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Número 144
ii. garantir o exercício das actividades de transportes iv. aprovar os planos e fiscalizar tecnicamente
rodoviários e complementares, designadamente a construção, modificação e reparação
autorizar, licenciar e fiscalizar as entidades do ramo de embarcações;
no exercício dessas actividades; v. garantir o controlo do manuseamento e transporte
iii. propor políticas de formação no ramo dos transportes de cargas perigosas, em coordenação com outras
rodoviários e fiscalizar a sua aplicação; entidades competentes;
iv. fiscalizar a aplicação de tarifas fixadas nos termos vi. licenciar e monitorar a actividade de transporte
legais; hidroviário e das entidades gestoras de navios;
v. aprovar, homologar e certificar veículos vii. autorizar ou determinar o encerramento ou abertura
e equipamentos afectos aos sistemas de transporte à navegação dos portos e terminais portuárias em
rodoviários, incluindo as infra-estruturas de coordenação com as entidades competentes;
natureza rodoviária, garantindo os padrões técnicos viii. participar em inquéritos sobre acidentes e incidentes
e de segurança exigidos; de transporte hidroviário em articulação com
vi. inspeccionar e fiscalizar os operadores do ramo as entidades competentes; e
dos transportes rodoviários, escolas de condução, ix. promover o desenvolvimento de infra-estruturas,
centros de exames, oficinas de automóveis através de parcerias públicas e privadas.
e centros de inspecções de veículos automóveis
e reboques, incluindo a aplicação de penalidades d) Na área dos Transportes Aéreos:
aos infractores; i. definir linhas estratégicas e políticas para a aviação
vii. definir o quadro normativo e regulamentar civil;
de acesso à actividade, à profissão e ao mercado ii. assegurar o bom ordenamento das actividades no
dos transportes rodoviários de passageiros âmbito da aviação civil, garantindo a regulação
e de mercadorias, e garantir a sua aplicação; das condições do seu exercício e acesso ao mercado;
viii. fiscalizar a aplicação eficaz e eficiente de padrões iii. garantir o cumprimento das normas internacionais
de qualidade na formação de condutores, incluindo relativas à aviação civil;
a certificação da sua habilitação; iv. promover a facilitação e a segurança de gestão
ix. Definir as condições de emissão, revalidação, troca do transporte aéreo;
de títulos de condução e certificados profissionais v. garantir a coordenação, supervisão e a implementação
e de penalizações; e dos programas nacionais de facilitação e segurança
x. promover o desenvolvimento de infra-estruturas,
da aviação civil;
através de parcerias públicas e privadas.
vi. promover a implementação e o desenvolvimento
b) Na área dos Transportes Ferroviários: do programa nacional de formação e treino
i. formular e orientar políticas de desenvolvimento do de segurança da aviação;
transporte ferroviário; vii. promover a coordenação civil e militar em relação
ii. definir o quadro normativo e regulamentar de acesso à utilização do espaço aéreo e aos serviços de busca
à actividade, à profissão e ao mercado dos e salvamento;
transportes ferroviários de passageiros e de viii. garantir a emissão de licenças, certificados
mercadorias, e garantir a sua aplicação; e autorizações de aeródromos, de acordo com
iii. regular, fiscalizar e monitorar as concessões a regulamentação específica;
ferroviárias;
ix. garantir a regulamentação da economia das
iv. fiscalizar o cumprimento das disposições legais
actividades aeroportuárias, de navegação aérea,
e regulamentares aplicáveis, bem como das
disposições com relevância em matéria de de transporte e de trabalho aéreo no âmbito da
regulação constantes dos respectivos estatutos, aviação civil, respeitando o ambiente e os direitos
licenças, contratos de concessão ou outros dos consumidores;
instrumentos jurídicos que regulem a respectiva x. garantir a definição das políticas, estratégias
actividade; e regulamentação específica para actividades
v. fiscalizar a utilização da infra-estrutura ferroviária de aviação não civil;
e arbitrar conflitos emergentes; xi. assegurar a prestação de serviços de tráfego aéreo
vi. assegurar e monitorar a defesa dos direitos e de apoio à navegação aérea com base no princípio
e interesses dos utentes do transporte ferroviário; e da comercialização e flexibilidade da respectiva
vii. promover o desenvolvimento de infra-estruturas, exploração;
através de parcerias públicas e privadas. xii. garantir o estabelecimento da política e os objectivos
c) Na área dos Transportes Hidroviários: da Segurança Operacional da Aviação Civil,
i. formular e orientar políticas de desenvolvimento a aprovação do respectivo programa nacional
do transporte hidroviário; e sua implementação;
ii. licenciar, fiscalizar e controlar as actividades do ramo xiii. garantir a realização de actos de investigação, busca
da marinha de comércio; e salvamento, em casos de acidentes e incidentes
iii. certificar e licenciar o equipamento exigido para as aeronáuticos;
embarcações e o material destinado ao transporte xiv. garantir a aprovação do Programa Nacional
hidroviário, em coordenação com outras entidades de Segurança da Aviação Civil, contra actos
competentes; de interferência ilícita e as práticas e procedimentos
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de segurança de aviação civil, que garantam iv. acompanhar os processos de conciliação, mediação
a protecção dos passageiros, tripulações, pessoal e arbitragem entre diferentes operadores, prestadores
de serviço de terra e o público em geral, bem como e consumidores dos serviços de telecomunicações.
as infra-estruturas aeronáuticas, em conformidade v. monitorar o licenciamento e a exploração de serviços
com o estabelecido nas convenções internacionais na área postal;
de que a República de Moçambique é parte; vi. garantir a normalização, aprovação e homologação
xv. garantir a definição do Sistema Nacional dos materiais e equipamentos de telecomunicações
de Segurança da Aviação Civil; e definir as condições da sua ligação à rede,
xvi. promover a competitividade e o desenvolvimento de acordo com a legislação aplicável;
do mercado da aviação comercial, nomeadamente vii. fiscalizar e superintender a actividade
no do transporte e trabalho aéreo, no da exploração dos operadores e prestadores dos serviços postal
aeroportuária e no da assistência em escala; e e de telecomunicações;
xvii. promover o desenvolvimento de infra-estruturas, viii. coordenar, no âmbito nacional, tudo quanto respeite
à execução de tratados, convenções e acordos
através de parcerias públicas e privadas.
internacionais, relacionados com os sectores postal
e) Na área dos Portos: e de telecomunicações, bem como a representação
i. formular e orientar políticas de desenvolvimento do Estado Moçambicano nos correspondentes
dos portos; organismos internacionais; e
ii. garantir a aprovação da legislação e regulamentação, ix. promover o desenvolvimento de infra-estruturas
necessárias, à gestão dos portos; através de parcerias públicas e privadas.
h) Na área da Meteorologia:
iii. assegurar o cumprimento da legislação
e procedimentos de segurança nos portos, em i. formular e orientar políticas de desenvolvimento
coordenação com outras entidades competentes; da meteorologia;
iv. promover e incentivar a eficiência e competição ii. garantir a provisão de serviços de análise e previsão
através da regulamentação económica e específica de tempo para o público, aviação, marinha e outros
no interesse dos utilizadores e prestadores dos interessados;
iii. assegurar a disponibilidade de informação científica
serviços portuários;
e técnica, necessária à definição de políticas
v. garantir a comunicação entre os navios e as instalações
nacionais relacionadas com os riscos naturais
portuárias;
de origem meteorológica; e
vi. aprovar o plano de desenvolvimento e o zoneamento
iv. promover o desenvolvimento de infra-estruturas,
na área portuária;
através de parcerias públicas e privadas.
vii. licenciar e controlar o exercício da actividade
de dragagem; ARTIGO 4
viii. licenciar e controlar a actividade de exploração,
gestão e operação portuária; e (Áreas de Actividade)
ix. promover o desenvolvimento de infra-estruturas, O Ministério dos Transportes e Comunicações organiza-se em
através de parcerias públicas e privadas. conformidade com as seguintes áreas:
f) Na área dos Aeroportos: a) Transporte Aéreo;
i. formular e orientar políticas de desenvolvimento b) Transporte Ferroviário;
dos aeroportos; c) Transporte Hidroviário;
ii. promover o desenvolvimento e a segurança dos d) Transporte Rodoviário;
aeroportos, dos transportes aéreos de passageiros e) Portos;
e de carga e do trabalho aéreo; f) Aeroportos;
iii. regular, fiscalizar e monitorar a concessão g) Comunicações; e
dos contratos públicos aeroportuários; h) Meteorologia.
iv. garantir a aprovação da legislação e regulamentação
necessárias à criação e definição de servidões CAPÍTULO II
ligadas à exploração aeroportuária e às instalações Sistema Orgânico
de apoio à navegação aérea; ARTIGO 5
v. fiscalizar e superintender a actividade dos operadores
e prestadores de serviços aéreo; e (Estrutura)
vi. promover o desenvolvimento de infra-estruturas, O Ministério dos Transportes e Comunicações tem a seguinte
através de parcerias públicas e privadas. estrutura:
g) Na área das Comunicações: a) Inspecção dos Transportes, Comunicações e Meteorologia;
i. formular e orientar políticas de desenvolvimento das b) Direcção Nacional de Transportes e Segurança;
comunicações; c) Direcção Nacional das Comunicações;
ii. garantir a aprovação da legislação e regulamentação d) Direcção Nacional de Logística e Desenvolvimento
necessárias ao funcionamento dos sectores postal do Sector Privado de Transportes;
e de telecomunicações; e) Direcção de Economia e Investimentos;
iii. assegurar a regulação dos preços dos serviços, f) Direcção de Cooperação Internacional;
qualidade de serviço, tarifas, interligação das redes g) Gabinete Jurídico;
e das condições de interoperabilidade dos serviços h) Gabinete do Ministro;
de telecomunicações de uso público; i) Departamento de Recursos Humanos;
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g) participar, em coordenação com outras entidades, d) dar pareceres sobre assuntos específicos da área de
no processo de fiscalização da actividade de transporte, correios e telecomunicações;
bem como zelar pela aplicação da legislação vigente e) elaborar a proposta de política para o desenvolvimento
nesta área; da meteorologia;
h) promover a actualização e divulgação da legislação sobre f) promover o desenvolvimento de actividades da
actividades de transporte marítimo fluvial e lacustre; meteorologia;
i) emitir pareceres sobre matérias referentes ao transporte g) participar nas negociações dos acordos internacionais
hidroviário e serviços portuários; e relacionados com a Meteorologia e garantir a sua
j) exercer as demais funções estabelecidas por lei ou implementação;
determinadas superiormente. h) dar pareceres sobre assuntos específicos da área da
2. O Departamento de Transporte Hidroviário e Serviços meteorologia;
Portuários é dirigido por um Chefe de Departamento Central, i) garantir a implementação do Protocolo dos Transportes,
nomeado pelo Ministro dos Transportes e Comunicações. Comunicações e Meteorologia da SADC; e
j) exercer as demais funções estabelecidas por lei ou
ARTIGO 14 determinadas superiormente.
(Departamento de Segurança dos Transportes) 2. A Direcção Nacional de Comunicações é dirigida por um
Director Nacional, nomeado pelo Ministro dos Transportes
1. São funções do Departamento de Segurança dos Transportes, e Comunicações, coadjuvado por um Director Nacional Adjunto.
as seguintes: 3. A Direcção Nacional de Comunicações tem a seguinte
a) garantir a aplicação das normas de segurança estrutura:
dos Transportes e nas respectivas infra-estruturas; a) Departamento de Comunicações; e
b) participar na aplicação estratégica, no estabelecimento b) Departamento de Meteorologia.
de directrizes para a sua implementação;
c) definir as prioridades dos programas de segurança ARTIGO 16
dos transportes;
(Departamento de Comunicações)
d) monitorar a implementação das normas e estratégias
de segurança dos transportes junto dos órgãos 1. São funções do Departamento de Comunicações:
reguladores; a) pesquisar e desenvolver a política especifica de
e) participar, em coordenação com outras entidades, telecomunicações;
no processo de fiscalização da segurança dos b) avaliar o desenvolvimento das telecomunicações e das
transportes, bem como zelar pela aplicação da tecnologias de informação e comunicação;
legislação vigente nesta área; c) avaliar o aumento do papel da tecnologia na procura de
f) participar nas actividades sobre a prevenção, investigação soluções para os problemas de desenvolvimento;
e peritagem dos incidentes ou acidentes; d) garantir a reestruturação da área das comunicações
g) preparar, organizar e divulgar informação sobre e das instituições concebendo estratégias de
a segurança hidroviária, rodoviária, ferroviária e aérea; desenvolvimento;
h) participar na formulação de políticas sobre a protecção e) estimular a parceria entre o sector público e o sector
do meio ambiente; privado nos investimentos de infra-estrutura de
i) propor e elaborar propostas de diplomas legais comunicações;
e regulamentos de segurança dos transportes, em f) promover a integração económica regional e mundial no
conformidade com as normas e padrões nacionais sector das comunicações;
e internacionais, emanadas pelas convenções respectivas; g) fazer a pesquisa, desenvolver e disseminar a política
j) formular e adoptar normas de segurança; específica postal;
k) participar na formação e implementação de convenções, h) avaliar o impacto das mudanças tecnológicas do sector
acordos ou outros instrumentos de direito internacional postal;
atinentes a segurança dos transportes; i) incentivar a promoção do serviço universal postal;
l) emitir pareceres sobre matérias referentes à segurança j) avaliar os planos estratégicos do sector e gerir os
dos transportes; e indicadores de desempenho; e
m) exercer as demais funções estabelecidas por lei ou k) exercer as demais funções estabelecidas por lei ou
determinadas superiormente. determinadas superiormente.
2. O Departamento de Segurança dos Transportes é dirigido 2. O Departamento de Comunicações é dirigido por um Chefe
por um Chefe de Departamento Central, nomeado pelo Ministro de Departamento Central, nomeado pelo Ministro dos Transportes
dos Transportes e Comunicações. e Comunicações.
ARTIGO 15 ARTIGO 17
(Direcção Nacional de Comunicações) (Departamento de Meteorologia)
1. São funções da Direcção Nacional de Comunicações: 1. São funções do Departamento de Meteorologia:
a) elaborar a proposta de política para o desenvolvimento a) pesquisar e desenvolver a política específica para
dos correios e telecomunicações; o desenvolvimento da meteorologia;
b) promover o desenvolvimento de actividades dos correios b) promover o desenvolvimento de actividades
e telecomunicações; da meteorologia;
c) participar nas negociações dos acordos internacionais c) participar nas negociações dos acordos internacionais
relacionados com os Correios e Telecomunicações relacionados com a Meteorologia e garantir a sua
e garantir a sua implementação; implementação;
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d) dar pareceres sobre assuntos específicos da área vii. acompanhar a execução dos contratos-programa das
da meteorologia; empresas públicas do Sector; e
e) garantir a implementação do Protocolo dos Transportes, viii. exercer as demais funções estabelecidas por lei
Comunicações e Meteorologia da SADC; e ou determinadas superiormente.
f) exercer as demais funções estabelecidas por lei
ou determinadas superiormente. 2. A Direcção Nacional de Logística e Desenvolvimento
do Sector Privado de Transportes é dirigida por um Director
2. O Departamento de Meteorologia é dirigido por um Chefe
Nacional, nomeado pelo Ministro dos Transportes e Comunicações
de Departamento Central, nomeado pelo Ministro dos Transportes
e Comunicações. coadjuvado por um Director Nacional Adjunto.
3. A Direcção Nacional de Logística e Desenvolvimento
ARTIGO 18 do Sector Privado de Transportes estrutura-se em:
(Direcção Nacional de Logística e Desenvolvimento a) Departamento de Logística e Desenvolvimento de
do Sector Privado de Transportes) Projectos;
b) Departamento de Coordenação dos Corredores
1. São funções da Direcção Nacional de Logística
de Desenvolvimento;
e Desenvolvimento do Sector Privado de Transportes:
c) Departamento de Desenvolvimento do Sector Privado
a) No domínio da Logística: de Transportes; e
i. elaborar e implementar políticas, estratégias d) Departamento de Monitoria e Avaliação.
e programas de parceria público-privada no âmbito
da logística e concessões; ARTIGO 19
ii. proceder à análise, monitoria e avaliação das políticas (Departamento de Logística e Desenvolvimento de Projectos)
do Sector;
iii. planificar, organizar e operar um sistema de gestão 1. São funções do Departamento de Logística e Desenvolvimento
de informação, incluindo sistemas de informação de Projectos:
geográfica; a) elaborar e implementar políticas, estratégias e programas
iv. conceber, criar e operar centros de informação de parceria público-privada no âmbito da logística
de carga; e concessões;
v. realizar estudos e compilar informação sobre b) promover a instalação de centros logísticos nos principais
o potencial económico nas zonas sob influência
corredores de desenvolvimento;
das infra-estruturas e serviços de transporte
c) criar e manter actualizada uma base de dados da área
e comunicações;
de transporte e logística;
vi. proceder ao levantamento das oportunidades
de investimento para o Sector e identificar as fontes d) incentivar o sector privado a participar na implementação
de financiamento; da estratégia de Logística de transporte;
vii. proceder a análise comparativa das vantagens e) promover formação para estimular empresas nacionais
competitivas das áreas sob influência dos corredores no Sector logístico;
de desenvolvimento; f) desenvolver e implementar um sistema de gestão
viii. realizar estudos sobre a implantação e operação de Informação Geográfica das infra-estruturas
de nós logísticos e intermodalidade para passageiros de transportes;
e carga; g) planificar, organizar e operar um sistema de gestão
ix. assegurar a competitividade e eficiência dos de informação, incluindo sistemas de informação
corredores de desenvolvimento; geográfica;
x. acompanhar e apoiar as instituições de ensino h) identificar os projectos de investimentos e planificar
e de investigação do Ministério dos Transportes o traçado de infra-estruturas em função
e Comunicações; e dos investimentos que possam servir de âncora para
xi. exercer as demais funções estabelecidas por lei o desenvolvimento do Sector;
ou determinadas superiormente. i) realizar estudos sobre a implantação e operação de nós
b) No domínio do Desenvolvimento do Sector Privado logísticos e intermodalidade para passageiros e carga;
de Transportes: j) acompanhar e apoiar as instituições de ensino
i. elaborar e implementar políticas, estratégias e investigação do Ministério;
e programas de parceria público-privada para k) realizar estudos e compilar informação sobre o potencial
desenvolvimento do Sector Privado de Transportes; económico nas zonas sob influência das infra-
ii. fortalecer a existência duma competição sã entre estruturas e serviços de transporte;
os operadores de transportes e comunicações l) realizar estudos e análise económica sobre matérias
e ampliar as possibilidades de escolha aos utentes; da competência da Direcção Nacional de Logística
iii. emitir pareceres sobre investimentos nas empresas e Desenvolvimento do Sector Privado de Transportes;
do Sector; m) dar parecer técnico sobre os estudos e projectos
iv. promover o diálogo e a participação do empresariado referentes ao Sector; e
nacional nos projectos de investimento do Sector; n) exercer as demais funções estabelecidas por lei
v. elaborar, propor, controlar e monitorar os contratos ou determinadas superiormente.
de concessão:
vi. acompanhar e apoiar as instituições de ensino 2. O Departamento de Logística e Desenvolvimento
e de investigação do Ministério dos Transportes de Projectos é dirigido por um Chefe de Departamento Central,
e Comunicações; nomeado pelo Ministro dos Transportes e Comunicações.
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ARTIGO 30 ARTIGO 32
(Gabinete Jurídico) (Departamento de Recursos Humanos)
1. São funções do Gabinete Jurídico: 1. São funções do Departamento de Recursos Humanos:
a) emitir pareceres e prestar demais assessoria jurídica; a) assegurar o cumprimento do Estatuto Geral dos
b) dar tratamento aos processos de contencioso administrativo
Funcionários e Agentes do Estado e demais legislação
e judicial;
c) zelar pelo cumprimento e observância da legislação aplicável aos funcionários e agentes do Estado;
aplicável ao Sector; b) elaborar e gerir o quadro de pessoal;
d) propor providências legislativas que julgue necessárias; c) assegurar a realização da avaliação do desempenho dos
e) pronunciar-se sobre o aspecto formal das providências funcionários e agentes do Estado;
legislativas das áreas do Sector e colaborar no estudo d) organizar, controlar e manter actualizado o e-SIP
e elaboração de projectos de diplomas legais; do Sector, de acordo com as orientações e normas
f) emitir parecer sobre processos de inquérito e sindicância definidas pelos órgãos competentes;
e sobre adequação do relatório final à matéria
e) produzir estatísticas internas sobre recursos humanos do
investigada;
g) emitir parecer sobre processos de natureza disciplinar, Ministério e instituições tuteladas;
regularidade formal da instrução e adequação legal f) implementar e monitorar a política de desenvolvimento
da pena proposta; de recursos humanos do Sector;
h) emitir parecer sobre as petições e reportar aos órgãos g) planificar, coordenar e assegurar as acções de formação
competentes sobre os respectivos resultados; e capacitação profissional dos funcionários e agentes
i) analisar e dar forma aos contratos, acordos, tratados, do Estado dentro e fora do país, bem como as bolsas
convenções e outros instrumentos de natureza legal; de estudo;
j) assessorar o dirigente quando em processo contencioso
h) implementar as actividades no âmbito da ERDAP e das
administrativo;
k) pronunciar-se sobre propostas e ou recursos relativos Estratégias do HIV e SIDA, Género e Pessoa Portadora
a sanções e multas aplicadas sobre as infracções de Deficiência na Função Pública;
às leis e regulamentos do Sector, que sejam submetidos i) implementar as normas e estratégias relativas à saúde,
à apreciação pelo Ministro; e higiene e segurança no trabalho;
l) exercer as demais funções estabelecidas por lei ou j) assistir o Ministro nas acções do diálogo social e consulta
determinadas superiormente. no domínio das relações laborais e da sindicalização;
2. O Gabinete Jurídico é dirigido por um Director Nacional, k) implementar as normas de previdência social dos
nomeado pelo Ministro dos Transportes e Comunicações. funcionários e agentes do Estado;
l) gerir o sistema de carreiras e remunerações e benefícios
ARTIGO 31
dos funcionários e agentes do Estado;
(Gabinete do Ministro) m) planificar, implementar e controlar os estudos colectivos
1. São funções do Gabinete do Ministro: de legislação;
a) organizar e programar as actividades do Ministro, Vice- n) planificar, controlar e implementar as normas de gestão
Ministro e Secretário Permanente; de recursos humanos de acordo com as políticas
b) prestar assessoria ao Ministro e ao Vice-Ministro; e planos do Governo;
c) prestar assistência logística, técnica e administrativa o) participar nos processos relativos à definição de políticas
ao Ministro e ao Vice-Ministro e Secretário Permanente; de selecção e recrutamento de pessoal;
d) proceder ao registo de entrada e saída de correspondência, p) executar os procedimentos relativos à admissão,
organizar a comunicação dos despachos
mobilidade e progressão do pessoal nas carreiras
aos interessados e o arquivamento dos documentos
de expediente do Ministro e do Vice-Ministro; profissionais;
e) proceder à transmissão e o controlo da execução das q) assegurar a actualização dos qualificadores profissionais
decisões e instruções do Ministro e do Vice-Ministro; do Sector;
f) assegurar o protocolo ao Ministro, Vice-Ministro r) participar na definição do quadro de pessoal e pedagógico
e Secretário Permanente nas relações com o público dos estabelecimentos de formação técnico-profissional
e outras entidades; dos transportes e comunicações;
g) organizar as sessões dos colectivos do Ministério
e as demais reuniões dirigidas pelo Ministro; s) organizar e gerir o arquivo dos processos individuais; e
h) assegurar a triagem e dar celeridade ao expediente t) exercer as demais funções estabelecidas por lei ou
dirigido ao Gabinete do Ministro; determinadas superiormente.
i) preparar e organizar as deslocações do Ministro, Vice- 2. O Departamento de Recursos Humanos é dirigido por
-Ministro e Secretário Permanente; um Chefe de Departamento Central Autónomo, nomeado pelo
j) executar as demais actividades de apoio administrativo
às unidades orgânicas do Ministério; e Ministro dos Transportes e Comunicações.
k) exercer as demais funções estabelecidas por lei ou 3. O Departamento de Recursos Humanos tem a seguinte
determinadas superiormente. estrutura:
2. O Gabinete do Ministro é dirigido por um Chefe a) Repartição de Administração;
de Gabinete do Ministro, nomeado pelo Ministro dos Transportes b) Repartição de Gestão de Pessoal; e
e Comunicações. c) Repartição de Formação.
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ARTIGO 37 ARTIGO 39
(Repartição de Administração e Contabilidade) (Repartição de Gestão dos Transportes)
1. São funções da Repartição de Administração e Contabilidade: 1. São funções da Repartição de Gestão dos Transportes:
a) zelar pela observância das normas vigentes sobre a) organizar a base de dados dos meios de transportes
a execução do orçamento do Estado; afectos ao Ministério;
b) elaborar o plano de tesouraria de acordo com b) proceder a gestão da frota interna dos transportes;
as directrizes e prazos estabelecidos;
c) elaborar o plano de manutenção das viaturas;
c) organizar os livros contabilísticos de escrituração
obrigatória; d) assegurar o aprovisionamento de combustíveis
d) proceder a emissão de requisições e liquidação das e lubrificantes para as viaturas em serviço do
despesas do Ministério; Ministério;
e) elaborar as demonstrações financeiras e reconciliações e) emitir requisições internas sobre a área dos transportes;
bancárias; f) avaliar e propor as reparações e abates de viaturas afectas
f) elaborar e organizar o processo de prestação de contas ao Ministério;
para a entidade que superintende a área das Finanças g) propor a composição dos membros das comissões nos
e ao Tribunal Administrativo; processos de abate de viaturas e submeter a aprovação
g) processar os salários do pessoal do Ministério; pela Autoridade Competente;
h) manter e organizar o arquivo da documentação h) proceder a gestão dos condutores das viaturas do
comprovativa de despesa, nos termos da legislação Ministério e propor o plano de férias dos mesmos;
vigente; i) elaborar o processo de inspecção periódica, de isenção,
i) gerir o pessoal afecto ao Departamento; manifesto, pagamento de taxas, impostos e Seguros
j) controlar a efectividade do pessoal afecto ao Departamento; e das viaturas;
k) exercer as demais funções estabelecidas por lei ou j) propor a admissão e reciclagem de Condutores de veículos
determinadas superiormente. do Ministério; e
2. A Repartição de Administração e Contabilidade é dirigida k) exercer as demais funções estabelecidas por lei ou
por um Chefe de Repartição Central, nomeado pelo Ministro dos determinadas superiormente.
Transportes e Comunicações.
2. A Repartição de Gestão dos Transportes é dirigida por
ARTIGO 38 um Chefe de Repartição Central, nomeado pelo Ministro dos
Transportes e Comunicações.
(Repartição de Património e Aprovisionamento)
3. O Departamento de Gestão Documental tem a seguinte 2. A Secretaria Geral é dirigida por um Chefe de Repartição
estrutura: Central, nomeado pelo Ministro dos Transportes e Comunicações.
a) Repartição de Documentação e Arquivo;
ARTIGO 47
b) Biblioteca; e
c) Secretaria-Geral. (Departamento de Comunicação e Imagem)
g) elaborar e disponibilizar clippings de imprensa com e) prestar assistência aos júris e zelar pelo cumprimento
notícias sobre o Sector para os colaboradores internos de todas as formalidades legais;
do Ministério; f) prover a planificação, gestão e execução dos processos
h) conceber e produzir publicações especializadas do Sector de contratação e comunicar a Unidade Funcional
dos Transportes e Comunicações, nomeadamente, de Supervisão das Aquisições;
Revistas, Boletins Informativos, Brochuras temáticas, g) administrar os contratos e zelar pelo cumprimento
entre outros; de todos os procedimentos atinentes ao seu objecto;
i) efectuar a actualização noticiosa das plataformas h) reportar ao Ministro sobre o cumprimento dos contratos
electrónicas do Ministério, incluindo o respectivo
e sobre a actuação das partes contratantes;
Portal;
i) zelar pelo arquivo adequado dos documentos
j) assegurar um acervo de imagens e outros elementos
de contratação;
informativos sobre as realizações do Sector; e
k) exercer as demais funções estabelecidas por lei j) realizar outras actividades superiormente incumbidas nos
ou determinadas superiormente. termos do presente Regulamento e demais legislação
2. A Repartição de Informação é chefiada por um Chefe aplicável; e
de Repartição Central, nomeado pelo Ministro dos Transportes k) exercer as demais funções estabelecidas por lei ou
e Comunicações. determinadas superiormente.
2. O Departamento de Aquisição é dirigido por um chefe
ARTIGO 49 de Departamento Central Autónomo, nomeado pelo Ministro
(Repartição de Relações Públicas) dos Transportes e Comunicações.
3. O Departamento de Aquisições tem a seguinte estrutura:
1. São funções da Repartição de Relações Públicas
a) promover o bom atendimento do público interno a) Repartição de Planificação e Concursos; e
e externo; b) Repartição de Gestão e Monitoria dos Contratos.
b) conceber e implementar mecanismos de informação sobre
ARTIGO 51
os serviços prestados pelo Ministério;
c) divulgar os procedimentos para aceder aos serviços (Repartição de Planificação e Concursos)
prestados pelo Ministério, bem como a monitoria
1. São funções da Repartição de Planificação e Concursos as
do estado de satisfação dos utentes;
d) prestar apoio técnico na organização de eventos públicos seguintes:
do Ministério; a) preparar e manter actualizado o plano de contratações
e) coordenar a criação de símbolos e materiais de identidade de cada exercício;
visual de marketing do Ministério; b) elaborar os documentos do concurso;
f) participar na organização e gestão dos locais de maior c) observar os procedimentos legais aplicáveis
fluxo dos utentes dos serviços do Ministério; de contratação;
g) coordenar a produção e utilização de equipamentos d) prestar assistência ao júri e zelar pelo cumprimento de
de ornamentação e decoração das salas de uso comum todos procedimentos pertinentes;
e eventos do Ministério; e) submeter toda documentação de contratação ao Tribunal
h) assegurar o tratamento protocolar às entidades distintas
Administrativo e à Procuradoria-Geral da República,
internas ou externas em serviço no Ministério;
sempre que as condições exigirem;
i) participar no acolhimento e encaminhamento de entidade
f) produzir contratos relativos aos processos de contratação
que demandam os serviços do Ministério;
j) garantir a tramitação de vistos, emissão de passaportes de empreitadas de obras públicas, aquisição de bens
e DIRE dos dirigentes e funcionários do MTC; e e prestação de serviços;
k) exercer as demais funções estabelecidas por lei g) prestar assistência técnica na preparação e negociação
ou determinadas superiormente. de contratos; e
2. A Repartição de Relações Públicas é chefiada por um Chefe h) exercer as demais funções estabelecidas por lei
de Repartição Central, nomeado pelo Ministro dos Transportes ou determinadas superiormente.
e Comunicações. 2. A Repartição de Planificação e Concursos é chefiada por
um Chefe de Repartição Central, nomeado pelo Ministro dos
ARTIGO 50
Transportes e Comunicações.
(Departamento de Aquisições)
ARTIGO 52
1. São funções do Departamento de Aquisições:
a) elaborar, realizar e manter atualizado o plano (Repartição de Gestão e Monitoria dos Contratos)
de contratações de cada exercício económico; 1. São funções da Repartição de Gestão e Monitoria
b) preparar e realizar a planificação anual das contratações;
dos Contratos as seguintes:
c) elaborar os documentos de concurso;
d) apoiar e orientar as demais áreas do Ministério na a) planificar a tempo os recursos financeiros de acordo
elaboração do catálogo contendo as especificações com o cronograma físico-financeiro, de modo a evitar
técnicas e outros documentos importantes para incidentes relativos a pagamentos, assegurando um
a contratação; equilíbrio económico-financeiro no processo de gestão;
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b) administrar os contratos e zelar pelo cumprimento i) apreciar e aprovar as deliberações para o período seguinte,
de todos procedimentos incluindo os inerentes as quais deverão conter as tarefas a realizar, prazos
à recepção do objecto contratual; e indicação dos órgãos responsáveis pelo cumprimento.
c) assegurar o registo e documentação das alterações 2. O Conselho Coordenador tem a seguinte composição:
contratuais e das decisões tomadas para os casos
a) Ministro;
imprevistos e nos atrasos no cronograma das
b) Vice-Ministro;
actividades;
c) Secretário Permanente;
d) manter a informação adequada sobre o cumprimento dos
d) Inspector-Geral Sectorial;
contratos e sobre a actuação dos contratados; e
e) Directores Nacionais;
e) exercer as demais funções estabelecidas por lei ou
f) Assessores do Ministro;
determinadas superiormente.
g) Inspector-Geral Sectorial Adjunto;
2. A Repartição de Gestão e Monitoria dos Contratos é chefiada h) Directores Nacionais Adjuntos;
por um Chefe de Repartição Central, nomeado pelo Ministro dos i) Chefe do Gabinete do Ministro;
Transportes e Comunicações. j) Chefes de Departamentos Centrais Autónomos;
k) Directores Provinciais dos Transportes e Comunicações; e
CAPÍTULO IV
l) Titulares das instituições tuteladas e subordinadas
Colectivos e respectivos adjuntos.
SECÇÃO I 3. Podem ser convidados e participar no Conselho Coordenador,
em função da matéria, técnicos e especialistas com tarefas a nível
Colectivos do Ministério
Central e Local do Estado, bem como parceiros do Sector.
ARTIGO 53 4. O Conselho Coordenador reúne-se ordinariamente uma vez
(Tipos de colectivos) por ano e, extraordinariamente, quando autorizado pelo Presidente
da República.
No Ministério dos Transportes e Comunicações funcionam os
seguintes colectivos: ARTIGO 55
a) Conselho Coordenador; (Conselho Consultivo)
b) Conselho Consultivo;
1. O Conselho Consultivo do Ministério é um órgão dirigido
c) Conselho Técnico; e
pelo Ministro que tem por função analisar e dar parecer
d) Unidade de Investigação de Acidentes e Incidentes. sobre questões fundamentais da actividade do Ministério,
ARTIGO 54 das instituições subordinadas e tuteladas, nomeadamente:
a) pronunciar-se sobre planos, programas, políticas
(Conselho Coordenador)
e estratégias do Sector e controlar a sua execução;
1. O Conselho Coordenador é um órgão Consultivo dirigido b) estudar as decisões dos órgãos superiores do Estado
pelo Ministro, através do qual coordena, planifica e controla e do Governo relacionadas com as actividades
a acção governativa do Ministério, com os demais Órgãos Centrais desenvolvidas nas áreas do Sector;
e Locais do Estado, competindo-lhe, nomeadamente: c) apreciar as actividades de preparação, execução e controlo
do plano e do orçamento, no âmbito do cumprimento
a) coordenar e avaliar as actividades orgânicas centrais
das atribuições e competências estabelecidas
e locais e das instituições tuteladas e subordinadas,
no presente Regulamento;
tendentes à realização das atribuições e competências
d) controlar periodicamente a implementação
do Ministério; das deliberações do Conselho Coordenador;
b) pronunciar-se sobre planos, programas, políticas e) pronunciar-se, quando solicitado, sobre projectos
e estratégias do Sector e fazer as necessárias de diplomas legais a submeter à aprovação dos órgãos
recomendações; do Estado competentes; e
c) fazer o balanço dos programas, planos e orçamento anual f) pronunciar-se sobre a organização e funcionamento
das actividades do Ministério; do Ministério.
d) promover a aplicação uniforme de estratégias, métodos e 2. O Conselho Consultivo tem a seguinte composição:
técnicas com vista à realização das políticas do Sector;
e) propor e planificar a execução das decisões dos órgãos a) Ministro;
centrais do Estado em relação aos objectivos principais b) Vice-Ministro;
do desenvolvimento do Ministério; c) Secretário Permanente;
f) apreciar os relatórios dos órgãos que compõem a estrutura d) Inspector-Geral Sectorial;
orgânica do Ministério bem como de instituições e) Directores Nacionais;
subordinadas, tuteladas e das Direcções Provinciais; f) Assessores do Ministro;
g) analisar e avaliar os resultados anuais das actividades g) Inspector-Geral Sectorial Adjunto;
desenvolvidas nas áreas do Sector; h) Directores Nacionais Adjuntos;
h) emitir recomendações sobre a política de desenvolvimento i) Chefe do Gabinete do Ministro;
do Sector e proceder à sua avaliação; e j) Chefes de Departamentos Centrais Autónomos; e
1266 I SÉRIE — NÚMERO 144
k) Titulares executivos das instituições tuteladas 2. A Unidade de Investigação de Acidentes e Incidentes tem
e subordinadas. as seguintes competências:
3. O Ministro pode, em função da matéria agendada, dispensar a) investigar os acidentes e incidentes ocorridos no âmbito
das sessões do Conselho Consultivo os membros referidos nas das atribuições e competências do Sector;
alíneas g), h) j) e k) do n.º 2. b) participar nos programas e políticas de prevenção
4. Podem participar no Conselho Consultivo, na qualidade de de acidentes e incidentes;
convidados, outros especialistas, técnicos e parceiros, em função c) promover estudos e propor medidas de prevenção que
das matérias a serem tratadas. visam reduzir a sinistralidade;
5. O Conselho Consultivo reúne-se ordinariamente de quinze d) elaborar e divulgar os relatórios técnicos sobre acidentes
em quinze dias e extraordinariamente sempre que o Ministro e incidentes em conformidade com as Convenções
o convocar. respectivas e promover a sua divulgação;
e) assegurar a participação em comissões ou actividades,
ARTIGO 56
nacionais ou internacionais relativas a investigação
(Conselho Técnico) de acidentes e incidentes; e
f) exercer as demais competências estabelecidas por lei
1. O Conselho Técnico é um órgão consultivo, convocado
ou determinadas superiormente.
e dirigido pelo Secretário Permanente, resguardada a prerrogativa
do Ministro, sempre que o entender, dirigi-lo pessoalmente. 3. A Unidade de Investigação de Acidentes reúne sempre
2. O Conselho Técnico tem por funções analisar e dar parecer que ocorra um evento passível de ser investigado mediante
sobre assuntos de carácter técnico das áreas de actividade convocação do Ministro que superintende na área dos Transportes
do Ministério, competindo-lhe designadamente: e Comunicações ou sempre que se mostrar necessário.
4. A Unidade de Investigação de Acidentes é composta
a) coordenar as actividades das unidades orgânicas
por técnicos e entidades de reconhecida competência técnica
do Ministério;
fixada pelo Ministro que superintende na área dos Transportes
b) analisar e emitir pareceres sobre a organização
e Comunicações.
e programação da realização das atribuições
5. No acto da composição da Unidade, Ministro que
e competências do Ministério;
superintende na área dos Transportes e Comunicações designa
c) analisar e emitir pareceres sobre projectos do Plano
um investigador-chefe, que será o responsável pela condução da
e Orçamento das actividades do Ministério;
investigação técnica ou coordenação das actividades.
d) apreciar e emitir pareceres sobre projectos de relatório
6. O investigador chefe no exercício das suas funções
e balanço de execução do Plano e Orçamento
e atribuições exerce a actividade nos termos das Convenções
do Ministério;
e respectiva regulamentação em vigor.
e) harmonizar as propostas dos relatórios do balanço
7. No exercício das suas atribuições e competências a Unidade
periódico do PES; e
de Investigação de Acidentes e Incidentes, é independente da
f) apreciar as propostas de legislação a submeter ao
autoridade reguladora, de qualquer gestor de infra-estrutura,
Conselho Consultivo, debruçando-se, em especial,
empresa ou de qualquer parte cujos interesses possam colidir
sobre a sua consistência e forma.
com as atribuições que lhe forem confiadas.
3. O Conselho Técnico tem a seguinte composição:
a) Secretário Permanente; SECÇÃO II
b) Inspector-Geral Sectorial; Colectivos das Unidades Orgânicas
c) Directores Nacionais;
d) Assessores do Ministro; ARTIGO 58
e) Inspector-Geral Sectorial Adjunto; (Colectivos)
f) Directores Nacionais Adjuntos;
1. Nas Unidades Orgânicas do Ministério funcionam os
g) Chefe do Gabinete do Ministro; e
Colectivos das Unidades Orgânicas que são órgãos consultivos
h) Chefes de Departamentos Centrais Autónomos.
da Inspecção-Geral, Direcções Nacional, Direcções, Gabinetes
4. Podem participar nas sessões do Conselho Técnico, na e Departamentos Autónomos.
qualidade de convidados, os titulares das instituições subordinadas 2. O Colectivo da Inspecção é composto pelos seguintes
e tuteladas e respectivos adjuntos, bem como outros técnicos, membros:
especialistas e entidades a serem designadas pelo Secretário
a) Inspector-Geral, que o preside;
Permanente, em função das matérias a serem tratadas. b) Inspector Geral Adjunto;
5. O Conselho Técnico reúne-se ordinariamente uma vez por c) Chefes de Departamentos; e
semana e extraordinariamente sempre que necessário. d) Chefes de Repartições.
ARTIGO 57 3. Os Colectivos de Direcção e dos Gabinetes são compostos
pelos seguintes membros:
(Unidade de Investigação de Acidentes e Incidentes)
a) Director Nacional ou Director, que o preside;
1. A Unidade de Investigação de Acidentes e Incidentes b) Director Nacional Adjunto;
é o órgão de apoio técnico, encarregue de proceder a investigação c) Chefes de Departamentos; e
de acidentes e incidentes. d) Chefes de Repartições.
27 DE JULHO DE 2022 1267
4. O Colectivo de Departamento é composto pelos seguintes b) estudar as orientações emanadas dos órgãos superiores
membros: do Ministério com vista à sua aplicação;
a) Chefe do Departamento, que o preside; e c) prestar assessoria na programação das actividades
b) Chefes de Repartições. de cooperação internacional, documentação e seu
5. Podem ser convidados ao Colectivos das Unidades controlo;
Orgânicas, outros quadros e técnicos, em conformidade com d) apreciar e emitir parecer sobre o relatório anual
a matéria a tratar. da Direcção.
6. O Colectivo de Direcção reúne-se, ordinariamente, uma vez e) pronunciar-se sobre estudos, projectos e ou medidas
por semana e extraordinariamente sempre que convocado pelo que promovam o desenvolvimento das actividades
respectivo Director ou Chefe do Departamento. a seu cargo;
f) propor acções para formação e gestão do pessoal
ARTIGO 59 da Unidade Orgânica;
(Competências dos Colectivos das Unidades Orgânicas) g) proceder à análise, monitoria e avaliação das políticas
do Sector;
Compete aos Colectivos das Unidades Orgânicas: h) pronunciar-se sobre outros aspectos de interesse para
a) apreciar o projecto do plano anual das actividades da a Unidade Orgânica; e
Direcção, Gabinete ou Departamento, realizar o seu i) pronunciar-se sobre as medidas de carácter geral que
balanço periódico e efectuar a avaliação dos resultados; promovam a eficiência da Unidade Orgânica.
Preço — 100,00 MT