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BGO 13 de Dezembro de 2022 Nº 231

2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS

POLÍCIA MILITAR DA BAHIA


INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA

DIRETRIZ GERAL DE ENSINO

CAPÍTULO I - CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Art. 1º. O Ensino na Polícia Militar da Bahia é um processo formativo, de


essência específica e profissionalizante, desenvolvido de forma integrada pelo
ensino, treinamento, pesquisa e extensão, que permitem ao policial militar ad-
quirir competências que o habilitem para as atividades de polícia ostensiva, co-
munitária, de preservação da ordem pública e defesa territorial, alicerçadas na
lei e nos valores institucionais, com foco na preservação da vida e na garantia da
paz social.
§ 1º - Entende-se como competência a capacidade de mobilizar conheci-
mentos, habilidades e atitudes em situações reais necessárias ao exercício de
cargos e funções na Polícia Militar com desempenho profissional de excelência.
§ 2º - O Ensino Policial Militar (EPM) é constituído como processo de
aprendizagem, intermediado por professor, instrutor ou tutor, em atividades cur-
riculares e/ou complementares, de maneira a respeitar a integridade intelectual
do discente e construir a competência profissional.
§ 3º - A Pesquisa no ensino Policial militar corresponde ao processo sis-
temático de construção do saber, de modo a apresentar, corroborar ou refutar
conhecimentos científicos em matéria de Defesa Social, agregando valores às
atividades desenvolvidas nos níveis estratégico, tático ou operacional regulada
através de diretriz própria, publicada por iniciativa do Instituto de Ensino e Pes-
quisa e aprovada pelo Comando-Geral.
§ 4º - A Extensão no ensino policial militar desenvolve-se nas vertentes
operacional e humanística, compreende toda prática acadêmica que envolve a
ação dos discentes do Sistema de Ensino Profissional da PMBA junto à comunidade
e disponibiliza para o público externo o conhecimento adquirido por meio do ensino
e da pesquisa por ela desenvolvidos, que divulga e fortalece os valores institucionais,
estabelecidos no Estatuto da Corporação, cuja as atividades de ensino possua carga

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horária de até 359 horas-aula, e não haja a defesa de trabalho de conclusão de
curso.
§ 5º - A Instrução Policial Militar obedecerá a processo contínuo e progres-
sivo, constantemente atualizado e aprimorado, de forma sistemática, que se es-
tenderá através da sucessão de fases de estudos e práticas de exigências sempre
crescentes, desde a iniciação até os padrões mais elevados de cultura profissional
e geral.
§ 6º - Curso é toda atividade de ensino que visa à formação, habilitação,
aperfeiçoamento e especialização do policial militar para o exercício de cargos e
funções previstos no Quadro Organizacional da Corporação.
§ 7º - O EPM tem como objetivo geral favorecer a compreensão do exer-
cício da atividade de Segurança Pública como prática da cidadania, da participa-
ção profissional, social e política no Estado Democrático de Direito, estimulando
a adoção de atitudes de justiça, cooperação, respeito à lei, promoção humana e
repúdio a qualquer forma de intolerância.
Art. 2º. O EPM será desenvolvido nas Unidades de Ensino, Organizações
policiais Militares com encargos de eventos pedagógicos e Núcleos Temporá-
rios de Ensino em Instituições de interesse da Corporação, com a finalidade de
proporcionar aos seus integrantes qualificação para o exercício de seus cargos e
funções.
Art. 3º. Tendo em vista o disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educa-
ção Nacional (LDBEN), a Corporação mantém sistema próprio de ensino, sem
dissociar-se da política nacional de educação estabelecida para os demais siste-
mas de ensino.
Art. 4º. O EPM é pautado no respeito à vida e à dignidade da pessoa hu-
mana, na garantia dos direitos e liberdades fundamentais e nos princípios ético-
profissionais, sendo, portanto, vedada no ambiente educacional qualquer demons-
tração, conduta ou postura violenta ou discriminatória de qualquer natureza, ou
que faça apologia à violência e à discriminação, ainda que de forma subliminar.
§ 1º - Quaisquer emblemas, insígnias, brevês, canções, “gritos de guerra”,
versos, escritos ou discursos, camisetas promocionais, cartazes, bandeiras, pin-
turas, tatuagens ou outros artigos que façam alusão direta ou indireta a compor-
tamentos violentos ou discriminatórios, devem ser coibidos, assim como aqueles
que retratem indevidamente a morte e representem conduta aética ou incompatí-
vel com a carreira policial militar.

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§ 2º - Fica expressamente vedada qualquer forma de sanção ou correção
que implique castigo físico e/ou psicológico.
§ 3º - Todos os responsáveis pelo EPM devem fiscalizar e adotar medidas
pertinentes para orientar a conduta dos docentes, discentes e integrantes da ad-
ministração para cumprimento deste artigo.

CAPITULO II - POLÍTICA DE ENSINO

Art. 5º. A Política de Ensino da Polícia Militar da Bahia consiste no con-


junto de ações sistematizadas à Organização do Ensino Superior, visando à for-
mação do homem e do profissional nos seus aspectos físico, intelectual, afetivo e
moral, com a finalidade de desenvolver as qualidades necessárias para o desem-
penho de suas atividades profissionais na sociedade.

SEÇÃO I - DAS FONTES

Art. 6º. A elaboração desta Diretriz Geral de Ensino foi calcada nas fontes
que regem a educação nas esferas federal, estadual e institucional.
§ 1º - São consideradas fontes federais:
I - Constituição da República Federativa do Brasil;
II - Lei n.º 9.394, de 20Dez96, que estabelece as Diretrizes e Bases da
Educação Nacional;
III - Lei n.º 13.675, de 11Jun18, que disciplina a organização e o funcio-
namento dos órgãos responsáveis pela segurança pública, nos termos do § 7º do
art. 144 da Constituição Federal; cria a Política Nacional de Segurança Pública e
Defesa Social (PNSPDS); institui o Sistema Único de Segurança Pública (Susp);
altera a Lei Complementar n.º 79, de 7 de janeiro de 1994, a Lei n.º 10.201, de
14 de fevereiro de 2001, e a Lei n.º 11.530, de 24 de outubro de 2007; e revoga
dispositivos da Lei n.º 12.681, de 4 de julho de 2012.
IV - Decreto n.º 10.822/21, de 28Set21, que institui o Plano Nacional de
Segurança Pública e Defesa Social 2021-2030
V - Decreto n.º 5.707, de 23Fev06 - Institui a Política e as Diretrizes para o
Desenvolvimento de Pessoal da administração pública federal direta, autárquica
e fundacional, e regulamenta dispositivos da Lei no 8.112, de 11Dez90;
VI - Decreto n.º 5.154, de 23Jul04, que regulamenta o § 2º do art. 36 e os
Arts. 39 a 41 da Lei n.º 9.394, de 20Dez96, que estabelece as diretrizes e bases
da educação nacional, e dá outras providências;

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VII - Matriz Curricular Nacional para Ações Formativas em Seguran-
ça Pública (MCN), organizada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública/
Ministério da Justiça-SENASP/MJ;
§ 2º - São consideradas fontes estaduais;
I - Lei n.º 14.186, de 15Jan20, que “Altera a Lei n.º7.990, de 27Dez01, a
Lei n.º 13.201, de 09Dez14, a Lei n.º 13.202, de 09Dez14 e dá outras providên-
cias”.
II - Lei n.º 13.201, de 09Dez14, que reorganiza a Polícia Militar da Bahia,
dispõe sobre o seu efetivo e dá outras providências;
III - Lei n.º 13.202, de 09Dez14 - Cria o Quadro de Tenentes Auxiliares;
IV - Lei n.º 10.851, de 10Dez07 - Institui a atividade de Instrutoria Interna,
no âmbito da Administração Pública do Poder Executivo Estadual, e dá outras
providências
V - Lei n.º 7.990, de 27Dez01, Estatuto dos Policiais Militares;
VI - Decreto n.º 19.967, de 02Set20 - Altera os Decretos n.º 16.300 de
27Ago15 e 16.301 de 27Ago15, na forma que indica;
VII - Decreto n.º 11.073, de 27Mai08 - Regulamenta a Lei n.º 10.851, de
10Dez07, que institui a atividade de Instrutoria Interna, no âmbito da Adminis-
tração Pública do Poder Executivo Estadual, e dá outras providências;
VIII - Decreto n.º 10.152, de 09Nov06, que Aprova a Organização Estru-
tural e Funcional da Polícia Militar da Bahia (PMBA);
IX - Decreto n.º 7.427, de 31Ago98, que dispõe sobre o exercício das ati-
vidades de regência de classe nos estabelecimentos de ensino da Polícia Militar
do Estado da Bahia e dá outras providências
X - Decreto n.º 1.331, de 07Jul92, que Aprova o Regulamento da Acade-
mia de Polícia Militar;
XI - Decreto n.º 17.652, de 12Fev60, que “Aprova o Regulamento do Cen-
tro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças”
XII - Instrução n.º 016/2015 - Orienta os órgãos e entidades da Adminis-
tração Pública do Poder Executivo Estadual, quanto aos procedimentos referen-
tes à execução de ações de capacitação.
§ 3º - São consideradas fontes institucionais;
I - Portaria do Secretário n.º 1.026, de 28Dez16, que aprova o Planeja-
mento Estratégico do Sistema Estadual de Segurança Pública 2016 - 2025 e Ins-
titui o Sistema de Medição do Desempenho Institucional da Segurança Pública;
II - Portaria do Comando-Geral, que aprova o Plano Estratégico da
PMBA 2017-2025;

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III- Instrução Normativa n.º 01, de 26Fev10 - Institui o Projeto Qualida-
de de Vida dos Profissionais de Segurança Pública e Agentes Penitenciários

SEÇÃO II - DOS PRINCÍPIOS

Art. 7º. O EPM será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - Integralidade à educação nacional e legislações específicas;
II - Valorização da Cultura Institucional;
III - Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV - Respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V - Valorização do profissional de ensino escolar;
VI - Vinculação do ensino com o trabalho policial e as práticas sociais;
VII - Garantia de padrão de qualidade;
VIII - Valorização da experiência extraescolar;
IX - Vinculação entre o ensino escolar, o trabalho e as práticas sociais;
X - Consideração com a diversidade étnico-racial e gênero; e
XI - Qualificação profissional de base humanística, filosófica, científica e
estratégica, para permitir o acompanhamento da evolução das diversas áreas do
conhecimento, relacionamento com a sociedade e atualização constante da dou-
trina policial-militar.
Art. 8º. O EPM deverá observar as seguintes perspectivas pedagógicas:
I - Objetividade: visa ministrar os conhecimentos realmente necessários,
levando em conta as finalidades da Polícia Militar;
II - Progressividade: deve partir, em cada curso, do nível de conhecimentos
adquiridos anteriormente, evitando-se repetições desnecessárias;
III - Continuidade: deve ser um processo contínuo, evolutivo e permanente;
IV - Flexibilidade: deve proporcionar a flexibilidade necessária para adap-
tar as Organização Policial Militar à evolução da sociedade;
V - Produtividade: deve buscar o máximo de rendimento dentro de uma
didática dinâmica e expressiva, em conformidade com o novo contexto social;
VI - Oportunidade: o ensino policial militar deve proporcionar práticas
formativas que assegurem a imediata utilização dos conhecimentos adquiridos e
atendam, integralmente, à busca permanente da melhoria dos padrões operacio-
nais da instituição policial militar;
VII - Iniciativa: o ensino policial militar deve favorecer a iniciativa do gru-
po, o esforço individual de pesquisa, de análise e de aprofundamento da cultura
profissional e geral; e

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VIII - Mérito: o ensino policial militar deve priorizar a avaliação pelo de-
sempenho, reconhecendo o esforço daqueles que apresentam resultados acima
da média, de forma a criar um ambiente de estímulo à produtividade dos docen-
tes, propiciando alcançar um ensino de qualidade e aprimoramento contínuo dos
militares estaduais.

SEÇÃO III - DOS FUNDAMENTOS

Art. 9º. São fundamentos da Política de Ensino da PMBA:


I - A sistematização do conhecimento por parte das Unidades de Ensino da
Corporação para a formação educacional e profissional dos indivíduos com
vista:
a) ao desenvolvimento do ensino profissional e superior (graduação e es-
pecialização);
b) à profissionalização, após aprovação em concurso público e ingresso na
Corporação, de praças e oficiais para o exercício dos cargos e funções inerentes
à profissão policial militar;
c) à habilitação, através da especialização e do aperfeiçoamento, para gal-
gar, respectivamente, os postos e as graduações dentro da Corporação, segundo
o princípio da capacitação hierárquica;
d) à capacitação contínua dos integrantes da Corporação com o intuito de
acompanhar o desenvolvimento técnico-científico e tecnológico no campo da
segurança pública e, em especial, no campo da ordem pública;
e) à internalização dos valores e princípios morais que norteiam a condição
de cidadão e de profissional de polícia militar;
f) ao desenvolvimento das competências cognitivas, operativas e atitudi-
nais para o desempenho da profissão policial militar nos âmbitos operacional e
administrativo.

II - O incentivo às atividades de ensino e pesquisa para o desenvolvimento


intelectual dos policiais militares que compõem o corpo docente das unidades de
ensino da Corporação, bem como para criar uma cultura organizacional sempre
em consonância com os anseios e as necessidades do público interno e da socie-
dade;
III - A manutenção do sistema de ensino próprio da Corporação integrado
com as políticas nacional e estadual de educação, observando as finalidades pre-
vistas no inciso I deste artigo;

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IV - A gestão dos processos de seleção para ingresso na Corporação, bem
como para os cursos internos e externos, estes oferecidos por outras organizações
policiais, ou organizações públicas e/ou privadas, que atendam às necessidades
de ensino para o aprimoramento profissional do policial militar;
V - A avaliação do ensino, de forma continuada e cumulativa, como fim de
corrigir os problemas ocasionais que são comuns aos contextos de hipercomple-
xidade engendrados pela sucessiva e ampla divisão funcional do trabalho;

CAPÍTULO III - DO ENSINO E SUA ESTRUTURA

SEÇÃO I - DA ORGANIZAÇÃO

Art. 10. O Ensino Policial Militar está organizado em:


I - Superior; e,
II - Profissional.
§ 1º - O Ensino Superior é executado exclusivamente pela Academia de
Polícia Militar (APM), cabendo aos seus Regimentos Internos regularem, o pre-
visto nesta Diretriz.
§ 2º - O Ensino Profissional, composta pelo aperfeiçoamento, capacitação
e treinamento, deve abranger todas as funções policiais-militares e é desenvolvi-
da pela Academia de Polícia Militar, Centro de Formação e Aperfeiçoamento de
Praças (CFAP) e Organizações Policiais Militares (OPM) com responsabilidade
de ensino.
Art. 11. A gestão do ensino realiza-se em três níveis:
I - Diretivo: representado pelo Instituto de Ensino e Pesquisa, de caráter
normativo, consultivo e deliberativo;
II - Gerencial: representado pela Academia de Polícia Militar e Centro
de Formação e Aperfeiçoamento de Praças caracterizando-se pela coordenação,
controle e avaliação dos Batalhões de Ensino, Instrução e Capacitação e outras
OPM’s com encargos de ensino; e
III - Executivo: representado pelos Batalhões de Ensino, Instrução e Capa-
citação (BEIC) subordinados/vinculados ao CFAP e outras OPM’s com encargos
de ensino, caracterizados pelo aspecto executivo, onde, efetivamente, acontece
o processo educacional.
Parágrafo Único. A APM e o CFAP por sua especificidade, também exe-
cutam o ensino nos cursos realizados em suas instalações.

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SEÇÃO II - DA ESTRUTURA

Art. 12. O ensino policial militar estrutura-se basicamente em:


I - Níveis de Ensino que versam sobre a escolaridade das diferentes ativi-
dades de ensino e sua correlação com cargos e funções existentes nas organiza-
ções policiais militares;
II - Modalidades de Ensino que dispõem sobre as formas de execução do
ensino policial militar;
a) Presencial;
b) Semipresencial; e
c) A Distância.
III - Ciclos de Ensino que dispõem sobre o grupamento das atividades de
ensino necessárias à progressão da carreira policial militar.
§ 1º - O ensino policial militar abrange 02 (duas) trilhas do conhecimento,
distintas, porém harmônicas e interdependentes, a saber:
I - Trilha Fundamental: compreende o ensino humanitário e destina-se a
assegurar bases humanísticas, filosóficas, científicas e tecnológicas necessárias
ao preparo do policial militar e ao desenvolvimento da cultura em geral; e,
II - Trilha Profissional: compreende o ensino técnico policial militar, sen-
do desenvolvido com vistas a consolidar o embasamento teórico necessário ao
cumprimento das atividades ligadas às funções de polícia ostensiva, comunitária
e de manutenção da ordem pública.
§ 2º - O ensino profissional abrangerá as seguintes áreas:
I - Área Política - Doutrinária: destinado a capacitar o policial militar
para o provimento do mais elevado escalão da segurança pública estadual. Visa
tratar de problemas políticos e doutrinários comuns a PM e outras organizações
do sistema. Os conhecimentos da ciência política, sociologia, antropologia, po-
líticas públicas, teoria geral do estado, planejamento estratégico, indicadores de
desempenho institucional, do direito constitucional e administrativo serão úteis
nesta área.
II - Área Administrativa Policial Militar: cuidará dos temas relaciona-
dos às questões da administração interna da Corporação nos campos de pessoal,
materiais, finanças e outros. Os conhecimentos da teoria da administração, ges-
tão estratégica, psicologia, antropologia social e sociologia organizacional serão
bastante úteis nesta área.
III - Área Técnico - Operacional: cuidará dos aspectos ligados à ativida-
de de polícia ostensiva e das técnicas de policiamento. Os conhecimentos sobre

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gestão, segurança pública, direito administrativo da ordem pública, direito pe-
nal, direito processual penal, psicologia social, criminologia, ética, deontologia,
planejamento e gestão operacional, indicadores de desempenho operacional, di-
reitos humanos, uso da força, inteligência, policiamento especializado, sociolo-
gia e análise transacional serão úteis no processo de fundamentação das ações
operacionais.
IV - Área Jurídica: Cuidará dos aspectos ligados à temática jurídica e
disciplinar, com conhecimentos sobre Direito Penal, Direito Processual Penal,
Direito Penal Militar, Direito Processual Penal Militar, Direito Constitucional,
Direito Administrativo, Direito Civil, Legislação Militar, Direitos Humanos, Di-
reito Ambiental, demais Estatutos, Ética, Liderança, Manuais Doutrinários e Re-
gulamentos.
V - Área Humana: Cuidará dos aspectos ligados à temática de Direitos
Humanos, inteligência emocional, relações Interpessoais, Mediação de conflitos
Relações étnicos-raciais e de Gênero.

SEÇÃO III - DAS ATRIBUIÇÕES

SUBSEÇÃO I - DO INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA

Art. 13. As atribuições do Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) de forma


geral, conforme prevê a legislação vigente, corresponde ao planejamento, con-
trole e fiscalização das atividades de ensino, pesquisa e extensão da Corporação,
atuando como instância superior na regulamentação e elaboração de diretrizes
educacionais para os órgãos de ensino.
Art. 14. O IEP Através do Centro de Planejamento e Controle Pedagógico
(CPCP), Centro de Educação Física e Desporto (CEFD), Coordenação de Ensi-
no à Distância (CEaD) e Coordenação de Pesquisa e Extensão (CPEX), a partir
de suas seções, desenvolverão as atribuições que estão contidas na portaria que
regulamenta a organização estrutural e funcional da PMBA vigente.
Art. 15. No decorrer do período letivo, o IEP poderá realizar supervisões
técnicas com o objetivo de transmitir orientações, normas gerais e técnicas, vi-
sando verificar:
I - O funcionamento dos eventos educacionais;
II - A documentação dos cursos;
III - As condições das instalações;
IV - A atuação dos docentes e auxiliares;

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V - O material didático;
VI - A unidade de doutrina na execução dos cursos;
VII - A disciplina e a apresentação pessoal, o moral dos instruendos e a
ação do Comando da Unidade responsável pela execução do curso;
VIII - A adequação dos métodos pedagógicos; e
IX - Cumprimento da Matriz Curricular do Curso;
Parágrafo único - Durante a supervisão técnica não deverá haver paralisa-
ção de qualquer atividade de instrução.

SUBSEÇÃO II - DA ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR

Art. 16. As atribuições da Academia de Polícia Militar, conforme previstas na


legislação específica, são de forma geral promover a formação, a capacitação e a es-
pecialização de Oficiais da Polícia Militar da Bahia e coirmãs, bem como de outras
instituições da área da Segurança Pública, em convênio de cooperação técnica.
Art. 17. A APM através da Divisão de Ensino (DE), Corpo de Alunos
(CA), Centro de Pós-Graduação Profissional (CPGP), a partir de suas seções,
desenvolverão as atribuições que estão contidas na portaria que regulamenta a
organização estrutural e funcional da PMBA vigente.

SUBSEÇÃO III - DO CENTRO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOA-


MENTO DE PRAÇAS

Art. 18. As atribuições do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Pra-


ças, previstas na legislação específica, são de forma geral, promover a formação,
aperfeiçoamento e ensino continuado dos quadros de praças.
Art. 19. O CFAP através da Centro de Acompanhamento de Curso (CAC),
a partir de suas seções, desenvolverão as atribuições que estão contidas na porta-
ria que regulamenta a organização estrutural e funcional da PMBA vigente.

SUBSEÇÃO IV - DO BATALHÃO DE ENSINO, INSTRUÇÃO E


CAPACITAÇÃO

Art. 20. As atribuições do Batalhão de Ensino, Instrução e Capacitação


previstas em legislação específica são de forma geral, promover a formação, ca-
pacitação e a qualificação de policiais militares, executando estas atividades sob
as diretrizes do CFAP.

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Art. 21. O BEIC através da Coordenação de Cursos (CC) e Corpo de Alu-
nos (CA), a partir de suas seções, desenvolverão as atribuições que estão conti-
das na portaria que regulamenta a organização estrutural e funcional da PMBA
vigente.

SUBSEÇÃO V - DAS ORGANIZAÇÕES POLÍCIA IS MILITARES


EXECUTORAS DE EVENTOS PEDAGÓGICOS

Art. 22. As atribuições das Organizações Policiais Militares executoras de


eventos pedagógicos são de forma geral promover eventos de ensino, sob coor-
denação pedagógica da APM ou CFAP, devidamente autorizados e supervisiona-
dos pelo Instituto de Ensino e Pesquisa.
§ 1º - As OPM’s executoras de eventos pedagógicos são imbuídas de pro-
mover eventos de ensino em caráter temporário ou permanente, sendo direta-
mente responsáveis pela sua execução, de acordo com o planejamento aprovado
pela APM ou CFAP e autorização expressa do IEP, quando passarão a ser deno-
minados de Núcleos de Ensino.
§ 2º - O Oficial Comandante, Diretor ou Chefe da OPM Executora do Even- to
Pedagógico ou outro Oficial designado por este, será denominado de Coorde-
nador Executivo e terá a missão de fazer cumprir o que prevê o Regulamento da
Academia de Polícia Militar (RAPM) ou o Regulamento do Centro de Formação
e Aperfeiçoamento de Praças (RCFAP), conforme o público-alvo do seu evento
pedagógico, bem como, o cumprimento da matriz curricular do Projeto Pedagó-
gico de Curso e/ou Treinamento e a Nota de Instrução aprovados.
§ 3º - O Coordenador Executivo designará 01 (um) Oficial para assumir a
função de Instrutor Chefe do Evento Pedagógico e até 02 (dois) praças, a depen-
der da carga horária do evento, para assumir a função de Auxiliar da Coordena-
ção, que ficarão à frente da rotina do curso, treinamento ou estágio, seguindo a
NPCE vigente para o exercício.
§ 4º - A segurança, o respeito à dignidade humana e a qualidade do ensino
nos eventos pedagógicos no âmbito geral, serão de responsabilidade do Coorde-
nador Executivo, e no âmbito específico, da Coordenação Operacional Pedagó-
gica (Instrutor-Chefe e sua equipe), sem prejuízo da responsabilidade primária
do docente encarregado da instrução ou atividade pedagógica nas instalações
físicas da OPM Executora e nos ambientes externos utilizados para execução dos
supramencionados eventos.

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§ 5º - As OPM’s executoras de eventos pedagógicos, permanecem como
Núcleo de Ensino pelo prazo determinado na execução do Projeto Pedagógico
de Curso e/ou Treinamento, não excluindo suas outras atribuições operacionais
e/ou administrativas.

SUBSEÇÃO VI - DOS NÚCLEOS TEMPORÁRIOS DE ENSINO

Art. 23. As atribuições dos Núcleos Temporários de Ensino (NTE) são


de forma geral promover eventos de ensino, relacionados a formação sob coor-
denação pedagógica do CFAP, devidamente autorizados através de portaria do
Comando-Geral e supervisionados pelo IEP.
§ 1º - Será designado pelo Comandante da OPM 01 (um) Oficial que exer-
cerá a função de Instrutor-Chefe e terá a missão de fazer cumprir o que prevê o
R-CFAP (Regulamento do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças),
bem como, o cumprimento da matriz curricular do Projeto Pedagógico de Curso
e as Notas de Instrução aprovados, a ele vinculado.
§ 2º - O instrutor Chefe designará até 02 (dois) praças, a depender da car-
ga horária do evento, para assumir a função de Auxiliar da Coordenação, que
ficarão à frente da rotina do Curso ou estágio, seguindo as normas definidas e a
NPCE vigente para o exercício.
§ 3º - O credenciamento de uma OPM para servir como NTE, deverá aten-
der aos critérios definidos em Diretriz a ser publicada pelo IEP.
§ 4º - A segurança, o respeito à dignidade humana e a qualidade do ensino
nos eventos pedagógicos realizados pelo NTE, no âmbito geral serão de respon-
sabilidade do CFAP, e no âmbito específico, da Coordenação Operacional Peda-
gógica (Instrutor Chefe e sua equipe), sem prejuízo da responsabilidade primária
do docente encarregado da instrução ou atividade pedagógica nas instalações
físicas da OPM Executora e nos ambientes externos utilizados para execução dos
supramencionados eventos.

CAPÍTULO IV - ESTRATÉGIAS E ASPECTOS PEDAGÓGICOS


DO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

SEÇÃO I - DAS ESTRATÉGIAS

Art. 24. As estratégias aplicadas às atividades de ensino e à instrução poli-


cial militar devem, basicamente, atentar para:
I - A adoção de práticas de incentivo, com vistas ao acesso aos níveis mais
elevados do ensino e da instrução policial militar, da pesquisa e da criação artís-
tica, segundo a capacidade de cada um;

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II - Implementação de padrões mínimos de qualidade do ensino e da instru-
ção policial militar, de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo
ensino - aprendizagem;
III - A elaboração de revisões e atualizações curriculares pautadas no ca-
ráter interdisciplinar e na transversalidade dos conteúdos programáticos, onde
direitos humanos e cidadania são referências éticas, normativas - legais e práti-
cas que privilegiam o respeito à pessoa, à justiça social e à compreensão e valo-
rização das diferenças;
IV - Modernização dos métodos e processos de ensino com vista a melhor
transmissão de conhecimentos, informações, esclarecimentos úteis ou indispen-
sáveis ao ensino e à instrução policial militar;

SEÇÃO II - DOS ASPECTOS PEDAGÓGICOS DO ENSINO

SUBSEÇÃO I - DOS NÍVEIS E MODALIDADES

Art. 25. O EPM compõe-se dos seguintes níveis:


I - Técnico: destinado à formação e à atualização de Praças da Corporação;
II - Superior: destinado à graduação e à especialização dos Oficiais da
Corporação.
Art. 26. O EPM é desenvolvido por meio das seguintes modalidades:
I - Presencial: pressupõe a presença física simultânea do discente e do do-
cente no mesmo ambiente e ao mesmo tempo, possibilitando a interação direta
entre aluno e professores;
II - Semipresencial: implementada com a conjugação de atividades pre-
senciais obrigatórias e outras formas de orientação pedagógica, desenvolvidas
sem a presença física simultânea do discente e do docente, no mesmo ambiente,
com utilização de pelo menos 20% da carga horária a partir de plataformas on-
line;
III - A Distância: modalidade educacional na qual alunos e professores es-
tão separados física ou temporariamente, necessitando de utilização de meios e
tecnologias de informação e comunicação. Ela é implementada para a autoapren-
dizagem do discente, com a mediação de recursos didáticos através de platafor-
mas online, sistematicamente organizados e apresentados em um Ambiente Vir-
tual de Aprendizagem (AVA);
§ 1º - Consideram-se também atividades de ensino aquelas realizadas por
integrantes da Corporação em outras organizações militares, policiais militares

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


ou civis, nacionais ou estrangeiras e que sejam julgadas de interesse da Corpo-
ração. Ficando, nestes casos os policiais militares regularmente matriculados
sujeitos às normas de ensino daquelas organizações.
§ 2º - Aos cursos realizados pela Secretaria de Gestão e Ensino em Segu-
rança Pública (SEGEN), em convênio com a Corporação ou com a Secretaria da
Segurança Pública (SSP), não se aplicam as regras estabelecidas neste capítulo,
aos quais devem ser adotadas as normas previstas pela Secretaria Nacional. Nes-
te caso, não serão aplicáveis os efeitos jurídicos decorrentes dos cursos realiza-
dos pela Corporação, salvo quando atenderem os requisitos estabelecidos nesta
DGE.
Art. 27. Para fins de ordenamento, quanto ao desenvolvimento, serão de-
senvolvidas as atividades de ensino por meio dos seguintes ciclos:
I - Contínuo: o desenvolvimento da atividade se dá em caráter contínuo,
sem interrupções programadas;
II - Modular: o desenvolvimento da atividade de ensino dá-se através de
módulos periódicos, havendo um espaço de tempo programado entre um ou mais
conteúdos apresentados ou um novo conteúdo;

SUBSEÇÃO II - DAS ATIVIDADES PEDAGÓGICAS SINCRONAS


E ASSINCRÔNAS

Art. 28. - São princípios norteadores do Ensino a Distância:


I - Flexibilidade de organização: de modo a permitir condições de tempo,
espaço e recursos condizentes com a natureza do curso ou instrução, e com o
contexto e a realidade cultural dos alunos, privilegiando o diálogo e a interação;
II - Contextualização: satisfazendo com rapidez demandas e necessidades
educativas da Corporação com a padronização de conceitos, capacidades e habi-
lidades inerentes ao policial militar;
III - Diversificação: gerando atividades e materiais que permitam diversas
formas de aprendizagem;
IV - Autonomia: permitindo que o aluno administre seu tempo e espaço
de forma autônoma;
V - Interatividade: sob diferentes formas, entre os agentes dos processos
de ensino e de aprendizagem, de modo a superar a distância entre ambos;
VI - Acompanhamento: através do apoio por meio do sistema de mode-
ração, que deve se estruturar de forma presencial e/ou a distância, com vistas ao
acompanhamento do processo de ensino e de aprendizagem.

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


Art. 29. Considera-se atividades pedagógicas síncronas aquelas em que é
necessária a participação do aluno e professor no mesmo instante e no mesmo
ambiente, com utilização de plataforma de comunicação remota;
Art. 30. Considera-se atividade pedagógica assíncrona aquela em que há
disponibilidade de conteúdo dentro de em Ambiente Virtual de Aprendizagem,
sem que esteja presente no mesmo espaço-tempo o professor e aluno.
Art. 31. O EAD tem por finalidade contribuir para a consecução dos objeti-
vos do ensino profissional estabelecidos na NPCE, estando subordinada aos marcos
legais do ensino militar e da legislação do Sistema Federal e Estadual de Ensino.
§ 1º - As modalidades de ensino presencial com utilização de ferramentas
de comunicação remota e a distância podem ser complementares em relação ao
desenvolvimento de atividades educativas, caracterizando a modalidade de ensi-
no semipresencial.
§ 2º - As modalidades de EAD e semipresencial devem estar previamente
definidas nos projetos pedagógicos ou nas propostas de cursos e ou estágios da
corporação.
Art. 32. O EAD tem por objetivo facilitar o processo de aprendizagem,
ampliando o acesso do policial militar ao Sistema de Ensino da PMBA, ao auxi-
liar a autonomia por meio da flexibilização do tempo e do espaço, controlada por
meio da utilização de recursos tecnológicos que permitam uma efetiva comuni-
cação bidirecional entre docentes e alunos.
Art. 33. O IEP através da Coordenação de Ensino à Distância (CEAD) dará
suporte pedagógico em todas as etapas do planejamento dos cursos, está- gios,
instruções ou disciplinas que utilizem a modalidade de ensino semipresen-cial
ou a distância.
§ 1º - Entende-se por AVA o local virtual onde são disponibilizadas as fer-
ramentas que permitem o acesso aos cursos, estágios e/ou disciplinas da forma-
ção inicial e continuada da PMBA ofertadas na modalidade de EAD, permitindo
a interação entre alunos, docentes conteudistas, docentes moderadores e admi-
nistração acadêmica, envolvidos no processo de ensino-aprendizagem.
§ 2º - Entende-se por administração do AVA a responsabilidade pela habi-
litação da equipe de profissionais que atuarão nos diversos níveis de acesso ao
ambiente, conforme as atribuições definidas nesta Diretriz.
§ 3º - Entende-se por gestão do AVA a responsabilidade pela adequação das
demandas de oferta de EAD, oriundas da Divisão de Ensino das Unidades de En-
sino e de OPM com encargo de execução de ensino, em formatos tecnológicos e
digitais, dentro do ambiente virtual.

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§ 4º - O material didático, incluindo vídeos, áudios e demais conteúdos
interativos, divulgado no AVA é direcionado ao público definido para cada disci-
plina ou curso, sendo autorizado o download e a impressão total ou parcial dos
documentos ou apostilas disponibilizadas aos alunos, exclusivamente para fins
de estudos e submissão às avaliações presenciais, sendo vedado a sua divulgação
em outro ambiente sem prévia autorização.
§ 5º - O acesso ao AVA é individual, sendo vedado ao usuário a divulgação
de suas credenciais de acesso para terceiros.
Art. 34. O Departamento de Modernização e Tecnologia (DMT) será res-
ponsável pela manutenção e o suporte técnico do AVA, bem como pela garantia
ao seu acesso por parte dos discentes.
Art. 35. A Diretoria de Comunicação Social (DCS) deverá auxiliar o IEP,
sempre que demandada, no desenvolvimento de conteúdo a ser ofertado na mo-
dalidade de EAD, que necessite da geração e edição de áudio, vídeo ou imagens,
de forma a garantir a identidade visual da corporação.
Art. 36. O AVA permanecerá disponível durante as 24 (vinte e quatro) ho-
ras do dia, de forma a possibilitar o acesso em qualquer tempo e lugar, mesmo
fora do ambiente da intranet da PMBA, ressalvados os períodos necessários para
a realização de manutenção preventiva ou corretiva do sistema.
Art. 37. Havendo falha ou dificuldade operacional para acesso ao AVA,
que inviabilize a continuidade do curso, estágio, instrução ou disciplina na mo-
dalidade de EAD, o IEP deverá buscar formas de garantir a continuidade das
atividades de ensino, por meio do uso de ferramentas alternativas, desde que
atendam aos objetivos estabelecidos nas normas que aprovaram os respectivos
cursos, estágios ou instruções.
§ 1º - A utilização de ferramentas alternativas a que se refere o caput deste
artigo somente será implementada mediante análise prévia da IEP, em conjunto
com a DMT, observada a conveniência e oportunidade peculiares a cada um dos
cursos, estágios ou instruções em execução.
§ 2º - O IEP poderá optar pela mudança da modalidade de ensino semipre-
sencial ou EAD dos cursos, estágios, instruções ou disciplinas, para a modali-
dade presencial, caso as ferramentas alternativas disponíveis não atendam aos
objetivos dos mesmos.
Art. 38. A equipe técnica de suporte da EAD é composta pelos seguintes
profissionais:
I - Docente conteudista;
II - Docente Assistente;

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


III - Docente/Tutor;
IV - Designer Instrucional; e
V - Técnico de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).
Parágrafo único. Outros profissionais poderão integrar a equipe técnica de
suporte da EAD para atendimento de outras demandas eventuais.
Art. 39. Entende-se por docente conteudista aquele aprovado em processo
seletivo para realizar o desenvolvimento, a revisão e a atualização do conteúdo
de EAD específicos de cada disciplina, em obediência ao conteúdo programá-
tico previamente aprovado, garantindo que a expressão deste conteúdo no AVA
atenda às diretrizes e objetivos estabelecidos nos projetos pedagógicos ou nas
propostas dos cursos, estágios ou instruções.
Art. 40. O docente conteudista deverá respeitar os aspectos relativos aos
direitos autorais e à ética, quando da elaboração dos materiais que serão dispo-
nibilizados no AVA.
Parágrafo único. O material didático produzido pelo docente conteudista
é de propriedade da PMBA, sendo vedado a sua cessão ou reprodução sem a
prévia autorização do IEP.
Art. 41. Entende-se por docente Assistente o professor militar ou civil
designado pelo IEP para acompanhar e monitorar o desenvolvimento dos alu-
nos nas disciplinas, cursos ou instruções da PMBA realizadas na modalidade de
EAD, dando-lhes o suporte necessário.
Art. 42. O designer instrucional é o profissional com qualificação especí-
fica na área e que colabora com a tradução do conteúdo elaborado pelo docente
conteudista por meio da análise, do planejamento, do desenvolvimento, da im-
plementação e da avaliação dos recursos e processos que deverão ser disponibi-
lizados no AVA, adequando-os às especificidades e objetivos da aprendizagem
de cada demanda da formação inicial ou continuada da instituição.
Art. 43. As atividades desenvolvidas pelo designer instrucional deverão
ser realizadas em conjunto com o docente conteudista.
Art. 44. O produto do trabalho do designer instrucional é a matriz instru-
cional na qual constará os elementos estruturais do curso, estágio ou disciplina,
tais como: os tópicos ou módulos de conteúdos e os objetivos de cada um deles,
as estratégias pedagógicas, as necessidades de mídias e demais estratégias que
garantirão a qualidade e a interatividade do curso, estágio ou disciplina a ser
ofertada na modalidade de EAD.
Art. 45. O Técnico de Tecnologia da Informação e Comunicação é o pro-
fissional com formação e qualificação compatível para prestar atendimento aos

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


docentes conteudistas e design instrucional no processo de produção efetiva do
conteúdo do AVA, dando suporte técnico na utilização dos recursos da informá-
tica, de softwares e multimídias.
Art. 46. O TIC traz para o curso, estágio ou disciplina a ser realizado na
modalidade de EAD a cultura das tecnologias digitais, oferendo meios de nave-
gabilidade, material multimídia e distribuição topográfica dos conteúdos, tais
como: telas de apresentação, tabelas dinâmicas, infográficos dinâmicos, mapas
interativos, vídeos, entre outros.
Art. 47. No caso de atividades de instrução realizadas na modalidade de
EAD ou semipresencial em que os alunos ficarem à disposição de suas unidades
de origem, os Diretores, Comandantes e Chefes deverão adequar as escalas de
serviço de forma a permitir a presença dos alunos nas atividades presenciais que
forem programadas.
Parágrafo único. No caso previsto no caput deste artigo, o aluno perma-
necerá participando das atividades diárias de sua Unidade, desempenhando nor-
malmente suas funções, caso não tenha nenhuma outra determinação da IEP ou
do Comando-Geral da PMBA, respeitando a carga horária semanal.
Art. 48. Dentro da organização do ensino à distância, estabelece os seguin-
tes conceitos:
I - Módulo: é a distribuição das disciplinas de acordo com um determinado
período do curso, em conformidade com a previsão curricular;
II - Disciplina é o conjunto de Unidades Didáticas que tem por objetivo
proporcionar conhecimentos e atitudes determinadas no currículo, a qual deverá
ser objeto de avaliação, além de oferecer ao aluno a oportunidade sistemática de
auto avaliação;
III - Fase é a subdivisão do Módulo ou Disciplina em períodos menores,
com conteúdos, atividades e tarefas organizadas pedagogicamente, cujos assun-
tos sejam relacionados entre si, objetivando viabilizar o raciocínio lógico e o
acompanhamento contínuo do desenvolvimento dos discentes e do curso como
um todo.

SUBSEÇÃO III - DA MATRIZ CURRICULAR

Art. 49. Matriz Curricular são diretrizes que definem a atuação pedagógica
de uma instituição de ensino e tem como propósito a definição e organização das
práticas educativas, de modo a cumprir tanto as exigências culturais quanto a
formação profissional do aluno.

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


Parágrafo único. As elaborações das matrizes curriculares devem seguir
as diretrizes constantes na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, e dos
pareceres e resoluções do Ministério de Educação e Cultura e pareceres do
Conselho Estadual de Ensino.
Art. 50. Currículo é um documento que representa o percurso traçado para
a instrução do aluno perante a realidade em que ele vive, refere-se à organização
sistemática de todas as disciplinas às quais os discentes são submetidos ao logo
de sua trajetória acadêmica.
§ 1º - A grade curricular será dividida em disciplinas obrigatórias, discipli-
nas específicas, atividades complementares e estágios
I - Disciplinas obrigatórias: São aquelas que o discente deve cumprir em
sua totalidade, não sendo possível concluir o curso sem ter passado por todas
elas;
II - Disciplinas específicas: Trata-se de um conjunto de disciplinas não
obrigatórias que você pode escolher dentro da especificidade do curso;
III - Atividades Complementares: São atividades que os alunos devem
cumprir fora do ambiente formal de aula para ampliar seus conhecimentos e
complementar os estudos, devendo corresponder a 20% da carga horária total
dos cursos de capacitação ou do semestre letivo no caso dos cursos de formação;
IV - Estágios: Ato educativo escolar, constante no PPC ou PPT, desen-
volvido no ambiente de trabalho, que prepara o discente para o exercício das
atividades de polícia militar, sendo obrigatório no processo de formação visando
propiciar ao discente o contato com a realidade operacional e administrativa da
PMBA, podendo ser supervisionado, supervisionado probatório ou Prática Poli-
cial Supervisionada.
a) Estágio Supervisionado Probatório é aquele definido no projeto do
curso, cuja carga horária seja requisito para promoção ao posto imediato, e ocor-
re ao final do curso para os discentes que foram declarados Aspirantes, após
concluso todo os créditos das disciplinas obrigatórias e específicas e atividades
complementares;
b) Estágio Supervisionado é aquele definido no projeto do curso, cuja
carga horária seja requisito para aprovação, e ocorre ao final do curso, após con-
cluso todos os créditos das disciplinas obrigatórias e específicas e atividades
complementares;
c) Prática Policial Supervisionado é aquele definido como tal no projeto
do curso, cuja carga horária seja requisito para aprovação ao próximo módulo,
ocorrendo ao longo do curso.

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


§ 2º - Na organização do currículo serão considerados os conhecimentos,
habilidades e valores básicos para o desenvolvimento das competências exigidas
pela função policial-militar.
§ 3º - A Atividade Complementar de Ensino é toda aquela constante da
matriz curricular, tais como visita de estudo, seminário, palestra, treinamento
desportivo, jornadas policiais, atividades de campo e eventos de natureza opera-
cional e administrativa desenvolvidos no EPM, e tem como finalidade conciliar
a teoria e a prática e complementar o conteúdo dos programas das disciplinas.
Art. 51. As propostas de mudança das matrizes curriculares dos cursos,
previstos nesta Diretriz, deverão ser encaminhadas ao IEP para análise e apro-
vação.
Art. 52. As matrizes curriculares dos cursos devem atender as seguintes
dimensões:
I - Institucional;
II - Profissional; e
III - Pessoal.
§ 1º - Entende-se por Dimensão Institucional as capacidades e habilidades
voltadas para o trabalho em grupo, atuando positiva e assertivamente voltado
para a missão institucional.
§ 2º - Entende-se por dimensão Profissional as capacidades e habilidades
para lidar com os desafios profissionais fazendo e dizendo o que se tem como
certo.
§ 3º - Entende-se por Dimensão Pessoal as Habilidades, valores e atitudes
pessoais; bem-estar físico e emocional e disposição para o aprendizado contínuo.
Art. 53. A elaboração das matrizes curriculares deverá ser desenhada a
partir dos seguintes eixos temáticos:
I - Sistemas, Instituições e Gestão Integrada em Segurança Pública;
II - Violência, Crime e Controle Social
III - Conhecimentos Jurídicos
IV - Modalidades de Gestão de Conflitos e Eventos Críticos
V - Valorização Profissional e Saúde do Trabalhador
VI - Comunicação, Informação e Tecnologias em Segurança Pública
VII - Cultura, Cotidiano e Prática Reflexiva
VIII - Funções, Técnicas e Procedimentos em Segurança Pública

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SEÇÃO III - DOS ASPECTOS PEDAGÓGICOS DA PESQUISA

Art. 54. A Pesquisa de Polícia Militar será desenvolvida na PMBA, tendo


em vista a dinâmica das técnicas empregadas na preservação e manutenção da
ordem pública, em consonância com a evolução social e tecnológica, e a neces-
sidade de adequação de sua atuação com a realidade nas situações presentes e
vindouras.
Parágrafo único. Os procedimentos relativos à Pesquisa de Polícia Militar
serão normatizados conforme Portaria do Comando-Geral.
Art. 55. Caberá ao IEP através do CPEX apoiar qualquer pesquisador,
mesmo sem titulação de Doutor, que pretenda desenvolver pesquisa em qualquer
área das ciências, principalmente das ciências militares ou de defesa social, de
interesse da PMBA ou por ela autorizada.
Art. 56. O CPEX gerenciará o Corpo de Pesquisadores Permanentes da
PMBA, nos termos de Resolução própria.
Art. 57. O CPEX colocará à disposição dos pesquisadores o catálogo de
Trabalho de Conclusão de Curso e/ou Trabalho Técnico, a fim de dar-lhes conhe-
cimento dos trabalhos já realizados em cada área.
Art. 58. Nos cursos superiores de graduação e pós-graduação, a pesquisa é
indissociável do ensino.
Parágrafo único. A atividade de pesquisa, no ensino de nível técnico, ob-
servará a metodologia do trabalho científico.
Art. 59. Nos cursos superiores de tecnologia, de bacharelado e pós-gradua-
ção, a pesquisa é desenvolvida por meio de estudos, produção de artigos, relató-
rios, resumos, projetos de intervenção ou monografias sobre assuntos específicos
de interesse da Corporação.
§ 1º - O discente do Curso de Formação de Oficiais terá contato com a pes-
quisa científica, paulatinamente, de acordo com a respectiva matriz curricular,
da seguinte forma:
I - Recebimento de conhecimentos de normatização e pesquisa científica;
II - Elaboração de projeto de pesquisa; e
III - Elaboração e apresentação de artigo sobre assunto de interesse da Cor-
poração, que será avaliada como trabalho de conclusão de curso.
§ 2º - O discente do Curso de Formação de Oficiais Auxiliares apresentará,
na disciplina de Metodologia Científica, um Artigo Científico como trabalho de
conclusão de curso.

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


Art. 60. Os Alunos Oficiais proporão temas para a pesquisa, segundo suas
habilidades e experiências; todavia, a PMBA os aprovará de acordo com seu in-
teresse, conveniência e necessidade.
Art. 61. Todos os Comandantes, em quaisquer níveis, deverão envidar es-
forços para que os militares sob seu comando colaborem com as pesquisas e os
estudos em andamento na Corporação, incentivando-os a participar com serieda-
de, oportunidade e tempestividade.

SEÇÃO IV - DOS ASPECTOS PEDAGÓGICOS DA EXTENSÃO

Art. 62. Os cursos de Extensão, sob planejamento, coordenação e supervi-


são do IEP, serão implementados por todas as unidades e setores que integram o
sistema de EPM, como forma de alcançar os objetivos estabelecidos no § 4º do
art. 1º desta Diretriz.
Art. 63. Os recursos didático-pedagógicos, operacionais e de comunicação
organizacional disponíveis nas unidades e setores de EPM serão utilizados na
implementação da Extensão.

SEÇÃO V - DOS ASPECTOS PEDAGÓGICOS DO ENSINO À DIS-


TÂNCIA

Art. 64. Poderá ser adotada a modalidade de ensino à distância para as


atividades de ensino no âmbito dos cursos, estágios e treinamentos na PMBA,
analisados os critérios de adequação ao processo de ensino e aprendizagem, de
acordo com normas específicas determinadas pelo Diretor do IEP e o pelo Co-
mandante-Geral, seguindo o que prescreve a legislação em vigor.
§ 1º - O disposto no caput deste artigo não se aplica aos cursos de ingresso
nas carreiras policiais militares, que deverão ser realizados totalmente na moda-
lidade presencial.
§ 2º - São considerados cursos de ingresso nas carreiras policiais militares,
aqueles que permitem ingresso na Corporação Policial Militar ao quadro de ofi-
ciais ou de praças;
§ 3º - O Plano de Ensino deverá conter também as regras de frequência, parti-
cipação e avaliação do aluno, específicas e adequadas a esta modalidade de ensino.

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CAPÍTULO V - DA ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA

SEÇÃO I - DO ANO ESCOLAR

Art. 65. O ano escolar abrange o período letivo, excluindo as datas das ve-
rificações, recesso escolar e planejamento didático, definido na NPCE.
§ 1º - O ano escolar será definido no Programa Anual de Ensino (PAE) e
estará compreendido entre o primeiro dia útil do mês de janeiro e o último dia
útil do mês de dezembro do ano correspondente.
§ 2º - Os períodos de férias ou recessos escolares do Curso de Formação
de Oficiais (CFO), Oficiais Auxiliares (CFOA) e Soldados (CFSd) poderão ser
concedidos da seguinte forma:
I - Recesso escolar: preferencialmente na segunda quinzena do mês de
junho ou na segunda quinzena de dezembro; e,
II - Férias anuais: preferencialmente na segunda quinzena do mês de de-
zembro.
§ 3º - O dia letivo compreende o dia de efetivo trabalho escolar, incluindo
o tempo reservado às verificações.
§ 4º - A jornada pedagógica será realizada com a presença de todo o Corpo
Técnico e Corpo Docente do Curso ou Estágio, preferencialmente, na semana
anterior da apresentação do curso.
Art. 66. O Calendário Geral de Ensino da Corporação será elaborado pelo
Instituto de Ensino e Pesquisa através do PAE.
§ 1º - O PAE servirá como ponto de partida das Unidades de Ensino e de
outras organizações policiais militares que recebam o encargo de conduzirem
eventos educacionais, para o planejamento de suas atividades em seus respecti-
vos Planos Gerais de Ensino (PGE).
§ 2º - O PAE constituirá um dos anexos das Normas de Planejamento e
Conduta do Ensino (NPCE).
§ 3º - As OPM’s que recebam o encargo de conduzirem eventos educacio-
nais, elaborarão seus respectivos calendários devendo constar:
I - Início, Término de Curso e Previsão de Formatura;
II - Feriados;
III - Exercícios e Práticas de Ensino;
IV - Jogos e Competições Esportivas;
V - Recesso Escolar;
VI - Visitas e Viagens de Estudo;

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VII - Conferências, Seminários e Palestras; e
VIII - Atividades Escolares Extras.

SEÇÃO II - DOCUMENTOS BÁSICOS DE ENSINO

Art. 67. Documentos de ensino são os instrumentos de caráter técnico-pe-


dagógico, que conduzem e orientam as atividades de ensino em suas diversas
fases e níveis, visando a disciplinar e padronizar o processo de ensino-aprendi-
zagem, constituindo-se de:
I - Diretriz Geral de Ensino (DGE): a cargo do IEP;
II - Normas de Planejamento e Conduta do Ensino (NPCE): a cargo do
IEP;
III - Plano Geral de Ensino (PGE): a cargo da APM e CFAP;
IV - Plano de Curso (PC) ou Plano de Estágio (PE): a cargo de OPM’s
que recebam o encargo de conduzirem eventos educacionais;
V - Plano de Aula: a cargo dos Instrutores dos cursos de formação, capa-
citação, especialização, aperfeiçoamento e Treinamentos;
VI - Relatório de Anual de Ensino (RAE): a cargo das Unidades de Ensi-
no e OPM’s que recebam o encargo de conduzirem eventos educacionais;
VII - Quadro de Trabalho Semanal (QTS): a cargo das Unidades de
Ensino e OPM’s que recebam o encargo de conduzirem eventos educacionais; e,
VIII - Matriz Curricular (MC): a cargo das Unidades de Ensino e OPM’s
que recebam o encargo de conduzirem eventos educacionais, com análise e apro-
vação do IEP;
IX - Relatório Final de Curso (RFC): a cargo das OPM’s que recebam o
encargo de conduzirem eventos educacionais.
X - Projeto Pedagógico de Curso (PPC): a cargo das Unidades de Ensino
e OPM’s que recebam o encargo de conduzirem eventos educacionais, com aná-
lise e aprovação do IEP;
XI - Projeto Pedagógico de Treinamento (PPT): a cargo das Unidades
de Ensino e OPM’s que recebam o encargo de conduzirem eventos educacionais,
com análise e aprovação do IEP;
XII - Projeto Político Pedagógico (PPP): a cargo das Unidades de Ensino;
XIII - Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI): a cargo das Uni-
dades de Ensino;
XIV - Ata de Conclusão de Curso (ACC): a cargo das Unidades de Ensi-
no e OPM’s que recebam o encargo de conduzirem eventos educacionais;

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XV - Nota de Instrução (NI): a cargo das Unidades de Ensino e OPM’s
que recebam o encargo de conduzirem eventos educacionais;
XVI - Calendário Geral de Ensino (CGE): a cargo do IEP;
XVII - Quadro de Distribuição de Carga Horária: a cargo das Unidades
de Ensino e OPM’s que recebam o encargo de conduzirem eventos educacionais;
XVIII - Relatório Final de Treinamento (RFT): a cargo das OPM’s que
recebam o encargo de conduzirem eventos educacionais;
XIX - Matrícula: a cargo das Unidades de Ensino e OPM’s que recebam
o encargo de conduzirem eventos educacionais.
XX - Registro de Ensino e Instrução (REI): a cargo das Unidades de
Ensino e OPM’s que recebam o encargo de conduzirem eventos educacionais;
XXI - Designação da Coordenação e Corpo Docente: a cargo das Uni-
dades de Ensino e OPM’s que recebam o encargo de conduzirem eventos educa-
cionais;
XXII - Dispensa da Coordenação e Corpo Docente: a cargo das Unida-
des de Ensino e OPM’s que recebam o encargo de conduzirem eventos educa-
cionais; e
XXIII - Desligamento ou Desistência: a cargo das Unidades de Ensino e
OPM’s que recebam o encargo de conduzirem eventos educacionais.
Parágrafo único. Os documentos de que tratam o caput deste artigo de-
verão ser remetidos ao IEP, dentro do prazo estabelecido nesta diretriz, com o
objetivo de serem avaliados tecnicamente.
a) Plano Geral de Ensino (PGE): é o documento do planejamento anual,
elaborado pelas UE e aprovado pelo Diretor de Ensino do IEP, que orienta as
atividades a serem desenvolvidas nos cursos, estágios e treinamentos no decor-
rer do ano letivo. Nele estarão previstas, além das atividades de ensino, todas
as medidas de apoio administrativo necessárias ao desenvolvimento normal dos
cursos, estágios e treinamentos;
b) Plano de Curso, Estágio ou Programa de Treinamento: é o docu-
mento elaborado pela Divisão de Ensino de cada UE, que irá desenvolver o
curso, estágio ou treinamento, o qual especificará todas as suas características
e as condições particulares de organização e desenvolvimento de cada uma das
atividades de ensino nele previstas, devendo conter o Plano de Disciplinas (Pla-
dis), o Quadro de Distribuição de Horas-Aula que exprime, de forma resumida,
a previsão de distribuição da carga-horária do início ao fim do curso, estágio
ou treinamento, conforme modelo do Anexo II, o referido Plano de Ensino será
aprovado pela Direção da APM ou do CFAP;

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


c) Nota de Instrução: é o documento elaborado pela OPM que irá desen-
volver o programa em sua sede ou frações subordinadas, devendo ser encami-
nhado ao IEP. Neste plano deverá o responsável pelo Estabelecimento de Ensino
fazer constar o relatório das atividades desenvolvidas no ano anterior.
d) Plano de Aula: é o documento elaborado pelo docente, para seu uso
pessoal durante as aulas, que expressa os objetivos da disciplina, as técnicas de
ensino e os recursos a serem utilizados por ele em cada unidade didática;
e) Registro de Ensino e Instrução (REI): é o documento que é confeccio-
nado pela OPM executora de eventos de ensino e tem por objetivo o acompanha-
mento, através dos registros da exploração dos conteúdos programáticos (Uni-
dades Didáticas), da medida em que se deu o alcance dos seus objetivos, assim
como da frequência presencial dos alunos às atividades. Deverá ser preenchido
pelo instrutor/professor e regularmente entregue na secretaria da escola para fins
de acompanhamento, controle e escrituração da administração;
f) Plano de Disciplina (Pladis): como parte do Plano de Ensino de Curso,
Estágio ou Treinamento, é o documento que especifica a área temática, as dis-
ciplinas e suas respectivas cargas horárias, bem como os instrumentos de ava-
liação (conforme modelo do Anexo V). É de responsabilidade da Coordenação
de Ensino de cada UE devendo ser elaborado com base nesta DGE e da Matriz
Curricular Nacional da SENASP;
g) Quadro de Trabalho Semanal (QTS): é o documento de ensino que
apresenta os trabalhos a serem realizados no decorrer de uma semana letiva, para
controle das atividades técnico-pedagógicas e remuneração do corpo docente;
h) Relatório Final de Curso ou Treinamento (RFC ou RFT): é o docu-
mento de ensino elaborado pelas UE ou OPM onde foi desenvolvida a atividade
de ensino, relatando os dados básicos da atividade e as principais intercorrências;
i) Relatório Anual de Ensino (RAE): é o documento elaborado pelas Uni-
dades de Ensino, contendo todas as informações referentes ao ano de ensino e
instrução na Corporação. Deve ser apresentado ao escalão superior até o final do
último dia do mês de janeiro do ano seguinte às atividades desenvolvidas;
j) Relatório Individual (RI) de curso, estágio ou treinamento realizado
fora da Corporação: é o documento elaborado pelo participante informando
das atividades desenvolvidas e encaminhado ao IEP, até quinze dias após a con-
clusão do curso, estágio, ou treinamento, disponibilizando à Diretoria de Ensino
os meios didáticos e pedagógicos recebidos por ocasião da atividade de ensino,
para fins de reprodução e disponibilidade nas Bibliotecas da UE, bem como para
programação, pelo IEP, da difusão dos conhecimentos ou informações recebidas
durante a atividade de ensino, por meio de Palestra, Fórum ou Seminário;

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


k) Relatório de Viagem de Estudo (RVE): é o documento elaborado pela
autoridade responsável pela Viagem de Estudo, relatando, circunstanciadamen-
te, todos os fatos vividos e observados no decorrer da mesma;
l) Manual do Aluno: documento próprio para cada atividade de curso ou
estágio, cuja necessidade de elaboração fica a critério da OPM executora da ati-
vidade, ressalvados casos de eventos educacionais que ocorram simultaneamen-
te em mais de uma OPM, nesses casos devendo a unidade remeter a proposta do
manual para fins de análise e aprovação do IEP. O manual deve, entre outros as-
suntos, detalhar aspectos da rotina dos alunos, relacionando condutas contrárias
às normas emitidas no manual bem como, as medidas cabíveis, proporcionais à
gravidade da conduta;
m) Quadro de Distribuição de Carga Horas-Aula: é o documento de
ensino, elaborado pelas UE, que apresenta os trabalhos a serem realizados no
decorrer de um período letivo ou de todo o curso. Através deste documento é
confeccionado o Quadro de Trabalho Semanal (QTS) e controlado o início e tér-
mino de um período ou curso;
n) Diploma e Histórico Escolar: documento próprio para cursos e está-
gios, que certifica sua conclusão pelo aluno, ficando registrado seu nome com-
pleto, posto/graduação ou equivalente, a nota e menção final da atividade de
ensino, a nota por disciplina obtida e carga horária por disciplina e total;
o) Termo de Desligamento: é um ato administrativo em que consta a so-
licitação de desligamento, o termo de declarações, a avaliação psicológica e
inspeção de saúde feito por profissional da área, quando couber, lavrado pelo
Instrutor-Chefe, 02 (duas) testemunhas e pelo Discente desligado, com o obje-
tivo de excluir o aluno da atividade de ensino, devendo constar as motivações e
fundamentações, para os cursos de formação, aperfeiçoamento e de capacitação
que exigem TAF’s do tipo C e D.

SEÇÃO III - MÉTODOS E TÉCNICAS DE ENSINO

Art. 68. O ensino deve ser eminentemente objetivo, contínuo, gradual e


sucessivo, no âmbito de cada matéria, devendo ser conduzido de modo que:
I - Abranja situações da vida real;
II - A prática se traduza em ampliação da real atividade em face aos obje-
tivos educacionais que se tem como meta; e
III - Exista correlação entre a teoria e a prática e as funções a serem desem-
penhadas no cotidiano policial;

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


§ 1º - A aplicação do processo ensino-aprendizagem far-se-á de acordo
com os métodos e técnicas consagrados pela didática e escolhidos pelo professor
/ instrutor, em consonância com as características da turma de alunos e com os
objetivos estabelecidos nos planos de aula, planos de cursos ou ementas.
§ 2º - Na execução dos planos de aula, planos de cursos ou ementas, po-
dem-se utilizar das seguintes técnicas de acordo com o assunto, a saber:
a) Aula Expositiva (AE);
b) Conferência (CONF);
c) Debate (DEB);
d) Estudo Dirigido (ED);
e) Estudo de Caso (EC);
f) Exercícios Táticos (ET);
g) Painel (PN);
h) Palestra (P);
i) Resolução de Problemas (RPB);
j) Seminários (SEM);
k) Simpósio (SIMP);
l) Trabalho de Grupo (TG);
m) Visitas (VIS);
n) Atividades Extraclasse;
o) Exercício Individual (EI); e,
p) Outros procedimentos preconizados pela didática específica de cada ma-
téria.
Art. 69. Os cursos e estágios poderão ser complementados com visitas téc-
nicas às organizações congêneres ou a qualquer instituição pública ou privada.
Parágrafo único. As visitas técnicas serão realizadas visando conhecer no-
vas realidades, ampliando os horizontes profissionais, pelo contato direto com
pessoas em diversas situações práticas.
Art. 70. Consideram-se atividades extraclasse, aquelas previstas para o de-
senvolvimento de disciplinas de cursos e estágios, fora do âmbito das Unidades
de Ensino, devendo ser precedidas de planejamento adequado.
§ 1º - Todos os instruendos deverão ser levados a participarem das ativi-
dades extraclasses, devidamente acompanhadas pelos docentes e auxiliares da
disciplina, e se necessário, também pelo Coordenador de Curso.
§ 2º - A previsão de atividades extraclasse deverá ser feita no PGE. As ex-
ceções devem ser encaminhadas para as Diretorias de Ensino da APM ou CFAP,
com antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis antes de início do evento, para
análise e eventual aprovação.

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Art. 71. A atividade de instrução de cunho prático visa dar ao instruendo
condições de aplicar os conhecimentos adquiridos.
Art. 72. Toda atividade de instrução, como exercícios de maneabilidade,
jornada policial, acampamento, operações de policiamento ostensivo e outras,
deverá ser precedida de aprovação prévio, antecipando contingências e even-
tuais emergências.

SEÇÃO IV - ELABORAÇÃO E REVISÃO DE PROJETOS PEDA-


GÓGICOS E MATRIZES CURRICULARES

Art. 73. A elaboração e a revisão dos currículos dos diversos cursos e está-
gios da Corporação serão feitas de acordo com a Comissão definida pelo Diretor
do IEP.
Parágrafo único. Caso haja necessidade de se revisar ou analisar currícu-
los, as Unidades policiais Militares deverão remeter proposta ao IEP, devendo
observar o constante nas normas vigentes.
Art. 74. A revisão curricular ocorrerá nos seguintes períodos para os even-
tos pedagógicos abaixo relacionados:
I - Projetos Pedagógicos dos Cursos de Formação - 04 anos;
II - Projetos Pedagógicos dos Cursos de Especialização Lato Sensu - 04
anos;
III - Projetos Pedagógicos dos Cursos de Aperfeiçoamento - 04 anos;
IV - Projetos Pedagógicos dos Cursos de Especialização Profissional - 03
anos; e
V - Projetos Pedagógicos de Treinamento - 03 anos.
Parágrafo único. Entende-se por Curso de Especialização Profissional to-
das as capacitações realizadas pelas UE’s ou OPM’s com encargos de ensino.
Art. 75. A necessidade de revisão curricular que ocorrer abaixo do período
compreendido no artigo anterior, deverá ser remetido com a devida justificativa,
que será analisada pelo IEP que dará o parecer favorável ou não a alteração.

SEÇÃO V - DA COORDENAÇÃO DAS ATIVIDADES DE ENSINO

Art. 76. O Diretor da Unidade de Ensino é o responsável por todos os atos


e procedimentos para com qualquer atividade de ensino em andamento na sua
Unidade.

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Art. 77. Nas Unidades que tenham encargo de ensino, o Diretor ou Coman-
dante da OPM será o responsável por todos os atos e procedimentos para com
qualquer atividade de ensino em andamento naquele estabelecimento, recebendo
o encargo de Coordenador Executivo.
Parágrafo Único. O Diretor ou Comandante da OPM que tenham encargo
de ensino, poderá designar um outro Oficial Superior para assumir o encargo de
Coordenador Executivo.
Art. 78. O Diretor de Ensino ou Comandante do OPM com encargo de
ensino designará um Oficial, de posto compatível, como Instrutor Chefe para
coordenar as atividades educacionais.
Art. 79. São de responsabilidade do Instrutor-Chefe da atividade de ensi-
no, dentre outras:
I - Executar os procedimentos inerentes a toda atividade de ensino;
II - Coordenar e assegurar o desenvolvimento das atividades de ensino sob
sua responsabilidade;
III - Organizar estatísticas educacionais;
IV - Elaborar e divulgar o Quadro de Trabalho Semanal (QTS) dos cursos;
V - Confeccionar relatórios e documentos de instrução;
VI - Efetuar controle dos programas das disciplinas e propor sua atualiza-
ção;
VII - Avaliar o andamento dos procedimentos, intercedendo nas possíveis
causas de desvios do processo, que de algum modo possa influir ou contribuir
para o prejuízo da aprendizagem;
VIII - Avaliar a necessidade de suporte para as atividades quer sejam, lo-
gístico, médico e de gestão; e
IX - Realizar reuniões pedagógicas.
Art. 80. O Auxiliar é o policial militar do quadro de praça, que tem por
missão assistir o Instrutor Chefe no desenvolvimento do evento pedagógico, no
que compete a parte administrativa, pedagógica e disciplinar do curso.
Art. 81. São de responsabilidade do Auxiliar da atividade de ensino, dentre
outras:
I - Organizar, subsidiariamente, um cadastro de docentes, atualizado por
meio de processo de avaliação docente;
II - Arquivar, sistematicamente, os documentos de instrução;
III - Exercer o controle das aulas ministradas e da frequência dos alunos.
IV - Manter organizado todo o memorial do curso, bem como pelos atos
administrativos dela decorrentes; e

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V - Acompanhar os discentes na rotina diária, incluindo as atividades ex-
traclasse.

SEÇÃO VI - DA COMPOSIÇÃO DO CORPO DOCENTE E COOR-


DENAÇÕES DE ENSINO

Art. 82. O corpo docente das UE e OPM’s que recebam o encargo de con-
duzirem eventos educacionais será constituído de policiais militares instrutores
ou professores civis portadores de habilitações e títulos exigidos para o exercício
de docência, de acordo com a legislação vigente na Corporação.
§ 1º - A seleção e designação de instrutores, professores e monitores para o
ensino será feita em duas fases distintas:
I - Por contratação, de acordo com legislação vigente; e,
II - Por designação dos Diretores de Ensino e OPM’s com encargo de en-
sino.
§ 2º - Para os cursos de especialização profissional, quer sejam de capaci-
tação e/ou treinamento, na modalidade presencial, haverá obrigatoriamente:
I - 01 (um) Oficial Superior Coordenador Executivo;
II - 01 (um) Oficial que será o Instrutor-Chefe; e
III - Até 02 (dois) praças que serão Auxiliares nas seguintes cargas horá-
rias.
a) Até 149 h/a designação de 1 (uma) praça;
b) 150 h/a ou superior, designação de 2 (dois) praças
§ 3º - Para os cursos de especialização profissional, quer sejam de capaci-
tação e/ou treinamento, na modalidade presencial com utilização de ferramenta
de comunicação remota, haverá obrigatoriamente:
I - 01 (um) Oficial Superior Coordenador Executivo;
II - 01 (um) Oficial que será o Instrutor-Chefe;
III - 01 (um) Praça que será Auxiliar;
IV - 01 (um) Praça que será Técnico Tecnologia de Informação e Comuni-
cação.
§ 4º - Para os cursos de especialização profissional, quer sejam de capaci-
tação e/ou treinamento, na modalidade a distância, haverá obrigatoriamente:
I - 01 (um) Oficial Superior Coordenador Executivo;
II - 01 (um) Oficial que será o Instrutor-Chefe;
III - 01 (um) Praça que será Auxiliar;
IV - 01 (um) Praça que será Técnico Tecnologia de Informação e Comunicação.

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§ 5º - Considerando que a indicação e posterior designação do policial
militar como instrutor é antes de um mero encargo regulamentar, uma demons-
tração de prestígio e de capacidade profissional, os Comandantes, Chefes e Dire-
tores que tenham sob seu comando policiais militares designados para lecionar,
deverão empreender esforços para realizar os ajustes nos horários programados
das aulas.
§ 6º - É vedado o acumulo de funções na composição da Coordenação do
Curso, em quaisquer das modalidades.
Art. 83. Para ser designado como instrutor ou monitor, o policial militar
deverá possuir conduta ilibada e deter conhecimento específico na disciplina
proposta, não podendo:
I - Ter sofrido sanção disciplinar de natureza grave nos últimos 05 (cinco)
anos;
II - Estar em gozo de licença maternidade, para tratamento de assuntos
particulares, tratamento de saúde ou outra impeditiva de ministrar a disciplina.
Parágrafo único: para ser designado como professor, o civil, deverá pos-
suir titulação na área e atender aos demais requisitos constantes no processo
seletivo vigente.
Art. 84. Nos cursos, desenvolvidos no âmbito da Corporação, em princí-
pio, o docente deve ser preferencialmente:
I - Para Oficiais:
a) Curso Superior de Polícia ou equivalente: Oficial Superior, que pos-
sua o CSP ou equivalente ou professores civis com titulação de Doutor.
b) Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais ou equivalente: Oficial Supe-
rior, Oficial Intermediário que possua o CAO ou equivalente e professores civis
com a titulação mínima de Mestre.
c) Especialização: Oficial, com titulação mínima de especialista, Praças
com titulação mínima de mestre e professores civis com titulação mínima de
mestre.
d) Formação de Oficiais: Oficial com no mínimo graduação e professores
civis, com titulação mínima de especialista.
e) Habilitação: Oficial com no mínimo graduação e professores civis, com
titulação mínima de especialista.
f) Capacitações ou Treinamentos: Oficial ou Praça com no mínimo for-
mação ou conhecimento técnico na área lecionada e professores civis, com titu-
lação mínima de especialista.

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


II - Para Praças:
a) Aperfeiçoamento de Praças: Oficial, Subtenentes e 1º Sargento com
CAS, com conhecimento específico na disciplina a ser ministrada e professores
civis com titulação mínima de especialista.
b) Especialização: Oficial ou Praça com titulação mínima de e professores
civis com titulação mínima de especialista;
c) Formação de Sargentos: Oficial e Praça, Subtenente e Sargento, com
conhecimento específico na disciplina a ser ministrada e professores civis com
titulação mínima de especialista;
d) Formação de Cabos: Oficial e Praça, Subtenente, Sargento e Cabo,
com conhecimento específico na disciplina a ser ministrada e professores civis
com titulação mínima de especialista;
e) Formação de Soldados: Oficial ou Praça, devendo o Soldado ter no
mínimo 3 anos de formação, com conhecimento específico na disciplina a ser
ministrada e professores civis com titulação mínima de especialista;
f) Capacitação e Treinamento: Oficial ou Praça com conhecimento espe-
cífico na disciplina a ser ministrada e professores civis com titulação mínima de
especialista;
§ 1º - Para ser indicado como palestrante o Policial Militar deverá possuir
curso superior e/ou comprovada habilidade técnica na área que ministrará a pa-
lestra.
§ 2º - O encargo de monitoria é exclusivo do quadro de praças.
Art. 85. Para exercer a função de instrutor no Colégio da Polícia Militar, o
Oficial ou Praça deverá possuir Licenciatura na disciplina a ser ministrada.
Art. 86. É vedado aos Discentes o exercício da função de docente no curso
frequentado.

SUBSEÇÃO I - SELEÇÃO, CREDENCIAMENTO, DESIGNAÇÃO


E DISPENSA

Art. 87. As UE ou OPM com encargos de execução de atividade de ensino


após avaliação dos currículos dos instrutores, antes do início do curso devem
encaminhar ao IEP a solicitação de designação dos instrutores com a respectiva
carga horária da disciplina e/ou atividade;
Art. 88. Designação é o ato conferido a autoridade competente de destinar
ao policial militar encargo atinente a atividade de ensino por determinado período;

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


Art. 89. A solicitação de designação deve constar as seguintes informações:
I - Grau hierárquico do instrutor e/ou monitor;
II - Nome completo do instrutor e/ou monitor;
III - Matrícula para o Instrutor e/ou Monitor, quando militar;
IV - CPF, quando professor civil;
V - Nome da disciplina; e
VI - Carga horária da disciplina.
Art. 90. Após concluso o evento pedagógico deve-se solicitar imediata-
mente a dispensa do policial militar do evento pedagógico anteriormente desig-
nado;
Art. 91. Dispensa é o ato conferido a autoridade competente de desobriga
o cumprimento de determinada tarefa pelo policial militar anteriormente desig-
nado a partir de determinado período;
Art. 92. A solicitação de dispensa deve constar as mesmas informações
constante nos incisos do Art. 90.

SEÇÃO VII - DAS ATIVIDADES FÍSICAS

Art. 93. A atividade de Treinamento Físico Militar será avaliada com base
no rendimento do condicionamento físico do aluno.
Parágrafo único. As avaliações serão desenvolvidas com base nos índices
do Teste de Aptidão Física (TAF), estabelecidos pelo Plano Geral de Ensino com
fundamento no Manual de Educação Física da PMBA e outros dispositivos le-
gais que disciplinam o assunto.
Art. 94. Caberá ao CEFD a responsabilidade das programações dos TAF’s
atinentes aos Cursos de Formação, Aperfeiçoamento, Especialização, Capacita-
ção e Treinamento.
Art. 95. O CEFD emitirá parecer dos tipos de TAF a ser aplicado nos pro-
cessos seletivos dos cursos de Capacitação e Treinamento, tomando como base
o PPC ou PPT aprovado pelo IEP.

SEÇÃO VIII - INSPEÇÕES, VISITAS TÉCNICAS E VIAGENS DE


ESTUDO

Art. 96. As inspeções as UE’s e OPM’s que recebam o encargo de conduzi-


rem eventos educacionais serão realizadas a critério do Comandante-Geral ou por
sugestão do Diretor de Ensino e Pesquisa, reguladas em Nota de Serviço (NS).

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Art. 97. As UE’s e outras OPM’s que recebam o encargo de conduzirem
eventos educacionais deverão manter atualizados para fim de inspeção os se-
guintes documentos:
I - Matriz Curricular e programas de cursos;
II - Controle das aulas ministradas;
III - Registro das atividades extraclasse;
IV - Quadro geral de controle de notas (mensal) e classificação dos alunos
por curso;
V - Quadro de trabalho semestral e/ou mensal;
VI - Listagem dos instrutores e professores por matéria e curso;
VII - Ficha individual do aluno (histórico escolar), contendo: aulas perdi-
das, dispensas, disciplinas e outros dados; e,
VIII - Quadro de distribuição de carga horária do curso.
Art. 98. As visitas técnicas terão como objetivos:
I - Estabelecer relações mais próximas com organizações civis e militares,
empresas públicas ou privadas;
II - Conhecer “in loco” problemas regionais; e,
III - Obter subsídios para os trabalhos escolares.
§ 1º - O planejamento das viagens de estudo constará do respectivo Plano
Geral de Ensino e o seu planejamento deverá constar as seguintes informações:
I - Países / Estados a serem visitados;
II - As Coirmãs a serem visitadas;
III - Objetivos da viagem;
IV - Órgãos com os quais deverão ser mantidos contatos;
V - Entendimentos preliminares já mantidos;
VI - Composição da delegação;
VII - Transporte a ser utilizado;
VIII - Estimativa de custos;
IX - Permanência em cada localidade; e,
X - Outras informações.
§ 2º - O planejamento das viagens de estudos deverá ser submetido, com
antecedência mínima de 90 (noventa) dias, ao IEP, para apreciação e parecer e
posterior encaminhamento ao Comandante-Geral, para decisão.
§ 3º - Ao término da viagem, será exigido dos alunos, individualmente ou
do grupo, um relatório dos fatos observados durante a viagem, de interesse da
Corporação, nas áreas de ensino, administração e operacional. O mencionado re-

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


latório deve ser apresentado ao Comandante do Estabelecimento de Ensino que
o remeterá à Diretoria de Ensino, no prazo de 15 (quinze) dias, após o retorno da
delegação.
§ 4º - A comitiva será proposta pelo Comandante da Unidade de Ensino ou
com Encargo de Ensino e submetida à apreciação do Diretor do IEP.
§ 5º - A viagem de estudo do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais, será
realizada em Unidades da Federação.
§ 6º - Em razão do grau de especialização em nível estratégico do Curso
Superior de Polícia, a viagem de estudos, será preferencialmente em outros paí-
ses.
§ 7º - A viagem de estudos não poderá ultrapassar 20 (vinte) dias, incluídos
os deslocamentos de ida e volta.
§ 8º - O planejamento de visitas técnicas em outros estados da federação
e em outros países devem ter como objetivo a ampliação de conhecimentos na
área profissional, através de observação da realidade brasileira, bem como de
outras nações e das situações em que se acham as outras Corporações, devendo
ser feitas por turmas ou grupos de uma mesma turma.

SEÇÃO IX - ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA, EDUCACIONAL E


PSICOLÓGICA

Art. 99. A orientação pedagógica tem por finalidade direcionar o ensino


por meio de métodos e técnicas, de pesquisas, de estrutura curricular, de acom-
panhamento docente e de avaliação do processo ensino-aprendizagem.
Parágrafo único. Caberá à orientação pedagógica acompanhar o processo
ensino-aprendizagem dentro dos seguintes atributos:
I - Acompanhar o ciclo docente que compreende o planejamento, execução
e avaliação;
II - Sugerir o emprego de métodos e técnicas para aplicação do ensino;
III - Sugerir discussões em torno da contextualização do ensino;
IV - Acompanhar os conteúdos previstos no Plano de Matérias;
V - Realizar pesquisas técnico-científicas;
VI - Aplicar questionários aos docentes;
VII - Realizar entrevistas com os docentes;
VIII - Colaborar no entrosamento entre docentes e discentes; e,
IX - Avaliar o campo pedagógico;
Art. 100. A orientação educacional tem por finalidade acompanhar e orien-

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


tar os discentes a opções conscientes, baseados no conhecimento racional dos
fatos e situações, direcionando-os gradativamente para a maturidade individual e
social em que deverá assumir papéis, individualmente, satisfatórios e socialmen-
te desejáveis, a partir da compreensão dos objetos educacionais desse sistema de
ensino, sua estrutura e organização.
Parágrafo único. Caberá à orientação educacional trabalhar através da
ação direta, aspectos constantes na formação do discente:
I - Instigar a participação gradativa nas responsabilidades comuns da atua-
ção profissional;
II - Incluir-se no planejamento do ensino, subsidiando as demais seções
através dos dados obtidos nos instrumentos aplicados;
III - Contatar a família quando necessário em comum acordo com o Chefe
da Divisão de Ensino;
IV - Acompanhar, avaliar e orientar o rendimento escolar, através dos resul-
tados, bimestralmente, registrando-os em gráficos para estudos e interpretações;
V - Participar, quando necessário, de estudos de casos junto à psicologia, e
em discussões de metas para o ensino;
VI - Aplicar questionários aos discentes;
VII - Fornecer subsídios aos docentes visando um melhor conhecimento e
avaliação do aluno;
VIII - Realizar pesquisas científicas, visando o aperfeiçoamento e eficiên-
cia dos alunos;
IX - Avaliar junto ao corpo discente a receptividade do corpo docente;
X - Participar do conselho de classe;
XI - Participar do conselho de ensino, quando convocado pelo Diretor /
Comandante do Estabelecimento de Ensino;
XII - Constituir subsídios para embasar a decisão do Diretor / Comandante
do Estabelecimento de Ensino, com vistas a possíveis desligamentos que reve-
lem inaptidão para o exercício da profissão;
XIII - Integrar o processo de julgamento para concessão de prêmios e re-
compensas; e,
XIV - Participar dos grupos de trabalhos de análise ocupacional.
Art. 101. O acompanhamento psicológico será feito pelo DPS e têm por fi-
nalidade propiciar uma melhor adaptação do indivíduo à função policial militar.
§ 1º. Caberá à orientação psicológica trabalhar através da ação direta, as-
pectos constantes na formação do discente:

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


I - Desenvolver e avaliar a comunicação, a sociabilidade, o relacionamen-
to em grupo, a autoconfiança, a liderança, o controle emocional, a resistência à
frustração, a capacidade de aceitar normas e regras, visando uma melhor adequa-
ção à função;
II - Orientar os alunos nos casos de inobservância aos padrões de conduta
policial militar;
III - Atenuar tensões acumuladas durante o curso de formação;
IV - Auxiliar no levantamento das dificuldades no processo ensino-apren-
dizagem que venham interferir no desenvolvimento técnico - profissional;
V - Acompanhar cada discente por meio de entrevista direta, coleta de in-
formações socioeconômicas, familiar, escolar, psicológica e médica;
VI - Investigar causas de comportamento docente divergente à atuação
profissional no âmbito da Unidade de Ensino;
VII - Auxiliar na formação de padrões internos de conduta, expressos atra-
vés de práticas de autodisciplina;
VIII - Detectar eventuais inobservância ao curso ou na vida pessoal, pro-
cedendo-se o encaminhamento para uma assistência psicológica mais efetiva;
IX - Zelar pela manutenção do sigilo nos atendimentos;
X - Assessorar o comando da Unidade nas soluções de problemas pertinen-
tes à psicologia; e,
XI - Assessorar e participar de Conselhos de Ensino, quando convocado
pelo Diretor /Comandante do Estabelecimento de Ensino.
§ 2º - O Serviço de Orientação Psicopedagógico deve desenvolver ações
preventivas, através de projetos, e ações emergenciais para atendimento de de-
mandas.
§ 3º - Os casos de tratamento psicológico e psiquiátrico individualizados
devem ser encaminhados e atendidos nos Departamento de Promoção Social
(DPS) e de Saúde respectivamente.
Art. 102. O Discente matriculado nos cursos de formação do quadro de
Praça e de Oficiais terá acompanhamento psicológico durante o seu curso, sendo
as situações encontradas registrada pelo profissional em sua ficha funcional.
§ 1º - O profissional que fará o acompanhamento deverá manter sigilo, so-
bre os seus pacientes, em conformidade com que é previsto na conduta ética da
psicologia.
§ 2º - O encaminhamento de qualquer discente para outro profissional de-
verá ser informado a Diretoria de Ensino das UE.
§ 3º - As ações de psicologia deverão atentar ao que preconiza a legislação
vigente estabelecida pelo Departamento de Promoção Social (DPS).

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


SEÇÃO X - EMPREGO DE ALUNOS EM ATIVIDADES OPERA-
CIONAIS

Art. 103. O corpo discente das UE somente será empregado em atividades


operacionais quando estas contribuírem para o processo ensino-aprendizagem
mediante Nota de Instrução ou ainda nos casos de mobilização de todo o efetivo
da Corporação, em virtude de grave perturbação da ordem pública ou por deci-
são do Comandante-Geral.
Parágrafo único. O emprego operacional de discentes dos diversos cursos
em eventos especiais, deverá atender a carga horária pré-estabelecida no Projeto
Pedagógico de cada Curso, sendo computado como estágio curricular e previsto
no Plano Geral de Ensino de cada UE.

SEÇÃO XI - DO SUPORTE MÉDICO-ODONTOLÓGICO

Art. 104. A APM, o CFAP e BEIC’s deverão ter em suas estruturas suporte
médico-odontológico a ser ofertado aos discentes nos cursos de formação, Aper-
feiçoamento e de Especialização.
Parágrafo único. As atividades ligadas a área médica-odontológica segui-
rão as diretrizes de saúde previstas pelo Departamento de Saúde da PMBA.

SEÇÃO XII - DOS CONTRATOS, CONVÊNIOS E PARCERIAS

Art. 105. Face à necessidade de docentes e meios especializados, poderão


ser firmados convênios ou contratos com entidades públicas ou privadas, ou ain-
da, com professores de disciplinas de natureza civil.
§ 1º - Poderá também ser firmado contrato / convênio com empresa ou pes-
soal especializado, para a confecção de projetos de interesse da área do ensino.
§ 2º - Deverá ser apresentada proposta fundamentada ao IEP, para aprecia-
ção e decisão final do Comando-Geral.
§ 3º - As contratações de professores de disciplinas de natureza civil, deve-
rá atender ao que estabelece as Portarias atinentes ao processo de credenciamen-
to de instrutores.
§ 4º - Todo o processo de contratação deve ser submetido à apreciação da
Procuradoria Geral do Estado (PGE).
Art. 106. Poderá ser formalizado parcerias na área de Ensino com Institui-
ções de Ensino Superior (IES), para consecução dos objetivos educacionais das
unidades de Ensino.

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SEÇÃO XIII - DO ESTÁGIO CURRICULAR

Art. 107. Estágio visa possibilitar a aplicação dos conhecimentos teóricos


adquiridos em sala de aula com os resultantes da experiência concreta e progres-
siva da função policial-militar.
§ 1º - Os discentes deverão ser acompanhados por um policial militar de
hierarquia superior da atividade a ser praticada, no âmbito da dimensão saber-
-fazer.
§ 2º - O estágio curricular tem como objetivos:
I - Propiciar ao discente o contato com a realidade operacional e adminis-
trativa da PMBA, possibilitando os conhecimentos teórico e práticos adquiridos
e aquisição dos conhecimentos oriundos da experiência concreta e progressiva
da função policial militar, promovendo o contato com a realidade para a qual
está sendo preparado
II - Avaliar o desempenho dos discentes em relação aos conhecimentos
adquiridos no decorrer do curso;
III - Promover as correções e orientações necessárias a formação do dis-
cente.
§ 3º - Para o CFOPM, CFOAPM e CFTAPM será cumprido na forma de
Estágio Supervisionado Probatório, de caráter obrigatório, sendo aplicado na
Unidade Operacional em que os Aspirante a Oficial for classificado ao final do
curso.
§ 4º - O estágio curricular será realizado sob acompanhamento e dividido
em duas fases:
I - Fase administrativas: de acordo com suas respectivas especialidades;
II - Fase operacionais: para as atividades operacionais programadas para
o curso.
Art. 108. Os estágios serão realizados mediante planejamento conjunto das
Unidades de Ensino e Unidades Operacionais ou Administrativas envolvi- das,
que encaminharão os seus respectivos planos ao IEP, com 30 (trinta) dias de
antecedência, para homologação.
Art. 109. Visando a adaptação, ambientação a rotina policial militar, e com
objetivos pedagógicos, o discente poderá ser empregado em serviço interno,
após lhe serem ministrados os ensinamentos mínimos necessários, seguindo a
documentação pertinente a cada curso e legislações vigentes, bem como o res-
pectivo manual do aluno.

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


SEÇÃO XIV - DA PESQUISA ACADÊMICA

Art. 110. A pesquisa científica é base para modernização de uma insti-


tuição sem a qual, ficará a mesma estagnada no tempo e no espaço. Os méto- dos
empregados pelas instituições policiais militares são dinâmicos, seguindo a
transformação e a evolução social e tecnológica.
§ 1º - No Curso de Formação de Oficiais (graduação superior) a pesqui-
sa será constituída de trabalhos de iniciação através de estudos de metodologia
científica.
§ 2º - Nos Cursos de Especialização de Oficiais a pesquisa será desenvol-
vida através de estudos, de artigos e de relatórios sobre assuntos específicos em
consonância com os objetivos do curso.
§ 3º - No CAO, a pesquisa será desenvolvida através de revisão e aprofun-
damento em metodologia e da elaboração de Projeto de Intervenção, precedido
por um projeto de pesquisa.
§ 4º - No CSP, a pesquisa será desenvolvida através de revisão em metodo-
logia científica, aprofundamento em metodologia da pesquisa, da elaboração de
uma resenha.

SEÇÃO XV - DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO


Art. 111. O oficial inscrito para o CSP ou CAO convocado para a etapa de
análise de pré-projeto, entregará a comissão do processo seletivo um pré-projeto,
conforme calendário do edital de convocação para o curso, contendo o tema, o
problema e o objetivo da pesquisa que pretende desenvolver no curso, bem como
justificar a relevância do assunto para a PMBA.
§ 1º - A comissão de avaliação do pré-projeto, previamente designada pelo
IEP, será composta por 2 (dois) oficiais, que deverão possuir, no mínimo, o curso
correspondente ao do discente avaliado.
§ 2º - Após receber do IEP as cópias dos Pré-projetos, a comissão de ava-
liação fará a análise levando em conta a importância, relevância, exequibilidade
e outros aspectos pertinentes à proposta de pesquisa, e manifestar-se-á:
I - Favoravelmente ao pré-projeto, podendo o discente planejar e imple-
mentar a pesquisa;
II - Favoravelmente, com observações, devendo o discente rever aspectos
apontados pela comissão; e,

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


III - Desfavoravelmente, situação em que o discente terá o prazo de 10
(dez) dias para apresentar outro plano de trabalho.
§ 3º - Será lavrado ato de avaliação final de cada pré-projeto, devidamente
assinado pelos membros da comissão, cujo texto conterá, além da manifestação
dos avaliadores, os aspectos que fundamentaram a decisão.
§ 4º - Após aprovação do pré-projeto, o oficial remeterá a Academia de
Polícia Militar, através de Centro de Pós-Graduação Profissional, a sugestão de
orientador, para análise dos requisitos e aprovação.
Art. 112. A forma de apresentação e defesa dos TCC’s no CSP, CAO,
CFOPM e CFOAPM, será regrada através de instrumento pedagógico próprio
de cada curso.
§ 1º - A defesa do TCC do CSP, CAO, CFOPM e CFOAPM será realizada
perante banca examinadora composta por 3 (três) pessoas nas seguintes condi-
ções:
I - 02 (dois) Oficiais na função de avaliadores, ficando o mais antigo des-
tes, como presidente da banca; e,
II - 01 (um) Oficial ou Civil na função de orientador do discente.
§ 2º - Os avaliadores deverão:
I - Ter, no mínimo, pós-graduação lato sensu nos Cursos de Especialização;
II - Ter, no mínimo, Graduação nos Cursos de Bacharelado e de Tecnólogo;
III - Ser de posto igual ou superior ao do orientador, devendo possuir o
curso realizado pelo discente.
§ 3º - O orientador poderá ser do mesmo posto do avaliado, e no caso do
CFOPM/CFOAPM será, no máximo, do posto de Capitão PM.
§ 4º - Não poderá fazer parte de banca como avaliador o militar ou civil
que tiver parentesco, consanguíneo ou afim, até segundo grau, com o avaliado ou
com o orientador deste, ou ser chefe imediato do avaliado.
§ 5º - Após divulgação da composição da banca, o avaliado terá um prazo
de 2 dias para alegar fórum pessoal a algum componente da banca;
§ 6º - A APM terá um prazo de 3 dias para avaliar as alegações e propor
nova banca examinadora;
§ 7º - Os componentes da banca examinadora do CSP, CAO, CFOPM e
CFOAPM serão designados pelo Diretor da Academia de Polícia Militar.
§ 8º - Os TCC’s, devidamente corrigidos, serão entregues na data de depó-
sito definida pela Academia de Polícia Militar, para que componham o acervo de sua
Biblioteca.

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§ 9º - O discente do CSP, CAO, CFO ou CFOA que entregar TCC em que
seja evidenciado uso de meio fraudulento, no todo ou em parte, receberá nota
zero e será desligado do curso, mesmo que a constatação ocorra durante a apre-
sentação perante a banca examinadora, cabendo ser submetido ao devido pro-
cesso legal.
§ 10 - Verificada a fraude após a formatura, haverá retroação das medidas
previstas no parágrafo anterior, anulando-se os atos de aprovação em curso ho-
mologados, bem como todos os que deles decorrerem.
Art. 113. Para compor bancas de avaliação de TCC de discentes de outras
corporações, poderão ser convidados membros de tais instituições, respeitadas
as exigências desta Diretriz.
Art. 114. Será requisito para o CSP, CAO, CFOPM e CFOAPM a apre-
sentação de pesquisa científica (dissertação, tese, monografia, artigo, Projeto
de Intervenção, Relato de Experiência) como Trabalho de Conclusão de Curso
(TCC), da seguinte forma:
I - CSP: TCC em forma de Ensaio;
II - CAO: TCC em forma de Projeto de Intervenção;
III - CFOPM: TCC em forma de Artigo;
IV - CFOAPM: TCC em forma de Artigo.
V - Demais Especializações Lato Sensu: TCC de acordo com o previsto
no PPC
§ 1º - Os trabalhos científicos serão regulados por normas internas da APM,
devendo ser adotada as normas da ABNT.
§ 2º - A avaliação dos trabalhos receberá o conceito APTO, APTO COM
CORREÇÕES ou INAPTO.
I - O aluno que obtiver o conceito APTO COM CORREÇÕES, terá o prazo
de 10 (dez) dias, a contar da divulgação do conceito, para efetuar as correções
apontadas pela Banca Avaliadora, sob pena de seu conceito ser transformado em
INAPTO;
II - O aluno que obtiver o conceito INAPTO, terá o prazo de 30 (trinta) dias
a contar da divulgação do conceito, para elaborar novo trabalho científico, o qual
será apresentado para nova avaliação. Após esta, recebendo o conceito APTO,
fará jus ao exercício pleno dos direitos decorrentes; e,
III - O aluno que não atender o contido no item anterior, após submissão
da Banca Avaliadora, será considerado reprovado no curso.
§ 3º - O IEP, a partir da consulta ao Colegiado de Coronéis, apresentará a
lista de temas que possam ser desenvolvidos, entretanto, cada oficial-aluno po-

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


derá apresentar um tema fora da lista que estará sujeito à apreciação e aprovação
do Comandante-Geral da PMBA.
§ 4º - Os temas a serem desenvolvidos deverão ser atinentes ao previsto em
edital.

SEÇÃO XVI - DO TRABALHO TÉCNICO PROFISSIONAL

Art. 115. O TTP não deve ser considerado simplesmente um trabalho a


mais a ser realizado, mas como uma contribuição de real valor para a Corpora-
ção que possa servir de subsídio para o desenvolvimento e a aplicação prática de
atividades relevantes interesse da instituição.
§ 1º - As exigências dos TTP serão reguladas por norma específica e ava-
liados por banca examinadora. As bancas examinadoras serão formadas a partir
de Portaria assinada pelo Comandante-Geral.
§ 2º - Caberá ao IEP através do Centro de Pesquisa e Extensão (CPEX), o
devido enquadramento dos TTP’s dentro das normas estabelecidas e posterior
encaminhamento ao Comando-Geral para os demais atos que dela decorrer.

CAPÍTULO V - PLANEJAMENTO DE ENSINO

Art. 116. O planejamento do ensino deverá proporcionar visão sistêmica


e um eficaz acompanhamento das atividades a serem desenvolvidas nas Unida-
des de Ensino, OPM’s com encargos de ensino e nos Núcleos de Ensino (NE),
prevendo e programando todas as atividades a serem desenvolvidas pela Corpo-
ração no que diz respeito ao ensino policial militar, possibilitando a reunião, em
tempo hábil, dos recursos didáticos, administrativos, financeiros e operacionais
indispensáveis ao seu completo desenvolvimento.
Art. 117. A Jornada Pedagógica é um importante momento formativo que
se constitui no movimento dialético, entre conhecimentos acadêmicos e saberes
oriundos da experiência dos diferentes sujeitos do Sistema de Ensino Militar.
Art. 118. A jornada pedagógica deve ser feita pela UE com vistas ao ali-
nhamento das ações de ensino para o semestre.
§ 1º - Os docentes e a equipe pedagógica deverão avaliar as ações desen-
volvidas no semestre anterior e planejar as próximas ações pedagógicas ajusta-
das com os Projetos Políticos Pedagógico dos seus respectivos Cursos.
§ 2º - É de Competência da APM e CFAP a execução das suas respectivas
Jornadas Pedagógicas aos Cursos sob sua responsabilidade e ao IEP os demais

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


Eventos Pedagógicos, em concomitância com as Unidades Executoras.
Art. 119. Semana pedagógica são os dias de reunião com os docentes e
equipe pedagógica que ocorrem antes do início das aulas, buscando reavaliar a
prática e planejar as ações para o período que se inicia, tendo um grande valor
sobre a qualidade do atendimento oferecido ao corpo discente.

SEÇÃO I - DAS NORMAS DE PLANEJAMENTO E CONDUTA DE


ENSINO

Art. 120. As Normas de Planejamento e Controle de Ensino (NPCE) é o


documento elaborado pelo Instituto de Ensino e Pesquisa, homologado pelo Co-
mandante-Geral que estabelece as normas gerais para planejamento, supervisão,
coordenação, acompanhamento e funcionamento dos eventos pedagógicos na
Corporação durante o ano.
§ 1º - As UE e as OPM’s que recebam o encargo de conduzirem eventos
educacionais devem efetuar seus planejamentos, embasados nas regras, critérios
e documentos básicos estabelecidos nesta Diretriz e na NPCE através do Progra-
ma Anual de Ensino (PAE).
§ 2º - As UE serão consultadas a fim de informarem sua capacidade de rea-
lização de Cursos em suas Instalações.
§ 3º - Todos os Cursos programados nessa Norma deverão solicitar parece-
res das seguintes OPM’s:
I - Subcomando-Geral: para eventos educacionais em que ocorra o deslo-
camento de candidato para outro local fora de sua unidade de origem, que impli-
que em pagamento de diária e transporte;
II - IEP: para eventos educacionais que implique em pagamento de inde-
nização de honorários de ensino e de Avaliação de Teste de Aptidão Física;
III - DEPLAN: para eventos educacionais que implique em liberação or-
çamentária e financeira de contratos para a execução do Curso;
IV - DPS: para eventos educacionais que implique em avaliações psico-
lógicas (preventivas ou em processos seletivos internos) quando for necessário.
V- DAL: para eventos educacionais que implique em situações de suporte
de Materiais de Consumo e Bélico;
VI - DS: para eventos educacionais que implique na realização das Ava-
liações Médicas e Odontológicas além do atendimento nos serviços de Suporte
Médico (Ambulância), em Testes de Aptidão Física, Teste de Habilidade Especí-
fica e aulas em que tenham um grau de risco;

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Art. 121. O Programa Anual de Ensino (PAE) trata-se de um documento
anexo à NPCE que tem por objetivo estabelecer e regular o funcionamento dos
cursos e estágios na Corporação, no qual constam: período de realização, núme-
ro de vagas (público interno e externo), nome da Unidade proponente e carga
horária.
Parágrafo único. A previsão da participação de policiais militares da
PMBA em eventos educacionais em outras instituições é regulada através de
instruções específicas, de acordo com a natureza e com os requisitos exigidos,
com a autorização do Comandante-Geral.
Art. 122. A Polícia Militar poderá participar de eventos educacionais que
venham funcionar na Corporação ou fora desta, conforme o previsto na NPCE.
Para os cursos e estágios não previstos em tempo hábil, após análise do Diretor
do IEP, serão adotadas as seguintes providências:
I - Cursos / estágios na Corporação: poderão vir a funcionar eventuais
eventos educacionais, devendo constar em Nota Suplementar a NPCE; e,
II - Cursos / estágios fora da Corporação: poderão ser aceitas vagas em
cursos e/ou estágios fora da Corporação, devendo constar em Nota Suplementar.

SEÇÃO II - DO PLANO GERAL DE ENSINO

Art. 123. O Plano Geral de Ensino (PGE) é o documento anual em que sis-
tematiza os trabalhos das Unidades de Ensino (CFAP e APM) a partir da NPCE
vigente em consonância esta Diretriz, e remetido ao IEP até o dia quinze do mês
de dezembro.
Art. 124. O PGE tem por objetivo regular e disciplinar os procedimentos
na elaboração, composição e administração do ensino.
Art. 125. O PGE é composto por várias partes devendo ser elaborado, ex-
clusivamente pelas Unidades de Ensino.

SEÇÃO III - DO RELATÓRIO ANUAL DE ENSINO

Art. 126. O Relatório Anual de Ensino (RAE) é o documento que deve ser
elaborado ao término do ano letivo, sendo de responsabilidade das Unidades de
Ensino e das organizações policiais militares encarregadas de conduzirem even-
tos educacionais.
Parágrafo único. O RAE deve ser remetido ao IEP no prazo de 30 (trinta)

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


dias após o término do ano letivo para fins de auxiliar o Diretor do IEP na elabo-
ração do Relatório Anual de Ensino da PMBA.
Art. 127. A APM e o CFAP deverão inserir em seus RAE’s todos os cursos
de capacitação e treinamento realizados no ano, sendo aqueles relativos a Ofi-
ciais ou Oficiais e Praça à APM e os de Praças ao CFAP.

SEÇÃO IV - DAS PORTARIAS E INSTRUÇÕES NORMATIVAS

Art. 128. Portaria é o instrumento pelo qual o Comando-Geral ou, em vir-


tude de competência regimental ou delegada, outras autoridades estabelecem
instruções e procedimentos de caráter geral necessários à execução de leis, de-
cretos e regulamentos externos e internos, e praticam outros atos de sua compe-
tência.
Art. 129. A Portaria atinente a matéria de ensino será revista em decorrên-
cia de alteração ou extinção de norma legislativa, e encaminhada ao Comando-
-Geral para apreciação e publicação.
Art. 130. A Instrução Normativa (IN) consiste em ato normativo expedido
por uma autoridade com competência estabelecida ou delegada para normatizar
a matéria, no sentido de disciplinar a execução de lei, decreto ou regulamento,
sem, no entanto, transpor ou inovar em relação à norma que complementa, visan-
do a orientar as unidades administrativas em relação a matérias mais específicas.
§ 1º - A IN deverá pormenorizar alguma matéria que necessita de regula-
menta mais específica.

SEÇÃO V - NOTA SUPLEMENTAR

Art. 131. O IEP expedirá tantos documentos informativos quantos forem


necessários, durante o transcorrer do ano letivo, a fim de suplementar, retificar,
modificar assuntos tratados na NPCE ou PGE do exercício vigente, denominado
de Nota Suplementar que seguirão uma ordenação numérica.
§ 1º - Os Cursos e Estágios a serem inseridos no PAE, através de nota su-
plementar, terão como prazo máximo até o último dia útil do mês de agosto do
ano vigente.
§ 2º - Os documentos suplementares tratados no caput deste Artigo terão a
validade em concomitância com a NPCE e PGE do ano vigente.

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CAPÍTULO VI - NORMAS PARA O INGRESSO EM EVENTOS
EDUCACIONAIS

Art. 132. O Ensino na PMBA compreende as seguintes ações formativas:


I - Curso de Atualização Profissional (CAP): destinado a atualizar o po-
licial militar que foi reintegrado, revertido ou convocado, com técnicas e tecno-
logias utilizadas pela Corporação;
II - Curso de Especialização Profissional (CEP): destinado a capacitar
o policial militar em área ou assunto específico, normalmente para desenvolver
novo trabalho ou assumir nova função;
III - Curso de Formação (CF): destinado a fornecer conhecimentos téc-
nicos gerais, indispensáveis para o exercício do cargo, função ou qualificação do
policial militar até o posto ou graduação, fixados como limites de ascensão na
carreira;
IV - Estágio de Adaptação de Oficiais do Quadro de Saúde (EAOQS):
destinado à adaptação dos novos Oficiais do Quadro de Saúde, visando o conhe-
cimento e a sua integração à carreira policial militar e ao oficialato;
V - Curso de Especialização (CE): destinado ao aprofundamento especí-
fico de técnica ou conhecimento técnico-profissional em área peculiar da ativi-
dade policial-militar;
VI - Curso de Aperfeiçoamento (CA): visa atualizar e ampliar o nível de
conhecimentos técnico-profissionais necessários ao exercício e desempenho de
diferentes funções institucionais da graduação de 1º Sargento (CAS) específica
da Corporação;
VII - Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais (CAO): visa atualizar e am-
pliar o nível de conhecimentos técnico-profissionais necessários ao exercício e
desempenho de diferentes funções institucionais dos Capitães;
VIII - Curso de Especialização em Gestão Estratégica (CEGEP): des-
tinado à realização de altos estudos da atividade de Administração e Segurança
Pública, em nível Estratégico de gerenciamento em Segurança Pública, visando
capacitar Oficiais Superiores ao desempenho e exercício das atividades inerentes ao
planejamento, comando, coordenação, controle e direção superior da Corporação.
Art. 133. O acesso em qualquer evento educacional será regido por
edital e ocorrerá através dos seguintes instrumentos:
I - Concurso externo: É a seleção do público externo para o ingresso
nas fileiras da Corporação nos Quadros de Oficias e Praças;

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


II - Concurso interno: É a seleção para eventos educacionais que
são ofertados pela Corporação ao seu público interno;
III - Convocação: É o chamamento para eventos educacionais, tendo por
base a sua antiguidade do policial militar;
IV - Inscrição: É o ato voluntário do policial militar de participar de algum
evento pedagógico que são ofertados pela Corporação ao seu público interno; e,
V - Indicação: É a designação de um policial militar feita por seu Diretor,
Comandante, Chefe e/ou Coordenador, para participação em de algum evento
pedagógico que são ofertados pela Corporação ao seu público interno.

SEÇÃO I - DOS CURSOS DE INGRESSO NA CORPORAÇÃO

Art. 134. O ingresso nas fileiras da Corporação só é possível a partir dos


Curso de Formação cuja finalidade é qualificar os recursos humanos necessários
para o desempenho das atividades finalística dos cargos policiais militares.
Art. 135. São considerados cursos de ingresso:
I - Curso de Formação de Oficial Policial Militar; e
II - Curso de Formação de Soldado 1ª Classe Policial Militar.
Art. 136. O ingresso no Curso de Formação de Oficiais dar-se-á por meio
de concurso externo, em processo seletivo, através de Instituição de Ensino Su-
perior conveniada ou outra Instituição, após autorização do Governo do Estado,
sob responsabilidade do Departamento de Pessoal através do Centro de Recru-
tamento e Seleção.
Art. 137. O ingresso no Curso de Formação de Soldados dar-se-á por meio
de concurso externo, através de empresa que realiza concursos públicos, devi-
damente licitada, após autorização do Governo do Estado, sob responsabilidade
do DP através do CRS.
§ 1º - As despesas decorrentes da participação em todas as etapas e proce-
dimentos do processo seletivo correrão por conta dos candidatos, os quais não
terão direito a indenizações ou ressarcimento de despesas de qualquer natureza.
§ 2º - Todos os atos relativos à realização dos exames pré-admissionais
serão publicados no instrumento definido no documento editalício.

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SUBSEÇÃO I - DOS CURSOS PREPARATÓRIOS

Art. 138. Considera-se curso preparatório aquele que tem por objetivo pre-
parar o candidato aprovado em concurso público, convocado para o cargo de 1º
Tenente PM, para desenvolver o exercício da função pública no quadro de Saúde
da PMBA.
Art. 139. A promoção do candidato aprovado no Concurso do Quadro de
Saúde ocorre mediante matricula no Estágio de Adaptação ao Quadro de Oficial
de Saúde (EAQOS), de maneira automática.
Art. 140. O Oficial-Aluno que não concluir com aproveitamento o EA-
QOS, será submetido a Conselho de Justificação.

SEÇÃO II - DOS CURSOS DE PROGRESSÃO DE CARREIRA

Art. 141. Os cursos de progressão de carreira, são aqueles que habilitam o


policial militar a progredir na carreira, após conclusão do curso correspondente
ao grau hierárquico superior, sendo estes os seguintes:
I - Curso de Formação
a) Curso Especial de Formação Cabo;
b) Curso de Formação de Cabo;
c) Curso Especial de Formação de Sargento; e,
d) Curso de Formação de Sargentos.
II - Curso de Aperfeiçoamento
a) Curso de Aperfeiçoamento de Sargento
III - Especializações Lato Sensu
a) Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais; e
b) Curso Superior de Polícia.

SEÇÃO III - DAS CAPACITAÇÕES, TREINAMENTOS, QUALIFI-


CAÇÕES E ATIVIDADES PEDAGÓGICAS

Art. 142. A capacitação policial militar é a atividade educacional desenvol-


vida de maneira permanentemente, no âmbito das OPM’s, tendo como objetivo
a atualização e manutenção do conhecimento, o aperfeiçoamento contínuo de
habilidades específicas e o desenvolvimento do preparo individual do policial
militar para o cumprimento de suas missões específicas e constitucionais.

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


§ 1º - Nas capacitações dos policiais militares deve estar sempre presente a
preocupação com três tipos de conteúdo programático básico:
I - Conhecimentos Gerais sobre o exercício da atividade policial, com
especial ênfase para questões relacionadas com os princípios legais que norteiam
os direitos humanos, o direito administrativo da ordem pública e a administração
de conflitos;
II - Conhecimentos e técnicas especiais aplicadas ao policiamento pre-
ventivo; e,
III - Conhecimentos e técnicas operacionais aplicadas às ações táticas
de repressão qualificada, com destaque para o uso legítimo e progressivo da
força legal.
§ 2º - A capacitação deve buscar não somente a fixação de conhecimentos,
mas, também, a educação do homem e a criação de hábitos no profissional, de-
senvolvendo-lhe qualidades e aptidões indispensáveis ao bom desempenho de
suas missões. Entre as qualidades e aptidões indispensáveis ao desempenho da
atividade policial militar destacam-se: o conhecimento e a técnica profissional,
a disciplina tática, a coragem física e moral, o espírito de corpo, a resistência fí-
sica, a iniciativa, o controle emocional, a urbanidade e a capacidade de decisão.
Art. 143. A Instrução Policial Militar possui caráter prático e visa a atingir
os seguintes objetivos:
I - Atualizar o conhecimento, valorizando a experiência prática;
II - Consolidar, no policial militar, os valores técnicos - profissionais,
éticos, morais e sociais;
III - Manter vigor físico e a destreza do policial militar;
IV - Assegurar o emprego correto dos armamentos e equipamentos pecu-
liares da Corporação;
V - Ampliar a cultura geral e profissional do policial militar;
VI - Aprimorar a ação de comando e administração, obediência às ordens
e a correção de atitudes; e,
VII - Padronizar procedimentos e metodologia de trabalho.
Art. 144. Considera-se Treinamento como evento educacional que tem por
objetivo melhorar o desempenho do policial militar através do aprimoramento
de conhecimento.
Art. 145. A criação e a extinção de cursos devem ser aprovadas pelo IEP,
observado o planejamento estratégico da PMBA.
Art. 146. A seleção de candidatos para eventos educacionais na Corpora-
ção, em outras Instituições, fora do Estado e no Exterior, bem como para Missões
da Paz da Organização das Nações Unidas, serão reguladas em norma específica.

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


§ 1º - A seleção de candidatos aos cursos no âmbito da Corporação estará a
cargo dos seguintes órgãos:
I - IEP: para os concursos internos e externos (cursos regulares e de espe-
cialização) destinados a oficiais e praças;
II - DP: para os concursos de ingresso destinados a Oficiais e Praças.
§ 2º - A seleção de candidatos aos cursos fora da Corporação, estará a cargo
do Comandante-Geral.
§ 3º - As indicações para os cursos fora da Corporação serão realizadas
através dos seguintes critérios:
I - Por concurso interno (ordem de classificação); e,
II - Por simples indicação (dentre os inscritos), quando for o caso.
§ 4º - A competência para indicação de candidatos para curso fora da Cor-
poração é exclusiva do Comandante-Geral.
Art. 147. Os eventos pedagógicos por sua carga horária serão classificados
da seguinte maneira:
I - Oficinas: para eventos pedagógicos com até 4h/a;
II - Treinamentos: para eventos pedagógicos com 5h/a até 20h/a;
III - Cursos: para eventos pedagógicos acima de 21h/a.
Art. 148. Os Cursos a depender de sua carga horária poderão utilizar a
faixa semicircular e/ou brevê por parte de seus concluintes observando-se os
critérios estabelecidos no Regulamento de Uniforme da PMBA vigente.

SUBSEÇÃO I - DAS INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Art. 149. A instrução de manutenção objetiva assegurar ao policial militar,


de forma atualizada, as habilitações permanentes, ampliando-as através de no-
vos conceitos, técnicas e experiências profissionais para o bom desempenho das
funções constitucionais de polícia ostensiva, de preservação da ordem pública.
§ 1º - A instrução de manutenção destina-se, principalmente, às Unidades
Operacionais e as demais Unidades (especializadas e de apoio), como comple-
mento às instruções técnico específicas.
§ 2º - A execução da instrução de manutenção visa alcançar os seguintes
objetivos específicos:
I - Atualizar e manter conhecimentos técnicos - profissionais sobre segu-
rança pública;
II - Instruir os policiais militares sobre suas atribuições funcionais, antes e
durante a realização de qualquer missão;

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


III - Acompanhar e assistir permanentemente os policiais militares na sua
própria atividade, inclusive nas atividades de apoio internas das organizações
policiais militares;
IV - Desenvolver os sentimentos de coesão e autoconfiança e os reflexos de
obediência e disciplina;
V - Consolidar valores institucionais, morais e éticos;
VI - Manter o vigor físico, a agilidade e a destreza; e,
VII - Propiciar espaços de encontro entre oficiais e praças, com vistas ao
desenvolvimento interativo de conceitos, técnicas e procedimentos administrati-
vos, no âmbito do modelo de gestão participativa.
§ 3º - A instrução de manutenção poderá ser desenvolvida de forma direta
ou indireta:
I - De forma direta: através de aulas presenciais, utilizando-se os meios
auxiliares disponíveis;
II - De forma indireta: através do processo de ensino à distância, por meio
de material didático compatível.
§ 4º - Em ambas as formas, os policiais militares deverão ser submetidos a
uma avaliação para fins de percepção do rendimento da aprendizagem, podendo
esta ser escrita ou prática.
§ 5º - A instrução de manutenção deve ser realizada de forma dinâmica,
com emprego de todas as técnicas e meios disponíveis, inclusive os serviços in-
ternos e de supervisão, dando-se ênfase às técnicas de:
I - Cadernos de Instrução: é a atividade que permite ao policial militar
desenvolver seu estudo profissional nas horas de folga de seu trabalho e com
aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores, objetivando:
a) O melhor preparo do policial militar, visando, sobretudo a eficácia da
ação policial;
b) A transposição de obstáculos impostos pela complexidade do serviço,
acompanhando o desenvolvimento da tecnologia educacional, principalmente
nas OPM operacionais, que por suas peculiaridades e especificidades de empre-
go, concorrem para trocas periódicas de horários de serviço e outros fatores que
podem comprometer a instrução em sala de aula.
II - Estudo de Caso: é um método que permite a discussão de situações
reais ou hipotéticas que o policial militar enfrentou ou poderá enfrentar, exigin-
do uma análise e decisão. A discussão é um trabalho de grupo, cujo produto é
algo mais do que a soma das partes individuais.

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


III - Preleção: é a atividade que consiste em difundir orientações ou re-
comendações à tropa sobre assuntos e conhecimentos de interesse específico do
serviço. Constará, dentre outras, de orientações funcionais ou recomendações
específicas sobre:
a) Principais ocorrências, suas conduções e conclusões;
b) Eventos e operações programadas;
c) Comentários sobre o conteúdo de Notas de Instrução e outros documen-
tos de interesse;
d) Cuidados com a utilização do material bélico e outros;
e) Apresentação pessoal, uso do uniforme, e da linguagem com o público;
f) Recomendação sobre ética, corrupção e violência policial; e,
g) Investigação Preliminar.
IV - Treinamento em Serviço: é a atividade de instrução de aplicação
destinada a aprimorar a capacitação dos integrantes da Corporação para o de-
sempenho de suas funções ou para aumentar-lhes a eficiência. O Treinamento
em Serviço visa orientar e assistir permanentemente os policiais militares na sua
própria atividade, na rua ou no interior da OPM.
§ 6º - As matérias para o desenvolvimento da instrução de manutenção,
serão as seguintes:
I - Policiamento Ostensivo Geral (POG);
II - Relações Públicas e Humanas (RPH);
III - Conhecimentos Jurídicos (CJ);
IV - Socorros de Urgência (SU);
V - Inteligência (INT);
VI - Legislação Policial Militar (LPM);
VII - Policiamento Comunitário (PC);
VIII - Direito Humanos (DH);
IX - Ética e Conduta Policial Militar (DPM);
X - Treinamento Físico (TF);
XI - Tiro Policial (TP);
XII - Técnica de Abordagem (TA);
XIII - Manuseio do Bastão Policial (MBP);
XIV - Repressão a Entorpecentes (RE); e,
XV - Policiamento Ostensivo de Trânsito (POT).
§ 7º - As instruções serão ministradas no âmbito das Unidades Operacio-
nais, Especializadas e de Apoio, de acordo com suas respectivas Notas de Ins-
trução (NI).
§ 8º - As instruções de manutenção de que trata o Caput deste artigo não
farão jus ao pagamento de honorário de ensino.

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SUBSEÇÃO II - INSTRUÇÕES DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Art. 150. As Atividades de Instrução de Educação Física obedecerão ao


que prevê o Manual de Educação Física da PMBA.
Art. 151. É vedada a participação de qualquer policial militar em atividade
que exija esforço físico sem que este tenha sido submetido a TAF;

SUBSEÇÃO III - INSTRUÇÕES DE TIRO POLICIAL

Art. 152. A Instrução de Tiro Policial (ITP) será desenvolvida de maneira


periódica, de acordo com a norma específica adotada na Corporação.
Parágrafo único. A instrução de tiro só será obrigatória para os policiais
militares que estejam em algum processo seletivo, os quais serão avaliados, atra-
vés do Teste de Aptidão de Tiro (TAT) e o seu resultado será considerado apto ou
inapto e publicado nos canais oficiais.
Art. 153. As Instruções de Tiro devem ocorrer em ambiente apropriado,
que contenha todas as normas de segurança para o docente e discentes.
Art. 154. É vedada a participação em qualquer instrução de armamento e
tiro o policial militar que tiver restrição para uso de arma de fogo publicado em
parecer da Junta Médica de Saúde.

CAPÍTULO VII - DOS REGIMES ESCOLARES

SEÇÃO I - DO REGIME ESCOLAR

Art. 155. O regime será definido no PGE de cada Diretoria de Ensino e nos
PPC’s, respeitando-se o início e término do ano letivo descrito na NPCE.
Parágrafo único. Ao final do dia letivo, o aluno dos Cursos de Formação,
poderá permanecer na Unidade para fins de pernoite, ser escalado no serviço
interno ou ser liberado das suas atividades escolares, seguindo as NGA’s de suas
respectivas UE’s.
Art. 156. A carga horária diária e os tempos de aula deverão acontecer
conforme abaixo:
I - O dia letivo terá as seguintes durações máximas:
a) 10 (dez) horas/aula nos eventos pedagógicos presenciais;
b) 04 (quatro) horas/aula nos eventos pedagógicos presenciais com utiliza-
ção de ferramenta de comunicação remota.

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


II - A semana letiva terá duração de no máximo 50 (cinquenta) horas/aula;
III - Tempo de aula é de 50 (cinquenta) minutos;
IV - Intervalos de aulas de 20 (vinte) minutos para cada três tempos de
aula;
V - Intervalos de aula de 10 (dez) minutos para cada 50 (cinquenta) minu-
tos de aula, nas atividades síncronas.
§ 1º. Recomenda-se que não sejam ministradas mais de três horas/aulas
consecutivas de uma mesma disciplina teórica.
§ 2º. Em aulas com utilização de ferramentas de comunicação remota, é ve-
dado a utilização de dois turnos de aula, exceto nos cursos especiais de formação
de Cabos e Sargentos.
§ 3º. Nos cursos e estágios que por extrema necessidade necessitem ex-
trapolar o contido nos incisos I e II, os Diretores de Ensino da APM e CFAP e
de outras OPM’s que recebam o encargo de conduzirem eventos educacionais
deverão regular estas atividades por meio de Nota de Instrução.
§ 4º. Nos eventos educacionais, excetuando-se os de CFOPM e CFSdPM,
deve-se observar o regime de carga horária do serviço policial militar a que está
submetido o PM, e feito a devida compensação da carga horária excedente.

SEÇÃO II - DO REGIME DISCIPLINAR E SANÇÕES


ESCOLARES

Art. 157. Os alunos dos eventos educacionais estão sujeitos ao regime dis-
ciplinar previsto no regulamento específico em vigor na Corporação, nas Nor-
mas Gerais de Ação (NGA) de cada UE e nos respectivos PPC’s ou estágios das
organizações policiais militares que recebam o encargo de conduzirem eventos
educacionais.
Parágrafo único. Os cursos destinados exclusivamente a Oficiais ou que
tenham Oficiais e Praças serão regidos pelo RAPM e os exclusivamente de Pra-
ças pelo RCFAP.
Art. 158. Qualquer aluno em cursos de formação, especialização, aperfei-
çoamento, capacitação ou estágio estão sujeitas as sanções escolares, definidas
pelo NGA’s e Regulamentos das UE’s responsável pelo curso.
Parágrafo único. A sanção escolar não isenta o discente em ser submetido
a Processo Disciplinar ou Administrativo à luz do Estatuto dos policiais Militares.

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SEÇÃO III - DO INTERNATO E EXTERNATO

Art. 159. O regime escolar de determinados eventos educacionais minis-


trados na PMBA poderá ser de:
I - Internato: regime de curso caracterizado pela permanência diuturna do
discente nas dependências das Unidades Ensino, com limitação de saídas
somente a título de licenças, mediante concessão do seu Diretor, na forma preco-
nizada no respectivo regulamento;
II - Externato: regime de curso caracterizado pela liberação ordinária após
o cumprimento das atividades curriculares, sem obrigatoriedade de permanência
do discente nas instalações das Unidades de Ensino.
§ 1º - O regime de externato impede a saída do discente nos casos de servi-
ços internos ou extraordinários, devendo ser normatizados nas NGA.
§ 2º - Para os cursos de maior duração, poderá haver mais de um regime
escolar.

CAPÍTULO VIII - EVENTOS EDUCACIONAIS

Art. 160. Em regra, os eventos educacionais serão propostos pelas UE’s e


OPM’s com encargos de ensino.
Art. 161. A implementação de qualquer atividade de ensino na PMBA deve
atender ao previsto na legislação peculiar e sua realização será condicionada à
autorização de funcionamento pelo Comandante-Geral, excetuando a atividade
de Instrução de Manutenção.

SEÇÃO I - DOS CURSOS E/OU ESTÁGIOS FORA DA


CORPORAÇÃO

Art. 162. Os candidatos à inscrição, indicação e matrícula em eventos edu-


cacionais fora da Corporação, deverão se submeter:
I - Às normas que regulam o afastamento de servidores públicos fora do
Bahia;
II - Às condições impostas pelo próprio órgão que promova o curso ou
estágio;
III - Às condições específicas impostas pelos Comandantes de outras Cor-
porações e/ou Instituições.

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


IV - Parecer do Comandante da OPM a que pertence o candidato sobre a
conveniência e a oportunidade de sua inscrição;
V - Ter sido avaliado apto em inspeção de saúde e exame físico, quando
couber
VI - Estar no desempenho de função policial militar;
VII - Não ter sofrido sanção penal por motivo que atente contra o decoro
da categoria e o pundonor policial militar, nos últimos 05 (cinco) anos, a contar
da data do requerimento;
VIII - Não ter cometido transgressão disciplinar de natureza grave, atenta-
tória ao decoro ou a o pundonor policial militar, nos últimos 05 (cinco) anos, a
contar da data do requerimento;
IX - Não ter estado em situação de Incapacidade Física Parcial ou Licen-
ciamento para Tratamento de Saúde por um período superior a 12 (doze) meses,
cumulativos ou não, nos últimos 05 (cinco) anos, a contar da data do requerimento;
X - Não estar respondendo, na condição de acusado, a processo judicial ou
administrativo ou a qualquer procedimento investigatório;
XI - Autorização do Comando-Geral da Corporação para realização do
curso fora do Estado;
XII - Outras, de acordo com a especificidade das instruções reguladoras.
Art. 163. Os candidatos à matrícula em curso no exterior, além das condi-
ções exigidas para os cursos da Corporação deverão:
I - Observar o contido nas normas que regulam o afastamento tanto do Es-
tado quanto do País;
II - Não ter sido indicado para frequentar curso no exterior, nos últimos 02
(dois) anos, período este contado a partir do término do curso realizado e início
do curso pretendido;
III - dominar o idioma em que será ministrado o curso, comprovado por
meio da apresentação de Certificado Internacional de Proficiência em Língua Es-
trangeira realizado em Instituição reconhecida por país cujo idioma oficial seja
o mesmo da língua certificada e exigida, com no mínimo, nível intermediário; e
IV - Satisfazer às demais condições exigidas, fixadas pela organização ou
entidade patrocinadora do curso divulgado, quando da abertura das inscrições
através de Edital.

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


SEÇÃO II - DO QUORUM

Art. 164. Fica estabelecido o quórum mínimo de 50% (cinquenta por cen-
to) das vagas fixadas para o funcionamento de qualquer curso ou estágio na Cor-
poração.
§ 1º - Caso não atinja o quórum mínimo exigido, o mesmo poderá ser can-
celado, adiado e/ou reprogramado pela Direção do IEP.
§ 2º - Sendo imprescindível a realização do curso ou estágio, o IEP pro-
videnciará a autorização para que a organização policial militar promotora o
realize.

SEÇÃO III - DO CANCELAMENTO, SUSPENSÃO, ADIAMENTO


DE EVENTOS EDUCACIONAIS

Art. 165. O cancelamento, a suspensão ou adiamento de qualquer evento


educacionais ocorrerá em circunstâncias plenamente justificáveis, quando soli-
citado pelo Comandante, Diretor ou Chefe da OPM promotora do evento e au-
torizado pelo IEP.
Art. 166. O Diretor do IEP divulgará através dos canais oficiais se o Curso
ou Estágio foi cancelado, suspenso ou adiado;
§ 1º - Para os eventos educacionais que forem adiados, caberá ao IEP a
divulgação da nova data de início, juntamente com a convocação dos candidatos
para início do curso, se assim houver;
§ 2º - Para os eventos educacionais que forem suspensos, caberá ao IEP
divulgar a retomada do processo seletivo ou aula, quando couber o caso, cum-
prindo os prazos legais.

SEÇÃO IV - DOS EXAMES

Art. 167. O candidato inscrito em concurso ou convocado para cursos den-


tro ou fora da Corporação, mediante previsão em Edital, será submetido a exa-
mes seletivos, os quais poderão ser eliminatórios, em conformidade com as ne-
cessidades peculiares de cada evento educacional, podendo ainda, ser compostos
por um ou mais dos seguintes Exames:
I - Intelectual;
II - Avaliação Psicológica;

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


III - Exames de Saúde;
IV - Exame de Capacidade Física; e,
V - Exame de Aptidão de Tiro Policial.
Parágrafo único. Considera-se também instrumento de seleção a investi-
gação e análise do comportamento social do candidato, realizada pelo órgão de
inteligência da Corporação.
Art. 168. Será obrigatória a previsão de realização de exames de saúde ou
apresentação de atestados médicos, nos Editais de concursos em que possam
ocorrer riscos à saúde ou à integridade física do policial militar pela especifici-
dade do curso.
Art. 169. O Exame de Capacidade Física terá a composição de um ou mais
dos seguintes testes:
I - Teste de Aptidão Física (TAF);
II - Teste de Aptidão Física Adaptado (TAFA); e
III - Teste de Habilidade Específica (THE), os quais se destinam a avaliar
condições peculiares exigidas para os cursos, em que serão verificadas as habili-
dades físicas, técnicas e motoras, necessárias para a frequência no curso.
Parágrafo único. O candidato deverá possuir condições mínimas de saúde
para a realização do teste e/ou exame de que trata o caput deste artigo, sob pena
de ser desclassificado do certame.
Art. 170. Será eliminado dos exames de seleção o candidato que:
I - Usar ou tentar usar de meios fraudulentos para a realização de qualquer
prova;
II - Faltar ou chegar atrasado para a realização de qualquer prova;
III - Durante a realização dos exames de seleção, for desatencioso ou des-
respeitoso para com qualquer dos membros das comissões ou de seus auxiliares;
IV - Prestar informações incorretas ou omitir dados quando de sua inscri-
ção ou durante o processo de seleção.
Art. 171. Todos os exames de seleção para quaisquer atividades de ensino
da Corporação somente serão válidos para o estabelecido em edital respectivo,
não cabendo ao Policial Militar alegar direitos adquiridos para atividades de en-
sino posteriores.

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


SEÇÃO V - DA PROPOSTA DE CRIAÇÃO DE CURSO

Art. 172. A criação de eventos educacionais dependerá da aprovação de


proposta elaborada pela OPM interessada, que encaminhará à Diretoria do IEP
até o último dia útil do mês de junho do ano anterior a realização do curso ou
estágio.
Parágrafo único. Em caso de necessidade do serviço, o Diretor do IEP,
após análise, poderá aprovar, em caráter excepcional, propostas que forem enca-
minhadas fora do prazo estipulado no caput do artigo.
Art. 173. O reconhecimento de cada projeto pedagógico passará por uma
análise técnica, com a emissão de parecer técnico encaminhado ao Diretor do
IEP para deliberação.
Art. 174. Os PPC’s e PPT’s se originários de Unidades Operacionais e es-
pecializadas, da Capital ou do Interior do Estado, devem ser encaminhados para
os respectivos Comandos de policiamento a que estão diretamente subordinadas,
e estes, após análise de coerência e fundamentação de suas reais necessidades
operacionais, os enviarão ao IEP para a avaliação de reconhecimento e autoriza-
ção.
Art. 175. Os PPC’s e PPT’s se originariamente confeccionados por Uni-
dades Administrativas da Corporação deverão ser, após devidamente avaliados
quanto à necessidade e pertinência técnicas, encaminhados pelos seus respecti-
vos Diretores ao IEP.
Art. 176. Os eventos educacionais estarão pedagogicamente atrelados à
Coordenação do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP), se
direcionados para os Praças; à Academia da Polícia Militar (APM), se para Ofi-
ciais, ou, ainda, pelo próprio IEP, se assim entender tecnicamente necessário.
Art. 177. As disciplinas curriculares podem ser:
I - Teórica: os assuntos são eminentemente conceituais;
II - Prática: são atividades voltados para o ensino da técnica, desempenho,
performace e habilidade;
III - Téorico-prático: Os conteúdos apresentados mesclam a teoria e a prática
Parágrafo único. As disciplinas teórico-prático e prático cabem monitoria
de acordo com a sua carga horária.
Art. 178. Os Cursos podem ter disciplinas teórica, teórico-prático e práti-
co, já os Treinamentos somente terão disciplinas teórico-prático e prático.
Art. 179. Nas disciplinas e atividades que compõem os Projetos Pedagógi-
cos, deverão obedecer aos seguintes parâmetros:

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


I - Para disciplinas de curso presencial: devem ter carga horária mínima
de 10h/a;
II - Para disciplinas de Treinamento: devem ter carga horária mínima de
5h/a;
III - Para atividades complementares de Curso ou Treinamento: Não
há carga horária definida.
Art. 180. Caberá ao Diretor do IEP a aprovação dos projetos pedagógicos
com carga horária máxima de até 359 (trezentos e cinquenta e nove) horas/aula.
Para projetos acima dessa carga horária deverá ser submetido à apreciação do
Comandante-Geral.
Art. 181. São documentos necessários para proposição de eventos educa-
cionais:
I - Ofício solicitando a aprovação do evento;
II - Projeto Pedagógico de Cursos de Capacitação ou de Treinamento;
III - Ficha de Identificação do evento que fizer utilização de Ambiente
Virtual de Aprendizagem (AVA) e ferramenta de comunicação remota com esti-
mativa de vagas;
IV - Quadro de Coordenadores, Instrutores e Monitores, com as devidas
titulações e cópias das certificações;
V - Planilha de estimativa de custos para realização do evento pedagógico.

CAPÍTULO IX - INSCRIÇÃO, SELEÇÃO E MATRÍCULA

SEÇÃO I - DAS INSCRIÇÕES

Art. 182. Para os efeitos do EPM, os policiais militares da PMBA, can-


didatos a cursos, estágios, eventos e exames, ou para eles convocados, devem
preencher os seguintes requisitos básicos, além dos específicos a cada concurso,
processo seletivo interno ou exame:
I - Ser o curso, estágio e/ou treinamento pretendido compatível com o Qua-
dro a que pertence o candidato;
II - Não estar respondendo a processo criminal, processo civil por abuso
de autoridade ou processo administrativo ou judicial, nem cumprindo pena de
qualquer natureza;

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


III - Não haver sido condenado à pena privativa de liberdade, ainda que
tenha sido decretado sursis ou liberdade condicional, até o cumprimento total da
pena;
IV - Estar no desempenho de função Policial-militar ou de natureza Poli-
cial- militar há, no mínimo, 02 (dois) anos, na data de inscrição;
V - Não estar em gozo das licenças nas hipóteses previstas no Art. 145 da
Lei Estadual n.º 7.990/01 (Estatuto dos Policiais Militares), no momento da ins-
crição;
VI - Não ter sido agregado para a reserva remunerada;
VII - para os cursos que vinculam a formatura à promoção imediata, satis-
fazer as condições para a promoção, conforme prevê o Estatuto Policial Militar.
VIII - Não estar com restrição a arma de fogo para os eventos pedagógicos
que contenham disciplinas e/ou atividade que utilizem armamento.
§ 1º - As condições previstas nos incisos II, III, IV, V e VI serão exigidas
na data da matrícula e averiguadas e conferidas pela Unidade do militar que o
encaminhar para este ato, sob pena de eliminação do candidato classificado e
preenchimento da vaga por outro aprovado, na ordem de classificação.
§ 2º - Na avaliação médica de militares para cursos, deverão ser considera-
das as atividades a serem desenvolvidas pelos futuros discentes, principalmente
em relação às disciplinas práticas, a fim de não ser atestada aptidão incompatível
com as atividades do curso, sob pena de responsabilidade administrativa.
§ 3º - A candidata que constatar a gravidez após aprovada em processo se-
letivo, terá sua matrícula assegurada no próximo curso, ou outro correspondente,
de mesma finalidade, desde que cessado o motivo impeditivo da matrícula.
§ 4º - Em caso de gravidez, visando à preservação da vida em gestação e
devido à incompatibilidade da situação de gravidez com os exercícios físicos que
fazem ou façam parte de algum certame, a candidata deverá apresentar laudode
um médico da especialidade, homologado por Oficial médico do DS, descre-
vendo a situação, com manifestação favorável ou não à sua submissão aos testes
físicos previstos para o certame.
§ 5º - É vedado a suspensão da licença maternidade a policial militar, para
conclusão de qualquer evento educacional.
Art. 183. O intervalo mínimo para participação de um mesmo Policial Mi-
litar em eventos educacionais, será considerada os seguintes interstícios:
I - Eventos de até 20h/a: 2 meses;
II - Eventos de 21h/a à 60h/a: 3 meses;
III - Eventos de 61h/a à 150h/a: 6 meses;

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IV - Eventos de 151h/a à 200h/a: 8 meses; e,
V - Eventos acima de 200h/a: 1 ano.
Parágrafo único. O disposto não se aplica aos policiais militares indica-
dos a cursos que sejam de progressão de carreira, por necessidade específica da
Corporação ou que tenham concluído mais de 50% (cinquenta por cento) dos
eventos acima descritos.
Art. 184. Para acesso aos cursos por meio de processo seletivo, os requeri-
mentos dos interessados deverão ser encaminhados através de seus Comandan-
tes, Diretores ou Chefes, pelo Sistema Eletrônico de Informações (SEI) para o
endereço informado no Edital do certame.
§ 1º - Os deferimentos sobre os requerimentos dispostos no caput deste
artigo será publicada em Nota para a Intranet no Mural do IEP.
§ 2º - A decisão prevista no parágrafo anterior caberá recurso ao Diretor do
IEP.

SEÇÃO II - DOS PROCESSOS DE SELEÇÃO

Art. 185. A seleção dos candidatos é uma forma de assegurar à Corpora-


ção a melhoria constante de seus valores individuais e visa a escolher os mais
capacitados dentre os pretendentes a uma vaga em determinada atividade de
ensino. Deve se fundamentar nos aspectos de nível intelectual, cultura profissio-
nal, situação médico-odontológica, capacidade física e condições psicológicas,
isolada ou cumulativamente, além de atributos comportamentais e de suficiência
técnica, sempre que a atividade de ensino assim o exigir.
Art. 186. A participação de policiais militares nas diversas atividades de
ensino dependerá do respectivo processo de seleção a ser realizado, de acordo
com os critérios técnicos e legais específicos para cada caso, estabelecidos com
a antecedência devida e divulgados através de Edital para conhecimento de toda
Corporação.
Art. 187. O concurso de admissão ou processo seletivo interno para qual-
quer curso, terão as seguintes validades:
I - Para os Cursos de admissão, de acordo com o regramento imposto pelo
Edital vigente para aquele concurso;
II - Para os processos seletivos internos: somente será válido para o ano de
execução previsto no edital.
Art. 188. A seleção de candidatos poderá ser composta das seguintes etapas:

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I - Divulgação, do edital publicado pelo IEP, em BGO e na Intranet PMBA,
das vagas disponibilizadas, constando as datas de abertura e encerramento das
inscrições, realização de testes e sistemática de avaliação.
II - Publicação, em BGO e na Intranet PMBA, das inscrições deferidas ou
indeferidas, em razão do atendimento aos requisitos para inscrição.
III - Exame Médico, inclusive os específicos para determinados cursos,
estágios e/ou treinamentos, a ser realizado pelo Departamento de Saúde, poden-
do ter caráter classificatório ou eliminatório, quando consignado em Edital.
IV - Realização de Teste de Aptidão Física, inclusive os específicos para
determinados eventos educacionais/treinamentos, sob responsabilidade do IEP,
por meio do Centro de Educação Física e Desporto (CEFD), podendo ter caráter
classificatório ou eliminatório, quando a etapa for consignada em Edital.
V - Realização de Teste de Habilidade Específica, sob responsabilidade
da Unidade Proponente do Curso, podendo ter caráter classificatório ou elimina-
tório, quando a etapa for consignada em Edital.
VI - Realização de Exame Intelectual, com caráter eliminatório e/ou
classificatório, sob responsabilidade do IEP, quando a etapa for consignada em
Edital.
VII - Exame dos Títulos, apresentados pelos candidatos, pela Comissão
de Avaliação a ser designada pelo Diretor do IEP, quando a etapa for consignada
em Edital.
VIII - Realização do Teste de Aptidão de Tiro, a ser realizado pelo De-
partamento de Apoio Logístico, podendo ter caráter classificatório ou eliminató-
rio, quando a etapa for consignada em Edital.
IX - Realização de Entrevistas, a ser realizado pelo IEP, podendo ter ca-
ráter classificatório ou eliminatório, quando a etapa for consignada em Edital.
X - Análise Documental, a ser realizado pelo IEP, podendo ter caráter
classificatório ou eliminatório, quando a etapa for consignada em Edital.
XI - Publicação em BGO e divulgação na Intranet PMBA do resultado
final do processo seletivo.
XII - Comunicação das indicações às Coirmãs ou Instituições interes-
sadas, por meio de Ofício subscrito pelo Comandante-Geral da PMBA.
Parágrafo único. Os candidatos poderão ser submetidos a exame psico-
lógico, previsto em edital, desde que o evento educacional requeira um perfil
específico ou que seja uma exigência da instituição que o promove.
Art. 189. As Comissões de Avaliação para exames de título, serão designa-
das por meio de publicação em BGO, feitas pelo Diretor do IEP, que designará

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um Oficial que será o presidente, acompanhado de demais Oficiais que possuam
titulação stricto sensu.
§ 1º - Não terá direito a voto o membro da Comissão que estiver concor-
rendo a qualquer das vagas oferecidas durante a avaliação realizada, bem como
o membro que tiver descendente ou colateral até o terceiro grau concorrendo a
uma das referidas vagas.
§ 2º - O presidente da Comissão poderá solicitar a emissão de pareceres
por oficiais e praças que possuam capacitação técnica em relação à área a que se
refere o curso, estágio ou treinamento ou por especialistas de notório saber.
§ 3º - A Comissão de Avaliação funcionará com, no mínimo, 2/3 dos seus
membros.
§ 4º - O Presidente da Comissão designará um oficial intermediário para
atuar como secretário da Comissão.

SEÇÃO III - DA MATRÍCULA

Art. 190. A matrícula é ato formal de vinculação do discente com o curso


e de competência do Diretor do IEP.
Art. 191. Serão matriculados nos cursos da PMBA os candidatos convo-
cados ou regularmente inscritos, aprovados e classificados nos concursos de ad-
missão ou nos processos seletivos, dentro do limite das vagas previstas.
§1º - O candidato que, regularmente aprovado em processo seletivo e clas-
sificado no limite de vagas, estiver temporariamente impedido de matricula, em
virtude de sua condição física, de doença sua ou de dependente seu (situação que
deve ser atestada por oficial QOS da PMBA da especialidade correspondente
ao problema em questão), ou por conveniência administrativa, (atestada por ato
fundamentado do Comandante), terá sua matrícula assegurada, desde que:
I - Apresente requerimento ao Diretor do IEP, pelo prazo máximo de um
ano;
II - Continue preenchendo os demais requisitos constantes do edital; e,
III - O curso pretendido funcione regularmente em períodos letivos subse-
quentes.
§ 2° - Perderá o direito à matrícula o candidato que não se apresentar ou
deixar de apresentar a documentação necessária à comprovação dos requisitos
legais e editalícios.
§ 3º - Não será admitida a validação de disciplina cursada em outras ativi-
dades de ensino, sejam militares ou civis.

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§ 4º - Do indeferimento de matrícula cabe recurso ao Diretor do IEP.
Art. 192. É vedada a matrícula ou inscrição em evento educacional na mo-
dalidade presencial, semipresencial e a distância o policial militar que estiver em
gozo de férias ou com afastamento do serviço.
Art. 193. O policial militar matriculado para o CSP e CAO que não puder
frequentar o curso, poderá pleitear desligamento, mediante apresentação de re-
querimento padrão ao Diretor da APM.
Art. 194. Os oficiais discentes não pertencentes à PMBA somente serão
matriculados no CSP ou no CAO se possuírem o ensino superior completo ou ti-
verem o CFOPM/CFOBM de sua instituição reconhecido por órgão competente
como equivalente a curso de graduação.
Art. 195. A matrícula de candidato em eventos educacionais será efetivada
através de solicitação do Diretor, Comandante e/ou Chefe da Unidade responsá-
vel pela realização do curso, ao Diretor do IEP que o fará através de publicação
em BGO.
Parágrafo único. A solicitação de matrícula deverá ser remetida à Direto-
ria de Ensino e Pesquisa no prazo de 05 (cinco) dias úteis a contar do início do
curso, para homologação pelo Diretor do IEP.
Art. 196. A simples classificação em concurso ou processo seletivo interno não
gera direito a matrícula em curso, a qual será efetivada somente se o can- didato
cumprir as exigências contidas em edital do respectivo concurso, e haja interesse
da instituição na realização do curso.
Parágrafo único. O candidato militar aprovado ou convocado para os cur-
sos na PMBA deverá entregar, no ato da matrícula, ofício padrão de apresenta-
ção, expedido pela Unidade de origem, que deverá conter todas as informações
a respeito dele.
Art. 197. É requisito para a matrícula o candidato não estar indicado/ma-
triculado em outro curso.
Parágrafo único. Não se enquadram neste artigo os cursos de atualização
profissional e de capacitação.
Art. 198. Os alunos matriculados em eventos educacionais, estarão à dis-
posição das Unidades de Ensino ou Núcleos de Ensino, para efeito de instrução,
serviço, justiça e disciplina.

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SEÇÃO IV - DO TRANCAMENTO DE MATRÍCULA

Art. 199. O trancamento da matrícula de aluno de qualquer curso de for-


mação e aperfeiçoamento realizados pelo CFAP obedecerá ao regramento esta-
belecido no R-CFAP.
Art. 200. Conforme Art. 163 do decreto n.º 1.331/92 é vedado o tranca-
mento da matrícula para Alunos-Oficiais da Academia de Polícia Militar.

SEÇÃO V - DO DESLIGAMENTO

Art. 201. Será desligado do evento educacional o discente que:


I - For julgado incapaz definitivamente para o serviço, pela Junta Militar
de Saúde;
II - Obtiver deferimento no seu pedido de desligamento do curso;
III - Tiver deferido pelo Comandante-Geral o seu requerimento de tranca-
mento de matrícula para os discentes dos cursos de formação e aperfeiçoamento
do CFAP;
IV - Não atingir a frequência mínima exigida nas disciplinas;
V - For reprovado em algum módulo e/ou fase que seja requisito para a
próxima etapa;
VI - Enquadrar-se nas situações de demissão previstas em dispositivos le-
gais;
VII - Tenha se envolvido, em fatos incompatíveis com a carreira militar,
que o comprometam moral ou profissionalmente;
VIII - Não houver preenchido qualquer requisito para inscrição no certame
ou para matrícula no curso;
IX - Não alcançar a nota necessária para aprovação, em algum módulo, que
seja pré-requisito para o outro;
X - Atuar de maneira fraudulenta na realização de prova ou de qualquer
atividade escolar;
XI - Quaisquer outras hipóteses constantes no R-APM e R-CFAP.
§ 1º - Ao discente que já era policial militar na data do início do curso e se
enquadrar em algum dos incisos, deste artigo, será assegurada a ampla defesa e o
contraditório, por meio de procedimento próprio, para fins de desligamento de curso.
§ 2º - O discente desligado de curso, após submissão ao respectivo proces-

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so administrativo, retornará à situação anterior a sua matrícula ou, se já pertencia
às fileiras da PMBA, retornará à graduação anterior, se for o caso, e será movi-
mentado de acordo com a necessidade da Corporação.
§ 3º - Os dispositivos deste artigo aplicam-se, no que couberem, aos Trei-
namentos executados pelas UE e/ou OPM que tem responsabilidade de execução
de ensino.
Art. 202. O uso de meios fraudulentos refere-se a toda ação que o discente
utilize para obter de forma indevida a solução de questões propostas nas avalia-
ções, trabalhos escolares, provas práticas e atividades de pesquisa, com intuito
de alcançar vantagens no desempenho escolar.
§ 1º - O uso de meios fraudulentos gera prejuízos ao autor da ação, aos
demais discentes e à Instituição, uma vez que fere a ética, os princípios da disci-
plina militar, a qualificação técnica do profissional e reflete um resultado irreal,
alcançado por meios indevidos.
§ 2º - A NGA disporá sobre os procedimentos específicos a serem adotados
pela administração, no caso da detecção do uso de meios fraudulentos.
Art. 203. O discente submetido a processo administrativo, participará nor-
malmente de todas as atividades escolares, até o julgamento do mérito.

SEÇÃO VI - DA REMATRÍCULA

Art. 204. A rematrícula de aluno nos eventos pedagógicos obedecerá ao


regramento contidos no RAPM e R-CFAP.
Art. 205. O aluno que tiver sua matrícula trancada somente será rematri-
culado mediante requerimento, na atividade de ensino subsequente da mesma
natureza realizada pela Corporação, desde que ocorra no prazo máximo de 1
(um) ano.
Parágrafo único. A solicitação de nova matrícula será feita por meio de
requerimento e encaminhado ao Diretor do IEP.

CAPÍTULO X - DO APROVEITAMENTO E CONCLUSÃO

SEÇÃO I - DO APROVEITAMENTO

Art. 206. O aproveitamento escolar dos eventos educacionais ministrados den-


tro da PMBA será avaliado, naquilo que couber, observando os seguintes critérios:

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I - Avaliação da aprendizagem;
II - Apuração da frequência e assiduidade;
III - Nota de conduta escolar, se cabível; e,
IV - Elaboração e apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso (tese,
dissertação, monografia, projeto de intervenção, artigo), trabalho de aplicação
ou trabalho de qualificação, conforme previsão em norma específica.

SUBSEÇÃO I - DA AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

Art. 207. A avaliação é a fase de aferição do processo ensino-aprendiza-


gem quanto à consecução dos objetivos prescritos na atividade de ensino será
realizada de forma integral, contínua e cumulativa, nos moldes estabelecidos em
norma específica e nos respectivos currículos.
Art. 208. A avaliação da aprendizagem tem por objetivo possibilitar aos
docentes e à administração do ensino policial-militar:
I - Gerir a aprendizagem dos discentes durante o desenrolar do processo
educacional;
II - Corrigir, em tempo hábil, quaisquer desvios do processo ensino-apren-
dizagem, para assegurar a consecução dos objetivos previstos;
III - Selecionar e classificar os discentes ao final do processo educacional;
e,
IV - Obter subsídios para avaliar o rendimento do ensino ministrado pelos
docentes, corrigir falhas no planejamento e proceder ao constante aperfeiçoa-
mento do ensino.
Art. 209. Nas modalidades de ensino semipresencial ou a distância, as ava-
liações poderão ocorrer de forma presencial ou no próprio AVA, conforme for
estabelecido no projeto pedagógico.
Art. 210. Nos casos de eventos educacionais realizados na modalidade de
EAD ou semipresencial em que a avaliação de disciplina ocorrer por meio do
AVA, havendo falha operacional no sistema que inviabilize grau satisfatório de
confiabilidade na comprovação de participação dos alunos em qualquer ativida-
de de avaliação, devidamente atestada pelo docente moderador, caberá ao IEP
através da CEAD, assessorar a Divisão de Ensino na propositura de solução para
deliberação junto ao Diretor da IEP.
§ 1º - Deverá ser oportunizado ao aluno ferramenta de suporte para tirar
dúvidas dos conteúdos específicos de cada disciplina.

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§ 2º - Caso haja questão anulada em avaliação de disciplina realizada no
AVA, os pontos atribuídos à questão anulada serão creditados a todos os alunos.
§ 3º - Depois de realizada a avaliação no AVA, deverá ser aberto um campo
específico para que os alunos possam apresentar argumentações preliminares
junto ao docente, o qual se manifestará sobre a pertinência ou não dos argumen-
tos, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas.
§ 4º - Não havendo resposta do docente ou tendo sido considerados imper-
tinentes os argumentos apresentados pelo aluno, este poderá protocolar recurso
formal conforme prevê o RAPM ou R-CFAP, no prazo estabelecido, seguindo-se
as demais etapas e prazos previstos naquelas normas.
Art. 211. A avaliação da aprendizagem do aluno far-se-á pelos processos e
instrumentos, previstos nos Regulamentos da APM e CFAP.
Art. 212. A aprovação nos cursos decorrerá do aproveitamento do aluno
nas diferentes disciplinas e no TCC, quando for o caso.
§ 1º - A nota mínima de aprovação por disciplina para todos os cursos da
Corporação seguirá a previsão dos regulamentos de cada Unidade de Ensino e/
ou legislação pertinente.
§ 2º - Para os cursos de atualização profissional e capacitação, devido às
suas naturezas e duração, não será aplicada a sistemática de avaliação prevista
no RAPM e RCFAP, podendo, entretanto, ser realizado algum tipo de exercício/
avaliação por parte dos Instrutores para verificação da assimilação do aprendiza-
do ou como forma de treinamento.
§ 3º - Para o Estágio de Adaptação de Oficiais do Quadro de Saúde - EAO-
QS, será observada a sistemática de avaliação, bem como a nota mínima de apro-
vação, prevista no RAPM;
§ 4º - A classificação dos alunos, ao término dos cursos, obedecerá rigoro-
samente às médias obtidas.
§ 5º - No caso de empate de médias, prevalecerá a antiguidade relativa,
independente da Instituição Policial-Militar, Bombeiro-Militar ou outra Institui-
ção, a que pertençam os alunos.
§ 6º - Alunos participantes de cursos, na qualidade de convidados, não
constarão na ordem final de classificação, constando apenas a sua média final na
Ata final, logo abaixo dos demais participantes.
Art. 213. A nota mínima para aprovação final nos cursos e estágios na
PMBA, bem como a nota mínima para aprovação final por matéria é 5 (cinco),
ficando a cargo dos Regulamentos das UE a definição da sua fórmula de cálculo,
com a valoração respectiva das matérias.

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Parágrafo único. Os eventos educacionais poderão trazer no currículo a
forma de avaliação de aprendizagem.
Art. 214. Ao término do evento educacional, o Instrutor-Chefe encaminha-
rá a relação nominal dos discentes matriculados, classificando-os em ordem de-
crescente de média final, expressa em nota, discriminando a situação individual,
e na seguinte conformidade:
I - Os aprovados;
II - Os aprovados em 2ª época, se for o caso;
III - Os aprovados que o tenham cursado por efeito de decisão judicial;
IV - Os reprovados; e,
V - Os desligados.
§ 1º - As notas finais serão atribuídas entre 0 (zero) e 10 (dez inteiros),
permitida a especificação até 3 (três) casas decimais e, em caso de igualdade de
notas, o desempate será feito com base no critério de antiguidade.
§ 2º - Nas atividades avaliadas apenas com o conceito de aptidão simples,
a classificação final será dada pela ordem de antiguidade dos discentes, com os
respectivos conceitos obtidos, sem classificação.
Art. 215. A determinação dos conceitos e menções obedecerá aos seguin-
tes valores de notas:
I - De 0 a 4,99: Insuficiente (I);
II - De 5,0 a 5,99: Regular (R);
III - De 6 a 7,99: Bom (B);
IV - De 8 a 10,0: Muito Bom (MB).
Art. 216. O processo de avaliação será realizado de forma objetiva e sub-
jetiva, com base nas normas vigentes, as quais deverão constar do PGE, objeti-
vando:
I - Prevenir falhas do planejamento do ensino;
II - Corrigir, em tempo hábil, a relação ensino-aprendizagem; e
III - Selecionar e classificar alunos, de acordo com o nível de conhecimen-
to de cada um, dentro do grupo e individualmente.
Art. 217. Os critérios de avaliação e aprovação serão estabelecidos nos
Regulamentos de cada Unidade de Ensino, no currículo dos cursos e nas normas
afetas ao respectivo evento educacional, sendo seus instrumentos classificados:
I - Quanto à forma:
a) Prova escrita;
b) Prova oral;
c) Prova Prática ou de Execução (PPE);

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BGO 13 de Dezembro de 2022 Nº 231

2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


d) Relato de Observação;
e) Trabalho escolar (individual ou em grupo) e;
f) Trabalho Técnico-Científico (TTC), individual ou em grupo (trabalho
técnico, dissertação ou outros).
II - Quanto à finalidade:
a) Verificações Correntes (VC): são avaliações regulares e constantes,
aplicadas de forma teórica, prática ou teórico-prática, com a finalidade de men-
surar o resultado do processo de ensino-aprendizagem, a serem realizadas para
cada matéria;
b) Verificações Especiais (VE): são as avaliações facultativas, aplicadas
em caráter complementar às verificações correntes, conforme planejamento pe-
dagógico do curso ou estágio, realizadas com o objetivo de orientar o estudo
e aferir o desempenho individual e/ou coletivo do corpo discente, por meio de
atividades de pesquisa, trabalhos escolares ou avaliações de rendimento prático
de aprendizagem;
c) Trabalhos Técnico-científicos: aplicados para os cursos superiores, po-
dendo substituir as verificações correntes e especiais;
d) Verificações Imediatas (VI): são as avaliações opcionais, escritas ou
orais, que não compõem a nota final de aprovação, aplicadas logo após a expla-
nação de um tópico da matéria, sem prévio agendamento, procurando despertar
o interesse destes pela disciplina e motivá-los para o estudo, propiciando ao
docente diagnosticar os pontos em que os assuntos ministrados não foram com-
preendidos e sobre os quais deverá insistir nas aulas subsequentes.
e) Verificações finais (VF): são aquelas aplicadas por matéria, caso o dis-
cente não tenha auferido grau de isenção na VC, ou conjunto VC/VE (quando
houver), as quais versarão sobre todo o conteúdo curricular ministrado;
f) Verificações de Recuperação (VR): são as verificações aplicadas ao
discente que não obtiver média satisfatória para aprovação em fase regular;
g) verificações substitutivas ou de segunda chamada: consistem em
avaliações de conteúdo e caráter igual às verificações que o discente não pode
realizar, por motivos considerados justificáveis;
h) Verificação Prática (VP): tem a finalidade de levar o aluno à execução espe-
cífica de uma técnica. Destina-se à avaliação do desempenho na disciplina respectiva.
§ 1º - A VI é de exclusiva responsabilidade do docente, sendo o resultado
dessas verificações não computado para o cálculo de nota do instruendo.
§ 2º - A VC será aplicada com o aval da Divisão de Ensino, devendo ser
comunicada aos instruendos com no mínimo 03 (três) dias úteis de antecedência.

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§ 3º - As VF’s devem ser aplicadas logo após o término da disciplina, de-
vendo o instruendo ser informando sobre a respectiva data com antecedência
mínima de 03 (três) dias úteis.
§ 4º - As VP’s devem ser aplicada a partir de um barema, que servirá de
guia para a mensuração da nota a ser alcançada pelo instruindo e informado com
antecedência mínima de 03 (três) dias úteis.
§ 5º - Para obtenção da nota final da matéria será levada em consideração
a média obtida pela soma das notas da Verificação Corrente e Especial, somadas
à nota da Verificação Final, cujo resultado será dividido pelo número de verifi-
cações aplicadas, ficando a critério do currículo ou do regulamento estabelecer
pesos diferentes para cada uma delas, observando as respectivas capacidades
pretendidas.
§ 6º - Caso o discente não obtenha a média mínima de 5,0 (cinco) ou mais,
após as verificações correntes e finais, em qualquer uma das matérias, será sub-
metido à recuperação, conforme limitação disposta nos Regulamentos das res-
pectivas Unidades de Ensino, ou currículo de curso ou estágio, com avaliação de
todo o conteúdo curricular da matéria, desconsiderando-se todo o conjunto de
notas obtidas na fase anterior.
§ 7º - No caso do parágrafo anterior, se na recuperação o discente não atin-
gir nota mínima igual a 5,0 (cinco) será declarado reprovado naquela matéria,
podendo ser desligado ou ficar em dependência, conforme o currículo ou Regu-
lamento vigente, apenas nos cursos relativos a ingresso na Corporação.
§ 8º - Os discentes matriculados nas especializações profissionais atende-
rão a média de aprovação estabelecida no respectivo PPC ou PPT aprovado.
Art. 218. Para os efeitos destas Diretrizes, consideram-se:
I - Provas Dissertativas: aquelas que possuem itens nos quais os candi-
datos tenham de produzir uma resposta capaz de traduzir comportamentos ade-
quados às solicitações para selecionar, descrever, analisar, definir, exemplificar,
explicar, estabelecer relações, comparar, organizar ideias e expressá-las de modo
lógico, esquematizar resumir, interpretar, tirar conclusões, generalizar e emitir
juízos;
II - Provas Objetivas: aquelas que possuem itens do tipo certo-e-errado,
múltipla-escolha, lacunas, correspondências, identificação e ordenação.
Art. 219. Para disciplinas eminentemente de caráter prático ou de caráter
psicomotor, como Treinamento Físico Militar, Defesa Pessoal, Tiro Policial, Or-
dem Unida, entre outras, haverá prova prática, pela qual o Instrutor/Professor
avaliará a condição apto, inapto ou mensuração em graus do educando definindo

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


e apresentando, antecipadamente, ao(s) aluno(s) os aspectos a serem avaliados,
através de formulário específico aprovado pela Seção Técnica. Sendo os critérios
de avaliação estabelecidos no Plano de Ensino da atividade de ensino.
Art. 220. Os Projetos pedagógicos dos eventos educacionais, ou o Re-
gulamento das respectivas UE, poderão prever particularidades relacionadas à
avaliação, especificando ainda:
I - Prazos e forma de aplicação das verificações;
II - Duração das avaliações;
III - Metodologia de correção e critérios sobre a solução padrão;
IV - Metodologia para a confecção das verificações;
V - Critérios para a coordenação de professores e professores-auxiliares,
caso haja mais de um designado para a matéria, de modo a garantir que a verifi-
cação dos conhecimentos seja aplicada de igual forma aos discentes do mesmo
curso;
VI - Critérios para aplicação dos tipos de verificação prevista no artigo
anterior.
Art. 221. São condições de aprovação em atividades de ensino:
I - Alcançar nota igual ou superior a 5,00 (cinco) por disciplina, excetuan-
do-se, para esse caso, as disciplinas práticas cujos critérios de avaliação serão
definidos em conceitos, sendo necessário o alcance mínimo do conceito Bom;
II - Alcançar os índices mínimos de frequência referentes à carga horária
da atividade de ensino:
a) 75% (setenta e cinco por cento) de presença por disciplina;
b) 80% (oitenta por cento) de presença na atividade de ensino.
III - Alcançar conceito APTO ou nota suficiente para aprovação nas provas
práticas ou de execução conforme Plano de Ensino Específico da atividade de
ensino.
Parágrafo único. Será considerado reprovado o aluno que não atender aos
incisos contidos no Art. 222.
Art. 222. As avaliações devem ser feitas da semana letiva, obedecendo a
carga horária diária.
Art. 223. A realização do trabalho acadêmico é requisito obrigatório para
a aprovação e conclusão dos cursos abaixo relacionados, como objeto de estudo
e pesquisa, com fundamentação na consciência crítica e experiência profissio-
nal do aluno, desenvolvido por intermédio de Trabalho de Conclusão de Curso
(TCC), com sustentação oral perante uma banca examinadora, para fins de nota
na respectiva disciplina.

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


I - CSP, apresentado de maneira individual;
II - CAO, podendo ser apresentado em dupla;
III - CFOPM, podendo ser apresentado em dupla;
IV - CFOAPM, podendo ser apresentado em trio; e
V - Curso de Pós-Graduação, podendo ser apresentado em dupla.
§ 1º - Os TCC e deverão ter sua apresentação final escrita de acordo com
os padrões técnicos exigidos na elaboração de trabalho científico, conforme as
indicações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) vigentes.
§ 2º - Os TCC de que trata o presente artigo constarão no programa do res-
pectivo curso na Disciplina de Metodologia da Pesquisa Científica e poderão ser
aplicados nos seguintes tipos de textos científicos:
I - Projeto de pesquisa;
II - Monografia;
III - Relatório de pesquisa técnico-científico;
IV - Artigo científico;
V - Pesquisa de estudo de caso;
VI - Ensaio; e,
VII - Outra produção científica estabelecida no PPC.
Art. 224. A aprovação no Programa de Pós-graduação Lato Sensu denomi-
nados de Cursos de Especialização obedecerá aos requisitos específicos previs-
tos na Portaria vigente e em seus respectivos projetos pedagógicos.
Art. 225. O desempenho do aluno para fins de conclusão da atividade de
instrução e obtenção do certificado, se houver sua expedição, dar-se-á mediante:
I - Cumprimento e qualidade de desempenho nas atividades programadas;
II - Realização de avaliações presenciais e/ou a distância, se houver;
III - Acesso obrigatório ao conteúdo mínimo exigido.
Art. 226. No exercício de qualquer atividade de ensino da PMBA, o dis-
cente que se julgar prejudicado em avaliação poderá apresentar recurso adminis-
trativo devidamente fundamentado, direcionado ao professor da matéria, proto-
colando-o na seção responsável, para avaliação e manifestação.
§ 1º. Caso o instrutor não reconsidere sua avaliação, o discente poderá re-
querer análise ao Chefe da Divisão de Ensino da APM ou CFAP ou autoridade
equivalente.
§ 2º - O Chefe da Divisão de Ensino da APM ou CFAP ou autoridade desig-
nada, decidirá em última instância administrativa a demanda, quanto ao mérito.
Art. 227. A recontagem de pontos da média final que der origem à classi-
ficação geral do curso poderá ser requerida pelo instruendo, dirigida ao Coorde-
nador de Curso.

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


Parágrafo único. O instruendo deverá fundamentar sua solicitação de re-
contagem de pontos da média final, referida no caput deste artigo, no prazo de 2
(dois) dias úteis a contar da data da publicação da classificação final ou do seu
conhecimento oficializado.

SUBSEÇÃO II - DA FREQUENCIA E ASSIDUIDADE

Art. 228. A frequência às atividades escolares é obrigatória, considerada


serviço administrativo Policial Militar, ficando a coordenação da atividade res-
ponsável pelo devido controle.
Art. 229. A frequência do discente às aulas é requisito essencial para a con-
clusão com aproveitamento das atividades e modalidades de ensino.
§ 1º - A aferição da assiduidade refletirá na participação e dedicação do
discente nas atividades e modalidades de ensino respectivas e será realizada por
meio de controle de frequência, estabelecido no projeto pedagógico ou no regu-
lamento das UE.
§ 2º - O ato de justificação da não participação do discente deverá ser pu-
blicado em BIO do Órgão responsável pela atividade de ensino.
§ 3º - Nos Cursos com utilização de ferramentas de comunicação remota
deverão constar os parâmetros mínimos para aferição da frequência em percen-
tuais das atividades que integrarão o evento pedagógico desenvolvido, quando
se tratar de modalidade semipresencial ou a distância, devendo o currículo par-
ticularizar estes percentuais, diante das exigências pedagógicas de cada evento
educacional.
§ 4º - Caso o discente esteja presente à aula, mas impedido de realizar a
atividade pedagógica prática proposta, o docente deverá indicar atividade com-
patível e relacionada com o assunto desenvolvido, sempre que possível, desde
que haja efetivo aproveitamento e aquisição das vivências curriculares propos-
tas, ocasião em que a atividade será considerada cumprida.
§ 5º - Caso o motivo de impedimento apresentado pelo discente inviabilize
qualquer tipo de participação efetiva, a mera presença física não será considera-
da para fins de frequência curricular.
§ 6º - Deverá a OPM responsável pelo evento pedagógico providenciar, por
meio de lançamento do docente em planilha de controle de frequência, o efetivo
registro da atividade pedagógica proposta ou a justificativa da impossibilidade
de sua realização.

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


Art. 230. Os cursos ou disciplinas realizadas na modalidade à distância são
organizados em regime especial e dispensam a exigência da frequência obriga-
tória vigente para o ensino presencial, prevendo, contudo, a obrigatoriedade de
ao menos um acesso ao conteúdo obrigatório disponibilizado no AVA, conforme
previamente estabelecido pelo docente conteudista do curso ou disciplina.
§ 1º - A participação do aluno dar-se-á pelo acesso à disciplina ou curso no
AVA, durante o período de sua oferta, em qualquer tempo e lugar, a critério do
discente, caso a administração não destine horário e/ou locais específicos para o
acesso.
§ 2º - O acesso do aluno ao ambiente do AVA não gera, por si só, registro
de acesso ao conteúdo obrigatório da disciplina ou curso, o que somente se dará
quando do acesso do aluno ao ambiente específico e ao conteúdo propriamente
dito da disciplina ou curso em que está matriculado.
§ 3º - O conteúdo mínimo a ser acessado pelo aluno deverá ser cientificado
pelos docentes moderadores ou estar sinalizado no AVA por meio das ferramen-
tas de controles disponíveis.
§ 4º - É de responsabilidade do docente moderador o acompanhamento do
acesso pelos alunos ao conteúdo mínimo obrigatório da disciplina ou curso dis-
ponibilizado no AVA.
§ 5º - No decorrer do período de oferta do curso ou disciplina, e em ra-
zoável tempo antes do encerramento do período, o docente moderador deverá
realizar intervenções diretas junto aos alunos que detectar não terem realizado
os acessos ao conteúdo mínimo obrigatório, e ainda, se reportar imediatamente
as UE ou unidade promotora do curso, para encaminhamento de intervenção da
equipe pedagógica ou do responsável pelo curso ou estágio.
Art. 231. O aluno que deixar de realizar o acesso ao conteúdo mínimo
obrigatório ficará impedido de realizar a VC, sendo considerado reprovado por
infrequência no curso ou disciplina, sendo-lhe aplicado o mesmo tratamento
dado ao aluno reprovado por infrequência nos cursos presenciais, definido nas
NPCE em vigor.
Art. 232. Para fins de contabilidade de frequência, não há diferença entre
faltas justificadas e não justificadas, e sim, para fins disciplinares, isto é, não há
abono para faltas mesmo justificadas. Ficam excetuados os seguintes casos:
I - Motivo de força maior ou caso fortuito, plenamente comprovado;
II - Atividade em benefício do serviço, da preservação da ordem pública
ou de interesse público;
III - Doação de sangue;

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


IV - Luto;
V - Núpcias;
VI - Interesse da justiça, da polícia judiciária ou fins disciplinares;
VII - Licença paternidade;
VIII - Convocações superiores dirigidas formalmente ao respectivo Dire-
tor de Ensino e/ou Comandante da OPM responsável pela atividade de ensino;
Parágrafo único. Não serão abonadas, nem justificadas para fins disci-
plinares, as faltas motivadas por crenças religiosas, convicções filosóficas ou
políticas.
Art. 233. Será obrigatória a frequência dos alunos às atividades escolares,
por tratar-se de objeto de serviço, em no mínimo 75% (setenta e cinco por cen-
to) das horas-aula por disciplina, admitindo-se 25% (quinze por cento) de faltas
justificadas.
Art. 234. Considera-se falta justificada toda aquela decorrente do serviço
policial militar e as previstas em Leis e/ou Regulamentos Internos.
Parágrafo único. Os alunos de cursos quando submetidos a processo ad-
ministrativo disciplinar, de que trata a Lei n.º 7.990/2001, deverão frequentar as
aulas teóricas, não podendo participar de estágios operacionais. As ausências nas
aulas teóricas, decorrentes das sessões do processo disciplinar deverão ser jus-
tificadas pelos chefes da Divisão de Ensino ou Instrutores Chefes e os estágios
operacionais serão realizados após decisão do processo disciplinar pela autori-
dade competente.
Art. 235. Nas faltas não justificadas, o aluno poderá ser responsabilizado
disciplinarmente.
Art. 236. As faltas, quando justificadas, não poderão ser abonadas pelo
Diretor de Ensino da APM e CFAP.
Art. 237. Não será permitida a matrícula ou rematrícula em cursos, quando
já houver sido ministrada mais de 15% (quinze por cento) da carga-horária pre-
vista em qualquer disciplina curricular.
Art. 238. É vedada a concessão de férias ou a matrícula de militar em gozo
de férias para a realização de cursos ou disciplinas ofertadas na modalidade pre-
sencial, semipresencial e a distância.
Parágrafo único. O policial militar que passar à condição de afastado total
ou temporariamente, terá desconsiderada pela administração militar toda ativi-
dade realizada no AVA, a partir da data de seu afastamento.

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


SUBSEÇÃO III - DIPLOMA, CERTIFICADO E HISTÓRICO ES-
COLAR

Art. 239. Diploma e Certificado são documentos oficiais emitidos pela


Corporação com o respectivo Histórico Escolar, que atestam ter a pessoa nele
mencionada, concluído curso ou estágio com aproveitamento.
§ 1º - Ao término do CFOPM, a organização policial militar fornecerá, ao
aluno, um documento denominado Diploma.
§ 2º - Ao término dos demais eventos educacionais, a organização policial
militar fornecerá, ao aluno, um documento denominado Certificado de Conclu-
são.
§ 3º - O registro do Certificado será feito em livro próprio pelo IEP.
§ 4º - Os modelos de Certificados, Diplomas e Histórico Escolar deverão
ser encaminhados para o IEP para a devida aprovação, e posterior confecção pela
OPM promotora do evento pedagógico.
§ 5º - Os Certificados deverão conter, no verso, listagem das disciplinas e
as respectivas cargas horárias, bem como a nota final e classificação.
§ 6º - Os certificados dos cursos e treinamentos devem ser encaminhados
para assinatura do diretor e registro do IEP.
Art. 240. A segunda via de diploma e certificado é de responsabilidade da
UE ou de OPM’s com encargos de ensino que encaminharão para o IEP, junta-
mente com a cópia da Ata de conclusão do curso, para chancela e assinatura do
Diretor do IEP.

SEÇÃO II - DO DESLIGAMENTO

SUBSEÇÃO I - DESLIGAMENTO A PEDIDO

Art. 241. O desligamento de alunos em eventos pedagógicos será realizado


pelo Diretor do IEP, após solicitação dos Diretores de Ensino ou Comandantes
de Unidades com Encargos de execução de atividades de Ensino, devendo a
documentação ser encaminhada para a homologação e encaminhamento para
publicação em BGO pelo Diretor de Ensino e Pesquisa.
Art. 242. O desligamento de alunos dos cursos na Corporação feitos a pe-
dido, dar-se-á quando tiver sido deferido seu requerimento.
Parágrafo único. Quando houver requerimento de desligamento, a pedido

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


de aluno do CFSd ou do CFO, o Diretor da Unidade de Ensino deverá proceder
o devido processo legal e encaminhar o ato de desligamento para homologação
ao Diretor do IEP e encaminhará para a Diretoria de Pessoal (DP) para as demais
providências.
Art. 243. O aluno oriundo da Corporação, quando desligado de curso de
Formação, retornará à sua graduação anterior à matrícula, devendo ser apresen-
tado à Diretoria de Pessoal para nova classificação.
Art. 244. O aluno do CFSd ou do CFOPM, oriundo da condição civil,
quando desligado de curso e não cabendo a rematrícula, deverá permanecer na
referida Unidade de Ensino ou NE, ficando desobrigado das atividades curricu-
lares até a conclusão dos atos relativos à sua exclusão das fileiras da Corporação.
Art. 245. O pedido de desligamento deverá ser formalizado de acordo com
as normas de correspondência vigentes na PMBA e é irretratável a partir de seu
registro no protocolo geral da DP.
Art. 246. O policial militar que requerer seu desligamento de curso será:
I - Cientificado, por meio de esclarecimento a ser inserido na respectiva
pasta, das decorrências de seu requerimento;
II - Ter aberto o seu processo de desligamento e ser ouvido em termo, sob
os motivos que o levaram a pedir o desligamento;
III - Ser encaminhado para o Setor de Acompanhamento Psicossocial, para
entrevista;
IV - Prontamente encaminhado à repartição responsável pela gestão de
pessoal do órgão, passando a cumprir o horário de expediente, até a efetivação
do desligamento;
V - Passar por reavaliação médica;
VI - Afastado de todas as atividades curriculares e do regime escolar; e,
VII - Será constado na ata de conclusão do curso.
Parágrafo único. Os incisos III, IV e V são etapas exclusivas e obrigató-
rias para os cursos de ingresso.

SUBSEÇÃO II - DESLIGAMENTO DE OFÍCIO

Art. 247. O desligamento de ofício do discente nos eventos educacionais,


será precedido do processo administrativo que assegure a ampla defesa e o con-
traditório, no que couber, quando:
I - For reprovado em definitivo;

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


II - Obtiver conceito insuficiente de aptidão para o serviço policial-militar;
III - Obtiver nota de conduta escolar insuficiente;
IV - For constatado que deixou de preencher qualquer dos requisitos de
ingresso previstos no Edital;
V - For condenado por crime doloso, com trânsito em julgado, a pena res-
tritiva de liberdade;
VI - Praticar falta grave, punível com demissão ou expulsão, nos termos do
Regulamento Disciplinar da Polícia Militar;
VII - For acometido de doença, incapacidade física ou gravidez que impe-
ça a continuidade do curso, devidamente comprovada pelo DS; e
VIII - Ocorrer falecimento.

SEÇÃO III - DA CONCLUSÃO DO CURSO

Art. 248. O discente que concluir com aproveitamento o curso, o estágio


ou o treinamento, fará jus a diploma ou certificado, conforme normas específicas.
Art. 249. O encerramento dos cursos e estágios se dará por meio de sole-
nidade, regulada por norma específica.
Art. 250. O encerramento do curso administrativamente se dá com a publi-
cação da Ata de encerramento no BGO e o encaminhamento do RFC.

SUBSEÇÃO I - FORMATURAS E CERIMÔNIAS

Art. 251. As formaturas e cerimônias dos cursos deverão ser programadas


nos respectivos Planos Gerais de Cursos e nos calendários de atividades das UE’s
e OPM’s com encargo de ensino.
§ 1º - Providências administrativas deverão ser tomadas com antecedência,
visando a assegurar o bom andamento dos eventos.
§ 2º - Os prazos para remessa da programação, bem como a sequência do
desenvolvimento do evento deverá ser objeto de acompanhamento por parte da
Diretoria e Comandos de Ensino.
§ 3º - Todos os aspectos acima citados deverão ser tratados com o IEP, an-
tes da solicitação formal de apreciação e aprovação do documento oficial.

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


SUBSEÇÃO II - PARANINFOS E NOME DA TURMA

Art. 252. Os critérios e prazos para indicações de nomes para escolha do


paraninfo do curso e designação da turma, bem como a lista de convidados para
a solenidade de encerramento dos cursos, estão regulados em norma específica.
Art. 253. Os Diretores de Ensino encaminharão uma lista tríplice com su-
gestões de nomes para paraninfo e patrono, visando embasar a decisão do Co-
mando-Geral da Corporação, da seguinte maneira:
I - Paraninfo: para o CSP, CAO, CFOPM, CFOAPM, CFTAPM, EAOQS,
CAS, CFS, CFC e CFSD; e,
II - Patrono: somente o CFO, CFOA, CFTA e CFSD.
Art. 254. Os alunos dos cursos poderão propor o nome de turma, observan-
do, entretanto, os seguintes procedimentos:
I - Aprovação do conteúdo da lista pelo Diretor de Ensino da APM ou do
CFAP;
II - Encaminhamento ao Comando-Geral para escolha do nome.
Parágrafo único. O nome selecionado para denominar a turma, deverá
ser de pessoa falecida que tenha apresentado uma conduta irrepreensível dentro
e fora da Corporação, ou, ainda, compreender data cívica ou personalidade que
tenha tido relevância no cenário Municipal e/ou Estadual.
Art. 255. Os Diretores e Comandantes de Ensino deverão encaminhar a
proposição ao Diretor de Ensino e Pesquisa, com 90 (noventa) dias de antece-
dência ao término do curso.

CAPÍTULO XI - DOS CONSELHOS

Art. 256. São instituídos os seguintes conselhos no EPM:


I - Conselho de Classe;
II - Conselho de Ensino;
III - Conselho de Desenvolvimento da Qualidade de Ensino;
IV - Conselho de Ética; e
V - Conselho Editorial.

SEÇÃO I - CONSELHO DE CLASSE

Art. 257. O Conselho de Classe é o órgão de caráter pedagógico e psico-


lógico, destinado à avaliação e ao controle do processo ensino-aprendizagem,
sendo composto pelos seguintes membros no que couber:

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


I - Chefe da divisão de ensino;
II - Chefe da seção de ensino;
III - Chefe da Seção de Avaliação;
IV - Chefe da Seção de Educação Física, Desportos e Defesa Pessoal;
V - Chefe da Seção de Orientação Psicopedagógica e Serviço Social;
VI - Coordenadores de cursos;
VII - Coordenação de Desenvolvimento Educacional;
VIII - Professores e instrutores; e,
IX - Comandante do corpo de alunos.
§ 1º - O Conselho de Classe se reunirá ordinariamente, ao final de cada
trimestre, ao término do ano letivo e ao final de estudos obrigatórios de recupe-
ração.
§ 2º - Compete ao Conselho de Classe:
I - Avaliar o desempenho dos alunos;
II - Dar informação e parecer a respeito dos alunos sobre os aspectos psi-
cológicos e pedagógicos;
III - Opinar sobre organização, adequação e aplicação dos planos didáticos; e,
IV - Identificar e acompanhar os alunos com baixo aproveitamento e enca-
minhando-os ao serviço de orientação educacional.
V - Decidir quanto à permanência de discente que:
a) perder 25% ou mais do conteúdo programático de qualquer matéria do
curso, sem motivo justificável;
b) perder 20% (vinte por cento) ou mais, da carga horária do Curso, excluí-
dos os tempos à disposição, destinados a seminários e formaturas;
c) forem considerados inaptos segundo conceito de aptidão, formulado
pelo Corpo de Alunos para prosseguimento no curso;
§ 3º - Ao Conselho de Classe compete deliberar por maioria absoluta dos
presentes, cabendo ao presidente o voto de desempate.
§ 4º - Para efeito de deliberação, o Conselho de Classe levará em conta as
seguintes características:
I - Assiduidade;
II - Comportamento e conduta geral dentro e fora da sala de aula;
III - Notas obtidas nas disciplinas, áreas de estudo ou atividade em que for
aprovado;
IV - Circunstâncias diversas que tenham interferido para prejudicar o apro-
veitamento do aluno na disciplina analisada; e,
V - Conceito geral de que desfruta o aluno no âmbito da escola.

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


SEÇÃO II - CONSELHO DE ENSINO

Art. 258. O Conselho de Ensino (CE) é o processo administrativo, regula-


do em portaria específica, destinado a julgar sobre a conveniência da permanên-
cia, trancamento e desligamento de discentes dos diversos cursos na PMBA.
Art. 259. O CE será composto pelos seguintes membros:
I - Diretor Adjunto;
II - Chefe da Divisão de Ensino;
III - Chefe da Seção Ensino;
IV - Chefe da Seção de Educação Física, Desportos e Defesa Pessoal;
V - Chefe da Seção de Orientação Psicopedagógica e Serviço Social;
VI - Coordenadores de cursos;
VII - Professores e instrutores;
VIII - Assessor Jurídico; e,
IX - Comandante do corpo de alunos.

SEÇÃO III - CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO DA QUALI-


DADE DE ENSINO

Art. 260. O Conselho de Desenvolvimento da Qualidade de Ensino (CDQE)


é o instrumento que se atém ao constante acompanhamento dos eventos educa-
cionais previstos na NPCE para o exercício do ano letivo, com vistas a certificar-
-se do seu ajustamento estratégico à política educacional da PMBA, bem como
propor políticas de ensino com vistas a qualidade do ensino na Corporação.
I - O CDQE objetiva assessorar o Comando-Geral da PMBA na formula-
ção dinâmica da política de ensino da PMBA.
II - As reuniões do CDQE serão registradas em atas e suas deliberações
publicadas em BGO, após análise do Comando-Geral.
III - O CDQE será composto pelos seguintes membros:
a) Diretor do Instituto de Ensino e Pesquisa - Presidente;
b) Diretor da Academia de Polícia Militar - Membro;
c) Diretor do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças - Membro;
d) Diretor Adjunto do IEP - Membro;
e) Chefe do Centro de Planejamento e Controle Pedagógico do IEP - Membro;
f) Chefe da Divisão de Ensino da APM - Membro;
g) Chefe da Divisão de Ensino do CFAP - Membro;

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h) Coordenador dos Colégios da Polícia Militar - Membro;
i) Coordenador de Ensino à Distância do IEP - membro; e,
j) Secretário Geral de Curso do IEP - Secretário;

SEÇÃO IV - CONSELHO DE ÉTICA EM PESQUISA

Art. 261. O Conselho de Ética em Pesquisa (CEP) é o colegiado interdis-


ciplinar, de caráter consultivo, deliberativo e educativo, que tem por objetivo
avaliar e defender o interesse dos participantes da pesquisa em sua integridade e
dignidade no desenvolvimento de pesquisa dentro de padrões éticos.
§ 1º - Quando a pesquisa envolver humanos, de forma direta ou indireta,
que inclua o manejo de seus dados, informações ou materiais biológicos, deverá
ser submetido à apreciação do CEP, que analisará e emitirá o parecer.
§ 2º - As reuniões do CEP serão registradas em atas e suas deliberações
publicadas em BGO, após análise do Comando-Geral.
§ 3º - As principais atribuições do CEP são:
I - Manter a guarda confidencial de todos os dados obtidos na execução de
sua tarefa e arquivamento do protocolo completo;
II - Acompanhar o desenvolvimento dos projetos, por meio de relatórios
semestrais dos pesquisadores e de outras estratégias de monitoramento, de acor-
do com o risco inerente à pesquisa;
III - Manter, em arquivos digitais, o projeto, o protocolo e os relatórios
correspondentes, por um período de cinco anos após o encerramento do estudo.
IV - Receber denúncias de abusos ou notificação sobre fatos adversos que
possam alterar o curso normal do estudo, decidindo pela continuidade, modifica-
ção ou suspensão da pesquisa, devendo, se necessário, solicitar a adequação do
Termo de Consentimento.
V - Requerer a instauração de apuração à direção da instituição e/ou orga-
nização, ou ao órgão público competente, em caso de conhecimento ou de de-
núncias de irregularidades nas pesquisas envolvendo seres humanos e, havendo
comprovação, ou se pertinente, comunicar o fato à Comissão Nacional de Ética
em Pesquisa e, no que couber, a outras instâncias.
§ 4º - O CEP será composto pelos seguintes membros:
a) Diretor do Instituto de Ensino e Pesquisa - Presidente;
b) 01 (um) Oficial designado pelo DS - Membro;
c) 01 (um) Oficial designado pelo SCG - Membro;

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


d) 02 (dois) Oficiais, designado pelo IEP - Membro;
e) 02 (dois) Oficiais, com Mestrado, designado pelo CG - Membro;
f) 02 (dois) Oficiais, com Doutorado, designado pelo CG - Membro;
g) 01 (um) Oficial do CPEX do IEP - Secretário.

SEÇÃO V - CONSELHO EDITORIAL

Art. 262. O Conselho Editorial (CEd) é responsável por questões adminis-


trativas e referentes à política da revista e tem caráter consultivo.
§ 1º - O CEd se reunirá ao menos duas vezes no ano ordinariamente, con-
forme calendário estabelecido na primeira reunião, e extraordinariamente, sem-
pre que convocado pelo Presidente ou quando solicitado por algum membro.
§ 2º - As reuniões do CEd serão registradas em atas e suas deliberações
publicadas em BGO.
§ 3º - As principais atribuições do CEd são:
I - Definir o fluxograma editorial para o ano em curso;
II - Definir as diretrizes editoriais da REVISTA PMBA EM FOCO;
III - Decidir sobre a temática dos números da revista, podendo receber
propostas do Colegiado;
IV - Planejar a programação das edições para o ano subsequente;
V - Estabelecer as políticas editoriais e aprovar as normas específicas para
publicação.
§ 4º - O CEd será composto pelos seguintes membros:
a) Subcomandante-Geral - Presidente;
b) Assessor do Comando-Geral - Membro;
c) Chefe do CPEX do IEP - Membro;
d) 02 (dois) Oficiais, com especialização Stricto Sensu, designado pelo CG
- Membro;
e) 01 (um) Oficial do CPEX do IEP - Secretário.
Art. 263 - O Comitê Editorial é composto de policiais militares pesquisa-
dores que auxiliam os editores nas análises do material submetido para publica-
ção, além de dar sugestões na linha editorial da revista.
§ 1º - São atribuições do Comitê Editorial:
I - Receber as propostas de artigos e resenhas para cada número da Revista;
II - Após avaliar as especificações técnicas do material recebido, encami-
nhar as propostas de artigos para pareceristas internos e externos;

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


III - Encaminhar ao CONSELHO EDITORIAL informações sobre o an-
damento da editoria, zelando para que a emissão de pareceres contemple os se-
guintes aspectos: qualidade dos originais, especialmente em relação à correção,
clareza e adequação do texto ao público e aos objetivos; qualidade das ilustra-
ções, tais como imagens, gráficos, tabelas;
IV - Proceder à seleção final dos artigos aprovados para publicação.
§ 2º - Os integrantes do Comitê Editorial serão designados em Portaria pelo
Comandante-Geral.
§ 3º - Cabe ao Comitê Editorial:
I - Não publicar textos científicos que agridam, ofendam ou hostilizam qual-
quer posicionamento de gênero, ideológico, étnico-racial, cultural ou ambiental.
Bem como, não fazer distinção de localização geográfica, gênero, étnico-racial
ou qualquer outra quanto aos autores, sendo eles tratados de forma imparcial;
II - Manter sigilo quanto às publicações, e se comprometerem a não utili-
zar todo ou parte do texto, materiais, ideias e dados divulgados num artigo sub-
metido, sem consentimento expresso e por escrito do autor;
III - Se abster de acompanhar manuscritos aos quais tenham qualquer con-
flito de interesse relacionados aos artigos;
IV - Qualquer suspeita de má conduta deve imediatamente ser reportada
ao Conselho Editorial para que possa ser tomada as medidas cabíveis quando as
reclamações éticas forem apresentadas em relação a um manuscrito submetido
ou artigo publicado; e
V - Se, na conclusão da investigação, a reclamação for fundamentada, uma
correção, retratação, expressão de desculpa ou outra nota, sempre que necessá-
rio, será publicada no site da revista.

CAPÍTULO XII - QUALIDADE DO ENSINO

Art. 264. A qualidade do ensino policial militar fundamenta-se em:


I - Competências claras e bem definidas, com vistas ao desempenho espe-
rado nas práxis das funções definidas na estrutura organizacional da PMBA;
II - Avaliação e validação permanente dos documentos que regem o ensi-
no, em consonância com a documentação regulamentar prevista;
III - Capacitação, estímulo e acompanhamento dos corpos docente e discente; e
IV - Suporte técnico-administrativo ao processo de apoio à gestão educacional.

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


Art. 265. Para atingir a qualidade no ensino, torna-se imprescindível a prá-
tica de determinados princípios que caracterizam o processo educacional, quais
sejam:
I - Comprometimento das lideranças: explicita-se este princípio, dentre
inúmeras ações, pela fixação de diretrizes, pelo constante reforço para a preser-
vação dos Valores Institucionais, pela preocupação com o desenvolvimento dos
agentes de ensino e pelo envolvimento pessoal do Cmt, Ch ou Dir em atividades
como planejamento e análise crítica do desempenho institucional;
II - Valorização dos recursos humanos: consideram-se as diferentes ex-
periências dos partícipes do processo educacional, visando ao seu permanente
desenvolvimento e aperfeiçoamento;
III - Responsabilidade social: caracteriza-se pela harmonização entre os
objetivos da Instituição e o ambiente social no qual se insere, formalmente ex-
plicitada nas diversas políticas e diretrizes estratégicas;
IV - Visão de futuro: alcançada por meio da concretização dos objetivos
e metas estabelecidas, os quais exigem permanentes e contínuas avaliações da
execução, de forma a ajustarem os planejamentos às contingências impostas pe-
los ambientes externo e interno; e
V - Melhoria contínua: constitui a essência do processo educacional, de
forma a introduzir práticas de avaliação, incentivar a formação de equipes de tra-
balho, estimular o entendimento e atendimento das necessidades das partes in-
teressadas, buscar referências externas, estimular a criatividade e inovação para
introdução de melhorias e, finalmente, acompanhar a evolução tecnológica para
obter ganhos de qualidade e produtividade.
Art. 266. Os órgãos de ensino deverão zelar pela qualidade de ensi-
no através do uso de métodos avaliativos para aferir o processo de ensi-
no-aprendizagem, por meio da Seção de Qualidade, da Seção Técnica de
Ensino e da Seção de Avaliação e Estatística, da forma seguinte:
I - Avaliação da satisfação do discente: deverá ser realizada no final do
curso, constando dados relativos às expectativas positivas e negativas dos
discentes com relação ao curso;
II - Avaliação da aplicação do conhecimento adquirido: deverá
ser realizada no final do curso, constando quesitos relativos à aplicações
práticas das disciplinas ministradas;

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


III - Avaliação do docente: deverá ser realizada imediatamente após
o final da disciplina, constando quesitos que avaliem o conhecimento, a
metodologia e o comportamento ético-profissional;
IV - Avaliação da satisfação do docente: deverá ser realizada no
final do curso ou do módulo, constando quesitos relativos à estrutura, ao
apoio material e humano para o bom desenvolvimento da aula, e;
V - Avaliação do nível de envolvimento dos discentes: demonstra-
ção de interesse, domínio de conhecimento prévio básico, indispensável ao
curso e participação nas aulas.
Parágrafo Único - As avaliações citadas nos incisos acima serão
aplicadas prioritariamente nos cursos de formação, aperfeiçoamento e es-
pecialização.

CAPÍTULO XIII - PRAZOS DE REMESSA DE DOCUMENTOS

Art. 267. As Unidades que executam o EPM deverão remeter ao IEP re-
lação da Coordenação e Corpo Docente, contendo nome completo, titulação,
disciplina e carga-horária, até 15 (quinze) dias antes do início de qualquer curso
ou evento.
Art. 268. As Unidades que executam o EPM deverão encaminhar ao IEP
os atos de resultado final de curso, até 10 (dez) dias antes da formatura.
§ 1º - O IEP deverá enviar cópia dos atos de resultado final de curso ao
Comando-Geral através do CEPROME, até 5 (cinco) dias antes da data de for-
matura.
§ 2º - Os cursos que não possuem promoção imediata concomitante à for-
matura, o prazo definido no caput será de 5 (cinco) dias.
§ 3º - Os atos de resultado final de curso deverão conter a relação de dis-
centes aprovados, reprovados, desligados, demitidos ou excluídos, com matrícu-
la trancada, matriculados mediante decisão judicial, pendentes de prova e consi-
derados em outras situações.
Art. 269. A confecção e remessa dos documentos de ensino citados nesta
DGE deve respeitar o seguinte calendário:
I - Plano Geral de Ensino (PGE): até 15 de dezembro do ano anterior;
II - Plano de Ensino (PE): até 60 (sessenta) dias antes da atividade de ensino;

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


III - Nota de Instrução (NI) até 10 (dez) antes da atividade de ensino;
IV - Relatório Anual de Ensino (RAE): até 31 de janeiro do ano subse-
quente;
V - Relatório Final (RF): até 8 (oito) dias após o término da carga horária
da atividade de ensino;
VI - Relatório Individual (RI): até 15 (quinze) dias após a conclusão da
atividade de ensino;
VII - Relatório de Viagem de Estudo (RVE): até 15 (quinze) dias após
o término da atividade;
VIII - Registro de Ensino e Instrução (REI): até 5 (cinco) dias após o
término da disciplina, devidamente assinado e preenchido pelo respectivo ins-
trutor;
IX - Diploma e Histórico Escolar: até 90 (noventa) dias após o término
da atividade de ensino;
X - Matrícula: até 48 (quarenta e oito) horas após o início da atividade de
ensino;
XI - Projeto Pedagógico de Curso: até o último dia do mês de julho do
ano anterior;
XII - Projeto Pedagógico de Treinamento: até o último dia do mês de
julho do ano anterior;
XIII - Folha de Honorário: Até o dia 10 de cada mês, para lançamento na
folha de pagamento do mês subsequente;
XIV - Certificado: Até 5 (cinco) dias antes do término da atividade de
ensino.

CAPÍTULO XIV - DOS HONORÁRIOS DE ENSINO

Art. 270. O pagamento de honorários de ensino relativo ao exercício de


magistério para os cursos de formação, aperfeiçoamento, especialização, exten-
são e qualificação e Treinamentos para os integrantes da EPM, bancas de con-
cursos, Testes de Aptidão Física e de Tiro e avaliação de trabalhos que exijam
pesquisa na PMBA será regulamentado pelo presente capítulo.
Art. 271. O pagamento por indenização de regência de classe deve obede-
cer ao regramento estabelecido nas legislações vigentes.
Art. 272. Os professores civis, contratados e designados, receberão o valor
dos honorários-aula, de acordo com a respectiva carga horária das disciplinas
que ministrarem, após formalização de contratação prevista.

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


Parágrafo único. É vedado o pagamento de professor civil, que não tenha
sido formalizado o seu contrato de prestação de serviço.
Art. 273. Compete às Unidades nas quais as aulas são ministradas fazer o
lançamento na planilha de saque de honorário, observando o computo das aulas
ministradas pelo corpo docente para cada disciplina a ele atrelada.
§ 1º - Quando um policial militar lecionar aulas para cursos de níveis dife-
rentes, será lançado o pagamento relativo à soma dos valores de cada nível.
§ 2º - Caso o policial militar faça jus a honorários de ensino de cursos
de níveis diferentes, devem ser contadas, para fins de pagamento, as atividades
realizadas no mês, remuneradas com o maior valor, obedecido o limite mensal
previsto no Decreto n.º 7.427/98.
§ 3º - O professor designado para lecionar no ensino a distância perceberá
o número de horas-aula constante da carga-horária da disciplina, observando-se
o número de turmas, período de curso e o limite mensal previsto no Decreto n.º
7.427/98.
§ 4º - Somente poderão ser lançados na planilha de saque de honorários os
eventos pedagógicos, que foram devidamente autorizados pelo IEP.
Art. 274. O pagamento de honorário de ensino relativo ao exercício de ati-
vidades de concurso, produção e avaliação de trabalhos que exijam pesquisa terá
por base o valor do nível de escolaridade do curso ou concurso.
Parágrafo único. O termo concurso, para efeito destas Diretrizes, se refere
aos procedimentos internos e externos para seleção de pessoal e, ainda, a sindi-
cância social.
Art. 275. As atividades relacionadas com concursos, a que se refere o arti-
go anterior, são as seguintes:
I - Coordenação e auxílio na coordenação de concursos;
II - Aplicação de provas e avaliação de provas práticas;
III - Auxílio na aplicação de provas;
IV - Aplicação de exames psicológicos - técnica coletiva e individual;
V - Aplicação de exames preliminares de saúde;
VI - Aplicação de Teste de Aptidão de Física ou de Tiro;
VII - Análise de exames complementares de saúde, desde que fora do ho-
rário de serviço do oficial;
VIII - Análise de recursos de processos seletivos.
§ 1º - As atividades previstas neste artigo serão exercidas pelos profissio-
nais, a saber:
I - Avaliação de provas práticas: comissões designadas pelo Diretor do
IEP, observadas as qualificações técnico-profissionais;

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BGO 13 de Dezembro de 2022 Nº 231

2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


II - Coordenação de concurso externo: Chefe do CRS ou outro oficial, a
critério do Chefe do DP;
III - Aplicação de provas: militar indicado pelo coordenador, observada a
hierarquia dos candidatos;
IV - Auxiliar na aplicação de provas: militar designado para tarefas de
auxílio na aplicação de provas, observada a hierarquia dos candidatos;
V - Aplicação de exames psicológicos: técnica coletiva e individual: mili-
tares designados pelo Diretor do Departamento de Promoção Social;
VI - Aplicação de exames preliminares e complementares de saúde:
militares designados pelo Diretor de Saúde;
VII - Análise de recursos: comissão designada pelo Diretor do IEP, obser-
vadas as qualificações técnico-profissionais.
VIII - Aplicação de Teste de Aptidão Física: militares designados pelo
Diretor do IEP;
IX - Aplicação de Teste de Aptidão Tiro: militares designados pelo Di-
retor do IEP;
§ 2º - Quando ocorrerem concursos com aplicação de uma só prova para
diversas Unidades, a coordenação geral do concurso ficará sob a responsabilida-
de do Chefe do CRS, em caso de concurso de Ingresso, e do Diretor do IEP nos
demais casos;
Art. 276. As atividades relacionadas com a produção e a avaliação de tra-
balhos que exijam pesquisa são as seguintes:
I - Participação em bancas examinadoras de TCC;
II - Orientação de TCC;
III - Produção, editoração, revisão e atualização de manuais, trabalhos téc-
nicos profissionais, monografias e artigos para revistas editadas pela Corpora-
ção, observados os aspectos metodológicos e gramaticais;
IV - Participação nos conselhos editoriais de revistas editadas pela Corpo-
ração, com a finalidade de analisar, selecionar e aprovar os artigos para publica-
ção;
Parágrafo único. A atividade de editoração compreende digitação, tradu-
ção e revisão linguística e metodológica.
Art. 277. As atividades a seguir elencadas serão remuneradas nos seguin-
tes parâmetros:
I - 60 (sessenta) horas-aula de curso de nível pós-graduação para membros que
participam de Banca examinadora (avaliadores e orientador) de CSP e do CAO;

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BGO 13 de Dezembro de 2022 Nº 231

2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


II - 40 (quarenta) horas-aula de curso de nível pós-graduação para mem-
bros que participam de Banca examinadora (avaliadores e orientador) de outros
programas de pós-graduação;
III - 20 (vinte) horas-aula de curso de nível superior para membros que
participam de Banca examinadora (avaliadores e orientador) de graduação;
IV - 1 (uma) hora-aula de curso de nível pós-graduação para membros que
compõem a banca de entrevista de análise de pré-projeto de TCC nos cursos de
pós-graduação do CAO e CSP, para cada grupo de 3 (três) candidatos;
V - 4 (uma) hora-aula de curso do nível correlato a aplicação do exame de
testes de capacitação física para cada grupo de 50 (cinquenta) candidatos;
VI - 4(quatro) hora-aula de curso do nível correlato a aplicação do exame
de Teste de Aptidão de Tiro para cada grupo de 25 (vinte e cinco) policiais, de-
vido a cada membro que compõe a banca;
VII - 5 (cinco) hora-aula de curso do nível correlato, ao oficial do quadro
de saúde para a aplicação de exames preliminares para cada grupo de 50 (cin-
quenta) candidatos;
VIII - 1 (uma) hora-aula de curso do nível correlato, ao oficial do quadro
de saúde para a análise de exames complementares de saúde para cada grupo de
6 (seis) candidatos;
IX - 1 (uma) hora-aula de curso de nível pós-graduação para revisão lin-
guística e metodológica, ou atualização de 10 (dez) laudas de manuais, ensaios
e obras afins;
X - 1 (uma) hora-aula de curso de nível pós-graduação para elaboração de
duas laudas de manuais técnicos e obras afins, devido a cada autor, desde que
aprovados por Resolução do Comandante-Geral, e artigos para revistas editadas
pela Corporação, aprovados pelo conselho editorial e publicados;
XI - 5 (cinco) horas-aula correspondentes a curso de nível pós-graduação para
participação em reunião do conselho editorial de revistas editadas pela Corporação;
XII - 1 (uma) hora-aula do respectivo nível de escolaridade para aplicação
de exames ou provas práticas até 5 (cinco) candidatos;
XIII - 1 (uma) hora-aula do respectivo curso para análise de 5 (cinco) re-
cursos de processos seletivos internos;
XIV - 1 (uma) hora-aula vezes o número de horas-aula correspondente à
duração da prova de conhecimentos ao aplicador de prova e seus auxiliares;
XV - 1 (uma) hora-aula do respectivo nível de escolaridade corresponden-
te, ao aplicador de exame psicológico técnica individual e coletiva e seus auxi-
liares, vezes o número de hora-aula destinado à duração da aplicação dos testes;

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BGO 13 de Dezembro de 2022 Nº 231

2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


Parágrafo único. Em caso de obra com mais de um autor, os honorários
serão divididos em partes iguais aos coautores.
Art. 278. A base de cálculo para pagamento de honorários-aula aos docen-
tes do Proerd será definida pelo Comandante-Geral.
Art. 279. Considerado o disposto no Art. 297, as comissões serão designa-
das, observando-se os seguintes parâmetros:
I - Elaboração de material pedagógico: até 2 (dois) membros por especia-
lidade;
II - Aplicação de exames ou provas práticas: até 2 (dois) membros;
III - Análise de recursos: 1 (um) membro.
IV - Banca examinadora de TCC de pós-graduação: 3(três) membros;
V - Banca examinadora de TCC de graduação: 3(três) membros;
VI - Banca de Entrevista de Pré-projetos: 2 (dois) membros;
VII - Banca de aplicação de Teste de Aptidão de Tiro: 3 (três) membros;
VIII - Banca de Inspeção de Saúde: 3 (três) membros; e,
IX - Aplicador de prova: 1 (um) membro por sala.
§ 1º - A critério do coordenador de concurso, observado o número de can-
didatos, instalações físicas disponíveis e Unidades dos candidatos, o número de
membros poderá ser aumentado.
§ 2º - Os atos de designação serão publicados em boletim, conforme nor-
mas em vigor.

CAPÍTULO XV - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 280. A aprovação dos distintivos, insígnias ou brevês de cursos é atri-


buição exclusiva do Comando-Geral, mediante proposta apresentada pelas Uni-
dades Proponentes de Curso a Comissão Permanente de Regulamentos de Uni-
forme, que deverá observar a norma específica.
Parágrafo único. As sugestões de alteração nos uniformes de discentes de
eventos educacionais deverão ser propostas ao IEP para análise e, após, serem
remetidas para decisão do CG.
Art. 281. A APM e o CFAP deverão formular seus Regimentos Internos,
também considerados Regimentos Escolares, submetendo-os à aprovação do Di-
retor de Ensino, que encaminhará para apreciação do Comando-Geral, no prazo
máximo de 120 (cento e vinte) dias a contar da publicação desta Diretriz.

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


Parágrafo único. As propostas de Regimento Interno dos Batalhões de En-
sino, Instrução e Capacitação serão apresentadas inicialmente ao CFAP, a quem
caberá analisá-las previamente e sugerir modificações, se for o caso.
Art. 282. Poderá ser adotada a modalidade de ensino à distância para as
atividades de ensino no âmbito dos eventos educacionais, analisados os critérios
de adequação ao processo de ensino e aprendizagem, seguindo o que prescreve
a legislação em vigor.
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo não se aplica aos cursos
de ingresso nas carreiras policiais militares, que deverão ser realizados totalmen-
te na modalidade presencial.
Art. 283. A presente DGE terá validade para as atividades de ensino inicia-
das no ano em curso, tendo por base a data de sua publicação.
Art. 284. Os casos omissos serão resolvidos pelo Comandante-Geral.
Art. 285. Esta Diretriz entra em vigor na data de sua publicação, revogadas
as disposições em contrário, em especial a Diretriz Geral de Ensino 2016-2019,
publicada no LJNG n.º 01 de 22 de janeiro de 2016 e atualizações posteriores,
Portaria n.º 007, publicada no BGO n.º 024 de 11 de fevereiro de 2008, Portaria
n.º 040, publicada no BGO n.º 198 de 23 de outubro de 2008, Portaria n.º 050-
CG/08, publicado no BGO 203 de 31 de outubro de 2008.

LISTA DE SIGLAS

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas


ACC – Ata de Conclusão de Curso
APM – Academia de Polícia Militar
AVA – Ambiente Virtual de Aprendizagem
BEIC – Batalhão de Ensino, Pesquisa e Instrução
CA – Corpo de Aluno
CA – Curso de Aperfeiçoamento
CAC- Centro de Acompanhamento de Curso
CAP – Curso de Atualização Profissional
CC – Curso de Capacitação
CE – Curso de Especialização
CEAD - Coordenação de Educação à Distância
CEFD - Centro de Educação Física e Desporto
CSP – Curso Superior de Polícia
CAO – Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


CF – Curso de Formação
CFAP – Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças
CFO – Curso de Formação de Oficiais
CFOAPM – Curso de Formação de Oficiais de Auxiliares Policiais Militares
CFSd – Curso de Formação de Soldado
CG – Comando Geral
CGE - Calendário Geral de Ensino
CPCP - Centro de Planejamento e Controle Pedagógico
CPEX - Coordenação de Pesquisa e Extensão
CPGP - Centro de Pós-Graduação Profissional
CSP – Curso Superior de Polícia
DCS – Departamento de Comunicação Social
DGE - Diretriz Geral de Ensino
DMT – Departamento de Modernização e Tecnologia
DOE – Diário Oficial do Estado
EAD – Educação à Distância
EPM – Ensino Policial Militar
IEP – Instituto de Ensino e Pesquisa
IES – Instituição de Ensino Superior
IN – instrução Normativa
LDBEN – lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
MC - Matriz Curricular
MERC - Metodologia para Elaboração e Revisão de Currículos
NI - Nota de Instrução
NPCE – Normas de Planejamento e Controle Pedagógico
NTE – Núcleo Temporário de Ensino
OPM – Organização Policial Militar
PAE – Programa Anual de Ensino
PC - Plano de Curso
PDI - Plano de Desenvolvimento Institucional
PGE – Plano Geral de Ensino
PM – Policial Militar
PMBA – Polícia Militar da Bahia
PPC - Projeto Pedagógico de Curso
PPP - Projeto Político Pedagógico
PPT - Projeto Pedagógico de Treinamento
QO – Quadro Organizacional

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


QTS - Quadro de Trabalho Semanal
RAE - Relatório de Anual de Ensino
RAPM - Regulamento da Academia de Polícia Militar
RCFAP - Regulamento do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças
RFC - Relatório Final de Curso
RVE - Relatório de Viagem de Estudo
SEGEN – Secretaria de Gestão e Ensino em Segurança Pública
SSP – Secretária da Segurança Pública
TCC – Trabalho de Conclusão de Curso
UE – Unidade de Ensino

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS

APÊNDICES

MODELOS DE DOCUMENTOS DE ENSINO

APENDICE A - PLANO GERAL DE ENSINO


(Brasão)
POLÍCIA MILITAR DA BAHIA INSTITUTO
DE ENSINO E PESQUISA
(DEPARTAMENTO/COMANDO) (OPM)

PLANO GERAL DE ENSINO


1. FINALIDADE:

2. REFERÊNCIA

3. PLANEJAMENTO DO ENSINO:
3.1 Ano Escolar:
3.2 Cursos ou Estágios:
3.2.1 Nome do Curso ou Estágio:
a) Local de funcionamento:
b) Duração:
c) Início e término:
d) Número de vagas:
e) Requisitos:
f) Considerações gerais:
g) Visitas e viagens de estudo:
h) Calendário de ensino (apenas referências: constituirá um
documento anexo; e
i) Horário das atividades.

4. CONDUTA:
4.1 Regime escolar;
4.2 Métodos e técnicas de ensino;
4.3 Orientação pedagógica;

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BGO 13 de Dezembro de 2022 Nº 231

2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


4.4 Avaliação do ensino;
4.5 Avaliação psicológica;
4.6 Avaliação de aprendizagem; e
4.7 Atividades extraclasses (visitas e viagens, competições des-portivas,
atividades sociais, etc.

5. ADMINISTRAÇÃO DO ENSINO:
5.1 Divisão de Ensino;
a) Seção Técnica-Pedagógica
b) Seção de meios auxiliares e publicações;
c) Seção de orientação educacional;
d) Corpo docente; e
5.2. Corpo discente.

6. APOIO ADMINISTRATIVO:
6.1 Normas administrativas;
6.2 Órgãos administrativos;
6.3 Instalações disponíveis:
6.4 Rancho;
6.5 Enfermaria;
6.6 Locais de recreação;
6.7 Locais de estudo e
6.8 outras instalações.

7. PRESCRIÇÕES:
7.1 Formaturas gerais;
7.2 Cerimônias escolares;
7.3 Uniformes e apresentação individual;
7.4 Relatório anual de ensino;
7.5 Regime disciplinar;
7.6 Segurança do aquartelamento e
7.7 Férias.
(cidade), BA, de de .
(nome – posto)Diretor

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BGO 13 de Dezembro de 2022 Nº 231

APÊNDICE B – RELATÓRIO ANUAL DE ENSINO

POLÍCIA MILITAR DA BAHIA


INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA
(DEPARTAMENTO/COMANDO)
(OPM)

RELATÓRIO ANUAL DE ENSINO

1) FINALIDADE

2) REFERÊNCIAS

3) CURSOS REALIZADOS NO ANO

4) MODALIDADES DE CURSOS REALIZADOS DURANTE O ANO

5) TOTAL DE ALUNOS QUE FREQUENTARAM CURSOS NO ANO

6) TOTAL DE ALUNOS QUE FREQUENTARAM TREINAMENTOSNO ANO

7) QUANTITATIVO DE ALUNOS QUE FREQUENTARAM CUR- SOS


AMPARADOS POR MANDANDOS DE SEGURANÇA DURANTEO ANO

8) TOTAL DE ALUNOS QUE FREQUENTARAM CURSOS E TREI-


NAMENTOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES
8.1 POLÍCIA S MILITARES DO BRASIL
8.2 CORPOS DE BOMBEIROS MILITARES
8.3 FORÇAS ARMAS
8.4 OUTRAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA DE SEGURANÇA
PÚBLICA
8.5 OUTRAS INSTITUIÇÕES

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BGO 13 de Dezembro de 2022 Nº 231

2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


9) AVALIAÇÕES DE APRENDIZAGEM
9.1. MÉDIA GERAL DOS CURSOS REALIZADOS NO ANO
9.2 ALUNOS REPROVADOS, DESLIGADOS, MATRÍCULA
TRANCADA
9.3 DEMONSTRATIVO DO NÚMERO DE PROVAS EFETIVA-MENTE
APLICADAS DURANTE O ANO
9.4 PROVAS DE RECUPERAÇÃO REALIZADAS
9.5 PEDIDOS DE REVISÃO DE PROVAS
9.6 PROVAS EM SEGUNDA CHAMADA REALIZADAS
9.7 QUADRO DE INSTRUTORES DO ANO
9.7.1 Ativa
9.7.2 Reserva Remunerada
9.7.3 Civis
9.7.4 Monitores
9.8 NÚMERO DE AULAS MINISTRADAS E NÚMERO DE FAL-TAS DE
INSTRUTORES DURANTE O ANO
9.9 AULAS SUSPENSAS
9.10 ATIVIDADES EXTRA-CLASSE
9.11 VIAGENS DE ESTUDOS REALIZADOS
9.12 VIAGENS DE INSTRUÇÕES REALIZADAS
9.13 TEMAS DE MONOGRAFIAS APRESENTADAS

10. ATIVIDADES DE APOIO ADMINISTRATIVO


10.1. QUADRO DEMONSTRATIVO DE MUNIÇÃO UTILIZADANO
ENSINO
10.2. QUANTITATIVO DE ALIMENTAÇÃO FORNECIDA AOSALUNOS
10.3. DESPESA COM PROFESSORES CIVIS
10.4. DESPESAS COM MATERIAS DE CONSUMO
10.5. CONSUMO DE COMBUSTÍVEL NO TRANSPORTE DE
ALUNOS

11. INSPEÇÕES DE ENSINO REALIZADAS

12. PRINCIPAIS DOCUMENTOS ELABORADOS

13. FORMATURAS GERAIS E CERIMÔNIAS MILITARES

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BGO 13 de Dezembro de 2022 Nº 231

14. EVENTOS EDUCACIONAIS PLANEJADOS E NÃO REALIZADOS

15. PRINCIPAIS PROBLEMAS


15.1 Com relação ao pessoal (Docentes e Administração)
15.2 Com o apoio material
15.3 Na seleção dos candidatos aos diversos Cursos
15.4 Outros

16. CONCLUSÃO
Local e data.

(Nome– posto)Diretor

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BGO 13 de Dezembro de 2022 Nº 231

2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS

APÊNDICE C – PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO


(Brasão da PMBA) POLÍCIA
MILITAR DA BAHIA
(DEPARTAMENTO/COMANDO)
(OPM)

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO (PPC)

ANO N.º BGO e Data de


Autorização
1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
1.1 Nome da Unidade
1.2 Nome dos Dirigentes
1.3 Nome do Curso
1.4 Área do conhecimento em que se aplica o Curso
1.5 Objetivo Estratégico
1.6 Forma de Oferta do Curso
1.7 Autor do Curso

2. JUSTIFICATIVA

3. BREVE HISTÓRICO

4. OBJETIVO DO CURSO
4.1 Objetivo Geral
4.2 Objetivo Específico

5. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO
5.1 Periodicidade do Curso
5.2 Carga Horária Total do Curso
5.3 Número Total de Vagas para o Curso
5.4 Público alvo a que se destina o curso
5.5 Perfil do Egresso ao Curso

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BGO 13 de Dezembro de 2022 Nº 231

6.ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO CURSO


6.1 Processo Seletivo via Edital
6.2 Disciplinas do curso
6.3 Conteúdo programático
6.4 Metodologia de Ensino
6.5 Interdisciplinariedade
6.6 Atividades Curriculares supervisionada
6.7 Trabalho de Conclusão de Curso
6.8 Sistema de Avaliação
6.9 Sistemas de avaliação
6.10 Controle de Frequência ao Curso
6.11 Tecnologia de Apoio ao Curso
6.12 Indicadores de desempenho
6.13 Certificação e Diploma
6.14 Credenciamento do Corpo Docente para o Curso

7. CORPO DOCENTE

8. ESTRUTURA FÍSICA
9. ANEXOS

Local, data.
(nome – posto)
Comandante/Diretor

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BGO 13 de Dezembro de 2022 Nº 231

2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS

ANEXO

MATRIZ CURRICULAR

CH/Modalidade (**)
Área Temática(*) Disciplina
P (h/a) SP (h/a) EAD (h/a)
I

II

III

Subtotal
Atividades Interdisciplinares

Prática Curricular Supervisionada

Subtotal atividades

Total Geral (h/a)

(*) A matriz conterá as áreas temáticas pertinentes para a formação


do perfil do egresso;
(**) Modalidades: P – presencial; SP – semipresencial; EAD –
Educação à distância

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BGO 13 de Dezembro de 2022 Nº 231

APÊNDICE D – PROJETO PEDAGÓGICO DE TREINAMENTO

POLÍCIA MILITAR DA BAHIA


(DEPARTAMENTO/COMANDO)
(OPM)

PROJETO PEDAGÓGICO DE TREINAMENTO (PPT)

ANO N.º BGO e Data de Autorização

1. APRESENTAÇÃO

2. JUSTIFICATIVA

3. FUNDAMENTAÇÃO ESTRATÉGICA

4. CARGA HORÁRIA

5. PERFIL DO EGRESSO DO CURSO

6. CONDUÇÃO DO TREINAMENTO

7. EMENTÁRIO

8. AVALIAÇÃO

9. CERTIFICAÇÃO

10. ANEXOS/APENDICES

NOME COMPLETO – POSTO

COMANDANTE/DIRETOR

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BGO 13 de Dezembro de 2022 Nº 231

2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS

APÊNDICE E – RELATÓRIO FINAL DE CURSO/TREINAMENTO


POLÍCIA MILITAR DA BAHIA
(DEPARTAMENTO/COMANDO)
(OPM)
RELATÓRIO FINAL DE CURSO/TREINAMENTO

1. FINALIDADE
2. REFERÊNCIAS
3. OBJETIVO GERAL DO CURSO
4. FUNCIONAMENTO DO CURSO
4.1. Início e Término
4.2. Local de funcionamento
4.3. Corpo Docente
4.4. Corpo Discente
5. REGIME ESCOLAR
6. RESULTADO FINAL
6.1. Aprovados (Posto/Graduação, Nome, Matrícula, Média e
Classificação)
6.2. Desligados
6.3. Reprovados
6.4 Pontos Positivos
6.5 Pontos Negativos
7. NÚMERO DE FALTAS E MOTIVOS
8. MATRIZ CURRICULAR DO CURSO
9. VISITAS

10. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Local e data.

(NOME – POSTO)
Instrutor – Chefe

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BGO 13 de Dezembro de 2022 Nº 231

2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


APÊNDICE F – QUADRO TRABALHO SEMANAL

POLÍCIA MILITAR DA BAHIA


(DEPARTAMENTO/COMANDO)
(OPM)

QUADRO DE TRABALHO SEMANAL


PERÍODO:

Carga Horária de 8 h/a por dia

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta


08:20 –
09:10
09:10 –
10:00
Intervalo
10:20 –
11:10
11:10 –
12:00
Almoço
13:20 –
14:10
14:10 –
15:00
Intervalo
15:20 –
16:10
16:10 –
17:00

Local e data.

(NOME – POSTO)
Instrutor – Chefe

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BGO 13 de Dezembro de 2022 Nº 231

2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS

Carga Horária de 10h/a dia

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta


07:30 –
08:20
08:20 –
09:10
09:10 –
10:00
Intervalo
10:20 –
11:10
11:10 –
12:00
Almoço
13:30 –
14:20
14:20 –
15:10
15:10 –
16:00
Intervalo
16:20 –
17:10
17:10 –
18:00

Local e data.

(NOME – POSTO)
Instrutor - Chefe

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS

APÊNDICE G – ATA DE CONCLUSÃO DE CURSO OU ESTÁGIO

POLÍCIA MILITAR DA BAHIA


(DEPARTAMENTO/COMANDO)
(OPM)

ATA DE CONCLUSÃO DE CURSO OU ESTÁGIO

Aos xxx dias do mês de xxxxxxxx do ano de 20xx, no Quartel do


xxxxxxxx, foi concluído o (nome do curso/treinamento), que funcionou no

período de xxxxàxxxx com carga horária de 000 (por extenso), tendo 00 alunos
matriculados. Ao final do processo tivemos o seguinte resultado:00(extenso) alunos
aprovados, 00 (extenso) alunos reprovados e 00 (extenso) alunos desligados.

1. Alunos Aprovados (por ordem de classificação)

2. Alunos Reprovados (listar em ordem de alfabética).

3. Alunos Desligados (listar em ordem de alfabética).

4. Realizaram o curso por força de liminar.

E nada mais havendo a constar mandou o (nome do Comandante/diretor)


lavrar a presente ataque vai por mim assinado .( Posto e nome do
Instrutor Chefe).

(CIDADE), BA, xx de xxxxx de xxxx.

(nome – posto)
Instrutor Chefe

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


APÊNDICE H – FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO
FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO
CURSO PRETENDIDO:
GH: NOME
MAT: CPF: QUADRO:

ENDEREÇO:
Município/UF: OPM:
NOME DO PLANO DE SAÚDE: Nº
CNH Nº CAT: VALIDADE:
CLASSIFICAÇÃO NA OPM:
TEMPO DE SERVIÇO:
ÚLTIMO CURSO DE FORMAÇÃO: DATA:
ÚLTIMO CURSO DE
CAPACITAÇÃO: DATA:
ÚLTIMO CURSO DE
APERFEIÇOAMENTO: DATA:
ÚLTIMO ESPECIALIZAÇÃO PELA
PMBA: DATA:
ESTÁ CLASSIFICADO, NO MÍNIMO, NO BOM COMPORTAMENTO? SIM ( )
NÃO ( )
ESTÁ REALIZANDO ALGUM CURSO/ TREINAMENTO NO MOMENTO DA INSCRIÇÃO? SIM ( )
NÃO ( )
EM CASO POSITIVO, QUAL?
ESTÁ EM GOZO DE ALGUMA LICENÇA OU AFASTADO? SIM ( )
NÃO ( )
EM CASO AFIRMATIVO, QUAL?
ESTÁ SUB JUDICE? SIM ( )
NÃO ( )
EM CASO AFIRMATIVO, POR QUÊ?
É CONDENADO EM CUMPRIMENTO DE SENTENÇA, EM SURSIS OU LIBERDADE CONDICIONAL? SIM ()NÃO
()
ESTÁ AGREGADO PARA FINS DE RESERVA OU REFORMA? SIM ( )
NÃO ( )
POSSUI SANÇÃO DISCIPLINAR NOS ÚLTIMOS 4 ANOS? SIM ( )
NÃO ( )
EM CASO AFIRMATIVO, ESPECIFICAR ESPÉCIE:
PERÍODO: BGO/BGR Nº DATA:
OBSERVAÇÃO:
FOI JULGADO INCAPAZ TEMPORARIAMENTE OU DEFINITIVAMENTE POR MOTIVO DE SAÚDE? SIM ( )
NÃO( )
POSSUI ALGUMA RESTRIÇÃO PARA O SERVIÇO OPERACIONAL PM ? SIM ( )NÃO ( )

EM CASO POSITIVO, QUAL?


INFORMAÇÕES DO COMANDANTE/DIRETOR
O CANDIDATO PREENCHE OS REQUISITOS EXIGIDOS NO EDITAL? SIM ( )NÃO ( )
EM CASO NEGATIVO, POR QUE?
ESTÁ CIENTE QUE A DEDICAÇÃO AO CURSO É INTEGRAL, SENDO LIBERADO DO SERVIÇO DURANTE A
REALIZAÇÃO DAS AULAS?SIM ( )NÃO ( )
ESTÁ CIENTE DE QUE CASO O CURSO NECESSITE DE APRESENTAÇÃO, O DISCENTE NÃO PODERÁ SER
EMPREGADO NA OPM?SIM ( ) NÃO ( )
AUTORIZA QUE O CANDIDATO SEJA LIBERADO DO SERVIÇO NO HORÁRIO DE REALIZAÇÃO DAS PROVAS,
NÃO ESCALANDO NO DIA ANTERIOR À PARTICIPAÇÃO DAS ETAPAS A EXEMPLO DO TAF, THE, TAT, AVALIAÇÃO
INTELECTUAL, AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA OU ENTREVISTA?SIM ( ) NÃO ( ) NÃO SE
APLICA ( )
LOCAL, DATA

ASSINATURA DO CANDIDATO ASSINATURA DO CHEFE DO SETOR PESSOAL

ASSINATURA DO COMANDANTE CHEFE/DIRETOR

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


APÊNDICE I – RELATÓRIO INDIVIDUAL DE CURSO / ESTAGIO
/ TREINAMENTO REALIZADO FORA DA CORPORAÇÃO

POLÍCIA MILITAR DA BAHIA


(DEPARTAMENTO/COMANDO)
(OPM)

RELATÓRIO DE CURSO FORA DA CORPORAÇÃO

1. FINALIDADE DO CURSO OU ESTÁGIO:


2. DURAÇÃO:
3. DISCIPLINAS MINISTRADAS, COM RESPECTIVA CARGA-
-HORÁRIA.

4. PRINCIPAIS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS.


5. VISITAS E VIAGENS REALIZADAS:
6. CONCLUSÃO:
a. Opinião a respeito da objetividade do curso ou estágio em rela-ção
atividade policial militar;

b. Opinião sobre os principais aspectos, esforços ou atividades docurso ou


estágio;

c. Outras conclusões em relação ao curso ou estágio;


d. Aspectos negativos do curso ou estágio; e,
e. Aspectos positivos do curso ou estágio.

LOCAL E DATA

ASSINATURA DO PM QUE REALIZOU O CURSO

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BGO 13 de Dezembro de 2022 Nº 231

2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


APÊNDICE J – PLANO DE DISCIPLINA

POLÍCIA MILITAR DA BAHIA


(DEPARTAMENTO/COMANDO)
(OPM)

PLANO DE DISCIPLINA

INDENTIFICAÇÃO
CURSO:
DISCIPLINA
CARGA HORÁRIA
ÁREA DO ENSINO
REVISTO EM (DATA)

EMENTA:

OBJETIVOS:

ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS:

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

BIBLIOGRÁFIA:

Local e data:

Assinatura do Coordenador de Ensino

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BGO 13 de Dezembro de 2022 Nº 231

2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


APÊNDICE L – PLANO DE AULA

POLÍCIA MILITAR DA BAHIA


(DEPARTAMENTO/COMANDO)
(OPM)

PLANO DE AULA
I. Plano de Aula:

Data:

Carga horária:
II. Dados de Identificação:

OPM:

Professor (a):

Disciplina:

Período do curso:

III. Tema:

- o tema específico a ser desenvolvido nesta aula

IV. Objetivos: a serem alcançados pelos alunos e não pelo professor; objetos da avaliação (item VIII);
Objetivo geral:
Objetivos específicos:

V. Conteúdo: conteúdos programados para a aula organizados em

VI. Desenvolvimento do tema: descrição da abordagem teórica e prática do tema

VII. Recursos didáticos:

VIII. Avaliação:

- atividades
- critérios adotados para correção das atividades.

XIX. Bibliografia:

Local, data
Assinatura do Professor

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


APÊNDICE M – ATO DE DESLIGAMENTO A PEDIDO

POLÍCIA MILITAR DA BAHIA


(DEPARTAMENTO/COMANDO)
(OPM)

TERMO DE DESLIGAMENTO DE CURSO A PEDIDO

Em virtude do (posto/grad.) (quadro)


(nome)
, RG ,
atualmen-
te matriculado (a) no , Turma
, requerer seu desligamento do curso Comando adota a
seguinte decisão:

Desligar a partir de de de , o (a)


, RG ,
Turma , em conformidade com o Art. , da
Diretriz Geral de Ensino;

Encaminhar cópia do presente Ato, conforme prescreve o Art. ,da


DGE, ao Sr. Diretor de Ensino e Pesquisa para homologação e publi-
cação em Boletim Geral.

Ao para as providências quanto ao recolhi-


mento de todo material e documentação, bem como demais medidas
pertinentes.

Ao Secretaria de Curso para publicação em Boletim Interno e para


os consectários referentes à apresentação do supracitado aluno ao IEP.

Posto/Quadro/Nome,
Comandante da Unidade.

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BGO 13 de Dezembro de 2022 Nº 231

2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


APÊNDICE N – ATO DE DESLIGAMENTO DE CURSO POR
DECISÃO JUDICIAL

POLÍCIA MILITAR DA BAHIA


(DEPARTAMENTO/COMANDO)
(OPM)

TERMO DE DESLIGAMENTO DE CURSO POR DECISÃO JUDI-


CIAL

Em virtude do (posto/grad.) (quadro) (nome) ,


CPF , matriculado (a) condicionalmente no
, Turma , em cumprimento a deci-
são do juízo da , que indeferiu/deferiu
a medida liminar nos Autos do Mandado de Segurança nº ,
conforme Boletim Geral nº de de de este
Comando adota a seguinte decisão:
Desligar a partir de de de ,
o (a) , RG
, Turma ;
Encaminhar cópia do presente Ato, conforme prescreve o art. ,da
Diretriz Geral de Ensino, ao Sr. Diretor de Ensino e Pesquisa para
homologação e publicação em Boletim Geral.
Ao para as providências quanto ao recolhi-
mento de todo material e documentação, bem como demais medidas
pertinentes.

Ao Secretário de Curso para publicação em Boletim Interno e para


os consectários referentes à apresentação do supracitado aluno na Di-
retoria de Ensino e Pesquisa.

Cidade, BA, de de .
Posto/Quadro/Nome,
Comandante da Unidade.

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BGO 13 de Dezembro de 2022 Nº 231

2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS

APÊNDICE O – NOTA DE INSTRUÇÃO

POLÍCIA MILITAR DA BAHIA SALVADOR - BAHIA


(OPM)
(nome do evento pedagógico)
data
Apêndice “A”: xxxxx
Apêndice “B”: xxxxx
Apêndice “C”: xxxxx
Apêndice “D”: xxxxx

NOTA DE INSTRUÇÃO xxx/xx/2022


(nome do evento educacional

1. FINALIDADE

2. DOCUMENTAÇÃO BÁSICA

3. OBJETIVOS

4. CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO
4.1 Dia do evento:
4.2 Local:
4.3 Horário:
4.4 Corpo Docente:
4.5 Corpo Discente
4.6 Coordenação e Supervisão
4.7 Disciplinas e Atividades
4.8 Avaliação
4.9 Uniforme
4.10 Equipamentos de Proteção

5. LOGÍSTICA

6. PRESCRIÇÕES DIVERSAS

Nome – Posto
Instrutor-chefe

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BGO 13 de Dezembro de 2022 Nº 231

2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS

APÊNDICE P – PLANO DE DESENVOLVIMENTO


INSTITUCIONAL
1. PERFIL INSTITUCIONAL
1.1. Perfil Institucional
a) Breve Histórico da UE
b) Inserção Regional
c) Missão
d) Finalidades
e) Objetivos e Metas (Descrição dos objetivos e quantificação das
metas com cronograma)
f) Área (s) de atuação acadêmica
g) Responsabilidade Social da UE (Enfatizar a contribuição àinclusão
social e ao desenvolvimento econômico e social da região)
h) Políticas de Ensino
i) Políticas de Extensão e Pesquisa (Para as UE que propõem
desenvolver essas atividades acadêmicas)

2. GESTÃO INSTITUCIONAL
2.1. Organização Administrativa
a) Estrutura Organizacional, Instâncias de Decisão e Organograma
Institucional e Acadêmico.
b) Órgãos Colegiados: atribuições, competências e composição.
c) Órgãos de apoio às atividades acadêmicas.
d) Autonomia da UE em relação à Mantenedora.
e) Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas
(mecanismos institucionais de interação com o mundo do trabalho e a prática
social).

2.2. Organização e Gestão de Pessoal


a) Corpo docente – composição, políticas de qualificação, plano de
carreira e regime de trabalho.
b) Cronograma e plano de expansão do corpo docente, com titulação e
regime de trabalho, detalhando perfil existente e pretendido para o período
de vigência do PDI.
c) Corpo técnico/administrativo – estruturação, políticas de
qualificação, plano de carreira e/ou cargos e salários e cronograma de
expansão.

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BGO 13 de Dezembro de 2022 Nº 231

2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


2.3. Políticas de atendimento aos discentes
a) Formas de acesso, programas de apoio pedagógico e financeiro (bolsas).
b) Estímulos à permanência (programa de nivelamento, atendimento
psico-pedagógico).
c) Organização estudantil (Espaço para participação e convivência
estudantil).
d) Acompanhamento dos egressos.

3. ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA
3.1. Organização Didático-Pedagógica
Plano para atendimento às diretrizes pedagógicas, estabelecendo
os critérios gerais para definição de:
a) Perfil do egresso;
b) Seleção de conteúdo;
c) Princípios metodológicos;
d) Processo de avaliação;
e) Práticas pedagógicas inovadoras;
f) Políticas de estágio, prática profissional e atividades
complementares;
g) Políticas e práticas de Educação à Distância (para as IES que
propõem desenvolver essa modalidade);
h) Políticas de educação inclusiva (PNE-Portadores de Necessidades
Especiais).

3.2. Oferta de Cursos e Programas (Presenciais e à Distância)


(As Instituições, ressalvada a modalidade de ensino a distância,
deverão apresentar dados relativos ao número de vagas, dimensões das
turmas, turno de funcionamento e regime de matrícula de seus cursos.
Informar ainda a situação atual dos cursos (em funcionamento, em fase
de autorização ou de futura solicitação), incluindo o cronograma de
expansão na vigência do PDI conforme detalhamento a seguir:)
a) Graduação (Bacharelado, Licenciatura e Tecnologia);
b) Sequenciais (formação específica, complementação de estudos);
c) Programas Especiais de Formação Pedagógica;
d) Pós-Graduação (lato sensu);
e) Pós-Graduação (stricto sensu);
f) Programas de Extensão;
g) Programas de Pesquisa;

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2ª PARTE - ATOS ADMINISTRATIVOS


4. INFRA-ESTRUTURA
a) Infraestrutura física (detalhar salas de aula, biblioteca, laboratórios,
instalações administrativas, sala de docentes, coordenações, área de lazer e
outros);
b) Infraestrutura acadêmica (quantificar acervo por área de
conhecimento, recursos tecnológicos, áudio visual, rede de computadores,
informatização e outros);
c) Adequação da infraestrutura para o atendimento aos portadores de
necessidades especiais;
d) Estratégias e meios para comunicação interna e externa (explicitar os
meios de comunicação utilizados pela UE para atingir a comunidadeinterna e
a sociedade em geral);
e) Cronograma de expansão da infraestrutura para o período de
vigência do PDI.

5. ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS


a) Demonstração da sustentabilidade financeira, incluindo os
programas de expansão
previstos no PDI:
- Estratégia de gestão econômico-financeira;
- Planos de investimentos;
- Previsão orçamentária e cronograma de execução (5 anos)
6. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESEMVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL
a) Projeto de Avaliação e Acompanhamento das atividades
acadêmicas de Ensino, Pesquisa e Extensão, Planejamento e Gestão
(descrever a metodologia, dimensões e instrumentos a serem utilizados no
processo);
b) Formas de participação da comunidade acadêmica, técnica e
administrativa, incluindo a atuação da Comissão Própria de Avaliação
– CPA, em conformidade com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior - SINAES;
c) Formas de utilização dos resultados das avaliações.

7. ANEXOS

Local, data.
Assinatura do Diretor de Ensino

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