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ALAGOINHAS-BA
2016
FACULDADE REGIONAL DE ALAGOINHAS
ALAGOINHAS-BA
2016
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Lombada
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FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA CENTRAL
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Folha de Avaliação
UNIRB
2º Examinador:
PARECER
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DEDICATÓRIA
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AGRADECIMENTOS
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LISTA DE FIGURAS
8
LISTA DE TABELAS
9
Sumário
RESUMO ................................................................................................................................... 11
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 12
1 – OBJETIVOS ................................................................................................................... 13
1.1 – OBJETIVO GERAL ............................................................................................... 13
1.2 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................... 13
2 – REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................................... 14
2.1 - Origem do fluido de perfuração..................................................................................... 14
2.2- Classificação dos fluidos de perfuração ................................................................... 17
2.2.1-Fluido à base de água ........................................................................................... 17
2.2.2-Fluidos à base de óleo .......................................................................................... 19
2.2.3-Fluido à base sintética ........................................................................................... 21
2.3 - Funções dos fluidos de perfuração .......................................................................... 22
2.3.1 - Limitações ............................................................................................................. 23
2.4- Propriedades dos fluidos de perfuração ................................................................... 23
2.4.1-Propriedades físicas .............................................................................................. 24
2.4.1.1-Densidades .......................................................................................................... 24
2.4.1.2-Parâmetros reológicos ....................................................................................... 24
2.4.1.3-Força géis............................................................................................................. 24
2.4.1.4-Parâmetro de filtração ........................................................................................ 25
2.4.1.5-Teor de sólidos .................................................................................................... 25
2.4.2-Propriedades químicas .......................................................................................... 25
2.4.2.1-Concentração hidrogeniônico-pH: .................................................................... 25
2.4.2.2-Alcalinidades ........................................................................................................ 26
2.4.2.3-Teor de cloretos ou salinidade .......................................................................... 26
2.4.2.4-Teor de bentonita ou de sólidos ativos ............................................................ 27
2.5-Sistema de circulação de fluidos................................................................................. 27
3– METODOLOGIA ................................................................................................................. 32
3.1-MÉTODO DE ABORDAGEM ....................................................................................... 32
3.2- TÉCNICAS DE PESQUISA ........................................................................................ 32
4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................. 33
REFERENCIA ........................................................................................................................... 35
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RESUMO
11
INTRODUÇÃO
12
1 – OBJETIVOS
13
2 – REFERENCIAL TEÓRICO
Fonte: www.tecnicodepetróleo.ufpr.br/apostilas/engenharia_do_petróleo
14
Em seguida nos anos de 1887, outra patente, também dos Estados Unidos,
de Chapman, propôs que um fluxo de água e certa quantidade de material
argiloso removeriam os detritos e em adição formaria uma parede impermeável
ao longo do poço perfurado. (Darley & Gray, 1988).
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Com o passar do tempo e novas descobertas, em 1928, na Califórnia os
problemas relacionados à estabilização dos poços conseguiram ser
solucionados com o uso de argilas bentoníticas, sendo considerado o material
mais prático. Apesar da sua ligeira praticidade e eficiência em água doce, na
presença de sais a bentonita tornava-se progressivamente menos eficiente e,
em água saturada com sais, não apresentava inchamento e contribuía pouco
na redução da perda de fluido. Desta forma, quando se desejava um fluido de
água salgada de alta viscosidade, misturava-se inicialmente a bentonita à água
doce, garantindo assim o seu inchamento e a lama obtida era adicionada à
água salgada. Após algum tempo, o fluido tornava-se pouco viscoso e era
necessário tratamento adicional (Darley & Gray, 1988).
Em agosto de 1960 em Los Angeles, foi perfurado o primeiro poço
utilizando uma lama de óleo na forma de uma emulsão. Onde na preparação
desse fluido de perfuração foi representado um teor de 40,0% de água
elmusificada em óleo refinado (emulsão inversa) (Darley & Gray, 1988).
Podendo considerar uma grande contribuição para a tecnologia dos fluidos
à base de óleo o desenvolvimento de composições de argilas capazes de
formar géis em óleo de maneira similar aos formados por bentonita em água.
Conforme Darley & Gray (1988), em menos de 50 anos a tecnologia dos
fluidos de perfuração à base de óleo teve um enorme avanço, no início era
utilizado óleo cru para melhorar a produtividade e, após meio século, têm-se
composições multi-funcionais. Sua aplicação ocorre sob condições de elevadas
temperaturas e pressões, formações sensíveis à água, gases corrosivos e sais
solúveis em água. Entretanto, em oposição a todos estes aspectos favoráveis,
os fluidos à base de óleo possuem alto custo inicial e precauções devem ser
tomadas para evitar poluição.
Segundo Caenn & Chillingar (1996), os mais novos fluidos de perfuração
que vêm sendo desenvolvidos são os fluidos sintéticos. Seu uso é
relativamente novo e são aplicados em situações mais severas de perfuração,
nas quais são utilizados os fluidos à base de óleo.
Atualmente, fluidos contendo polímeros e sais são utilizados em algumas
fases de perfuração. Os fluidos à base de óleo também continuam sendo
utilizados, mas não com a sua formulação original, pois em virtude de
restrições ambientais, a base de óleo diesel foi substituída por bases orgânicas
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menos tóxicas. Os tradicionais fluidos à base de água e bentonita são
utilizados até hoje.
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A água doce indica salinidade inferior a 1000 ppm de NaCl
equivalente;
A água dura apresenta principal característica na sua composição a
dissolução de sais de cálcio e de magnésio, alterando dessa forma o
desempenho dos aditivos químicos;
A água salgada é assim considerada por apresentar salinidade
superior a 1000 ppm de NaCl equivalente podendo também ser
natural, como a água do mar, ou pode ser salgada com a adição de
sais como NaCl, KCl ou CaCl2.
O que faz com que a água seja selecionada para a formulação do fluido
é: disponibilidade, custo de transporte e de tratamento, tipos de formações
geológicas a serem perfuradas, produtos químicos da composição do fluido,
equipamentos e técnicas a serem usadas na avaliação das formações
(OLIVEIRA, 2012).
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Alcalinizantes e controladores pH, como soda cáustica, potassa
cáustica e cal hidratada;
Dispersantes, como o lignossulfonato, tanino, lignito e fosfatos;
Redutores de filtrado, como o amido;
Floculantes, como a soda cáustica, cal e cloreto de sódio;
Polímeros de uso geral para viscosificar, desflocular ou reduzir
filtrado;
Surfactantes para emulsificar e reduzir a tensão superficial;
Removedores de cálcio e magnésio, como carbonato e bicarbonato
de sódio;
Inibidores de formação ativas, como cloreto de potássio, sódio e
cálcio;
Bactericidas, como paraformaldeído, compostos organoclorados,
soda cáustica e cal.
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Figura 2 - Ilustração de Tipos de Emulsões
Fonte: www.ebah.com.br/content/ABAAAA8X0AG/emulsoes
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2.3 - Funções dos fluidos de perfuração
Historicamente, a primeira função dos fluidos de perfuração era agir como
veículo para remover os detritos gerados durante a perfuração de poços. Hoje,
é reconhecido que os fluidos de perfuração desempenham várias outras
funções conforme pode ser observado na figura 3.
Segundo os autores Lummus & Azar (1986 apud AMORIN 2003), são cinco
as principais funções dos fluidos de perfuração (Figura 2):
22
Figura 3-Injetando Fluido
Fonte: betaeq.blogspot.com.br/2014/08/desafio-da-industria-de-petroleo.html
2.3.1 - Limitações
Como afirma Darley e Gray(1988), da mesma forma que os fluidos
apresentam pontos positivas ao mesmo tempo são colocadas certas limitações
sobre eles. Tais como:
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2.4.1-Propriedades físicas
2.4.1.1-Densidades
As variações da densidade dos fluidos são responsáveis pela
pressão dos poros que é a pressão atuante no fluido que se encontra no
espaço poroso da rocha (indicando o limite mínimo) e a pressão de
fratura que indica o valor da pressão para o qual a rocha se rompe
(indicando o limite máximo) das formações expostas.
2.4.1.2-Parâmetros reológicos
Os parâmetros reológicos informam o comportamento do fluido,
ou seja, o seu fluxo. Para que isto ocorra deve-se considerar que o fluido
segue um modelo reológico, cujos parâmetros irão influenciar
diretamente no cálculo de perdas de carga na tubulação e velocidade de
transporte dos cascalhos (AMORIM, 2003)
2.4.1.3-Força géis
Levando em consideração que os fluidos de perfuração são
tixotrópicos, isto é, adquirem um estado semirrígido quando estão em
repouso e voltam a adquirir um estado de fluidez quando estão
novamente em movimento, a força gel é um parâmetro reológico que
indica o grau de gelificação devido à interação elétrica entre partículas
dispersas. Dividindo-se em duas partes, a força gel inicial, responsável
por medir a resistência do fluido para iniciar o fluxo, e a força gel final,
responsável por realizar a medição da resistência do fluido para reiniciar
o fluxo quando este fica em certo tempo em repouso. O que caracteriza
o grau de tixotropia do fluido (TRIGGIA et. al,2004).
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2.4.1.4-Parâmetro de filtração
Uma das propriedades fundamentais para o sucesso da
perfuração de um poço, onde por sua vez é a capacidade do fluido de
perfuração em formar uma camada de partículas sólidas, também
conhecidas como reboco, sobre as rochas permeáveis expostas pela
broca. Para que a formação do reboco ocorra, deve haver o influxo da
fase líquida do fluido do poço para a formação deste. Para que haja o
reboco, com sucesso é necessário que o fluido tenha uma fração
razoável de partículas solidas com tamanhos ligeiramente menores que
os diâmetros dos poros das rochas expostas. Quando esses requisitos
são atendidos a obstrução dos poros é rápida e somente a fase liquida
do fluido, o filtrado invade a rocha (VEIGA, 1998).
2.4.1.5-Teor de sólidos
O seu valor deve ser mantido no mínimo possível, é uma
propriedade que deve ser controlada com atenção, pois o seu valor
implica aumento de várias outras propriedades, tais como: densidade,
viscosidade e força gel, alem de aumentar a probabilidade de ocorrência
de problemas como desgaste de equipamento de circulação, fratura das
formações devido à elevação das pressões de bombeio ou hidrostática,
redução da taxa de penetração. (MEDEIROS, 2008).
2.4.2-Propriedades químicas
2.4.2.1-Concentração hidrogeniônico-pH:
A acidez dos fluidos de perfuração é medida através de fitas
indicadoras ilustrada na figura 4 ou de potenciômetros, e é geralmente
mantido no intervalo alcalino baixo, isto é, de 7 a 10.
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Figura 4- Fita indicadora de pH
2.4.2.2-Alcalinidades
A alcalinidade de uma determinada solução é a medida de sua
capacidade de neutralizar ácidos, ou seja, espécies H+. Dessa forma,
quanto maior for o pH desta solução, ou quanto maior for a concentração
básica que apresenta, maior será a sua alcalinidade. Em outras
palavras, é a quantidade de substâncias presentes na água e que atuam
como tampão. Se numa água quimicamente pura (pH=7) for adicionada
pequena quantidade de um ácido fraco seu pH mudará
instantaneamente. Numa água com certa alcalinidade a adição de uma
pequena quantidade de ácido fraco não provocará a elevação de seu
pH, porque os íons presentes irão neutralizar o ácido (FELTRE, 1990).
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sal, identificar influxos de água salgada e identificar a perfuração de uma
rocha ou domo salino. (TRIGGIA et. al,2004).
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O sistema de circulação de fluido é composto por:
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Figura 7- Bomba de lama.
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Swivel: Responsável por permitir a injeção da lama na coluna de
perfuração através de uma entrada disponível em sua lateral fixa que
pode ser identificado na figura 9.
Figura 9- Swivel
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Subsistema de tratamento: Após retornarem pelo espaço anular, a lama
de perfuração deve ser tratada para poder ser novamente reinjetado no
polo. O subsistema de tratamento é responsável por tratar os fluidos que
retornam do poço por peneira vibratória, equipamentos de remoção de
sedimentos, e centrífuga.
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3– METODOLOGIA
3.1-MÉTODO DE ABORDAGEM
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4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERENCIA
AMORIM, Luciana Viana. Melhoria, proteção e recuperação da reologia de
fluidos hidroargilosos para uso na Perfuração de Poços de Petróleo, 2003.
Tese (Doutorado em Engenharia de Processos), Universidade Federal de
Campina Grande, Paraiba, 2003.
DARLEY, H.C.H. & GRAY, G.R., Composition and Properties of Drilling and
Completion Fluids, Fifth Edition, Gulf Publishing Company, Houston,
Texas, 1988.
35
SCHAFFEL, Silvia Blajberg. A QUESTÃO AMBIENTAL NA ETAPA DE
PERFURAÇÃO DE POÇOS MARÍTIMOS DE ÓLEO E GÁS NO BRASIL, 2002
RIO DE JANEIRO, RJ – BRASIL MARÇO DE 2002
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