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CARACTERÍSTICAS E ETAPAS DO
TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO
Hugo Renan Bolzani
Janaina de Melo Franco Domingos
INTRODUÇÃO ÀS PRINCIPAIS
CARACTERÍSTICAS E ETAPAS DO
TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO
Edição 1
Belém-PA
2022
© 2022 Edição brasileira
by RFB Editora
© 2022 Texto
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Os autores
https://doi.org/10.46898/rfb.9786558892960
Catalogação na publicação
Elaborada por Bibliotecária Janaina Ramos – CRB-8/9166
B694
Livro em PDF
54 p.
ISBN: 978-65-5889-296-0
DOI: 10.46898/rfb.9786558892960
1. Esgotos. I. Bolzani, Hugo Renan. II. Domingos, Janaina de Melo Franco. III.
Título.
CDD 628.3
I. Esgotos
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O estudo dos diversos fatores que envolvem os processos em ETEs, como pro-
blemas mecânicos, operacionais e ambientais, bem como problemas de gestão do
empreendimento é uma ferramenta poderosa para a gestão ambiental sob vários
aspectos: possibilita localizar fontes poluidoras; possibilita identificar fatores de ris-
co; possibilita a tomada de medidas preventivas; e possibilita a tomada de medidas
corretivas.
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CAPÍTULO 1
ESGOTO SANITÁRIO
Hugo Renan Bolzani, Janaina de Melo Franco Domingos
O sistema separador absoluto, adotado pelo Brasil, faz com que as águas plu-
viais possuam uma rede exclusiva para sua coleta. Com isso, os esgotos sanitários
são constituídos apenas de despejos domésticos, uma parcela de águas pluviais (li-
gações irregulares ou clandestinas) e águas de infiltração (tubos, conexões, juntas e
paredes de poços de visita defeituosos).
Pode existir uma parcela de despejos industriais diluídos nos esgotos sanitá-
rios desde que os mesmos não interfiram no sistema de coleta e, principalmente, no
tratamento dos mesmos. Nesse livro serão estudados somente esgotos sanitários,
pois a política da Companhia de Saneamento do Paraná (SANEPAR) é de não re-
ceber despejos industriais, em quantidade ou qualidade, que afetem o tratamento
biológico realizado em uma ETE.
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TAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO
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Grady et al. (1999) citam que os poluentes encontrados nos esgotos podem
apresentar em diferentes aspectos:
࣑ Aspectos físicos: solúvel e insolúvel;
࣑ Aspectos químicos: orgânico e inorgânico;
࣑ Suscetibilidade a alteração por microrganismos: biodegradáveis e não
biodegradáveis;
࣑ Origem: biogênico e antropogênico;
࣑ Efeitos: tóxicos e não tóxicos.
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Características físicas
✔ Temperatura
A temperatura dos esgotos sanitários no Brasil em geral está numa faixa de 20
a 25ºC e pode ter importância em certos casos. De acordo com Karl e Imhoff (2002)
ela influencia tratamentos de natureza biológica, nas operações que ocorre o fenô-
meno da sedimentação e na transferência de oxigênio.
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✔ Cor e turbidez
A cor e a turbidez indicam de imediato o estado de decomposição do esgoto,
ou seja, servem como indicadores de seu estado de septicidade (JORDÃO; PESSÔA,
1995). Um esgoto com tonalidade branca-acizentada, acompanhada de alguma tur-
bidez, muito provavelmente, é esgoto fresco. Já a cor cinza-escura é típica de esgoto
séptico e de uma decomposição parcial.
De acordo com Jordão e Pessôa (1995) nos esgotos sanitários, a turbidez não é
usada como forma de caracterização do esgoto bruto, mas pode ser medida para ca-
racterizar a eficiência do tratamento secundário, uma vez que pode ser relacionada
à concentração dos sólidos em suspensão.
✔ Matéria sólida
Segundo Dacach (1991) os sólidos de esgoto classificam-se de acordo com o
tamanho de suas partículas, que podem ser minerais ou orgânicas.
Os sólidos totais (ST) do esgoto podem ser definidos como a matéria que
permanece como resíduo após a evaporação a 103ºC. Se este resíduo é calcinado
a 600ºC, as substâncias orgânicas se volatizam (sólidos voláteis - SV) e as minerais
permanecem sob forma de cinza (sólidos fixos - SF) (JORDÃO; PESSÔA, 1995).
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um milésimo de milímetro, e SDT com diâmetro inferior a esse último limite, pas-
sando através do filtro.
✔ Odor
Os odores característicos dos esgotos são causados pelos gases formados no
processo de decomposição.
Características químicas
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✔ Potencial hidrogênionico
Fator determinante na eficiência de alguns sistemas de tratamento de esgotos,
o valor de pH indica o caráter ácido e básico dos esgotos. É o logaritmo inverso da
concentração de íons hidrogênio no esgoto e varia de 0 a 14, sendo 7 o valor neutro.
✔ Oxigênio dissolvido
O OD é necessário para respiração de microrganismos aeróbios bem como
outras formas aeróbias de vida.
De acordo com Metcalf e Eddy (2002) a quantidade de oxigênio que pode estar
presente no esgoto é regulada por vários fatores, tais como: a solubilidade do gás, a
pressão parcial do gás na atmosfera, a temperatura e a concentração de impurezas.
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De acordo com Dacach (1991) o valor da DQO supera o da DBO5, por ser oxida-
da pelo dicromato tanto a matéria orgânica putrescível como a não biodegradável.
Pelo teste da DBO5 é determinada a quantidade de oxigênio dissolvido consumida
por microrganismos durante a degradação da matéria orgânica, que seria extraída
de um manancial superficial de água saturado do mesmo gás, se esse manancial
viesse a ser poluído pelo esgoto testado.
✔ Óleos e graxas
A matéria graxa e os óleos se encontram presentes nos despejos domésticos e
sua origem, em geral, se dá pelo uso de manteiga, óleos vegetais, carnes etc. Além
disso, podem estar presentes nos despejos produtos não tão comuns, como quero-
sene e óleo lubrificante.
✔ Fósforo total
O fósforo é fundamental aos processos energéticos dos seres vivos, sendo pre-
judicial por excesso ou escassez, uma vez que é indispensável aos microrganismos
promotores da oxidação bioquímica do esgoto e ao mesmo tempo favorece o desen-
volvimento de algas nos corpos d’água receptores (DACACH, 1991).
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De acordo com Von Sperling (2005) e Metcalf e Eddy (2002) nos esgotos, o fós-
foro se apresenta nas seguintes formas:
࣑ Ortofosfatos: são diretamente disponíveis para o metabolismo biológi-
co, sem necessidade de conversões a formas mais simples. As principais
fontes dessa forma são: o solo, detergentes, fertilizantes, despejos indus-
triais e esgotos sanitários. As formas dos ortofosfatos se apresentarem
nas águas variam de acordo com o pH;
࣑ Polifosfatos: são moléculas mais complexas com dois átomos ou mais
de fósforo. Os polifosfatos se transformam em ortofosfatos por hidrólise
em solução aquosa, esta hidrólise é geralmente lenta.
࣑ Fósforo orgânico: é normalmente de menor importância nos esgotos sa-
nitários típicos. Nos sistemas de tratamento e nos corpos receptores so-
fre conversão em ortofosfatos.
✔ Nitrogênio
A química do nitrogênio é complexa, devido aos diversos estados de oxidação
que o nitrogênio pode assumir na natureza.
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plantas para a formação de proteínas, que por sua vez, podem ser utilizados por
animais para formar proteína animal (JORDÃO; PESSÔA, 1995).
Características biológicas
Metais pesados
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A localização da ETE varia de acordo com vários fatores, porém deve propi-
ciar simplicidade, flexibilidade e economia para a estação, harmonizando-a com
a vizinhança. Dacach (1991) afirma que o local ideal seria aquele que dispensasse
recalque, sifões e travessias onerosas, facilitasse a disposição do efluente e do lodo,
mesmo em circunstâncias anormais, e redundasse em perfeita compatibilidade da
ETE com a paisagem existente.
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Tratamento preliminar
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Gradeamento
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retido nas grades deverá ser removido rapidamente para evitar que ocorra a perda
de carga, pois pode causar o acúmulo de esgoto a montante das grades e aumento
da velocidade do esgoto entre as barras, deslocando alguns resíduos que deveriam
ser retidos. Segundo Azevedo Netto e Hespanhol (1977) diversas fórmulas foram
propostas para o cálculo da perda de carga, porém a precisão das mesmas tem pou-
co significado prático, pois nas instalações de tratamento de esgotos a acumulação
de materiais altera rapidamente e significativamente a resistência oferecida pelas
barras limpas.
Com relação à limpeza, os dispositivos de remoção dos sólidos podem ser ma-
nuais ou mecanizados. De acordo com Jordão e Pessôa (1995) os sistemas manuais
são usados para estações de pequeno porte ou em estações de grande porte, com
espaçamento grande entre barras, para a proteção do sistema mecanizado de limpe-
za a jusante, e consistem na limpeza das grades com a utilização de um ancinho. Já
os dispositivos mecanizados são utilizados em estações de médio a grande porte ou
em sistemas com espaçamento pequeno entre as barras, que exigem uma limpeza
contínua.
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Desarenadores
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Tratamento primário
Tratamento secundário
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De acordo com Jordão e Pessôa (1995) os filtros biológicos são unidades aeró-
bias de tratamento constituídas de dispositivos que aplicam uniformemente os es-
gotos previamente decantados em meios de cultura biológica imobilizados em só-
lidos inertes.
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Centrifugação e caleação
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As listas de controle são listas de atributos ambientais que podem ser afetadas
pelo projeto em análise. Variam de simples listas de impactos ambientais causados
pelo projeto até complexos inventários que podem incluir escala e significância de
cada impacto sobre o meio ambiente (UNEP, 2002).
As Matrizes são como tabelas que podem ser usadas para identificar a intera-
ção entre atividades de projeto e características ambientais. Usando a tabela, uma
interação entre uma atividade (ação-proposta) e uma dada característica ambiental
(fator ambiental), pode ser notada na célula que é comum a ambas na “rede” (MOR-
RIS; THERIVEL, 1995; UNEP, 2002). Segundo Pastakia e Jensen (1998) os comentá-
rios nas matrizes poderão ser feitos nas células para realçar severidade do impacto
ou outras características relacionadas à natureza do impacto, por exemplo, símbolos
podem identificar o tipo de impacto (como direto ou indireto).
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De acordo com Bettiol e Camargo (2006) vários estudos são realizados com a
finalidade de avaliar o impacto ambiental do uso agrícola de lodo de esgoto. Estão
sendo estudados os efeitos nas comunidades de organismos, nos teores de metais
pesados, na mineralização do nitrogênio e nas propriedades físicas e químicas dos
solos, entre outros. Dentre os impactos estudados na comunidade de organismos,
a ocorrência de doenças de plantas, causadas por microrganismos patogênicos que
habitam o solo, constitui um dos mais importantes devido aos prejuízos que podem
ocasionar aos agricultores. Por ser rico em matéria orgânica, o lodo de esgoto pode
colaborar no controle de doenças de plantas, principalmente pela capacidade de
estimular os microrganismos benéficos que também habitam o solo. Entretanto, a
aplicação do lodo tem efeitos diferentes para cada doença, podendo estimular al-
guns fitopatógenos.
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De acordo com Metcalf e Eddy (2002), novas considerações devem estar pre-
sentes ao se operar e projetar estações de tratamento de esgotos: (a) necessidade
de otimização de desempenho das estações; (b) programas que visem manutenção
e controle operacional; (c) confiabilidade de processos de tratamento e seleção de
parâmetros adequados de projeto; (d) controle de odor; (e) estratégias de controle
de processo; (f) expansão da capacidade de tratamento e (g) eficiência energética
nos processos de tratamentos de esgotos.
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De acordo com Eisenberg et al. (2001), a confiabilidade das ETEs está rela-
cionada a dois aspectos: a confiabilidade mecânica e a confiabilidade do processo
operar em condições satisfatórias. A confiabilidade mecânica é determinada, ini-
cialmente, com a identificação dos componentes mecânicos da planta, cujas falhas
podem comprometer a qualidade do efluente final e, em seguida, determina-se a
probabilidade de falhas desses componentes. A confiabilidade do processo pode
ser caracterizada pela estimativa das distribuições de probabilidades acumuladas,
relativas a um contaminante específico, em cada etapa do processo de tratamento.
Outro trabalho realizado por Niku et al. (1981) desenvolveu métodos e proce-
dimentos para a introdução de conceitos de estabilidade e confiabilidade na opera-
ção e projeto de estações de tratamento de esgotos. Nesse estudo, a estabilidade foi
definida como a capacidade de ajuste a uma referência ou norma e o valor utilizado
para análise foi a concentração média anual do constituinte. As variações diárias
foram comparadas à média anual e o desvio padrão foi considerado como o melhor
indicador de estabilidade. A conclusão obtida foi que, para atingir o mesmo nível
de estabilidade para ambos, as ETEs devem ser projetadas para produzir concentra-
ções efluentes de SS menores que as de DBO efluente.
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projetadas para produzir uma concentração média efluente abaixo dos padrões de
lançamento.
PADRÕES DE LANÇAMENTO
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REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NB 570: Projeto de Estação
de Tratamento de Esgotos Sanitários. Rio de Janeiro, 1990.
BOLZANI, H. R.; EYNG, E.; BASSANI, F.; FRANCO, J. M.; KAMINATA, O. T. Le-
vantamento dos impactos ambientais em estação de tratamento de esgoto e pro-
posta de medidas mitigatórias. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA
SANITÁRIA E AMBIENTAL, 26., 2011, Porto Alegre. Anais [...], Porto alegre, 2011.
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METCALF, L.; EDDY, H. Wastewater engineering: treatment and reuse. 4 ed. New
York: McGraw-Hill, 2002. 1408 p.
PASTAKIA, C. M. R.; JENSEN, A. The rapid impact assessment matrix (RIAM) for
EIA. Environmental Impact Assessment Review, v. 18, p. 461-482, 1998. https://
doi.org/10.1016/S0195-9255(98)00018-3.
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ÍNDICE REMISSIVO
A 24, 25, 29, 30, 32, 38, 39, 42, 43, 54, 55, 59,
60, 61, 62, 63
Acordo 15, 16, 18, 19, 20, 23, 24, 25, 28, 31, 32,
34, 38, 39, 42, 43, 54
Água 12, 13, 14, 16, 18, 19, 20, 25, 26, 28, 38, 39,
58, 59, 61
Ambiental 20, 21, 23, 38, 39, 59, 60, 61, 62
Condições 12, 13, 15, 22, 26, 33, 40, 42, 54, 59
Esgoto 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23,
24, 25, 26, 27, 29, 31, 32, 33, 34, 35, 39, 40,
42, 43, 59, 60, 61, 63
Lodo 17, 18, 22, 23, 26, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34,
35, 39, 40, 59, 63
Matéria 13, 15, 16, 17, 18, 19, 21, 27, 28, 30, 32,
33, 38, 39, 40
Operação 16, 19, 24, 25, 26, 32, 42, 43, 54, 55, 60,
62
Orgânico 14, 19, 20, 22, 29
Qualidade 5, 12, 23, 31, 38, 42, 54, 58, 59, 61, 63
Remoção 16, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 27, 28, 30, 32,
33, 34
Sistema 12, 17, 19, 23, 25, 26, 28, 29, 31, 32, 33,
34, 42, 43, 54
Sólidos 12, 14, 16, 24, 25, 28, 29, 31, 32, 33, 35
Tratamento 12, 13, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23,
53
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