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ANEXO - IIIA
ÍNDICE
Reestruturação do setor federal de transportes - lei nº 10.233, de 5 de junho de 2001 02
ANTT – principais objetivos 03
ANTT – transporte de produtos perigosos 03
Regulamentação do transporte terrestre de produtos perigosos 07
Rede de responsabilidade 08
Unidade de transporte - (Portaria MT nº 204 e Normas Brasileiras) 12
Disposições gerais 13
Resolução nº 420, de 12 de fevereiro de 2004 13
Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT 15
Produto perigoso 16
Exemplos de painel de segurança 16
Classificação dos produtos perigosos 17
Transporte de produtos perigosos 19
Carga x produtos perigosos 20
Legislação - Resolução nº 91, de 04 de maio de 1999 21
Decreto nº 96044, de 18 de maio de 1988 22
Decreto lei nº 1797/96 e Portaria nº 204/97 23
Decreto lei nº 2063, de 06 de outubro de 1983 23
Portaria nº 204, de 20 de maio de 1997 – MT 23
Operações de carga e descarga 23
Por que o técnico de segurança deverá ter noção sobre o transporte de cargas 24
perigosas?
Transporte de combustíveis e óleos lubrificantes 25
Kit de emergência para transporte de produtos perigosos – NBR-9 735 e NBR-9 734 27
Lições aprendidas 27
Conclusão 28
Ficha de Emergência (FE) 30
Prescrições gerais no transporte rodoviário de munições e explosivos 31
Prescrições gerais no transporte de munições e explosivos (T9 – 1903) 32
Transporte de viaturas e equipamentos em pranchas 33
Anexo 34
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
Estrutura de Transportes.
ANTT – PRINCIPAIS OBJETIVOS
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
Ações de Regulamentação
Ações de Fiscalização
Revisão da Portaria Nº 349, que aprova instruções para fiscalização do transporte rodoviário
de produtos perigosos.
Estabelecimento de Convênio com Polícia Rodoviária Federal para a realização das ações de
fiscalização do transporte de produtos perigosos nas rodovias federais.
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
PORTARIAS: Ministros dos Transportes: Define as classes de produtos e os critérios para sua
classificação, relaciona os produtos mais comumente transportados e estabelece exigências
operacionais para a execução segura do transporte. (Portaria 204 de 26/05/97 e
alterações/complementações).
ACORDO: De Alcance Parcial para a facilitação sobre o Transporte de Produtos Perigosos entre
Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.
ANEXO II – Normas Técnicas para o Transporte Terrestre; APÊNDICE ao Anexo II. (Decreto
1.797, de 25/01/96);
OUTROS INSTRUMENTOS:
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
Para fins de transporte, por via pública, considera-se como PRODUTO PERIGOSO
substâncias encontradas na natureza ou produzidas por qualquer processo que possua
propriedades físico-químicas, biológicas ou radioativas que representem risco para a
saúde de pessoas, para a segurança pública e para o meio ambiente.
Ninguém pode oferecer ou aceitar produtos perigosos para transporte, se estes não estiverem
adequadamente classificados, embalados, marcados, rotulados, sinalizados conforme declaração
emitida pelo expedidor, constante na documentação de transporte e, além disso, em desacordo
com as condições de transporte exigidas no Regulamento.
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
REDE DE RESPONSABILIDADE
FABRICANTE/IMPORTADOR (veículo/produto)
Risco produto
Especificações acondicionamento
Especificações veículo (INMETRO)
Acondicionamento
Identificação
Equipamento de emergência
Treinamento pessoal
FABRICANTE/IMPORTADOR
Fornecer ao Transportador:
EXPEDITOR/CONTRATANTE DO TRANSPORTE
Entregar os produtos rotulados, etiquetados e marcados, bem assim como os rótulos de risco
e os painéis de segurança;
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
TRANSPORTADOR
CONDUTOR
É o responsável, durante a viagem, pela guarda, conservação e bom uso dos equipamentos e
acessórios do veículo;
Como todos que participam destas atividades, deve utilizar os EPI’s – Equipamentos de
Proteção Individual.
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
É proibido o transporte no mesmo veículo com outro tipo de mercadoria ou com outro produto
perigoso, salvo se houver compatibilidade;
Quando parar, por motivo de emergência, em local não autorizado, o veículo deverá
permanecer sinalizado e sob vigilância do condutor ou da autoridade local.
EXIGÊNCIAS – DOCUMENTAÇÃO
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
UNIDADE DE TRANSPORTE
***
** Número de risco
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
Todo manuseio do produto deve ser realizado por pessoal qualificado e com equipamento de
proteção individual.
DISPOSIÇÕES GERAIS
As instruções das Fichas de Emergências serão redigidas nos idiomas oficiais dos países de
origem, trânsito e destino, tanto para expedições no âmbito do Mercosul quanto para os
demais fluxos de importação e exportação.
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
ÍNDICE
PARTE 1 – DISPOSIÇÕES GERAIS E DEFINIÇÕES
PARTE 2 – CLASSIFICAÇÃO
Responsabilidades
PARTE 2 – CLASSIFICAÇÃO
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
PRODUTO PERIGOSO
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
A identificação
no veículo é feita
através de retângulos
laranjas, que
podem ou não
apresentar
duas linhas de
algarismos,
definidos
como painel de
segurança; e losangos definidos como rótulos de risco, que apresentam diversas cores e
símbolos, correspondentes à classe de risco do produto a ser identificado no retângulo.
A linha superior se refere ao número de risco do produto transportado e é composto por no mínimo
dois algarismos e, no máximo, pela letra X e três algarismos numéricos. A letra X identifica se o
produto reage perigosamente com a água.
Na linha inferior encontra-se o número da ONU (Organização das Nações Unidas), sempre
composta por quatro algarismos numéricos, cuja função é identificar a carga transportada.
Caso o painel de segurança não apresente nenhuma identificação, significa que estão sendo
transportados mais de um produto perigoso.
A classificação adotada para os produtos considerados perigosos, feita com base no tipo de risco
que apresentam e conforme as recomendações para o transporte de produtos perigosos das
Nações Unidas, sétima edição revista, 1991, compõe-se das seguintes classes, definidas nos itens
1.1 a 1.9.
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
Classe 1 – EXPLOSIVOS
Classe 2 – GASES, com as seguintes subclasses:
Subclasse 2.1 – Gases inflamáveis;
Subclasse 2.2 – Gases não-inflamáveis, não-tóxicos;
Subclasse 2.3 – Gases tóxicos.
Classe 3 – LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS
Classe 4 – Esta classe se subdivide em:
Subclasse 4.1 – Sólidos inflamáveis;
Subclasse 4.2 – Substâncias sujeitas à combustão espontânea;
Subclasse 4.3 – Substâncias que, em contato com a água, emitem gases inflamáveis
Classe 5 – Esta classe se subdivide em:
Subclasse 5.1 – Substâncias oxidantes;
Subclasse 5.2 – Peróxidos orgânicos.
Classe 6 – Esta classe se subdivide em:
Subclasse 6.1 – Substâncias tóxicas (venenosas);
Subclasse 6.2 – Substâncias infectantes.
Classe 7 – MATERIAIS RADIOATIVOS
Classe 8 – CORROSIVOS
Classe 9 – SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS DIVERSAS
Entre as numerosas cargas que são movimentadas todos os dias por todo o Brasil, muitas
pertencem às categorias de cargas perigosas ou cargas com produtos perigosos. Muitos desses
produtos oferecem riscos à saúde das pessoas, ao meio ambiente e ao patrimônio, podendo
resultar em graves prejuízos aos envolvidos em acidentes que ocorrem nesse tipo de transporte.
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
Os prejuízos materiais são muito maiores; os ferimentos que podem sofrer o condutor e os
ocupantes são muito mais graves, podendo ser fatais; se houver vazamento ou derramamento de
produtos em decorrência de acidentes, poderão ser contaminados riachos, rios, lagos, valetas e
canalizações, ferindo, adoecendo ou até matando animais, plantas, prejudicando populações
ribeirinhas e até cidades inteiras; serão elevados os prejuízos para empresas e entidades
envolvidas, afetando a economia local e a do país.
É o deslocamento de uma carga perigosa de um ponto para o outro, com sucesso, no qual são
utilizados todos os cuidados e técnicas necessárias.
Até pouco tempo atrás, o conceito de perigo era ilimitado apenas a seres humanos. Atualmente
esta definição está ampliada, envolvendo, além de seres humanos, todo o meio ambiente.
Portanto, perigo é toda situação ou condição que possa oferecer risco de vida, saúde ou
integridade a seres humanos e destruição ou danos ao meio ambiente. Os maiores desafios para
a conscientização das pessoas em relação ao perigo são:
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
Todo produto perigoso (combustível, explosivo, munição) é carga perigosa, mas nem toda carga
perigosa é um produto perigoso.
aquela constituída, parcial ou totalmente, de substâncias ou artefatos que, ao ter suas condições
normais alteradas, colocam em perigo seres humanos, acarretam prejuízos materiais e promovem
danos no meio ambiente. Ex.: ao utilizar qualquer veículo motorizado, estamos muito próximos de
um produto potencialmente perigoso, o combustível. Em situações normais, com o veículo
devidamente mantido e conservado, com seu combustível corretamente acondicionado no tanque,
nem pensamos em perigo. No entanto, se ocorrer vazamento de combustível, avaria ou destruição
do tanque, poderá ocorrer um início de incêndio e até uma violenta explosão, com destruição para
os ocupantes e pessoas próximas.
É muito importante conhecer o tipo de produto que está sendo transportado. Veremos que existe
uma classificação de produtos perigosos e que cada um apresenta riscos diferentes.
De nada adianta, porém, o condutor fazer o curso, está com a documentação em dia e receber a
ficha de emergência se ele não se der ao trabalho, antes de sair, de saber detalhadamente as
características, o comportamento e os perigos relativos à carga que irá transportar. Assim, se
durante o transporte houver problema, será possível poupar tempo e minimizar os riscos, pois já
se saberá o que fazer. O que precisa ser feito varia muito de um produto para outro e de um
problema para outro. O certo, é que, na hora H, muitas vezes não haverá tempo suficiente para ler
ou aprender coisa alguma.
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
Nesta exposição, tomam-se como sinônimos cargas e produtos perigosos, por entender-se que o
material de emprego militar, muitas vezes não enquadrado como produto perigoso, o é pelo
simples fato de ser passível da cobiça por forças adversas, incutindo aí um fator de risco
intrínseco ao material.
LEGISLAÇÃO
RESOLUÇÃO Nº 91, DE 04 DE MAIO DE 1999
Normas gerais dos cursos de treinamento específico e complementar para produtores de veículos
rodoviários transportadores de produtos perigosos.
FINALIDADE
MATRÍCULA
DURAÇÃO
Específico: 40 h
Complementar: 16 h
Ensino regular
Direção defensiva – 14 h
Prevenção de incêndio – 03 h
Elementos básicos da legislação – 04 h
Movimentação de produtos perigosos – 17 h
Meio ambiente – 02 h
Total: 40 horas.
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
TREINAMENTO COMPLEMENTAR (renovação do certificado)
Direção defensiva – 04 h
Prevenção de incêndio – 02 h
Movimentação de produtos perigosos – 06 h
Atualização em legislação – 04 h
Total: 16 horas.
RÓTULOS DE RISCO
Animais;
Outro tipo de carga; salvo se houver compatibilidade entre os diferentes produtos transportados.
Art. 9º - O veículo que transportar produto perigoso deverá evitar o uso de vias em áreas
densamente povoadas ou de proteção de mananciais; reservatórios de água ou reservas florestais
e ecológicas; ou que delas sejam próximas.
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
Art. 13 – O itinerário deverá ser programado de forma a evitar a presença de veículo
transportando produtos perigosos em vias de grande fluxo de trânsito; nos horários de maior
intensidade de tráfego.
Definem a identificação de veículos que transportam produtos perigosos por meio de símbolos
associados aos diferentes tipos de produtos.
CLASSE 1
CLASSE 1 CLASSE 3
EXPLOSIVOS LÍQUIDOS
PÓLVORA INFLAMÁVEIS
CARTUCHOS ÁLCOOL
GASOLINA, DIESEL
Dependendo do produto, o condutor apenas terá que manobrar o veículo de forma a colocá-lo na
posição correta de carga. O exemplo perfeito, aqui, é o do caminhão tanque que encosta para
carregar gasolina em um terminal de distribuição. Com o caminhão NE posição correta, uma
equipe especializada realiza o procedimento de segurança, abre as tampas, enche o tanque,
fecha-o, lacra-o. Aí, o condutor retira o caminhão do local de carregamento, pega os documentos
e parte para o seu destino. Entretanto, nem todas as cargas são feitas desta forma. Cada
operação de carga tem as suas peculiaridades e o profissional deve estar ciente de todas elas,
sendo que todas as recomendações técnicas também valem para operação de descarga.
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
Por tudo isso, o TST deverá ter conhecimentos amplos sobre o assunto, para poder proceder
corretamente. Para isso se faz necessário o entendimento de alguns procedimentos, tais como:
Conhecer mais sobre os produtos perigosos, começando por algumas de suas propriedades
físicas e químicas, tornando mais fácil entender a origem e mecânica de certos fenômenos.
O nosso organismo, a natureza, os objetos e substâncias têm algo em comum. São todos
formados de matéria (ar, água, todos os componentes de um caminhão, pele, etc.). Enfim, tudo o
que está a nossa volta é constituído de algum tipo de matéria.
Agora que já sabemos os três estados físicos da matéria, é importante que observemos que a
matéria, pode passar de um estado a outro.
Alguns produtos mudam constantemente de estado físico. Ex: gasolina – que sai do estado líquido
para o gasoso estando em temperatura ambiente.
Essas mudanças de estado físico são chamadas de fenômenos físicos. Mas se faz necessário
conhecer as propriedades físicas de um produto que contribuem para que ele seja mais ou menos
perigoso. Ex: o óleo diesel no estado líquido, apesar de inflamável, representa pouco perigo,
porque sua queima é lenta, mas já um tambor ou tanque do mesmo produto vazio e cheio de
vapores de óleo, é extremamente explosivo.
Alguns produtos liberam vapores tóxicos ao passar de um estado para outro. Ex: naftalina, um
material sólido que evapora constantemente sem passar pelo estado líquido (sublimação) e que
parece ser inofensivo.
Se faz necessário entender os fenômenos físicos sim, mas também é de suma importância
entendermos o que significam os fenômenos químicos ou reações químicas.
Isso acontece quando há uma junção de dois tipos de matérias, reagindo entre si, formando um
outro produto. Ex: o ferro reage lentamente na presença de oxigênio do ar, formando a ferrugem,
que é a mesma coisa que óxido de ferro. De um caminhão enferrujado, dizemos que a lataria está
podre.
No transporte de produtos perigosos, a prevenção consiste em não deixar que o produto saia da
sua embalagem ou compartimento, nem permitir que ele seja exposto a outras substâncias ou
condições. Evita-se assim que possam iniciar reações químicas indesejáveis.
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
O perigo maior reside em acidentes, que podem expor ou misturar produtos perigosos, permitindo
seu contato com pessoas, substâncias e o meio ambiente, possibilitando o início de reações
químicas geralmente desastrosas.
Devemos ter cuidado com as cargas que poderão absorver eletricidade estática. Ela se origina do
atrito do caminhão com o ar ao trafegar e se acumula nas partes metálicas do veículo. Poderá ser
descarregada em qualquer momento quando alguma parte metálica do caminhão entrar em
contato com o solo. O grande perigo está em operações de carga e descarga. Se o caminhão
estiver carregado de eletricidade estática, na hora em que começar a ser transferido para o tanque
fixo, o próprio combustível, servirá de conexão à terra, para descarregá-lo gerando ignição e
consequentemente fogo e explosão. Pois isso que se faz necessário antes de se iniciar qualquer
descarga com esses tipos de materiais, que irão unir todas as partes metálicas ao ponto terra.
Essas ferramentas deverão ser especiais e não podem produzir faíscas quando atritadas. No caso
de carga com tambores, o descarregamento deverá ser feito com equipamentos adequados
(empilhadeiras) ou utilizar métodos com a ajuda de cordas ou outros materiais que não venham
provocar acidentes ou risco de explosões.
Nas operações de carga ou descarga é preciso que se utilize o retentor de fagulhas (abafa-
chamas ou corta-chamas).
Tubo metálico com uma tela metálica em uma de suas extremidades. Como o seu diâmetro é
maior que o escapamento da VTR, o abafador veste o escapamento
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
EM CASO DE DERRAMAMENTO
Desligue o motor;
Isole a poça e cubra-a com areia ou terra para anular a inflamabilidade do produto;
Use de educação e energia para afastar os curiosos da área de risco;
Solicite aos que estiverem próximos que não fumem;
Impeça que o líquido vá para os bueiros.
Verifique o estado geral do veículo: motor, chassis, freios, direção, pneus, sistema elétrico,
carroceria, tanques, etc.
Verifique se a sua documentação pessoal, a do veículo e a da carga estão em ordem.
Leia com atenção a ficha de emergência, de modo a esclarecer as suas dúvidas.
Tome conhecimento do itinerário a ser percorrido.
Verifique se os rótulos de risco e os painéis de segurança conferem com os dados da FE e da
NF.
Verifique se o certificado de capacitação do tanque não está vencido.
Não fume próximo ao local.
Imprima ao veículo a velocidade máxima de segurança de 60 km/h.
O condutor deve estar preparado para agir de forma acertada nos casos de emergência:
Notificando de imediato o corpo de bombeiros informando sobre o produto, a natureza da
emergência e o local da emergência.
Informando aos demais contatos constantes da FE e do Envelope para o transporte.
Levando o veículo para uma área de menor movimento, se possível.
Parando o veículo.
Não fumando próximo ao local.
Utilizando o EPI.
Colocando o triângulo de segurança na rodovia e afastando os demais condutores.
Usando de educação e energia para afastar os curiosos da área de risco.
Posicionando o veículo de maneira que o vento sopre em sentido contrário ao de quaisquer
localidades próximas.
Aguardando socorro.
Telefone de emergência: PETROBRÁS Distribuidora S.A. – 0800244433
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
LIÇÕES APRENDIDAS
Sempre que possível, tenha uma viatura pequena em seu comboio para a função de esclarecedor;
Verifique o estado geral da manutenção, ferramental, documentação, bem como equipamentos
para sinalização, proteção individual e isolamento;
Solicite escolta da PE e/ou Polícia Rodoviária com a prioridade de trânsito livre para seu comboio;
Não permite que pessoas viajem dentro de veículos embarcados em prancha;
Se for necessário o emprego de viaturas e de pessoal civil no comboio, intercale-os com militares
e designe acompanhantes militares para eles;
Sempre que possível, realize um reconhecimento de itinerário (lembre-se, a prancha pode não
passar em quebra-molas ou em curvas de pequeno raio);
Informe-se com a 2ª seção sobre a potencialidade de ações adversas no seu percurso (se for o
caso, solicite a segurança velada);
Preveja o apoio de saúde, com médico e ambulância – o médico deve estar ciente dos riscos
potenciais, da capacidade e dos meios hospitalares ao longo do itinerário;
Requisite suprimento de fundos, no entanto, não se esqueça de conduzir cartão de crédito e/ou
talão de cheques;
Reveja uma viatura descarregada a mais em seu comboio para atender à necessidade de
transbordo de munições de explosivos.
Sempre que houver conflito entre a normatização dos diversos órgãos de transporte e a legislação
vigente no exército, prevalece a normatização civil, salvo em situação extraordinária decretada por
autoridade competente.
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
CONCLUSÃO
Procurou-se com esta exposição despertar o seu interesse para a busca do conhecimento nos
transportes especializados que, certamente, o militar irá planejar e executar.
Como pode ser visto, a integração de todas essas informações exige um trabalho continuado e
ininterrupto para que se possa manter um trabalho em constante desenvolvimento e atualização.
A complexidade em se compulsar os dados em diversas fontes e interrelacioná-los, antes de se
constituir em fator de desestímulo, é um desafio a que todo militar, como planejador, deve lançar-
se. Assim, haverá sempre o engajamento em trabalhos de pesquisa, gerando conhecimento e
doutrina genuína.
Por tudo isso, esse trabalho não se encerra em si mesmo nem se encontra esgotado. Aceitem-se
as contribuições, seja em matéria de conteúdo, atualizando-o; em recursos pedagógicos,
tornando-o mais assimilável ou ainda em ferramentas de apresentação, conferindo-lhe nuances
artísticas que por certo tornarão o seu estudo mais prazeroso.
Lembre-se que, apesar dos estudiosos em liderança ainda divergirem quanto aos tipos e suas
manifestações, todos colimando pensamentos, elegem a competência como condição
determinante e primitiva para o exercício da liderança.
As cargas e as próprias viaturas serão inspecionadas durante os “altos horários” previstos para os
comboios ou viaturas isoladas, tais “altos horários” serão feitos em locais afastados de habitações;
No desembarque, os explosivos e munições não poderão ser empilhados nas proximidades dos
canos de descarga das viaturas;
As viaturas, depois de carregadas, não ficarão na área dos paióis, dos depósitos de munição ou
em suas proximidades;
Em caso de acidentes ou colisões com a viatura, a primeira providência será retirada da carga
explosiva que deverá ser colocada a uma distância mínima de 50 metros do veículo e de
habitações;
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
Em caso de incêndio em viatura que transporte explosivo, o trânsito deverá ser impedido e o local
isolado, conforme a carga que é transportada.
OBS: sempre que houve conflito ou omissão de dados, foi utilizada a informação catalogada com
o caráter mais restritivo ao transporte. Não existe na regulamentação do EB expressamente a
indicação de serem necessários o rótulo de risco e o painel se segurança. Pode ser um caso em
que a nossa legislação necessite de atualização.
GUIA DE TRÁFEGO
É a permissão do Exército para o transporte de produtos controlados
Verifique o estado geral do veículo: motor, chassis, freios, direção, pneus, sistema elétrico,
carroceria, tanque, etc.
Leia com atenção a Ficha de Emergência (FE) de modo a esclarecer as suas dúvidas
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
Não fumar próximo ao local, mesmo após uma explosão porque, se ela tiver sido parcial, há o
risco de ocorrer uma nova explosão.
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
O transporte em viatura civil deverá estar acompanhado de uma guia de trânsito com
indicação de: material transportado, peso da carga, origem, destino e itinerário.
A estopa a ser levada na viatura será indispensável e a que tiver sido usada deverá ser posta
fora.
A carga explosiva deverá ser fixada firmemente à viatura e ser coberta com encerado
impermeável, não podendo ultrapassar da altura da carroceria.
É proibida a presença de estranhos nas viaturas que transportem explosivos ou munições.
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
TRANSPORTE DE MUNIÇÕES E EXPLOSIVOS
Os serviços referentes aos trabalhos de embarque e desembarque deverão ser assistidos por um
oficial, que orientará, fiscalizará e verificará todos os equipamentos empregados nos serviços de
carga, transporte e descarga;
Sinais de perigo, tais como bandeirolas vermelhas ou tabuletas de aviso, deverão ser afixados em
lugares visíveis nos transportes. Quando necessário, serão os transportes protegidos por guardas
militares;
O material deverá ser arrumado e fixado para o transporte, de maneira que facilite a inspeção e a
segurança;
No transporte, proteger-se-á o material contra a umidade e a incidência direta dos raios solares;
Salvo casos especiais, os serviços de carga e descarga de munições e explosivos serão feitos
durante o dia e com bom tempo;
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
Embarque na carreta: a carreta deve estar ligada e o auxiliar do carreteiro deverá estar aplicando
o freio do cavalo durante o embarque. Nunca se deve
manobrar a viatura sobre a rampa, sob pena de
tombamento. Qualquer manobra deve ser feita já
sobre a prancha.
Fixação e movimentos
Na fixação, os três movimentos, longitudinal, lateral e vertical, devem ser levados em conta.
Deve-se colocar sapatas de aço no interior das pranchas para se anular o movimento lateral.
Calços e blocos permitem que se anule o movimento longitudinal.
Deve-se ter o cuidado na hora da amarração para que dois esticadores não fiquem
sobrepostos, pois com o passar do tempo as correntes poderão afrouxar.
Não se deve encostar o blindado na extremidade da prancha, junto ao cavalo mecânico, para
substituir a amarração frontal, pois este procedimento danifica a prancha.
Desembarque
O motorista deve deixar que a viatura desça por seu próprio peso, não devendo acionar os freios
durante a descida, pois pode causar o tombamento da mesma.
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
Cícero Cezar
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
Art. 1 – O transporte, por via pública, de produto que seja perigoso ou represente risco para a
saúde de pessoas, para a segurança pública ou para o meio ambiente, fica submetido às regras e
procedimentos estabelecidos neste Regulamento, sem prejuízo do disposto, em Legislação e
disciplina peculiar a cada produto.
Art. 5 – Para o transporte de produto perigoso a granel os veículos deverão estar equipados com
tacógrafo, ficando os discos utilizados à disposição do expedidor, do contratante, do destinatário e
das autoridades com jurisdição sobre as vias, durante 3 (três) meses, salvo no caso de acidente,
hipótese em que serão conservados por 1 (um) ano.
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
Art. 6 – O produto perigoso fracionado deverá ser acondicionado de forma a suportar os riscos de
carregamento, transporte, descarregamento e transbordo, sendo o expedidor responsável pela
adequação do acondicionamento segundo especificações do fabricante.
I – animais;
III – outro tipo de carga, salvo se houver compatibilidade entre os diferentes produtos
transportados.
Parágrafo único. Entende-se como compatibilidade entre 2 (dois) ou mais produtos a ausência de
risco potencial de ocorrer explosão, desprendimento de chamas ou calor, formação de gases,
vapores, compostos ou misturas perigosas, bem assim alteração das características físicas ou
químicas originais de qualquer um dos produtos transportados, se postos em contato entre si (por
vazamento, ruptura de embalagem, ou outra causa qualquer).
Art. 8 – É vedado transportar produtos para uso humano ou animal em tanques de carga
destinados ao transporte de produtos perigosos a granel.
Art. 9 – O veículo que transportar produto perigoso deverá evitar o uso de vias em áreas
densamente povoadas ou de proteção de mananciais, reservatórios de água ou reservas florestais
e ecológicas, ou que delas sejam próximas.
§ 2 – Com base nas informações de que trata este artigo, o Ministro dos Transportes, com a
colaboração do DNER e de órgãos e entidades públicas e privadas, determinará os critérios
técnicos de seleção dos produtos para os quais solicitará informações adicionais, como freqüência
de embarques, formas de acondicionamento e itinerário, incluindo as principais vias percorridas.
Art. 11 – As autoridades com jurisdição sobre as vias poderão determinar restrições ao seu uso,
ao longo de toda a sua extensão ou parte dela, sinalizando os trechos restritos e assegurando
percurso alternativo, assim como estabelecer locais e períodos com restrição para
estacionamento, parada, carga e descarga.
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
Art. 12 – Caso a origem ou o destino de produto perigoso exigir o uso de via restrita, tal fato
deverá ser comprovado pelo transportador perante a autoridade com jurisdição sobre a mesma,
sempre que solicitado.
§ 1 – Quando, por motivo de emergência, parada técnica, falha mecânica ou acidente o veículo
parar em local não autorizado, deverá permanecer sinalizado e sob a vigilância de seu condutor
ou de autoridade local, salvo se a ausência for imprescindível para a comunicação do fato, pedido
de socorro ou atendimento médico.
Art. 17 – O condutor, durante a viagem, é o responsável pela guarda, conservação e bom uso dos
equipamentos e acessórios do veículo, inclusive os exigidos em função da natureza específica dos
produtos transportados.
Parágrafo único. Durante o transporte o condutor do veículo usará o traje mínimo obrigatório,
ficando desobrigado do uso de equipamentos de proteção individual.
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
SEÇÃO VI – Da Documentação (artigo 22)
Declaração assinada pelo expedidor de que o produto está adequadamente acondicionado para
suportar os riscos normais de carregamento, descarregamento e transporte, conforme a
regulamentação em vigor.
III – Ficha de Emergência e Envelope para o Transporte, emitidos pelo expedidor, de acordo com
as NBR-7503, NBR-7504 e NBR-8582, preenchidos conforme instruções fornecidas pelo
fabricante ou importador do produto transportado, contendo:
Orientação do fabricante do produto quanto ao que deve ser feito e como fazer em caso de
emergência, acidente ou avaria; e
Art. 23 – O transporte rodoviário de produto perigoso que, em função das características do caso,
seja considerado como oferecendo risco por demais elevado, será tratado como caso especial,
devendo seu itinerário e sua execução serem planejados e programados previamente, com
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
participação do expedidor, do contratante do transporte, do transportador, do destinatário, do
fabricante ou importador do produto, das autoridades com jurisdição sobre as vias a serem
utilizadas e do competente órgão do meio ambiente, podendo ser exigido acompanhamento
técnico especializado (Art. 50, I).
CAPÍTULO III – Dos Procedimentos em Caso de Emergência, Acidente ou Avaria (artigos 24 a 28)
Art. 24 – Em caso de acidente, avaria ou outro fato que obrigue a imobilização de veículo
transportando produto perigoso, o condutor adotará as medidas indicadas na Ficha de Emergência
e no Envelope para o Transporte correspondentes a cada produto transportado, dando ciência à
autoridade de trânsito mais próxima, pelo meio disponível mais rápido, detalhando a ocorrência, o
local, as classes e quantidades de materiais transportados.
§ 1 – Quando o transbordo for executado em via pública deverão ser adotadas as medidas de
resguardo ao trânsito.
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
Art. 29 – O fabricante de equipamento destinado ao transporte de produto perigoso responde
penal e civilmente por sua qualidade e adequação ao fim a que se destina.
Parágrafo único. Para os fins do disposto no Art. 22, item I, cumpre ao fabricante fornecer ao
INMETRO as informações relativas ao início da fabricação e destinação específica dos
equipamentos.
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
I – dar adequada manutenção e utilização aos veículos e equipamentos;
III – fazer acompanhar, para ressalva das responsabilidades pelo transporte, as operações
executadas pelo expedidor ou destinatário de carga, descarga e transbordo, adotando as cautelas
necessárias para prevenir riscos à saúde e integridade física de seus prepostos e ao meio
ambiente;
VII – instruir o pessoal envolvido na operação de transporte quanto à correta utilização dos
equipamentos necessários às situações de emergência, acidente ou avaria, conforme as
instruções do expedidor;
X – providenciar a correta utilização, nos veículos e equipamentos, dos rótulos de risco e painéis
de segurança adequados aos produtos transportados;
XIII – dar orientação quanto à correta estivagem da carga no veículo, sempre que, por acordo com
o expedidor, seja co-responsável pelas operações de carregamento e descarregamento.
Parágrafo único. Se o transportador receber a carga lacrada ou for impedido, pelo expedidor ou
destinatário, de acompanhar carga e descarga, ficará desonerado da responsabilidade por
acidente ou avaria decorrentes do meu acondicionamento da carga.
Art. 39 – Quando o transporte for realizado por transportador comercial autônomo, os deveres e
obrigações a que se referem os itens VI a XI do artigo anterior constituem responsabilidade de
quem o tiver contratado.
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
CAPÍTULO V – Da Fiscalização (artigos 41 e 42)
Adequação dos rótulos de risco e painéis de segurança (Art. 2), bem assim dos rótulos e etiquetas
das embalagens (Art. 6, § 2), ao produto especificado no Documento Fiscal; e
Art. 42 – Ao ter conhecimento de veículo trafegando em desacordo com o que preceitua este
Regulamento, a autoridade com jurisdição sobre a via deverá retê-lo imediatamente, liberando-o
só após sanada a infração, podendo, se necessário, determinar:
I – a remoção do veículo para o local seguro, podendo autorizar o seu deslocamento para local
onde possa ser corrigida a irregularidade;
II – o descarregamento e a transferência dos produtos para outro veículo ou para local seguro;
§ 1 – As providências de que trata este artigo serão adotadas em função do grau e natureza do
risco, mediante avaliação técnica e, sempre que possível, acompanhamento do fabricante ou
importador do produto, contratante, expedidor, transportador, representante da Defesa Civil e de
órgão do meio ambiente.
I – multa até o valor máximo de 100 (cem) Obrigações do Tesouro Nacional – OTN.
§ 1 – A aplicação da multa compete à autoridade com jurisdição sobre a via onde a infração foi
cometida.
§ 3 – Da decisão que aplicar a penalidade de multa, cabe recurso com efeito suspensivo a ser
interposto na instância superior do órgão atuante, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data
em que o infrator for notificado, observados os procedimentos peculiares a cada órgão.
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
§ 4 – A aplicação da penalidade de cancelamento no registro Nacional dos Transportadores
Rodoviários – RTB compete ao Ministro dos Transportes, mediante proposta justificada do DNER
ou da autoridade com jurisdição sobre a via.
§ 5 – O infrator será notificado do envio da proposta de que trata o parágrafo anterior bem assim
dos seus fundamentos, podendo apresentar defesa perante o Ministro dos Transportes no prazo
de 30 (dias) dias.
Art. 44 – As infrações punidas com multa classificam-se, de acordo com a sua gravidade, em 3
(três) grupos:
I – Primeiro Grupo: as que serão punidas com multa de valor equivalente a 100 (cem) OTN;
II – Segundo Grupo: as que serão punidas com multa de valor equivalente a 50 (cinqüenta) OTN;
e
III – Terceiro Grupo: as que serão punidas com multa de valor equivalente a 20 (vinte) OTN.
Transportar produto cujo deslocamento rodoviário seja proibido pelo Ministério dos Transportes;
Transportar produto a granel sem utilizar o tacógrafo ou não apresentar o disco à autoridade
competente quando solicitado.
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
III – Terceiro Grupo, quando:
Transportar produto perigoso sem utilizar, nas embalagens e no veículo, rótulos de risco e painéis
de segurança em bom estado e correspondentes ao produto transportado;
Circular em vias públicas nas quais não seja permitido o trânsito de veículos transportando
produto perigoso; e
Não dar imediata ciência da imobilização do veículo em caso de emergência, acidente ou avaria.
Parágrafo único. Será cancelado o registro do transportador que, no período de 12 (doze) meses,
for punido com 6 (seis) multas do Primeiro Grupo.
Embarcar produto perigoso em veículo que não disponha de conjunto de equipamentos para
situação de emergência e proteção individual;
Embarcar produto perigoso em veículo que não esteja utilizando rótulos de risco e painéis de
segurança, afixados nos locais adequados;
Expedir carga fracionada co embalagem externa desprovida dos rótulos de risco específicos;
Embarcar produto perigoso em veículo ou equipamento que não apresente adequadas condições
de manutenção; e
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
Não prestar os necessários esclarecimentos técnicos em situações de emergência ou acidentes,
quando solicitado pelas autoridades.
Art. 47 – A aplicação das penalidades estabelecidas neste Regulamento não exclui outras
previstas em legislação específica, nem exonera o infrator das cominações civis e penais cabíveis.
Art. 48 – Para a uniforme e generalizada aplicação deste Regulamento e dos preceitos nele
estabelecidos, o Ministério dos Transportes estimulará a cooperação com órgãos e entidades
públicas ou privadas mediante troca de experiências, consultas e execução de pesquisas, com a
finalidade, inclusive, de complementação ou alteração deste Regulamento.
II – proibir o transporte rodoviário de cargas ou produtos considerados tão perigosos que não
devam transitar por vias públicas, determinando, em cada caso, a modalidade de transporte mais
adequada;
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
FICHA DE INFORMAÇÃO DE
SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO – FISPQ
1 – IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA
3 – IDENTIFICAÇÕES DE PERIGO
Efeitos do produto
Efeitos adversos à saúde humana – Pode causar irritação e/ou queimaduras nos olhos e pele.
Perigos específicos – Este produto é um oxidante forte que pode liberar oxigênio e contribuir
na combustão de materiais inflamáveis.
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
4 – MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS
Inalação – Causa irritação às vias respiratórias. Remova as pessoas afetadas para um local
com ar fresco. Se a respiração for difícil ministre oxigênio. Chamar imediatamente um médico.
Contato com a pele – Em contato com a pele causa irritação e/ou queimaduras. Com o
aumento de concentração e/ou tempo de exposição a extensão do dano aumentará. Após o
contato com a pele lavar imediatamente com água em abundância removendo as roupas sujas
ou embebidas.
Contato com os olhos – Em contato com os olhos causa irritação e/ou queimaduras. Nas
formas líquidas, vapor ou aerossol, este produto pode causar danos à córnea. Em caso de
contato, lavar os olhos com água por pelo menos 15 minutos. Consultar um oftalmologista se
persistir a irritação ou ocorrer queimadura.
Quais ações devem ser evitadas – Não use cremes ou pomadas nas queimaduras e irritações
provocadas pelo produto.
Descrição breve dos principais sintomas e efeitos – Nenhum efeito crônico é conhecido para
seres humanos. Condições que são agravadas pela exposição a este produto: Conjuntivite
dos olhos, dermatites na pele, asma e doenças respiratórias.
Notas para o médico – Contato com a pele e olhos: Tratamento para queimadura química.
Inalação: Formação de edema pulmonar é possível se o produto continuar sendo inalado (por
exemplo: se não é possível deixar a área de perigo), neste caso pode ser aconselhável o uso
de esteróides inaláveis. Ingestão: Podem ser liberadas rapidamente grandes quantidades de
oxigênio. A distensão do estômago ou esôfago pode ser prejudicial. Inserção de tubo gástrico
pode ser aconselhável. Por haver perigo de liberação intensa de vapores de peróxido de
hidrogênio, não administre carvão ativo.
Meios de extinção não apropriados – Não use pó químico, dióxido de carbono ou outras
substâncias.
Perigos específicos – Forte oxidante. O contato com a roupa ou combustível poderá provocar
incêndio.
Métodos especiais – Inundar com água. Resfriar o tanque/container com spray de água.
Proteção dos bombeiros – Usar roupas completas de proteção (macacão e botas de borracha)
inclusive óculos contra respingos ou aparelhos autônomos de respiração.
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
Precauções pessoais
Prevenção da inalação e do contato com a pele, mucosa e olhos – Deve ser usado
equipamento de proteção pessoal e recomendado no item 8.
Recuperação – Nunca retorne produto derramado aos recipientes de origem a fim de reutilizá-
lo (perigo de composição).
7 – MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
Manuseio
Medidas Técnicas
Precauções para manuseio seguro – Lavar as mãos antes de comer, beber ou fumar. Deve-se
prestar atenção para que haja uma boa ventilação ambiente. Providenciar chuveiro
emergência e lava olhos para área de trabalho.
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
Armazenamento
Condições de armazenamento
A evitar – Não bloquear o respiradouro. Não armazenar sobre paletes de madeira. Não armazenar
onde possa ocorrer contato com materiais incompatíveis, assim como derrame. Não adicionar
nenhum outro produto ao recipiente/tanque. Nunca retorne o produto usado ao não reutilizado no
recipiente/tanque.
Produtos incompatíveis – Não armazene junto com: álcalis, agentes redutores, sais metálicos
(risco de composição); Substâncias inflamáveis (perigo fogo); Solvente orgânico (perigo explosão).
Recomendadas – Aço de vanádio (1.4571 ou 1.4541) passivado; Alumínio (mín. 99,5%); Ligas de
alumínio-magnésio; Polietileno de alta densidade (PEAD); Manuseio: Cloreto de polivinila (PVC);
Polipropileno (PP); Politetrafluoretileno (PTFE); vidro e cerâmica.
Medidas de controle de engenharia – Assegurar que seja feita aspiração/ventilação nos postos
e/ou máquinas de trabalho.
Proteção das mãos – Usar luvas de proteção feitas dos seguintes materiais: PVC, neoperene
ou borracha.
Medidas de higiene – Lavar as mãos antes de comer, beber ou fumar. Deve-se prestar
atenção para que haja uma ventilação ambiente. Providenciar chuveiro de emergência lava
olhos para área de trabalho.
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9 – PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS
Temperatura específica ou faixas de temperaturas nas quais ocorrem mudanças de estado físico.
Ponto de ebulição – 105°C (27,5%); 108°C (35%); 114°C (50%) e 119°C (60%)
Ponto de ebulição – 23°C (27,5%; - 33°C (35%); -52°C (50%) e 56°C (60%)
10 – ESTABILIDADE E REATIVIDADE
Condições específicas
11 – INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS
Toxidade aguda – Oral: >>801 mg/kg, LD50, rato. (Substância testada H2O2 60%); Inalativa: 0,17
mg/1/4h, LC, rato. (Substância testada: H2O2 50%); Dérmica: >6500 mg/kg, LD 50, rato.
(Substância testada H2O2 70%).
Efeitos locais – Irritação na pele: corrosivo, coelho/1h; Irritação nos olhos: risco grave de lesões
oculares, coelhos, (Substância testada: H2O2 35%).
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
Efeitos de toxidade sinérgicos – Efeitos sobre a pele: Causa queimadura. Em caso de contato
prolongado, pode surgir vermelhidão local ou forte irritação (coloração branca) até a formação de
bolhas (queimadura). Efeitos sobre os olhos: Efeito fortemente irritante até efeito cáustico. Pode
causar graves conjuntivites, lesões da córnea ou lesões irreversíveis nos olhos. Os sintomas
podem surgir com atraso. Efeitos em caso de ingestão: A ingestão pode causar hemorragias da
mucosa do estômago. A rápida liberação de oxigênio pode provocar dilatação e hemorragias da
mucosa do estômago e originar lesões graves dos órgãos internos, em especial se for ingerido
grande quantidade de produto. Efeitos de inalação: A inalação de vapor/aerossóis pode provocar
irritação das vias respiratórias e inflamação do trato respiratório e causar edema pulmonar. Os
sintomas podem surgir com atraso.
12 – INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
Produto – Pode ser descartado como efluente após diluição com bastante água, observando-se o
atendimento de regulamentações locais.
Restos de produtos – Pode ser destacado em águas superficiais após diluição com bastante água,
observando-se o atendimento de regulamentações locais.
Embalagem usada – Lavar com água antes de eliminar os recipientes vazios. A embalagem
descontaminada pode ser reciclada.
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
15 – REGULAMENTAÇÕES
16 – OUTRAS INFORMAÇÕES
Outras informações sobre as propriedades e o manuseio seguro do produto podem ser obtidas em
consulta ao fabricante.
As informações marcadas com “/” foram modificadas em relação a última versão. Esta versão
substitui todas as anteriores.
NÍVEIS DE PROTEÇÃO
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
Os equipamentos destinados a proteger o corpo humano do contato com produtos químicos foram
divididos, pelos americanos (NFPA 471), em quatro níveis de acordo com o grau de proteção
necessário, conforme segue:
Nível A de proteção
Deve ser utilizado quando for necessário o maior índice de proteção respiratória à pele e aos.
É composto de:
Rádio.
Nível B de proteção
Deve ser utilizado quando for necessário o maior índice de proteção respiratória, porém a
proteção para a pele encontra-se num grau inferior. É composto de:
Capacete;
Rádio.
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
Nível C de proteção
Deve ser utilizado quando se deseja um grau de proteção respiratória inferior ao Nível B,
porém com proteção para a pele nas mesmas condições. É composto de:
Aparelho autônomo de respiração sem pressão positiva ou máscara facial com filtro químico;
Capacete;
Rádio.
Nível D de proteção
Deve ser utilizado somente como uniforme ou roupa de trabalho e em locais não sujeitos a
riscos ao sistema respiratório ou a pele. Este nível não prevê qualquer proteção contra riscos
químicos. É composto de:
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
Capacete.
Apesar das diversas variáveis existentes, em muitas situações será possível selecionar a
roupa de proteção mais adequada baseado no cenário e na experiência da equipe.
Como exemplo encontram-se listadas abaixo algumas condições para a seleção do nível de
proteção mais apropriado.
Nível A de proteção
A substância química for identificada e for necessário o mais alto nível de proteção para o
sistema respiratório, pele e olhos;
Houver suspeita da presença de substâncias com alto potencial de danos à pele e o contato
for possível, dependendo da atividade a ser realizada;
Nível B de proteção
For pouco provável a formação de gases ou vapores em altas concentrações de forma que
possam ser danosas à pele.
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
Nível C de proteção
O produto for identificado e a sua concentração puder ser reduzida a um valor inferior ao seu
limite de tolerância com o uso de máscaras filtrantes;
Nível D de proteção
Como pode ser observado o nível de proteção utilizado pode variar de acordo com o trabalho
a ser realizado. No entanto, para a primeira avaliação do cenário acidental o nível mínimo de
proteção recomendado é o B.
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
Definições/Noções Gerais
Equipamento mínimo para plano de Contingência /Emergência
DEFINIÇÕES/NOÇÕES GERAIS
Produto perigoso: Substância ou material que provoque risco à segurança, à saúde, ao patrimônio
e ao meio ambiente, quando transportado, utilizado ou manuseado.
Gás: Estado físico da matéria, cujas características básicas são forma e volume não definidos e
ocupação total do volume do recipiente que o contém.
Gás inflamável: Todo gás que pode produzir fogo quando em contato com um comburente e uma
fonte de calor.
Gás oxidante: Qualquer gás que possa oxidar uma outra substância, mantendo a combustão e
não podendo se queimar.
Gás corrosivo: São gases que atacam quimicamente uma substância, provocando corrosão nas
mesmas tais como metais, roupas, tecido cutâneo, etc.
Gás inerte: não mantém a vida, não permitem nem matem a combustão, não são combustíveis.
Gás liquefeito: É um gás que quando envasado sob pressão torna-se líquido.
Líquido criogênico: São obtidos através da liquefação dos gases mantidos refrigerados a
temperaturas muito baixas.
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
Carreta de transporte: são módulos de transporte de gases, incorporados ou não ao chassi do
veículo que o reboca, em formato cilíndrico, cujas extremidades têm formato côncavo (abaulado),
para melhor resistência à pressão que o gás contido exerce sobre as paredes. Esse modal é
utilizado no transporte de grandes quantidades de uma só vez, para que se possa abastecer
grandes reservatórios. Exemplos desta modalidade são as carretas de transporte de GLP.
Luvas de látex (tipo cirúrgica), de raspa de couro, de PVC, de borracha escura, roupas de
proteção nível A, B, C e D;
Botas de borracha;
Capacete GALLET;
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
Equipamento de proteção respiratória
OBS: Para atendimento emergencial que envolva necessidade de proteção respiratória, deve
ser utilizado equipamento de pressão positiva.
Cones;
Fitas;
Cabos;
Rádios transceptores;
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
É importante esclarecer que este POP foi desenvolvido levando-se em consideração o despacho
de brigada com um mínimo de 08 homens com seus materiais e disposição de equipamentos.
Logo pode-se perceber que a disponibilidade de meios será pequena ante a complexidade de uma
ocorrência envolvendo produtos perigosos, principalmente porque não se pode ter o suporte
necessário de pessoas especializados nesta área.
Em razão destas dificuldades foram determinados alguns passos a serem seguidos para o
atendimento da ocorrência.
Como conseqüência de procedimentos poderá se verificar que são apenas preparatórios até a
chegada das equipes especializadas, tais como a guarnições de Produtos Perigosos (CBMCE),
SEMACE, e parceiras PM, PC, etc.
Essa divisão deve-se a algumas características especiais dos gases quando m ambiente
confinado, principalmente quando se tratar de gases inflamáveis, o que traz à tona uma breve
exposição sobre “limite ou faixa de explosividade”.
Qualquer material combustível para se queimar precisa estar em uma proporção ideal de mistura
com um comburente, que na maioria dos casos é o oxigênio.
- Sua faixa de explosividade vai de 2,5% a 80%, ou seja, em misturas ricas com mais de 80% ou
pobres com menos de 2,5% de produto e acetileno não queima.
Esta discussão foi aberta apenas para mera informação, pois só a presença de um gás inflamável
no ambiente já é motivo de preocupação e adoção de medidas de segurança de forma a eliminar
todas as fontes de calor, tais como cigarros acessos, equipamentos ligados, etc.
Não desligue qualquer equipamento ligado e não ligue qualquer outro que estiver desligado, pois
as duas operações podem provocar faísca e, uma conseqüente explosão do ambiente. Então,
elimine o fornecimento de energia, através de chaves fora do ambiente.
Logo, sempre que houver um gás inflamável no ambiente devemos levar em consideração a
necessidade de redobrar os cuidados quanto a uma possível explosão no ambiente.
O ambiente confinado também traz um outro risco que é o aumento de concentração de gases,
sejam eles tóxicos, corrosivos, oxidantes ou inflamáveis, que pode complicar a retirada de vítimas
na área afetada, sendo necessários medidas que diminuam a concentração de gases para uma
entrada segura das equipes da Brigada, no Resgate de vítimas.
Quando não existem vítimas no local execute apenas procedimentos preliminares tais como
isolamento, evacuação da área e outros necessários para uma melhor atuação das equipes
especializadas.
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
Ao executar o procedimento propriamente dito vocês vão verificar que as ações da Brigada
inicialmente, vão apenas até a fase de resgate de vítimas, pois as ações de intervenção
propriamente ditas, devem ser dirigidas as equipes especializadas, que possuam melhor
equipamento de proteção e de intervenção.
É importante ressaltar que gases como GLP, acetileno, admitem que a própria Brigada providencie
o término da ocorrência, pois são gases da cultura comum do brigadista e também o EPI é
suficiente para o atendimento.
A proibição de intervenção das equipes de Brigada é colocada, visto que as ações de intervenção
colocam o brigadista exposto a um tempo demasiado ao produto que está vazando, podendo
causar sérios danos por absorção cutânea.
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
IDENTIFICAR O GÁS
Tais sinais não identificam positivamente o produto, porém informam sobre algumas
características básicas do mesmo.
Estes sinais podem ser observados facilmente, como por exemplo, um assobio de uma ocupação
de escape que determina um gás envasado sob pressão; pássaros e insetos morrendo próximo ao
local do vazamento de um gás indicando certa toxidade do produto.
Sinais de evidência
São sinais que identificam positivamente o produto, sendo obtidos através da leitura de painéis de
segurança e rótulos de risco ou ainda outras marcações não normatizadas que oferecem tal
identificação.
As marcações citadas são encontradas sob diversas formas tais como a inscrição do nome do
produto em paredes, inscrição do tipo “inflamável”, “tóxico”, etc.
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
Existe ainda uma norma americana que tem sido adotada para instalações fixas que é a NFPA
704.
NEPA 704
Diamante de HOMMEL
Após o isolamento da área, providenciar o resgate das vítimas que se encontram na área afetada.
Então entre na área e retire as vítimas sem maiores cuidados, pois o local oferece riscos ao
socorrista e à própria vítima.
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
CUIDADOS ESPECIAIS
O isolamento, quando bem feito, já elimina algumas, como fumantes, por exemplo.
Outra situação com gases inflamáveis é a possibilidade de colapso do cilindro, portanto, resfrie
sempre para que possa dar condição de entrada para as equipes de salvamento.
Ao atender ocorrência com gases em ambiente confinado verificar se ao invés de ventilar não
seria melhor que o gás ficasse confinado até à chegada das guarnições especializadas.
Lembre-se que a utilização de EPI básico (capa, capacete, cinto e botas) e EPR são
suficientes apenas para rápida exposição nas ações específicas de resgate e isolamento,
porém não são suficientes para ações mais demoradas na área afetada como estancamento
de gases, por exemplo. Limite-se às atividades preparatórias, pois a resolução da ocorrência é
responsabilidade das equipes especializadas.
Sendo o gás um oxidante redobre sua atenção quanto à possibilidade deste gás entrar em
contato com material orgânico, como graxas, óleos e demais hidrocarbonetos, visto que
provoca oxidação e conseqüente combustão espontânea destes, portanto, ao entrar em
ambiente superoxigenado, por exemplo, verifique se sua farda e EPI estão livres deste tipo de
produto (Macacão do pessoal de oficina que entra em ambiente superoxigenadoo, vai se
incendiar).
OBS: Atentar que cada tipo de gás requer um plano particular de intervenção, portanto, equipes
não especializadas não devem efetuar ações de intervenção.
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Plano de Contingência/Emergência - Anexo III
RESUMO BÁSICO
Identificar o risco.
Isolar áreas/sinalizar.
No caso de incêndio controlado, não extinguir o fogo, caso não seja possível estancar o
vazamento.
No caso de incêndio não controlado, combater o fogo até o incêndio ficar controlado.
Utilizar EP/EPR.
Utilizar EPI/EPR.
Utilizar EPI/EPR.
ADVERTÊNCIAS
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