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Escalas Bem Estar Crianþa - Traduþòo
Escalas Bem Estar Crianþa - Traduþòo
1. Guia de utilização
O instrumento compreende 43 escalas assentes num conjunto de dimensões que permitem uma
avaliação global do exercício das responsabilidades parentais.
Cada escala apresenta uma série de critérios (de 3 a 6 categorias) que permitem ao avaliador
qualificar o comportamento do(s) progenitor(es) ou da(s) criança(s).
A presença verificada de um só critério de uma categoria é suficiente a fim de cotar o
comportamento ou a situação a esse nível.
O objectivo desta avaliação é qualificar as forças e vulnerabilidades do meio parental, a fim de
estimar o seu impacto sobre a satisfação das necessidades da(s) criança(s) envolvida(s) na
avaliação.
Este instrumento também pode ser utilizado para avaliar a segurança e desenvolvimento da
criança, bem como um guia sobre actividades de promoção de competências junto dos pais.
As modalidades de utilização variam de acordo com o objectivo.
3.º Inserir na folha de respostas a situação ou comportamento que justifica a pontuação dada.
4.º Lembrar-se que este instrumento está construído de uma forma que permite avaliações
repetidas, em diferentes momentos, facilitando a avaliação dos resultados e mudanças
alcançadas.
Este instrumento é uma adaptação de ‘Child Well-Being Scales’ (Magura e Moses, 1986), efectuada por Laurendeau,
R. e Vézina, A. (1989)
6.º Este instrumento deve fazer parte de um dossier global de avaliação da situação, articulando
outras modalidades de avaliação.
2. GUIA DE INTERPRETAÇÃO
2.º O valor obtido em cada uma das escalas deve ser interpretado em função do nível de
perigosidade da situação observada (ver Tabela 1). Nesta tabela, cada um dos valores obtidos é
transformado numa pontuação de perigosidade.
Quanto mais baixo for um resultado, maior o perigo e maiores os riscos que a situação poderá
criar, a longo prazo, para a criança.
Considera-se que um valor inferior a 60 deve envolver uma sinalização a serviços competentes,
para avaliação mas aprofundada.
Um valor inferior a 50 exige uma intervenção psicossocial adaptada à situação.
3.º A fim de facilitar a avaliação, algumas escalas podem ser reunidas e constituir um
reagrupamento ou factor.
Os principais reagrupamentos ou factores são os seguintes:
G (Global) : as 43 escalas
(DC) Desempenho da Criança : as 4 escalas 37, 38, 39 e 41
(DP) Competências Parentais : as 14 escalas 11, 16, 19, 20, 21, 24, 25, 26, 27,
28, 29, 34, 36 e 40
(AF) Adequação do : as 10 escalas 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 e 15
ambiente familiar
Este instrumento é uma adaptação de ‘Child Well-Being Scales’ (Magura e Moses, 1986), efectuada por Laurendeau,
R. e Vézina, A. (1989)
5.º Para uma boa interpretação dos factores importa saber que, para cada um, à excepção do
factor G, existem dimensões-pivot. Estas dimensões-pivot permitem qualificar os resultados
obtidos nesse factor.
As dimensões-pivot são as seguintes:
Assim, se uma ou várias pontuações são baixas no factor DC, convém verificar se o problema de
desempenho está associado, ou não, à conduta da criança (escala 41).
No factor DP, as escalas 19, 20 e 21 permitem verificar as atitudes do(s) progenitor(es) face aos
seus problemas; poderemos, também, determinar se podemos, ou não, contar com a sua
colaboração.
No factor AF, a escala 15 ajuda a distinguir os problemas de pobreza dos problemas de
negligência.
No plano clínico e legal, estas nuances são essenciais.
Este instrumento é uma adaptação de ‘Child Well-Being Scales’ (Magura e Moses, 1986), efectuada por Laurendeau,
R. e Vézina, A. (1989)
d) Verificação ao nível de outras escalas: neste caso, será particularmente apropriado verificar
se esta situação envolve, ou não, abusos sobre a criança (escalas 29 a 35, por exemplo).
e) Decisão relativa à intervenção: de acordo com as respostas obtidas nas questões anteriores,
será possível determinar o curso de acção a desenvolver: protecção, educação, terapia, etc,
urgência da situação, nível de participação dos pais, etc.
7.º Para além dos agrupamentos propostos anteriormente (que foram validados nos EUA), são
possíveis outros agrupamentos para fins clínicos. Convém, no entanto, ser prudente, na medida
em que estes agrupamentos não foram sujeitos a estudos sistemáticos de validação.
a) Abusos físicos: considerar as escalas 29, 30, 31 e 32, estudar as escalas 1 e 27 que poderão ter
uma relação com o problema; verificar o factor DC ou outras escalas de necessidade, de maneira
a ter em conta diferentes facetas da situação de abuso possível.
b) Abusos sexuais: como para o exemplo precedente, considerar as dimensões mais pertinentes,
as escalas 33, 34 e 36; verificar também o desempenho global da criança (ver o factor DC) e
outras dimensões que poderão ser pertinentes, por exemplo, as escalas 12, 13, 35, etc.
Este instrumento é uma adaptação de ‘Child Well-Being Scales’ (Magura e Moses, 1986), efectuada por Laurendeau,
R. e Vézina, A. (1989)
Este instrumento é uma adaptação de ‘Child Well-Being Scales’ (Magura e Moses, 1986), efectuada por Laurendeau,
R. e Vézina, A. (1989)
Este instrumento é uma adaptação de ‘Child Well-Being Scales’ (Magura e Moses, 1986), efectuada por Laurendeau,
R. e Vézina, A. (1989)