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HISTÓRIA E ACERVO
BRASÍLIA, 2022
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Ministro
LUIZ FUX
Presidente [3.3.2011]
Ministra
ROSA MARIA PIRES WEBER
Vice-Presidente [19.12.2011]
Ministro
GILMAR FERREIRA MENDES
Decano [20.6.2002]
Ministro
ENRIQUE RICARDO LEWANDOWSKI
[16.3.2006]
Ministra
CÁRMEN LÚCIA ANTUNES ROCHA
[21.6.2006]
Ministro
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
[23.10.2009]
Ministro
LUÍS ROBERTO BARROSO
[26.6.2013]
Ministro
LUIZ EDSON FACHIN
[16.6.2015]
Ministro
ALEXANDRE DE MORAES
[22.3.2017]
Ministro
KASSIO NUNES MARQUES
[5.11.2020]
Ministro
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
[16.12.2021]
Apresentação
Palavra do Presidente
Como bem nos lembra o filósofo Edmund Burke, “um povo que não conhece e não cultua a sua
História está fadado a repetir os seus erros”.
A bem da verdade, a atuação do Supremo Tribunal Federal foi imprescindível para modelar
a era democrática em que vivemos e para assegurar a sua manutenção, de modo que – não é
exagero dizer – a história da Corte se confunde com a própria história da consolidação da de-
mocracia brasileira.
Por isso mesmo, quando digo “nossa história”, refiro-me não apenas à história das instituições e
personalidades jurídicas, mas, sim, em sentido bem mais amplo, à história de todos nós, o povo
brasileiro.
É precisamente nesse ensejo que este Catálogo exsurge como uma valiosa contribuição. Ao apre-
sentar a trajetória do Museu do Supremo Tribunal Federal, esta obra resgata os esforços mais
pioneiros de preservação da memória institucional da Corte, reconhecendo os protagonistas
desses trabalhos. Além disso, elenca os principais marcos desse processo, tais como, a trans-
ferência do Supremo Tribunal Federal para Brasília e a criação da Sala da Saudade em 1960; a
abertura primeira do Museu em 1978; e os primeiros passos do projeto de redimensionamento
em 2019, que culminou em sua reinauguração – totalmente reformulado e renovado, em um
espaço interativo, moderno e inspirador – em dezembro de 2021.
Além desse proficiente resgate da história do Museu, a obra confere maior projeção e acessibili- É dizer, noutros termos, que descortinar a trajetória do Supremo Tribunal Federal fortalece a
dade à história que é por ele contada. Como sugere o próprio nome da publicação, este Catálogo cidadania, na medida em que oferece à sociedade diferentes perspectivas sobre a atuação da
compila uma cuidadosa seleção amostral do rico acervo do Museu, retratado por belas fotogra- Corte ao longo da história do País, permitindo que os indivíduos formem suas opiniões e teçam
fias, textos descritivos e notas de celebração. críticas informadas sobre essa importante instituição de nossa democracia.
Nesse prisma, este catálogo oferta ao leitor um verdadeiro passeio cultural pelas principais É nessa toada que o resgate, no tempo presente, da história passada culmina no aprimora-
peças que carregam a história do Supremo Tribunal Federal. A começar pelo deslumbrante mento de nossas instituições no futuro. Afinal, como já vaticinava Albert Einsten, é preciso
complexo arquitetônico onde a Corte está instalada – que, à guisa de exemplo, conta com obras “aprender com o passado, viver o presente e acreditar no futuro!”.
assinadas pelos eternos Oscar Niemeyer, Athos Bulcão e Alfredo Ceschiatti.
Ao eternizarem o trabalho árduo desempenhado por Ministros, Ministras, juízes, assessores,
Na sequência, o passeio tem continuidade com uma amostra dos mais relevantes documentos servidores e colaboradores que passaram pela Suprema Corte nos seus 131 anos de existência,
históricos da Corte, os quais refletem o legado de sua atividade institucional; e prossegue pelas os esforços em prol da conservação e da exposição de nossa memória institucional se convertem
principais obras de arte de seu acervo (a maioria doada por ilustres artistas), as quais, por sua no contínuo aperfeiçoamento da Instituição, pois servem como um verdadeiro guia para aqueles
vez, tanto integram as artes visuais à arquitetura interior do Tribunal quanto refletem o panora- que por ela passarão.
ma da arte nacional e a história do Judiciário brasileiro em suas instalações.
Nessa oportunidade, aproveito para registrar minha admiração e meu agradecimento a todos
Após ser apresentado às principais peças de mobiliário e aos acessórios de interior do Tribunal, aqueles que diuturnamente trabalharam para a concretização dessas iniciativas de preservação da
o leitor é transportado aos espaços onde se desenrolaram episódios inestimáveis para a história memória institucional da Corte, especialmente à Secretaria de Altos Estudos, Pesquisas e Gestão
jurídica do Brasil. Também lhe são revelados objetos que pertenceram aos Ministros – como má- da Informação, unidade comprometida em aprimorar o processo de curadoria dessa história que
quinas de datilografar e cadernos de anotações –, os quais denotam a diversidade dos membros da tanto nos orgulha.
Corte e suas características particulares no cumprimento das suas atividades profissionais.
Aos leitores desta obra desejo que se deixem conduzir por esse prazeroso passeio nas páginas
São ainda catalogados objetos cerimoniais, que eternizam homenagens e celebrações de marcos que se seguem e que logrem percorrer, destarte, tanto a história do nosso Supremo Tribunal
importantes para o Judiciário; presentes de visitas oficiais, que refletem o aprofundamento de la- Federal quanto a trajetória daquele que hoje a abriga: o nosso Museu.
ços de nossa Corte com representantes de todo o globo; e parte do acervo fotográfico do Supremo
Tribunal Federal, que perpetua os acontecimentos mais memoráveis do nosso Tribunal. Boa leitura!
Em seu conjunto, esse rico acervo histórico, artístico e cultural permite aos visitantes do Brasília, setembro de 2022.
Museu – e, agora, aos leitores deste Catálogo – familiarizarem-se com a trajetória, as perso-
nalidades, os marcos, os rituais e – acima de tudo – com o empenho contínuo da Suprema
Corte em assegurar os direitos fundamentais e em defender o regime democrático.
Ministro Luiz Fux
Por isso, preservar a memória institucional da Corte e torná-la cada vez mais acessível – seja por Presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça
meio das visitas presenciais ou virtuais ao Museu, seja pela leitura da presente obra – oportuni-
za que os cidadãos brasileiros compreendam, cada vez mais, o papel do Supremo na República,
assim como reflitam sobre o valor da prestação jurisdicional da Corte em suas vidas.
Sumário
Apresentação 7
Museu do Supremo Tribunal Federal 17
Linha do Tempo 21
Sala da Saudade 23
Abertura do Museu do Supremo Tribunal Federal 27
Histórico dos Espaços Expositivos 33
Sala da Constituição 36
Sala Contemporânea 58
Outros espaços expositivos 64
17
Eis o catálogo Museu do Supremo Tribunal Federal: História e Acervo, publi-
cação ricamente ilustrada, com fotografias, textos descritivos e muitas notas de
celebração. Essa celebração realça não apenas a trajetória do Museu, que con-
ta com quase meio século de atividade, como também elementos históricos
que tão bem representam a memória do órgão de cúpula da Justiça brasileira.
18 19
1960 | Transferência da Sede do Supremo Tribunal
Federal. Antes sediado na cidade do Rio de Janeiro, o Supremo
do Tempo federal. A nova sede teria lugar na transferência da sede do Tribunal para Brasília
Praça dos Três Poderes, em edifício foram trazidos junto com a mudança. Essa co-
de estruturas modernas com projeto leção foi destinada a um espaço pensado para
arquitetônico idealizado por Oscar a realização de reuniões administrativas, que
Niemeyer. ficou conhecido como Sala da Saudade.
1965 | Criação da Comissão de Documentação. 1977 | Criação do Museu do Supremo Tribunal Federal.
Instituição, por emenda regimental, da Comissão de Com a missão primordial de expor e de preservar o acervo do
Documentação, composta por três Ministros, com o ob- Tribunal que pudesse fornecer dados sobre a sua história, foi
jetivo de pesquisar, catalogar e documentar a história da criado o Museu do Supremo Tribunal Federal no grande salão
Suprema Corte e de seus membros. central do 3o pavimento do Edifício-Sede.
1978 | Abertura do Museu do Supremo Tribunal 1987 | Revitalização do Museu do Supremo Tribunal
Federal. Abertura oficial do Museu do Supremo Tribunal Federal. Iniciou-se uma fase de revitalização, com adequação
Federal à visitação, como parte das comemorações do ses- do espaço físico e de recursos materiais e humanos. Fase de
quicentenário da aprovação da lei de criação do Supremo intenso intercâmbio com outras instituições ligadas ao trabalho
Tribunal de Justiça do Império. O Museu estava localizado técnico do Museu.
no 3o andar do Edifício-Sede, e a sua
primeira sala expositiva ficou conhe- 1990 | Campanha Pró-Memória. Lança- 1998 | Sala Contemporânea.
cida como Sala da Constituição. mento nacional da Campanha Pró-Memória Criação da Sala Contemporânea,
do Supremo Tribunal Federal, com a finali- durante a revitalização do espaço
2006 | Transferência dos mó- dade de recuperar fotografias, documentos, de exposição do Museu do Supremo
veis do antigo Plenário do Su- objetos ligados à história da Suprema Corte, Tribunal Federal. A sala funcionou
premo Tribunal Federal para o cujo centenário seria comemorado em 28 de no segundo pavimento do Edifício-
Rio de Janeiro. Depois de quase fevereiro de 1991. -Sede até 2020.
trinta anos em exposição no Museu,
em Brasília, o mobiliário histórico 2010 | Inauguração do Espaço Cultural 2019 | Redimensionamento do
regressou para o prédio da Avenida Ministro Menezes Direito. Situado entre o Museu. Aprovação em Sessão Admi-
Rio Branco, hoje ocupado pelo Cen- Edifício-Sede e o Anexo I, o espaço tornou-se nistrativa, por proposta do Ministro
tro Cultural Justiça Federal (CCJF), área expositiva de destaque no Tribunal, para Dias Toffoli, do projeto de ampliação
no Rio de Janeiro. difusão da memória institucional. do Museu mediante utilização do es-
paço no subsolo do Edifício-Sede.
2021 | Inauguração da primeira etapa do novo espaço do Museu. Inaugura- O projeto arquitetônico foi assinado
ção do novo espaço do Museu no subsolo do Edifício-Sede com a exposição intitulada pelo arquiteto brasileiro Paulo Men-
“Supremo Tribunal Federal: Do Solar do Lavradio à Praça dos Três Poderes”. No des da Rocha.
mesmo ambiente também foram abertas as exposições de curadoria da Associação
dos Magistrados Brasileiros e da Ordem dos Advogados do Brasil.
20 21
Sala da Saudade
Onde tudo começou
22 23
O acervo do Museu do Supremo Tribunal Federal retrata muitos momen-
tos históricos da Corte, até mesmo períodos que antecedem a criação do
próprio Tribunal. Embora não seja fácil precisar quando esse legado come-
çou a ser reunido de forma intencional, um marco importante na história
dessa preservação merece ser lembrado: a transferência do Tribunal para
Brasília, em 1960.
24 25
Abertura do
Museu do Supremo
Tribunal Federal
O começo da história
26 27
Foi em 18 de setembro de 1978 que o Museu do Supremo Tri-
bunal Federal abriu as portas pela primeira vez. A inauguração
fazia parte das celebrações dos 150 anos de criação do Supremo
Tribunal de Justiça, antecessor do Supremo Tribunal Federal,
que figurou como instância judiciária máxima no Brasil Império.
28 29
Os Ministros do Supremo Tribunal Federal Soares
O Ministro Thompson Flores (à esquerda), Presidente Muñoz (à direita) e Cordeiro Guerra (à esquerda) e
do Supremo Tribunal Federal, e o Diretor-Geral do Tri- o Presidente do TJRS, Desembargador Niro Teixeira
bunal, Pedro Mattoso (à direita), observam documentos de Souza (à esquerda), observam documentos histó-
históricos expostos na inauguração do Museu. 18.9.1978. ricos na inauguração do Museu. 18.9.1978.
30 31
Histórico
dos Espaços
Expositivos
Janelas para a história
da Suprema Corte
SALA DA CONSTITUIÇÃO
SALA CONTEMPORÂNEA
OUTROS ESPAÇOS EXPOSITIVOS
32 33
O Museu do Supremo Tribunal Federal fica no coração do Posteriormente, novas áreas expositivas surgiram em ambien-
complexo arquitetônico da Suprema Corte: o Edifício-Sede. tes diversos do complexo do Tribunal, como o Espaço Cultural
Estabelecido em 1978, ele sempre funcionou no mesmo pré- Ministro Menezes Direito, inaugurado em 2010, situado entre o
dio que abriga o Plenário e a Presidência do Tribunal. No Edifício-Sede e o Anexo I. Mesmo assim, o ambiente destinado à
entanto, o Museu já ocupou salas expositivas e setores admi- difusão da memória era modesto diante do que o Museu repre-
nistrativos diferentes nesse edifício, como a atual área, fruto senta. Foi nesse contexto que o projeto de redimensionamento
do processo de redimensionamento do setor. do espaço começou a ser implementado.
34 35
Sala da Constituição
Com a estruturação do Museu do Supremo Tribunal Federal, a primeira
sala expositiva foi aberta à visitação pública em 1978. Esse ambiente
depois ficou conhecido como Sala da Constituição.
36 37
Sala da Constituição, principal espaço
expositivo do Museu entre 1978 e 2006.
Em destaque, mobiliário histórico do
Plenário da antiga sede do Tribunal, no
Rio de Janeiro. 24.5.2002.
38 39
Sala da Constituição, principal espaço expositivo
do Museu entre 1978 e 2006. Em destaque, mobiliário
proveniente da antiga sede da Corte, no Rio de Janeiro.
12.6.2002.
40 41
Sala da Constituição, principal espaço expositivo do
Museu entre 1978 e 2006. Na imagem, ambientação
com mobiliário proveniente da antiga sede da Corte,
no Rio de Janeiro. 10.7.2006.
42 43
Sala da Constituição, principal espaço expositivo
do Museu entre 1978 e 2006. Em destaque, armário
em estilo manuelino e cadeiras em estilo vitoriano
adornadas com brasão republicano. As peças eram
utilizadas na antiga sede da Corte, no Rio de Janeiro.
18.4.2006.
44 45
Em 2006, os móveis do antigo Plenário do Supremo Tribunal
Federal regressaram às origens no Rio de Janeiro. Depois de
quase trinta anos em exposição no Museu, em Brasília, o mobi-
liário foi instalado no Centro Cultural Justiça Federal (CCJF),
no Rio de Janeiro. O centro cultural ocupa o mesmo prédio que
abrigou a Suprema Corte entre 1909 e 1960, na Avenida Rio
Branco. O recinto que recebeu de volta o mobiliário também
é o mesmo da época, nomeado, ontem e hoje, Sala de Sessões.
Imagens atuais do
prédio da Avenida
Rio Branco
46 47
[p. 48 e 49]
Transporte do mobiliário histórico do Supremo
Tribunal Federal para transferência ao Centro
Cultural Justiça Federal, no Rio de Janeiro.
30.8.2006.
48 49
“Volta-se, portanto, o Tribunal para homenagear seu passado
e os vultos insignes que ocuparam estas mesmas cátedras.
O retorno, todavia, não é apenas físico e simbolizado pela
presença dos atuais integrantes de seu plenário. Buscamos o
passado, também, para tornar presentes os exemplos dados
em outro tempo.”
Ministra Ellen Gracie, Presidente do Supremo Tribunal Federal, no Rio de Janeiro,
em Sessão Administrativa que marcou o retorno do mobiliário histórico para a antiga
sede do Tribunal. 18.9.2006.
50 51
52 53
Mobiliário histórico do Plenário da antiga sede do Supremo
Tribunal Federal, no Rio de Janeiro. Desde 2006, por meio
de termo de comodato, o conjunto de móveis está em expo-
sição no Centro Cultural Justiça Federal.
Nas páginas 52, 53 e 54, em destaque, cadeiras do Procura-
dor-Geral da República, do Presidente do Supremo Tribunal
Federal e do Secretário.
Na página 55, em destaque, entalhe de espada e balança,
símbolos da Justiça, em cadeira do Plenário.
54 55
Mobiliário histórico do antigo Plenário do Supremo
Tribunal Federal, em exposição no edifício do Centro
Cultural Justiça Federal desde 2006. Em destaque, vi-
são das bancadas laterais dos Ministros, tribuna para
sustentação e área para o público. 14.5.2021.
56 57
Sala Contemporânea
No segundo pavimento do Edifício-Sede do Supremo Tribunal
Federal foi criado, em 1998, novo espaço do Museu, “para reu-
nir e expor o acervo contemporâneo”, segundo registro do setor
responsável pela preservação da memória do Tribunal à época. O
espaço ficou conhecido como Sala Contemporânea e funcionou
por mais de duas décadas.
58 59
Sala Contemporânea, espaço de exposição
do Museu do Supremo Tribunal Federal,
em 18 de abril de 2006. Em destaque, mo-
biliário Pontes de Miranda e banqueta alta
Easy Chair, assinada por Oscar Niemeyer.
60 61
[p. 62]
Sala Contemporânea, espaço de expo-
sição do Museu do Supremo Tribunal
Federal, em 25 de março de 2011. Em
destaque, ambientação simulando espaços
de trabalho do STF no Rio Janeiro, com
escrivaninha e cadeira em estilo neoma-
nuelino e par de cadeiras em estilo Dom
João V.
62 63
Outros espaços
expositivos
Conhecer o acervo histórico e artístico do Supremo Tribunal Fe-
deral é como fazer uma viagem pela trajetória da Justiça brasileira.
64 65
Tour virtual pelo
Salão Branco
66 67
Hall do Salão Nobre, localizado no 2o pavimento do
Edifício-Sede do Tribunal. No espaço, estão expostos
presentes protocolares e obras de arte. 1°.6.2015.
68 69
Gabinete da Presidência do Supremo Tribunal
Federal, no Edifício-Sede, ornamentado com
mobília histórica e obras de arte do Tribunal.
6.2.2015.
70 71
Evelesequat restium que sus. Itassitibus, ut id modigende-
nis acerorio. Ique naturit ex essedigenti autet fugia arum
quasint iscident, aut ilit voluptat. Uga. Hent est, ipsantios
rest ad quaes everaer fersped quodips apiscia sequo que
solor aspiendelis et as et archillupta nimus acesto bla
vellabo reptatur magnis aut mi, ullorere.
72 73
O Museu e
a Memória
Institucional
Quase meio século de
iniciativas em prol da
difusão da história do
Poder Judiciário
74 75
O Museu do Supremo Tribunal Federal é tempo de Casa. Além desses, são temas Tribunal, para confirmar, entre outros te-
o lugar magistral para vivenciar a história correntes a história das sedes e o funcio- mas, a importância de Rui Barbosa para
e a cultura do Judiciário brasileiro. Des- namento do Tribunal, que se desdobram a democracia brasileira, na mostra intitu-
de a inauguração, em 1978, a instituição em muitos assuntos dignos de atenção. lada “Rui no STF”. Vinte anos depois, em
organiza mostras e outras programações Essas pautas expositivas têm em vista a 2019, o projeto de visitação do Tribunal
que descortinam a trajetória da Suprema aproximação com a sociedade e a trans- registrou 36 mil visitantes.
Corte, além de aspectos históricos, artís- parência institucional.
ticos e socialmente relevantes ao País. Em 2021, o Supremo Tribunal Federal
Experiência não menos enriquecedo- inaugurou uma mostra virtual intitulada
Abertas à comunidade, as exposições ra é frequentar exposições que tornam “Espaços, memórias e avanços tecnoló-
buscam fortalecer a cidadania, promo- conhecidas do público as visitas oficiais gicos”, como parte das comemorações
ver a compreensão cívica e despertar a históricas de autoridades estrangeiras e dos 130 anos da Corte na República.
curiosidade cultural dos visitantes. As os presentes que elas oferecem à Corte O acervo apresentado de forma inédita
iniciativas são muitas e com temas diver- nessas ocasiões. Em algumas já foi possí- reuniu mais de 100 peças entre reprodu-
sos, montadas nos espaços expositivos do vel conferir registros de visitas de repre- ções fotográficas, documentos digitaliza-
Tribunal, de acordo com o calendário de sentantes como o Presidente de Portugal, dos e recursos multimídia.
eventos relevantes. Variam em formato e Craveiro Lopes, em 1956; da Rainha Eli-
duração. Via de regra, as exibições mes- zabeth II e do Príncipe Charles, da In-
clam fotografias, objetos, documentos, glaterra, em 1968 e em 1978, respectiva-
arquivos pessoais, áudios, vídeos, peças mente; do líder da África do Sul Nelson
processuais, bem como plantas arquite- Mandela, em 1991; e do casal imperial
tônicas, painéis, maquetes e outros itens Akihito e Michiko, do Japão, em 1978.
com potencial simbólico e informativo.
Algumas temáticas buscam estimular o
O teor de algumas exposições oferece aos interesse pela história da Suprema Corte e
visitantes diferentes perspectivas sobre a compreensão do impacto de suas deci-
os membros da Corte: linha do tempo sões na sociedade.
de Presidentes e composições plenárias,
formação acadêmica, indumentárias e As mostras já atraíram milhares de visi-
objetos pessoais, além de medalhas e tantes. Em 1979, um ano depois da inau-
condecorações recebidas em honraria guração do Museu, 236 pessoas foram Outras exposições
pelos magistrados. ver de perto o acervo em exposição, que Exposição virtual realizadas pelo
“Espaços, memórias e
destacava o mobiliário do Plenário do avanças tecnológicos”
Supremo Tribunal
Federal
Marcos comemorativos também são Rio de Janeiro e documentos históricos
oportunidades para abordar passagens da Corte. O número de visitas decolou
fundamentais à Corte, a exemplo de para 456 nos 12 meses que se seguiram,
grandes julgamentos, atos de gestão e e a partir daí o interesse ganhou terreno.
dados biográficos a propósito de Minis- Já em 1999, pouco mais de 3 mil pesso-
tros, como centenário de nascimento e as visitaram as exposições montadas no
76 77
Grupo em visitação à Sala da Constituição, principal espaço expositivo do Museu entre
1978 e 2006. Em destaque, mobiliário histórico do Plenário da antiga sede do Tribunal, no
Rio de Janeiro. 1999.
78 79
[p. 80]
[p. 81]
Ministro Marco Aurélio e sua família visitam a
Grupo de estudantes visita o Supremo Tribunal
exposição “Ministro Marco Aurélio – 25 anos no
Federal durante a exposição “Movimento em
STF”, em celebração a sua atuação como Ministro
repouso”, do artista Thomas Kellner. 21.10.2019.
do Supremo Tribunal Federal. A mostra, presente
no Hall dos Bustos e no Espaço Cultural Menezes
Direito entre 17 de junho e 8 de setembro de 2015,
apresentou a história do Ministro em diferentes
fases de sua vida, com destaque para sua trajetória
na Suprema Corte. 21.6.2015.
80 81
Acervo Histórico
do Supremo Tribunal
Federal
Peças que têm história
DOCUMENTOS HISTÓRICOS
OBRAS DE ARTE
PEÇAS DO MOBILIÁRIO
OBJETOS QUE PERTENCERAM A MINISTROS
OBJETOS CERIMONIAIS E PECUNIÁRIOS
ACERVO FOTOGRÁFICO
CROQUIS, PLANTAS E PROJETOS
82 83
O patrimônio histórico e cultural do Supremo Tribunal Federal com-
preende um universo de bens de grande significado para o Poder
Judiciário brasileiro e proporciona conhecimento sobre a mais alta
Corte do País.
84 85
86 87
Imagens atuais do
Edifício-Sede do
Supremo Tribunal
Federal
[p. 86 e 87]
Exterior do Edifício-Sede do Supremo Tribunal Federal
e, em primeiro plano, escultura “A Justiça”, de Alfredo
Ceschiatti. 16.12.2014.
[p. 89]
A Justiça. Alfredo Ceschiatti, 1975. Escultura em bronze,
70 x 60 x 40 cm.
Criada para ornamentar o hall de acesso ao Plenário do
Supremo Tribunal Federal, em Brasília, a obra repre-
senta Themis, deusa grega da Justiça, com seus olhos
vendados, simbolizando o tratamento igualitário dado a
todas as pessoas.
88 89
Tour virtual pelo
Plenário do Supremo
Tribunal Federal
90 91
Brasão de Armas do Brasil. Autoria
desconhecida, 1979. Escultura em bronze,
58 x 54 cm.
Obra afixada no painel em mármore do
Plenário do Supremo Tribunal Federal, em
Brasília. O Brasão de Armas do Brasil, ou
Armas Nacionais, é um dos quatro sím-
bolos oficiais do País instituídos em 1889,
com a Proclamação da República. É for-
mado por uma estrela de cinco pontas sob
um escudo circundado por 27 estrelas, que
representam as Unidades da Federação, e
com a constelação do Cruzeiro do Sul ao
centro. O conjunto da estrela e do escudo é
ladeado por um ramo de fumo, à direita, e
Crucifixo. Alfredo Ceschiatti (Cristo), Werner (cruz), 1975. Bronze e
de café, à esquerda, e complementado por
madeira, 56 x 52 cm.
um listel, na parte inferior, com os dizeres
Peça produzida para ocupar o painel em mármore do Plenário do “República Federativa do Brasil” e “15 de
Supremo Tribunal Federal, após obra de reforma do espaço realizada novembro de 1889”, em alusão à data da
entre 1977 e 1978. Proclamação da República.
92 93
Documentos históricos
Alguns itens do acervo histórico documental refletem o legado da
atividade institucional da Corte: peças judiciais, atas de sessões do
Colegiado, livros de posse de Ministros, atas de inauguração e de
outros eventos. Edições das sete Constituições Federais brasileiras
também se incluem nessa classificação, algumas em versão original.
94 95
Decreto Imperial de nomeação de Juiz. Rio de Janeiro,
22.1.1841.
Decreto Imperial, assinado por D. Pedro II, em que
nomeia Francisco de Paula Monteiro Barros como Juiz de
Direito da Comarca de Parahybuna, Província de Minas
Gerais.
96 97
Ata da Sessão de
Inauguração do
Supremo Tribunal
Federal
[p. 98]
Ata da sessão extraordinária de inauguração do
Supremo Tribunal Federal. Rio de Janeiro, 28.2.1891.
98 99
Habeas Corpus 406 Habeas Corpus 41.296
Relator: Ministro Barros Pimentel Relator: Ministro Gonçalves de Oliveira
Pacientes: David Ben Obill, Francisco da Silva e outros Paciente: Mauro Borges Teixeira
Impetrante: Rui Barbosa Impetrantes: Heráclito Fontoura Sobral Pinto e outros
Rio de Janeiro, 1893 Coator: Superior Tribunal Militar
Habeas corpus impetrado por Rui Barbosa em favor de Distrito Federal, 1964
David Ben Obill, Francisco da Silva, Américo Amaro da Habeas corpus preventivo impetrado em favor de Mauro
Silva e outros, na sua maioria cidadãos brasileiros, além Borges Teixeira, então governador do Estado de Goiás,
de alguns estrangeiros, ao todo 48 indivíduos. Os pacien- em face de iminente decretação da prisão preventiva
tes foram presos por ordem do Presidente da República, decorrente da instauração de inquérito penal militar para
Marechal Floriano Peixoto, quando se encontravam a apurar crimes previstos na Lei de Segurança Nacional.
bordo do vapor Júpiter, que fora capturado na costa de Trata-se da primeira liminar em habeas corpus concedida
Santa Catarina, e a seguir foram levados para as fortale- pelo Supremo Tribunal Federal.
zas de Santa Cruz e de Laje, no Rio de Janeiro.
No mérito, a ordem foi concedida para que o governador
O Supremo Tribunal Federal, por maioria, determinou somente pudesse ser processado após julgada procedente
a soltura dos pacientes. a acusação pela Assembleia Legislativa.
100 101
Obras de arte
As obras de arte têm lugar de destaque no acervo da Su-
prema Corte. Os itens de valor artístico foram adqui-
ridos em períodos diversos da trajetória da Instituição.
A coleção inclui pinturas, esculturas, bustos, imagens,
tapeçarias, aquarelas e ilustrações, entre outros gêne-
ros e suportes. Além de decorarem ambientes internos
da sede, as peças também são exibidas em espaços ex-
positivos.
102 103
“ Ninguém pode recusar a profunda significação desta sessão. O Supremo
tribunal Federal retorna à sua velha sede. E o faz para marcar seu com-
promisso com uma história de que muito se orgulha e que gostaria de
fazer conhecer a todos.”
Ministra Ellen Gracie, Presidente do Supremo Tribunal Federal, no Rio de Janeiro,
em 18.9.2006
104 105
La défense du foyer (reprodução). Peça original Pro Patria (reprodução). Peça original de autoria
de autoria de Èmile Louis Picault. França, c. 1880. de Adrian Etiene Gaudez. França, c. 1880. Bronze,
Bronze, 69 x 35 x 26 cm. 105 x 60 x 49 cm.
Escultura utilizada para ornamentar a Sala de Escultura utilizada para ornamentar a Sala de
Sessões do Supremo Tribunal Federal, em sua Sessões do Supremo Tribunal Federal, em sua
antiga sede, na Avenida Rio Branco, no Rio de antiga sede, na Avenida Rio Branco, no Rio de
Janeiro. Atualmente, está exposta no Salão Branco Janeiro. Atualmente, está exposta no Salão Branco
do Edifício-Sede, em Brasília. do Edifício-Sede, em Brasília.
106 107
República. Nicolina Couto, 1912. Mármore, 94 x
80 x 39 cm.
Originalmente, era usada para adornar os espaços Dois Magistrados. Remo Bernucci, 1960. Simula-
do edifício do Supremo Tribunal Federal, em sua ção de rocha vulcânica, 92 x 45 x 24 cm.
antiga sede, na Avenida Rio Branco, no Rio de Obra adquirida em 1971 para adornar os espaços
Janeiro. Atualmente, está exposta no hall do Salão do Edifício-Sede do Supremo Tribunal Federal,
Nobre do Edifício-Sede do Tribunal, em Brasília. em Brasília.
108 109
Conselheiro Albino. Karl Ernst Papf. Rio de Janeiro, 1882.
Óleo sobre tela, 121 x 153 cm.
Retrato do Conselheiro Albino José Barboza de Oliveira,
Ministro do Supremo Tribunal de Justiça entre 1864 e 1882.
110 111
112 113
[p. 112 e 113]
Os Bandeirantes de Ontem e de Hoje. Masanori Uragami,
1971. Óleo sobre tela, 250 x 350 cm. [p. 115] [p. 116 e 117]
Obra adquirida para ornamentar o Plenário do Edifício-Sede Tapeçaria em estilo Rococó. Autoria desconhecida. Tapeçaria em estilo Rococó. Autoria desconhecida.
do Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Foi instalada no es- Itália, 1970. Materiais diversos, 168 x 227 cm. Itália, 1970. Materiais diversos, 90 x 203 cm.
paço em 1972. Com a reforma do Plenário entre 1977 e 1978, Peça adquirida para ornamentar a sede do Supremo Peça adquirida para ornamentar a sede do Supremo
o mural foi retirado do ambiente. Atualmente, está exposto no Tribunal Federal, em Brasília. Atualmente, está exposta Tribunal Federal, em Brasília. Atualmente, está exposta
pavimento térreo do Edifício-Sede. no Salão Nobre. no Salão Nobre.
114 115
116 117
Peças do mobiliário
Mesas, armários, cadeiras, poltronas, colunas, escrivaninhas,
estofados, espelhos e até cabine telefônica para interiores. São
notáveis as peças do mobiliário do acervo do Supremo Tribunal
Federal, algumas do século 19.
118 119
Espelho em estilo Luis Felipe I. Autoria desco-
nhecida. Origem desconhecida, c. 1890. Madeira e
espelho com vidro bisotado, 227 x 155 cm.
A peça fazia parte do mobiliário utilizado na antiga
sede do Supremo Tribunal Federal na Avenida Rio
Branco, no Rio de Janeiro. Atualmente, está exposta
no Salão Nobre do Edifício-Sede, em Brasília.
120 121
Vitrine da Constituição. Autoria desconhecida. Rio de
Janeiro, 1946. Madeira e vidro, 160 x 69 x 100 cm.
Mobiliário criado especialmente para a exposição da
Constituição Federal de 1946 na Sala de Sessões do an-
tigo edifício do Supremo Tribunal Federal na Avenida
Rio Branco, no Rio de Janeiro. Atualmente, a vitrine
encontra-se no Salão Branco do Edifício-Sede do Tri-
bunal, guardando a Constituição Federal de 1988.
122 123
Cadeira alta com Brasão Republicano. Casa
Leandro Martins (fabricante). Rio de Janeiro, c. 1891.
Madeira, couro e palhinha, 135 x 52 x 60 cm.
Modelo de cadeira originalmente utilizada na Sala de
Cadeira em estilo vitoriano. Autoria desconhecida. Rio Sessões do Supremo Tribunal Federal, em sua antiga
de Janeiro, c. 1870. Madeira e couro, 118 x 59 x 64 cm. sede na Avenida Rio Branco, no Rio de Janeiro. Atu-
Mobiliário usado na antiga sede do Supremo Tribunal almente, é utilizada no Salão Nobre do Edifício-Sede,
Federal na Avenida Rio Branco, no Rio de Janeiro. em Brasília.
124 125
[p. 125 e 126]
Escrivaninha em estilo manuelino. Casa Leandro
Martins (fabricante). Rio de Janeiro, c. 1930. Madeira,
80 x 180 x 90 cm.
Mesa de trabalho utilizada no antigo edifício do Supre-
mo Tribunal Federal do Rio de Janeiro. Atualmente,
encontra-se exposta no Museu do Supremo Tribunal
Federal.
126 127
Sofá em estilo D. João V. Casa Leandro Martins (fabricante). Sofá em estilo Luís XVI. Autoria desconhecida. Rio de
Rio de Janeiro, 1890. Madeira e tecido, 108 x 63 x 155 cm. Janeiro, c. 1880. Madeira e couro, 117 x 62 x 118 cm.
Originalmente, a peça foi usada no antigo edifício do Supremo O sofá faz parte de conjunto de assentos em estilo Luís XVI
Tribunal Federal na Avenida Rio Branco, no Rio de Janeiro. usado na antiga sede do Supremo Tribunal Federal na Ave-
Atualmente, o conjunto do sofá e outros assentos do mesmo nida Rio Branco, no Rio de Janeiro. Atualmente, é utilizado
estilo estão expostos no Salão Nobre do STF, em Brasília. no Salão Nobre do Edifício-Sede do Tribunal, em Brasília.
128 129
Mesa em madeira ebanizada em estilo neomanuelino. Mesa de madeira em estilo Manuelino.
Autoria desconhecida. Rio de Janeiro, c. 1909. Madeira, Autoria desconhecida. Rio de Janeiro, c. 1880.
82 x 137 x 74 cm. Madeira, 74 x 100 x 65 cm.
Móvel originalmente utilizado na antessala dos Ministros Mobiliário usado em ambientes de trabalho do
na antiga sede do Supremo Tribunal Federal na Avenida antigo Edifício-Sede do Supremo Tribunal Fe-
Rio Branco, no Rio de Janeiro. deral na Avenida Rio Branco, no Rio de Janeiro.
130 131
[p. 132 e 133]
Cabine telefônica. Casa Leandro Martins (fábrica)
| Fritz Appel (desenhista). Rio de Janeiro, c. 1938.
Vidro e madeira, 223 x 75 x 104 cm.
Cabine telefônica da Sala das Togas da antiga
sede do Supremo Tribunal Federal na Avenida
Rio Branco, Rio de Janeiro. Em 1938, ano do pro-
jeto do móvel, o Tribunal contava com 10 linhas
telefônicas próprias – uma delas em funcionamento
na Sala das Togas, para uso de todos os Ministros.
Dessa forma, a cabine dava mais privacidade a
quem fizesse ou recebesse ligações. Atualmente,
em seu interior, encontra-se um telefone doado em
1998 pelo Museu do Telephone, atual Museu das
Comunicações e Humanidades. O aparelho mode-
lo BTMC 2725-A foi bastante popular no Brasil
entre as décadas de 1930 e 1940. Era utilizado
em cabines telefônicas e repartições públicas. As
peças estão expostas no Museu, no Edifício-Sede
da Suprema Corte, em Brasília.
132 133
Acessórios de interior
Assim como o mobiliário, os acessórios de interior dispostos pelo
Palácio do Supremo Tribunal Federal também evocam partes
nucleares da história da Corte. São objetos que transportam a
atmosfera de antigas sedes do Tribunal para os dias atuais.
134 135
Placa Supremo Tribunal Federal. Rio de Janeiro, data
estimada séc. 20. Bronze, 39 x 109 cm.
Placa utilizada na antiga sede do Supremo Tribunal
Federal na Avenida Rio Branco, no Rio de Janeiro.
136 137
Quadro com composição plenária de Ministros do Supremo Tribunal
Federal – Gestão do Ministro Pindahiba de Mattos (1908-1910). C. Alberto
& Filho, 1910. Fotografia emoldurada, 165 x 126 cm.
[p. 139]
Quadro com composição plenária de Ministros do
Supremo Tribunal Federal – Gestão do Ministro
Bento de Faria (1937-1940). Foto Arte D. Frussa, 1938.
Fotografia emoldurada, 140 x 138 cm.
138 139
Relógio de parede oitavado. Ansônia Clock Co. Nova
Iorque (Estados Unidos da América), c. 1880. Madeira,
vidro e liga metálica, 82 x 45 x 10 cm.
Relógio de pêndulo utilizado na antiga sede do Supremo
Tribunal Federal na Avenida Rio Branco, no Rio de Janeiro.
140 141
Bengaleiro em porcelana. Autoria desconhecida. Ori-
gem desconhecida, data estimada séc. 19. Porcelana, Ânfora em estilo Luís XV. Autoria desconhecida. Ori-
63 x 23 x 23 cm. gem desconhecida, 1830. Porcelana, 55 x 95 cm.
Peça utilizada como elemento decorativo na antiga A peça era utilizada para adornar os ambientes da an-
sede do Supremo Tribunal Federal na Avenida Rio tiga sede do Supremo Tribunal Federal na Avenida Rio
Branco, no Rio de Janeiro. Atualmente, fica exposta no Branco, no Rio de Janeiro. Atualmente, fica exposta no
Salão Nobre do Edifício-Sede, em Brasília. Salão Nobre do Edifício-Sede, em Brasília.
142 143
Objetos que
pertenceram a Ministros
O Museu do Supremo Tribunal Federal é responsável por reunir
e preservar peças e objetos emblemáticos que pertenceram aos
Ministros e hoje integram o acervo, de forma a ilustrar caracterís-
ticas subjetivas desses representantes no cumprimento de ativida-
des profissionais.
144 145
Tinteiro, com estatueta representativa da
Justiça, do Ministro Mario Guimarães. Joalheria
Castro. São Paulo, datação desconhecida. Liga
metálica e mármore negro, 38,5 x 21,5 x 22 cm.
Pertenceu ao acervo pessoal do Ministro, empos-
sado no Supremo Tribunal Federal em 28 de maio
de 1951. Foi incorporado ao acervo do Museu
em 1989, por meio de doação de familiares do
Ministro.
146 147
Toga do Ministro Thompson Flores. Casa Sucena
(fabricante). Rio de Janeiro, séc. 20. Cetim e metal,
Toga da Ministra Ellen Gracie. Confecções Santa dimensões variadas.
Catarina (fabricante). Brasília, séc. 21. Cetim e
Conjunto de vestimenta de Ministro do Supremo
metal, dimensões variadas.
Tribunal Federal, composto por beca e capa longas e
Vestes oficiais da Ministra Ellen Gracie, primeira cinto. Esta toga pertenceu a Thompson Flores (1911-
mulher a tomar posse como Ministra do Supremo 2001), Ministro do Supremo Tribunal Federal entre
Tribunal Federal, em 2000. A Ministra foi Presi- 1968 e 1981. Durante sua gestão como Presidente do
dente da Corte entre 2006 e 2008. A peça foi doada STF, foi inaugurado, em 1978, o Museu do Supremo
ao acervo do Museu em 2011. Tribunal Federal.
148 149
Bandeja em metal autografada pelos membros da Corte Internacional de
Justiça de Haia. Países Baixos, 2006. Liga metálica, 30,5 x 19,5 x 3 cm.
É tradição na Corte Internacional de Justiça que, ao término do mandato, o juiz
receba uma bandeja, também chamada de salva, assinada por membros da Corte
do período respectivo. A salva oferecida ao juiz brasileiro Francisco Rezek contém
a gravação: “Francisco Rezek – Membre De La Cour Internationale de Justice – Caneta tinteiro do Ministro Aliomar Baleeiro. Parker. Estados
1997-2006”. Os quatorze Magistrados que assinaram o presente oficial foram: Shi Unidos da América, data estimada séc. 20.
Jiuyong (Rep. Pop. da China), Presidente da Corte, Raymond Ranjeva (Madagas-
car), Abdul Koroma (Serra Leoa), Vladlen Vereshchetin (Rússia), Rosalyn Higgins Caneta especialmente produzida para o evento de assinatura da
(Reino Unido), Gonzalo Parra-Aranguren (Venezuela), Pieter Kooijmans (Países Constituição de 1946. Pertenceu a Aliomar Baleeiro, Ministro do
Baixos), Awn Al-Khasawneh (Jordânia), Thomas Buergenthal (Estados Unidos), Supremo Tribunal Federal entre 1965 e 1975 e Deputado Federal
Nabil El-Araby (Egito), Hisashi Owada (Japão), Bruno Simma (Alemanha), Peter Constituinte em 1946. No objeto há a seguinte inscrição: Aliomar
Tomka (Eslováquia), Ronny Abraham (França). A peça foi doada pelo Ministro ao Baleeiro Constit. 18-Set. 1946. Foi doado ao Museu por Darly
acervo do Museu em 2016. Baleeiro, esposa do Ministro, em 1991.
150 151
Álbum fotográfico do Ministro Victor Nunes. Materiais diversos, 30 x 43 cm.
Álbum doado, em 1989, ao Museu do Supremo Tribunal Federal pela família do Ministro Victor
Nunes, que integrou o Tribunal de 1960 a 1969. A coletânea apresenta imagens de diversos mo-
mentos da vida pessoal e profissional do Ministro.
152 153
Óculos do Ministro Cordeiro Guerra. Lagerfeld. 1986. Materiais
diversos, dimensões variadas.
Objeto pertenceu ao Ministro Cordeiro Guerra, que integrou o Conjunto de gravadores do Ministro Marco Aurélio.
Supremo Tribunal Federal de 1974 a 1986. Foi doado ao Museu do Equipamentos utilizados nas rotinas de trabalho do Ministro
Supremo Tribunal Federal, por ocasião da homenagem póstuma Marco Aurélio, que integrou o Supremo Tribunal Federal por
ao Ministro, no Plenário do Tribunal, em 7 de maio de 1996. mais de 31 anos, de 1990 a 2021.
154 155
Objetos cerimoniais
e objetos pecuniários
O catálogo de objetos cerimoniais, que engloba itens de numis-
mática e heráldica, tem o poder de perdurar no tempo fatos e
eventos de suma relevância para o Tribunal. Ele reúne itens re-
presentativos de homenagens aos Magistrados ou à Corte, ou,
ainda, de celebrações ou acontecimentos icônicos. São troféus,
placas, medalhas, e seus respectivos diplomas, recebidos pela
Instituição ou por seus membros. Consagram celebrações de da-
tas e marcos importantes para o Judiciário e homenagens que
ficam para a posteridade.
156 157
Comenda da Ordem Nacional do Mérito (Brasil). Ordem Nacional da Legião de Honra (Brasil). Conferida
Conferida ao Ministro Lafayette de Andrada, no grau ao Ministro Thompson Flores pelo Ministério das Relações
Grã-Cruz, em novembro de 1949. Exteriores em 20 de novembro de 1978.
158 159
[p. 160]
Faces da medalha comemorativa do 150o aniversário
de criação do Supremo Tribunal de Justiça, órgão de [p. 161]
cúpula da Justiça brasileira que antecedeu o Supre- Medalha comemorativa da promulgação da Constituição
mo Tribunal Federal. Casa da Moeda (fabricante). Rio de da República Federativa do Brasil de 1988. Casa da Moeda
Janeiro, 1978. (fabricante). Rio de Janeiro, 1988. Liga metálica.
160 161
Selo comemorativo dos Selo comemorativo do Selo em homenagem ao Selo alusivo aos 150 anos da
30 anos da Constituição sesquicentenário de criação Poder Judiciário. Empresa criação dos Cursos Jurídicos
Federal de 1988. Empresa do Supremo Tribunal de de Correios e Telégrafos. no Brasil. Empresa de Correios
de Correios e Telégrafos. Justiça, órgão de cúpula da Brasília, 1973. Papel adesivo. e Telégrafos. Rio de Janeiro,
Brasília, 2018. Papel adesivo. Justiça brasileira que ante- 1977. Papel adesivo.
cedeu o Supremo Tribunal
Federal. Empresa de Correios
e Telégrafos. Brasília, 2018.
Papel adesivo.
Cartão telefônico. Telebrasília – Brasil Telecom. Brasília, Cartão telefônico. Telebrasília – Brasil Telecom. Brasília,
dezembro de 2000. Materiais diversos, 5,5 x 8,5 cm. dezembro de 2000. Materiais diversos, 5,5 x 8,5 cm.
Cartão telefônico com fotografia do Anexo II do Supremo Cartão telefônico com fotografia do Edifício-Sede do
Tribunal Federal, em Brasília. Supremo Tribunal Federal e da escultura “A Justiça”, de
Alfredo Ceschiatti.
162 163
Presentes de visitas
oficiais
Dezenas de autoridades estrangeiras já visitaram a Suprema Corte
brasileira. Entre elas estão chefes de Estado, parlamentares, diri-
gentes religiosos e integrantes de Cortes Judiciais em visitas oficiais
ao País. Ministros do Supremo Tribunal Federal também repre-
sentam o Poder Judiciário em visitas a Nações estrangeiras.
164 165
Traje de gala. Uzbequistão, data estimada séc. 21.
Tecido bordado, dimensões variadas. Cuia para mate. Eduardo Arias (ourives). Paso de los
Presente oficial oferecido ao Presidente do Supremo Libres (Argentina), 1999. Liga metálica, 23 x 12 x 12 cm.
Tribunal Federal, Ministro Gilmar Mendes, pelo Presente oferecido pelo Presidente da República Argentina,
Presidente do Uzbequistão, Islam Karimov, em 28 Carlos Saul Menem, ao Ministro Carlos Velloso, Presidente
de maio de 2009. do Supremo Tribunal Federal, em 15 de outubro de 1999.
166 167
Adorno de mesa. Joana Noreikaité. Lituânia, data esti-
mada séc. 21. Liga metálica e âmbar, 11 x 16 x 9 cm.
Escultura em madeira. Angola, data estimada séc. 21.
Presente oficial oferecido pelo Presidente da República
Madeira, 54 x 18 x 17 cm.
da Lituânia, Valdas Adamkus, ao Ministro Gilmar Men-
des, Presidente do Supremo Tribunal Federal, em 16 de Presente oficial ofertado pelo Presidente da República
julho de 2008. O adorno representa o brasão de armas de Angola, José Eduardo dos Santos, à Vice-Presidente
do Presidente da República da Lituânia e uma peça de do Supremo Tribunal Federal, Ministra Ellen Gracie,
âmbar báltico, resina comum na região. em 3 de maio de 2005.
168 169
Bandeja em relevo com inscrições. Wilton Armetale.
Pensilvânia (EUA), 1998. Liga metálica, 50 x 40 x 3,2 cm.
Vaso em relevo. Autoria desconhecida. China, 2009. Presente conferido ao então Presidente do Supremo
Resina, 24 x 40 x 23 cm. Tribunal Federal, Ministro Celso de Mello, com as
Presente oferecido ao Presidente do Supremo Tribunal homenagens do Procurador-Geral Richard Leyoub e do
Federal, Ministro Gilmar Mendes, durante visita oficial Ex-Presidente da Ordem dos Advogados Bob F. Wright,
à China em setembro de 2009. de Lousiana/EUA.
170 171
Acervo fotográfico
O acervo fotográfico tem lugar cativo no Museu do Supremo
Tribunal Federal, seja por perpetuar conjunturas de um passado
judiciário a ser sempre lembrado, seja por representar pessoas,
objetos, locais e momentos que atravessam a história da Suprema
Corte.
172 173
Retrato albuminado da Princesa Isabel e família, apro-
ximadamente em 1885. A fotografia foi um presente
da Princesa Isabel a Francisco José Conceição, agra-
ciado em 1871 com o título nobiliárquico de Barão da
Serra Negra. Em agosto de 1983, o retrato foi doado ao
Museu do Supremo Tribunal Federal pelos bisnetos do
Barão. Na imagem, da esquerda para direita, Conde
D’Eu, D. Pedro de Orleans e Bragança (Príncipe do
Grão-Pará), D. Luiz, Princesa Isabel (Condessa D'Eu) e
D. Antonio.
174 175
Plenário do Supremo Tribunal Federal, por ocasião
da inauguração do Edifício-Sede na Avenida Rio
Branco, no Rio de Janeiro. Ao centro, Ministro
Pindahiba de Mattos, Presidente do Supremo
Tribunal Federal; à direita, Ministros Ribeiro de
Almeida, Manoel Murtinho, Manoel Espinola,
Cardoso de Castro, Canuto Saraiva e outros; à es-
querda, o Procurador-Geral da República, Ministro
Pedro Antonio de Oliveira Ribeiro, e os Ministros
Hermínio do Espirito Santo, João Pedro, Epitacio
Pessôa e Guimarães Natal. 3.4.1909.
176 177
Retrato de Luiz Côrrea de Queiroz Barros
(1817-1908), Ministro do Supremo Tribunal
de Justiça entre 1888 e 1891 e, posteriormente, Retrato de Edmundo Pereira Lins (1863-
Ministro do Supremo Tribunal Federal entre 1944), Ministro do Supremo Tribunal
1891 e 1892. Federal entre 1917 e 1937.
178 179
“ O Supremo Tribunal Federal é um amálgama de seus
integrantes ao longo de sua história: os Ministros de
ontem, de hoje e de sempre, presentes de forma imor-
redoura nesta Casa.”
Ministra Rosa Weber, Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal, na 27a ses-
são ordinária do Plenário da Corte, realizada 7 de outubro de 2020, em home-
Retrato oficial, em porcelana, de Pedro Afonso Mibieli (1866- nagem ao Ministro Celso de Mello, por ocasião de sua aposentadoria.
1945), Ministro do Supremo Tribunal Federal entre 1912 e 1931.
180 181
Visita da Princesa Abida Sultaan, Embaixadora
do Paquistão, ao Supremo Tribunal Federal.
Primeira mulher a assumir o posto mais alto em
uma embaixada no Brasil, Abida Sultaan foi rece-
bida na antiga sede do Tribunal na Avenida Rio
Branco, Rio de Janeiro, durante a Presidência do
Ministro Orozimbo Nonato. Na imagem, desta-
cam-se: à esquerda, os Ministros Luiz Gallotti e
Lafayette de Andrada; ao centro, a Embaixadora
do Paquistão; à direita, o Ministro Orozimbo
Nonato, Presidente da Suprema Corte. 4.4.1957.
A fotografia foi incorporada ao acervo por meio
de doação realizada pelo Ministro Octavio
Gallotti, filho do Ministro Luiz Gallotti, em 1988.
182 183
Visita oficial do Príncipe de Gales, Charles (no
centro), ao Supremo Tribunal Federal, durante
a Presidência do Ministro Thompson Flores.
13.3.1978.
184 185
Encontro entre o Presidente do Congresso Nacional Africa- Adolfo Perez Esquivel (à direita), Prêmio Nobel da Paz
no, Nelson Mandela, e o Presidente do Supremo Tribunal de 1980, assina o livro de visitas do Supremo Tribunal
Federal, Ministro Sydney Sanches, no Salão Nobre, no Federal, no Salão Nobre do Edifício-Sede do Tribunal.
Edifício-Sede do Tribunal. Da direita para a esquerda, em O ativista argentino esteve no Tribunal acompanhado
destaque, o Ministro Sydney Sanches, Nelson Mandela e das viúvas de posseiros do Estado do Pará e foi recebido
sua esposa, Winnie Madikizela-Mandela. 5.8.1991. pelo Ministro Paulo Brossard (à esquerda). 6.12.1991.
186 187
[p. 188] [p. 189]
Presidente da República da Colômbia, Álvaro Uribe A Presidente do Supremo Tribunal Federal,
(à esquerda), é recebido pelo Presidente do Supremo Ministra Cármen Lúcia (ao centro), recepciona
Tribunal Federal, Ministro Gilmar Mendes (à direita), o Rei e a Rainha da Suécia, Carl XVI Gustaf e
em visita oficial ao Tribunal. 17.2.2009. Silvia. 6.4.2017.
188 189
Visita do arquiteto Oscar Niemeyer aos edifícios do
Supremo Tribunal Federal, durante a Presidência do
Ministro Antonio Neder (à direita). 23.7.1979.
190 191
Francisco Rezek (à esquerda), então
Ministro das Relações Exteriores do
Brasil, durante a despedida do Papa Encontro dos representantes dos Três Poderes da
João Paulo II (à direita), no aeroporto República. Da esquerda para direita, Michel Temer
de Salvador, Bahia. 21.10.1991. (Presidente da Câmara dos Deputados), Antônio Carlos
O Ministro Francisco Rezek integrou Magalhães (Presidente do Senado Federal), Fernando
o Supremo Tribunal Federal em dois Henrique Cardoso (Presidente da República), e Minis-
períodos: de 1983 a 1990 e de 1992 a tro Celso de Mello (Presidente do Supremo Tribunal
1997. Federal). 1997.
192 193
Ministro Marco Aurélio, Presidente da
República em exercício, sanciona, em
solenidade no Palácio do Planalto, a lei
que cria a TV Justiça. O Ministro, que
integrou o Supremo Tribunal Federal
por mais de 31 anos (de 1990 a 2021),
era na ocasião Presidente da Suprema
Corte e exercia interinamente a Presi-
dência da República. 17.5.2002.
194 195
[p. 196 e 197]
Slides com registros fotográficos diversos. Autoria des-
conhecida. Brasília, séc. 20. Materiais diversos, 5 x 5 cm
(cada).
A coleção de slides presente no acervo do Museu traz
registros relacionados à história da Instituição, como
imagens de sessões plenárias, de ambientes nos edifícios,
de eventos realizados e de outros momentos marcantes
na trajetória da Corte.
196 197
Croquis, plantas e
projetos
Croquis, maquetes, plantas e projetos. O que seria da constru-
ção do complexo arquitetônico do Supremo Tribunal Federal
sem essas peças de apoio? Afinal, foram esses trabalhos, ela-
borados por profissionais especializados, que transmitiram as
ideias da futura construção e os detalhes de instalações. Tais
peças foram fundamentais para a base, o estudo e a viabili-
dade técnica do Palácio e seus dois anexos, inaugurados em
1960, em 1974 e em 1998, respectivamente. Fontes históricas
de inquestionável riqueza, alguns desses estudos integram o
repositório documental do Tribunal.
198 199
Maquete para o projeto da Biblioteca do
Supremo Tribunal Federal. Gilberto Antunes Representação de proposta para o Anexo II do
(maquetista) | Oscar Niemeyer (arquiteto). Supremo Tribunal Federal. Oscar Niemeyer. Rio de
Rio de Janeiro, 1980. Janeiro, 18 de abril de 1991. Serigrafia, 55 x 75 cm.
Aspecto externo de projeto não aprovado de Aspecto externo da segunda versão do projeto para o
Oscar Niemeyer para o Anexo II do Supremo Anexo II do Supremo Tribunal Federal. Proposta não
Tribunal Federal. Nessa primeira proposta, aprovada. Na serigrafia, encontra-se dedicatória do
funcionariam no edifício a Biblioteca, o arquiteto Oscar Niemeyer ao Diretor-Geral do STF
Arquivo e o Museu. Sebastião Duarte Xavier.
200 201
Maquete de estudo para o painel do Plenário. Athos
Bulcão (projeto). Brasília, c. 1970.
Modelo reduzido de estudo para painel. A obra foi comissio-
nada ao artista plástico Athos Bulcão, em função do redi-
mensionamento do Plenário no Edifício-Sede do Supremo
Tribunal Federal, executado entre os anos de 1977 e 1978.
202 203
[p. 204 e 205]
Croquis do painel com a escultura A Justiça.
Alfredo Ceschiatti. Brasília, c. 1970.
Desenhos de estudo da escultura que ornamenta
a entrada do Plenário, em que a cabeça da Justiça,
em bronze, guarda uma porta simbólica no Plená-
rio do Supremo Tribunal Federal.
204 205
Projeto de
Redimensionamento
do Museu
Ampliando os espaços da
experiência histórica
206 207
Em dezembro de 2021, após 43 anos de funcionamen- Enfim o Museu teria um espaço compatível com a
to, mudanças de local e de estrutura, o Museu fez um dimensão institucional do Supremo Tribunal Fe-
avanço decisivo e há muito esperado: instalou-se em deral. Os itens do acervo da Corte, então dispersos
vasto e elegante espaço no Palácio do do Supremo em pontos diversos do Palácio, poderiam agora se
Tribunal Federal. O projeto da nova configuração foi concentrar em um só local, especialmente projetado
assinado por um dos maiores arquitetos brasileiros, para eles. Realçado pelo ambiente ideal, pelas cores,
Paulo Mendes da Rocha. iluminação e refrigeração adequadas, o patrimônio à
mostra seria mais bem preservado e compreendido
O processo de renovação começou dois anos antes, em sua relevância histórica.
impulsionado pelo Presidente Dias Toffoli. Para o Mi-
nistro, a metragem do Museu era incompatível com a Para a execução, além de contar com recursos pró-
importância da história e do acervo do Tribunal. “O prios e patrocínio do Banco de Brasília, o Supremo
Tribunal é convocado não apenas a valorizar a me- Tribunal Federal firmou parceria com a Associação
mória histórica institucional, mas também a revelar- dos Magistrados Brasileiros e a Ordem dos Advoga-
-se para a sociedade com as narrativas do seu Museu”, dos do Brasil, que teriam espaço para exposições. A
afirmou durante a apresentação do pré-projeto para o obra foi prevista para três fases: modificações inter-
redimensionamento. nas no subsolo, instalações da parte expositiva e, por
último, intervenções externas.
De fato, a sala de exibição no segundo andar do
Edifício-Sede comportava apenas uma amostra A primeira etapa foi concluída em abril de 2021. No
do acervo. Com a nova área no subsolo do mesmo mês seguinte, o Brasil perdeu o estimado arquiteto
prédio, o Museu ganharia projeção. Em vez de cons- Paulo Mendes da Rocha, aos 92 anos, a seis meses da
truir, a palavra de ordem era redimensionar: espaços inauguração de um de seus últimos projetos.
já existentes seriam agrupados para receber as novas
instalações.
208 209
O arquiteto Paulo Mendes da Rocha
apresenta, no Supremo Tribunal Federal,
pré-projeto para redimensionamento do
Museu. 25.9.2019.
210 211
“A preservação da memória e do acervo
histórico da Corte é tão importante quanto
possa ser a memória para qualquer pro-
cesso educativo.”
Paulo Mendes da Rocha, em 2019.
212 213
214 215
[p. 214 e 215]
Projeção tridimensional do espaço do Museu do
Supremo Tribunal Federal.
Sessão administrativa para aprovação do projeto do novo espaço do Museu do Supremo Tribunal Federal.
Sentados, da esquerda para a direita: Ministro Dias Toffoli, Presidente do STF, Ministros Marco Aurélio,
Ricardo Lewandowski, Luiz Fux, Roberto Barroso, Alexandre de Moraes, Edson Fachin e as Ministras Rosa
Weber e Cármen Lúcia. 24.10.2019.
216 217
Cerimônia de assinatura do acordo de cooperação para a
construção do novo espaço do Museu do Supremo Tribunal
Federal, realizada no Salão Nobre do Tribunal. Em pé, da
esquerda para a direita, o Presidente do STF, Ministro Dias
Toffoli, e a Presidente da AMB, Renata Gil. Sentados, da
esquerda para a direita, o Presidente do BRB, Paulo Henrique
Costa, o Governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, e o
Diretor-Geral do STF, Eduardo Toledo. 5.8.2020.
218 219
Ruído, poeira e saída de entulho marcaram o início das obras do
Museu do Supremo Tribunal Federal, em janeiro de 2020. Come-
çava ali o trabalho de requalificação no subsolo do Edifício-Sede.
Nessa fase inicial, o foco da reforma era preparar o espaço para a
futura configuração. Atentas à preservação da estrutura original,
as equipes removeram paredes, divisórias, revestimentos e instala-
ções da área correspondente à primeira sala expositiva do Museu.
Após dois meses de trabalho, já era possível contemplar o amplo
salão e imaginar o Museu.
220 221
Aspecto da obra de redimensionamento Etapa de acabamentos da obra de redimensiona-
do Museu do Supremo Tribunal Federal. mento do Museu do Supremo Tribunal Federal,
25.2.2021. em abril de 2021.
222 223
Obra para troca de piso do hall do elevador privativo Obra para troca de piso do hall do elevador privativo
dos Ministros no Edifício-Sede do Supremo Tribunal dos Ministros no Edifício-Sede do Supremo Tribunal
Federal. O ambiente constitui parte da entrada para o Federal. O ambiente constitui parte da entrada para
novo espaço do Museu. 2.7.2021. o novo espaço do Museu. 26.7.2021.
224 225
Com o apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da
Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e o patrocínio
do Banco de Brasília (BRB), a primeira etapa da obra foi con-
cluída. No segundo semestre de 2021, com os últimos retoques,
o novo espaço do Museu estava pronto para receber o acervo.
226 227
Museu do Supremo Tribunal Federal após
finalização da obra de redimensionamento.
6.7.2021.
228 229
Museu do Supremo Tribunal Federal após Museu do Supremo Tribunal Federal após
finalização da obra de redimensionamento. finalização da obra de redimensionamento.
26.7.2021. 26.7.2021.
230 231
Após dois anos de estudos, planejamentos e obras, a primeira
etapa das novas instalações do Museu do Supremo Tribunal
Federal foi inaugurada, em 2 de dezembro de 2021. Na cerimô-
nia de abertura, o Presidente do Tribunal, Ministro Luiz Fux,
observou que o Museu "permite que a sociedade compreenda
quem foi, quem é e quem será o guardião da Constituição bra-
sileira. Assim, poderá conhecer suas personalidades, seus ritu-
ais, seus eventos históricos e – acima de tudo - seu empenho
contínuo em assegurar os direitos fundamentais e em defender
o regime democrático."
Cerimônia de
inauguração do Cerimônia de inauguração do novo espaço do Museu do Supremo
novo espaço do
Tribunal Federal. Em destaque, o Ministro Luiz Fux, Presidente
Museu do Supremo
Tribunal Federal do Tribunal. Ao fundo, da esquerda para a direita, a Presidente
do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ministra Maria Cristina
Peduzzi, a Ministra Rosa Weber, Vice-Presidente do STF, os Minis-
tros Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Edson
Fachin, o Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB),
Felipe Santa Cruz, a Presidente da Associação dos Magistrados
Brasileiros (AMB), Renata Gil, e o Presidente do Banco de Brasília
(BRB), Paulo Henrique Costa. 2.12.2021.
232 233
Cerimônia de inauguração do novo espaço do Museu do
Supremo Tribunal Federal. Em destaque, o Ministro Luiz Fux,
Presidente do Tribunal. Ao fundo, da esquerda para a direita,
a Presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Minis-
tra Maria Cristina Peduzzi, os Ministros Dias Toffoli, Gilmar
Mendes, Ricardo Lewandowski e Edson Fachin, o Presidente
da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz,
a Presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB),
Renata Gil, e o Presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo
Henrique Costa. 2.12.2021.
234 235
O Ministro Luiz Fux, Presidente do Supremo Tribunal Federal, a Ministra Rosa Weber, Vice-Presidente do Su-
premo Tribunal Federal, e o Ministro Dias Toffoli descerram a placa de inauguração do novo espaço do Museu.
2.12.2021.
236 237
O Ministro Luiz Fux, Presidente do Supremo Tribunal
Federal, e o Ministro Dias Toffoli desatam a fita da entrada
do Museu do Supremo Tribunal Federal, durante a inau-
guração de seu novo espaço. 2.12.2021.
[p. 239]
O Ministro Luiz Fux, Presidente do Supremo Tribunal
Federal, e o Ministro Dias Toffoli visitam a exposição
“Supremo Tribunal Federal: Do Solar do Lavradio à
Praça dos Três Poderes”, durante a inauguração do
novo espaço do Museu. 2.12.2021.
238 239
A Presidente do Tribunal Superior do Trabalho (à esquerda), Ministra Maria Cristina Peduzzi, o Ministro Luiz
Fux (ao centro), Presidente do Supremo Tribunal Federal, e a Ministra Rosa Weber (à direita), Vice-Presidente
do Supremo Tribunal Federal, participam da inauguração do novo espaço do Museu. 2.12.2021.
240 241
Exposição Inaugural
Supremo Tribunal Federal:
Do Solar do Lavradio à
Praça dos Três Poderes
242 243
Em dezembro de 2021, o novo espaço do Museu do Supremo
Tribunal Federal foi inaugurado, em sintonia com as celebrações
de aniversário dos 130 anos da Suprema Corte. O tema da mos-
tra de abertura foi "Supremo Tribunal Federal: Do Solar do La-
vradio à Praça dos Três Poderes”.
244 245
246 247
248 249
250 251
252 253
254 255
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258 259
260 261
262 263
[p. 246 e 247] [p. 256 e 257]
Primeiro ambiente do Museu, ocupado pela exposição “Supremo Novo espaço do Museu do Supremo Tribunal Federal. Vista do segun-
Tribunal Federal: Do Solar do Lavradio à Praça dos Três Poderes”. do ambiente do Museu, ocupado pela exposição “Supremo Tribunal
Em destaque: mosaico com retratos oficiais dos Ministros da Corte e Federal: Do Solar do Lavradio à Praça dos Três Poderes”. Em destaque:
letreiro do Museu. 2.12.2021. vitrine com exposição do mobiliário histórico do STF (cadeiras utiliza-
das no antigo Plenário do STF no Rio de Janeiro, aquarela com projeto
para o Plenário da antiga sede do STF na Avenida Rio Branco e retrato
[p. 248 e 249] do Conselheiro Albino, Ministro do Supremo Tribunal de Justiça).
Novo espaço do Museu do Supremo Tribunal Federal, durante a 2.12.2021.
exposição “Supremo Tribunal Federal: Do Solar do Lavradio à Praça
dos Três Poderes”. Em destaque: mosaico com retratos dos Ministros
da Corte, bustos de Ministros do Tribunal e vitrine com exposição de [p. 258 e 259]
acervo. 2.12.2021. Novo espaço do Museu do Supremo Tribunal Federal. Vista do segun-
do ambiente do Museu, ocupado pela exposição “Supremo Tribunal
Federal: Do Solar do Lavradio à Praça dos Três Poderes”. Em destaque:
[p. 250 e 251] acervo do espaço da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e,
Primeiro ambiente do Museu, ocupado pela exposição “Supremo ao fundo, vitrine com togas e mobiliário histórico do Supremo Tribunal
Tribunal Federal: Do Solar do Lavradio à Praça dos Três Poderes”. Em Federal. 2.12.2021.
destaque: vitrine com exposição de acervo retratando acontecimentos
relacionados às atividades iniciais da Corte, em 1891. 2.12.2021.
[p. 260 e 261]
Espaço com expografia organizada pela Ordem dos Advogados do
[p. 252 e 253] Brasil (OAB) no novo espaço do Museu do Supremo Tribunal Federal.
Segundo ambiente do Museu, ocupado pela exposição “Supremo 2.12.2021.
Tribunal Federal: Do Solar do Lavradio à Praça dos Três Poderes”. Em
destaque: fotografias de visitas oficiais, vitrines suspensas com acervo
exposto e, ao fundo, exposição organizada pela Associação dos Magis- [p. 262 e 263]
trados Brasileiros (AMB). 2.12.2021. Primeiro ambiente do Museu do Supremo Tribunal Federal, durante a
exposição “Supremo Tribunal Federal: Do Solar do Lavradio à Praça
dos Três Poderes”. Em destaque, ao fundo, imagem do Ministro Luiz
[p. 254 e 255] Fux, Presidente da Corte. 2.12.2021.
Segundo ambiente do Museu, ocupado pela exposição “Supremo
Tribunal Federal: Do Solar do Lavradio à Praça dos Três Poderes”. Em
destaque, vitrines suspensas com acervo exposto. Ao fundo, espaço da
Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e painéis “STF concreti-
zando direitos”. 2.12.2021.
264 265
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realizados no exercício de 1983 e apresentado pelo Ministro
Cordeiro Guerra, Presidente do Supremo Tribunal Federal.
Discursos ALMEIDA, Narceu de. O Judiciário em tempo de reforma. Man-
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ço, projetado pelo arquiteto Paulo Mendes da Rocha, se destina
268 269
Secretaria-Geral da Presidência Equipe técnica
Pedro Felipe de Oliveira Santos Fotografias
Produção gráfica e editorial Fellipe Sampaio/SCO/STF (p. 12-13, 17, 61, 62, 68 superior,
Gabinete da Presidência Ana Paula Alencar Oliveira, Roberto Hara Watanabe e Viviane 72-73, 79, 94-95, 100, 118-119, 126, 127, 144-145, 150, 152-
Patrícia Andrade Neves Pertence Monici 153, 160, 167, 189, 200, 201, 204, 205, 233 a 236, 238 a 241,
246 a 249, 252 a 255, 258 a 263), Acervo do Museu do Supre-
Diretoria-Geral Pesquisa mo Tribunal Federal (p. 23, 27 a 31, 33, 36 a 43, 45, 47 a 49,
Edmundo Veras dos Santos Filho Deise Soares Pedreira, Ludmylla Kristhina Barbosa de Oliveira, 51, 52-53, 60, 66 inferior, 67 superior, 68 inferior, 70, 75, 78,
Roberta Lima Fraga e Viviane Monici 97 a 99, 101, 105, 115 a 117, 124, 125, 128 a 131, 151, 154,
Assessoria Especial da Presidência 158, 159, 161 a 163, 171 a 173, 175 a 180, 182, 184 a 187, 190
Gabriel Campos Soares da Fonseca Seleção de conteúdos e produção de textos a 194, 196, 197, 202-203, 212 a 215, 224, 225, 237, 242 e 243),
Gabriela Berbert Born Ana Paula Alencar Oliveira, Deise Soares Pedreira, Ludmylla U. Dettmar/SCO/STF (p. 51), Rosinei Coutinho/SCO/STF (p.
Kristhina Barbosa de Oliveira e Viviane Monici 54 a 57, 71, 81 e 222), Carlos Humberto/SCO/STF (p. 58-59,
Secretaria de Altos Estudos, Pesquisas e Gestão da 63, 168 e 169), Roberto Hara/SAE/STF (p. 64-65, 104, 132,
Informação Revisão técnica 155, 156-157, 198-199, 223 e 227 a 231), Nelson Jr./SCO/STF
Alexandre Reis Siqueira Freire Ana Paula Alencar Oliveira, Deise Soares Pedreira, Ludmylla (p. 66 superior, 67 inferior, 90 a 93, 188, 206, 210, 211, 216,
Kristhina Barbosa de Oliveira, Roberta Lima Fraga e Viviane 217, 219 a 221, 243, 250-251 e 256-257), Carlos Moura/SCO/
Coordenadoria de Gestão da Informação, Memória Monici STF (p. 69), Secretaria de Comunicação Social do Supremo
Institucional e Museu Tribunal Federal (p. 80), Lainha Loiola (p. 83, 89, 102-103,
Ana Paula Alencar Oliveira Revisão de texto 106 a 109, 111 a 113, 121, 122, 133 a 135, 137 a 139, 141 a 143,
Juliana Silva Pereira de Souza, Márcia Gutierrez Aben-Athar 146 a 149, 164 a 166 e 170), Dorivan Marinho/SCO/STF (p.
Coordenadoria de Difusão da Informação Bemerguy e Rosa Cecilia Freire da Rocha 86-87), Junhiti Nagazawa/SCO/STF (p. 195 superior) e Eva-
Thiago Gontijo Vieira risto Sá (p. 195 inferior).
Revisão de normalização
Coordenadoria de Biblioteca Andréia Cardoso Nascimento e Luciana Araújo Reis
Luiza Gallo Pestano
Capa, projeto gráfico e diagramação
Secretaria de Comunicação Social Roberto Hara Watanabe
Mariana Araujo de Oliveira Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Supremo Tribunal Federal – Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal
Coordenadoria de Imprensa
Ana Gabriela Guerreira Viola da Silveira Leite Brasil. Supremo Tribunal Federal (STF).
Museu do Supremo Tribunal Federal / Supremo Tribunal Federal.
-- Brasília : STF, Secretaria de Altos Estudos, Pesquisas e Gestão da
Informação, 2022.
272 p. : il., fots., gravs.
ISBN : 978-65-87125-61-9.
CDDir-341.4191
270 271
A primeira fase da obra de redimensionamento do Museu do
Supremo Tribunal Federal foi concluída em 2021 e contou com
o apoio da Associação dos Magistrados Brasileiros e da Ordem
dos Advogados do Brasil e com o patrocínio do BRB - Banco de
Brasília.
PATROCÍNIO: PARCERIAS:
272