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Quarta-feira, 27 de Julho de 2022 I SÉRIE —

­ Número 144

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E. P. Regulamento Interno do Ministério


dos Transportes e Comunicações
AVISO CAPÍTULO I
A matéria a publicar no «Boletim da República» deve Disposições Gerais
ser remetida em cópia devidamente autenticada, uma ARTIGO 1
por cada assunto, donde conste, além das indicações
necessárias para esse efeito, o averbamento seguinte, (Natureza)
assinado e autenticado: Para publicação no «Boletim O Ministério dos Transportes e Comunicações é o órgão
da República». central do Estado que, de acordo com os princípios, objectivos,
prioridades e tarefas definidos pelo Governo, dirige, coordena,
planifica e assegura a execução de políticas, estratégias e planos
de actividades nas áreas dos transportes rodoviário, ferroviário,
SUMÁRIO hidroviário, aéreo, das infra-estruturas portuárias e aeroportuárias,
das comunicações e da meteorologia.
Ministério dos Transportes e Comunicações:
ARTIGO 2
Diploma Ministerial n.º 85/2022:
(Atribuições)
Aprova o Regulamento Interno do Ministério dos Transportes
e Comunicações. O Ministério dos Transportes e Comunicações tem as seguintes
atribuições:
a) exercício da autoridade do Estado nos domínios
dos transportes, portos, aeroportos, comunicações
e meteorologia;
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES b) formulação de políticas de actuação do Governo nos
E COMUNICAÇÕES domínios dos transportes rodoviários, ferroviários,
hidroviários e aéreos, portos e aeroportos, comunicações
e meteorologia e sua implementação;
Diploma Ministerial n.° 85/2022 c) regulamentação, licenciamento, fiscalização e inspecção
da actividade dos agentes económicos nas áreas
de 27 de Julho
dos transportes, portos e aeroportos, comunicações
Havendo necessidade de definir a estrutura interna das unidades e meteorologia e garantir a sã concorrência entre
os mesmos;
orgânicas do Ministério dos Transportes e Comunicações d) controlo da qualidade dos serviços prestados pelas
e as respectivas funções, ao abrigo do disposto no n.° 3 empresas do Sector, contribuindo para a defesa dos
do artigo 15 do Decreto n.° 12/2015, de 10 de Julho, que estabelece direitos dos consumidores;
e) expansão e desenvolvimento das comunicações;
as Normas e Critérios Gerais de Organização dos Ministérios, f) expansão e modernização da rede meteorológica nacional; e
conjugado com o artigo 2 da Resolução n.º 20/2018, de 22 g) avaliação do desempenho macroeconómico da actividade
dos transportes, portos e aeroportos, comunicações
de Junho, que aprova o seu Estatuto Orgânico, o Ministro
e meteorologia.
dos Transportes e Comunicações, determina:
ARTIGO 3
Artigo 1. É aprovado o Regulamento Interno do Ministério dos
(Competências)
Transportes e Comunicações, em anexo, que é parte integrante
Para a concretização das suas atribuições, o Ministério
do presente Diploma Ministerial. dos Transportes e Comunicações tem as seguintes competências:
Art. 2. O presente Diploma Ministerial entra em vigor na data a) Na área dos Transportes Rodoviários:
da sua publicação. i. formular e orientar políticas de desenvolvimento
Ministério dos Transportes e Comunicações, aos 8 de Junho do transporte rodoviário garantindo a sua
coordenação interna com subsistemas de circulação
de 2022. — O Ministro dos Transportes e Comunicações, Janfar e segurança rodoviária, delineando estratégias de
Abdulai. articulação intermodal;
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ii. garantir o exercício das actividades de transportes iv. aprovar os planos e fiscalizar tecnicamente
rodoviários e complementares, designadamente a construção, modificação e reparação
autorizar, licenciar e fiscalizar as entidades do ramo de embarcações;
no exercício dessas actividades; v. garantir o controlo do manuseamento e transporte
iii. propor políticas de formação no ramo dos transportes de cargas perigosas, em coordenação com outras
rodoviários e fiscalizar a sua aplicação; entidades competentes;
iv. fiscalizar a aplicação de tarifas fixadas nos termos vi. licenciar e monitorar a actividade de transporte
legais; hidroviário e das entidades gestoras de navios;
v. aprovar, homologar e certificar veículos vii. autorizar ou determinar o encerramento ou abertura
e equipamentos afectos aos sistemas de transporte à navegação dos portos e terminais portuárias em
rodoviários, incluindo as infra-estruturas de coordenação com as entidades competentes;
natureza rodoviária, garantindo os padrões técnicos viii. participar em inquéritos sobre acidentes e incidentes
e de segurança exigidos; de transporte hidroviário em articulação com
vi. inspeccionar e fiscalizar os operadores do ramo as entidades competentes; e
dos transportes rodoviários, escolas de condução, ix. promover o desenvolvimento de infra-estruturas,
centros de exames, oficinas de automóveis através de parcerias públicas e privadas.
e centros de inspecções de veículos automóveis
e reboques, incluindo a aplicação de penalidades d) Na área dos Transportes Aéreos:
aos infractores; i. definir linhas estratégicas e políticas para a aviação
vii. definir o quadro normativo e regulamentar civil;
de acesso à actividade, à profissão e ao mercado ii. assegurar o bom ordenamento das actividades no
dos transportes rodoviários de passageiros âmbito da aviação civil, garantindo a regulação
e de mercadorias, e garantir a sua aplicação; das condições do seu exercício e acesso ao mercado;
viii. fiscalizar a aplicação eficaz e eficiente de padrões iii. garantir o cumprimento das normas internacionais
de qualidade na formação de condutores, incluindo relativas à aviação civil;
a certificação da sua habilitação; iv. promover a facilitação e a segurança de gestão
ix. Definir as condições de emissão, revalidação, troca do transporte aéreo;
de títulos de condução e certificados profissionais v. garantir a coordenação, supervisão e a implementação
e de penalizações; e dos programas nacionais de facilitação e segurança
x. promover o desenvolvimento de infra-estruturas,
da aviação civil;
através de parcerias públicas e privadas.
vi. promover a implementação e o desenvolvimento
b) Na área dos Transportes Ferroviários: do programa nacional de formação e treino
i. formular e orientar políticas de desenvolvimento do de segurança da aviação;
transporte ferroviário; vii. promover a coordenação civil e militar em relação
ii. definir o quadro normativo e regulamentar de acesso à utilização do espaço aéreo e aos serviços de busca
à actividade, à profissão e ao mercado dos e salvamento;
transportes ferroviários de passageiros e de viii. garantir a emissão de licenças, certificados
mercadorias, e garantir a sua aplicação; e autorizações de aeródromos, de acordo com
iii. regular, fiscalizar e monitorar as concessões a regulamentação específica;
ferroviárias;
ix. garantir a regulamentação da economia das
iv. fiscalizar o cumprimento das disposições legais
actividades aeroportuárias, de navegação aérea,
e regulamentares aplicáveis, bem como das
disposições com relevância em matéria de de transporte e de trabalho aéreo no âmbito da
regulação constantes dos respectivos estatutos, aviação civil, respeitando o ambiente e os direitos
licenças, contratos de concessão ou outros dos consumidores;
instrumentos jurídicos que regulem a respectiva x. garantir a definição das políticas, estratégias
actividade; e regulamentação específica para actividades
v. fiscalizar a utilização da infra-estrutura ferroviária de aviação não civil;
e arbitrar conflitos emergentes; xi. assegurar a prestação de serviços de tráfego aéreo
vi. assegurar e monitorar a defesa dos direitos e de apoio à navegação aérea com base no princípio
e interesses dos utentes do transporte ferroviário; e da comercialização e flexibilidade da respectiva
vii. promover o desenvolvimento de infra-estruturas, exploração;
através de parcerias públicas e privadas. xii. garantir o estabelecimento da política e os objectivos
c) Na área dos Transportes Hidroviários: da Segurança Operacional da Aviação Civil,
i. formular e orientar políticas de desenvolvimento a aprovação do respectivo programa nacional
do transporte hidroviário; e sua implementação;
ii. licenciar, fiscalizar e controlar as actividades do ramo xiii. garantir a realização de actos de investigação, busca
da marinha de comércio; e salvamento, em casos de acidentes e incidentes
iii. certificar e licenciar o equipamento exigido para as aeronáuticos;
embarcações e o material destinado ao transporte xiv. garantir a aprovação do Programa Nacional
hidroviário, em coordenação com outras entidades de Segurança da Aviação Civil, contra actos
competentes; de interferência ilícita e as práticas e procedimentos
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de segurança de aviação civil, que garantam iv. acompanhar os processos de conciliação, mediação
a protecção dos passageiros, tripulações, pessoal e arbitragem entre diferentes operadores, prestadores
de serviço de terra e o público em geral, bem como e consumidores dos serviços de telecomunicações.
as infra-estruturas aeronáuticas, em conformidade v. monitorar o licenciamento e a exploração de serviços
com o estabelecido nas convenções internacionais na área postal;
de que a República de Moçambique é parte; vi. garantir a normalização, aprovação e homologação
xv. garantir a definição do Sistema Nacional dos materiais e equipamentos de telecomunicações
de Segurança da Aviação Civil; e definir as condições da sua ligação à rede,
xvi. promover a competitividade e o desenvolvimento de acordo com a legislação aplicável;
do mercado da aviação comercial, nomeadamente vii. fiscalizar e superintender a actividade
no do transporte e trabalho aéreo, no da exploração dos operadores e prestadores dos serviços postal
aeroportuária e no da assistência em escala; e e de telecomunicações;
xvii. promover o desenvolvimento de infra-estruturas, viii. coordenar, no âmbito nacional, tudo quanto respeite
à execução de tratados, convenções e acordos
através de parcerias públicas e privadas.
internacionais, relacionados com os sectores postal
e) Na área dos Portos: e de telecomunicações, bem como a representação
i. formular e orientar políticas de desenvolvimento do Estado Moçambicano nos correspondentes
dos portos; organismos internacionais; e
ii. garantir a aprovação da legislação e regulamentação, ix. promover o desenvolvimento de infra-estruturas
necessárias, à gestão dos portos; através de parcerias públicas e privadas.
h) Na área da Meteorologia:
iii. assegurar o cumprimento da legislação
e procedimentos de segurança nos portos, em i. formular e orientar políticas de desenvolvimento
coordenação com outras entidades competentes; da meteorologia;
iv. promover e incentivar a eficiência e competição ii. garantir a provisão de serviços de análise e previsão
através da regulamentação económica e específica de tempo para o público, aviação, marinha e outros
no interesse dos utilizadores e prestadores dos interessados;
iii. assegurar a disponibilidade de informação científica
serviços portuários;
e técnica, necessária à definição de políticas
v. garantir a comunicação entre os navios e as instalações
nacionais relacionadas com os riscos naturais
portuárias;
de origem meteorológica; e
vi. aprovar o plano de desenvolvimento e o zoneamento
iv. promover o desenvolvimento de infra-estruturas,
na área portuária;
através de parcerias públicas e privadas.
vii. licenciar e controlar o exercício da actividade
de dragagem; ARTIGO 4
viii. licenciar e controlar a actividade de exploração,
gestão e operação portuária; e (Áreas de Actividade)
ix. promover o desenvolvimento de infra-estruturas, O Ministério dos Transportes e Comunicações organiza-se em
através de parcerias públicas e privadas. conformidade com as seguintes áreas:
f) Na área dos Aeroportos: a) Transporte Aéreo;
i. formular e orientar políticas de desenvolvimento b) Transporte Ferroviário;
dos aeroportos; c) Transporte Hidroviário;
ii. promover o desenvolvimento e a segurança dos d) Transporte Rodoviário;
aeroportos, dos transportes aéreos de passageiros e) Portos;
e de carga e do trabalho aéreo; f) Aeroportos;
iii. regular, fiscalizar e monitorar a concessão g) Comunicações; e
dos contratos públicos aeroportuários; h) Meteorologia.
iv. garantir a aprovação da legislação e regulamentação
necessárias à criação e definição de servidões CAPÍTULO II
ligadas à exploração aeroportuária e às instalações Sistema Orgânico
de apoio à navegação aérea; ARTIGO 5
v. fiscalizar e superintender a actividade dos operadores
e prestadores de serviços aéreo; e (Estrutura)
vi. promover o desenvolvimento de infra-estruturas, O Ministério dos Transportes e Comunicações tem a seguinte
através de parcerias públicas e privadas. estrutura:
g) Na área das Comunicações: a) Inspecção dos Transportes, Comunicações e Meteorologia;
i. formular e orientar políticas de desenvolvimento das b) Direcção Nacional de Transportes e Segurança;
comunicações; c) Direcção Nacional das Comunicações;
ii. garantir a aprovação da legislação e regulamentação d) Direcção Nacional de Logística e Desenvolvimento
necessárias ao funcionamento dos sectores postal do Sector Privado de Transportes;
e de telecomunicações; e) Direcção de Economia e Investimentos;
iii. assegurar a regulação dos preços dos serviços, f) Direcção de Cooperação Internacional;
qualidade de serviço, tarifas, interligação das redes g) Gabinete Jurídico;
e das condições de interoperabilidade dos serviços h) Gabinete do Ministro;
de telecomunicações de uso público; i) Departamento de Recursos Humanos;
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j) Departamento de Administração e Finanças; 2. A Inspecção dos Transportes, Comunicações e Meteorologia


k) Departamento de Tecnologias de Informação é dirigida por um Inspector-Geral Sectorial, nomeado pelo
e Comunicação; Ministro dos Transportes e Comunicações, coadjuvado por um
l) Departamento de Gestão Documental; Inspector-Geral Sectorial Adjunto.
m) Departamento de Comunicação e Imagem; e 3. A Inspecção dos Transportes e Comunicações tem a seguinte
n) Departamento de Aquisições. estrutura:
a) Departamento de Inspecção e Fiscalização;
ARTIGO 6
b) Departamento de Auditoria; e
(Instituições tuteladas) c) Repartição de Apoio Administrativo.
O Ministro dos Transportes e Comunicações tutela as seguintes ARTIGO 8
instituições:
(Departamento de Inspecção e Fiscalização)
a) Instituto Nacional dos Transportes Rodoviários;
b) Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique; 1. São funções do Departamento de Inspecção e Fiscalização:
c) Instituto de Aviação Civil de Moçambique; a) elaborar o Plano de Inspecção e Fiscalização;
d) Instituto Nacional de Meteorologia; b) coordenar as actividades de Inspecção e Fiscalização
e) Instituto de Transporte Marítimo; através de Planos Sectoriais;
f) Instituto Ferro – Portuário de Moçambique; c) zelar pela implementação do Plano Sectorial de inspecção
g) Escola Nacional de Aeronáutica; e de fiscalização;
h) Escola Superior de Ciências Náuticas; d) assegurar no geral a legalidade dos actos e procedimentos
i) Fundo de Desenvolvimento dos Transportes administrativos no exercício da actividade
e Comunicações; de inspecção e fiscalização;
j) Agência Metropolitana dos Transportes de Maputo; e e) submeter à consideração do Inspector-Geral Sectorial
k) Agência Nacional de Desenvolvimento Geo-Espacial. os processos de inspecção e fiscalização; e
f) exercer as demais funções estabelecidas por lei
CAPÍTULO III
ou determinadas superiormente.
Funções das Unidades Orgânicas 2. O Departamento de Inspecção e Fiscalização é chefiado por
ARTIGO 7 um Chefe de Departamento Central, nomeado pelo Ministro dos
(Inspecção dos Transportes, Comunicações e Meteorologia)
Transportes e Comunicações.

1. São funções da Inspecção dos Transportes, Comunicações ARTIGO 9


e Meteorologia: (Departamento de Auditoria)
a) realizar de forma periódica, planificada ou por
determinação superior inspecções aos órgãos do 1. São funções do Departamento de Auditoria:
Ministério e às instituições subordinadas e tuteladas; a) elaborar o plano anual ordinário de auditoria;
b) fiscalizar a administração dos meios humanos, materiais b) zelar pelo cumprimento do plano ordinário de auditoria;
e financeiros postos à disposição das instituições c) comunicar às partes, nos termos da Lei e em forma de
subordinadas e tuteladas; relatório, os resultados das auditorias realizadas;
c) prestar informações sobre as condições de funcionamento, d) realizar auditorias extraordinárias sempre que
de organização e de eficiência das áreas inspeccionadas superiormente forem recomendadas;
e propor as devidas correcções; e) propor ao Inspector-Geral a realização de auditoria
d) realizar inquéritos e sindicâncias por determinação extraordinária sempre que se justificar;
superior; f) elaborar pareceres referente às contas de gerência
e) efectuar estudos e exames periciais; do Sistema de Administração Financeira do Estado; e
f) elaborar pareceres ou relatórios informativos no âmbito g) exercer as demais funções estabelecidas por lei ou
das suas atribuições; determinadas superiormente.
g) comunicar o resultado das inspecções às entidades
inspeccionadas em conformidade com o princípio do 2. O Departamento de Auditoria é chefiado por um Chefe de
contraditório; Departamento Central nomeado pelo Ministro dos Transportes
h) garantir o cumprimento das normas do Segredo e Comunicações.
do Estado;
ARTIGO 10
i) promover o relacionamento entre os órgãos que compõem
a estrutura orgânica estabelecida ao abrigo do presente (Repartição de Apoio Administrativo)
Regulamento e as instituições subordinadas e tuteladas
1. São funções da Repartição de Apoio Administrativo:
do Sector;
j) assegurar o tratamento pelos órgãos das petições, a) assegurar os serviços de recepção, expedição, registo
reclamações e sugestões, emitindo recomendações e arquivo de documentos no âmbito do Sistema
e propondo medidas correctivas; Nacional de Arquivos do Estado;
k) participar na implementação do Subsistema de Controlo b) prestar assistência logística, administrativa e técnica
Interno no âmbito do Sistema de Administração a Inspecção-Geral Sectorial;
Financeira do Estado; c) compilar as propostas dos Planos de férias da Inspecção-
l) garantir a realização de auditorias financeiras Geral Sectorial e proceder o controle da efectividade
às instituições subordinadas e tuteladas; e do pessoal;
m) exercer as demais funções estabelecidas por lei d) elaborar o Plano de formação dos técnicos da Inspecção-
ou determinadas superiormente. Geral Sectorial;
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e) secretariar as reuniões do colectivo da Inspecção-Geral ARTIGO 12


Sectorial e de outros encontros, produzindo as actas
(Departamento de Transportes Terrestres)
correspondentes; e
f) exercer as demais funções estabelecidas por lei 1. São funções do Departamento de Transportes Terrestres,
ou determinadas superiormente. as seguintes:
2. A Repartição de Apoio Administrativo é chefiada por a) propor as estratégias de desenvolvimento de transporte
um Chefe de Repartição Central, nomeado pelo Ministro dos rodoviário e ferroviário;
Transportes e Comunicações. b) promover a criação de redes de transportes interligados
ARTIGO 11 com outros centros logísticos que garantam
a movimentação eficiente e eficaz de mercadorias
(Direcção Nacional de Transportes e Segurança) e passageiros;
1. São funções da Direcção Nacional de Transportes c) promover a implementação da intermodalidade e bilhética
e Segurança: no sistema de transportes urbanos de passageiros;
a) No domínio dos Transportes: d) incentivar a participação do sector privado no
desenvolvimento e provisão dos transportes rodoviário
i. coordenar a elaboração da política dos transportes
sobre transporte aéreo, ferroviário, rodoviário e ferroviários;
e hidroviário bem como sobre a segurança dos e) promover a actividade de assistência técnica aos
transportes; equipamentos de transportes, bem como propor
ii. estabelecer os mecanismos de intermodalidade estratégias e legislação para o desenvolvimento
do sistema de transportes; da área;
iii. elaborar estratégias e planos de desenvolvimento dos f) instruir e supervisionar os processos de licenciamento
diferentes modos de transporte para impulsionar do transporte rodoviário e permits;
o crescimento e competitividade da economia g) assegurar que o transporte internacional seja realizado
nacional; com base nos acordos bilaterais e multilaterais;
iv. coordenar a criação de redes de transportes h) propor alterações ou emendas de acordos bilaterais
interligados com centros logísticos de mercadorias e multilaterais de transporte internacional;
e de passageiros;
i) participar, em coordenação com outras entidades,
v. participar nas negociações de acordos internacionais
sobre transporte aéreo, ferroviário, rodoviário no processo de fiscalização da actividade de transporte,
e hidroviário e garantir a sua implementação bem como zelar pela aplicação de legislação vigente
a nível nacional; nesta área;
vi. emitir pareceres sobre assuntos específicos j) promover a actualização e divulgação da legislação sobre
de transportes e sua segurança; actividades de transporte rodoviário e ferroviário;
vii. assegurar a implementação do Protocolo k) emitir pareceres sobre matérias referentes ao transporte
da SADC sobre os Transportes, Comunicações terrestre; e
e Meteorologia; l) exercer as demais funções estabelecidas por lei
viii. instruir e supervisionar os processos de licenciamento ou determinadas superiormente.
de transporte rodoviário e permits; e
ix. exercer as demais funções estabelecidas por lei 2. O Departamento de Transportes Terrestres é dirigido por
ou determinadas superiormente. um Chefe de Departamento Central, nomeado pelo Ministro dos
Transportes e Comunicações.
b) No domínio da Segurança dos Transportes:
i. formular e adoptar normas de segurança do sistema ARTIGO 13
de transportes de passageiros e de carga para os (Departamento de Transporte Hidroviário e Serviços Portuários)
diferentes modos de transporte;
ii. recolher, compilar, analisar, e disseminar estatísticas 1. São funções do Departamento de Transporte Hidroviário
bem como demais informação atinente à segurança e Serviços Portuários, as seguintes:
nos transportes; a) propor as estratégias de desenvolvimento de transporte
iii. participar nas actividades sobre a prevenção
marítimo, fluvial e lacustre;
e investigação de acidentes e incidentes nos
transportes; b) promover a criação de redes de transportes interligados
iv. realizar ou coordenar investigações e estudos com outros centros logísticos que garantam
de especialidade; e a movimentação eficiente e eficaz de mercadorias
v. exercer as demais funções estabelecidas por lei e passageiros;
ou determinadas superiormente. c) incentivar a participação do sector privado no
2. A Direcção Nacional de Transportes e Segurança desenvolvimento e provisão dos transportes marítimo,
é dirigida por um Director Nacional, coadjuvado por um Director fluvial e lacustre;
Nacional Adjunto, nomeado pelo Ministro dos Transportes d) promover a actividade de assistência técnica aos
e Comunicações. equipamentos dos transportes, bem como propor
3. A Direcção Nacional dos Transportes e Segurança tem as estratégias e legislação para o desenvolvimento
a seguinte estrutura: da área;
a) Departamento de Transportes Terrestres; e) assegurar que o transporte internacional seja realizado
b) Departamento de Transportes Hidroviários e Serviços com base nos acordos bilaterais e multilaterais;
Portuários; e f) propor alterações ou emendas de acordos bilaterais
c) Departamento de Segurança dos Transportes. e multilaterais de transporte internacional;
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g) participar, em coordenação com outras entidades, d) dar pareceres sobre assuntos específicos da área de
no processo de fiscalização da actividade de transporte, correios e telecomunicações;
bem como zelar pela aplicação da legislação vigente e) elaborar a proposta de política para o desenvolvimento
nesta área; da meteorologia;
h) promover a actualização e divulgação da legislação sobre f) promover o desenvolvimento de actividades da
actividades de transporte marítimo fluvial e lacustre; meteorologia;
i) emitir pareceres sobre matérias referentes ao transporte g) participar nas negociações dos acordos internacionais
hidroviário e serviços portuários; e relacionados com a Meteorologia e garantir a sua
j) exercer as demais funções estabelecidas por lei ou implementação;
determinadas superiormente. h) dar pareceres sobre assuntos específicos da área da
2. O Departamento de Transporte Hidroviário e Serviços meteorologia;
Portuários é dirigido por um Chefe de Departamento Central, i) garantir a implementação do Protocolo dos Transportes,
nomeado pelo Ministro dos Transportes e Comunicações. Comunicações e Meteorologia da SADC; e
j) exercer as demais funções estabelecidas por lei ou
ARTIGO 14 determinadas superiormente.
(Departamento de Segurança dos Transportes) 2. A Direcção Nacional de Comunicações é dirigida por um
Director Nacional, nomeado pelo Ministro dos Transportes
1. São funções do Departamento de Segurança dos Transportes, e Comunicações, coadjuvado por um Director Nacional Adjunto.
as seguintes: 3. A Direcção Nacional de Comunicações tem a seguinte
a) garantir a aplicação das normas de segurança estrutura:
dos Transportes e nas respectivas infra-estruturas; a) Departamento de Comunicações; e
b) participar na aplicação estratégica, no estabelecimento b) Departamento de Meteorologia.
de directrizes para a sua implementação;
c) definir as prioridades dos programas de segurança ARTIGO 16
dos transportes;
(Departamento de Comunicações)
d) monitorar a implementação das normas e estratégias
de segurança dos transportes junto dos órgãos 1. São funções do Departamento de Comunicações:
reguladores; a) pesquisar e desenvolver a política especifica de
e) participar, em coordenação com outras entidades, telecomunicações;
no processo de fiscalização da segurança dos b) avaliar o desenvolvimento das telecomunicações e das
transportes, bem como zelar pela aplicação da tecnologias de informação e comunicação;
legislação vigente nesta área; c) avaliar o aumento do papel da tecnologia na procura de
f) participar nas actividades sobre a prevenção, investigação soluções para os problemas de desenvolvimento;
e peritagem dos incidentes ou acidentes; d) garantir a reestruturação da área das comunicações
g) preparar, organizar e divulgar informação sobre e das instituições concebendo estratégias de
a segurança hidroviária, rodoviária, ferroviária e aérea; desenvolvimento;
h) participar na formulação de políticas sobre a protecção e) estimular a parceria entre o sector público e o sector
do meio ambiente; privado nos investimentos de infra-estrutura de
i) propor e elaborar propostas de diplomas legais comunicações;
e regulamentos de segurança dos transportes, em f) promover a integração económica regional e mundial no
conformidade com as normas e padrões nacionais sector das comunicações;
e internacionais, emanadas pelas convenções respectivas; g) fazer a pesquisa, desenvolver e disseminar a política
j) formular e adoptar normas de segurança; específica postal;
k) participar na formação e implementação de convenções, h) avaliar o impacto das mudanças tecnológicas do sector
acordos ou outros instrumentos de direito internacional postal;
atinentes a segurança dos transportes; i) incentivar a promoção do serviço universal postal;
l) emitir pareceres sobre matérias referentes à segurança j) avaliar os planos estratégicos do sector e gerir os
dos transportes; e indicadores de desempenho; e
m) exercer as demais funções estabelecidas por lei ou k) exercer as demais funções estabelecidas por lei ou
determinadas superiormente. determinadas superiormente.
2. O Departamento de Segurança dos Transportes é dirigido 2. O Departamento de Comunicações é dirigido por um Chefe
por um Chefe de Departamento Central, nomeado pelo Ministro de Departamento Central, nomeado pelo Ministro dos Transportes
dos Transportes e Comunicações. e Comunicações.
ARTIGO 15 ARTIGO 17
(Direcção Nacional de Comunicações) (Departamento de Meteorologia)
1. São funções da Direcção Nacional de Comunicações: 1. São funções do Departamento de Meteorologia:
a) elaborar a proposta de política para o desenvolvimento a) pesquisar e desenvolver a política específica para
dos correios e telecomunicações; o desenvolvimento da meteorologia;
b) promover o desenvolvimento de actividades dos correios b) promover o desenvolvimento de actividades
e telecomunicações; da meteorologia;
c) participar nas negociações dos acordos internacionais c) participar nas negociações dos acordos internacionais
relacionados com os Correios e Telecomunicações relacionados com a Meteorologia e garantir a sua
e garantir a sua implementação; implementação;
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d) dar pareceres sobre assuntos específicos da área vii. acompanhar a execução dos contratos-programa das
da meteorologia; empresas públicas do Sector; e
e) garantir a implementação do Protocolo dos Transportes, viii. exercer as demais funções estabelecidas por lei
Comunicações e Meteorologia da SADC; e ou determinadas superiormente.
f) exercer as demais funções estabelecidas por lei
ou determinadas superiormente. 2. A Direcção Nacional de Logística e Desenvolvimento
do Sector Privado de Transportes é dirigida por um Director
2. O Departamento de Meteorologia é dirigido por um Chefe
Nacional, nomeado pelo Ministro dos Transportes e Comunicações
de Departamento Central, nomeado pelo Ministro dos Transportes
e Comunicações. coadjuvado por um Director Nacional Adjunto.
3. A Direcção Nacional de Logística e Desenvolvimento
ARTIGO 18 do Sector Privado de Transportes estrutura-se em:
(Direcção Nacional de Logística e Desenvolvimento a) Departamento de Logística e Desenvolvimento de
do Sector Privado de Transportes) Projectos;
b) Departamento de Coordenação dos Corredores
1. São funções da Direcção Nacional de Logística
de Desenvolvimento;
e Desenvolvimento do Sector Privado de Transportes:
c) Departamento de Desenvolvimento do Sector Privado
a) No domínio da Logística: de Transportes; e
i. elaborar e implementar políticas, estratégias d) Departamento de Monitoria e Avaliação.
e programas de parceria público-privada no âmbito
da logística e concessões; ARTIGO 19
ii. proceder à análise, monitoria e avaliação das políticas (Departamento de Logística e Desenvolvimento de Projectos)
do Sector;
iii. planificar, organizar e operar um sistema de gestão 1. São funções do Departamento de Logística e Desenvolvimento
de informação, incluindo sistemas de informação de Projectos:
geográfica; a) elaborar e implementar políticas, estratégias e programas
iv. conceber, criar e operar centros de informação de parceria público-privada no âmbito da logística
de carga; e concessões;
v. realizar estudos e compilar informação sobre b) promover a instalação de centros logísticos nos principais
o potencial económico nas zonas sob influência
corredores de desenvolvimento;
das infra-estruturas e serviços de transporte
c) criar e manter actualizada uma base de dados da área
e comunicações;
de transporte e logística;
vi. proceder ao levantamento das oportunidades
de investimento para o Sector e identificar as fontes d) incentivar o sector privado a participar na implementação
de financiamento; da estratégia de Logística de transporte;
vii. proceder a análise comparativa das vantagens e) promover formação para estimular empresas nacionais
competitivas das áreas sob influência dos corredores no Sector logístico;
de desenvolvimento; f) desenvolver e implementar um sistema de gestão
viii. realizar estudos sobre a implantação e operação de Informação Geográfica das infra-estruturas
de nós logísticos e intermodalidade para passageiros de transportes;
e carga; g) planificar, organizar e operar um sistema de gestão
ix. assegurar a competitividade e eficiência dos de informação, incluindo sistemas de informação
corredores de desenvolvimento; geográfica;
x. acompanhar e apoiar as instituições de ensino h) identificar os projectos de investimentos e planificar
e de investigação do Ministério dos Transportes o traçado de infra-estruturas em função
e Comunicações; e dos investimentos que possam servir de âncora para
xi. exercer as demais funções estabelecidas por lei o desenvolvimento do Sector;
ou determinadas superiormente. i) realizar estudos sobre a implantação e operação de nós
b) No domínio do Desenvolvimento do Sector Privado logísticos e intermodalidade para passageiros e carga;
de Transportes: j) acompanhar e apoiar as instituições de ensino
i. elaborar e implementar políticas, estratégias e investigação do Ministério;
e programas de parceria público-privada para k) realizar estudos e compilar informação sobre o potencial
desenvolvimento do Sector Privado de Transportes; económico nas zonas sob influência das infra-
ii. fortalecer a existência duma competição sã entre estruturas e serviços de transporte;
os operadores de transportes e comunicações l) realizar estudos e análise económica sobre matérias
e ampliar as possibilidades de escolha aos utentes; da competência da Direcção Nacional de Logística
iii. emitir pareceres sobre investimentos nas empresas e Desenvolvimento do Sector Privado de Transportes;
do Sector; m) dar parecer técnico sobre os estudos e projectos
iv. promover o diálogo e a participação do empresariado referentes ao Sector; e
nacional nos projectos de investimento do Sector; n) exercer as demais funções estabelecidas por lei
v. elaborar, propor, controlar e monitorar os contratos ou determinadas superiormente.
de concessão:
vi. acompanhar e apoiar as instituições de ensino 2. O Departamento de Logística e Desenvolvimento
e de investigação do Ministério dos Transportes de Projectos é dirigido por um Chefe de Departamento Central,
e Comunicações; nomeado pelo Ministro dos Transportes e Comunicações.
1256 I SÉRIE — NÚMERO 144

ARTIGO 20 g) promover e participar em eventos nacionais e inter-


(Departamento de Coordenação dos Corredores
nacionais ligados ao melhoramento do ambiente
de Desenvolvimento) de negócios e mecanismos de diálogo entre o Sector
Público e o Privado de Transportes;
1. São funções do Departamento de Coordenação dos h) incentivar o desenvolvimento das associações
Corredores de Desenvolvimento: empresariais na área de Transportes;
a) proceder ao levantamento das oportunidades de i) prestar assistência técnica às unidades orgânicas
investimentos em cada corredor e identificar as fontes do Ministério responsáveis pelas actividades
de financiamento; de licenciamento de empresas de Transportes;
b) proceder ao levantamento de todos nós de estrangulamento j) facilitar ao empresariado o acesso à informação sobre
que emperram a realização dos investimentos viáveis o mercado interno de Transportes;
em cada corredor e propor estratégias para resolvê-los; k) ser uma plataforma de Diálogo Público-Privado
c) identificar os projectos de segunda geração, com vista e encaminhamento das questões candentes que
a desbloquear os potenciais constrangimentos; o empresariado nacional da área de Transportes
d) avaliar os projectos âncoras e oportunidades a jusante; encontre no desenvolvimento das actividades para
e) agrupar os projectos em grupos de interesse para tornar uma maior competitividade;
esses locais em polos de crescimento e permitir l) manter contactos com os empresários nacionais
o alinhamento dos investimentos; e estrangeiros da área de Transportes para
f) identificar as necessidades e o tipo de infra-estruturas a consolidação do Diálogo Público-Privado;
a desenvolver, com vista a facilitar a implementação m) promover formação para estimular ao empresariado
dos projectos; nacional nos projectos de investimento do Sector em
g) avaliar a base da competitividade dos principais sectores parcerias público-privadas;
económicos de forma a compreender os motores n) promover parcerias com instituições financeiras com
de investimento; vista a criar condições para que os operadores
h) fornecer uma avaliação de erro-fatal dos investimentos privados possam ter acesso ao crédito para renovação,
prioritários em cada corredor de forma a permitir manutenção e expansão das suas frotas; e
a compilação de uma carteira de potenciais projectos; o) exercer as demais funções estabelecidas por lei ou
i) elaborar uma carteira de Projectos, para divulgar aos determinadas superiormente.
potenciais investidores;
2. O Departamento de Desenvolvimento do Sector Privado de
j) acompanhar a avaliação do impacto social e ambiental
Transportes é dirigido por um Chefe de Departamento Central,
nos projectos de desenvolvimento de infra-estruturas
nomeado pelo Ministro dos Transportes e Comunicações.
nos Corredores de Desenvolvimento;
k) dar parecer sobre os estudos e projectos referentes aos ARTIGO 22
Corredores de Desenvolvimento; e
l) assegurar a competitividade e eficiência dos corredores (Departamento de Monitoria e Avaliação)
de desenvolvimento; e 1. São funções do Departamento de Monitoria e Avaliação:
m) exercer as demais funções estabelecidas por lei ou
a) proceder à análise, monitoria e avaliação das políticas
determinadas superiormente.
do Sector;
2. O Departamento de Coordenação dos Corredores de b) monitorar e avaliar o desempenho dos contratos
Desenvolvimento é dirigido por um Chefe de Departamento
de concessão;
Central, nomeado pelo Ministro dos Transportes e Comunicações.
c) estabelecer as metodologias de monitoria e avaliação dos
ARTIGO 21 projectos do sector, de curto, médio e longos prazos;
d) estabelecer metodologias de monitorias do cumprimento
(Departamento de Desenvolvimento do Sector Privado
das obrigações do Estado e das Concessionárias nos
de Transportes)
Projectos Concessionados;
1. São funções do Departamento de Desenvolvimento do e) conceber os indicadores de performance e de
Sector Privado de Transportes: competitividade do Sector e em particular nas
a) assegurar a elaboração e realização de planos e programas concessionárias;
de parceria com o Sector Privado de Transportes e com f) monitorar o progresso dos indicadores de performance
parceiros de cooperação e desenvolvimento; e de competitividade e propor acções correctivas;
b) fortalecer a existência duma competição sã entre os g) avaliar a execução de projectos em curso no Sector
operadores de transportes e Comunicações e ampliar e elaborar relatórios periódicos;
as possibilidades de escolha aos utentes; h) identificar, analisar e dar resposta a riscos associados
c) pronunciar-se sobre investimentos nas empresas do aos projectos;
Sector; i) monitor a execução dos contratos-programa das empresas
d) promover o diálogo e a participação do empresariado públicas do Sector; e
nacional nos projectos de investimento do Sector;
j) exercer as demais funções estabelecidas por lei
e) proceder à avaliação, em coordenação com o sector
ou determinadas superiormente.
privado de Transportes, do impacto da introdução das
medidas relativas à melhoria do ambiente de negócios; 2. O Departamento de Monitoria e Avaliação é dirigido por
f) identificar barreiras à competitividade das empresas da um Chefe de Departamento Central, nomeado pelo Ministro dos
área de Transportes e propor medidas para a superação; Transportes e Comunicações.
27 DE JULHO DE 2022 1257

ARTIGO 23 3. A Direcção de Economia e Investimentos tem a seguinte


(Direcção de Economia e Investimentos)
Estrutura:
a) Departamento de Planificação e Análise Económica;
1. São funções da Direcção de Economia e Investimentos: b) Departamento de Investimento; e
a) No domínio da planificação: c) Departamento de Estatística e Monitoria.
i. sistematizar as propostas de Plano Económico e Social ARTIGO 24
e programa de actividades anuais do Ministério;
ii. coordenar a elaboração das propostas do Orçamento (Departamento de Planificação e Análise Económica)
do Estado e acompanhar a sua execução e controlo; 1. São funções do Departamento de Planificação e Análise
iii. coordenar a elaboração de propostas das políticas Económica:
e perspectivar estratégias de desenvolvimento
a) sistematizar as propostas de Plano Económico e Social
a curto, médio e longos prazos;
e programa de actividades anuais do Ministério;
iv. elaborar e controlar a execução dos programas
b) coordenar a elaboração das propostas do Orçamento
e projectos de desenvolvimento do Sector,
do Estado e acompanhar a sua execução e controlo;
a curto, médio e longos prazos e os programas de
c) coordenar a elaboração de propostas das políticas
actividades do Ministério;
e perspectivar estratégias de desenvolvimento a curto,
v. elaborar, divulgar e controlar o cumprimento
médio e longos prazos;
das normas e metodologias gerais do sistema
d) elaborar e controlar a execução dos programas e projectos
de planificação sectorial;
de desenvolvimento do Sector, a curto, médio e longos
vi. dirigir e controlar o processo de recolha, tratamento,
prazos e os Planos de actividades do Ministério;
análise e inferência da informação estatística
e) elaborar, divulgar e controlar o cumprimento das normas
e económica do Sector;
e metodologias gerais do sistema de planificação
vii. proceder ao diagnóstico do Sector, visando avaliar
sectorial;
a sua cobertura, a eficácia interna e externa bem
f) consolidar todas as informações de carácter económico
como a utilização dos recursos humanos, materiais
do Sector;
e financeiros do Sector;
g) emitir parecer sobre assuntos de política económica
viii. analisar os principais dados macroeconómicos
e de investimento no Sector; e
visando a avaliação global do crescimento
h) exercer as demais funções estabelecidas por lei ou
do Sector;
determinadas superiormente.
ix. proceder à análise, monitoria e avaliação das políticas
do Sector; 2. O Departamento de Planificação e Análise Económica
x. consolidar todas as informações de carácter é dirigido por um Chefe de Departamento Central, nomeado pelo
económico do Sector; e Ministro dos Transportes e Comunicações.
xi. exercer as demais funções estabelecidas por lei
ARTIGO 25
ou determinadas superiormente.
(Departamento de Investimentos)
b) No domínio dos Investimentos:
i. coordenar a elaboração do orçamento de investimentos 1. São funções do Departamento de Investimentos:
das instituições tuteladas do Sector; a) coordenar a elaboração do orçamento de investimentos
ii. monitorar e avaliar a execução dos projectos das instituições tuteladas do Sector;
de investimento do Sector;
b) monitorar e avaliar a execução dos projectos
iii. coordenar a utilização dos financiamentos concedidos
ao Ministério, às instituições tuteladas, às empresas de investimentos do Sector;
públicas e empresas com participações sociais c) coordenar a utilização dos financiamentos concedidos
do Estado; ao Ministério, às instituições tuteladas, às empresas
iv. analisar e dar pareceres sobre tarifas cobradas públicas e empresas com participações sociais
das actividades do Sector; do Estado;
v. emitir parecer sobre assuntos de política económica d) analisar e dar pareceres sobre tarifas cobradas
e de investimento no Sector; às actividades do Sector;
vi. promover e coordenar a construção e manutenção de e) promover e coordenar a construção e manutenção
infra-estruturas públicas ferroviárias, portuárias, de infra-estruturas públicas ferroviárias, portuárias,
hidroviárias, rodoviárias e aeroportuárias; hidroviárias, rodoviárias e aeroportuárias;
vii. garantir a tramitação dos processos de construção
f) garantir a tramitação dos processos de construção
e manutenção de infra-estruturas públicas
ferroviárias, portuárias, marítimas, rodoviárias, e manutenção de infra-estruturas públicas ferroviárias,
aeroportuárias, meteorológicas e de teleco- portuárias, marítimas, rodoviárias, aeroportuárias,
municações; meteorológicas e de telecomunicações;
viii. organizar e manter actualizado o registo e cadastro g) organizar e manter actualizado o registo e cadastro
das infra-estruturas públicas do Sector; e das infra-estruturas públicas do Sector; e
ix. exercer as demais funções estabelecidas por lei ou h) exercer as demais funções estabelecidas por lei
determinadas superiormente. ou determinadas superiormente.
2. A Direcção de Economia e Investimentos é dirigida por 2. O Departamento de Investimentos é dirigido por um Chefe
um Director Nacional, nomeado pelo Ministro dos Transportes de Departamento Central, nomeado pelo Ministro dos Transportes
e Comunicações. e Comunicações.
1258 I SÉRIE — NÚMERO 144

ARTIGO 26 3. A Direcção de Cooperação Internacional tem a seguinte


(Departamento de Estatística e Monitoria)
estrutura:
a) Departamento de Cooperação Bilateral; e
1. São funções do Departamento de Estatística e Monitoria:
b) Departamento de Cooperação Multilateral.
a) dirigir e controlar o processo de recolha, tratamento,
análise e inferência da informação estatística ARTIGO 28
e económica do Sector;
(Departamento de Cooperação Bilateral)
b) proceder ao diagnóstico do Sector, visando avaliar
a sua cobertura, a eficácia interna e externa bem 1. São funções do Departamento de Cooperação Bilateral:
como a utilização dos recursos humanos, materiais
a) coordenar e controlar as acções de cooperação técnica
e financeiros do Sector.
c) analisar os principais dados macroeconómicos visando e cientifica com os governos dos diferentes países;
a avaliação global do crescimento do Sector. b) acompanhar os processos de negociações, assinatura,
d) proceder à análise, monitoria e avaliação das políticas adesão e ratificação de acordos bilaterais;
do Sector; e c) manter devidamente arquivados e conservados os acordos
e) exercer as demais funções estabelecidas por lei ou bilaterais;
determinadas superiormente. d) participar em conferências internacionais e comissões
2. O Departamento de Estatística e Monitoria é dirigido por mistas de cooperação internacional;
um Chefe de Departamento Central, nomeado pelo Ministro dos e) participar na formulação da política externa a nível
Transportes e Comunicações. bilateral;
f) organizar conferências, reuniões seminários internacionais
ARTIGO 27 e outros eventos do sector a nível bilateral;
(Direcção de Cooperação Internacional) g) organizar o acervo da cooperação bilateral;
h) preparar e organizar viagens de trabalho em colaboração
1. São funções da Direcção de Cooperação Internacional:
com os subsectores;
a) propor programas, projectos e acções de cooperação i) monitorar a cooperação bilateral; e
internacional;
j) exercer as demais funções estabelecidas por lei ou
b) elaborar a proposta do plano e estratégia de cooperação
determinadas superiormente.
do Sector;
c) coordenar e monitorar a execução de programas, 2. O Departamento de Cooperação Bilateral é dirigido por
projectos e acções de cooperação internacional um Chefe de Departamento Central, nomeado pelo Ministro dos
e dinamizar a cooperação e o intercâmbio entre Transportes e Comunicações.
o Ministério, instituições do Sector, organismos
homólogos de outros países, e as organizações ARTIGO 29
regionais e internacionais; (Departamento de Cooperação Multilateral)
d) proceder, em coordenação com os subsectores dos
transportes e comunicações, à preparação dos 1. Compete ao Departamento de Cooperação Multilateral:
processos para a adesão, aprovação, ratificação ou a) coordenar e controlar as acções de cooperação com
denúncia de acordos, protocolos, convenções regionais organismos e instituições internacionais;
e internacionais e acompanhar a sua execução; b) coordenar a participação das instituições do sector nas
e) participar, quando solicitado, na preparação de
Conferências internacionais;
convenções e acordos com parceiros de cooperação;
c) acompanhar as negociações e assinatura dos acordos
f) participar nas reuniões, conversações e negociações de
cooperação bilateral, regional e multilateral; multilaterais, Convenções das Nações Unidas, relativo
g) criar e gerir uma base de dados dos compromissos às áreas de actividades do sector;
internacionais atinentes às atribuições e competências d) participar nas reuniões e negociações de carácter
do Ministério; multilateral;
h) desenvolver acções junto da comunidade internacional e) manter devidamente arquivados e conservados os acordos
com vista a estabelecer programas de cooperação que multilaterais e as convenções das Nações Unidas sob
assegurem o financiamento externo e a assistência aos gestão e responsabilidade do sector;
projectos e programas do Sector; f) analisar acordos e convenções internacionais e apresentar
i) garantir a divulgação dos compromissos internacionais propostas de adesão ou ratificação;
assumidos pelo país para o Sector dos Transportes g) interagir com as organizações internacionais;
e Comunicações; h) participar na formulação de políticas multilaterais do
j) dar parecer sobre assuntos de natureza internacional sector;
relativos ao Sector; i) preparar e organizar viagens de trabalho em colaboração
k) coordenar e monitorar a implementação do Protocolo
com os subsectores;
da SADC sobre Transportes, Comunicações
j) monitorar a Cooperação Multilateral do sector; e
e Meteorologia; e
l) exercer as demais funções estabelecidas por lei ou k) exercer as demais funções estabelecidas por lei ou
determinadas superiormente. determinadas superiormente.
2. A Direcção de Cooperação Internacional é dirigida por 2. O Departamento da Cooperação Multilateral é dirigido
um Director Nacional, nomeado pelo Ministro dos Transportes por um Chefe de Departamento Central, nomeado pelo Ministro
e Comunicações. dos Transportes e Comunicações.
27 DE JULHO DE 2022 1259

ARTIGO 30 ARTIGO 32
(Gabinete Jurídico) (Departamento de Recursos Humanos)
1. São funções do Gabinete Jurídico: 1. São funções do Departamento de Recursos Humanos:
a) emitir pareceres e prestar demais assessoria jurídica; a) assegurar o cumprimento do Estatuto Geral dos
b) dar tratamento aos processos de contencioso administrativo
Funcionários e Agentes do Estado e demais legislação
e judicial;
c) zelar pelo cumprimento e observância da legislação aplicável aos funcionários e agentes do Estado;
aplicável ao Sector; b) elaborar e gerir o quadro de pessoal;
d) propor providências legislativas que julgue necessárias; c) assegurar a realização da avaliação do desempenho dos
e) pronunciar-se sobre o aspecto formal das providências funcionários e agentes do Estado;
legislativas das áreas do Sector e colaborar no estudo d) organizar, controlar e manter actualizado o e-SIP
e elaboração de projectos de diplomas legais; do Sector, de acordo com as orientações e normas
f) emitir parecer sobre processos de inquérito e sindicância definidas pelos órgãos competentes;
e sobre adequação do relatório final à matéria
e) produzir estatísticas internas sobre recursos humanos do
investigada;
g) emitir parecer sobre processos de natureza disciplinar, Ministério e instituições tuteladas;
regularidade formal da instrução e adequação legal f) implementar e monitorar a política de desenvolvimento
da pena proposta; de recursos humanos do Sector;
h) emitir parecer sobre as petições e reportar aos órgãos g) planificar, coordenar e assegurar as acções de formação
competentes sobre os respectivos resultados; e capacitação profissional dos funcionários e agentes
i) analisar e dar forma aos contratos, acordos, tratados, do Estado dentro e fora do país, bem como as bolsas
convenções e outros instrumentos de natureza legal; de estudo;
j) assessorar o dirigente quando em processo contencioso
h) implementar as actividades no âmbito da ERDAP e das
administrativo;
k) pronunciar-se sobre propostas e ou recursos relativos Estratégias do HIV e SIDA, Género e Pessoa Portadora
a sanções e multas aplicadas sobre as infracções de Deficiência na Função Pública;
às leis e regulamentos do Sector, que sejam submetidos i) implementar as normas e estratégias relativas à saúde,
à apreciação pelo Ministro; e higiene e segurança no trabalho;
l) exercer as demais funções estabelecidas por lei ou j) assistir o Ministro nas acções do diálogo social e consulta
determinadas superiormente. no domínio das relações laborais e da sindicalização;
2. O Gabinete Jurídico é dirigido por um Director Nacional, k) implementar as normas de previdência social dos
nomeado pelo Ministro dos Transportes e Comunicações. funcionários e agentes do Estado;
l) gerir o sistema de carreiras e remunerações e benefícios
ARTIGO 31
dos funcionários e agentes do Estado;
(Gabinete do Ministro) m) planificar, implementar e controlar os estudos colectivos
1. São funções do Gabinete do Ministro: de legislação;
a) organizar e programar as actividades do Ministro, Vice- n) planificar, controlar e implementar as normas de gestão
Ministro e Secretário Permanente; de recursos humanos de acordo com as políticas
b) prestar assessoria ao Ministro e ao Vice-Ministro; e planos do Governo;
c) prestar assistência logística, técnica e administrativa o) participar nos processos relativos à definição de políticas
ao Ministro e ao Vice-Ministro e Secretário Permanente; de selecção e recrutamento de pessoal;
d) proceder ao registo de entrada e saída de correspondência, p) executar os procedimentos relativos à admissão,
organizar a comunicação dos despachos
mobilidade e progressão do pessoal nas carreiras
aos interessados e o arquivamento dos documentos
de expediente do Ministro e do Vice-Ministro; profissionais;
e) proceder à transmissão e o controlo da execução das q) assegurar a actualização dos qualificadores profissionais
decisões e instruções do Ministro e do Vice-Ministro; do Sector;
f) assegurar o protocolo ao Ministro, Vice-Ministro r) participar na definição do quadro de pessoal e pedagógico
e Secretário Permanente nas relações com o público dos estabelecimentos de formação técnico-profissional
e outras entidades; dos transportes e comunicações;
g) organizar as sessões dos colectivos do Ministério
e as demais reuniões dirigidas pelo Ministro; s) organizar e gerir o arquivo dos processos individuais; e
h) assegurar a triagem e dar celeridade ao expediente t) exercer as demais funções estabelecidas por lei ou
dirigido ao Gabinete do Ministro; determinadas superiormente.
i) preparar e organizar as deslocações do Ministro, Vice- 2. O Departamento de Recursos Humanos é dirigido por
-Ministro e Secretário Permanente; um Chefe de Departamento Central Autónomo, nomeado pelo
j) executar as demais actividades de apoio administrativo
às unidades orgânicas do Ministério; e Ministro dos Transportes e Comunicações.
k) exercer as demais funções estabelecidas por lei ou 3. O Departamento de Recursos Humanos tem a seguinte
determinadas superiormente. estrutura:
2. O Gabinete do Ministro é dirigido por um Chefe a) Repartição de Administração;
de Gabinete do Ministro, nomeado pelo Ministro dos Transportes b) Repartição de Gestão de Pessoal; e
e Comunicações. c) Repartição de Formação.
1260 I SÉRIE — NÚMERO 144

ARTIGO 33 c) promover a formação e capacitação dos Funcionários


de acordo com o plano de formação do Ministério;
(Repartição de Administração)
d) avaliar a implementação do plano de formação;
1. São funções da Repartição de Administração: e) planificar, coordenar e assegurar as acções de formação
a) elaborar e controlar o quadro de pessoal do Ministério; e capacitação dos Funcionários e Agentes do Estado,
b) elaborar proposta dos qualificadores e regulamentos dentro e fora do País;
de carreiras específicas do Ministério; f) planificar, implementar e controlar os estudos colectivos
c) dar parecer sobre os quadros de pessoal das instituições de legislação; e
tuteladas; g) exercer as demais funções estabelecidas por lei
d) elaborar planos de recrutamento de recursos humanos ou determinadas superiormente.
para os órgãos do MTC; 2. A Repartição de Formação é dirigida por um Chefe
e) divulgar os diplomas normativos de gestão de recursos de Repartição Central, nomeado pelo Ministro dos Transportes
humanos à nível do Ministério e instituições tuteladas; e Comunicações.
f) implementar o sistema de avaliação de desempenho dos
ARTIGO 36
funcionários do Departamento e analisar os resultados;
g) implementar o sistema de previdência social dos (Departamento de Administração e Finanças)
Funcionários e Agentes do Estado;
1. São funções do Departamento de Administração e Finanças:
h) elaborar planos de acção de prevenção e mitigação
do impacto do HIV/SIDA no local de trabalho; a) elaborar a proposta do plano e orçamento de funcionamento
i) implementar a estratégia de género e da pessoa portadora do Ministério, de acordo com as metodologias
de deficiência no Ministério; e e normas estabelecidas;
j) exercer as demais funções estabelecidas por lei b) executar o orçamento de acordo com as normas
ou determinadas superiormente. de despesa internamente estabelecidas e com as
disposições legais aplicáveis;
2. A Repartição de Administração é dirigida por um Chefe c) controlar a execução dos fundos alocados aos projectos
de Repartição Central, nomeado pelo Ministro dos Transportes ao nível do Ministério e prestar contas às entidades
e Comunicações. interessadas;
ARTIGO 34 d) administrar os bens patrimoniais do Ministério de acordo
com as normas e regulamentos estabelecidos pelo
(Repartição de Gestão de Pessoal) Estado e garantir a sua correcta utilização, manutenção,
1. São funções da Repartição de Gestão de Pessoal: protecção, segurança e higiene;
a) implementar as normas de gestão de recursos humanos; e) propor as necessidades de material de consumo corrente
b) gerir o Sistema de Informação de Pessoal, (e-SIP); e proceder ao armazenamento, distribuição e ao
c) manter actualizado o Sistema Electrónico de Cadastro de controlo da sua utilização;
Funcionários e Agentes do Estado (e-CAF); f) elaborar a conta de gerência do Ministério e submeter
d) elaborar o plano de movimentação dos Funcionários nas ao Ministério que superintende a área de Economia
Carreiras Profissionais; e Finanças e ao Tribunal Administrativo;
e) elaborar o plano de previsão de aposentação dos g) assegurar a liquidação e pagamento das remunerações
funcionários; e abonos do pessoal;
f) elaborar relatórios periódicos das actividades planificadas h) zelar pelo cumprimento das leis, regulamentos
do Departamento de Recursos Humanos; e outras disposições legais de carácter administrativo
g) produzir informações periódicas sobre a situação de e financeiro;
recursos humanos no Ministério; i) realizar tarefas de apoio logístico de carácter geral;
h) organizar o arquivo do Departamento, de acordo com j) zelar pela manutenção da ordem no recinto do Ministério
o Sistema Nacional de Arquivos do Estado (SNAE); controlando a circulação dos utentes e outras pessoas
i) controlar o património afecto ao Departamento de estranhas;
Recursos Humanos; e k) participar nas negociações de acordos de cooperação
j) exercer as demais funções estabelecidas por lei ou financeira com os respectivos parceiros de cooperação;
determinadas superiormente. l) implementar o Sistema Nacional de Arquivo do Estado;
m) elaborar o balanço anual da execução do orçamento
2. A Repartição de Gestão de Pessoal é dirigida por um Chefe
e submeter ao Ministério das Finanças e ao Tribunal
de Repartição Central, nomeado pelo Ministro dos Transportes
Administrativo; e
e Comunicações.
n) exercer as demais funções estabelecidas por lei
ARTIGO 35 ou determinadas superiormente.
2. O Departamento de Administração e Finanças é dirigido por
(Repartição de Formação)
um Chefe de Departamento Central Autónomo, nomeado pelo
1. São funções da Repartição de Formação: Ministro dos Transportes e Comunicações.
a) realizar estudos e propor planos de formação que 3. O Departamento de Administração e Finanças estrutura-se
assegurem a manutenção e desenvolvimento dos da seguinte forma:
recursos humanos; a) Repartição de Administração e Contabilidade;
b) elaborar e implementar o regulamento de bolsas b) Repartição do Património e Aprovisionamento; e
de estudo; c) Repartição de Gestão dos Transportes.
27 DE JULHO DE 2022 1261

ARTIGO 37 ARTIGO 39
(Repartição de Administração e Contabilidade) (Repartição de Gestão dos Transportes)

1. São funções da Repartição de Administração e Contabilidade: 1. São funções da Repartição de Gestão dos Transportes:
a) zelar pela observância das normas vigentes sobre a) organizar a base de dados dos meios de transportes
a execução do orçamento do Estado; afectos ao Ministério;
b) elaborar o plano de tesouraria de acordo com b) proceder a gestão da frota interna dos transportes;
as directrizes e prazos estabelecidos;
c) elaborar o plano de manutenção das viaturas;
c) organizar os livros contabilísticos de escrituração
obrigatória; d) assegurar o aprovisionamento de combustíveis
d) proceder a emissão de requisições e liquidação das e lubrificantes para as viaturas em serviço do
despesas do Ministério; Ministério;
e) elaborar as demonstrações financeiras e reconciliações e) emitir requisições internas sobre a área dos transportes;
bancárias; f) avaliar e propor as reparações e abates de viaturas afectas
f) elaborar e organizar o processo de prestação de contas ao Ministério;
para a entidade que superintende a área das Finanças g) propor a composição dos membros das comissões nos
e ao Tribunal Administrativo; processos de abate de viaturas e submeter a aprovação
g) processar os salários do pessoal do Ministério; pela Autoridade Competente;
h) manter e organizar o arquivo da documentação h) proceder a gestão dos condutores das viaturas do
comprovativa de despesa, nos termos da legislação Ministério e propor o plano de férias dos mesmos;
vigente; i) elaborar o processo de inspecção periódica, de isenção,
i) gerir o pessoal afecto ao Departamento; manifesto, pagamento de taxas, impostos e Seguros
j) controlar a efectividade do pessoal afecto ao Departamento; e das viaturas;
k) exercer as demais funções estabelecidas por lei ou j) propor a admissão e reciclagem de Condutores de veículos
determinadas superiormente. do Ministério; e
2. A Repartição de Administração e Contabilidade é dirigida k) exercer as demais funções estabelecidas por lei ou
por um Chefe de Repartição Central, nomeado pelo Ministro dos determinadas superiormente.
Transportes e Comunicações.
2. A Repartição de Gestão dos Transportes é dirigida por
ARTIGO 38 um Chefe de Repartição Central, nomeado pelo Ministro dos
Transportes e Comunicações.
(Repartição de Património e Aprovisionamento)

1. São funções da Repartição de Património e Aprovisionamento: ARTIGO 40


a) aplicar a legislação vigente sobre a Gestão do Património (Departamento de Tecnologias de Informação e Comunicação)
do Estado;
1. São funções do Departamento de Tecnologias de Informação
b) organizar e inventariar os bens patrimoniais afectos
ao Ministério; e Comunicação:
c) organizar e actualizar o Inventário dos Bens Patrimoniais a) coordenar a manutenção e instalação da rede que suporta
existentes; os sistemas de informação e comunicação ao nível
d) proceder ao levantamento e monitoria dos imóveis que central e provincial e estabelecer os padrões de ligação
constitui o património do Ministério e das instituições e uso dos respectivos equipamentos terminais;
tuteladas; b) propor a política concernente ao acesso, utilização
e) emitir requisições internas; e segurança dos sistemas e tecnologias de comunicação
f) propor a formação e capacitação do pessoal da repartição do Sector;
no processo de lançamento de dados dos processos
c) elaborar propostas de planos de introdução das novas
de Inventariação de bens no sistema e-Património;
g) zelar pela utilização racional dos bens patrimoniais tecnologias de informação e comunicação no Sector;
afectos ao Ministério; d) conceber e propor os mecanismos de uma rede informática
h) zelar pela manutenção, conservação, higiene e segurança no sector, para apoiar a actividade administrativa;
das instalações; e) propor a definição de padrões de equipamento
i) preparar os processos administrativos de abate dos bens informático, hardware e software;
patrimoniais e propor sua alocação; f) administrar, manter e desenvolver a rede de computadores
j) organizar os processos de alienação; do Ministério;
k) prover bens e materiais que garantam o funcionamento g) gerir e coordenar a informatização de todos os sistemas
normal da instituição; de informação do Ministério e suas instituições
l) apoiar as instituições tuteladas e as demais em matéria subordinadas e tuteladas;
de gestão do património do Estado;
h) orientar e propor a aquisição, expansão e substituição de
m) participar em eventos organizados pela Direcção
Nacional do Património do Estado em representação equipamentos de tratamento de informação;
do Ministério; e i) participar na criação, manutenção e desenvolvimento
n) exercer as demais funções estabelecidas por lei ou de um banco de dados para o processamento de
determinadas superiormente. informação estatística e outra que se julgar relevante;
2. A Repartição de Património e Aprovisionamento é dirigida j) orientar e propor a formação do pessoal do Ministério
por um Chefe de Repartição Central, nomeado pelo Ministro dos na área de informática e tecnologias de informação
Transportes e Comunicações. e comunicação;
1262 I SÉRIE — NÚMERO 144

k) coordenar a instalação, expansão e manutenção da d) controlar o desempenho dos computadores na rede;


rede que suporte os sistemas de informação locais, e) gerir as comunicações com o exterior de modo a garantir
estabelecendo padrões de ligação e uso dos respectivos que sejam efectuadas de forma segura;
equipamentos terminais; f) documentar a instalação e configuração;
l) promover a troca de experiências sobre o acesso g) registar todas as intervenções efectuadas na rede;
e utilização das novas tecnologias e comunicação; h) instalar, configurar e garantir a manutenção dos sistemas
m) planificar, projectar e manter os serviços de multimédia operacionais e de todos os serviços implementados;
e de comunicação através da telefonia, video- i) garantir o atendimento e o apoio ao utilizador;
conferência e outros; e j) instalar as aplicações (Software) configurar o equipamento,
n) exercer as demais funções estabelecidas por lei ou diagnóstico e resolução de problemas de equipamento
determinadas superiormente. informático;
2. O Departamento de Tecnologias de Informação k) instalar o antivírus de rede, limpeza e eliminar aplicações
e Comunicação é dirigido por um Chefe de Departamento indesejáveis (Malware);
Central Autónomo, nomeado pelo Ministro dos Transportes l) fazer a manutenção de todo o equipamento informático
e Comunicações. (Hardware);
3. O Departamento de Tecnologias de Informação m) instalar e configurar o ambiente de protecção da rede
e Comunicação tem a seguinte estrutura: locais (Firewall);
a) Repartição de Desenvolvimento e Gestão de Aplicações; e n) monitorar e identificar possíveis erros do sistema de rede;
b) Repartição de Gestão de Redes, Comunicações e Suporte o) seleccionar, instalar o equipamento informático e efectuar
Técnico. a manutenção preventiva e colectiva;
p) criar e estabelecer procedimentos de cópia de segurança
ARTIGO 41
(backup) periódicos (diário, semanal, mensal,
(Repartição de Desenvolvimento e Gestão de Aplicações) trimestral, semestral e anual);
q) criar e estabelecer procedimentos de restauração
1. São funções da Repartição de Desenvolvimento e Gestão
do sistema e verificar a sua integridade; e
de Aplicações:
r) exercer as demais funções estabelecidas por lei
a) conceber e assegurar a implementação de normas ou determinadas superiormente.
e procedimentos que garantem a análise e levantamento
2. A Repartição de Gestão de redes, Comunicações e Suporte
de requisitos para o desenvolvimento de soluções
Técnico é chefiada por um Chefe de Repartição Central, nomeado
tecnológicas;
pelo Ministro dos Transportes e Comunicações.
b) garantir que as aplicações sejam implementadas de
acordo com a arquitectura de sistema de informação ARTIGO 43
e respectiva estratégia;
(Departamento de Gestão Documental)
c) assegurar a implementação da arquitectura de tecnologias
de informação e comunicação de acordo com 1. São funções do Departamento de Gestão Documental:
a estratégia definida; a) implementar o Sistema Nacional de Arquivo do Estado;
d) definir e desenvolver as medidas necessárias a segurança b) conceber e implementar o sistema de informação
de dados e especificar os procedimentos e as normas e arquivo do Ministério;
de salvaguarda e de recuperação dos mesmos; c) recolher e organizar processos e documentos de interesse
e) colaborar na divulgação de normas de utilização do Sector;
das tecnologias de informação e comunicação em d) garantir a conservação da memória institucional activa
exploração, em conformidade com as exigências dos e passiva e a colecção bibliográfica do Sector;
sistemas de informação definidos, com recursos aos e) criar as Comissões de Avaliação de Documentos, nos
suportes lógicos, ferramentas e linguagens apropriadas; termos previstos na Lei e garantir a capacitação técnica
f) gerir o portal do Ministério; e dos seus membros e dos demais funcionários e agentes
g) exercer as demais funções estabelecidas por lei ou do Estado responsáveis pela gestão dos documentos
determinadas superiormente. e arquivos;
2. A Repartição de Desenvolvimento e Gestão de Aplicações f) organizar e gerir os arquivos correntes e intermediários,
é chefiada por um Chefe de Repartição Central, nomeado pelo de acordo com as normas e procedimentos em vigor;
Ministro dos Transportes e Comunicações. g) avaliar regularmente os documentos de arquivo e dar
o devido destino;
ARTIGO 42 h) monitorar e avaliar regularmente o processo de gestão de
(Repartição de Gestão de Redes, Comunicações e Suporte documentos e arquivos do Estado no Sector, incluindo
Técnico) o funcionamento das Comissões de Avaliação de
1. São funções da Repartição de Gestão de Redes, Comunicações Documentos;
e suporte técnico: i) garantir a circulação eficiente do expediente, o tratamento
da correspondência, o registo e arquivo da mesma; e
a) propor medidas de política de uso e desenvolvimento
j) exercer as demais funções estabelecidas por lei ou
das tecnologias de informação e comunicação do
determinadas superiormente.
Ministério em matérias ligadas a área;
b) garantir o acesso dos utilizadores a rede; 2. O Departamento de Gestão Documental é dirigido por
c) instalar, gerir e efectuar a manutenção dos servidores um Chefe de Departamento Central Autónomo, nomeado pelo
de rede; Ministro dos Transportes e Comunicações.
27 DE JULHO DE 2022 1263

3. O Departamento de Gestão Documental tem a seguinte 2. A Secretaria Geral é dirigida por um Chefe de Repartição
estrutura: Central, nomeado pelo Ministro dos Transportes e Comunicações.
a) Repartição de Documentação e Arquivo;
ARTIGO 47
b) Biblioteca; e
c) Secretaria-Geral. (Departamento de Comunicação e Imagem)

ARTIGO 44 1. São funções do Departamento de Comunicação e Imagem:


a) planificar e desenvolver uma estratégia integrada
(Repartição de Documentação e Arquivo)
de comunicação e imagem do Ministério;
1. São funções da Repartição de Documentação e Arquivo: b) contribuir para o esclarecimento da opinião
a) garantir a implementação do Sistema Nacional pública, assegurando a execução das actividades
de Arquivo do Estado e o sistema de informação da Comunicação Social na área da informação oficial;
e arquivo do Ministério; c) promover, no seu âmbito ou em colaboração com as
b) garantir a recolha e organização dos documentos instituições tuteladas, a divulgação das actividades
de interesse do Sector; do Sector e dos factos mais relevantes da vida
c) organizar e gerir os arquivos correntes e intermediários, do Ministério e de tudo quanto possa contribuir para
de acordo com as normas e procedimentos em vigor; o melhor conhecimento da instituição pela sociedade
d) avaliar regularmente os documentos de arquivo e dar moçambicana;
d) apoiar tecnicamente o Ministro na sua relação com
o devido destino;
os órgãos e agentes da Comunicação Social;
e) monitorar e avaliar regularmente o processo de gestão
e) gerir as actividades de divulgação, publicidade
de documentos e arquivos do Estado no Sector; e e Marketing do Ministério;
f) exercer as demais funções estabelecidas por lei f) assegurar os contactos do Ministério com os órgãos
ou determinadas superiormente. de Comunicação Social;
2. A Repartição de Documentação e Arquivo é chefiada g) promover a interacção entre os públicos internos;
por um Chefe de Repartição Central, nomeado pelo Ministro h) promover o bom atendimento do público interno
dos Transportes e Comunicações. e externo;
i) divulgar a nível interno e externo os eventos públicos em
ARTIGO 45 que o Ministério participa ou patrocina;
j) elaborar e enviar clippings da imprensa com notícias sobre
(Biblioteca)
o MTC para os colaboradores internos do Ministério;
1. São funções da Biblioteca: k) coordenar a criação de símbolos e materiais de identidade
a) garantir a conservação da memória institucional activa visual do Ministério;
e passiva e a colecção bibliográfica do Sector; l) editar e manter em funcionamento o portal do Ministério
b) organizar e gerir a Biblioteca do Ministério e garantir dos Transportes e Comunicações; e
o seu acesso; e m) exercer as demais funções estabelecidas por lei ou
c) exercer as demais funções estabelecidas por lei determinadas superiormente.
ou determinadas superiormente. 2. O Departamento de Comunicação e Imagem é dirigido por
2. A Biblioteca é chefiada por um Chefe de Biblioteca, um Chefe de Departamento Central Autónomo, nomeado pelo
nomeado pelo Ministro dos Transportes e Comunicações. Ministro dos Transportes e Comunicações.
3. O Departamento de Comunicação e Imagem tem a seguinte
ARTIGO 46 estrutura:
(Secretaria-Geral)
a) Repartição de Informação; e
b) Repartição de Relações Públicas.
1. São funções da Secretaria-Geral:
a) receber, classificar e expedir a correspondência ARTIGO 48
do Ministério; (Repartição de Informação)
b) garantir a circulação eficiente do expediente, o tratamento
1. São funções da Repartição de Informação:
da correspondência, o registo e arquivo da mesma;
c) observar os procedimentos aplicáveis ao manuseamento a) elaborar e implementar os planos regulares e temáticos
da correspondência; de comunicação do Sector dos Transportes
d) organizar, gerir e actualizar o arquivo corrente e Comunicações;
e intermediário do Ministério de acordo com as normas b) coordenar a actividade da divulgação das realizações do
em vigor; Sector junto das instituições tuteladas do Ministério;
e) avaliar regularmente os documentos de arquivo e dar c) assegurar a divulgação dos eventos públicos e actividades
o devido destino; do Ministério, através dos meios de comunicação
f) assegurar a divulgação e implementação das normas sobre social;
organização e gestão do arquivo; d) preparar os contactos do Ministro, do Porta-voz
g) controlar o prazo de resposta ao cidadão, de acordo com e demais dirigentes do Sector com os meios e agentes
a Lei; de Comunicação Social;
h) sistematizar periodicamente a informação sobre petições e) apoiar tecnicamente os contactos do Ministério com
submetidas ao Ministério; e os meios e agentes de Comunicação Social;
i) exercer as demais funções estabelecidas por lei ou f) efectuar a monitoria da divulgação das actividades
determinadas superiormente. do Sector;
1264 I SÉRIE — NÚMERO 144

g) elaborar e disponibilizar clippings de imprensa com e) prestar assistência aos júris e zelar pelo cumprimento
notícias sobre o Sector para os colaboradores internos de todas as formalidades legais;
do Ministério; f) prover a planificação, gestão e execução dos processos
h) conceber e produzir publicações especializadas do Sector de contratação e comunicar a Unidade Funcional
dos Transportes e Comunicações, nomeadamente, de Supervisão das Aquisições;
Revistas, Boletins Informativos, Brochuras temáticas, g) administrar os contratos e zelar pelo cumprimento
entre outros; de todos os procedimentos atinentes ao seu objecto;
i) efectuar a actualização noticiosa das plataformas h) reportar ao Ministro sobre o cumprimento dos contratos
electrónicas do Ministério, incluindo o respectivo
e sobre a actuação das partes contratantes;
Portal;
i) zelar pelo arquivo adequado dos documentos
j) assegurar um acervo de imagens e outros elementos
de contratação;
informativos sobre as realizações do Sector; e
k) exercer as demais funções estabelecidas por lei j) realizar outras actividades superiormente incumbidas nos
ou determinadas superiormente. termos do presente Regulamento e demais legislação
2. A Repartição de Informação é chefiada por um Chefe aplicável; e
de Repartição Central, nomeado pelo Ministro dos Transportes k) exercer as demais funções estabelecidas por lei ou
e Comunicações. determinadas superiormente.
2. O Departamento de Aquisição é dirigido por um chefe
ARTIGO 49 de Departamento Central Autónomo, nomeado pelo Ministro
(Repartição de Relações Públicas) dos Transportes e Comunicações.
3. O Departamento de Aquisições tem a seguinte estrutura:
1. São funções da Repartição de Relações Públicas
a) promover o bom atendimento do público interno a) Repartição de Planificação e Concursos; e
e externo; b) Repartição de Gestão e Monitoria dos Contratos.
b) conceber e implementar mecanismos de informação sobre
ARTIGO 51
os serviços prestados pelo Ministério;
c) divulgar os procedimentos para aceder aos serviços (Repartição de Planificação e Concursos)
prestados pelo Ministério, bem como a monitoria
1. São funções da Repartição de Planificação e Concursos as
do estado de satisfação dos utentes;
d) prestar apoio técnico na organização de eventos públicos seguintes:
do Ministério; a) preparar e manter actualizado o plano de contratações
e) coordenar a criação de símbolos e materiais de identidade de cada exercício;
visual de marketing do Ministério; b) elaborar os documentos do concurso;
f) participar na organização e gestão dos locais de maior c) observar os procedimentos legais aplicáveis
fluxo dos utentes dos serviços do Ministério; de contratação;
g) coordenar a produção e utilização de equipamentos d) prestar assistência ao júri e zelar pelo cumprimento de
de ornamentação e decoração das salas de uso comum todos procedimentos pertinentes;
e eventos do Ministério; e) submeter toda documentação de contratação ao Tribunal
h) assegurar o tratamento protocolar às entidades distintas
Administrativo e à Procuradoria-Geral da República,
internas ou externas em serviço no Ministério;
sempre que as condições exigirem;
i) participar no acolhimento e encaminhamento de entidade
f) produzir contratos relativos aos processos de contratação
que demandam os serviços do Ministério;
j) garantir a tramitação de vistos, emissão de passaportes de empreitadas de obras públicas, aquisição de bens
e DIRE dos dirigentes e funcionários do MTC; e e prestação de serviços;
k) exercer as demais funções estabelecidas por lei g) prestar assistência técnica na preparação e negociação
ou determinadas superiormente. de contratos; e
2. A Repartição de Relações Públicas é chefiada por um Chefe h) exercer as demais funções estabelecidas por lei
de Repartição Central, nomeado pelo Ministro dos Transportes ou determinadas superiormente.
e Comunicações. 2. A Repartição de Planificação e Concursos é chefiada por
um Chefe de Repartição Central, nomeado pelo Ministro dos
ARTIGO 50
Transportes e Comunicações.
(Departamento de Aquisições)
ARTIGO 52
1. São funções do Departamento de Aquisições:
a) elaborar, realizar e manter atualizado o plano (Repartição de Gestão e Monitoria dos Contratos)
de contratações de cada exercício económico; 1. São funções da Repartição de Gestão e Monitoria
b) preparar e realizar a planificação anual das contratações;
dos Contratos as seguintes:
c) elaborar os documentos de concurso;
d) apoiar e orientar as demais áreas do Ministério na a) planificar a tempo os recursos financeiros de acordo
elaboração do catálogo contendo as especificações com o cronograma físico-financeiro, de modo a evitar
técnicas e outros documentos importantes para incidentes relativos a pagamentos, assegurando um
a contratação; equilíbrio económico-financeiro no processo de gestão;
27 DE JULHO DE 2022 1265

b) administrar os contratos e zelar pelo cumprimento i) apreciar e aprovar as deliberações para o período seguinte,
de todos procedimentos incluindo os inerentes as quais deverão conter as tarefas a realizar, prazos
à recepção do objecto contratual; e indicação dos órgãos responsáveis pelo cumprimento.
c) assegurar o registo e documentação das alterações 2. O Conselho Coordenador tem a seguinte composição:
contratuais e das decisões tomadas para os casos
a) Ministro;
imprevistos e nos atrasos no cronograma das
b) Vice-Ministro;
actividades;
c) Secretário Permanente;
d) manter a informação adequada sobre o cumprimento dos
d) Inspector-Geral Sectorial;
contratos e sobre a actuação dos contratados; e
e) Directores Nacionais;
e) exercer as demais funções estabelecidas por lei ou
f) Assessores do Ministro;
determinadas superiormente.
g) Inspector-Geral Sectorial Adjunto;
2. A Repartição de Gestão e Monitoria dos Contratos é chefiada h) Directores Nacionais Adjuntos;
por um Chefe de Repartição Central, nomeado pelo Ministro dos i) Chefe do Gabinete do Ministro;
Transportes e Comunicações. j) Chefes de Departamentos Centrais Autónomos;
k) Directores Provinciais dos Transportes e Comunicações; e
CAPÍTULO IV
l) Titulares das instituições tuteladas e subordinadas
Colectivos e respectivos adjuntos.
SECÇÃO I 3. Podem ser convidados e participar no Conselho Coordenador,
em função da matéria, técnicos e especialistas com tarefas a nível
Colectivos do Ministério
Central e Local do Estado, bem como parceiros do Sector.
ARTIGO 53 4. O Conselho Coordenador reúne-se ordinariamente uma vez
(Tipos de colectivos) por ano e, extraordinariamente, quando autorizado pelo Presidente
da República.
No Ministério dos Transportes e Comunicações funcionam os
seguintes colectivos: ARTIGO 55
a) Conselho Coordenador; (Conselho Consultivo)
b) Conselho Consultivo;
1. O Conselho Consultivo do Ministério é um órgão dirigido
c) Conselho Técnico; e
pelo Ministro que tem por função analisar e dar parecer
d) Unidade de Investigação de Acidentes e Incidentes. sobre questões fundamentais da actividade do Ministério,
ARTIGO 54 das instituições subordinadas e tuteladas, nomeadamente:
a) pronunciar-se sobre planos, programas, políticas
(Conselho Coordenador)
e estratégias do Sector e controlar a sua execução;
1. O Conselho Coordenador é um órgão Consultivo dirigido b) estudar as decisões dos órgãos superiores do Estado
pelo Ministro, através do qual coordena, planifica e controla e do Governo relacionadas com as actividades
a acção governativa do Ministério, com os demais Órgãos Centrais desenvolvidas nas áreas do Sector;
e Locais do Estado, competindo-lhe, nomeadamente: c) apreciar as actividades de preparação, execução e controlo
do plano e do orçamento, no âmbito do cumprimento
a) coordenar e avaliar as actividades orgânicas centrais
das atribuições e competências estabelecidas
e locais e das instituições tuteladas e subordinadas,
no presente Regulamento;
tendentes à realização das atribuições e competências
d) controlar periodicamente a implementação
do Ministério; das deliberações do Conselho Coordenador;
b) pronunciar-se sobre planos, programas, políticas e) pronunciar-se, quando solicitado, sobre projectos
e estratégias do Sector e fazer as necessárias de diplomas legais a submeter à aprovação dos órgãos
recomendações; do Estado competentes; e
c) fazer o balanço dos programas, planos e orçamento anual f) pronunciar-se sobre a organização e funcionamento
das actividades do Ministério; do Ministério.
d) promover a aplicação uniforme de estratégias, métodos e 2. O Conselho Consultivo tem a seguinte composição:
técnicas com vista à realização das políticas do Sector;
e) propor e planificar a execução das decisões dos órgãos a) Ministro;
centrais do Estado em relação aos objectivos principais b) Vice-Ministro;
do desenvolvimento do Ministério; c) Secretário Permanente;
f) apreciar os relatórios dos órgãos que compõem a estrutura d) Inspector-Geral Sectorial;
orgânica do Ministério bem como de instituições e) Directores Nacionais;
subordinadas, tuteladas e das Direcções Provinciais; f) Assessores do Ministro;
g) analisar e avaliar os resultados anuais das actividades g) Inspector-Geral Sectorial Adjunto;
desenvolvidas nas áreas do Sector; h) Directores Nacionais Adjuntos;
h) emitir recomendações sobre a política de desenvolvimento i) Chefe do Gabinete do Ministro;
do Sector e proceder à sua avaliação; e j) Chefes de Departamentos Centrais Autónomos; e
1266 I SÉRIE — NÚMERO 144

k) Titulares executivos das instituições tuteladas 2. A Unidade de Investigação de Acidentes e Incidentes tem
e subordinadas. as seguintes competências:
3. O Ministro pode, em função da matéria agendada, dispensar a) investigar os acidentes e incidentes ocorridos no âmbito
das sessões do Conselho Consultivo os membros referidos nas das atribuições e competências do Sector;
alíneas g), h) j) e k) do n.º 2. b) participar nos programas e políticas de prevenção
4. Podem participar no Conselho Consultivo, na qualidade de de acidentes e incidentes;
convidados, outros especialistas, técnicos e parceiros, em função c) promover estudos e propor medidas de prevenção que
das matérias a serem tratadas. visam reduzir a sinistralidade;
5. O Conselho Consultivo reúne-se ordinariamente de quinze d) elaborar e divulgar os relatórios técnicos sobre acidentes
em quinze dias e extraordinariamente sempre que o Ministro e incidentes em conformidade com as Convenções
o convocar. respectivas e promover a sua divulgação;
e) assegurar a participação em comissões ou actividades,
ARTIGO 56
nacionais ou internacionais relativas a investigação
(Conselho Técnico) de acidentes e incidentes; e
f) exercer as demais competências estabelecidas por lei
1. O Conselho Técnico é um órgão consultivo, convocado
ou determinadas superiormente.
e dirigido pelo Secretário Permanente, resguardada a prerrogativa
do Ministro, sempre que o entender, dirigi-lo pessoalmente. 3. A Unidade de Investigação de Acidentes reúne sempre
2. O Conselho Técnico tem por funções analisar e dar parecer que ocorra um evento passível de ser investigado mediante
sobre assuntos de carácter técnico das áreas de actividade convocação do Ministro que superintende na área dos Transportes
do Ministério, competindo-lhe designadamente: e Comunicações ou sempre que se mostrar necessário.
4. A Unidade de Investigação de Acidentes é composta
a) coordenar as actividades das unidades orgânicas
por técnicos e entidades de reconhecida competência técnica
do Ministério;
fixada pelo Ministro que superintende na área dos Transportes
b) analisar e emitir pareceres sobre a organização
e Comunicações.
e programação da realização das atribuições
5. No acto da composição da Unidade, Ministro que
e competências do Ministério;
superintende na área dos Transportes e Comunicações designa
c) analisar e emitir pareceres sobre projectos do Plano
um investigador-chefe, que será o responsável pela condução da
e Orçamento das actividades do Ministério;
investigação técnica ou coordenação das actividades.
d) apreciar e emitir pareceres sobre projectos de relatório
6. O investigador chefe no exercício das suas funções
e balanço de execução do Plano e Orçamento
e atribuições exerce a actividade nos termos das Convenções
do Ministério;
e respectiva regulamentação em vigor.
e) harmonizar as propostas dos relatórios do balanço
7. No exercício das suas atribuições e competências a Unidade
periódico do PES; e
de Investigação de Acidentes e Incidentes, é independente da
f) apreciar as propostas de legislação a submeter ao
autoridade reguladora, de qualquer gestor de infra-estrutura,
Conselho Consultivo, debruçando-se, em especial,
empresa ou de qualquer parte cujos interesses possam colidir
sobre a sua consistência e forma.
com as atribuições que lhe forem confiadas.
3. O Conselho Técnico tem a seguinte composição:
a) Secretário Permanente; SECÇÃO II
b) Inspector-Geral Sectorial; Colectivos das Unidades Orgânicas
c) Directores Nacionais;
d) Assessores do Ministro; ARTIGO 58
e) Inspector-Geral Sectorial Adjunto; (Colectivos)
f) Directores Nacionais Adjuntos;
1. Nas Unidades Orgânicas do Ministério funcionam os
g) Chefe do Gabinete do Ministro; e
Colectivos das Unidades Orgânicas que são órgãos consultivos
h) Chefes de Departamentos Centrais Autónomos.
da Inspecção-Geral, Direcções Nacional, Direcções, Gabinetes
4. Podem participar nas sessões do Conselho Técnico, na e Departamentos Autónomos.
qualidade de convidados, os titulares das instituições subordinadas 2. O Colectivo da Inspecção é composto pelos seguintes
e tuteladas e respectivos adjuntos, bem como outros técnicos, membros:
especialistas e entidades a serem designadas pelo Secretário
a) Inspector-Geral, que o preside;
Permanente, em função das matérias a serem tratadas. b) Inspector Geral Adjunto;
5. O Conselho Técnico reúne-se ordinariamente uma vez por c) Chefes de Departamentos; e
semana e extraordinariamente sempre que necessário. d) Chefes de Repartições.
ARTIGO 57 3. Os Colectivos de Direcção e dos Gabinetes são compostos
pelos seguintes membros:
(Unidade de Investigação de Acidentes e Incidentes)
a) Director Nacional ou Director, que o preside;
1. A Unidade de Investigação de Acidentes e Incidentes b) Director Nacional Adjunto;
é o órgão de apoio técnico, encarregue de proceder a investigação c) Chefes de Departamentos; e
de acidentes e incidentes. d) Chefes de Repartições.
27 DE JULHO DE 2022 1267

4. O Colectivo de Departamento é composto pelos seguintes b) estudar as orientações emanadas dos órgãos superiores
membros: do Ministério com vista à sua aplicação;
a) Chefe do Departamento, que o preside; e c) prestar assessoria na programação das actividades
b) Chefes de Repartições. de cooperação internacional, documentação e seu
5. Podem ser convidados ao Colectivos das Unidades controlo;
Orgânicas, outros quadros e técnicos, em conformidade com d) apreciar e emitir parecer sobre o relatório anual
a matéria a tratar. da Direcção.
6. O Colectivo de Direcção reúne-se, ordinariamente, uma vez e) pronunciar-se sobre estudos, projectos e ou medidas
por semana e extraordinariamente sempre que convocado pelo que promovam o desenvolvimento das actividades
respectivo Director ou Chefe do Departamento. a seu cargo;
f) propor acções para formação e gestão do pessoal
ARTIGO 59 da Unidade Orgânica;
(Competências dos Colectivos das Unidades Orgânicas) g) proceder à análise, monitoria e avaliação das políticas
do Sector;
Compete aos Colectivos das Unidades Orgânicas: h) pronunciar-se sobre outros aspectos de interesse para
a) apreciar o projecto do plano anual das actividades da a Unidade Orgânica; e
Direcção, Gabinete ou Departamento, realizar o seu i) pronunciar-se sobre as medidas de carácter geral que
balanço periódico e efectuar a avaliação dos resultados; promovam a eficiência da Unidade Orgânica.
Preço — 100,00 MT

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P.

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