RESUMO
Esta pesquisa teve por objetivo analisar a atuação do profissional de Educação Física
inserido na Estratégia de Saúde da Família (ESF) através do projeto “Viver Legal” na
cidade de Campo Grande - MS. O estudo foi realizado em dezoito Unidades de Saúde na
cidade de Campo Grande - MS que possui profissionais de Educação Física atuando na
Saúde Pública. Como fonte de coleta de dados, utilizamos uma entrevista aplicada aos
profissionais de Educação Física e aos demais profissionais integrantes da equipe de
Saúde da Família. A pesquisa caracteriza-se de campo do tipo descritiva, contendo
análises de predominância qualitativa. Através da análise de dados coletada percebemos
que ainda não há o trabalho interdisciplinar entre os profissionais de Educação Física e
profissionais das Unidades de Saúde, porém em algumas Equipes de Saúde existe um
trabalho de apoio. Foi identificado também o perfil da maioria dos profissionais de
Educação Física e suas respectivas ações, sendo destas as mais desenvolvidas a
caminhada e a ginástica. Referente aos demais integrantes da Equipe de Saúde, se
posicionaram a favor à ação de profissionais de Educação Física nas UBSs, destacando
ser de grande relevância tal atuação, apontando a importância de se ter uma maior
freqüência semanal e maior tempo nas atividades diárias. Concluímos assim que para se
obter uma melhor eficácia destas ações, ocorra uma reestruturação que vise ampliar o
atendimento aos usuários, realizando um trabalho de prevenção e promoção a saúde
também direcionado aos usuários que não fazem parte dos grupos de risco.
1
Profissional de Educação Física pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), Campo Grande – MS camila.ef@hotmail.com
2
Profissional de Educação Física pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), Campo Grande –MS tatianajute@gmail.com
3
Mestra em Psicologia da Saúde (UCDB), Especialista em Bases Metodológicas e Fisiológicas da Atividade Física Personalizada
(UNIFESP), em Terapia Manual e Postural (CESUMAR), em Fisioterapia Traumato-Ortopédica Desportiva (UNIDERP), Licenciada
em Educação Física (UFMS), Graduada em Fisioterapia (UNIDERP),
Professora Orientadora, Campo Grande - MS
marcia.rotta.ribas@hotmail.com.
SUMMARY
This research objective was to analyze the performance of physical education professional
entered in family health Strategy (ESF) through the project "living Law" in the city of
Campo Grande-MS. the study was conducted in 18 health units in the city of Campo
Grande-MS that have physical education professionals working in public health. As a
source of data collection, we use an interview applied to physical education professionals
and other professional members of the family health team. The research is descriptive
type field, containing qualitative predominance analysis. Through the analysis of data
collected we realize that there is still no work interdisciplinary physical education
professionals and professionals of health units, but in some teams there is a health
support. Been identified also the profile of most physical education professionals and their
actions, including the most developed the walking and gymnastics. Regarding other Health
team members, if positioned for the action of physical education professionals in the
UBSs, be of great relevance such action, pointing out the importance of having a greater
frequency of weekly and longer in daily activities. Concludes that in order to obtain better
effectiveness of these actions, a restructuring aimed at extending the service to users,
conducting a prevention and health promotion also targeted to users who are not part of
the risk groups.
1. INTRODUÇÃO
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 CONSIDERAÇÕES SOBRE A SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL
Quando Getúlio Vargas, em 1930, assumiu a Presidência da República do Brasil,
iniciou-se uma nova visão de saúde que beneficiava somente os trabalhadores com
carteira assinada, pois, estes geravam lucros ao país devido ao grande processo de
industrialização da época. Para tanto, foi implantado os Institutos de Aposentadorias e
Pensões (IAPs) através da legislação brasileira, que na qual prestavam serviços de
aposentadoria e pensões, sendo considerado a base da assistência médica. Nessa
mesma década foram criados os Centros de Saúde em todo Brasil, desenvolvendo ações
de educação sanitária. Posteriormente foi inserido um novo modelo de assistência à
saúde mais abrangente, investindo mais em hospitais e ambulatórios. Com isso tivemos o
surgimento do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) em 1967, que visava
ampliar o atendimento aos seus segurados, porém não houve uma adaptação
considerável para a grande demanda. Para que isso ocorresse viu-se a necessidade de
uma reforma no sistema, para dar continuidade nessa expansão foi criado o Ministério da
Previdência e Assistência Social (MPAS) em 1974. (MELO et al, 2003).
A partir da década de 1980 muitas mudanças ocorreram decorrente da crise
financeira na previdência social, onde o serviço de atendimento que até então se prendia
apenas aos contribuintes teve que se estender a todos. Em 1988, através da Constituinte
se introduziu o Sistema Único de Saúde (SUS), sendo regulamentado pelas Leis 8080/90
e 8142/90, assim definindo que a partir daquele momento a saúde seria direito de todos e
dever do Estado. (SCLIAR, 2002).
Desde então a Saúde Pública vem se adaptando, a assistência à saúde ganha o
departamento de Atenção Básica, o SUS dinamizou a Saúde Pública através da criação
do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) em junho de 1991, na tentativa
de modificar o modelo de atendimento que antes se prendia apenas a cura de doenças,
para uma proposta de prevenção através da Atenção Básica direcionada a família.
Posteriormente, foi criado em 1994, o Programa de Saúde da Família, hoje chamado de
Estratégia de Saúde da Família, e as Equipes de Saúde da Família (ESF), realizando um
trabalho junto aos agentes comunitários de saúde. (COSTA, 2004).
Essa nova visão de Saúde Pública, tendo como princípio norteador a Atenção
Primária, sendo seus pilares a prevenção e promoção à saúde, destacando-se então a
prática regular de atividade física como um dos fatores atuantes na melhora da qualidade
de vida, intervindo nos fatores de risco como o sedentarismo, e o estilo de vida. (ACSM,
2003 apud COQUEIRO, 2006).
Alcântara, 2004, explicita que o trabalho interdisciplinar nas ESF é difícil de ser
concretizado em prática, pois há uma centralização de poder, sendo que ocorre uma falta
de aceitação de alguns profissionais perante outros.
Embora, o profissional de Educação Física seja oficialmente incluído na área da
saúde, a atuação deste ainda é alvo de preconceitos, existem barreiras na ação deste
profissional na área da Saúde Pública. Pesquisa realizada em 2005, no estado do Paraná,
mostra relatos dos secretários de Saúde expressando suas dúvidas sobre a atuação do
profissional de Educação Física na Saúde Pública. Foram encontrados resultados que
não favorecem a atuação do profissional de Educação Física no PSF. No entanto, os
entrevistados reconhecem a importância da atividade física, mas não consideram a
necessidade de se ter um profissional de Educação Física para a realização da mesma.
Ressaltando que durante a entrevista os secretários demonstraram insegurança e
pediram a presença de uma enfermeira para lhes dar suporte nas respostas, talvez devido
a falta de conhecimento no assunto em destaque, visto que a formação de alguns não
está relacionada a área da saúde. (COUTINHO, 2005).
Em contrapartida foi realizada uma pesquisa em 2007 na cidade de Coronel
Fabriciano – MG que avaliou a opinião de integrantes do Programa Saúde da Família em
uma Unidade Básica de Saúde desta cidade em relação à inserção do profissional de
Educação Física no programa, apontando que cerca de 80% dos indivíduos consideram
muito importante essa inserção e que 20% consideram ser razoavelmente importante. A
pesquisa vem mostrar o lado positivo, a valorização do trabalho deste profissional e o
entendimento dos benefícios para a qualidade de vida que este trabalho pode
proporcionar. (MIRANDA, 2007).
2.5 CONSIDERAÇÕES SOBRE SAÚDE PÚBLICA NO ESTADO DE MATO GROSSO DO
SUL E NO MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDE – MS
Para alcançar os objetivos do novo foco da Saúde Pública, contamos com o auxílio
das Equipes de Saúde da Família em todo o Brasil. Desde o surgimento dessas equipes
até janeiro de 2009, o estado de Mato Grosso do Sul implantou um total de 380 Equipes
de Saúde da Família, distribuídas por todo o estado, cobrindo uma parcela de 80,39% da
população, sendo 63 destas no município de Campo Grande – MS. O ministério da saúde
com o intuito de melhorar o modelo de atenção a saúde pública, criou o NASF para atuar
em conjunto com as Equipes de Saúde da Família, para tanto, o Estado de Mato Grosso
do Sul até o momento dispõe de onze NASFs, sendo eles três NASF 1 e oito NASF 2.5
Entretanto na cidade de Campo Grande – MS, ainda não houve a implantação do
NASF, no entanto existem iniciativas para ampliar a diversidade do atendimento com a
introdução de profissionais das diversas áreas do conhecimento nas Unidades Básicas de
Saúde.
Visando essa modificação foi criado em maio de 2005, na cidade de Campo Grande
– MS o Projeto Viver Legal, tendo como precursor o assistente social e profissional de
Educação Física Cícero Nogueira da Silva, gerente na época da UBSF Mário Covas. O
projeto atende um público alvo envolvendo dois ciclos de vida sendo, pessoas acima de
45 anos e adolescentes, tendo como objetivo sensibilizar e estimular a prática regular de
exercícios físicos e de alimentação saudável para a comunidade usuária do Programa de
Saúde da Família, proporcionando melhoria e manutenção da sua saúde e contribuir para
a redução dos índices de Doenças e Agravos Não-Transmissíveis (DANT’s), decorrentes
dessa ausência de hábitos de vida saudável. (PEREIRA, 2008).
O surgimento do projeto Viver Legal ocorreu devido a necessidade trazida pelos
usuários em dar continuidade no trabalho desenvolvido no ano de 2003 por Ernesto,
professor de Educação Física, de uma escola municipal, realizando atividades físicas
orientadas voluntariamente por solicitação da assistente social Marise do Nascimento
Lima da UBSF Macaúbas, uma das pioneiras da Estratégia de Saúde da Família em
Campo Grande – MS. As primeiras atividades realizadas pelo projeto Viver Legal foi a
modalidade Capoeira, realizada pelo professor Marcelo Felix da Silva, igualmente de
forma voluntária, contando com ajuda dos Agentes Comunitários de Saúde para a
5
Informações obtidas da palestra Política Nacional de Atenção Básica: Desafios e Perspectivas, ministrada por
Cristiano Busato, , representante do Ministério da Saúde, no I seminário de Saúde da Família, realizada em 23 de
março de 2009 na Universidade Católica Dom Bosco- UCDB.
divulgação do trabalho. Posteriormente, o projeto realizou parcerias importantes como,
por exemplo, FUNDAC, SESAU, SAS, SEMED e Universidades, onde viabilizaram a
remuneração do professor de capoeira e de novos profissionais, bem como o
fornecimento de materiais. A partir de 2006, o projeto estendeu suas atividades, contando
também com caminhadas orientadas e, em agosto do mesmo ano foram incluídos no
projeto de três profissionais de Educação Física vinculados à FUNESP realizando
atividades físicas e ações de práticas corporais. No início de 2007, o projeto não pode
contar com os profissionais de Educação Física, que estavam em seu período de férias, e
em respeito aos usuários, as atividades foram mantidas na época, pelo acadêmico de
Educação Física Cícero Nogueira da Silva, neste mesmo período foram inseridos
psicólogos e estagiários de nutrição no projeto. (PEREIRA, 2008).
De 2007, até os dias atuais o projeto passou por modificações, podendo contar no
ano de 2009 com quatro profissionais de Educação Física, que realizam atividades físicas
como: caminhadas, ginástica, lian-gong6, avaliação física, entre outros, se estendendo
aos usuários das dezoito Unidades Básicas de Saúde em diferentes regiões de Campo
Grande – MS, que em sua totalidade obtém cerca de sessenta e duas Unidades de
Saúde.
3. MÉTODO
3.1 TIPO DE PESQUISA
Pesquisa de campo do tipo descritiva que segundo Mattos (2004, p.15) tem como
característica observar, registrar, analisar, descrever e correlacionar fatos ou fenômenos
sem manipulações, procurando descobrir com precisão a frequência em que um
fenômeno ocorre em sua relação com outros fatores. A pesquisa contém análises de
predominância qualitativa.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1 IDENTIFICAÇÃO DOS RELATOS
Serão apresentados os relatos produzidos durante as entrevistas envolvendo o perfil
dos profissionais de Educação Física, assim como aspectos sobre a atuação, ações
realizadas e a inserção com a equipe de Saúde da Família. Participaram do estudo quatro
profissionais de Educação Física que atuam nas Unidades de Saúde através do Projeto
Viver Legal no município de Campo Grande/MS e onze funcionários das respectivas
Unidades atendidas pelo Projeto, abordando questões como a importância do projeto para
a Unidade e os benefícios já observados aos usuários. Para melhor visualização, análise
e discussão, os resultados foram agrupados e apresentados em forma de tabela e quadro
contendo as categorias que representam as respostas de forma mais concisa. Os títulos
da tabelas foram às próprias perguntas feitas aos participantes, ou o tema sobre o qual a
pergunta se referia. Percebe-se que o número de respostas não corresponde ao número
de participantes. Os participantes que fazem parte do grupo dos profissionais de
Educação Física são representados pela letra P seguida de um número, as Unidades
Básicas atendidas receberam letras de forma aleatória.
Unidades
Entrevistado Sexo Idade Formação Local Renda Tempo na ESF Inserção Treinamento C. H. atendidas Decisões
Legenda: Profissionais de Educação física (P), Feminino (F), Masculino (M), Graduação (G), Universidade
Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Instituto de Ensino Superior da Funlec (IESF), Universidade
Federal de Santa Maria (UFSM), Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), Salário Mínimo (SM), Unidades
atendidas (A a S).
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Nº %
CAMINHADA 13 17,81
GINÁSTICA 12 16,44
LIAN-GONG 11 16,44
ALONGAMENTO 11 15,07
AFERIÇÃO DE PA 08 10,96
FORTALECIMENTO 05 6,85
AVALIAÇÃO FÍSICA 05 6,85
CAPOEIRA 03 4,11
MÉTODOS PARTICIPATIVOS 03 4,11
GINÁSTICA LABORAL 02 2,74
TOTAL 73 100
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Em relação as atividades realizadas nas Unidades de Saúde a caminhada
apareceu como a atividade mais desenvolvida, tendo 17.81% das respostas, seguido da
ginástica presente em doze Unidades, logo observamos o lian- gong, terapia chinesa,
presente em onze Unidades, assim como o trabalho de alongamento. Os exercícios de
fortalecimento são realizados em cinco Unidades, bem como a avaliação física. Temos
também a aula de capoeira e métodos participativos, que são considerados atividades de
socialização, dinâmicas, realizados em três Unidades. Os profissionais ministram aulas de
ginástica laboral para funcionários em duas Unidades. A aferição da pressão arterial
também realizada nos encontros é mencionada por P1 e P2 como atividade desenvolvida
em parceria com os demais integrantes de algumas Unidades de saúde. Vale destacar
que o P3 e o P4, consideraram a aferição da Pressão Arterial como atividade
desenvolvida, pelos mesmos, aparecendo em oito Unidades, como nos mostra o relato:
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Legenda: Assistente Social (AS), Enfermeiro (E), Unidades Atendidas (A a R)
O projeto Viver Legal atendia até o início de 2009 dezoito Unidades de Saúde,
atualmente teve o encerramento de suas atividades na Unidade D, passando a atender
dezessete UBSs. De acordo com a tabela II, podemos observar que a entrevista com os
demais profissionais da equipe de saúde foi aplicada apenas em onze Unidades, sendo
que nas demais não foi possível realizar a mesma por motivos diversos atribuídos pelos
responsáveis das Unidades. Os profissionais entrevistados nas Unidades na sua maioria
têm formação em assistente social e enfermagem, onde todos declararam conhecer o
projeto Viver Legal, como também consideram importante o trabalho realizado pelos
profissionais de Educação Física.
Em relação aos benefícios observados aos indivíduos, os profissionais entrevistados,
na maioria das vezes, relataram perceber transformações positivas na vida dos usuários
do projeto, em âmbito de saúde, relacionado a níveis pressóricos e glicêmicos, melhora
na qualidade de vida, diminuição do sedentarismo e socialização. Isso já foi destacado
por Pereira (2008) em seu estudo que mostra significativa mudança na vida dos usuários
do projeto, como a redução nos fatores de riscos á saúde, como também a mudança na
qualidade de vida através das ações desenvolvidas pelos profissionais que apóiam o
projeto Viver Legal.
Os demais profissionais das Unidades de Saúde apontaram que essas melhorias
poderiam ser mais satisfatórias e amplas se o projeto atendesse cada UBS com um maior
tempo nas atividades diárias e maior frequência semanal, de forma que acarretaria num
melhor atendimento aos usuários, e a expansão do atendimento a todo público atendido
pelas Unidades.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A nova tendência em saúde se direciona para a qualidade de vida, prevenção contra
o adoecimento, com isso o profissional de Educação Física vem assumir seu papel que é
de extrema importância para a concretização desse novo ideal que os programas de
saúde apresentam. O trabalho iniciado pelo projeto Viver Legal no município de Campo
Grande/MS, já apresenta dados que comprovam a eficácia do profissional de Educação
Física atendendo os usuários das UBSs. No entanto, observamos que estas ações de
saúde poderiam se realizar de maneira mais ampla, se tornando algo rotineiro nas ações
públicas para a população. Observamos que o trabalho realizado ainda se prende na
forma curativa, sendo que os grupos atingidos pelo projeto em sua grande maioria
englobam a população com doenças e agravos não- transmissíveis já adquiridas. Sendo
que deveria também atingir de maneira ampla os demais usuários que não fazem parte
dos grupos de risco, na tentativa de promover a prática de atividade física e
consequentemente um trabalho de prevenção e promoção à saúde.
Sabemos das dificuldades enfrentadas pelos profissionais de Educação Física que
trabalham com a população atendida pela saúde pública, através do projeto Viver legal,
na qual se limitam as suas condições de projeto não fazendo parte da equipe de Saúde
da família, com isso o trabalho interdisciplinar acaba não ocorrendo de forma desejada de
ambos os lados, tanto da parte dos profissionais de Educação Física quanto dos demais
profissionais da equipe da Unidade.
A implantação do NASF seria uma maneira de agrupar os profissionais da Saúde
numa mesma perspectiva, e conseqüentemente ampliaria o atendimento para as demais
Unidades ainda não atendidas por esses profissionais, ou ainda incluir outros profissionais
como o profissional de Educação Física nas equipes já existentes da Saúde da Família.
Os resultados encontrados servirão para novas discussões e estudos do assunto em
destaque, visando sempre a melhoria na Saúde Pública e a importância do profissional de
Educação Física atuante nesta área como enfatizou o objetivo desta pesquisa.
REFERÊNCIAS
ALCÂNTARA, F. C. Estudo Bibliográfico Sobre o Processo Histórico de Atuação do
Educador Físico e da sua Inserção na Estratégia da Saúde da Família do Município
de Sobral – CE. Monografia (Especialização com Caráter de Residência em Saúde da
Família) – Escola de Formação em Saúde da Família Visconde de Sobóia, Universidade
Estadual Vale do Acaraú, 2004. Disponível em
internethttp://www.sobral.ce.gov.br/saudedafamilia/downloads/monografias/residencia/nen
zinho.pdf. Acesso em 23/02/2009.
BRASIL, Ministério da Saúde. Portaria nº. 648/ GM, de 28 de março de 2006, Disponível
em internet http://www.saude.mg.gov.br/atos_normativos/legislacao-
sanitaria/estabelecimentos-de-saude/atencao-basica/Portaria_648.pdf Acesso em
23/02/2009.