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MTTICH

1º TEMA

● Distinguir dados, informação e conhecimento e suas características

● O que é a ciência e o que a distingue das outras formas de conhecimento

● O que é questão, objeto e metodologia na ciência

● O que são as TIC

DADOS, INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO

Os dados são uma coleção de valores, ou seja factos em bruto que podem ter variadas formas desde
letras, números, ondas sonoras etc.

Quando os dados não estão trabalhados têm um significado potencial, não sendo desde logo
evidente o seu significado.

A informação são dados a que já foi atribuído um significado, numa primeira fase existe um contexto
para a informação e depois os dados terão que ser processados de forma acessível aos utilizadores.
Este processamento pode passar por ordenar, agrupar, organizar em tabela, etc.

O conhecimento é a compreensão ampla do contexto onde uma parte da informação ocorre, vai-se
desenvolvendo gradualmente, pode ser adquirido através de experiências e/ou instrução e permite
que a partir de uma informação se tire conclusões, identifique problemas, etc.

Os dados provêm de várias fontes, desenvolvendo processos e produzindo assim informação que irá
ser utilizada num contexto mais amplo, levando a conclusões. Exº Reclamações -> dados estatísticos
-> organizados em gráficos -> info apresentada em relatório -> jurista aplica conhecimentos -> tira
conclusões sobre a infração ou não de uma regra e aplica sanções.

“A informação oferece valor, mas representa custos” - Informação de qualidade é um objeto valioso,
quer para uma empresa, investigador, etc. O valor da informação refere-se ao seu rigor e adequação
aos objetivos do seu uso. No entanto, obter os dados e proceder ao seu tratamento representa
igualmente um custo, quer seja realizado pela organização, quer seja adquirido.

A qualidade da informação é proporcional à qualidade dos dados, e, consequentemente, à qualidade


do seu tratamento. Muitas vezes são descurados procedimentos de rigor na obtenção de dados,
como, por exemplo, são descurados campos com números telefónicos, moradas, etc. que vão
resultar na inoperabilidade da informação, ou mesmo desta se revelar inútil para a organização.

CIÊNCIA E O QUE A DISTINGUE DAS OUTRAS FORMAS DE CONHECIMENTO

Ciência é um conhecimento sistemático, trata-se de um saber ordenado logicamente, formando um


sistema de ideias (teoria) e não conhecimentos dispersos e desconexos. Tem como característica a
verificabilidade, sendo que as hipóteses que não podem ser comprovadas não pertencem ao âmbito
da ciência, é falível pois não é definitivo, novas proposições e o desenvolvimento de técnicas podem
reformular a teoria existente.

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A investigação científica inicia-se quando os conhecimentos existentes, originários de crenças do
senso comum, de religiões ou da mitologia são insuficientes para explicar os problemas e as dúvidas
que surgem. Quando se inicia uma investigação científica reconhece-se a crise de um conhecimento
já existente, tentando-se modificá-lo, ampliá-lo ou substituí-lo e criando um novo que responda à
pergunta existente.

O que distingue o conhecimento científico dos outros, principalmente do senso comum, é a forma
especial que adota para investigar os problemas. A postura científica consiste em tratar os resultados
como hipóteses que necessitam de constante investigação e revisão crítica, propondo novas
hipóteses e teorias. O conhecimento científico é construído através de procedimentos que denotem
atitude científica e que, por proporcionar condições de experimentação de suas hipóteses de forma
sistemática, controlada e objetiva ofereçam maior segurança e confiabilidade nos seus resultados e
maior consciência dos limites de validade de suas teorias.

"Embora isso possa parecer um paradoxo, toda a ciência exata é dominada pela ideia da
aproximação."
Bertrand Russel

Segundo Lyotard, o saber narrativo está associado à convivialidade, surge no contexto das
experiências vividas por um individuo formando um só, que não pode ser entendido isoladamente e o
qual não tem experimentação científica. Por exemplo as lendas que formam os mitos e afins; emitir
opiniões sobre tudo o que se passa (sem qualquer conhecimento cientifico do assunto).

QUESTÃO, OBJETO E METODOLOGIA NA CIÊNCIA

A metodologia é mais do que um simples conjunto de métodos, diz respeito a suposições racionais e
filosóficas que estão na base de um estudo, compreendendo uma coleção de teorias, conceitos ou
ideias, um estudo comparativo de diferentes teorias e uma crítica dos métodos individuais.

Metodologia é o estudo sistemático de métodos que podem ser aplicados a uma disciplina.

A maior parte das ciências têm métodos científicos específicos suportados por metodologias, mas
nas ciências sociais são diversificados, usam métodos qualitativos (casos estudo, etnografia, teorias
fundamentadas, etc), quantitativos (teste de hipóteses, experiências de controlo casuais, etc) e
ambos.

TIC

São as tecnologias e métodos que surgiram na Terceira Revolução Industrial, que se caracterizam
por agilizar o tratamento, distribuição etc de informação, formas de comunicação, etc. Considera-se
que estas novas tecnologias permitiram o surgimento da Sociedade da Informação. As novas
tecnologias estão associadas a uma nova filosofia em que é oferecida uma infraestrutura que permite
um modelo todos-todos ou seja em que os intervenientes são recetores e emissores de informações.
As TIC modificaram o sistema pelo qual se adquire o conhecimento, facilitando a captação de
informação e a sua transmissão, possibilitando a interação entre vários intervenientes do sistema e
até adicionando novos intervenientes, que antes não teriam acesso a participar. Com a Revolução da
Informação as tecnologias passaram a estar presentes em todas as atividades humanas.
As TIC vieram dar maior capacidade ao ser humano para identificar problemas, tomar decisões com
base na informação que produzem, maior facilidade e rapidez no acesso a info, alteraram diversos
relacionamentos do ser humano com várias áreas como por exemplo instituições com as quais se
interage via portal, acesso à informação devido à publicação online de comunicação social, etc. A
nova dimensão que as TIC proporcionam permitem encontrar uma lógica dentro das inúmeras
informações de que dispomos.
Exemplos: TV Cabo, PCs, Correio eletrónico, WWW, tecnologias de captação e tratamento de
imagens e sons, wireless, etc.
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2º TEMA

● O que é um computador, principais componentes e funções

● O que são periféricos, usos e quais servem para introduzir dados

COMPUTADOR – Conjunto de vários equipamentos e componentes que em conjunto permitem a


obtenção de forma automática de um resultado.

Diferentes interações com o computador: Voz, apontadores (rato), Ecrãs tácteis


(shoppings), Jogos, sistemas biométricos (segurança através do reconhecimento da
iris).

Interação humano-computador - relaciona a ciência da computação, artes, design,


ergonomia, psicologia, sociologia, semiótica, linguística, e áreas afins. O uso de
computadores deve ser o mais simples, seguro e agradável possível, sistemas
difíceis de usar pode inviabilizar o sucesso de softwares. (fim a que se destina,
utilizadores, ambiente, saúde e segurança e utilizadores com necessidades
especiais).

UNIDADE DE SISTEMA – DESKTOP OU TOWER - Parte central do computador, com componentes e


dispositivos responsáveis pelo processamento e funcionamento do
computador e equipamentos auxiliares.

Unidades de informação – ajudam a determinar a capacidade do


equipamento (bit, byte, megabyte, exabyte).

COMPONENTES

PROCESSADOR – Responsável pela gestão da Unidade Central de Processamento (UCP), é o cérebro


do computador, placa de silício que processa milhões de instruções por segundo,
determina a velocidade de execução das ordens (recebe, trata dados e transmite
informações).

Velocidade medida por MEGACICLOS (milhões de ciclos por segundo) – GHz

MEMÓRIAS – Armazenar conjunto de informações que o microprocessador precisa de aceder e


utilizar.

MEMÓRIA RAM (RANDOM ACCESS MEMORY) – memória principal permite a gravação,


leitura e apagamento das informações que contém, é dinâmica (conteúdo pode mudar
conforme necessidades do utilizador).
Divide-se em Dynamic RAM (DRAM), Static RAM (SRAM) usada para memória
cache, Printer Memory, Video RAM, Extended Data Out RAM (EDO RAM) permite
que o processador processe uma 2ª parte dos dados assim que os 1os. sigam.
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MEMÓRIA ROM (READ ONLY MEMORY) – contém um conjunto de programas que não
podem ser alterados pelo utilizador e responsáveis pelo arranque do sistema.

MEMÓRIA CACHE – tipo de memória RAM que acelera o processamento, duas num
computador. Primeiro acede ao 1º nível, depois 2º e só depois à memória principal.

ARMAZENAMENTOS SECUNDÁRIOS:

Disquete – portáteis, podem ser re-usados (leva à sua corrupção), pequena capacidade, lenta transf
dados.

Compact disc – grande capacidade de armazenamento, baratos e robustos.

Disco Duro – boa capacidade, robutos e com elevada veloc transf dados, por vezes crash e é
necessário sistemas de back up.
Etc……

MOTHERBOARD – Responsável pelo processamento de dados e troca de informação no interior do


computador e entre este e o exterior. Componentes principais: processador,
memórias, slots de expansão, circuitos integrados e cablagens.

Tem um BUS (conjto. de circuitos que transmitem blocos de dados entre a


motherboard e os componentes (microprocessador, memórias etc) e periféricos.
Transmissão medida em ciclos por segundo MHz.
Input/output bus – (bus de entrada/saída) – transmissão de dados entre o
microprocessador e outros dispositivos
Bus interno (local) – entre o processador e memórias
Bus externo – entre a placa principal e periféricos

PERIFÉRICOS

Equipamentos responsáveis pela entrada de dados para a UCP e/ou pela saída de informações para
o exterior.

PERIFÉRICOS DE ENTRADA

TECLADO – Introdução de dados, conetado à unidade de sistema pela porta do teclado. Teclas de
função, ações especiais (CTRL), cursor (setas), bloco alfanumérico, bloco numérico,
funções multimédia e dispositivos multimédia integrados (especializados têm mais teclas
funções e ação especial).

RATO – Depende da instalação de um programa que indica como receber os dados (mouse driver –
faz parte do sistema operativo).

Dispositivo que transmite sinais que corresponde à posição do símbolo visível no ecrã
(apontador do rato), conectado pela porta do rato, série ou USB.

Notebook – trackpoint (tecla no centro do teclado) e touchpad – retângulo na zona inferior do


teclado.

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LEITORES ÓPTICOS – usados pela necessidade de rapidez com grande precisão de dados (leitores de
códigos de barras ou digitalizadores)

Scanners multipágina, scanner de secretária ou horizontal, scanner manual


(dobro do rato passado por cima da folha)

Resolução da imagem captada em PPP (pontos por polegada), resolução ótica


ao nível das potencialidades do hardware, resolução aperfeiçoada com software.

Necessários programas adequados. Além de digitalizar podem ser alterados com


programas de reconhecimento ótico de carateres (OCR).

MOTIVOS DE ESCOLHA
- Frequência e volume dos documentos
- Resolução ótica
- velocidade de digitalização
- Simples ou duplex
- Formato de saída
- Software necessário

JOYSTICKS E GAMEPADS – ao girar transmitem sinais que controlam a imagem no ecrã.

TOUCHSCREEN – ecrãs especiais envoltos em pelicula que identifica a posição dos dedos ou de um
apontador.

MICROFONE / RECONHECIMENTO DE VOZ – processos em que o computador interpreta mensagens


comunicadas pela voz humana. Exige equipamentos e
programas específicos (Exº help desk).

Vantagens: Fala-se mais rápido do que se digita.

Desvantagens:
- O reconhecimento de voz é complexo e não interpreta os
diferentes significados das palavras.
- A voz humana varia muito de indivíduo para indivíduo,
pronúncias etc.

SISTEMAS DE RECONHECIMENTO DE VOZ

É um grande desafio pois tudo tem que ser reduzido à dados digitais (0 e 1) para ser processado e a
voz humana tem muitas características diferentes.

O utilizador usa um Microfone (qualidade, que filtre o ruido de fundo, passa por treinar o software às
especificidades da sua voz através de leitura de um script), que gera um sinal que o comput tem que
transformar em formato digital. O software tem uma base de fonemas conhecidos, os dados são
comparados com os valores binários. O ecrã apresenta a palavra escolhida, podendo o utilizador
corrigir. Alguns ficarão em memória com estas correções para uso futuro.

Vantagens: se funcionar corretamente mais rápido que o teclado, uso sem mãos, uso por utilizadores
com necessidades especiais
Limitações: está em desenvolvimento pelo que pode ter ainda erros, palavras homónimas,
pontuação (utilizador tem que dizer “virgula”).

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UNIDADE DE CD-ROM – Evoluíram também para de leitura para gravação tornando-se periféricos de
entrada/saída. Podem ser drives externas ou internas (interior da unidade
de sistema)

CÂMARA DIGITAL – com acesso à internet permite interagir à distância através de vídeo online.
Permitem um elevado número de cores e resolução megapixel. São
acessíveis a nível de preço vs qualidade.

PERIFÉRICOS DE SAÍDA

ECRÃ – Periférico mais utilizado para visualização do processamento (informações).

Tamanho do ecrã medido em polegadas. Resolução gráfica medida em pixels (Picture


elements) possíveis no ecrã horizontalmente e verticalmente (800 x 600).

A placa gráfica determina a resolução do ecrã e tipo de normas vídeo que se pode utilizar.
A memória vídeo/gráfica é a quantidade de memória necessária para que a placa de vídeo
reproduza e mantenha a imagem de alta resolução. Maior quantidade de memória -> nº de
cores, resolução….

CRT ou LCD
- tecnologia mais antiga e maior tamanho, não podendo ser usados em equipamentos portáteis.
Necessitam de mais energia para funcionar podendo levar a aquecimentos. Têm por agora
menor preço, melhor qualidade de resolução e cores.
- mais leves e pequenos, não consomem tanta energia baterias dos portáteis, tem que ser visto de
frente por causa a fonte de luz é projetada perpendicularmente a cada pixel, há dificuldade
em manter a qualidade da imagem a preços competitivos para ecrãs grandes.

IMPRESSORAS – maioria dos trabalhos tem como objetivo final o output em papel. têm também um
processador, memória RAM que condiciona a velocidade da impressão.

A velocidade de impressão mede-se em CPS (Caracteres por segundo)


(impressora de linha – matricial ou de agulhas) e PPM (páginas por minuto) (laser
ou jacto de tinta). A resolução é o número máximo de pontos por polegada DPI
(dots per inch).

TIPOS DE IMPRESSORAS: A laser, Jactos de tinta, Matriciais ou de agulhas, Plotters

Fatores a ter em conta na escolha de uma impressora:


- Qualidade de Output (capacidade de resolução DPI)
- Capacidade de volume de impressão (memória RAM que condiciona)
- Custo
- Velocidade (CPS ou PPM)

COMPARAÇÃO DE IMPRESSORAS:
Jacto de Tinta (InkJet) – Relativamente baratas, de confiança e com boa qualidade
de impressão. São relativamente lentas e têm algumas dificuldades a responder a
trabalhos de grandes quantidades.
Laser – Rápidas, silenciosas, de confiança e capazes de responder a trabalhos de
grandes quantidades. No entanto, são mais caras, especialmente se forem capazes
de imprimir a cores e o seu toner é igualmente caro.

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PERIFÉRICOS DE ENTRADA E DE SAÍDA
Permitem o envio de dados para o UCP e a saída de informação.

UNIDADE DE DISQUETES

UNIDADE DE DISCOS MAGNÉTICOS - (disco duro) armazena sistema operativo, info que se usa,
aplicações, etc

UNIDADE DE DISCOS MAGNÉTICOS EXTERNA

UNIDADE CD-RW

UNIDADE DE DISCOS MAGNETO-ÓPTICOS – grande capacidade de gravação em suporte amovível por


longos períodos de tempo (+ 50 anos)

DVD – DIGITAL VIDEO DISC – possibilitam a gravação em várias faces e camadas, capac armaz até
9,4GB.

UNIDADES DE BLU RAY DISC – gravação por laser, feixe com menor largura o que possibilita mais info
no mesmo suporte, baixo tempo de acesso e maior veloc gravação.

CANETA DE DADOS – utilização flexível, auto instalação, não necessita de fonte de energia, elevada
velocidade de acesso e gravação, resistência a choques e poeiras.

PERIFÉRICO DE SAÍDA/ ENTRADA – TRANSMISSÃO DE DADOS E INFO DE/PARA A UCP


MODEM – faz a transformação dos sinais digitais em analógicos para que sigam pela linha telefónica e
se comunique à distância. Transmite dados, fax e voz.

COMUNICAÇÃO DIGITAL - necessidades de comunicação mais exigente


RDIS – REDE DIGITAL COM INTEGRAÇÃO DE SERVIÇOS
MODEM DE CABO
ADSL (+ rápido)

PLACA DE SOM – receção e transmissão de som do exterior, processamento e envio de som para
altifalantes

PLUG & PLAY – permite o reconhecimento pelo comput de placas e dispositivos instalados, fazendo a
configuração automática, foi optimizado pelo desenv das USB

HCI – HUMAN COMPUTER INTERFACE

O que significa um Interface Gráfico com o Utilizador (Graphic User Interface)?


Ecrã organizado em janelas que se podem justapor. Utilização de ícones como atalhos para linhas de
comando, ou, para o mesmo efeito, de menus. A utilização de um rato, ou aparelho apontador, para
permitir ao utilizador uma escolha simples e rápida de qualquer elemento presente no ecrã.

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DESENHO DE UM INTERFACE:

1. Para que vai servir o programa/design consistente com os objetivos. (jardim/ cores e
divertido).
2. Nível dos utilizadores? fazer uma estimativa do nível (contabilidade-devem estar habituados
a programas que trabalham com números)
3. Preferências do utilizador/ podendo permitir personalizações conforme uso (icons barras)
4. Considerar os recursos (memória e veloc process)

INTERFACE BEM DESENHADO:

1. Ajuda – ficheiros fácil acesso, intuitivos, linguagem niv geral, perguntas + freq e pode ter
janelas pop up com dicas.
2. Consistência – similar a um interface em q já trabalham através de icons, esq de cores etc
3. Layout – bem organizado e fácil de seguir. Utilizador deve saber onde ir para realizar uma
ação. Esquema de cores easy on eye – muitas horas ao computador.
4. Diferenciação – utiliz níveis dif de exper p/ interagir com mesma interface – oferecer
diferentes maneiras de uso (icons e teclas de atalho).
5. Clareza – instruções claras (ex erro), linguagem acessível a todo o nível de utiliz.
6. Estrutura – maneira como leva o utiliz através da aplicação ser clara, percebendo que um
ecrã está relacionado com o o outro e tendo um caminho de volta p/ sitio conhecido como
homepage.

FATORES PSICOLÓGICOS NO DESENHO DE UM HCI:

1. Níveis diferentes exper, de uso e de utilizadores


2. Tecnofobia (medo) – mau uso despedidos ou desvantagem – solução: aplicações que
permitam corrigir uma ação errada
3. Permitir a personalização – elementos comuns entre aplicações/personalização -> sentem
algum controlo (simples como cores ou barras de ferramentas c/ comandos “custom built”.
4. Diminuir frustração – o interface ser transparente no envio de instruções e na info devolvida.
5. Usar estruturas cognitivas – mecanismos que dispomos p/ entender o mundo e novas infos.
Mais simples se o interface for similar a conhecidas (escape).
6. Evitar excesso de informação – memória curta os humanos lidam com 7 peças de info
durante 20 segs -> passa a memória a longo termo ou desaparece. Conseguido através de
mensagens curtas, menus não muito extensos e uncluttered screens.

FATORES FÍSICOS NO DESENHO DE UM HCI:

1. A natureza do interface será determinada, em parte, para o que o programa foi desenhado.
2. Utilizadores – pode ser individual, um grupo pequeno ou grande (exº crianças – cores,
comandos simples)
3. Ambiente – indústria – forte e não sensível à sujidade
4. Segurança e saúde – uso não deve resultar em consequências – teclado ergonómico
5. Utilizadores com necessidades especiais – ter em conta como em locais públicos
(sistemas ativados por voz - com deficiência visual)
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MODOS DE INTERAÇÃO COM COMPUTADORES - Voz, Jogos (joysticks), Apontadores (rato), Ecrãs táteis,
Sistemas Biométricos (Iris), Engenhos gráficos (arquitecto – apontador dif. Rato).

O uso do interface computador-humano traduz-se em instruções que são dadas ao computador


através de teclados, microfones, etc e da informação que é devolvida através de monitores,
altifalantes, etc, sendo também necessário software que cria uma determinada configuração no ecrã
através da qual o utilizador interage.
Começou por ser com o MS-DOS (linhas de comando) que necessita de comandos em código, daí
serem utilizados mais por técnicos que os conhecem. O standard é o Interface Gráfico do Utilizador
(GUI) que permite a interação com dispositivos digitais através de elementos gráficos como ícones e
outros indicadores visuais.

Características do GUI:
W – organizado em janelas (uma ou várias sobrepostas)
I – Icons que substituem as linhas de comando
M – Menus onde selecionam comandos (pop up ou pull-down)
P – Rato – localiza no ecrã onde se está a trabalhar e qual o comando a ser utilizado

Vantagens:
1. O utilizador não tem que saber linguagem específica para poder interagir com o computador
2. As imagens funcionam como atalhos
3. O rato é intuitivo, exatamente como mexemos a nossa mão aparece no ecrã
4. Reduz as instruções ambíguas, pq o menu tem nº limitado de comandos que o computador
vai entender.
Desvantagem: necessita de mais memória e recursos de processamento, quanto mais sofisticado for
mais precisa.

RECURSOS DE UM HCI SOFISTICADO:

1. Ajuda online – sem recurso a livros e com uso de sofisticados sistemas que leem o que o
utilizador mais necessita a dada altura
2. Interações diferenciadas – formas diferentes de fazer as ações como icons ou atalhos do
teclado.
3. Multi-tarefas – permitem o uso de diferentes aplicações ao mesmo tempo e mudança entre
elas. (no desenho prever o minimizar e o maximizar)
4. Personalização
5. Necessário prever espaço na UCP, grande capacidade de memória devido a muitos objetos
gráficos, memória de armazenamento, necessita de mais recursos humanos para o seu
desenvolvimento e teste o que levará a um aumento nos custos de desenvolvimento.

PERSONALIZAÇÃO DE UM HCI:

Barras, Templates, Menus, Visualização do ecrã, Fontes e Cores do ecrã.

3º TEMA

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● Distinguir entre Sistema Operativo e Aplicações (programas)

● Conhecer alguns sistemas operativos (PC, Tabletes, Telemóveis, GPS, etc)

● Conhecer algumas aplicações e respetivos sistemas operativos

● Vantagens e limitações genéricas

Software – conjto. de programas que permitem o funcionamento do próprio sistema até à elaboração
de tarefas, jogos, etc.
Dividem-se em software do sistema e software de aplicação.

Qual é a diferença entre Sistema Operativo e Aplicação Informática


Sistema Operativo: Programa que capacita o computador a funcionar eficientemente, a interagir com
o utilizador, a comunicar com periféricos e a gerir os pedidos feitos pelas diversas aplicações aos
recursos existentes. Aplicação Informática: Programas desenhados para desenvolver um tipo
específico de tarefas, como processamento de texto, folhas de cálculo, etc.

Alterações que a Internet teve na forma como as pessoas vivem e trabalham


A comunicação entre pares, sejam pessoais ou laborais, desde logo o correio electrónico ou os
programas de mensagens instantâneas (MSN Messenger, etc) modificaram completamente quer as
relações laborais quer as pessoais.
A facilidade da busca de informação, por exemplo graças aos motores de busca do tipo do Google ou
do Yahoo, por exemplo, vieram fornecer um rápido acesso aos utilizadores, mas também alterar os
hábitos dos fornecedores de informação. A facilidade de permuta de ficheiros veio transformar
radicalmente quer os comportamentos laborais, quer os de lazer. Um exemplo muito claro é a
perturbação que algumas aplicações estão a introduzir no mercado de venda de CD musicais, a
ponto de colocar a hipótese de falência das maiores editoras musicais.

SOFTWARE DO SISTEMA

Todos os programas que permitem o funcionamento do computador, a interação com o utilizador, a


comunicação com os periféricos e gestão dos recursos necessários para o software de aplicação.

Divide-se em sistemas operativos e linguagens de programação.

SISTEMAS OPERATIVOS

Conjunto de programas responsáveis pelo controlo e gestão do hardware, funciona tb como elemento
de ligação entre o utilizador e o computador. Fornecem ainda uma plataforma comum onde as
aplicações correm. O SO está sempre presente quando um programa é executado, solicitando as
informações necessárias à organização da info e gestão do hardware.

Funções:
1. Gerir a troca de dados e infos entre o microprocessador, os componentes e os periféricos.
2. Optimizar a instalação e configuração de periféricos.
3. Fazer a gestão da memória do comp.
4. Definir regras de funcionamento do software de aplicação

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5. Disponibilizar ao utilizador programas que facilitam a gestão do sistema e informação
(imprimir, etc)
6. Enviar mensagens informativas e de erro.

Os sistemas operativos podem ser responsáveis por um pc (SO monopostos) ou por uma rede (SO
multiposto). Os SO monopostos mais utilizados são o Microsoft Windows Vista e M. W. XP e 7.
Existe ainda o MW Mobile (PDA e smartphones) e M.W. Server (multiposto).

Existem softwares Microsoft Windows também para multipostos como o MW Server e o MW Mobile
(PDA e smartphones).

Existe ainda o Linux, disponível gratuitamente para uso, sistema flexível e fiável que serve como
plataforma de desenvolvimento, gestão de redes, soluções web ou mesmo operativo a nível pessoal,
e o SO Google Chrome que tem como alvo os netbooks.

As linguagens de programação permitem a elaboração de programas, associando conjuntos de


instruções a serem executadas pelo processador (exº Java, Visual Basic 2010, HTML (Hypertext
Markup Language) etc. (Linguagem de baixo nível – difíceis de usar, usam código binário; Linguagem
de alto nível – instruções mais próximas da linguagem humana).

SOFTWARE DE APLICAÇÃO

Conjto. de programas que permitem ao computador executar tarefas práticas e úteis para o utilizador.
Chamam-se normalmente aplicações ou packages.

Características que são desejáveis em qualquer aplicação informática:


− Ficheiros de ajuda

− Possibilidade e serviço de actualização

− Portabilidade dos dados (para outras aplicações)

− Possibilidades de busca (procurar informação armazenada)

− Gerar relatórios

− Possibilidade de edição

− Possibilidade de fazer Macros (pequenos programas que automatizam tarefas)

− Gerar aplicações à medida do utilizador (por exemplo as bases de dados podem permitir a
sua adaptação às necessidades do utilizador.

Dividem-se em três tipos:

Software de uso geral – processamento de texto, etc passiveis de ser usados por uma grande
variedade de negócios
Software para tarefas especificas – Desenhado p/ uma tarefa em particular e só útil para quem
desempenha essa função (contabilidade) mas para ser usado tb por vários.
Software feito à medida

Características desejáveis:

1. Ficheiros de ajuda – devem cobrir todas as questões, procura fácil, respostas em formato
claro e acessível.
2. Pesquisa – permitir que a pesquisa não seja muito complexa mas com diferentes critérios (e,
ou, e/ou)

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3. Possibilidade de edição – permitir alterações, nova info, apagar dados etc + standard cortar
e colar operações
4. Upgrade – deve permitir o upgrade dos ficheiros já existentes sem perda de dados.
5. Portabilidade dos dados – permitir a passagem de dados de uma aplicação para outra sem
processos complicados
6. Geração de relatórios
7. Capacidades macro – pequeno programa que o utilizador cria com pequenas instruções que
automatizam uma ação, através de um atalho no teclado ou icon.
8. Aplicações – algumas permitem a criação de aplicações personalizadas dentro da aplicação.

1. Ficheiros de ajuda
2. Possibilidade e serviço de atualização
3. Portabilidade dos dados (para outras aplicações)
4. Possibilidades de busca (procurar informação armazenada)
5. Gerar relatórios
6. Possibilidade de edição
7. Possibilidade de fazer Macros (pequenos programas que automatizam tarefas)
8. Gerar aplicações à medida do utilizador (por exemplo as bases de dados podem permitir a sua
adaptação às necessidades do utilizador.

Aplicações Vantagem Desvantagem

− Funcionalidade WYSIWYG (what − Perda de alguma personalização


you see is what you get) das cartas

Tratamento de − Rever, alterar, adicionar, importar − São genéricas e dizem respeito a


texto objetos, formatar, uso de templates perdas de dados e segurança
Microsoft Word
− Grandes documentos
2007, StarOffice 9
Writter armazenados e localizados
rapidamente
− Qualidade da apresentação final
com gráficos etc.
Impressão em série − Uso para envios em massa por exº

− Efetuam cálculos matemáticos com − São genéricas e dizem respeito a


alta precisão e rapidez perdas de dados e segurança
− As células, as folhas e os ficheiros − Alguma dificuldade dos
podem ser ligados dinamicamente utilizadores trabalharem com
entre si, sendo o update folhas de cálculo eletrónicas que
Folha de Cálculo automático leve a erros
Microsoft Excel
2007, StarOffice 9 − Se devidamente protegidas e
Calc backedup servem para
armazenamento de grandes
volumes de dados estatísticos
− Criação user frienldy de gráficos

− Base para modelos de projeções e


ajuda na tomada de decisões
Apresentações
− Qualidade de apresentação − Ficheiros com multimédia mais
gráficas

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superior aos acetatos espaço de armazenamento
− Potencial de uso de multimédias − Boa qualidade do projetor

− Armazenamento, edição e uso − Sistema pode ser complicado


Microsoft Power quantas vezes precisas sem (comput, projetor, ecrã, cabos)
Point 2007 e diminuição da qualidade especialmente se em vários
StarOffice 9 Impress locais
− Pode correr automaticamente em
loop numa exibição etc. − Perigo geral de corrupção do
ficheiro, quebra na segurança etc.
− Maior controle do utilizador sobre o
aspeto da apresentação final
Há vários que permitem manipular as imagens, modifica-las, importar etc
Necessitam de mais espaço de memória
Aplicações
Impressoras especiais (plotters)
gráficas
Para maior precisão periféricos de entrada como digitiser tablet

CAD (Computer
− Usam vector based imagens − para uso profissional devido ao
Aided Design)
devido a elevado nível de precisão alto nível de sofisticação
− Permitem ver o objeto em −
diferentes perspetivas e modelá-
los em diferentes níveis de
desenvolvimento
DTP (Desk Top
− Permitem combinar imagem e
Publishing
texto para criação de posters,
revistas..
− Existem apropriados para
profissionais e público em geral
− Similar aos de processamento de
texto mas com enfoque na
manipulação de imagens com ou
sem texto
Manipulação de
− Programas profissionais e para
fotos
público em geral c/ níveis de
sofisticação diferentes
− Permite manipular tamanho,
formato, cores da imagem
Pintar/desenhar
− Permitem a criação de imagens, −
com várias ferramentas
computorizadas idênticas a
pinceis, rolos etc
− Pode ser editada e alterada

− Programas profissionais e para


público em geral e até crianças
Programas
− Modelo é representação − Alguns simplificam demasiado
computer
modelling simplificada baseada em dados de não tendo em conta toda a info e
fenómeno real (previsões todas as variáveis, apenas usa as
economia, tempo, análise de regras entendidas e aceites por
acidentes de carro) todos não outras.
− Mais barato que produzir
protótipos, processam info em
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fração do tempo, podem
representar-se fenómenos
complicados através de formas
simples
GPS Global
− 24 satélites a 11000m altitude- 3 usados para a localização + 1 para a
Positioning
Systems altitude aplicado a um mapa armazenado
− Usados para tratores sem condutor nos EUA, empresas de entregas,
tracking de carros, etc

Sistema de gestão de base de dados (SGBD)- aplicações que permitem gerir bases de dados.
Permitem adicionar imagens e sons. Criam e ligam tabelas, filtram e ordenam dados, elabora, fichas
de inserção e consulta de dados, criam múltiplos relatórios. – Microsoft Access 2007, StarOffice 9
Base.

Gestão de projetos – aplicações de planeamento, organização e gestão de recursos/tarefas, com


limite de custos e tempo. Representação gráfica em gráficos de Gantt e Pert.

Gestão de informação pessoal – gestão de contatos, tarefas e mensagens, partilha de informação,


visualização de ficheiros de diferentes tipos e tracking de atividades realizadas.

Jogos

Aplicação de web browsing

Começou a ser desenvolvido em 1980 com o objet de ser um instrumento de comunicação para a
partilha de dados e ideias. Para que se tornasse mundial foi necessária uma aplicação que permitisse
uso pelos utilizadores em geral.

Foi desenvolvendo a 1ª aplicação web browser chamada Mosaic, que depois de mais
desenvolvimentos foi lançada como Netscape Navigator, tendo sido depois cedida à Microsoft’s
Internet Explorer.

A sua função primária é usar a internet para pedir páginas web que chegam como ficheiros HTML,
são interpretados pelo browser que apresenta os resultados.

Os web browsers tem várias funcionalidades: favoritos, histórico, navegação (regressar à pag
anterior, homepage, etc), pesquisa, segurança, links e email.

Criação de web sites

Os utilizadores de vários níveis com poucos recursos podem criar os seus web sites, ao que se
chama web-authoring software.

Funcionalidades:
● Vista código – os utilizadores podem criar o site sem saber os códigos através por exemplo
de drag and drop, mas tb é possível para os mais experientes ver e emendar o código.
● Acesso a objetos – o web-authoring software permite o acesso a uma biblioteca de objetos
por exº e a sua inserção nos documentos onde se desejar. Alguns permitem tb vídeos,
objetos animados, etc.

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● Templates – a maior parte destes programas são destinados ao público em geral pelo que
trazem Templates ou através de wizards.
● Formatações – cor de fundo, posicionamento de objetos, tipos de letras etc

● Links

● CGI Common Gateway Interface – standardiza o modo como os utilizadores podem interagir
com o website como por exº registo num website.

Sistemas integrados de Produtividade (Application Suites)

É necessária a comunicação e troca de infos entre as aplicações, como tal os fornecedores criam
aplicações distintas vendidas num único package a que se chama sistema integrado de
produtividade ou software suite.

Além dos programas, fornece manuais, assistência técnica e a possibilidade de instalação de apenas
alguma das aplicações. (Exº MW Office 2010 – word, excel, PP, access, etc).

Existe um em open source (código de programação disponível) ou seja sem custos chamado
Openoffice.org.

Software de gestão

Software de gestão standard – desenvolvido por software-houses aplicáveis a várias empresas,


mais baixo custo e credibilidade por experiência.

Software de gestão “À Medida” - desenvolvido por software-houses ou pelo dep. Infor da empresa,
de acordo com necessidades específicas, passa por um estudo prévio e tem altos custos mas fica
definido exatamente à medida.

AQUISIÇÃO DE SOFTWARE

Deve ir de encontro às necessidades dos utilizadores tendo em conta a relação custo/benefício.


Quem avalia terá que ter em conta as necessidades dos utilizadores mas também a compatibilidade
com outros sistemas existentes, custos, recursos, formação etc.

Há que ter em conta os seguintes aspetos:


- selecionar as aplicações que se adaptam às tarefas e o ambiente em que vão funcionar
- diferentes tipos de utilizadores/sistemas, poderão ser para uso nas tarefas do dia a dia, para uso de
utilizadores com tarefas específicas ou para tomada de decisões, planeamento etc.
- qualidades do software, segundo as prioridades dos utilizadores, devem ser a funcionalidade (fará
o que precisam), o software deve ser de uso intuitivo e consistente com a experiência dos
utilizadores e a confiança que têm que ter num software que não bloqueie (crash).

AVALIAÇÃO DE SOFTWARE:

1. Tipo de computador em que se vai ser utilizado, tipo de processador e vel de processamento
necessária, espaço em disco, memória RAM, memória vídeo, em que sistema operativo e
versão este package corre, instalação feita através de CD, download etc, periféricos
necessários (placa de som, digitalizador) e se é uma versão completa ou um upgrade.

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2. Determinar os critérios (custo, compatibilidade, etc) que deverão ser ordenados por ordem de
importância.
3. Reunir informação sobre os produtos disponíveis.
4. Depois de escolhidas as hipóteses, revê-las pela ordem dos critérios em 1. Pode fazer-se
uma série de testes num programa de demonstração e recolher opiniões dos possíveis
utilizadores.
5. Deve ser feito um relatório que indique os resultados deste processo para que siga para a
tomada de decisão.

1. CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO:

- o que o software faz deve ser o mais igual possível ao que se pretende (análise
de necessidades)
- as funcionalidades devem ser tidas em conta, em caso de necessidade de
ajuste
- o desempenho deve ter em conta vel process, qualidade output etc.
- ter em conta os diferentes níveis de utilizadores e ser intuitivo (icons/barras
etc)
- compatibilidade com outros softwares existentes e hardware e possibilidade
de transferência dos dados do antigo software
- permitir a importação e exportação de dados de outras aplicações
- suporte deve ser adequado à função (exº ações – não podem ir consultar um
livro)
- recursos necessários – hardware ou software adicional, formação de
utilizadores etc
- upgrade – assegurar que o fornecedor providencia

Na aquisição do software há que escolher entre:

Personalização de software existente – preço mais baixo, já testado em diversos ambientes, fácil
upgrade, rápida instalação dependendo do n.º de personalizações. Apesar das personalizações pode
não atingir todos os requirments e haver funções a mais, se tiver bugs o utilizador nada pode fazer
sem o fornecedor.

Compra de um software específico – preço mais baixo, mas com menos funcionalidades, pode ser
escolhido que atinja os objetivos específicos, instalado rapidamente mas necessárias configurações à
estrutura existente. Falta de flexibilidade, suporte varia muito, depende do fornecedor e a
documentação está restrita à fornecida pelo fornecedor.

Solução personalizada por um fornecedor externo – utilizador paga pela aplicação e determina os
requirments, alterações mínimas nos procedimentos internos, suporte conforme a necessidade da
organização. Custos altos, processo lento, pode haver alterações durante o processo de
desenvolvimento, testes limitados podendo haver problemas depois da instalação.

Desenvolvimento de uma aplicação com técnicos da casa – igual ao anterior, mais: ligação rápida
e direta com quem está a desenvolver, sentem como uma vantagem para responder às mudanças no
mercado. Desvantagens como o anterior, mais alterações na equipa.

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COMPRA DE UM COMPUTADOR PESSOAL
Deve ter-se em conta dois aspetos:

- constantes descidas de preço e acelerado desenvolvimento das tecnologias, devendo ter-se em


atenção especialmente a velocidade do processador.

- desenvolvimento dos programas a nível gráfico etc leva a uma maior necessidade de memória RAM
(2-3 GB) e também das funcionalidades dos periféricos.

Uso “normal” (não com especificações como em *)


● Processador Intel Core 2

● 2-3 GB memória RAM

● Unidade de discos magnéticos (300-500 GB)

● Unidade DVD RW DL

● Placa gráfica 256-512 MB memória vídeo

● Ecrã LCD 17 polegadas

● Placa de som, colunas e microfone

● Acesso Internet

É importante a hipótese de upgrade, questionar o fornecedor sobre a possibilidade de upgrade do


processador face às ev técnicas? memória RAM expansível? Que portas USB são suportadas?
Quantas unidades de armazenamento interno simultâneas (Blu Ray, DVD)? Personalização de
componentes e periféricos diferentes da config base?

*Não importa em alguns casos ser o mais rápido, há que relacionar com o uso, se precisa de melhor
qualidade gráfica, mais armazenamento, etc.

SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
PROTEÇÃO CONTRA TERCEIROS:

● Uso de passwords
o Rede – acesso a áreas de um comput central (servidor)
o Individual de sistema – um único computador, armazenadas no prog configuração
(Setup)
o Programa – condicionam por exº acesso a um software de aplicação para gestão
o Ficheiro

● Encriptação – alteração de dados através de um algoritmo matemático, ficando ilegíveis sem


a chave de decriptação. (Exº programa PGP Pretty Good Privacy). Existem também
aplicações que permitem um processo de encriptação automática (arranque e encerramento
do Windows).

● Controlo de acessos remotos – Adquirir e instalar um sistema completo de segurança como


o McAfee Internet Security Suite.

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o Existem programas que se designam por Malware como o spyware que obtém dados
sobre o utilizador (cartões de crédito etc), Worms que se vão propagando através da
internet etc.
o Desenvolveram-se aplicações para deteção de acessos, tráfego etc não autorizados
como os Firewall’s e Spamkiller’s.

PROTEÇÃO CONTRA DANOS EVENTUAIS:

● Cópias de segurança - Uma das regras de segurança mais importante é a realização


periódica de cópias de segurança, das infos como dos programas originais.

o Das infos são normalmente realizadas através de programas específicos como o


Microsoft Backup, que além de guardar, comprime a info diminuindo o espaço
necessário de armazenamento.

● Antivirus
o Vírus programa info com capacidade de se copiar, infetando ficheiros e a memória do
comp.
o A internet tornou-se o principal veiculo de transmissão pela partilha de ficheiros e
correio eletrónico. Assim como através de partilha de suportes de info como pens.
o Fazem aquilo para que foram criados desde aparecimento de mensagens a
destruição de ficheiros. Os que contaminam ficheiros atuam por exemplo em ficheiros
.exe, .sys, .com etc. Mas há também direcionados para documentos.
o Usar um programa que detete, elimine e proteja que reside na memória quando o
compt está em funcionamento, anti-virus com assist online ou presencial para rápida
atualização dos ficheiros sobre novos vírus, upgrades e assist para casos mais
complexos.

● Manutenção preventiva – verificação periódica do funcionamento do hardware e software


como por exº com o Disk Defragmenter.

● Gravação periódica da informação – ir gravando a informação, há progr autom que o fazem


com intervalos de 1 a 120 minutos

● Utilização de software original

● Formação dos utilizadores

● Unidades de alimentação ininterrupta – que mantêm a corrente eléctrica em caso de falha


protegendo a info

● Seguros para equipamento eletrónico

● Instalação elétrica adequada (fichas terra, estabilizadores de tensão etc.)

● Ambiente de trabalho – poeiras, líquidos, campos magnéticos etc

4º TEMA
18
● O que é uma rede informática, discriminando os seus elementos componentes

● O que é a Internet e como foi criada

● O que é a computação em nuvem

● Identificar vantagens e desvantagens do trabalho em rede informática

REDE – grupo de computadores interligados através de componentes de hardware e software,


permitindo a partilha de informações. Constituído por computadores, software, placas de rede,
periféricos.

Dois tipos de redes:


Rede local LAN (Local Area Network) – confinada a uma área pequena como um edifício, ou grupo de
edifícios. Predomina a comunicação por cabo embora já exista através de wireless. Os recursos da
rede são geridos e pertencem à organização que os usa.

Rede alargada WAN (Wide Area Network) – rede que liga várias LANs, usa além de cabo, wirelesse
tecnologias via satélite. Envolve recursos de várias organizações.

SERVIDOR - Computador responsável por partilhar um conjunto de recursos de hardware


(impressoras, periféricos de comunicação etc), software e info com os vários computadores/terminais
(áreas de trabalho de cada utilizador).

Pode ser dedicado se fizer exclusivamente a gestão da rede ou não dedicado se for também usado
como estação de trabalho (raro). Podem ainda existir servidores de funções como por exº de
impressoras.

ESTAÇÃO DE TRABALHO – computador pessoal em comunicação com o servidor.

TOPOLOGIAS DE REDE
Forma como o servidor e a estações de trabalho estão conectadas.

Bus (Topologia em linha)

● Canal de transmissão único e partilhado por todas as estações -> permite acesso rápido de
qq estação à informação nele contida
● Implementação designada por Ethernet

● Grande vantagem: estações podem ser adicionadas ou removidas sem impedir o


funcionamento da rede, mais simples e económica. Desvantagem: mais difícil detetar avarias
de transmissão e um só cabo danificado pode interromper toda a rede.

Ring (topologia em anel)

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● A transmissão de dados é feita sucessivamente através das várias estações, a info cirula
numa única direção, atravessando todas até atingir o destino, se uma funciona mal pode ter
um efeito negativo no sistema inteiro.
● Antigamente qq interrupção provocava uma interrupção na rede (ex. conectar nova estação)

● Não depende de um comp central, com fibra ótica pode conseguir-se boa veloc transmissão

Star (topologia em estrela)

● Computador central (hub) ligado a todos as estações de trabalho, periféricos e servidores

● Canal específico de transmissão de dados para cada estação -> fácil deteção de avarias e
conexão/remoção de estações de trabalho.
● Mais dispendioso e grande dependência do hub

A ter em conta na criação de redes:


● Qual a topologia a usar (todas têm vantag e desvant – pode haver mistura – hybrid networks)

● Tipo de servidores (web servers, aplicações, database)

● Recursos a partilhar (impressoras, localização, que utilizadores vão ter acesso, etc)

● Cabo ou wireless

● Sistemas de gestão de redes (exº Novell, Windows NT)

● Necessidades de armazenamento

CARATERÍSTICAS DAS REDES SEM FIOS, TB CHAMADAS WI-FI (WIRELESS FIDELITY):


● Flexibilidade no número de clientes da rede

● Minimização de custos associados

● Velocidade em geral é ainda inferior às redes cabladas

● Segurança de dados (intrusões por compt com tecnologias sem fios idênticas).

● Necessária a instalação de um modem/router para a partilha de info.

FUNÇÕES DOS SISTEMAS DE REDES:


● Identificam processos resultantes das instruções dos utilizadores, prioridade etc

● Gerem utilizadores (permissões a info e a programas)

● Gerem a troca de info entre servidores, estações de trabalho e periféricos

● Permite ao administrador ter as ferramentas para executar tarefas de gestão da rede

Elementos Componentes de Redes:

Hub – Dispositivo onde se ligam terminais à rede numa topologia em estrela


Bridge – Liga duas redes locais (LANs) diferentes
Gateway – dispositivo que permite a comunicação entre LANs e WANs
Router – dispositivo que ajuda a determinar a melhor rota para um pacote de dados através da rede
Conector – Liga a rede ao computador

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Modem – traduz sinais digitais em analógicos de modo a que o compt os possa processar
UPS Uninterruptible power supply – monitoriza o fornecimento de eletricidade, as flutuações de
voltagem, é uma fonte de energia back up
Firewalls – combinação de dispositivos de hardware e de programas que funcionam como filtros às
mensagens que pretendem chegar à rede
Servidores – computadores potentes onde corre o software das redes

DECISÕES A SER TOMADAS AO DESENVOLVER UMA REDE QUE NÃO EXISTE:

Topologia – Anel, “Bus” e Estrela ou Hibrida.


Estratégia da Rede – Terminal; Para-para-par (peer-to-peer) e Cliente-Servidor - Dimensão da rede
e do seu propósito.
Servidores – Servidores de Ficheiros (file servers), de Base de Dados (Data Base Servers), de Web,
de Aplicações. Numa rede pode existir um ou mais destes tipos de servidores consoante as
necessidades.
Recursos Partilhados – Além das estações de trabalho e dos servidores, outros recursos estão
acessíveis aos utilizadores, como impressoras, digitalizadores, etc. É necessário decidir a sua
localização e os perfis de acesso.
Tipo de Meio de Comunicação – Decidir se será por cabo ou sem fio (wireless)
Sistema Operativo da Rede – papel fulcral no controlo e gestão da rede e dos seus recursos
Necessidades de Armazenamento – É necessário decidir sobre que ficheiros devem ser
armazenados, onde, por quem, etc. Igualmente sobre quais aplicações devem estar armazenadas,
que sistema de “back-up” e o que tem de ser armazenado dessa forma, assim como quanto ao
respetivo sistema de recuperação.

INTERNET
É uma rede global que consiste em milhares de redes independentes de computadores, empresas
provadas, entidades governamentais e instituições científicas e educativas. A internet é uma grande
rede de computadores ou melhor dizendo é uma rede de redes.

Vantagens:
● COMUNICAÇÃO - As pessoas podem comunicar à distância com grande facilidade, rapidez e
economia (textos, imagens, sons)
● PARTILHA DE IDEIAS - Enorme troca de conhecimentos

● Meio de comunicação com o exterior para pessoas em zonas remotas ou com deficiências

● Melhoria na comunicação e colaboração em empresas com filiais em localizações diferentes

● A internet não é regulada, o que tem um lado positivo (partilha de ideias proibidas em regimes
repressivos) mas tb negativo como a pornografia
● Facilitou a criação de novos negócios e alterou a maneira como são conduzidos

● PARTILHA DE FICHEIROS

● ACESSO À INFORMAÇÃO (muita info dificuldade de acesso à particular/info representa valor


-> já alguns pagos mas maioria não

Questões:
● Censura do que é publicado

● Privacidade das comunicações

● Fiabilidade da info

● Efeitos na comunidade (aproximação de localidades distantes vs compras online/lojas de rua)

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● Controlo por um pequeno nº de grandes organizações vs ser grande o suficiente para
grandes e pequenos

A Internet surgiu a partir de pesquisas militares nos períodos áureos da Guerra Fria. Foi criada uma
rede, a ARPANET, criada pela ARPA, para que houvesse uma descentralização das informações e
no caso de ataque da União Soviética, os EUA não perderiam as informações armazenadas.

Já na década de 1970, a tensão entre URSS e EUA diminuiu e os EUA permitiram que pesquisadores
das universidades pudessem também entrar na ARPANET, o que levou a um enorme aumento.
Tendo então se dividido em dois grupos, a MILNET (localidades militares) e a nova ARPANET.

Segundo Manuel Castells, “A Internet é, acima de tudo, uma criação cultural” visto que é o resultado
de uma utopia de difusão da informação, para a qual contribuíram decisivamente estudantes etc.

Surgiu para resolver um problema militar de comunicações, que veio sendo aberto à comunidade
científica, académica e depois à sociedade civil. Mas foi com a criação da WWW que teve maior
projeção, trazendo a facilidade de acesso e a capacidade multimédia dos documentos.
Simultaneamente houve um desenvolvimento do tipo de aplicações utilizadas que permitem o uso por
qualquer utilizador.

Deu-se uma grande evolução quer a nível de utilizadores, quer de aplicações e de material em rede.
Este número continua a crescer, e foi também impulsionado pela relação entre a tv e a internet, em
que os computadores aparecem com funcionalidades aplicáveis a outros aparelhos domésticos.

Estrutura da Internet
Informação -> está em web servers -> servidores organizados conforme o domínio (ou seja .pt)

Existem três estruturas principais de domínios, tendo no seu interior subdomínios (.gov.pt governo
português):
.org – organizações não lucrativas; .com – empresas no geral etc
País (.pt; .de (Alemanha)
Infraestruturas . arpa para gestão da infraestrutura internet

Processo usados pelas empresas aproveitando a Internet:


● Publicidade

● Venda direta ao consumidor

● Venda a outros negócios (business to business, b2b)

● Marketing

● Contacto entre casa-mãe e filiais, ou empresa e funcionários, agentes, vendedores

CLOUD COMPUTING (COMPUTAÇÃO EM NUVEM)

Com a cloud computing os arquivos, aplicativos e outros dados deixam de estar armazenados no
computador ou num servidor próximo estando disponíveis nas nuvens ou seja na internet.

Características:

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● A principal vantagem é poder utilizar as aplicações mesmo sem acesso à internet ou à rede,
ou seja usando estes recursos offline. Os dados gerados são restritos a esse computador
exceto se forem partilhados em rede.

Um exemplo é o Google Docs onde é possível editar textos, elaborar apresentações, etc sem
ter o Microsoft office instalado, apenas tendo que ir à internet através de um browser
compatível.

● Todos os serviços ficam a cargo do fornecedor do serviço (backup, controle de segurança


manutenção)
● Facilita o trabalho corporativo.

● Grande disponibilidade, se falhar um servidor os outros mantém o serviço, controle de custos


(os que não são gratuitos paga-se apenas o tempo de uso, evita pagar a licença integral de
uso)
● Mesmo que seja necessário instalar um programa cliente, a maior parte do processamento e
dos dados fica na nuvem.

Exemplos de Cloud Computing:


● Google Aps – pacote de serviços do Google (edição de texto, apresentações – Google Docs;
agenda Google Calendar etc)
● Panda Cloud Antivirus – programa antivírus mas que como é processado na nuvem não
interfere com a velocidade do computador
● iCloud – armazena fotos, vídeos, documentos etc e permite o envio de dados alterados num
iphone para outros dispositivos.

O modo de funcionamento é similar:


Dropbox (discos virtuais na internet)
Youtube (armazenamento e compartilhamento de fotos e vídeos)

Nuvem privada – idêntico à cloud publica mas os equipamentos e sistemas estão dentro da
infraestrutura da própria organização, do seu próprio domínio. Permitem uma maior segurança e
privacidade de dados, tendo um elevado custo inicial mas que virá a compensar.

Nuvem híbrida – Algumas aplicações são direcionadas às nuvens públicas enquanto que as mais
criticas permanecem na privada. Podem ser temporárias e há que ter um grande cuidado com a
qualidade da implementação (segurança, treino, monotorização etc).

Pensa-se que teve por base trabalho desenvolvido por John McCarty (um dos principais criadores da
inteligência artificial), que tratou o conceito de computação por tempo partilhado (comp usado por dois
ou mais usuários diminuindo custos). Também Joseph Licklider contribuiu sendo o primeiro a
perceber que os comp podiam ser ligados permitindo uma comunicação global e com partilha de
dados.

Existem ainda questões como os dados ficarem armazenados em computadores de terceiros


(fornecedores) e a dependência de acesso à internet.

VANTAGENS E DESVANTAGENS DO TRABALHO EM REDE INFORMÁTICA

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Desvantagens:
● Custos mais elevados que computadores individuais (necessário um server central
normalmente um computador mais poderoso, cablagens, repetidores etc.)
● Vulneráveis aos vírus e à sua difusão e aos crashes afetando todos os ligados na rede

● Necessário recrutamento de um gestor de redes

● Necessária maior manutenção e por consequência também mais pessoal

Vantagens:
● Partilha de ficheiros (como bases de dados, tornando-se mais fidedignas haver apenas um
ficheiro), de periféricos, de aplicações (compra de uma aplicação e várias licenças)
● Segurança (gestor define os acessos e permissões e audita os mesmos, antivírus verifica
todos os ficheiros etc.)
● Back up centralizado controlado pelo gestor das redes.

5º TEMA

● Saber o que é a web 2.0

● Conhecer o conceito alargado de rede (não apenas informática)

● Ter consciência explícita e discriminada das consequências sociais destas


tecnologias

● Saber o que é “a sociedade em rede”

O QUE É A WEB 2.0


A Web 2.0 não é uma atualização das especificidades técnicas mas sim uma mudança na forma
como é percebida pelos utilizadores ou seja um ambiente de interação e participação baseado em
redes sociais e tecnologias de informação. Aumentou e facilitou o uso de vários aplicativos,
colaborando os utilizadores na organização do conteúdo e tornando assim o ambiente on-line mais
dinâmico.

A Web 2.0 potencia e facilita a obtenção de conhecimento, tendo um impacto na educação, contudo
não estimula tanto o pensamento critico porque as pessoas procuram na internet toda a informação já
processada.

Para o seu criador, Tim O'Reilly, o mais importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os
efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitando a
inteligência coletiva.

Exemplos: redes sociais, wikis, blogs, etc.

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CONHECER O CONCEITO ALARGADO DE REDE (NÃO APENAS INFORMÁTICA)
A rede é uma rede de múltiplos e variados elementos e relações, algumas institucionais e formais e a
maior parte informais, constituindo um capital social que segundo Putnam pode ser Capital Social de
Grupo, se relacionado entre membros homogéneos, ou Capital Social de Ligação se entre membros
heterogéneos.

TER CONSCIÊNCIA EXPLÍCITA E DISCRIMINADA DAS CONSEQUÊNCIAS SOCIAIS DESTAS


TECNOLOGIAS

As consequências sociais destas tecnologias são:

A nível do emprego, para Manuel Castells as carreiras profissionais estão em constante mudança,
sendo necessárias requalificações constantes. As mudanças tecnológicas, criam mais empregos,
desenvolvem a competitividade entre empresas, possibilidade de trabalhar autonomamente, para as
empresas a utilização de máquinas triplica a produção, etc.

Esta nova tecnologia trouxe também mais sociabilidade, pois aumenta os vínculos e interações via
internet, através de redes sociais, tendo uma característica marcante oposta as relações pessoais, os
assuntos, o conhecimento, as informações são vinculadas com destino ao público, e não somente a
uma única pessoa.

- novas possibilidades exº DJ


- constante evolução (estudar para empregos ainda não existentes)
- Socialmente (casamentos)

SABER O QUE É A SOCIEDADE EM REDE

A sociedade em rede é a sociedade da descoberta e representa uma transformação qualitativa da


experiência humana, é o conjunto de seres humanos que partilham interesses comuns, ligados por
pontos e ferramentas que facilitam a comunicação e a partilha de experiências entre si. Nesta partilha
coletiva, cada indivíduo ruma ao descobrimento da sua identidade individual e coletiva.

A sociedade é formada por todos os seres humanos que ocupam um determinado espaço num
determinado tempo e a rede é um conjunto de nós interligados por relações aleatórias que permitem
o fluxo de informação.

Ao longo da vida vamos fazendo parte de várias redes, família, trabalho, grupo de amigos, etc em que
todas ficam interligadas até se chegar a uma rede maior que é a sociedade. Esta rede poderia estar
limitada por espaço ou tempo o que se consegue ultrapassar através das TIC. Desde sempre que
existiram redes, mas foi com o avanço tecnológico que se conseguiu um enorme aumento do efeito
de rede assente num ambiente virtual.

A sociedade em rede é o resultado da junção de afinidades com tecnologias que, independentemente


da localização geográfica e tempo, permitem ter um âmbito mundial ou local, e que a sua formação
ou extinção apenas depende da vontade das pessoas. A forma como nos integramos em novas redes
e partilhas de informação faz com que o individuo se descubra a si próprio e ao outro, segundo
Castells

A Revolução Informacional e Tecnológica mudou o mundo, assim como a forma de comunicar e


partilhar informação, sendo uma regra muito importante no desenvolvimento de aplicativos o
aproveitamento dos efeitos de rede, aproveitando a inteligência coletiva.

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A sociedade em rede exige ao ser humano uma nova maneira de estar e de encarar a sociedade, em
que temos como desafio re-construir o nosso "ser" e "estar-no-mundo", conforme dizia Heiddeger
“não somos seres finalizados, mas sim um leque de possibilidades inesgotáveis”.

A sociedade em rede também é analisada por Lévy sob o nome de “cibercultura”, sendo um espaço
de interações propiciado pela realidade virtual.

Exemplos: Blogs, Chat, Redes Sociais, Jogos, Comércio Eletrónico, etc

6º TEMA

● Saber o que são as ciências humanas

● Compreender e identificar o papel das TIC como ferramenta das Ciências Humanas

● Compreender e identificar o papel das TIC como objeto de estudo das ciências
Humanas

SABER O QUE SÃO AS CIÊNCIAS HUMANAS


O objeto de estudo das ciências humanas é o ser humano na sua componente individual e social, o
que representa em parte um problema visto que muitas vezes não torna possível a submissão do
objeto de estudo e suas variáveis à experimentação como método científico e consequente validação
científica, pelo que há que seguir uma metodologia baseada em critérios do método científico como o
da universalidade, objetividade e verificação.
Os investigadores das ciências humanas recolhem então dados obtidos através de observações,
submetendo-os depois a uma ordenação, armazenamento e processamento de forma a fazerem
sentido aos seus destinatários, neste caso, os investigadores, permitindo as TIC que esses dados
sejam trabalhados de forma objetiva, sistemática e verificável concedendo-lhes no final a categoria de
informação científica.

Inclui áreas como a história, a sociologia, antropologia, comunicação social, pedagogia, economia etc.

COMPREENDER E IDENTIFICAR O PAPEL DAS TIC COMO FERRAMENTA DAS CIÊNCIAS


HUMANAS

O Homem deixa de ser só o alvo e objeto de estudo, deixando de parte um papel passivo, para ser
mais ativo e o próprio agente da mudança, mas com o rigor e rapidez que as TIC permitem na recolha
de dados, processamento dos mesmos e divulgação da informação.

As TIC desempenham um papel preponderante nas ciências humanas, como por exemplo:

● Alteram comportamentos na economia (empresas que através da internet ganham escala


mundial);
● Mudanças na forma como a comunicação social se relaciona com os seus recetores (alguns
jornais passam a ter exclusivamente presença online);

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● Novo paradigma de relacionamento humano e organizacional e que neste âmbito cabem
vários exemplos para diversas áreas, pedagogia com o advento do e-learning,
administração, neste caso instituições governamentais, tais como portais de finanças, do
utente, da empresa, etc., que permitem ao cidadão ou organização interagirem com estes
organismos através da internet.

Os benefícios das TIC variam consoante o grau de desenvolvimento dos países. Em países mais
desenvolvidos as TIC trouxeram várias possibilidades: internet (pesquisas, comunicação,
comércio eletrónico etc), Ensino (uso de quadros interativos, ensino da disciplina), Comunicações
(além do PC através das pens, cds, impressoras etc), Emprego (criação de novos empregos e
teletrabalho).

Para os países menos desenvolvidos existem diversas limitações ao seu uso, como questões
financeiras (custo de pcs e acesso à internet), largura de banda (tempo que leva a
aceder/descarregar), Lingua (inglês), Susceptibilidade de virus (preço dos anti-vírus),
Segurança da Internet.

COMPREENDER E IDENTIFICAR O PAPEL DAS TIC COMO OBJETO DE ESTUDO DAS CIÊNCIAS
HUMANAS

As TIC são não só instrumentos mais eficazes no desenvolvimento das ciências humanas como são
também objeto de estudo das mesmas, não só pelo seu impacto mas também porque antes tiveram
que ser concebidos e desenvolvidos.

SOCIEDADE EM REDE – DO CONHECIMENTO À AÇÃO POLÍTICA –MANUEL CASTELLS


As sociedades sempre viveram em rede, ou em redes; lembremos que no passado as tribos índias
partilhavam informação através dos tambores e de sinais de fumo, construindo a sua própria rede de
comunicação. No entanto, segundo Castells, o avanço tecnológico proporcionou um aumento
exponencial do efeito de rede, modelando a sociedade atual, na qual se insere a sociedade da
informação e do conhecimento.

Estamos a viver uma fase que Castells (2005) designou como Revolução Informacional e
Tecnológica, atribuída a uma evolução associada a grandes redes comunicacionais, que interfere em
diversas esferas sociais e em diferentes domínios (científico, económico, político e cultural). Estas
transformações estão a mudar o mundo em que hoje vivemos e a forma como comunicamos.
A forma como produzimos e divulgamos a informação caracteriza esta nova forma de estar no mundo
transformando, qualitativamente, a experiência humana. E é neste paradigma que assenta a ideia de
rede, correspondendo às naturais relações/interações, entre as pessoas, mas assente numa nova
dimensão tecnológica incentivada pela Internet.

A sociedade é que dá forma à tecnologia de acordo com as necessidades, valores e interesses das
pessoas que utilizam as tecnologias, mas esta não é suficiente para o aparecimento de uma nova
forma de organização social baseada em redes.

Estas redes têm constituído uma grande vantagem, tornando as formas de organização social mais
flexíveis e adaptáveis, seguindo de um modo muito eficiente o caminho evolutivo dos esquemas
sociais humanos.

A sociedade em rede, em termos simples, é uma estrutura social baseada em redes operadas por
tecnologias de comunicação e informação fundamentadas na micro eletrónica e em redes digitais de
computadores que geram, processam e distribuem informação a partir de conhecimento acumulado
nos nós dessas redes.

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As redes de comunicação digital são a coluna vertebral da sociedade em rede.

A sociedade em rede manifesta-se de diversas formas, conforme a cultura, as instituições e a


trajetória histórica de cada sociedade.

A sociedade em rede manifesta-se:

- Comunicação - Uma característica central da sociedade em rede é a transformação da área da


comunicação, incluindo os media. Novo sistema de comunicação definido por três grandes
tendências: comunicação organizada em torno dos negócios incluindo a televisão, a rádio, a
imprensa escrita, a produção audiovisual, a publicação editorial, a indústria discográfica e a
distribuição, e as empresas comerciais on-line. Desta forma, a comunicação é simultaneamente
global e local, genérica e especializada, dependente de mercados e de produtos; sistema de
comunicação está cada vez mais digitalizado e gradualmente mais interativo; comunicação entre
computadores criou um novo sistema de redes de comunicação global e horizontal (blogues
pessoais, fóruns…)

A sociedade em rede também transforma a sociabilidade, não se perde a interação face a face ou
o aumento do isolamento das pessoas em frente dos seus computadores, sendo os utilizadores de
Internet mais sociáveis, têm mais amigos e contactos e são social e politicamente mais ativos do
que os não utilizadores.

Desta forma, podemos observar que a sociedade em rede é seletiva, pois a sociedade em rede
difunde-se por todo o mundo, mas não inclui todas as pessoas.

Para se atingir a sociedade em rede há que reconhecer o mundo em que vivemos, e identificar os
meios através dos quais as sociedades podem atingir os seus objetivos, fazendo uso das novas
oportunidades geradas pela revolução tecnológica, capaz de transformar as nossas capacidades
de comunicação.

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