentos como a atuação política
de Franco, Mussolini, Hitler e Salazar, até a realização de eventos diversos, como o
desenvolvimento da Guerra Civil espanhola ou a passagem por Lisboa de um dirigível alemão,
sobre doenças, espetáculos, anúncios etc.

A imprensa espelhava o quotidiano da vida lisboeta, de 1935–36, no seu enquadramento


português e europeu. A leitura de jornais era uma característica desta época social e cultural,
sendo que estes faziam parte da paisagem urbana (cafés, pragas…) e dos hábitos dos cidadãos.
Lia-se a imprensa para ler o mundo, para se estar informado, e nunca se duvidava da verdade.
Assim, Saramago condenava a passividade de Ricardo Reis e de toda a sociedade portuguesa e
europeia, que apenas contentava-se “com o espetáculo do mundo” e aceitava o discurso da
imprensa como a verdade absoluta. Desse modo, o narrador fazia comentários onde refletia e
condenava, assertivamente, a situação política portuguesa e do mundo, a começar pela
decretada censura que se abatia sobre a imprensa, que era utilizada para fazer propaganda do
regime, sendo esta o espelho da falta de liberdades, de expressão e de imprensa do Estado
Novo. Para além disto ele também usava o aspeto gráfico dos jornais, (títulos, fotografias,
legendas) para ironizar, criticar e questionar os caminhos trilhados pela história do início do
século XX.

A morte de Pessoa é um dos eventos mais importantes do livro, pois ela representa o fim
de uma era para a literatura portuguesa. A notícia da morte é divulgada pela imprensa, mas
é censurada pelo governo, o que faz com que o povo português fique sem informações
precisas sobre o ocorrido.
Através da morte de Pessoa, Saramago faz uma crítica à censura e à falta de liberdade de
expressão que existia na época. Ele mostra como a imprensa era controlada pelo governo e
como isso afetava a qualidade do jornalismo e a capacidade das pessoas de acessarem
informações verdadeiras.
Além disso, a morte de Pessoa também representa uma mudança na vida de Ricardo Reis,
que se vê confrontado com a ideia da morte e da finitude da vida. A partir desse momento,
ele começa a refletir sobre seu próprio destino e sobre o sentido da vida.
Em resumo, "O Ano da Morte de Ricardo Reis" é um livro que aborda temas importantes
como a censura, a liberdade de expressão e a finitude da vida. A morte de Fernando Pessoa
é um evento marcante na história do livro, que serve como uma crítica à falta de liberdade
e à censura que existia na época.

Apreciação critica “a história foi sempre fabricada para reforçar um poder, para uma
reivindicação” “os jornais e os outros meios de comunicação não se limitam a relatar e noticiar
os acontecimentos” A partir dessa afirmação, podemos dizer que nenhum discurso histórico é
neutro, pois há sempre uma manipulação na informação em função de interesses. Ou seja,
pode-se dizer que os jornais “fabricam” as suas notas e o seu discurso sobre as coisas e
pessoas que não reproduzem a atualidade, mas sim um pensamento de um determinado
grupo. Concluindo, até mesmo nos momentos de república, isto é, de liberdade de expressão
os jornais dão-nos notícias erradas, ou são corruptos e criam factos onde não existem só para
obterem um certo fim. Por isso é que devemos parar de ser apenas “espectadores do
espetáculo do mundo” e começar a ser donos de nós mesmos com uma opinião própria. Esta
foi a minha apresentação espero que tenham gostado!
Chat gpt

A obra "O Ano da Morte de Ricardo Reis", escrita por José Saramago, é um exemplo de
como a imprensa e a censura podem afetar o jornalismo e a liberdade de expressão. O livro
é ambientado em Portugal, durante o período da ditadura salazarista, onde a imprensa era
controlada pelo governo e a censura estava presente em todos os lugares.
A história é contada através dos olhos de Ricardo Reis, um médico que retorna a Lisboa
após vários anos no Brasil. Ele se vê em um momento de transição, onde o país passa por
mudanças políticas e sociais, mas ainda é marcado pela repressão e censura.
O personagem se envolve com a imprensa local e percebe como a censura afeta a
liberdade de expressão e a qualidade do jornalismo. Ele se torna amigo de um jornalista
que acaba sendo preso por publicar uma matéria considerada ofensiva pelo governo.
A obra mostra como a imprensa pode ser uma ferramenta poderosa para a divulgação da
verdade e para a defesa da democracia, mas também destaca como a censura pode limitar
a capacidade dos jornalistas de exercerem seu trabalho com ética e responsabilidade.
Em resumo, "O Ano da Morte de Ricardo Reis" é uma obra que aborda temas importantes
como a imprensa, censura e jornalismo em um contexto histórico específico, mas que ainda
tem relevância nos dias de hoje.

A morte de Pessoa

A obra "O Ano da Morte de Ricardo Reis", escrita por José Saramago, é um romance que se
passa em Portugal durante a ditadura salazarista. A história é contada através dos olhos de
Ricardo Reis, um médico que retorna a Lisboa após vários anos no Brasil. Durante sua
estadia na cidade, ele se depara com a notícia da morte de Fernando Pessoa, um dos
maiores poetas portugueses de todos os tempos.
A morte de Pessoa é um dos eventos mais importantes do livro, pois ela representa o fim
de uma era para a literatura portuguesa. A notícia da morte é divulgada pela imprensa, mas
é censurada pelo governo, o que faz com que o povo português fique sem informações
precisas sobre o ocorrido.
Através da morte de Pessoa, Saramago faz uma crítica à censura e à falta de liberdade de
expressão que existia na época. Ele mostra como a imprensa era controlada pelo governo e
como isso afetava a qualidade do jornalismo e a capacidade das pessoas de acessarem
informações verdadeiras.
Além disso, a morte de Pessoa também representa uma mudança na vida de Ricardo Reis,
que se vê confrontado com a ideia da morte e da finitude da vida. A partir desse momento,
ele começa a refletir sobre seu próprio destino e sobre o sentido da vida.
Em resumo, "O Ano da Morte de Ricardo Reis" é um livro que aborda temas importantes
como a censura, a liberdade de expressão e a finitude da vida. A morte de Fernando Pessoa
é um evento marcante na história do livro, que serve como uma crítica à falta de liberdade
e à censura que existia na época.
Capa - A obra do escritor José Saramago tem uma forte ligação ao jornalismo, e à
imprensa. Um exemplo disso é o romance "O Ano da Morte de Ricardo Reis", no qual o
protagonista lê obsessivamente os jornais todos os dias, buscando informações sobre o
que está acontecendo na Europa e no próprio país, ou até mesmo apenas para passar o
tempo. Como bem descreve o protagonista do romance, "era
obsessão sua ler a imprensa todos os dias, todos os jornais, para
saber o que estava a acontecer na Europa e no seu próprio país, ou
apenas para passar o tempo" Nessa obra, a história desempenha um papel
muito importante, pois o autor tenta recriar o contexto histórico de Portugal em 1936.
Conforme podemos constatar nas palavras do autor, "são os
jornais, lembra-se, que nos dão a verdadeira imagem do mundo".

1 - As notícias desempenham um papel essencial na produção textual, pois é


por meio da inserção dos jornais na narrativa, principalmente do jornal lisboeta
O Século, que José Saramago cria o universo ficcional. As notícias servem
como uma fonte de informação histórica para o romancista, permitindo que ele
evoque um conjunto diversificado de referências sobre a vida política, desde os
grandes eventos como as atuações políticas de Franco, Mussolini, Hitler e
Salazar, até acontecimentos diversos, como a Guerra Civil espanhola ou a
passagem de um dirigível alemão por Lisboa. Além disso, as notícias também
refletem o cotidiano da vida lisboeta em 1935-36, tanto em termos nacionais
quanto europeus.
Naquela época, a leitura de jornais era uma característica social e cultural
marcante, sendo parte integrante da paisagem urbana, como cafés e praças, e
dos hábitos dos cidadãos. As pessoas liam jornais para se manterem
informadas sobre o mundo e raramente duvidavam da veracidade das notícias.
Saramago critica a passividade de Ricardo Reis e da sociedade portuguesa e
europeia como um todo, que se contentam apenas em "espetacularizar o
mundo" e aceitam o discurso da imprensa como a verdade absoluta.
2 - O narrador do livro faz comentários nos quais reflete e condena de forma
contundente a situação política de Portugal e do mundo, começando pela
censura imposta à imprensa, que era usada como meio de propaganda pelo
regime do Estado Novo. Além disso, Saramago utiliza os elementos gráficos
dos jornais, como títulos, fotografias e legendas, para ironizar, criticar e
questionar os rumos da história do início do século XX. Nas palavras do
narrador, "não é verdade o que se escreve nos jornais, é verdade o que se
escreveu ou que se escreverá".

A morte de Pessoa é um dos eventos mais importantes da obra, representando


o fim de uma era para a literatura portuguesa. A notícia da morte é divulgada
pela imprensa, porém censurada pelo governo, privando o povo português de
informações precisas sobre o ocorrido. Saramago aproveita esse
acontecimento para criticar a censura e a falta de liberdade de expressão da
época, mostrando como a imprensa era controlada pelo governo e como isso
afetava a qualidade do jornalismo e o acesso à informação verdadeira. Como
afirmado por Saramago, "a censura cria uma maneira de ter medo e a falta de
liberdade de expressão faz com que esse medo se torne consentido"
Além disso, a morte de Pessoa também provoca uma transformação na vida de
Ricardo Reis, confrontando-o com a ideia da morte e da finitude da existência.
A partir desse momento, ele começa a refletir sobre seu próprio destino e sobre
o sentido da vida. Nas palavras de Saramago, "a morte é um convite para
enfrentar o mistério, a consciência de que não podemos conhecer o que está
além dela".
Em suma, "O Ano da Morte de Ricardo Reis" aborda temas essenciais, como a
censura, a liberdade de expressão e a finitude da vida. A obra nos alerta para a
manipulação presente no discurso histórico, reforçando a ideia de que nenhum
relato histórico é neutro. Como menciona Saramago, "a história foi sempre
fabricada para reforçar um poder, para uma reivindicação" (Saramago, O Ano
da Morte de Ricardo Reis).
Diante disso, é fundamental que abandonemos a postura de meros
espectadores do mundo e nos tornemos agentes críticos, com opiniões
próprias e capacidade de discernir a verdade. Como disse Saramago, "é tempo
de sermos donos de nós mesmos" (Saramago, O Ano da Morte de Ricardo
Reis).
Espero que esta apresentação seja do seu agrado e que possa transmitir a
mensagem clara e coesa que deseja passar.

A obra "O Ano da Morte de Ricardo Reis", do escritor José


Saramago, é um verdadeiro exemplo de como o jornalismo,
especialmente a imprensa escrita, desempenha um papel
fundamental em sua construção. Como bem descreve o
protagonista do romance, "era obsessão sua ler a imprensa todos
os dias, todos os jornais, para saber o que estava a acontecer na
Europa e no seu próprio país, ou apenas para passar o tempo"
(Saramago, O Ano da Morte de Ricardo Reis).
Nesse contexto, a história ganha uma importância vital, pois José
Saramago realiza uma manipulação literária magistral para recriar o
cenário histórico de Portugal em 1936. Através da inserção dos
jornais na narrativa, principalmente o jornal lisboeta O Século, o
autor constrói um universo ficcional rico e envolvente. Conforme
podemos constatar nas palavras do autor, "são os jornais, lembra-
se, que nos dão a verdadeira imagem do mundo" (Saramago, O
Ano da Morte de Ricardo Reis).
As notícias veiculadas nos jornais se tornam fontes valiosas de
referências histórico-referenciais para o romancista. Elas abrangem
uma ampla gama de assuntos, desde eventos políticos de grande
magnitude, como a atuação de Franco, Mussolini, Hitler e Salazar,
até acontecimentos diversos, como a Guerra Civil espanhola e até
mesmo a passagem de um dirigível alemão por Lisboa. Essas
notícias proporcionam uma rica contextualização para a trama,
permitindo que Saramago crie um mundo ficcional autêntico e
verossímil.
Além disso, os jornais retratam o cotidiano da vida lisboeta em
1935-36, tanto no contexto português quanto europeu. A leitura dos
jornais era uma prática enraizada na sociedade da época, e
Saramago não hesita em criticar a postura passiva de Ricardo Reis
e da sociedade como um todo, que se contentava em "ser
espectador do espetáculo do mundo" (Saramago, O Ano da Morte
de Ricardo Reis).
O autor denuncia a situação política do período, especialmente a
censura imposta à imprensa, utilizada como instrumento de
propaganda pelo regime do Estado Novo. Nas palavras do narrador,
"não é verdade o que se escreve nos jornais, é verdade o que se
escreveu ou que se escreverá" (Saramago, O Ano da Morte de
Ricardo Reis). Saramago questiona a veracidade das informações
divulgadas e utiliza elementos gráficos dos jornais, como títulos,
fotografias e legendas, para ironizar e criticar os rumos da história.
A morte de Fernando Pessoa, um dos eventos mais marcantes do
livro, é um momento-chave em que Saramago critica abertamente a
censura e a falta de liberdade de expressão. A notícia é divulgada
pela imprensa, porém censurada pelo governo, resultando em uma
privação de informações precisas para o povo português. Nesse
contexto, a obra nos leva a refletir sobre a importância
da liberdade de expressão e o impacto da censura na sociedade.
Como afirmado por Saramago, "a censura cria uma maneira de ter
medo e a falta de liberdade de expressão faz com que esse medo
se torne consentido" (Saramago, O Ano da Morte de Ricardo Reis).
A morte de Pessoa não apenas representa o fim de uma era para a
literatura portuguesa, mas também simboliza uma mudança
profunda na vida de Ricardo Reis. A partir desse momento, ele é
confrontado com a ideia da morte e a finitude da existência,
levando-o a questionar seu próprio destino e o sentido da vida. Nas
palavras de Saramago, "a morte é um convite para enfrentar o
mistério, a consciência de que não podemos conhecer o que está
além dela" (Saramago, O Ano da Morte de Ricardo Reis).
Em suma, "O Ano da Morte de Ricardo Reis" aborda temas
essenciais, como a censura, a liberdade de expressão e a finitude
da vida. A obra nos alerta para a manipulação presente no discurso
histórico, reforçando a ideia de que nenhum relato histórico é
neutro. Como menciona Saramago, "a história foi sempre fabricada
para reforçar um poder, para uma reivindicação" (Saramago, O Ano
da Morte de Ricardo Reis).
Diante disso, é fundamental que abandonemos a postura de meros
espectadores do mundo e nos tornemos agentes críticos, com
opiniões próprias e capacidade de discernir a verdade. Como disse
Saramago, "é tempo de sermos donos de nós mesmos" (Saramago,
O Ano da Morte de Ricardo Reis).
Espero que esta apresentação seja do seu agrado e que possa
transmitir a mensagem clara e coesa que deseja passar.

Necessária conclusão

Você também pode gostar