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1º TEMA
Os dados são uma coleção de valores, ou seja factos em bruto que podem ter variadas formas desde
letras, números, ondas sonoras etc.
Quando os dados não estão trabalhados têm um significado potencial, não sendo desde logo
evidente o seu significado.
A informação são dados a que já foi atribuído um significado, numa primeira fase existe um contexto
para a informação e depois os dados terão que ser processados de forma acessível aos utilizadores.
Este processamento pode passar por ordenar, agrupar, organizar em tabela, etc.
O conhecimento é a compreensão ampla do contexto onde uma parte da informação ocorre, vai-se
desenvolvendo gradualmente, pode ser adquirido através de experiências e/ou instrução e permite
que a partir de uma informação se tire conclusões, identifique problemas, etc.
Os dados provêm de várias fontes, desenvolvendo processos e produzindo assim informação que irá
ser utilizada num contexto mais amplo, levando a conclusões. Exº Reclamações -> dados estatísticos
-> organizados em gráficos -> info apresentada em relatório -> jurista aplica conhecimentos -> tira
conclusões sobre a infração ou não de uma regra e aplica sanções.
“A informação oferece valor, mas representa custos” - Informação de qualidade é um objeto valioso,
quer para uma empresa, investigador, etc. O valor da informação refere-se ao seu rigor e adequação
aos objetivos do seu uso. No entanto, obter os dados e proceder ao seu tratamento representa
igualmente um custo, quer seja realizado pela organização, quer seja adquirido.
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A investigação científica inicia-se quando os conhecimentos existentes, originários de crenças do
senso comum, de religiões ou da mitologia são insuficientes para explicar os problemas e as dúvidas
que surgem. Quando se inicia uma investigação científica reconhece-se a crise de um conhecimento
já existente, tentando-se modificá-lo, ampliá-lo ou substituí-lo e criando um novo que responda à
pergunta existente.
O que distingue o conhecimento científico dos outros, principalmente do senso comum, é a forma
especial que adota para investigar os problemas. A postura científica consiste em tratar os resultados
como hipóteses que necessitam de constante investigação e revisão crítica, propondo novas
hipóteses e teorias. O conhecimento científico é construído através de procedimentos que denotem
atitude científica e que, por proporcionar condições de experimentação de suas hipóteses de forma
sistemática, controlada e objetiva ofereçam maior segurança e confiabilidade nos seus resultados e
maior consciência dos limites de validade de suas teorias.
"Embora isso possa parecer um paradoxo, toda a ciência exata é dominada pela ideia da
aproximação."
Bertrand Russel
Segundo Lyotard, o saber narrativo está associado à convivialidade, surge no contexto das
experiências vividas por um individuo formando um só, que não pode ser entendido isoladamente e o
qual não tem experimentação científica. Por exemplo as lendas que formam os mitos e afins; emitir
opiniões sobre tudo o que se passa (sem qualquer conhecimento cientifico do assunto).
A metodologia é mais do que um simples conjunto de métodos, diz respeito a suposições racionais e
filosóficas que estão na base de um estudo, compreendendo uma coleção de teorias, conceitos ou
ideias, um estudo comparativo de diferentes teorias e uma crítica dos métodos individuais.
Metodologia é o estudo sistemático de métodos que podem ser aplicados a uma disciplina.
A maior parte das ciências têm métodos científicos específicos suportados por metodologias, mas
nas ciências sociais são diversificados, usam métodos qualitativos (casos estudo, etnografia, teorias
fundamentadas, etc), quantitativos (teste de hipóteses, experiências de controlo casuais, etc) e
ambos.
TIC
São as tecnologias e métodos que surgiram na Terceira Revolução Industrial, que se caracterizam
por agilizar o tratamento, distribuição etc de informação, formas de comunicação, etc. Considera-se
que estas novas tecnologias permitiram o surgimento da Sociedade da Informação. As novas
tecnologias estão associadas a uma nova filosofia em que é oferecida uma infraestrutura que permite
um modelo todos-todos ou seja em que os intervenientes são recetores e emissores de informações.
As TIC modificaram o sistema pelo qual se adquire o conhecimento, facilitando a captação de
informação e a sua transmissão, possibilitando a interação entre vários intervenientes do sistema e
até adicionando novos intervenientes, que antes não teriam acesso a participar. Com a Revolução da
Informação as tecnologias passaram a estar presentes em todas as atividades humanas.
As TIC vieram dar maior capacidade ao ser humano para identificar problemas, tomar decisões com
base na informação que produzem, maior facilidade e rapidez no acesso a info, alteraram diversos
relacionamentos do ser humano com várias áreas como por exemplo instituições com as quais se
interage via portal, acesso à informação devido à publicação online de comunicação social, etc. A
nova dimensão que as TIC proporcionam permitem encontrar uma lógica dentro das inúmeras
informações de que dispomos.
Exemplos: TV Cabo, PCs, Correio eletrónico, WWW, tecnologias de captação e tratamento de
imagens e sons, wireless, etc.
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2º TEMA
COMPONENTES
MEMÓRIA CACHE – tipo de memória RAM que acelera o processamento, duas num
computador. Primeiro acede ao 1º nível, depois 2º e só depois à memória principal.
ARMAZENAMENTOS SECUNDÁRIOS:
Disquete – portáteis, podem ser re-usados (leva à sua corrupção), pequena capacidade, lenta transf
dados.
Disco Duro – boa capacidade, robutos e com elevada veloc transf dados, por vezes crash e é
necessário sistemas de back up.
Etc……
PERIFÉRICOS
Equipamentos responsáveis pela entrada de dados para a UCP e/ou pela saída de informações para
o exterior.
PERIFÉRICOS DE ENTRADA
TECLADO – Introdução de dados, conetado à unidade de sistema pela porta do teclado. Teclas de
função, ações especiais (CTRL), cursor (setas), bloco alfanumérico, bloco numérico,
funções multimédia e dispositivos multimédia integrados (especializados têm mais teclas
funções e ação especial).
RATO – Depende da instalação de um programa que indica como receber os dados (mouse driver –
faz parte do sistema operativo).
Dispositivo que transmite sinais que corresponde à posição do símbolo visível no ecrã
(apontador do rato), conectado pela porta do rato, série ou USB.
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LEITORES ÓPTICOS – usados pela necessidade de rapidez com grande precisão de dados (leitores de
códigos de barras ou digitalizadores)
MOTIVOS DE ESCOLHA
- Frequência e volume dos documentos
- Resolução ótica
- velocidade de digitalização
- Simples ou duplex
- Formato de saída
- Software necessário
TOUCHSCREEN – ecrãs especiais envoltos em pelicula que identifica a posição dos dedos ou de um
apontador.
Desvantagens:
- O reconhecimento de voz é complexo e não interpreta os
diferentes significados das palavras.
- A voz humana varia muito de indivíduo para indivíduo,
pronúncias etc.
É um grande desafio pois tudo tem que ser reduzido à dados digitais (0 e 1) para ser processado e a
voz humana tem muitas características diferentes.
O utilizador usa um Microfone (qualidade, que filtre o ruido de fundo, passa por treinar o software às
especificidades da sua voz através de leitura de um script), que gera um sinal que o comput tem que
transformar em formato digital. O software tem uma base de fonemas conhecidos, os dados são
comparados com os valores binários. O ecrã apresenta a palavra escolhida, podendo o utilizador
corrigir. Alguns ficarão em memória com estas correções para uso futuro.
Vantagens: se funcionar corretamente mais rápido que o teclado, uso sem mãos, uso por utilizadores
com necessidades especiais
Limitações: está em desenvolvimento pelo que pode ter ainda erros, palavras homónimas,
pontuação (utilizador tem que dizer “virgula”).
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UNIDADE DE CD-ROM – Evoluíram também para de leitura para gravação tornando-se periféricos de
entrada/saída. Podem ser drives externas ou internas (interior da unidade
de sistema)
CÂMARA DIGITAL – com acesso à internet permite interagir à distância através de vídeo online.
Permitem um elevado número de cores e resolução megapixel. São
acessíveis a nível de preço vs qualidade.
PERIFÉRICOS DE SAÍDA
A placa gráfica determina a resolução do ecrã e tipo de normas vídeo que se pode utilizar.
A memória vídeo/gráfica é a quantidade de memória necessária para que a placa de vídeo
reproduza e mantenha a imagem de alta resolução. Maior quantidade de memória -> nº de
cores, resolução….
CRT ou LCD
- tecnologia mais antiga e maior tamanho, não podendo ser usados em equipamentos portáteis.
Necessitam de mais energia para funcionar podendo levar a aquecimentos. Têm por agora
menor preço, melhor qualidade de resolução e cores.
- mais leves e pequenos, não consomem tanta energia baterias dos portáteis, tem que ser visto de
frente por causa a fonte de luz é projetada perpendicularmente a cada pixel, há dificuldade
em manter a qualidade da imagem a preços competitivos para ecrãs grandes.
IMPRESSORAS – maioria dos trabalhos tem como objetivo final o output em papel. têm também um
processador, memória RAM que condiciona a velocidade da impressão.
COMPARAÇÃO DE IMPRESSORAS:
Jacto de Tinta (InkJet) – Relativamente baratas, de confiança e com boa qualidade
de impressão. São relativamente lentas e têm algumas dificuldades a responder a
trabalhos de grandes quantidades.
Laser – Rápidas, silenciosas, de confiança e capazes de responder a trabalhos de
grandes quantidades. No entanto, são mais caras, especialmente se forem capazes
de imprimir a cores e o seu toner é igualmente caro.
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PERIFÉRICOS DE ENTRADA E DE SAÍDA
Permitem o envio de dados para o UCP e a saída de informação.
UNIDADE DE DISQUETES
UNIDADE DE DISCOS MAGNÉTICOS - (disco duro) armazena sistema operativo, info que se usa,
aplicações, etc
UNIDADE CD-RW
DVD – DIGITAL VIDEO DISC – possibilitam a gravação em várias faces e camadas, capac armaz até
9,4GB.
UNIDADES DE BLU RAY DISC – gravação por laser, feixe com menor largura o que possibilita mais info
no mesmo suporte, baixo tempo de acesso e maior veloc gravação.
CANETA DE DADOS – utilização flexível, auto instalação, não necessita de fonte de energia, elevada
velocidade de acesso e gravação, resistência a choques e poeiras.
PLACA DE SOM – receção e transmissão de som do exterior, processamento e envio de som para
altifalantes
PLUG & PLAY – permite o reconhecimento pelo comput de placas e dispositivos instalados, fazendo a
configuração automática, foi optimizado pelo desenv das USB
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DESENHO DE UM INTERFACE:
1. Para que vai servir o programa/design consistente com os objetivos. (jardim/ cores e
divertido).
2. Nível dos utilizadores? fazer uma estimativa do nível (contabilidade-devem estar habituados
a programas que trabalham com números)
3. Preferências do utilizador/ podendo permitir personalizações conforme uso (icons barras)
4. Considerar os recursos (memória e veloc process)
1. Ajuda – ficheiros fácil acesso, intuitivos, linguagem niv geral, perguntas + freq e pode ter
janelas pop up com dicas.
2. Consistência – similar a um interface em q já trabalham através de icons, esq de cores etc
3. Layout – bem organizado e fácil de seguir. Utilizador deve saber onde ir para realizar uma
ação. Esquema de cores easy on eye – muitas horas ao computador.
4. Diferenciação – utiliz níveis dif de exper p/ interagir com mesma interface – oferecer
diferentes maneiras de uso (icons e teclas de atalho).
5. Clareza – instruções claras (ex erro), linguagem acessível a todo o nível de utiliz.
6. Estrutura – maneira como leva o utiliz através da aplicação ser clara, percebendo que um
ecrã está relacionado com o o outro e tendo um caminho de volta p/ sitio conhecido como
homepage.
1. A natureza do interface será determinada, em parte, para o que o programa foi desenhado.
2. Utilizadores – pode ser individual, um grupo pequeno ou grande (exº crianças – cores,
comandos simples)
3. Ambiente – indústria – forte e não sensível à sujidade
4. Segurança e saúde – uso não deve resultar em consequências – teclado ergonómico
5. Utilizadores com necessidades especiais – ter em conta como em locais públicos
(sistemas ativados por voz - com deficiência visual)
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MODOS DE INTERAÇÃO COM COMPUTADORES - Voz, Jogos (joysticks), Apontadores (rato), Ecrãs táteis,
Sistemas Biométricos (Iris), Engenhos gráficos (arquitecto – apontador dif. Rato).
Características do GUI:
W – organizado em janelas (uma ou várias sobrepostas)
I – Icons que substituem as linhas de comando
M – Menus onde selecionam comandos (pop up ou pull-down)
P – Rato – localiza no ecrã onde se está a trabalhar e qual o comando a ser utilizado
Vantagens:
1. O utilizador não tem que saber linguagem específica para poder interagir com o computador
2. As imagens funcionam como atalhos
3. O rato é intuitivo, exatamente como mexemos a nossa mão aparece no ecrã
4. Reduz as instruções ambíguas, pq o menu tem nº limitado de comandos que o computador
vai entender.
Desvantagem: necessita de mais memória e recursos de processamento, quanto mais sofisticado for
mais precisa.
1. Ajuda online – sem recurso a livros e com uso de sofisticados sistemas que leem o que o
utilizador mais necessita a dada altura
2. Interações diferenciadas – formas diferentes de fazer as ações como icons ou atalhos do
teclado.
3. Multi-tarefas – permitem o uso de diferentes aplicações ao mesmo tempo e mudança entre
elas. (no desenho prever o minimizar e o maximizar)
4. Personalização
5. Necessário prever espaço na UCP, grande capacidade de memória devido a muitos objetos
gráficos, memória de armazenamento, necessita de mais recursos humanos para o seu
desenvolvimento e teste o que levará a um aumento nos custos de desenvolvimento.
PERSONALIZAÇÃO DE UM HCI:
3º TEMA
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● Distinguir entre Sistema Operativo e Aplicações (programas)
Software – conjto. de programas que permitem o funcionamento do próprio sistema até à elaboração
de tarefas, jogos, etc.
Dividem-se em software do sistema e software de aplicação.
SOFTWARE DO SISTEMA
SISTEMAS OPERATIVOS
Conjunto de programas responsáveis pelo controlo e gestão do hardware, funciona tb como elemento
de ligação entre o utilizador e o computador. Fornecem ainda uma plataforma comum onde as
aplicações correm. O SO está sempre presente quando um programa é executado, solicitando as
informações necessárias à organização da info e gestão do hardware.
Funções:
1. Gerir a troca de dados e infos entre o microprocessador, os componentes e os periféricos.
2. Optimizar a instalação e configuração de periféricos.
3. Fazer a gestão da memória do comp.
4. Definir regras de funcionamento do software de aplicação
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5. Disponibilizar ao utilizador programas que facilitam a gestão do sistema e informação
(imprimir, etc)
6. Enviar mensagens informativas e de erro.
Os sistemas operativos podem ser responsáveis por um pc (SO monopostos) ou por uma rede (SO
multiposto). Os SO monopostos mais utilizados são o Microsoft Windows Vista e M. W. XP e 7.
Existe ainda o MW Mobile (PDA e smartphones) e M.W. Server (multiposto).
Existem softwares Microsoft Windows também para multipostos como o MW Server e o MW Mobile
(PDA e smartphones).
Existe ainda o Linux, disponível gratuitamente para uso, sistema flexível e fiável que serve como
plataforma de desenvolvimento, gestão de redes, soluções web ou mesmo operativo a nível pessoal,
e o SO Google Chrome que tem como alvo os netbooks.
SOFTWARE DE APLICAÇÃO
Conjto. de programas que permitem ao computador executar tarefas práticas e úteis para o utilizador.
Chamam-se normalmente aplicações ou packages.
− Gerar relatórios
− Possibilidade de edição
− Gerar aplicações à medida do utilizador (por exemplo as bases de dados podem permitir a
sua adaptação às necessidades do utilizador.
Software de uso geral – processamento de texto, etc passiveis de ser usados por uma grande
variedade de negócios
Software para tarefas especificas – Desenhado p/ uma tarefa em particular e só útil para quem
desempenha essa função (contabilidade) mas para ser usado tb por vários.
Software feito à medida
Características desejáveis:
1. Ficheiros de ajuda – devem cobrir todas as questões, procura fácil, respostas em formato
claro e acessível.
2. Pesquisa – permitir que a pesquisa não seja muito complexa mas com diferentes critérios (e,
ou, e/ou)
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3. Possibilidade de edição – permitir alterações, nova info, apagar dados etc + standard cortar
e colar operações
4. Upgrade – deve permitir o upgrade dos ficheiros já existentes sem perda de dados.
5. Portabilidade dos dados – permitir a passagem de dados de uma aplicação para outra sem
processos complicados
6. Geração de relatórios
7. Capacidades macro – pequeno programa que o utilizador cria com pequenas instruções que
automatizam uma ação, através de um atalho no teclado ou icon.
8. Aplicações – algumas permitem a criação de aplicações personalizadas dentro da aplicação.
1. Ficheiros de ajuda
2. Possibilidade e serviço de atualização
3. Portabilidade dos dados (para outras aplicações)
4. Possibilidades de busca (procurar informação armazenada)
5. Gerar relatórios
6. Possibilidade de edição
7. Possibilidade de fazer Macros (pequenos programas que automatizam tarefas)
8. Gerar aplicações à medida do utilizador (por exemplo as bases de dados podem permitir a sua
adaptação às necessidades do utilizador.
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superior aos acetatos espaço de armazenamento
− Potencial de uso de multimédias − Boa qualidade do projetor
CAD (Computer
− Usam vector based imagens − para uso profissional devido ao
Aided Design)
devido a elevado nível de precisão alto nível de sofisticação
− Permitem ver o objeto em −
diferentes perspetivas e modelá-
los em diferentes níveis de
desenvolvimento
DTP (Desk Top
− Permitem combinar imagem e
Publishing
texto para criação de posters,
revistas..
− Existem apropriados para
profissionais e público em geral
− Similar aos de processamento de
texto mas com enfoque na
manipulação de imagens com ou
sem texto
Manipulação de
− Programas profissionais e para
fotos
público em geral c/ níveis de
sofisticação diferentes
− Permite manipular tamanho,
formato, cores da imagem
Pintar/desenhar
− Permitem a criação de imagens, −
com várias ferramentas
computorizadas idênticas a
pinceis, rolos etc
− Pode ser editada e alterada
Sistema de gestão de base de dados (SGBD)- aplicações que permitem gerir bases de dados.
Permitem adicionar imagens e sons. Criam e ligam tabelas, filtram e ordenam dados, elabora, fichas
de inserção e consulta de dados, criam múltiplos relatórios. – Microsoft Access 2007, StarOffice 9
Base.
Jogos
Começou a ser desenvolvido em 1980 com o objet de ser um instrumento de comunicação para a
partilha de dados e ideias. Para que se tornasse mundial foi necessária uma aplicação que permitisse
uso pelos utilizadores em geral.
Foi desenvolvendo a 1ª aplicação web browser chamada Mosaic, que depois de mais
desenvolvimentos foi lançada como Netscape Navigator, tendo sido depois cedida à Microsoft’s
Internet Explorer.
A sua função primária é usar a internet para pedir páginas web que chegam como ficheiros HTML,
são interpretados pelo browser que apresenta os resultados.
Os web browsers tem várias funcionalidades: favoritos, histórico, navegação (regressar à pag
anterior, homepage, etc), pesquisa, segurança, links e email.
Os utilizadores de vários níveis com poucos recursos podem criar os seus web sites, ao que se
chama web-authoring software.
Funcionalidades:
● Vista código – os utilizadores podem criar o site sem saber os códigos através por exemplo
de drag and drop, mas tb é possível para os mais experientes ver e emendar o código.
● Acesso a objetos – o web-authoring software permite o acesso a uma biblioteca de objetos
por exº e a sua inserção nos documentos onde se desejar. Alguns permitem tb vídeos,
objetos animados, etc.
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● Templates – a maior parte destes programas são destinados ao público em geral pelo que
trazem Templates ou através de wizards.
● Formatações – cor de fundo, posicionamento de objetos, tipos de letras etc
● Links
● CGI Common Gateway Interface – standardiza o modo como os utilizadores podem interagir
com o website como por exº registo num website.
É necessária a comunicação e troca de infos entre as aplicações, como tal os fornecedores criam
aplicações distintas vendidas num único package a que se chama sistema integrado de
produtividade ou software suite.
Além dos programas, fornece manuais, assistência técnica e a possibilidade de instalação de apenas
alguma das aplicações. (Exº MW Office 2010 – word, excel, PP, access, etc).
Existe um em open source (código de programação disponível) ou seja sem custos chamado
Openoffice.org.
Software de gestão
Software de gestão “À Medida” - desenvolvido por software-houses ou pelo dep. Infor da empresa,
de acordo com necessidades específicas, passa por um estudo prévio e tem altos custos mas fica
definido exatamente à medida.
AQUISIÇÃO DE SOFTWARE
AVALIAÇÃO DE SOFTWARE:
1. Tipo de computador em que se vai ser utilizado, tipo de processador e vel de processamento
necessária, espaço em disco, memória RAM, memória vídeo, em que sistema operativo e
versão este package corre, instalação feita através de CD, download etc, periféricos
necessários (placa de som, digitalizador) e se é uma versão completa ou um upgrade.
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2. Determinar os critérios (custo, compatibilidade, etc) que deverão ser ordenados por ordem de
importância.
3. Reunir informação sobre os produtos disponíveis.
4. Depois de escolhidas as hipóteses, revê-las pela ordem dos critérios em 1. Pode fazer-se
uma série de testes num programa de demonstração e recolher opiniões dos possíveis
utilizadores.
5. Deve ser feito um relatório que indique os resultados deste processo para que siga para a
tomada de decisão.
- o que o software faz deve ser o mais igual possível ao que se pretende (análise
de necessidades)
- as funcionalidades devem ser tidas em conta, em caso de necessidade de
ajuste
- o desempenho deve ter em conta vel process, qualidade output etc.
- ter em conta os diferentes níveis de utilizadores e ser intuitivo (icons/barras
etc)
- compatibilidade com outros softwares existentes e hardware e possibilidade
de transferência dos dados do antigo software
- permitir a importação e exportação de dados de outras aplicações
- suporte deve ser adequado à função (exº ações – não podem ir consultar um
livro)
- recursos necessários – hardware ou software adicional, formação de
utilizadores etc
- upgrade – assegurar que o fornecedor providencia
Personalização de software existente – preço mais baixo, já testado em diversos ambientes, fácil
upgrade, rápida instalação dependendo do n.º de personalizações. Apesar das personalizações pode
não atingir todos os requirments e haver funções a mais, se tiver bugs o utilizador nada pode fazer
sem o fornecedor.
Compra de um software específico – preço mais baixo, mas com menos funcionalidades, pode ser
escolhido que atinja os objetivos específicos, instalado rapidamente mas necessárias configurações à
estrutura existente. Falta de flexibilidade, suporte varia muito, depende do fornecedor e a
documentação está restrita à fornecida pelo fornecedor.
Solução personalizada por um fornecedor externo – utilizador paga pela aplicação e determina os
requirments, alterações mínimas nos procedimentos internos, suporte conforme a necessidade da
organização. Custos altos, processo lento, pode haver alterações durante o processo de
desenvolvimento, testes limitados podendo haver problemas depois da instalação.
Desenvolvimento de uma aplicação com técnicos da casa – igual ao anterior, mais: ligação rápida
e direta com quem está a desenvolver, sentem como uma vantagem para responder às mudanças no
mercado. Desvantagens como o anterior, mais alterações na equipa.
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COMPRA DE UM COMPUTADOR PESSOAL
Deve ter-se em conta dois aspetos:
- desenvolvimento dos programas a nível gráfico etc leva a uma maior necessidade de memória RAM
(2-3 GB) e também das funcionalidades dos periféricos.
● Unidade DVD RW DL
● Acesso Internet
*Não importa em alguns casos ser o mais rápido, há que relacionar com o uso, se precisa de melhor
qualidade gráfica, mais armazenamento, etc.
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
PROTEÇÃO CONTRA TERCEIROS:
● Uso de passwords
o Rede – acesso a áreas de um comput central (servidor)
o Individual de sistema – um único computador, armazenadas no prog configuração
(Setup)
o Programa – condicionam por exº acesso a um software de aplicação para gestão
o Ficheiro
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o Existem programas que se designam por Malware como o spyware que obtém dados
sobre o utilizador (cartões de crédito etc), Worms que se vão propagando através da
internet etc.
o Desenvolveram-se aplicações para deteção de acessos, tráfego etc não autorizados
como os Firewall’s e Spamkiller’s.
● Antivirus
o Vírus programa info com capacidade de se copiar, infetando ficheiros e a memória do
comp.
o A internet tornou-se o principal veiculo de transmissão pela partilha de ficheiros e
correio eletrónico. Assim como através de partilha de suportes de info como pens.
o Fazem aquilo para que foram criados desde aparecimento de mensagens a
destruição de ficheiros. Os que contaminam ficheiros atuam por exemplo em ficheiros
.exe, .sys, .com etc. Mas há também direcionados para documentos.
o Usar um programa que detete, elimine e proteja que reside na memória quando o
compt está em funcionamento, anti-virus com assist online ou presencial para rápida
atualização dos ficheiros sobre novos vírus, upgrades e assist para casos mais
complexos.
4º TEMA
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● O que é uma rede informática, discriminando os seus elementos componentes
Rede alargada WAN (Wide Area Network) – rede que liga várias LANs, usa além de cabo, wirelesse
tecnologias via satélite. Envolve recursos de várias organizações.
Pode ser dedicado se fizer exclusivamente a gestão da rede ou não dedicado se for também usado
como estação de trabalho (raro). Podem ainda existir servidores de funções como por exº de
impressoras.
TOPOLOGIAS DE REDE
Forma como o servidor e a estações de trabalho estão conectadas.
● Canal de transmissão único e partilhado por todas as estações -> permite acesso rápido de
qq estação à informação nele contida
● Implementação designada por Ethernet
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● A transmissão de dados é feita sucessivamente através das várias estações, a info cirula
numa única direção, atravessando todas até atingir o destino, se uma funciona mal pode ter
um efeito negativo no sistema inteiro.
● Antigamente qq interrupção provocava uma interrupção na rede (ex. conectar nova estação)
● Não depende de um comp central, com fibra ótica pode conseguir-se boa veloc transmissão
● Canal específico de transmissão de dados para cada estação -> fácil deteção de avarias e
conexão/remoção de estações de trabalho.
● Mais dispendioso e grande dependência do hub
● Recursos a partilhar (impressoras, localização, que utilizadores vão ter acesso, etc)
● Cabo ou wireless
● Necessidades de armazenamento
● Segurança de dados (intrusões por compt com tecnologias sem fios idênticas).
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Modem – traduz sinais digitais em analógicos de modo a que o compt os possa processar
UPS Uninterruptible power supply – monitoriza o fornecimento de eletricidade, as flutuações de
voltagem, é uma fonte de energia back up
Firewalls – combinação de dispositivos de hardware e de programas que funcionam como filtros às
mensagens que pretendem chegar à rede
Servidores – computadores potentes onde corre o software das redes
INTERNET
É uma rede global que consiste em milhares de redes independentes de computadores, empresas
provadas, entidades governamentais e instituições científicas e educativas. A internet é uma grande
rede de computadores ou melhor dizendo é uma rede de redes.
Vantagens:
● COMUNICAÇÃO - As pessoas podem comunicar à distância com grande facilidade, rapidez e
economia (textos, imagens, sons)
● PARTILHA DE IDEIAS - Enorme troca de conhecimentos
● Meio de comunicação com o exterior para pessoas em zonas remotas ou com deficiências
● A internet não é regulada, o que tem um lado positivo (partilha de ideias proibidas em regimes
repressivos) mas tb negativo como a pornografia
● Facilitou a criação de novos negócios e alterou a maneira como são conduzidos
● PARTILHA DE FICHEIROS
Questões:
● Censura do que é publicado
● Fiabilidade da info
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● Controlo por um pequeno nº de grandes organizações vs ser grande o suficiente para
grandes e pequenos
A Internet surgiu a partir de pesquisas militares nos períodos áureos da Guerra Fria. Foi criada uma
rede, a ARPANET, criada pela ARPA, para que houvesse uma descentralização das informações e
no caso de ataque da União Soviética, os EUA não perderiam as informações armazenadas.
Já na década de 1970, a tensão entre URSS e EUA diminuiu e os EUA permitiram que pesquisadores
das universidades pudessem também entrar na ARPANET, o que levou a um enorme aumento.
Tendo então se dividido em dois grupos, a MILNET (localidades militares) e a nova ARPANET.
Segundo Manuel Castells, “A Internet é, acima de tudo, uma criação cultural” visto que é o resultado
de uma utopia de difusão da informação, para a qual contribuíram decisivamente estudantes etc.
Surgiu para resolver um problema militar de comunicações, que veio sendo aberto à comunidade
científica, académica e depois à sociedade civil. Mas foi com a criação da WWW que teve maior
projeção, trazendo a facilidade de acesso e a capacidade multimédia dos documentos.
Simultaneamente houve um desenvolvimento do tipo de aplicações utilizadas que permitem o uso por
qualquer utilizador.
Deu-se uma grande evolução quer a nível de utilizadores, quer de aplicações e de material em rede.
Este número continua a crescer, e foi também impulsionado pela relação entre a tv e a internet, em
que os computadores aparecem com funcionalidades aplicáveis a outros aparelhos domésticos.
Estrutura da Internet
Informação -> está em web servers -> servidores organizados conforme o domínio (ou seja .pt)
Existem três estruturas principais de domínios, tendo no seu interior subdomínios (.gov.pt governo
português):
.org – organizações não lucrativas; .com – empresas no geral etc
País (.pt; .de (Alemanha)
Infraestruturas . arpa para gestão da infraestrutura internet
● Marketing
Com a cloud computing os arquivos, aplicativos e outros dados deixam de estar armazenados no
computador ou num servidor próximo estando disponíveis nas nuvens ou seja na internet.
Características:
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● A principal vantagem é poder utilizar as aplicações mesmo sem acesso à internet ou à rede,
ou seja usando estes recursos offline. Os dados gerados são restritos a esse computador
exceto se forem partilhados em rede.
Um exemplo é o Google Docs onde é possível editar textos, elaborar apresentações, etc sem
ter o Microsoft office instalado, apenas tendo que ir à internet através de um browser
compatível.
Nuvem privada – idêntico à cloud publica mas os equipamentos e sistemas estão dentro da
infraestrutura da própria organização, do seu próprio domínio. Permitem uma maior segurança e
privacidade de dados, tendo um elevado custo inicial mas que virá a compensar.
Nuvem híbrida – Algumas aplicações são direcionadas às nuvens públicas enquanto que as mais
criticas permanecem na privada. Podem ser temporárias e há que ter um grande cuidado com a
qualidade da implementação (segurança, treino, monotorização etc).
Pensa-se que teve por base trabalho desenvolvido por John McCarty (um dos principais criadores da
inteligência artificial), que tratou o conceito de computação por tempo partilhado (comp usado por dois
ou mais usuários diminuindo custos). Também Joseph Licklider contribuiu sendo o primeiro a
perceber que os comp podiam ser ligados permitindo uma comunicação global e com partilha de
dados.
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Desvantagens:
● Custos mais elevados que computadores individuais (necessário um server central
normalmente um computador mais poderoso, cablagens, repetidores etc.)
● Vulneráveis aos vírus e à sua difusão e aos crashes afetando todos os ligados na rede
Vantagens:
● Partilha de ficheiros (como bases de dados, tornando-se mais fidedignas haver apenas um
ficheiro), de periféricos, de aplicações (compra de uma aplicação e várias licenças)
● Segurança (gestor define os acessos e permissões e audita os mesmos, antivírus verifica
todos os ficheiros etc.)
● Back up centralizado controlado pelo gestor das redes.
5º TEMA
A Web 2.0 potencia e facilita a obtenção de conhecimento, tendo um impacto na educação, contudo
não estimula tanto o pensamento critico porque as pessoas procuram na internet toda a informação já
processada.
Para o seu criador, Tim O'Reilly, o mais importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os
efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitando a
inteligência coletiva.
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CONHECER O CONCEITO ALARGADO DE REDE (NÃO APENAS INFORMÁTICA)
A rede é uma rede de múltiplos e variados elementos e relações, algumas institucionais e formais e a
maior parte informais, constituindo um capital social que segundo Putnam pode ser Capital Social de
Grupo, se relacionado entre membros homogéneos, ou Capital Social de Ligação se entre membros
heterogéneos.
A nível do emprego, para Manuel Castells as carreiras profissionais estão em constante mudança,
sendo necessárias requalificações constantes. As mudanças tecnológicas, criam mais empregos,
desenvolvem a competitividade entre empresas, possibilidade de trabalhar autonomamente, para as
empresas a utilização de máquinas triplica a produção, etc.
Esta nova tecnologia trouxe também mais sociabilidade, pois aumenta os vínculos e interações via
internet, através de redes sociais, tendo uma característica marcante oposta as relações pessoais, os
assuntos, o conhecimento, as informações são vinculadas com destino ao público, e não somente a
uma única pessoa.
A sociedade é formada por todos os seres humanos que ocupam um determinado espaço num
determinado tempo e a rede é um conjunto de nós interligados por relações aleatórias que permitem
o fluxo de informação.
Ao longo da vida vamos fazendo parte de várias redes, família, trabalho, grupo de amigos, etc em que
todas ficam interligadas até se chegar a uma rede maior que é a sociedade. Esta rede poderia estar
limitada por espaço ou tempo o que se consegue ultrapassar através das TIC. Desde sempre que
existiram redes, mas foi com o avanço tecnológico que se conseguiu um enorme aumento do efeito
de rede assente num ambiente virtual.
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A sociedade em rede exige ao ser humano uma nova maneira de estar e de encarar a sociedade, em
que temos como desafio re-construir o nosso "ser" e "estar-no-mundo", conforme dizia Heiddeger
“não somos seres finalizados, mas sim um leque de possibilidades inesgotáveis”.
A sociedade em rede também é analisada por Lévy sob o nome de “cibercultura”, sendo um espaço
de interações propiciado pela realidade virtual.
6º TEMA
● Compreender e identificar o papel das TIC como ferramenta das Ciências Humanas
● Compreender e identificar o papel das TIC como objeto de estudo das ciências
Humanas
Inclui áreas como a história, a sociologia, antropologia, comunicação social, pedagogia, economia etc.
O Homem deixa de ser só o alvo e objeto de estudo, deixando de parte um papel passivo, para ser
mais ativo e o próprio agente da mudança, mas com o rigor e rapidez que as TIC permitem na recolha
de dados, processamento dos mesmos e divulgação da informação.
As TIC desempenham um papel preponderante nas ciências humanas, como por exemplo:
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● Novo paradigma de relacionamento humano e organizacional e que neste âmbito cabem
vários exemplos para diversas áreas, pedagogia com o advento do e-learning,
administração, neste caso instituições governamentais, tais como portais de finanças, do
utente, da empresa, etc., que permitem ao cidadão ou organização interagirem com estes
organismos através da internet.
Os benefícios das TIC variam consoante o grau de desenvolvimento dos países. Em países mais
desenvolvidos as TIC trouxeram várias possibilidades: internet (pesquisas, comunicação,
comércio eletrónico etc), Ensino (uso de quadros interativos, ensino da disciplina), Comunicações
(além do PC através das pens, cds, impressoras etc), Emprego (criação de novos empregos e
teletrabalho).
Para os países menos desenvolvidos existem diversas limitações ao seu uso, como questões
financeiras (custo de pcs e acesso à internet), largura de banda (tempo que leva a
aceder/descarregar), Lingua (inglês), Susceptibilidade de virus (preço dos anti-vírus),
Segurança da Internet.
COMPREENDER E IDENTIFICAR O PAPEL DAS TIC COMO OBJETO DE ESTUDO DAS CIÊNCIAS
HUMANAS
As TIC são não só instrumentos mais eficazes no desenvolvimento das ciências humanas como são
também objeto de estudo das mesmas, não só pelo seu impacto mas também porque antes tiveram
que ser concebidos e desenvolvidos.
Estamos a viver uma fase que Castells (2005) designou como Revolução Informacional e
Tecnológica, atribuída a uma evolução associada a grandes redes comunicacionais, que interfere em
diversas esferas sociais e em diferentes domínios (científico, económico, político e cultural). Estas
transformações estão a mudar o mundo em que hoje vivemos e a forma como comunicamos.
A forma como produzimos e divulgamos a informação caracteriza esta nova forma de estar no mundo
transformando, qualitativamente, a experiência humana. E é neste paradigma que assenta a ideia de
rede, correspondendo às naturais relações/interações, entre as pessoas, mas assente numa nova
dimensão tecnológica incentivada pela Internet.
A sociedade é que dá forma à tecnologia de acordo com as necessidades, valores e interesses das
pessoas que utilizam as tecnologias, mas esta não é suficiente para o aparecimento de uma nova
forma de organização social baseada em redes.
Estas redes têm constituído uma grande vantagem, tornando as formas de organização social mais
flexíveis e adaptáveis, seguindo de um modo muito eficiente o caminho evolutivo dos esquemas
sociais humanos.
A sociedade em rede, em termos simples, é uma estrutura social baseada em redes operadas por
tecnologias de comunicação e informação fundamentadas na micro eletrónica e em redes digitais de
computadores que geram, processam e distribuem informação a partir de conhecimento acumulado
nos nós dessas redes.
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As redes de comunicação digital são a coluna vertebral da sociedade em rede.
A sociedade em rede também transforma a sociabilidade, não se perde a interação face a face ou
o aumento do isolamento das pessoas em frente dos seus computadores, sendo os utilizadores de
Internet mais sociáveis, têm mais amigos e contactos e são social e politicamente mais ativos do
que os não utilizadores.
Desta forma, podemos observar que a sociedade em rede é seletiva, pois a sociedade em rede
difunde-se por todo o mundo, mas não inclui todas as pessoas.
Para se atingir a sociedade em rede há que reconhecer o mundo em que vivemos, e identificar os
meios através dos quais as sociedades podem atingir os seus objetivos, fazendo uso das novas
oportunidades geradas pela revolução tecnológica, capaz de transformar as nossas capacidades
de comunicação.
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