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PESQUISA
CIENTÍFICA
Rio de Janeiro / RJ
2
Direção Geral
Pr. Fernando Brandao
Coordenação Acadêmica
Prof. Dr. Valtair Afonso Miranda
Coordenação de Finanças
Juarez Solino
Coordenação de EAD
Pr. Prof. Me. João Ricardo Boechat Pires de Almeida Sales
Editor Responsável
Prof. Dr. Valtair Afonso Miranda
Editores
Prof. Dr. João Boechat
Prof. Dr. Dionisio Soares
Profa. Dra. Maria Celeste Castro Machado
Profa. Dra. Teresa Akil
Prof. Dr. Valtair Afonso Miranda
Coordenação Editorial
Pr. Jeremias Nunes dos Santos
Revisão
Maria Stela Lopes Bomfim
Arte
Oliverartelucas
Os artigos publicados são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem, necessariamente,
a opinião da Instituição e seu Conselho Editorial.
Apresentação
Iniciamos, nesse material, um novo trilhar no caminho da aprendizagem.
A disciplina intitulada Metodologia da Pesquisa, também conhecida como Metodologia
Científica da Pesquisa ou Metodologia Científica.
Nossa oração ao Senhor é: Venha o Teu Reino! Que a Tua vontade seja feita
em nós, na terra, assim como é feita nos céus.
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ...................................................................................................... 3
SUMÁRIO ................................................................................................................... 4
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 8
1 METODOLOGIA DA PESQUISA ............................................................. 11
1.1 O QUE É CIÊNCIA? ................................................................................. 12
1.2 TIPOS DE CONHECIMENTO .................................................................. 13
1.2.1 Conhecimento Empírico = Senso Comum ........................................... 14
1.2.2 Conhecimento Religioso ....................................................................... 15
1.2.3 Conhecimento Filosófico ....................................................................... 16
1.2.4 Conhecimento Científico ....................................................................... 18
Quadro 1 Características de Conhecimento Científico e Conhecimento Empírico... 19
1.3 MÉTODO CIENTÍFICO ........................................................................... 21
1.3.1 Resumo da Evolução Histórica do Método da Pesquisa Científica .. 22
1.3.2 Diversidade dos Métodos ...................................................................... 24
1.3.2.1 Métodos de Abordagem ou Métodos Gerais ............................................ 24
a) Método Dedutivo ...................................................................................... 24
b) Método Indutivo ........................................................................................ 26
c) Método Dialético ....................................................................................... 27
d) Método Hipotético-Dedutivo ..................................................................... 28
e) Método Fenomenológico .......................................................................... 30
1.3.2.2 Métodos de Procedimentos ou Métodos Específicos ............................... 30
a) Método Histórico....................................................................................... 31
b) Método Experimental................................................................................ 32
c) Método Observacional.............................................................................. 32
d) Método Comparativo ................................................................................ 32
e) Método Estatístico .................................................................................... 33
f) Método Clínico.......................................................................................... 33
g) Método Monográfico ................................................................................. 34
1.3.3 Método e Técnica ................................................................................... 34
Leitura Complementar: É PRECISO APRENDER A APRENDER ............................ 36
2 REDAÇÃO CIENTÍFICA .......................................................................... 37
2.1 PARÁGRAFO ........................................................................................... 38
2.2 PARÁFRASE ............................................................................................ 39
5
INTRODUÇÃO
Uma das grandes diferenças entre o ser humano e os outros animais é a
necessidade que o humano tem de saber, de aprender, adquirir conhecimento, saber
o porquê das coisas, dos acontecimentos, de conhecer o mundo exterior e interior.
Está diante de cada estudante o grande desafio: que ao término desse estudo,
tenha dominado as técnicas e metodologias para desenvolver a contento o seu
trabalho científico, em um projeto de pesquisa com relevância científica.
Que a estrutura do trabalho que irá desenvolver o faça deixar a sua zona de
conforto. Que o faça analisar, interpretar e participar ativamente do seu processo de
aprendizagem e o faça transitar pelos caminhos do saber, com uso de instrumentos
científicos para alcançar a originalidade acadêmica.
Por fim, pedimos a Deus, que sejamos instruídos pelo Seu Espírito, o ensinador
e condutor em todo o caminhar.
11
CAPÍTULO 1
METODOLOGIA DA PESQUISA
Por isso nele o conhecimento científico ganha destaque, uma vez que se torna
o ponto de partida e de chegada das atividades que correspondem a formação
superior.
Pode-se dizer que existem dois tipos de Filosofia: uma que se encontra
presente no dia a dia, que nos permite elucidar as contradições da realidade; e outra
formada por sistemas filosóficos, normalmente elaborados por grandes pensadores.
Demo (2000, p. 29) acredita que “dentro da nossa tradição científica, cabe em
ciência apenas o que admite suficiente formalização, quer dizer, pode ser analisado
em suas partes recorrentes. Pode ser vista como polêmica tal expectativa, mas é a
dominante, e, de modo geral, a única aceita”.
19
Por outro lado, muito mais do que uma forma de responder as questões que a
realidade apresenta, de forma objetiva e sistemática, o conhecimento científico reflete
uma visão de mundo própria de um modelo de sociedade alicerçado na lógica, na
objetividade do real.
Durante algum tempo se acreditava que a neutralidade era mesmo uma marca
desse tipo de conhecimento. Entretanto, já se sabe que não há um conhecimento
puro, pois todo conhecimento está a serviço dos interesses sociais que fundamentam
e legitimam seu uso.
Contingente- sua veracidade ou falsidade Reflexivo - não pode ser reduzido a uma
é conhecida através da experiência. formulação geral.
Sistemático – forma um sistema de ideias Assistemático – baseia-se na
e não conhecimentos dispersos e organização de quem promove o estudo,
desconexos. não possui uma sistematização das ideias
que explique os fenômenos.
Verificável ou demonstrável – o que Verificável – porém limitado ao âmbito do
não pode ser verificado ou demonstrado não cotidiano do pesquisador ou observador.
é incorporado ao âmbito da ciência.
Falível e aproximadamente exato – Falível e inexato – conforma-se com a
por não ser definitivo, absoluto ou final. aparência e com o que ouvimos dizer a
Novas técnicas e proposições podem respeito do objeto ou fenômeno. Não
reformular ou corrigir uma teoria já existente. permite a formulação de hipóteses sobre a
existência de fenômenos situados além das
percepções objetivas
Fonte: adaptado de Lakatos e Marconi (2007, p. 77)
21
Técnica como o modo de fazer de forma mais hábil, segura e perfeita alguma
atividade, arte ou ofício.
O século XIX traz pensadores como Friedrich Hegel, que aponta que toda ideia
pode ser contestada através de uma ideia contrária, a antítese.
Karl Marx traz sua contribuição e afirma que as explicações verdadeiras para o
que ocorre no real não se verificarão através do estabelecimento de relações causais
ou relações de analogia, mas sim no desvelamento do “real aparente” para chegar no
“real concreto”.
Seu trabalho incide sobre o método em dois momentos: a ciência trabalha para
ampliar e aprofundar o aparato conceitual do paradigma, ou, num momento de crise,
trabalha pela superação do paradigma dominante.
24
Assim, podemos afirmar que a Matemática não tem o mesmo método da Física
e que esta não tem o mesmo método da Astronomia. As Ciências Sociais dispõem de
grande variedade de métodos.
a) Método Dedutivo
b) Método Indutivo
c) Método Dialético
É com essa lei do pensamento que a dialética tem como definição do debate a
Tese, proposição positiva; se nega a sua contrária, negando a primeira que é a
28
antítese, por sua vez negada, obtém, assim, a síntese, que é a negação da tese e
antítese.
De acordo com Gil (2008, p.14), [...] a dialética fornece as bases para uma
interpretação dinâmica e totalizante da realidade, uma vez que estabelece que os
fatos sociais não podem ser entendidos quando considerados isoladamente,
abstraídos de suas influências políticas, econômicas, culturais etc.
d) Método Hipotético-Dedutivo
e) Método Fenomenológico
Podem ser identificados vários métodos dessa natureza nas ciências sociais.
a) Método Histórico
b) Método Experimental
Uma grande parte dos conhecimentos obtidos nos três últimos séculos foram
advindos do emprego do método experimental.
c) Método Observacional
d) Método Comparativo
Podendo ser utilizado em todas as fases e níveis que estejam sendo realizadas
as investigações.
e) Método Estatístico
f) Método Clínico
g) Método Monográfico
Fachin (2003, p.29) escreve: Vale a pena salientar que métodos e técnicas se
relacionam, mas são distintos.
LEITURA COMPLEMENTAR
CAPÍTULO 2
REDAÇÃO CIENTÍFICA
Não se deve usar expressões: “eu penso”, “eu acho”, “parece-me”, pois dão
margem a interpretações simplórias e sem valor científico.
Um dos grandes segredos, uma das regras de ouro é: usar frases curtas. Nada
de abusar do uso de vírgulas, de parágrafos enormes, por vezes sem lógica,
emendando ideias umas nas outras. A clareza e a objetividade ficam prejudicadas.
Tudo deve ser redigido na terceira pessoa do singular, menos a conclusão, que
pode conter expressões como “concluímos”, “induzimos”, dentre outras.
2.1 PARÁGRAFO
A redação bem concisa e clara não deve seguir o ritmo comum do nosso
pensamento, que geralmente se baseia na associação livre de ideias e imagens.
Convém iniciar cada parágrafo através do tópico frasal (oração principal), onde
se expressa a ideia predominante. Por sua vez, esta é desdobrada pelas ideias
secundárias. Todavia, no final, ela deve aparecer mais uma vez.
2.2 PARÁFRASE
Deve utilizar a mesma ordem das ideias que aparece no texto matriz;
Não deve omitir nenhuma informação essencial que o texto original trouxe;
Ter o cuidado de não repetir simplesmente o que está no original, mas dizê-lo
de forma diferente.
Ex.: (Texto Original) Filho meu, dá ouvido à orientação de tua mãe, disse o pai.
5- Substituição de palavras:
(Fonte: Disponível em
<https://www.portugues.com.br/redacao/parodiaparafraseexemplosintertextualidade.html>
Acesso em 23.04.2020)
uma nova interpretação, uma recriação de uma obra já existente e, em geral, bem
conhecida e consagrada.
2.3 PLÁGIO
Disponível em https://blog.contentools.com.br/marketing-de-conteudo/a-traducao-
de-um-conteudo-e-considerada-plagio/ Acesso 10/04/2020
44
Exemplo de Plágio:
Em 1978, deu-se um fato, que foi muito divulgado, não apenas no Brasil, mas
em todo o mundo. O cantor inglês Rod Stewart chega ao topo das paradas de sucesso
com a canção “Da Ya think I’m Sexy? ”, que se tornando uma das mais vendidas na
Inglaterra à época.
O cantor brasileiro Jorge Ben (à época. Hoje, Jorge Ben Jor), no entanto,
identificou a linha melódica do hit inglês, achando-a muito parecida com a canção de
sua autoria “Taj Mahal”. O músico brasileiro processou o roqueiro inglês por plágio.
Exigiu e ganhou a coautoria da canção.
Mais tarde, Rod Stewart admitiu que tinha estado no carnaval do Rio de Janeiro,
naquele ano, e que “poderia ter ouvido” a música e se “influenciado” por ela.
Como parte do processo, Stewart doou toda a renda arrecadada com a canção
para o fundo em prol das crianças carentes do planeta, fundo este administrado pela
ONU – Organização das Nações Unidas.
O Código Penal Brasileiro, no artigo 184, Título que trata dos “Crimes contra a
propriedade intelectual”, prevê o crime de violação do direito autoral: “violar direitos
de autor e os que lhe são conexos: Pena de detenção de 03 (três) meses a 01 (um)
ano, ou multa”. Direitos que resguardam o autor, tanto no aspecto da criação, quanto
no incentivo à produção de ideias novas.
Caso um ou mais autores falaram sobre determinado assunto, eles devem ser
citados conjuntamente, no início ou final do parágrafo, conforme as normas que
falaremos mais à frente. Procedendo assim, o trabalho será feito com ética e
credibilidade.
Por fim, diante de um assunto tão importante, devemos trazer à memória o que
a Palavra de Deus nos diz: “Ai daquele que edifica a sua casa com injustiça e os seus
aposentos, sem direitos. Que se vale do serviço do seu próximo, sem pagar, e não lhe
dá o salário do seu trabalho” (Jr.22:13); “Ai daquele que, para a sua casa, ajunta
cobiçosamente bens mal adquiridos” (Hb.2:9)
46
CAPÍTULO 3
NORMAS GERAIS
PARA REGISTRO DE CITAÇÕES
3.1 CITAÇÕES
Neto e Freire (2011) afirmam: É importante fazer as citações por duas razões:
a) não utilizar trechos muito longos de citações. Caso seja necessário, colocar
o texto em anexo;
Se for de até três linhas, faz parte da continuação do texto original e redigido
entre aspas. Neste caso é chamada de Citação Direta Curta.
Pode-se fazer menção do autor no próprio corpo do texto. Neste caso, também,
deverá colocar a citação entre aspas e após o nome do autor, o ano de publicação e
a página.
Segundo Boechat (2019, p.82), “Esses três pontos, o qual nomeio “tripé
pentecostal contemporâneo”, formam os pilares do sucesso do neopentecostalismo,
seja na sua influência social, seja na influência sobre as demais vertentes cristãs”.
Detalhe importante:
Para exemplificar quando dois autores fazem parte do texto, o exemplo citado
consta no livro “Jardinagens Teológicas – o cotidiano religioso pelo olhar de dois
jovens teólogos”, do Professor Doutor Pastor Ricardo Lengruber Lobosco e Professor
Doutor Pastor Edson Fernando de Almeida (Oikos, 2010).
50
Exemplo:
Exemplo:
Eis aqui nossas sementes ansiosas por serem plantadas, nossas canções
ávidas por serem cantadas. Nascidas dentro de nós, não são nossas. São da terra
desconhecida para a qual estão destinadas, a terra do diálogo, a terra da coexistência,
a terra da comunhão. (LENGRUGER; ALMEIDA, 2010, p.12)
Exemplo:
Segundo Carson, Moo e Morris (1992, p.19), “Os três primeiros evangelhos
foram pela primeira vez chamados “evangelhos sinóticos” por J. J. Griesbach, um
estudioso da Bíblia de nacionalidade alemã, no final do século XVIII”.
51
Exemplo:
“Os três primeiros evangelhos foram pela primeira vez chamados “evangelhos
sinóticos” por J. J. Griesbach, um estudioso da Bíblia de nacionalidade alemã, no final
do século XVIII” (CARSON; MOO; MORRIS, 1992, p.19).
Exemplo:
Exemplo:
Neste caso, deve utilizar colchetes, preenchido com reticências [...]. Esta é a
indicação que parte do texto original foi suprimida.
Exemplo:
O destaque é importante, para que o leitor perceba que não se trata de texto
elaborado pelo autor, mas é citação de outro autor.
53
a) Com apresentação
b) Sem apresentação
Exemplo:
Exemplo:
d) Sem Autor
Exemplo:
A Citação Sem Autor pode também ser identificada pela primeira palavra do
título.
Exemplo:
Exemplo:
Esse tipo de citação pode ser apresentado por meio de paráfrase quando
alguém expressa a ideia de um dado autor ou de uma determinada fonte.
Não deve haver o uso de aspas, nem recuo, nem diminuição da letra, apenas
a citação da fonte, como visto na Citação Direta. Deverá ter o sobrenome do autor,
com a primeira letra maiúscula, e entre parênteses, o ano da publicação e a página.
Exemplo:
Boechat (2019, p.47) afirma que Weber (2013) postula a existência de uma
relação íntima entre religião e estratificação social, demonstrando como a esfera
religiosa produz uma ética e um espírito adaptados ao modo pelo qual classes,
estamentos, clãs e castas se relacionam com o mundo. Não podemos ignorar, desta
forma, a relação entre religião e classe social, investigando como a construção da
mensagem religiosa interage, num processo de influência mútua, com o contexto
social de sua membresia.
57
Quando citar o sobrenome do autor após a citação indireta, esse deverá ficar
entre parênteses, em Caixa-Alta, seguido do ano e número da(s) página(s).
Exemplo:
Quanto a isso vale ressaltar que Weber afirma que mesmo que a
mensagem de determinada religião possua um viés soterio-
escatológico, isto é, que aponte para o além, qualquer religião propõe
uma mensagem salvífica que objetiva a salvação no mundo aqui e
agora (1982, p.320). [...] Ou seja, o processo salvífico objetiva libertar
o indivíduo de seus dramas e anseios, mostrando uma nova
possibilidade de enfrentamento do mundo. E essa nova forma de
“enfrentamento do mundo” é o objetivo também da mensagem
neopentecostal. Objetiva-se, assim, entender como o pentecostalismo
se adapta às necessidades de diferentes classes sociais. (BOECHAT,
2019, p.47)
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Faz-se necessário fazer a indicação do nome do autor, quando isto for possível,
acrescentado a observação, por exemplo “entrevista”. Deve-se indicar a data, quando
registrada, ou, se não houver indicação de data, registre [s.d.], ou seja, sem data.
Exemplo:
Na nota de rodapé:
Palavras do teólogo Ricardo Lengruber, em entrevista data a mim, no dia 23/06/2015.
Outro exemplo:
No texto,
Na nota de rodapé:
*Notícia fornecida por Robson Carvalho, líder do estudo, na Agência Brasil, em 15 de abril de
2020.
60
Veja o exemplo:
Eles gritaram durante três dias e três noites. Era Páscoa. As pessoas
vieram de todos os lugares. No dia seguinte foi impossível chegar
perto da casa. Quando as pessoas entravam, elas caíam debaixo do
poder de Deus; e a cidade inteira foi tocada. Elas gritaram lá até as
fundações da casa cederem, mas ninguém foi ferido. Durante três dias
havia muitas pessoas que receberam o batismo. Os doentes foram
curados e os pecadores foram salvos assim que eles entraram. (apud
HYATT, 2006, p.52)
autor do texto citado já fez o destaque. A expressão deve estar sempre entre
parênteses, após a citação.
Exemplo:
Ao citar a entrevista que Frei Betto lhe concedeu em outubro/ 2016, Boechat
(2019, p.82) destaca:
Por exemplo:
“The cross is no more the symbol of Jesus’ suffering in his love for
humans, and is now the symbol of victory against the devil and all ills
which come from him. The cross is now only a magical amulet in
spiritual war”. (ARENARI, 2013)
Tradução no rodapé:
“A cruz não é mais o símbolo do sofrimento de Jesus em seu amor pelos homens, é agora o
símbolo da vitória contra o diabo e contra tudo aquilo que vem dele. A cruz é, agora, um
simples amuleto mágico na guerra espiritual”. (Tradução nossa)
Exemplo:
Sobrenomes iguais:
Exemplo:
A Lei do Direito Autoral traz direitos que resguardam o autor, tanto no aspecto
da criação, quanto no incentivo à produção de ideias novas. Infringir a lei implica
sanções civis.
O autor do trabalho opta por um sistema e deve permanecer nele durante todo
o texto.
64
Exemplo:
Na lista de referência:
A lista de referências deverá aparecer na mesma ordem que vem no texto. Por
exemplo: Determinada citação é a 9ª a aparecer no texto. Na lista de referências,
deverá ser a 9ª referência.
O Sistema Numérico não deve ser utilizado quando há no texto nota de rodapé.
Na lista de referência:
CAPÍTULO 4
NORMAS GERAIS
PARA REGISTRO DE REFERÊNCIAS
4.1 REFERÊNCIAS
A sigla ABNT NBR significa Norma Brasileira aprovada pela ABNT, como dito
anteriormente. Para cada tipo de trabalho ou item que o compõe existe uma NBR
diferente.
Indica que o autor buscou um maior leque de autores, fez revisão de literatura
mais ampla, consultou vários documentos, fez um estudo abrangente do tema.
k) Título: Pode ser uma palavra, expressão ou frase que designa o assunto ou o
conteúdo de um documento.
a) é um elemento obrigatório;
69
Exemplo:
Exemplo:
STOTT, John. A Cruz de Cristo. São Paulo: Vida, 2006. Tradução: João
Batista, 367 p.
no rodapé;
no fim do texto ou capítulo;
em listas de referências;
antecedendo resumos, resenhas.
71
Estas e outras formas podem ser encontradas nas normas para apresentação
de documentos científicos na NBR 6023:2002.
Inclui LIVRO e/ou folheto (manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário etc.)
e trabalhos acadêmicos (teses, dissertações, entre outros).
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
ET AL. “et” significa “e” e “al.” é a abreviatura de “alli” (que significa “outros”),
masculino, e de “aliae” (que significa “outras”), feminino. A forma abreviada é “et al.”
e serve para todos os casos – masculino, feminino ou plural. Por ser uma abreviatura,
o ponto é indispensável. A pronúncia correta é “et álli” e não “et alií”.
Exemplo:
MELO NETO, João Cabral de. Morte e vida Severina: e outros poemas em
voz alta. 21ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2011.
Exemplo:
74
a) Mesmo Autor
Exemplo:
b) Autores Distintos
Exemplo:
FERGUSON, Sinclair B. O Coração de Calvino para Deus. In: PARSONS, Burk
(Org.). João Calvino – Amor à Devoção, Doutrina e Glória de Deus. São José
dos Campos: FIEL, 2010. Cap. 3, p. 55-66.
Iniciar pelo autor do artigo; quando não houver autoria, começar pelo
título do artigo, colocando a primeira palavra em letras maiúsculas;
Título do artigo sem destaque;
Título da revista (título da publicação) em destaque (grifado);
Local de publicação, volume e número do fascículo;
Páginas iniciais e finais, antecedidas da abreviatura de página (p.),
seguida pelo mês e ano da publicação;
Em alguns casos, quando houver necessidade, acrescentar as
informações complementares.
76
Obs.: com exceção de maio, os meses são abreviados na terceira letra, mesmo sendo
vogal: jan., fev., mar., abr., maio., jun., jul., ago., set., out., nov., dez.
Exemplo:
4.1.4.4 REVISTA
Exemplo:
REVISTA ULTIMATO. Viçosa, MG: Editora Ultimato, ano ILIII, n. 382, mar.
abr.2020.
Iniciar pelo autor do artigo; quando não houver autoria, começar pelo
título do artigo, colocando a primeira palavra em Caixa-Alta;
Título do artigo
Nome do jornal em destaque;
Local e data;
Relacionar, em caso de suplemento ou caderno especial, o título,
número do volume e número do fascículo.
Quando o nome do jornal coincidir com o nome da cidade onde é
publicado, não é preciso repetir o local de publicação.
a) Com Autor
Exemplo:
b) Sem Autor
Exemplo:
Nesse caso, segundo Cruz, Ribeiro e Furbetta (2003, p.104), a ordem dos
elementos deve ser a seguinte:
Autor;
Título e subtítulo (se houver)
Ano da apresentação;
79
Número de folhas;
Categoria (grau e área de concentração);
Instituição;
Local e data da defesa. (Ano da defesa deve ser indicado somente
quando este difere do ano de apresentação).
Exemplo:
Autor;
Título do trabalho;
In: nome do evento em Caixa-Alta;
Número arábico do evento (mesmo que no evento tenham usado em
números romanos)
Ano, cidade onde se realizou o evento;
Título (anais, resumos e outros) em destaque;
Local da publicação: editora (quando houver), data de publicação;
Volume (quando houver);
Página inicial e final do trabalho.
80
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
As referências devem obedecer aos padrões indicados para artigo e/ou matéria
de revista, boletim etc., acrescidas das informações relativas à descrição física em
meio eletrônico (CDROM, on-line etc.) ou suporte.
Exemplo:
Exemplo:
GONÇALVES, H. de A. Marco histórico da educação no Brasil e a
informatização na sala de aula. Abceducatio, São Paulo, out. 2003. Tendências.
Disponível em: <http://www.abceducation.com.br>. Acesso em: 23 abr. 2020.
e) Enciclopédias e Dicionários
Elementos essenciais:
Exemplos:
LÓGICA. In: Dicionário Bíblico. MACKENZIE, John L. São Paulo: 1984, v.1,
p.319. Paulus.
83
4.1.4.9 PATENTE
Exemplo:
a) Falta de Editora
Usa-se a expressão sine nomine (sem nome, sem editora) abreviada,
[s.n.];
Onde não é possível identificar a editora e o local de publicação, coloca-
se ambos, [S.l.: s.n.];
84
Exemplo:
Exemplos:
Exemplos:
d) Falta de Paginação
Exemplos:
e) Com Ilustrações
Exemplos:
86
AZEVEDO, Marta R. de. Viva vida: estudos sociais, 4. São Paulo: FTD, 1994.
194 p., il. color.
De acordo com Cruz, Perota e Mendes (2002, p.52), havendo duas editoras,
ambas são descritas, precedidas de seus respectivos lugares. Se forem três ou mais
editoras, mencionamos a primeira, ou a que estiver em destaque na publicação.
Exemplo:
g) Com Notas
Sempre que necessário à identificação da obra, devem ser incluídas notas com
informações complementares, ao final da referência, sem destaque tipográfico.
87
Exemplo:
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT, Rio de Janeiro.
Normas ABNT sobre documentação. Rio de Janeiro, 2000. (Coletânea de normas).
ARAGÃO, José Wellington Marinho de; MENDES NETA, Maria Adelina Hayne;
Metodologia Científica. Salvador: UFBA, Faculdade de Educação, Superintendência
de Educação a Distância, 2017
AZEVEDO, Israel Belo de. O prazer da produção científica: descubra como é fácil e
agradável elaborar trabalhos acadêmicos. 11. ed. rev. atual. São Paulo: Hagnos,
2004.
CERVO Amado Luiz; BERVIAN Pedro Alcino. Metodologia científica. 5. ed. São
Paulo: Prentice Hall, 2002.
CRUZ, Anamaria, da Costa; PEROTA, Maria Luiza Rocha; MENDES, Maria Tereza
Reis. Elaboração de referências (NBR 6023/2002). 2. ed. Rio de Janeiro:
Interciências; Niterói: Intertexto. 2002.
GAARDER, J. O livro das religiões. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
90
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
______ Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
HYATT, Eddie. Fire on the Earth: Eyewitness reports from the Azusa Street Revival.
Nova York: Creation House, 2006.
NERI, Marcelo. Novo Mapa das Religiões. FGV, CPS; Rio de Janeiro, 2011.
SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 10. ed. rev. São Paulo: M.
Fontes, 2001.
92
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. rev. ampl. São Paulo:
Cortez, 2002.
SILVA, Cláudio Nei Nascimento da; PORTO, Marcelo Duarte. Metodologia Científica
Descomplicada: Pesquisa e Prática para Iniciantes. Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia de Brasília. IFB, 2016.