MANUAL DE SESSÃO

CONSTELAÇÃO SISTÊMICA FAMILIAR

1. Instruções gerais ao constelado e aos participantes.

Instrua conceitos básicos sobre a constelação caso seja necessário e explica a conduta esperada dos participantes e
do constelado.

2. Definição de qual questão/conflito será trabalhada.

O constelador pergunta ao cliente qual é o problema/questão, ou seja, ele quer saber o que o leva a uma
constelação familiar. O problema pode ser, por exemplo: “Não consigo me sentir feliz” – “Não tenho uma boa
relação com minha mãe/pai” – “Meu filho é deficiente”- “Não consigo cuidar do meu pai idoso sem tomar o seu
lugar no sistema” – “Endividamento”. Uma vez formulado o problema, as perguntas que surgem é: “qual a relação
desse problema com sua família?”. “quais os sentimentos atuais em relação a este problema?”. “Qual sua
interpretação atual disso?”.

3. Escolha pelo cliente dos representantes ligados a questão/conflito.

O constelador deve sinalizar para o constelado que ele deve escolher pessoas/bonecos que vão representar sua
constelação inclusive alguém representando ele mesmo ou não (caso o constelador decida que ela vai representar),
ficando claro inicialmente que são pessoas com relação na questão/conflito. Lembrar da voluntariedade opcional
aos participantes. Separar as escolhas em um local até a próxima etapa. O constelador pode, ao longo do trabalho,
integrar outros representantes.

4. Montagem da constelação pelo constelado.

O constelador pede o cliente que disponha os representantes no espaço (bonecos/pessoas). O cliente se concentra
profundamente, os pega pelos ombros e os move lentamente até que encontre a posição que lhe convenha. A
colocação dos representantes em seus lugares se faz intuitivamente, sem reflexão. É na atribuição de seus lugares
que a constelação emerge e que um campo de energia autônomo se cria. Uma vez formada a constelação, a cliente
senta-se ou não e observa o que se passa.
5. Incentivo ao cenário a se conectar e a se movimentar/falar/gesticular/olhar conforme sentirem (no caso de
pessoas). Incentivo ao cliente se conectar com cada representante estimulando a sentir e pensar como tal (no
caso de bonecos).

Neste momento o constelador convida a todos a se movimentar/falar/gesticular/olhar confirme sentirem e faz um

lembrete para se conectarem em primeira pessoa (no caso de pessoas) ou ​ao cliente se conectar com cada
representante estimulando a sentir e pensar como tal (no caso de bonecos)​. Agora o constelado observa
minuciosamente juntamente com o constelador para fazer as entrevistas aos representantes/constelado: “este é o
cenário atual da sua família/constelação?”; “o que você ta sentindo?”; “que pensamentos e sentimentos que vem
na sua mente?”; “o que esta acontecendo ai”?; “é isso mesmo que ta acontecendo no cenário familiar atual?”;
“gostaria de fazer alguma movimentação”. O constelador agora foca na identificação das ordens do amor
quebradas. O constelado tem seus “iluminações/clarezas” sobre como está realmente emaranhado e como pode
sair disso.

6. Solução.

O constelador agora começa a “influenciar” a cura/ressignificação através da comunicação como as de perdão (Eu
sinto muito), inclusão (você tem um lugar no meu coração - você também faz parte), hierarquia (eu te honro,
respeito e me curvo a você) e equilíbrio (recebo com gratidão). Além de tantas outras frases que se fizerem
necessárias.

7. Celebrar o encerramento.

Dê um tempo para o constelado curtir a energia positiva que emana da constelação, com abraços e sorrisos.

8. Desconectar todos os participantes do cenário.

Pergunte o nome real dos representantes e diga para ele ou ela ficar somente com o que é seu e agradeça sua
nobre participação.