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RESUMO
1. INTRODUÇÃO
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Ao nos depararmos com o conceito de saúde coletiva compreendemos pela sua grafia que se dá pelo
processo de coletividade, ou seja, um conjunto de fatores que envolvem a sua prática. Desse modo,
precisamos analisar e reestruturar a teoria, uma vez que necessita-se entender o conceito de
fisioterapia. De acordo com BISPO (2010),
Salientamos ainda que compreendido em aula, sabemos que a fisioterapia é “definida como um
campo da Saúde o qual estuda, previne e trata as alterações cinéticas funcionais intercorrentes em
órgãos e sistemas do corpo humano, gerados por alterações genéticas, por traumas e por doenças
adquiridas”, assim afirma Leal et al (2015). Assim, podemos abranger o campo o qual estamos
analisando, a saúde coletiva e a atuação do profissional.
Para que possamos entender a atuação desse profissional, precisamos primeiramente entender o que
é a saúde coletiva.
“Em meados da década de 1970, os limites de acesso de grande parte da população brasileira
aos serviços públicos de saúde desencadearam a organização de um movimento político
responsável por um conjunto de reivindicações e pela formulação de princípios que
fundamentaram a reforma sanitária brasileira. A universalização do acesso e a
descentralização da gestão dos serviços de saúde marcam a organização do Sistema Único de
Saúde do país” (FIOCRUZ, Observatório Juventude C&T)
Observados os fatos apresentados, compreendemos a necessidade de se obter uma ação que pudesse
ter outros meios para que a atuação do fisioterapeuta pudesse ser executada de forma clara, direta e
transparente. Sendo assim, em 2013 foi criado o SAD - Serviço de Assistência Domiciliar,
regulamentado pela portaria nº 963, de 27 de maio de 2013, no qual o fisioterapeuta se faz
presente, como opção para o atendimento ao usuário (BRASIL, 2013).
A integralidade é considerada como um dos conceitos mais caros às novas propostas em Saúde
Coletiva, e este princípio se aproxima da valorização das subjetividades e singularidades de cada
paciente e se distancia do paradigma biomédico mecanicista e reducionista. Ou seja, existe aqui
uma valorização da atuação do profissional bem como os resultados a serem obtidos com essa nova
prática. Nessa perspectiva, é importante que compreendamos que se faz mais do que necessário um
planejamento e organização do profissional ao executar suas atribuições nessa categoria de
atendimento. Assim, a fisioterapia coletiva se organiza conforme mostra a figura a seguir:
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Quando o autor Bispo Júnior relata sobre o profissional está vindo destinar sua atenção, que quase
exclusivamente é na busca da cura a doentes e a reabilitação de sequelados é basicamente através
dessa organização na sua prática. Ou seja, ele nos impõe propostas de como o profissional deve
trabalhar, para que assim, seja feito um exercício da função bem elaborado configurando em
resultados positivos.
A Saúde Coletiva nos traz uma nova visão, Bispo (2007) vem afirmar que:
uma vez que a fisioterapia tenha ampliado e aprofundado seus conhecimentos técnicos e
alargado sua área de atuação, a exemplo da acupuntura, estética, Pilates, RPG, fisioterapia
desportiva e fisioterapia respiratória, essa ampliação ocorreu, majoritariamente, no nível
terciário. Mesmo com a ampliação das possibilidades de atuação do profissional, ainda
predomina uma atenção destinada à recuperação de distúrbios ortopédico-traumatológicos e
neurológicos. (BISPO, 2007)
Essa colocação do autor nos mostra e assegura que o profissional da fisioterapia ainda está
vinculado ao tratamento simples e unitário, é justamente a quebra desse paradigma que o trabalho
buscou mostrar a importância da atuação na coletividade fisioterapêutica, como será visto nos
resultados.
3.METODOLOGIA
Para findar os conhecimentos e busca para a conclusão do presente trabalho, foram feitas pesquisas
em sites acadêmicos e artigos que corroboram com a temática, a Saúde Coletiva e o papel do
profissional da fisioterapia.
Leituras permitiram compreender sobre a real situação do que é a Saúde Coletiva, assim como as
visitas a sites da área da saúde e fisioterapia. Os estudos foram fundados em discussões entre a
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dupla para que se pudesse compreender o papel do profissional, bem como sua atuação
e verificação dessa prática.
Ao realizarmos os estudos e pesquisas bibliográficas, montamos o artigo na busca de mostrar nosso
ponto de vista sobre o tema geral que será apresentado no tópico a seguir, bem como a conclusão
do trabalho.
4.RESULTADOS E DISCUSSÕES
De acordo com os autores pesquisados e estudados, podemos compreender que a saúde coletiva,
uma nova prática inserida na saúde, especialmente na fisioterapia tem ganhado mais espaço, uma
vez que a fisioterapia passa a não ser somente um campo de tratamento e busca pela cura dos
pacientes, como também pela construção do perfil profissional mais capacitado e engajado nas
modernidades da saúde.
Os autores relatam e mostram que a prática do profissional na saúde coletiva garante resultados
mais eficazes, além de promover uma nova atuação dos fisioterapeutas. Válido também ressaltar
que a organização e planejamento é o fator principal para que a saúde coletiva seja executada de
forma mais direta e centrada em seus objetivos.
A atuação do profissional da fisioterapia dentro da saúde coletiva se dá não somente nessa
construção do perfil atualizado, moderno, em especial, como também na valorização da atuação
desse profissional disposto a buscar melhorias para seu campo de trabalho e por conseguinte gerar
novas visões e perspectivas, uma vez que a saúde coletiva lhe propõe atualizações na sua maneira
de trabalhar saindo do comodismo.
REFERÊNCIAS
da SILVA, Carolina Veras Pessoa; de ALMEIDA. FISIOTERAPIA E SAÚDE COLETIVA: UMA ANÁLISE
CRÍTICA DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA NO BRASIL - Disponível em:
http://revista.redeunida.org.br/ojs/index.php/cadernos-educacao-saude-fisioter/article/view/714
JÚNIOR, José Patrício Bispo. Fisioterapia e saúde coletiva: desafios e novas responsabilidades
profissionais. 2007
LEAL, Daiane Pontes; SANTOS, Wine Suélhi dos; LEITE Pedro de Sousa. A FISIOTERAPIA E A
SAÚDE COLETIVA NO BRASIL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA. 2015 Faculdade Leão Sampaio –
Juazeiro do Norte (CE), Brasil.
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Edna Moreira Vieira¹
Maria Elizabeth S. do Nascimento Batista¹
Frederico Magalhães da Silva²
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (FLC8958BFI) – Prática do Módulo II- 04/12/23