Você está na página 1de 39

“...

O calor era intenso, e para escapar do


sol forte, manobramos a canoa por entre
os canais de árvores retorcidas abrigando-
nos na par te sombreada de um igapó.
Ali os beija-flores pairavam sobre uma
profus ã o de n o râ ntea s (P s i tta c a nth us
cinctus), atraídos pelo néctar abundante.
Estas plantas parasíticas são parecidas
c om o vis c o-b ra nc o euro p eu, s ó que
bem mais coloridas com pequenas flores
t u b u l a re s d e u m l a ra n j a e a m a re l o
brilhantes que contrastam estranhamente
com os frutos azuis e cereja.”

Mar g aret Mee em


“Em b us ca das Flores da Florest a Am azô n i ca”

Anavilhanas
Rio Negro, Amazonas, 1988
Aquarela e grafite sobre papel, 66x48cm
Coleção particular, Rio de Janeiro
No âmbito das comemorações do centenário de nascimento
da renomada artista e ilustradora botânica Margaret Mee
(1909–1988), o Centro Cultural Correios apresenta a exposição
Margaret Mee – 100 Anos de Vida e Obra.
De origem inglesa, Margaret Mee se instalou no Brasil
em 1952, após se encantar com a natureza exuberante do
País, tendo realizado um extenso trabalho de pesquisa e
documentação das espécies botânicas brasileiras.
A exposição, apresentada na Pinacoteca do Estado de São
Paulo e no Centro Cultural Correios, no Rio de Janeiro, em
2009, no Palácio das Artes/ Fundação Clovis Salgado, em
Belo Horizonte, em 2010, e no Museu Nacional do Conjunto
Cultural da República, em Brasilia, em 2011, chega ao Recife
com cerca de 90 obras originais, pertencentes a diversos
acervos particulares, empresariais e institucionais, além de
um amplo panorama da vida e da obra dessa pioneira da
preservação ambiental, constituído de documentação de
época, objetos pessoais, ampliações fotográficas, textos
analíticos, cronologia e uma entrevista gravada em vídeo.
Ao patrocinar esta exposição, os Correios homenageiam
uma das mais importantes mulheres do século XX,
notabilizada por sua arte e pela defesa da biodiversidade da
flora brasileira, bem como conclamam o público a refletir
sobre a importância da conservação dos ecossistemas como
garantia do futuro da vida em nosso planeta.

C e n t r o C u lt u r a l C o r r e i o s
S é r i e P r e s e r v a ç ã o d a M a t a A t l a n t ica - Ho m en agem a
M a rg a r e t M e e - C o n f e r ê n ci a d a s Naçõ es Un id as so b r e
o M e i o A mb i e n t e e D e s e n v o l v i men t o .
L a n ça me n t o e m 5 / 6 / 1 9 9 2
S
Sobrevivendo a uma Europa convulsionada por duas grandes
guerras, a inglesa Margaret Mee (Buckinghamshire, 1909/
1988) chega ao Brasil em 1952, na cidade de São Paulo. A
mudança de continentes é o marco divisório de sua vida.
Confrontada por uma natureza exuberante e exótica para
os padrões europeus, logo passa da observação encantada
para uma minuciosa representação da flora local através da
técnica da Ilustração Botânica.
Dotada de uma enorme curiosidade e espírito desbravador,
não tardou a se aventurar, primeiramente pela Mata Atlântica
no entorno da cidade, e logo depois, atraída pelo fascínio
da floresta, à Amazônia, região onde realizou 15 viagens nas
mais diversas condições. Com uma aparência frágil, porém de
personalidade tenaz e obstinada, enfrentou doenças, falta de
alimentos, abandono numa aldeia indígena e ainda ataques
vorazes dos insetos da floresta. Em contrapartida, encontrou
e pesquisou num dos mais belos e variados ecossistemas do
Planeta uma riqueza inigualável: a flora brasileira.
Artista reconhecida pelo apuro e delicadeza de sua pincelada,
reproduziu com precisão em lápis e aquarela sobre papel as
espécies estudadas e anotadas em seus cadernos de viagem.
Suas ilustrações são material precioso para a ciência botânica,
sendo equiparada aos grandes ilustradores europeus de todos
os tempos. Sua fama e reconhecimento são a nível internacional,
com obras de sua autoria presentes em importantes coleções nos
Estados Unidos, Inglaterra, França e Brasil.
A quinta apresentação desta exposição marca o retorno
de Margaret Mee a Pernambuco. Convidada em 1976 pelo
Professor Dardano de Andrade Lima, profundo conhecedor
da vegetação e da flora do Nordeste, para ilustrar sua
pesquisa sobre a flora das Caatingas, Margaret Mee viaja
para Pernambuco e toma contato com mais este exemplar de
nossa biodiversidade.
Das oito pranchas que ilustram o livro “Plantas das
Caatingas” podemos admirar aqui cinco delas que atestam não
só o encantamento na descoberta desta nova região como o
rigor da técnica e conhecimento científico em sua reprodução.

S y lv i a de B o t t o n B r au t i g a m
Cura d o ra
A publicação do livro “Plantas das Caatingas”, de

autoria do eminente botânico Professor Dardano

de Andrade Lima, é o resultado de seu trabalho de

pesquisa sobre a vegetação e a flora do Nordeste.

Nele também admiramos as pranchas coloridas

que reproduzem pinturas de plantas vivas feitas

por Margaret Mee, especialmente convidada a vir

conhecer e ilustrar o sertão per nambucano.

É com grande prazer que a Academia Brasileira

de Ciências, que abriga esta bela coleção em sua

sede no Rio de Janeiro, compartilha com o grande

público este importante acervo onde a competência da

observação científica se alia ao esmero da sensibilidade

artistica de Margaret Mee.”

P r o f e s s o r J ac o b P a l i s
Presidente da Academia Brasileira de Ciências

Jatropha heterophylla Steud.


Aquarela e grafite sobre papel, 66 x 48cm
Coleção Academia Brasileira de Ciências, Rio de Janeiro / RJ
10 11
Allamanda blanchetti A. DC. Dioclea grandiflora Mart.
Aquarela e grafite sobre papel, 66 x 48cm Aquarela e grafite sobre papel, 66 x 48cm
Coleção Academia Brasileira de Ciências, Rio de Janeiro / RJ Coleção Academia Brasileira de Ciências, Rio de Janeiro / RJ
12 13
Bromelia laciniosa Mart. ex. Schult. Arrojadoa rhodantha (ljünke) Br. et Rose
Aquarela e grafite sobre papel, 66 x 48cm Aquarela e grafite sobre papel, 66 x 48cm
Coleção Academia Brasileira de Ciências, Rio de Janeiro / RJ Coleção Academia Brasileira de Ciências, Rio de Janeiro / RJ
14 15
16 17
Urospatha Sagittifolia Heliconia chartacea
Jardim Botânico, Rio de Janeiro, 1957 Aquarela e grafite sobre papel, 56 x 40cm
Aquarela e grafite sobre papel, 60 x 40cm Coleção Bradesco de Arte Brasileira, São Paulo / SP
18 Coleção Bradesco de Arte Brasileira, São Paulo / SP 19
Aristolochia Gigantea
São Paulo, 1956
Aquarela e grafite sobre papel, 58 x 41,5cm
Coleção Bradesco de Arte Brasileira, São Paulo / SP

Mucuna urens
São Paulo, 1958
Aquarela e grafite sobre papel, 64,5 x 45,5cm
20 Coleção Bradesco de Arte Brasileira, São Paulo / SP 21
Nematanthus fritschii hoehne Bombax spruceanum
Itanhaém, São Paulo, 1956 Jardim Botânico, Rio de Janeiro, 1957
Aquarela e grafite sobre papel, 46 x 32cm Aquarela e grafite sobre papel, 64 x 45,5cm
22 Coleção Bradesco de Arte Brasileira, São Paulo / SP Coleção Bradesco de Arte Brasileira, São Paulo / SP 23
Heliconia glauca Zingiberaceae costus
Rio Gurupi, Pará, 1956 Aquarela e grafite sobre papel, 53 x 37,5cm
Aquarela e grafite sobre papel, 64 x 45,5cm Coleção Bradesco de Arte Brasileira, São Paulo / SP
24 Coleção Bradesco de Arte Brasileira, São Paulo / SP 25
26 27
Tibouchina sp Sobralia
Campos do Jordão, São Paulo, 1963 1988
Aquarela e grafite sobre papel, 66 x 48cm Aquarela e grafite sobre papel, 66 x 48cm
28 Coleção Particular, Rio de Janeiro / RJ Coleção Particular, Rio de Janeiro / RJ 29
Folhas de cadernos de desenho que acompanhavam

Margaret Mee em suas viagens. Pelas suas anotações in

loco, das formas e cores, a artista reproduzia, em seu atelier,

as espécies observadas na floresta. Aqui temos os sketchs

que precederam a obra Bombax aqui reproduzida.

Bombax munguba
Jardim Botânico, Rio de Janeiro, 1957
Aquarela e grafite sobre papel, 66 x 48cm
32 Coleção Particular, Rio de Janeiro / RJ 33
Nidularium rubens Neoregelia concentrica
Paranaciacaba, São Paulo Serra dos Orgãos, Rio de Janeiro, 1962
Aquarela e grafite sobre papel, 66 x 48cm Aquarela e grafite sobre papel, 66 x 48cm
34 Coleção Instituto de Botânica, São Paulo / SP Coleção Instituto de Botânica, São Paulo / SP 35
Hohenbergia ridleyi Baker Mez Portea leptantha
Igarassu, Campina dos Marços, Pernambuco Russinha, Pernambuco
Aquarela e grafite sobre papel, 66 x 48cm Aquarela e grafite sobre papel, 66 x 48cm
36 Coleção Instituto de Botânica, São Paulo / SP Coleção Instituto de Botânica, São Paulo / SP 37
Vriesea jongheii
Campos do Jordão, São Paulo, 1961
Aquarela e grafite sobre papel, 66 x 48cm
Coleção Instituto de Botânica, São Paulo / SP

Encholirium spectabile Mart.


Serra do Vento, Pernambuco
Aquarela e grafite sobre papel, 66 x 48cm
38 Coleção Instituto de Botânica, São Paulo / SP 39
Billbergia amoena (Lodd.) Lindl. Nidularium seidelii L.B. Smith
Barra da Tijuca, Rio de Janeiro Ubatuba, São Paulo
Aquarela e grafite sobre papel, 66 x 48cm Aquarela e grafite sobre papel, 66 x 48cm
40 Coleção Instituto de Botânica, São Paulo / SP Coleção Instituto de Botânica, São Paulo / SP 41
Aechmea castelnavii Quesnelia lateralis
Aquarela e grafite sobre papel, 66 x 48cm Serra dos Orgãos, Rio de Janeiro
Serra de Baturité, Ceará Aquarela e grafite sobre papel, 66 x 48cm
42 Coleção Instituto de Botânica, São Paulo / SP Coleção Instituto de Botânica, São Paulo / SP 43
Orthophytum leprosum
Serra do Vento, Pernambuco, 1961
Aquarela e grafite sobre papel, 66 x 48cm
Coleção Instituto de Botânica, São Paulo / SP

Hohenbergia caatingae
Brejo da Madre de Deus, Pernambuco
Aquarela e grafite sobre papel, 66 x 48cm
44 Coleção Instituto de Botânica, São Paulo / SP 45
Aechmea fernandae (E. Morr.) Baker Neoregelia lactea H. Luther & Leme (Neoregelia fosteriana L.B. Smith)
Alto Rio Negro, Mato Grosso, 1963 Serra das Agulhas Negras, Itatiaia, Rio de Janeiro, 1963
Aquarela e grafite sobre papel, 66 x 48cm Aquarela e grafite sobre papel, 66 x 48cm
Coleção Instituto de Botânica, São Paulo / SP Coleção Instituto de Botânica, São Paulo / SP
Catasetum trulla vell. var. trilobatum
Morro de Jurea, S. Paulo, 1957
Aquarela e grafite sobre papel, 64,1x47,1cm
Coleção Marta e Paulo Kuczynski

Maxillaria picta Hook / Epidendrum fragrans Sw.


1960
Aquarela e grafite sobre papel, 64x46,9cm
52 Coleção Marta e Paulo Kuczynski 53
Laelia crispa
1958
Aquarela e grafite sobre papel, 64,5x46,7cm
Coleção Marta e Paulo Kuczynski

Batemania pabstii Garay sp nov.


Rio Deméni, Rio Negro, Amazonas, 1971
Aquarela e grafite sobre papel, 65,9x48,1cm
54 Coleção Marta e Paulo Kuczynski 55
Phragmapedilum sargentianum Rolfe Galeandra coxinnensis Hoehne
1971 Represa Billings, São Paulo, 1959
Aquarela e grafite sobre papel, 65,7x47,1cm Aquarela e grafite sobre papel, 64,5x46,6cm
56 Coleção Marta e Paulo Kuczynski Coleção Marta e Paulo Kuczynski 57
Ionopsis utricularioides var. zonalis Sw. Lindl. Cattleya lodigesii Lindl.
Rio Urupadi, Amazonas, 1971 1984
Aquarela e grafite sobre papel, 66,2x48,2cm Aquarela e grafite sobre papel, 58,3x43cm
58 Coleção Marta e Paulo Kuczynski Coleção Marta e Paulo Kuczynski 59
Miltonia flavescens (Lindl.)
São Paulo, 1957
Aquarela e grafite sobre papel, 63,7x47,2cm
Coleção Marta e Paulo Kuczynski

Epidendron latilabre Ldl. / Pleurothallis strupifolia Lld.


Visconde de Mauá, 1957 / Guarau, S. Paulo litoral, 1957
Aquarela e grafite sobre papel, 63,5x47,4cm
60 Coleção Marta e Paulo Kuczynski 61
Baptistonia echinata / Gomesa crispa Klotsch
1960
Aquarela e grafite sobre papel, 63,9x46,6cm
Coleção Marta e Paulo Kuczynski

Zygosepalum labiosum (L.C. Rich Garay)


Pará, 1981
Aquarela e grafite sobre papel, 66x48,5cm
62 Coleção Marta e Paulo Kuczynski 63
C Cronologia
1959-1983 De 1960 a 1965, Margaret trabalhou
no Instituto de Botânica de São
Paulo, assimilando com rapidez e competência os aspectos
científicos da ilustração botânica, sob a tutela do célebre botânico
Lyman Smith. Em 1964, apaixonou-se novamente, desta vez pelo
Rio Negro e sua rica flora; de lá, enviava as plantas que coletava

1909-1933 Margaret Ursula Brown nasceu em a seu grande amigo Roberto Burle Marx, que as abrigava em seu
22 de maio de 1909 em Chesham, jardim. Não obstante uma grave hepatite, compareceu em 1969
perto de Londres. Criada sob influência dos ideais liberais e a prestigiosa Tryon Gallery em Londres onde foi lançado o seu
progressistas de sua família, logo cedo demonstrou grande livro Flowers of the Brazilian Forests, prefaciado por sua alteza
talento artístico e amor pela natureza. Porém não levava muito real, o duque de Edimburgo.
a serio o seu talento e o que queria, como todo jovem, era Já morando no Rio de Janeiro, Margaret continuou pintando
mudar o mundo. O seu entusiasmo pela vida e por mudanças e planejando expedições. Em 1976, foi agraciada com o título
na sociedade bateram de frente com a apatia, o desemprego de M.B.E. (Membro do Império Britânico) e em 1979 recebeu
e a depressão coletiva que tomaram a Europa após a Primeira a Ordem do Cruzeiro do Sul, a mais alta condecoração
Guerra Mundial. Retornando de uma visita a Alemanha em brasileira atribuída a estrangeiros. Esses louros confir maram,
1932 engajou-se, com a paixão que lhe era característica, no se é que era preciso, sua posição de destaque como renomada
movimento sindical e em causas feministas. ambientalista e artista.

1934-1958 Durante os sombrios anos da Segunda 1984-2009 Em 1984, aos 75 anos de idade,
Guerra Mundial, sua contribuição seria, Margaret foi obrigada a reconhecer
ironicamente, através de sua arte: foi desenhista numa fábrica que sua saúde, aparentemente indestrutível, apresentava sinais
de material bélico. A vida era dura: o ronco dos aviões de cansaço. Mas enquanto convalescia de uma segunda cirurgia
bombardeiros na pista vizinha à sua pequena casa era uma trilha no quadril, já planejava sua próxima expedição, a derradeira, a
sonora apavorante. Quando os alegres hinos de vitória tomaram décima quinta. Em maio de 1988, comemorou seus 79 anos às
conta do país, Margaret tratou de esquecer as duras rotinas da margens do seu amado Rio Negro. Seu presente de aniversário
guerra e matriculou-se na St. Martin’s Art School. Ali conheceu foi a Flor da Lua, que ela procurava há anos. Desenhou durante
o artista comercial Greville Mee, seu companheiro até a morte. toda a noite, cada magnífica flor mostrando sua face efêmera,
O poderoso artista Victor Pasmore tomou conhecimento de para depois se fechar para sempre. Em novembro, foi à Londres
seu trabalho, o que lhe garantiu uma bolsa de estudos no por ocasião do lançamento dos seus diários de viagem, editados
Camberwell School of Art. por Tony Morrison, no Royal Botanic Gardens, Kew. Numa
O pós-guerra londrino foi pouco animador para Margaret e rápida viagem aos Estados Unidos, ainda conseguiu apresentar,
Greville. Havia também o fator clima, para o qual não havia para uma enorme platéia, uma palestra sobre a urgência de se
solução. Chegara o momento de mudar os compassos de suas conservar a Floresta Amazônica. Foi então, sem aviso, que as
vidas. Resolveram viajar para São Paulo tentar a vida, e cuidar forças que a haviam protegido em tantas situações difíceis a
da amada irmã de Margaret, Catherine, então muito doente. abandonaram: faleceu, em 30 de novembro, num acidente de
Em 1952, ao desembarcar no Brasil, teve início um longo e carro banal na Inglaterra.
recompensador relacionamento entre Margaret e o país onde No Rio de Janeiro, foram muitas as homenagens à sua memória
ficaria até o fim de sua vida. Desejava muito visitar as áreas e ficou claro que havia um grande interesse em manter vivos seu
selvagens do Brasil e, em 1956, fez sua primeira expedição, ao nome e sua filosofia, o que justificava a formalização de seu fã-
Rio Gurupi. clube. Este se tor naria a Fundação Botânica Margaret Mee, que
por sua vez, se encarregaria de multiplicar os talentos de sua
mentora, criando uma nova geração de ilustradores botânicos,
c ons olida ndo s e u im p ort a nt e le ga do, a o s e c om e m ora r o
centenário de nascimento da grande Margaret Mee.

64 65
Mapa com anotações
utilizado por Margaret
Mee em diversas viagens,
inclusive em sua ida ao
pico da Neblina, em 1967.

66 67
Duas raríssimas aquarelas de Margaret Mee onde a vemos em completa
admiração da floresta que a rodeia. Não só as árvores são objeto de
sua atenção mas também os povos indígenas que sempre a acolheram
em suas aldeias e a conduziram pelas matas
Patrocínio
Correios

Apoio
Centro Cultural Correios

Projeto
LCR Produções

Curadoria P i n a c o t e c a d o E s t a d o d e S ã o Pa u l o
S y lv i a d e B o t t o n B r a u t i g a m /
Comissão Centenário Margaret Mee S ã o Pa u l o
25 de janeiro a 15 de março de 2009
Produção Executiva
A r t e pa d i l l a / R o b e r t o P a d i l l a
Centro Cultural Correios
Projeto Expográfico R i o d e Ja n e i r o
I va n e i S i l va 12 de novembro a 20 de dezembro de 2009
Instalação, Iluminação e Montagem Pa l á c i o d a s A r t e s – F u n d a ç ã o C l ó v i s S a l g a d o
LCR produções / Luiz Celso Ramos
Arnaldo Moreira Fº e Pedro Duarte Belo Horizonte
G i l S i l va e I e r i s o n R o b e r t o 3 de março a 11 de abril de 2010
Andre Barreto Ferraz
Museu Nacional do Conjunto Cultural da República
P r o g r a m a ç ã o Vi s u a l e P r o j e t o G r á f i c o
P VDI D e s i g n Brasília
05 de maio a 05 de julho de 2011
Impressão de peças gráficas
G r á f i c a S a n ta M a r ta Centro Cultural Correios
R e c i fe
Plotagens
ProfiSinal 11 de dezembro de 2012 a 03 de fevereiro de 2013

I m p r e s s ã o d e Te x t o s e L e g e n d a s
S t u d i o A l fa

Assistentes de Produção
Antonio Roberto Vilete de Oliveira
Mariana Cardoso Oscar
P at r i c k d e O l i v e i r a C o r r e a

Monitoria e Programa Educativo


L u c i a R o b e r ta B a r b o s a e equipe

Assessoria de Imprensa
MULTI C o m u n i c a ç ã o

Seguro
P r o - A ff i n i t é / A C E S e g u r a d o r a

Acompanhamento Museológico
Bernadete B. Ferreira
Heloisa Biancalana
I va n e i S i l va
J a n d i r a F l a e s ch e n

Tr a n s p o r t e
Atlantis Art

Foto da Artista
C l a u s M e y e r / A g ê n c i a TY B A

Vídeo
P r o d u z i d o p o r M i l wa u k e e P u b l i c M u s e u m I n c
Patrocinio: Margaret Mee Amazon Trust
Agradecimentos a
Robert MacNeil e MacNeil / Lehrer Productions
T o n y M o r r i s o n e N o n e s u ch E x p e d i t i o n s L t d

Catálogo
Coordenação Editorial S y lv i a d e B o t t o n B r a u t i g a m
P r o j e t o g r á f i c o e Tr a t a m e n t o d e I m a g e n s P VDI D e s i g n
Fotos Brian Sewell, Jaime Acioli e Vicente de Mello
F o t o s d a e x p o s i ç ã o F a b i o R a fa e l

Agradecimentos
D r . J a c o b P a l i s , D r . L i n d o l ph o C a r va l h o D i a s
L i g i a M e l g e s , J u a r e z G . T ava r e s B a r r e t o F º , M o n i c a C a r va l h o
M i ch a e l D a l y , R u t h S t i ff / R o ya l B o ta n i c G a r d e n s , K e w
Equipes do Correios e do Centro Cultural Correios

Agradecimentos Especiais
Mrs. Elisabeth Mee e
Aos Colecionadores cedentes de obras:
Academia Brasileira de Ciências,
Coleção Bradesco de Arte Brasileira,
Instituto de Botânica de São Paulo,
M a r ta e P a u l o K u c z y n s k i , E l i z a b e t h W y n n - J o n e s ,
R o b e r t B a r c l ay e S y l v i a d e B o t t o n B r a u t i g a m
C o leção d e vár io s o b jet o s p er t en cen t es a M argar et M ee
o f er t ad o s p elas t r ib o s co m as q u ais f ez am izad e
ao lo n go d e su as 15 viagen s à Flo r est a Am azô n ica.
M A N T E N H A S U A C I D A D E L I M PA

Apoio Projeto Produção

S elo
Patrocínio Realização
FSC

Você também pode gostar