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FACULDADE REGIONAL DE ALAGOINHAS

CURSO DE GRADUAÇÃO DE TECNOLOGIA DE PETRÓLEO E GÁS

MARCOS ULISSES ARAUJO CORREIA MELLO

IMPORTÂNCIA DAS CARACTERÍSTICAS DO FLUIDO DE


PERFURAÇÃO EM SONDAS PETROLÍFERAS

ALAGOINHAS-BA

2016
FACULDADE REGIONAL DE ALAGOINHAS

CURSO DE GRADUAÇÃO E TECNOLOGIA DE PETRÓLEO E GÁS

IMPORTÂNCIA DAS CARACTERÍSTICAS DO FLUIDO DE


PERFURAÇÃO EM SONDAS PETROLÍFERAS

MARCOS ULISSES ARAUJO CORREIA MELLO

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado ao colegiado de
Tecnologia de Petróleo e Gás da
Faculdade Regional de Alagoinhas-
UNIRB como requisito para fins de
obtenção do título de Tecnólogo em
Petróleo
Orientadora: Profª. Ma. Elianee Gás.
Santos de Carvalho Dantas

ALAGOINHAS-BA

2016
2
Lombada

ARAUJO CORREIA MELLO / MARCOS ULISSES , IMPORTÂNCIA DO FLUIDO DE PERFURAÇÃO EM SONDAS


PETROLÍFERAS

3
FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA CENTRAL

4
Folha de Avaliação

Marcos Ulisses Araujo Correia Mello

IMPORTÂNCIA DO FLUIDO DE PERFURAÇÃO EM


SONDAS PETROLÍFERAS

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado ao Colegiado de
Tecnologia de Petróleo e Gás da
Faculdade Regional de Alagoinhas-
UNIRB como requisito de para fins
de obtenção do título de Tecnólogo
de Petróleo e Gás.

Aprovada em: __ /__ / ____ .

Orientadora: Profª. Ma. Eliane Santos de Carvalho Dantas


UNIRB

1º Examinador: Profª Me. Alarcon Matos de Oliveira

UNIRB

2º Examinador:

PARECER

5
DEDICATÓRIA

6
AGRADECIMENTOS

Meus sinceros agradecimentos a todos aqueles que de alguma forma


doaram um pouco de si para que a conclusão deste trabalho se tornasse
possível:

Primeiramente agradeço a Deus, pois sem ele nada se torna possível.


Agradeço aos meus avós, Maria Lídia e João Frederico, pelo belo exemplo de
vida e superação. Aos meus pais, Rosana Pimentel e Antonio Marcos, pelo
amor, incentivo, apoio, companheirismo, carinho, paciência. Ao meu irmão pela
amizade, pelo apoio doado a cada dia. Aos meus tios pelos conselhos
oferecidos, pelo apoio. A minha noiva Mileide Lima, pelo companheirismo,
apoio, amor, pela paciência que teve em momentos difíceis. Aos meus amigos
Germano Carmo e Carlos Henrique, pela amizade verdadeira, pelo
companheirismo.

7
LISTA DE FIGURAS

Figura 1- Método Rotativo....................................................................................................... 14


Figura 2 - Ilustração de Tipos de Emulsões ......................................................................... 20
Figura 3-Injetando Fluido ........................................................................................................ 23
Figura 4- Fita indicadora de pH .............................................................................................. 26
Figura 5- Tanque de lama ....................................................................................................... 28
Figura 6- Bomba de lama........................................................................................................ 28
Figura 7- Bomba de lama........................................................................................................ 29
Figura 8- Tubo bengala. .......................................................................................................... 29
Figura 9- Swivel ........................................................................................................................ 30
Figura 10- Swivel ...................................................................................................................... 30
Figura 11- Sistema de circulação com subsistema de tratamento. .................................. 31

8
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Aditivos mais utilizados nos fluidos de perfuração. ......................................... 27

9
Sumário
RESUMO ................................................................................................................................... 11
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 12
1 – OBJETIVOS ................................................................................................................... 13
1.1 – OBJETIVO GERAL ............................................................................................... 13
1.2 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................... 13
2 – REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................................... 14
2.1 - Origem do fluido de perfuração..................................................................................... 14
2.2- Classificação dos fluidos de perfuração ................................................................... 17
2.2.1-Fluido à base de água ........................................................................................... 17
2.2.2-Fluidos à base de óleo .......................................................................................... 19
2.2.3-Fluido à base sintética ........................................................................................... 21
2.3 - Funções dos fluidos de perfuração .......................................................................... 22
2.3.1 - Limitações ............................................................................................................. 23
2.4- Propriedades dos fluidos de perfuração ................................................................... 23
2.4.1-Propriedades físicas .............................................................................................. 24
2.4.1.1-Densidades .......................................................................................................... 24
2.4.1.2-Parâmetros reológicos ....................................................................................... 24
2.4.1.3-Força géis............................................................................................................. 24
2.4.1.4-Parâmetro de filtração ........................................................................................ 25
2.4.1.5-Teor de sólidos .................................................................................................... 25
2.4.2-Propriedades químicas .......................................................................................... 25
2.4.2.1-Concentração hidrogeniônico-pH: .................................................................... 25
2.4.2.2-Alcalinidades ........................................................................................................ 26
2.4.2.3-Teor de cloretos ou salinidade .......................................................................... 26
2.4.2.4-Teor de bentonita ou de sólidos ativos ............................................................ 27
2.5-Sistema de circulação de fluidos................................................................................. 27
3– METODOLOGIA ................................................................................................................. 32
3.1-MÉTODO DE ABORDAGEM ....................................................................................... 32
3.2- TÉCNICAS DE PESQUISA ........................................................................................ 32
4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................. 33
REFERENCIA ........................................................................................................................... 35

10
RESUMO

O presente trabalho tem por objetivo relacionar a importância das


características do fluido de perfuração com a atividade de perfuração de poços
petrolíferos, passando a identificar os pontos fundamentais para a sua escolha
e aplicação de forma segura e eficaz. Serão identificadas nesse trabalho: as
características dos fluidos de perfuração, destacando-se dentre elas as físico-
quimicas, fundamentais para que a sua formulação atenda as necessidades da
operação; os tipos de fluidos, sendo que eles apresentam particularidades e
são divididos em três tipos (fluido à base água, fluido à base óleo, fluido à base
sintética); suas funções e limitações, de essencial conhecimento para o bom
desempenho da operação; e o sistema de circulação, responsável por realizar
a injeção dos fluidos durante a perfuração dos poços.

Palavras-chaves: Fluido, Petróleo, Perfuração, Características, Sistema,


Circulação.

11
INTRODUÇÃO

Objetivando o auxílio no processo de perfuração de poços, tanto artesianos


como petrolíferos, foram formulados fluidos de perfuração, conhecidos também
como lama de perfuração. A sua utilização ultrapassa uma centena de anos
(DARLEY E GRAY, 1988), podendo classifica-los em três diferentes categorias:
fluidos à base de água, fluidos à base de óleo e os recentes fluidos à base
sintética. Entre os fluidos à base de água, destacam-se os constituídos por
uma dispersão de água (fase contínua) e argila (fase dispersa) que são
denominados de fluidos à base de água aditivados com argila ou
hidroargilosos. Estes são amplamente utilizados tanto em perfurações
terrestres (onshore) quanto marítimas (offshore), sendo considerados fluidos
ambientalmente seguros.

A escolha do mesmo não ocorre de forma aleatória, e sim baseando-se nas


necessidades que cada poço apresenta. Tais necessidades são identificadas
por estudos geológicos, sendo que precisam ser supridas por particularidades
presentes no fluido escolhido, onde também são levados em consideração
elevados custos e danos ao meio ambiente (poluição da fauna/flora).

Com o intuito de aprimorar os resultados obtidos com a utilização das


lamas de perfuração, foram relacionadas as mesmas uma composição físico-
química que induz a comportamentos desejados, permitindo um equilíbrio entre
as pressões das formações e a pressão de dentro do poço. Tal equilíbrio se
destaca por impedir um influxo do fluido de perfuração para formação do
reservatório prejudicando a capacidade produtiva do poço, assim como impedir
uma produção indesejada de fluido (óleo; gás; água) por parte do reservatório,
também conhecido como kick.

12
1 – OBJETIVOS

1.1 – OBJETIVO GERAL


Especificar os tipos de fluidos de perfuração, baseando-se nas suas
características, para a realização da perfuração dos poços petrolíferos de
forma segura e eficaz.

1.2 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS


 Identificar as reais importâncias dos fluidos durante a operação de
perfuração de poços petrolíferos;
 Indicar principais características dos fluidos de perfuração;
 Apresentar informações qualitativas dos fluidos de perfuração
utilizados.

13
2 – REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 - Origem do fluido de perfuração

Segundo Darley & Gray (1988), o uso de fluidos de perfuração antecede a


indústria do petróleo, pois desde a antigüidade eram utilizados como material
para auxiliar às ferramentas na perfuração de poços com outras finalidades.
Sendo a água utilizada como primeiro fluido de perfuração.

No Egito Antigo, um sistema rotativo manual ou trado manual era utilizado


na perfuração de poços em pedreiras com mais de 6 m de profundidade.
Segundo Brantly (1961 e 1971), a água era provavelmente usada para remover
os detritos em cada poço perfurado.

Em 1844, na Inglaterra, Robert Beart descobriu um método de perfuração


baseado em um sistema de hastes giratórias, o conhecido sistema rotativo
(Figura 1), e propôs a circulação de água para transportar o material cortado ou
movido pelas ferramentas. Simultaneamente, na França, Fauvelle bombeou
água em um poço para remover os detritos da perfuração e trazê-los até a
superfície (Darley & Gray, 1988). Entre os anos de 1860 e 1880, várias
patentes norte-americanas indicavam os fluidos de perfuração como veículos
para remoção dos detritos (Darley & Gray, 1988).

Figura 1- Método Rotativo

Fonte: www.tecnicodepetróleo.ufpr.br/apostilas/engenharia_do_petróleo

14
Em seguida nos anos de 1887, outra patente, também dos Estados Unidos,
de Chapman, propôs que um fluxo de água e certa quantidade de material
argiloso removeriam os detritos e em adição formaria uma parede impermeável
ao longo do poço perfurado. (Darley & Gray, 1988).

Diversos poços foram perfurados no Texas e na Louisiana, na década de


1890, utilizando fluidos contendo argilas. Onde a perfuração rotativa teve
grande expansão a partir de 1901 com a descoberta do petróleo na Costa do
Golfo e na Califórnia nos EUA, contudo, os poços perfurados eram muito
instáveis, em virtude da fraca estabilização das formações. Na Costa do Golfo,
as argilas, responsáveis pela formação do revestimento do poço, eram
incorporadas à água durante a perfuração, uma vez que eram provenientes das
formações perfuradas, enquanto que na Califórnia, as argilas eram
provenientes de depósitos na superfície, e sendo misturadas à água para
formar o fluido antes do início da perfuração, garantiam um melhor
revestimento e consequente estabilização do poço (Darley & Gray, 1988).

Com estudos baseados na adição de argilas no fluido, Pollard & Heggen


conseguiram, em maio de 1913, demonstrar que a estabilidade do poço era
obtida quando do seu total preenchimento com o fluido de água e material
argiloso (Darley & Gray, 1988).

Analisando de forma mais detalhada os fluidos de perfuração, Lewis &


McMurray, em 1916, definiram fluidos como uma mistura de água com
qualquer material argiloso que permanecia em suspensão na água por tempo
considerável, e livre de impurezas como areia, cal, detritos de perfuração ou
materiais similares. Essa forma de analise conseguiu expressar as
propriedades do fluido e seu desempenho, de forma que enfatizou a
importância econômica do controle dos fluidos de perfuração, fazendo com que
outros materiais como o cimento e o óxio de ferro (Fe2O3) fossem utilizados em
ensaios visando seu uso como agente densificante. Apenas em 1922, iniciou-
se o uso de barita para produzir uma lama de alta densidade (Darley & Gray,
1988).

15
Com o passar do tempo e novas descobertas, em 1928, na Califórnia os
problemas relacionados à estabilização dos poços conseguiram ser
solucionados com o uso de argilas bentoníticas, sendo considerado o material
mais prático. Apesar da sua ligeira praticidade e eficiência em água doce, na
presença de sais a bentonita tornava-se progressivamente menos eficiente e,
em água saturada com sais, não apresentava inchamento e contribuía pouco
na redução da perda de fluido. Desta forma, quando se desejava um fluido de
água salgada de alta viscosidade, misturava-se inicialmente a bentonita à água
doce, garantindo assim o seu inchamento e a lama obtida era adicionada à
água salgada. Após algum tempo, o fluido tornava-se pouco viscoso e era
necessário tratamento adicional (Darley & Gray, 1988).
Em agosto de 1960 em Los Angeles, foi perfurado o primeiro poço
utilizando uma lama de óleo na forma de uma emulsão. Onde na preparação
desse fluido de perfuração foi representado um teor de 40,0% de água
elmusificada em óleo refinado (emulsão inversa) (Darley & Gray, 1988).
Podendo considerar uma grande contribuição para a tecnologia dos fluidos
à base de óleo o desenvolvimento de composições de argilas capazes de
formar géis em óleo de maneira similar aos formados por bentonita em água.
Conforme Darley & Gray (1988), em menos de 50 anos a tecnologia dos
fluidos de perfuração à base de óleo teve um enorme avanço, no início era
utilizado óleo cru para melhorar a produtividade e, após meio século, têm-se
composições multi-funcionais. Sua aplicação ocorre sob condições de elevadas
temperaturas e pressões, formações sensíveis à água, gases corrosivos e sais
solúveis em água. Entretanto, em oposição a todos estes aspectos favoráveis,
os fluidos à base de óleo possuem alto custo inicial e precauções devem ser
tomadas para evitar poluição.
Segundo Caenn & Chillingar (1996), os mais novos fluidos de perfuração
que vêm sendo desenvolvidos são os fluidos sintéticos. Seu uso é
relativamente novo e são aplicados em situações mais severas de perfuração,
nas quais são utilizados os fluidos à base de óleo.
Atualmente, fluidos contendo polímeros e sais são utilizados em algumas
fases de perfuração. Os fluidos à base de óleo também continuam sendo
utilizados, mas não com a sua formulação original, pois em virtude de
restrições ambientais, a base de óleo diesel foi substituída por bases orgânicas

16
menos tóxicas. Os tradicionais fluidos à base de água e bentonita são
utilizados até hoje.

2.2- Classificação dos fluidos de perfuração


As suas classificações ocorrem com o intuito de direcionamento do fluido
correto à determinada atividade. Seguindo as necessidades que são supridas
por suas características.

Os fluidos de perfuração podem assumir o aspecto de suspensões,


emulsões ou dispersões coloidais, dependendo do estado físico de seus
componentes. Quando da perfuração dos primeiros poços de petróleo utilizava-
se a própria argila da formação misturada à água formando uma espécie de
lama, motivo do fluido também ser denominado lama de perfuração (VEIGA,
1998).

Os fluidos de perfuração são classificados devido a sua composição.


Porém alguns critérios tendem a ser seguidos, dentre eles está a contribuição
do mesmo em relação à fase continua ou dispersa. Seguindo este critério os
fluidos podem ser classificados em fluidos à base de água, fluido à base de
óleo, fluidos à base sintética (TRIGGIA et.al.,2004).

2.2.1-Fluido à base de água


Conforme Caenn & Chillingar (1996 apud AMORIN 2003), os fluidos à
base de água são utilizados na maioria das operações de perfuração em todo o
mundo.

Segundo Triggia (2004) a definição do fluido à base de água está


relacionada principalmente à natureza da água e os aditivos químicos na
formulação do fluido. De forma que a relação entre componentes básicos e as
interações entre eles irá provocar pequenas modificações tanto na propriedade
física como química do fluido.

Neste tipo de fluido, a água assume o papel de fase contínua e principal


componente na composição, podendo ser doce, dura ou salgada. Sendo que
apresentam características diferentes, tais como:

17
 A água doce indica salinidade inferior a 1000 ppm de NaCl
equivalente;
 A água dura apresenta principal característica na sua composição a
dissolução de sais de cálcio e de magnésio, alterando dessa forma o
desempenho dos aditivos químicos;
 A água salgada é assim considerada por apresentar salinidade
superior a 1000 ppm de NaCl equivalente podendo também ser
natural, como a água do mar, ou pode ser salgada com a adição de
sais como NaCl, KCl ou CaCl2.

A água apresenta como função principal abastecer o meio de dispersão


com os materiais coloidais. Dentre os materiais coloidais estão principalmente
argilas e polímeros, responsáveis por controlar a viscosidade, limite de
escoamento, forças géis e filtrados, importante para garantir uma boa taxa de
remoção dos sólidos perfurados e capacidade de estabilização das paredes do
poço.

O que faz com que a água seja selecionada para a formulação do fluido
é: disponibilidade, custo de transporte e de tratamento, tipos de formações
geológicas a serem perfuradas, produtos químicos da composição do fluido,
equipamentos e técnicas a serem usadas na avaliação das formações
(OLIVEIRA, 2012).

A composição do fluido à base de água apresenta dois tipos de sólidos,


os sólidos dispersos no meio aquoso ativos, “são materiais argilosos, cuja
função principal é viscosificar o fluido”, sendo o material mais utilizado a
bentonita; e a menos utilizada, a atapulgita; e os sólidos inertes, onde
geralmente são originados da adição de materiais industrializados ou de
residuos finos das rochas perfuradas (silte e calcário fino), sendo o adensante
baritina o sólido inerte mais comum, outros também utilizados são a calcita e a
hematita. (TRIGGIA et.al.,2004).

Triggia (2004), afirma que alguns dos produtos químicos a serem


adicionados ao fluido podem ser:

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 Alcalinizantes e controladores pH, como soda cáustica, potassa
cáustica e cal hidratada;
 Dispersantes, como o lignossulfonato, tanino, lignito e fosfatos;
 Redutores de filtrado, como o amido;
 Floculantes, como a soda cáustica, cal e cloreto de sódio;
 Polímeros de uso geral para viscosificar, desflocular ou reduzir
filtrado;
 Surfactantes para emulsificar e reduzir a tensão superficial;
 Removedores de cálcio e magnésio, como carbonato e bicarbonato
de sódio;
 Inibidores de formação ativas, como cloreto de potássio, sódio e
cálcio;
 Bactericidas, como paraformaldeído, compostos organoclorados,
soda cáustica e cal.

Dentre esses produtos químicos, alguns específicos podem ser


adicionados, tais como anticorrosivos, traçadores químicos, antiespumantes.

2.2.2-Fluidos à base de óleo


Esses tipos de fluidos são assim denominados devido a sua
composição, sendo este gerado quando a fase contínua ou dispersante é
composta por uma fase óleo, geralmente utilizando hidrocarbonetos líquidos.
Como observamos na figura 2, os fluidos podem ser emulsões água/óleo (teor
de água<10%) ou emulsão inversa (teor de água de 10 a 45%) (TRIGGIA
et.al.,2004).

19
Figura 2 - Ilustração de Tipos de Emulsões

Fonte: www.ebah.com.br/content/ABAAAA8X0AG/emulsoes

Segundo SCHAFFEL (2002) as vantagens de performance na


perfuração com lamas à base de óleo em comparação com as de base aquosa
são:

 Minimização da corrosão, pois a fase de óleo contínua presente na


lama não atua como um eletrólito como no caso das lamas à base de
água;
 Maior estabilidade térmica e estrutural na perfuração de poços
profundos e com altas temperaturas;
 Melhor lubrificação, facilitando a perfuração de poços direcionais;
 Os fluidos à base de óleo podem ser reaproveitados após tratamento
adequado;
 Em virtude das vantagens acima a perfuração é feita mais
rapidamente, proporcionando um aumento das taxas de penetração.

Assim como toda substância, os fluidos à base óleo também apresentam


desvantagens, e em relação aos fluidos à base água essas desvantagens são:

 Dificuldade na detecção de gás no poço devido a sua solubilidade na


fase contínua;
 Menores taxas de penetração;
 Maiores graus de poluição;
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 Menor número de perfis que podem ser executados;
 Dificuldade no combate à perda de circulação;
 Maior custo inicial.

Com o passar do tempo, devido a essas desvantagens e às


necessidades, novos avanços foram alcançados em relação a este tipo de
fluido, tais como a formulação dos mesmos como utilizando na sua base óleos
minerais e sintéticos, o que minimiza a poluição em relação a utilização do óleo
diesel.

2.2.3-Fluido à base sintética


O critério primordial para esta classificação está relacionado ao meio
ambiente, onde por sua vez é considerado menos poluente. Devido a esse
critério, a sua utilização cresceu ao longo do tempo, principalmente em sondas
offshore.

A sua composição é próxima aos fluidos à base óleo, não deixando de


apresentar proximidade na relação custo-eficácia. Porém, a diferença é que na
sua formulação é utilizado fluido biodegradável com baixa toxidade.

As suas características predominantes conforme TRIGGIA (2004) são:

 Ajudam a maximizar a taxa de penetração e têm menos tempo


improdutivos de lama;
 Aumentam a lubricidade em poços direcionais e horizontais;
 Minimizam os problemas de estabilidade, tais como os problemas
causados pelos xistos reativos;
 Possuem alto desempenho da força geral (quebram com a mínima
pressão inicial;
 Possuem densidade de circulação equivalente significativamente
mais baixas (ECDS);
 Reduzem a perda de fluido durante a perfuração, colocação do
revestimento e cimentação.

21
2.3 - Funções dos fluidos de perfuração
Historicamente, a primeira função dos fluidos de perfuração era agir como
veículo para remover os detritos gerados durante a perfuração de poços. Hoje,
é reconhecido que os fluidos de perfuração desempenham várias outras
funções conforme pode ser observado na figura 3.

Segundo os autores Lummus & Azar (1986 apud AMORIN 2003), são cinco
as principais funções dos fluidos de perfuração (Figura 2):

 Resfriar e lubrificar a broca;


 Limpar o fundo do poço dos detritos de perfuração;
 Transportar os detritos de perfuração para a superfície;
 Estabilizar o poço;
 Permitir uma adequada avaliação da formação geológica.

Segundo Darley e Gray são sete as principais funções dos fluidos de


perfuração:

 Carrear os cascalhos gerados na broca transportá-los pelo espaço


anular e permitir sua separação na superfície;
 Resfriar e limpar a broca;
 Reduzir o atrito entre a coluna de perfuração e as laterais do poço;
 Manter a estabilidades das seções não revestidas do poço;
 Prevenir a entrada de fluidos- óleo, gás ou água- a partir das rochas
permeáveis penetradas;
 Formar um reboco (filter cake) fino e de baixa permeabilidade que
sele os poros e outras aberturas nas formações penetradas pelas
brocas;
 Auxiliar na coleta e na interpretação das informações disponíveis a
partir dos cascalhos provenientes da perfuração, de testemunhos e
do perfil elétrico;

22
Figura 3-Injetando Fluido

Fonte: betaeq.blogspot.com.br/2014/08/desafio-da-industria-de-petroleo.html

2.3.1 - Limitações
Como afirma Darley e Gray(1988), da mesma forma que os fluidos
apresentam pontos positivas ao mesmo tempo são colocadas certas limitações
sobre eles. Tais como:

 Prejudicar toxicologicamente a saúde do profissional de


perfuração ou degradar meio ambiente
 Exigir métodos incomuns como modificação no sistema de
circulação ou caros de completação do poço perfurado
 Interferir na produtividade normal dos fluidos da formação
 Corroer e causar desgaste excessivo aos equipamentos de
perfuração.

2.4- Propriedades dos fluidos de perfuração


Os fluidos de perfuração apresentam propriedades físicas e químicas,
apresentando diferenças entre si, as propriedades físicas podem ser medidas
em qualquer tipo de fluido, já as químicas estão destinadas a distinção de
certos tipos de fluidos (TRIGGIA et. al,2004).
As propriedades estão divididas de acordo com os tópicos abaixo:

23
2.4.1-Propriedades físicas

2.4.1.1-Densidades
As variações da densidade dos fluidos são responsáveis pela
pressão dos poros que é a pressão atuante no fluido que se encontra no
espaço poroso da rocha (indicando o limite mínimo) e a pressão de
fratura que indica o valor da pressão para o qual a rocha se rompe
(indicando o limite máximo) das formações expostas.

Muitas vezes utiliza-se na mistura do fluido a baritina cuja


densidade é de 4,25 Kg/m³, BaSO4, com o intuito de aumentar a
densidade do fluido em questão atingindo assim o limite máximo. Já
quando se deseja diminuir a sua densidade para atingir o limite mínimo
nos fluidos, acrescenta-se água (densidade 1,0 Kg/m³) ou até mesmo
óleo diesel (densidade 0,82 kg/m³) (TRIGGIA et. al,2004).

2.4.1.2-Parâmetros reológicos
Os parâmetros reológicos informam o comportamento do fluido,
ou seja, o seu fluxo. Para que isto ocorra deve-se considerar que o fluido
segue um modelo reológico, cujos parâmetros irão influenciar
diretamente no cálculo de perdas de carga na tubulação e velocidade de
transporte dos cascalhos (AMORIM, 2003)

2.4.1.3-Força géis
Levando em consideração que os fluidos de perfuração são
tixotrópicos, isto é, adquirem um estado semirrígido quando estão em
repouso e voltam a adquirir um estado de fluidez quando estão
novamente em movimento, a força gel é um parâmetro reológico que
indica o grau de gelificação devido à interação elétrica entre partículas
dispersas. Dividindo-se em duas partes, a força gel inicial, responsável
por medir a resistência do fluido para iniciar o fluxo, e a força gel final,
responsável por realizar a medição da resistência do fluido para reiniciar
o fluxo quando este fica em certo tempo em repouso. O que caracteriza
o grau de tixotropia do fluido (TRIGGIA et. al,2004).

24
2.4.1.4-Parâmetro de filtração
Uma das propriedades fundamentais para o sucesso da
perfuração de um poço, onde por sua vez é a capacidade do fluido de
perfuração em formar uma camada de partículas sólidas, também
conhecidas como reboco, sobre as rochas permeáveis expostas pela
broca. Para que a formação do reboco ocorra, deve haver o influxo da
fase líquida do fluido do poço para a formação deste. Para que haja o
reboco, com sucesso é necessário que o fluido tenha uma fração
razoável de partículas solidas com tamanhos ligeiramente menores que
os diâmetros dos poros das rochas expostas. Quando esses requisitos
são atendidos a obstrução dos poros é rápida e somente a fase liquida
do fluido, o filtrado invade a rocha (VEIGA, 1998).

O filtrado e a espessura do reboco são dois parâmetros medidos


rotineiramente para definir o comportamento do fluido quanto à filtração.

2.4.1.5-Teor de sólidos
O seu valor deve ser mantido no mínimo possível, é uma
propriedade que deve ser controlada com atenção, pois o seu valor
implica aumento de várias outras propriedades, tais como: densidade,
viscosidade e força gel, alem de aumentar a probabilidade de ocorrência
de problemas como desgaste de equipamento de circulação, fratura das
formações devido à elevação das pressões de bombeio ou hidrostática,
redução da taxa de penetração. (MEDEIROS, 2008).

2.4.2-Propriedades químicas

2.4.2.1-Concentração hidrogeniônico-pH:
A acidez dos fluidos de perfuração é medida através de fitas
indicadoras ilustrada na figura 4 ou de potenciômetros, e é geralmente
mantido no intervalo alcalino baixo, isto é, de 7 a 10.

Tal análise é realizada objetivando reduzir a taxa de corrosão dos


equipamentos e evitar a dispersão das formações argilosas. (TRIGGIA
et. al,2004).

25
Figura 4- Fita indicadora de pH

Fonte: Imagem própria

2.4.2.2-Alcalinidades
A alcalinidade de uma determinada solução é a medida de sua
capacidade de neutralizar ácidos, ou seja, espécies H+. Dessa forma,
quanto maior for o pH desta solução, ou quanto maior for a concentração
básica que apresenta, maior será a sua alcalinidade. Em outras
palavras, é a quantidade de substâncias presentes na água e que atuam
como tampão. Se numa água quimicamente pura (pH=7) for adicionada
pequena quantidade de um ácido fraco seu pH mudará
instantaneamente. Numa água com certa alcalinidade a adição de uma
pequena quantidade de ácido fraco não provocará a elevação de seu
pH, porque os íons presentes irão neutralizar o ácido (FELTRE, 1990).

2.4.2.3-Teor de cloretos ou salinidade


Este teste é feito por análise volumétrica de precipitação
(aguardando a decantação das substâncias presentes no fluido
coletado), por titulação dos íons cloretos. Os resultados obtidos com
esses testes no campo são utilizados para identificar o teor salino da
água de preparo do fluido, controlar a salinidade de fluidos inibidos com

26
sal, identificar influxos de água salgada e identificar a perfuração de uma
rocha ou domo salino. (TRIGGIA et. al,2004).

2.4.2.4-Teor de bentonita ou de sólidos ativos


O teste do azul de metileno é uma análise volumétrica por
adsorção que serve como indicador da quantidade de sólidos ativos ou
bentoníticos no fluido de perfuração. O tornando responsável por medir a
capacidade de troca de cátion (CTC) das argilas e sólidos ativos
presentes (TRIGGIA et. al,2004).

Tabela 1 - Aditivos mais utilizados nos fluidos de perfuração.

Fonte: (CARVALHO, novembro 2005)

2.5-Sistema de circulação de fluidos.


No método rotativo, a remoção dos cascalhos gerados no interior do poço
devido à perfuração e fragmentação da rocha é feita juntamente com o retorno
do fluido de perfuração que é bombeado pelo interior da coluna de perfuração.

Os fluidos de perfuração são armazenados nos tanques de lama e


bombeados através das bombas de lama. Ao sair da bomba de perfuração os
fluidos se deslocam por tubulações até entrar na coluna de perfuração, este
fluido de perfuração entra na coluna de perfuração e passa a se deslocar pelo
seu interior, saindo pela broca e retornando pelo espaço existente entre o poço
perfurado e a coluna de perfuração, conhecido também como espaço anular,
retornando à superfície.

27
O sistema de circulação de fluido é composto por:

 Tanques de lama: Os tanques de lama identificados pela figura 5 são


responsáveis por armazenar o fluido de perfuração que será injetado na
coluna de perfuração.

Figura 5- Tanque de lama

Fonte: Imagem própria

 Bombas de lama: Responsáveis por bombear o fluido de perfuração.

Figura 6- Bomba de lama.

Fonte: Imagem própria

28
Figura 7- Bomba de lama.

Fonte: Imagem própria

 Tubo bengala: Tubo disposto na vertical ilustrado pela figura 8 é


responsável por levar o fluido de perfuração até a altura do mastro da
sonda.

Figura 8- Tubo bengala.

Fonte: Imagem própria

29
 Swivel: Responsável por permitir a injeção da lama na coluna de
perfuração através de uma entrada disponível em sua lateral fixa que
pode ser identificado na figura 9.

Figura 9- Swivel

Fonte: Imagem própria.

Figura 10- Swivel

Fonte: Imagem própria.

30
 Subsistema de tratamento: Após retornarem pelo espaço anular, a lama
de perfuração deve ser tratada para poder ser novamente reinjetado no
polo. O subsistema de tratamento é responsável por tratar os fluidos que
retornam do poço por peneira vibratória, equipamentos de remoção de
sedimentos, e centrífuga.

Figura 11- Sistema de circulação com subsistema de tratamento.

Fonte: (LIMA, 2001 apud AMORIM, 2003).

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3– METODOLOGIA

O método é a forma ordenada que se deve impor aos diferentes processos


necessários para atingir um fim dado ou um resultado desejado. É apenas um
conjunto ordenado de procedimentos que se mostram eficientes na busca do
saber (CERVO,1983).

BARROS (1986) considera a metodologia importante porque ela auxilia e


orienta o universitário, no processo de investigação, a tomar decisões
oportunas na busca do saber e na formação do estado de espírito crítico e de
hábitos correspondentes necessários ao processo de investigação científica. A
presente pesquisa é do tipo descritiva com abordagem qualitativa, buscando
identificar e informar as importâncias reais encontradas referentes ao fluido de
perfuração em sondas petrolíferas.

3.1-MÉTODO DE ABORDAGEM

Trata-se de um estudo que traz uma abordagem de caráter descritivo, de


natureza qualitativa, utilizando-se de uma pesquisa de Bibliográfica a fim de
coletar dados pertinentes para melhor compreensão dos fenômenos
estudados.

Segundo CERVO (1983), a pesquisa descritiva observa, registra, analisa e


correlaciona fatos ou fenômenos sem manipulá-los. Busca conhecer as
diversas situações e relações que ocorrem na vida social, política, econômica e
demais aspectos do comportamento humano, tanto do indivíduo tomado
isoladamente como de grupos e comunidades mais complexas.

3.2- TÉCNICAS DE PESQUISA

O presente estudo foi realizado por meio de uma revisão da literatura em


periódicos nacionais que são indexados por instituições e organizações de
pesquisa entre os anos 1980 a 2015. As bases de dados utilizadas, por serem
bases confiáveis, foram: Fundamentos de engenharia de petróleo; Fluido de
perfuração e completação. Foram inseridas informações adicionais provindas
de artigos, monografias que referentes ao tema abordado.

32
4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conforme discorrido, o presente trabalho avalia a importância das


características dos fluidos de perfuração em sondas petrolíferas, fomentando
uma busca por um entendimento mais claro da sua aplicação. Visando sempre
a realização da operação com eficácia e segurança.

Historicamente a primeira função dos fluidos de perfuração era agir


como veículo para remover detritos gerados durante a perfuração de poços,
porém com os avanços tecnológicos e as necessidades do dia a dia na
perfuração de poços petrolíferos, fez com que os fluidos de perfuração fossem
aprimorados, sendo assim associadas novas funções aos mesmos.

Apesar de cada fluido (a base de óleo, a base sintética, a base de água)


apresentar suas particularidades, atuando de forma impar, o que mais se
destaca nas operações petrolíferas é o fluido à base de água. A sua escolha
não se dá de forma aleatória, mas, levando em consideração a disponibilidade,
custo de transporte e de tratamento, tipos de formações geológicas a serem
perfurados, produtos químicos da composição do fluido, equipamentos e
técnicas menos complexas a serem usadas na avaliação das formações.

Por os fluidos de perfuração apresentar características divergentes, as


suas funções são as mesmas, tais como: carrear os cascalhos gerados na
broca transporta-los pelo espaço anular evitando o acumulo e permitir sua
separação na superfície, resfriar e limpar a broca reduzindo o seu desgaste,
reduzir o atrito entre a coluna de perfuração e as laterais do poço, manter a
estabilidade das seções não revestidas do poço, prevenir a entrada de fluidos a
partir das rochas permeáveis penetradas evitando um possível kick ou blowout,
formar um reboco fino e de baixa permeabilidade, auxiliar na coleta e
interpretação das informações disponíveis a partir dos cascalhos. Com isso
observamos que as necessidades geológicas da formação fizeram com que
novos tipos de fluidos fossem desenvolvidos, para que dessa forma
conseguisse atender com êxito as funções desejadas.

Ao concluir esse trabalho foi possível entender que a exploração


petrolífera é conjunto de operações dentre eles o que mais se destaca é a
33
injeção da lama de perfuração. Partindo desse conceito, podemos defini-la
como uma peça essencial e insubstituível para a perfuração de poços
petrolíferos.

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REFERENCIA
AMORIM, Luciana Viana. Melhoria, proteção e recuperação da reologia de
fluidos hidroargilosos para uso na Perfuração de Poços de Petróleo, 2003.
Tese (Doutorado em Engenharia de Processos), Universidade Federal de
Campina Grande, Paraiba, 2003.

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Completação, ELSEVIER, pg. 2-2, 2014;

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35
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