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da
Ozonioterapia
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Princípios
da Ozonioterapia
Sobre a Faculdade
Propósito
• Mudar a vida das pessoas para melhor.
Missão
• Educar profissionais da saúde e negócios para fazer diferença no mercado e na
vida.
Visão
• Proporcionar educação de qualidade segmentos da Saúde, Estética, Bem-Estar e
Negócios, tornando-se referência nos mercados regional, nacional e internacio-
nal.
Valores
• Liderança: porque devemos liderar pessoas, atraindo seguidores e influenciando
mentalidades e comportamentos de formas positiva e vencedora.
• Inovação: porque devemos ter a capacidade de agregar valor aos produtos da
empresa, diferenciando nossos beneficiários no mercado competitivo.
• Ética: porque devemos tratar as coisas com seriedade e em acordo com as regu-
lamentações e legislações vigentes.
• Comprometimento: porque devemos construir e manter a confiança e os bons
relacionamentos.
• Transparência: porque devemos sempre ser verdadeiros, sinceros e capazes de
justificar as nossas ações e decisões.
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Princípios
da Ozonioterapia
Sumário
1. Princípios da Ozonioterapia - introdução e a história.........................................4
Ozônio....................................................................................................................................................4
Como o ozônio se forma?.......................................................................................................4
O ozônio no meio ambiente..................................................................................................5
Ozônio X cloro..................................................................................................................................6
História........................................................................................................................................................ 7
Legislação (Madrid)....................................................................................................................8
Bioquímica e biofísica da ozonioterapia...........................................................................9
Como funciona o ozônio?.......................................................................................................9
Efeitos fisiológicos....................................................................................................................... 10
Mecanismo de ação...................................................................................................................11
Toxicidade do ozônio.................................................................................................................12
Contraindicações....................................................................................................................... 13
Efeitos colaterais da ozonioterapia................................................................................ 13
Alergia ao ozônio......................................................................................................................... 13
Paciente em tratamento com anticoagulantes................................................... 14
Ação oxidante imunomoduladora................................................................................. 14
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Princípios
da Ozonioterapia
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Princípios
da Ozonioterapia
Molécula de
oxigênio (O2)
Formação do Ozônio (O3)
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Princípios
da Ozonioterapia
Ozônio X Cloro
Comparado ao cloro, o ozônio oferece muitas vantagens no processamento de ali-
mentos e bebidas e na sanitização de materiais e superfícies. O cloro tem sido utilizado
como produto de primeira escolha na indústria de alimentos e no tratamento de água,
no entanto, sabe-se que muitos subprodutos são derivados da ação oxidante do Cloro,
como a formação de THM (trihalometanos), cloraminas, dioxinas que são produzidas
na reação de cloro com matéria orgânica. Estas substâncias são conhecidas como
carcinogênicas e trazem grande malefício à saúde de humanos e animais.
OZÔNIO CLORO
Não causa alergias ou irritações e não No tratamento de piscinas causa problemas como
descolore roupas e piscinas de vinil. irritação nos olhos, pele e descoloração de roupas.
Em contato com proteínas, gera compostos or-
Em contato com outros compostos, se gânicos clorados (cloraminas), substâncias que
dissocia a oxigênio. contaminam o meio ambiente e são canceríge-
nas aos humanos.
O ozônio é um excelente desodorizador,
Deixa odor, gosto e coloração branca na água.
despolarizador e clarificador.
Gera compostos tóxicos, chamados trialometa-
Não deixa resíduos.
nos que são cancerígenos.
Não necessita de transporte ou conso- Necessidade de adquirir e transportar produtos
me insumos, é produzido no local. químicos perigosos.
O ozônio é 168 vezes mais forte e 3000
O cloro leva 4 horas pra realizar a ação de purifi-
mais rápido na ação de purificação da
cação e deixa resíduos prejudiciais a saúde.
água levando 5 segundos.
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Princípios
da Ozonioterapia
História
1840
O gás ozônio foi descoberto pelo pesquisador alemão Dr. Christian Friedrich Scho-
enbein, que observou um odor característico quando o oxigênio era submetido a uma
descarga elétrica. E, pela frequência sistemática com que isto ocorria, o chamou de
“ozein”, que em grego significa “aquilo que cheira”.
1857
O físico Dr. Werner Von Siemens desenvolveu o Gerador de Alta Frequência, apa-
relho que forma o gás ozônio em átomos de oxigênio por meio de descargas elétricas.
1896
Em 1896, Nicola Tesla, patenteou o primeiro gerador de O3 medicinal e começou
a vender a máquina geradora de O3 e óleo ozonizado.
1914-1918
Durante a Primeira Guerra Mundial, médicos alemães e ingleses, utilizaram o ozô-
nio para tratamento de feridas em soldados, conforme já publicado na revista THE
LANCET, nos anos 1916 e 1917.
Desde o século XIX, a Ozonioterapia médica era usada na Alemanha, inicialmente
para combater a ação de bactérias e germes na pele humana.
1935
Erwin Payr, importante cirurgião austríaco e professor em Leipzig, experienciou o
tratamento com ozônio e apresentou uma publicação de 290 páginas intitulada “O
tratamento com ozônio na cirurgia”.
Este foi o início da Ozonioterapia que conhecemos hoje. A ausência de materiais
adequados e resistentes à oxidação — como plásticos para aplicação local de ozônio
em feridas, ou insuflação retal do gás - tornava sua utilização complicada, razão pela
qual foi esquecida durante um tempo.
1975
No Brasil, o médico Heinz Konrad iniciou a prática em sua clínica em São Paulo
e com ela trabalha até hoje. EM meados dos anos 90, Dr. Edison de Cezar Philippi (in
memorian) introduziu a prática em Santa Catarina e difundiu a Ozonioterapia em
inúmeros cursos e congressos.
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Princípios
da Ozonioterapia
1979
Hans H. Wolff dedicou sua vida à pesquisa e à aplicação do ozônio. Em 1979, um
ano antes de sua morte, publicou seu livro “O Ozônio Medicinal” — no qual apresen-
ta sua pesquisa e prática médica do uso do ozônio. Ele fundou a Sociedade Médica
Alemã de Ozônio, posteriormente renomeada Sociedade Médica para Aplicação Pre-
ventiva e Terapêutica do Ozônio.
Legislação
O marco para a Ozonioterapia no Brasil ocorreu com a publicação da Portaria
nº 702, de 21 de março de 2018, do Ministério da Saúde, na qual inclui novas práticas
na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares – PNPIC, no âmbito do
SUS, sendo a ozonioterapia uma dessas práticas, podendo ser aplicada por qualquer
profissional da área da saúde. A partir desse marco, os Conselhos de Classe buscaram
compreender e regulamentar a ozonioterapia no âmbito de atuação de cada profissão.
A regulamentação das práticas de ozonioterapia pelos Conselhos das Classes
Profissionais de: Odontologia, Fisioterapia, Farmácia, Enfermagem, Medicina Veteri-
nária e Biomedicina, cada um no seu âmbito de atuações e com definição específica
sobre capacitação, colaboram por modificar de uma vez por todas o cenário das
Práticas Integrativas e Complementares no Brasil, trazendo mais possibilidades de
tratamento, cuidados com a saúde para toda a população.
Além do uso em tratamento de saúde, todos os Conselhos autorizam a ozoniote-
rapia no âmbito da estética, para os profissionais devidamente habilitados.
O Conselho Federal de Medicina ainda aguarda por mais evidências científicas,
por isso somente autoriza atividades no âmbito experimental.
Odontologia: Enfermagem:
CFO Resol. nº 166 de 24/11/2015 Parecer normativo nº 001/2020 COFEN
Habilitação com CH mínima de 32 h Habilitação com CH mínima 120 h
Fisioterapia: Biomedicina:
COFITO Resol. nº 380 de 11/11/2010 CFBM Resol. nº 321 de 16/16/2020
Veterinária:
Farmácia: CFMV Resol. nº 1364 de 22/10/2020
CFF Resol. nº 685 de 30/01/2020
CFF Resol. nº 695 de 15/12/2020 Biologia:
CFBIO Resol. nº 614 de 10/12/2021
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Princípios
da Ozonioterapia
Ozônio e plasma
Substrates Messengers Targets Functional modifications
O3
Endothelium Increased release of NO–
Generation of super-gifted erythrocytes
LOPs Bone marrow
Release of stem cells
Other organs Upregulation of OSP and antioxidant
enzymes (Ozone tolerance)
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Princípios
da Ozonioterapia
Efeitos fisiológicos
Deve-se enfatizar que SANGUE EXPOSTO AO OZÔNIO, SUCEDE UM ESTRESSE OXIDATI-
VO TRANSITÓRIO - necessário para ativar funções biológicas sem efeitos prejudiciais.
O estresse deve ser adequado (não subliminar) para ativar mecanismos fisiológicos,
MAS NÃO EXCESSIVO - para sobrecarregar o sistema antioxidante intracelular e cau-
sar danos. Assim, uma dose excessiva de ozônio ou incompetência em manipular
esse gás pode ser prejudicial. Por outro lado, doses de ozônio (abaixo do limiar), são
totalmente neutralizadas pela riqueza de antioxidantes plasmáticos e podem produ-
zir apenas um efeito placebo. O conceito de que a Ozonioterapia é dotada de um oxi-
dativo agudo, incomoda os adversários dessa abordagem porque consideram isso
como um dano infligido aos pacientes, possivelmente já sob uma doença crônica
de estresse oxidativo. Portanto, NÃO ACREDITAM QUE A OZONIOTERAPIA INDICA UMA
RESPOSTA TERAPÊUTICA MULTIVARIADA JÁ BEM DOCUMENTADA EM ALGUMAS DOENÇAS.
Além disso, NÃO promovem O STRESS OXIDATIVO CRÔNICO (COS), DEVIDO A UMA EN-
DÓGENA E DESCONTROLADA HIPEROXIDAÇÃO.
A RESPOSTA TERAPÊUTICA alcançada após estes repetidos estresses oxidativos,
pode ser considerada como um Efeito de PRECONDITIONING- eventualmente capaz de
reequilibrar o sistema redox e alterado por estímulos pato genéticos. (BOCCI, 2002).
Como já mencionado, as concentrações submicromolares de LOPs podem atuar
como mensageiros fisiológicos, capazes de reativar um sistema biológico despreo-
cupados. Do ponto de vista farmacocinético, os vestígios de LOPs podem atingir to-
dos os órgãos, em particular a medula óssea e o Sistema Nervoso Central. Os LOPs
são extremamente importantes para informar células específicas e receptores de um
estresse oxidativo mínimo e calculado, que pode provocar a resposta adaptativa.
Em relação aos eritrócitos, as LOPs podem influenciar a linhagem eritroblástica,
permitindo a geração de células com melhores características bioquímicas. Estes
eritrócitos, durante os quatro meses seguintes, são capazes de fornecer mais oxigê-
nio em tecidos isquêmicos. A consequência de tratamentos repetidos, obviamente
dependendo de o volume de sangue ozonizado, a concentração de ozônio e o crono-
grama, é que após alguns tratamentos iniciais uma parte (cerca de 0,8% do grupo)
de eritrócitos entrará diariamente na circulação e implacavelmente substituirá ve-
lhos eritrócitos gerados antes da terapia. Isso significa que durante a Ozonioterapia
a população de eritrócitos incluirá não apenas células com diferentes idades, mas o
mais importante, eritrócitos com diferentes capacidades bioquímicas e funcionais.
No curso de terapia de ozônio, já foi medido um aumento marcado de G6PD e outras
enzimas antioxidantes em eritrócitos jovens. (Bocci, 2014).
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Princípios
da Ozonioterapia
O processo de ativação celular é muito dinâmico e não dura para sempre, porque
as células do sangue possuem vida definitiva e uma memória bioquímica limita-
da; portanto, a vantagem terapêutica DEVE SER MANTIDA COM MENOS TRATAMENTOS
FREQUENTES. A toxicidade do ozônio no sangue, fluidos biológicos e órgãos internos,
podem ser totalmente evitados quando a dose de ozônio se reduz apenas em parte.
O sistema antioxidante tem evoluído durante os últimos dois bilhões de anos como
uma defesa essencial contra o oxigênio. É constituído por componentes de eliminado-
res, nomeadamente albumina, vitaminas C e E, ácido úrico, bilirrubina, cisteína, ubiqui-
nol, ácido alfa-lipoico, e de antioxidantes intracelulares como: GSH, tioredoxina, enzi-
mas (superóxido dismutase, SOD, GSH-Px, GSH-Rd, GSH-T, catalase, etc.) e proteínas tais
como transferrina e ceruloplasmina, capazes de checar ferro livre e cobre que, de outra
forma, pode favorecer a formação de radicais hidroxilo. A riqueza e a variedade de an-
tioxidantes extracelulares e intracelulares, descrito por Chow e Kaneko (1979), Halliwell
(1994; 19990a, b; 2001), Frei (1999), HoImgren, (1989), Di Mascio et al, (1989), Jang et al,
(1997), Packer et al, (1997), Bustamante et al, (1998) e Chae et al, (1999), são capazes de
explicar como quantidades variadas de ozônio podem ser domesticadas, com os resul-
tados de estimular vários sistemas biológicos sem efeitos deletérios.(BOCCI, 2002).
Mecanismo de ação
Em primeiro lugar, o ozônio, como qualquer outro gás, dissolve-se na água, quer
seja do plasma (a parte líquida do sangue), nos fluidos extracelulares, ou na cama-
da fina de água cobrindo a pele e particularmente a mucosa do trato respiratório,
intestino, vagina, etc. Na temperatura normal e pressão atmostférica, devido à sua
alta solubilidade e dependendo da sua relativa pressão, um pouco de ozônio dis-
solve-se na água, mas ao contrário do oxigênio, NÃO É EQUILIBRADO com o ozônio
restante na fase gasosa; isso acontece porque o ozônio, sendo um oxidante potente,
imediatamente reagirá com uma série de moléculas presentes em fluidos biológicos.
Nomeadamente são: os antioxidantes, as proteínas, os hidratos de carbono e, prefe-
rencialmente, os Ácidos graxos poli-insaturados (PUFAs).
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Princípios
da Ozonioterapia
Toxicidade do ozônio
O ozônio nunca deve ser inalado. Esta rota é proibida. O ozônio não é tóxico quan-
do usado na dose adequada e por profissionais treinados com os protocolos clínicos
corretos. Casos fatais são o resultado de mala práxis (conduta imprópria ou inade-
quada, falha ou falta médica).
O ozônio é uma especie reativa de oxigênio e um componente importante na
atmosfera. Os efeitos tóxicos da exposição aguda ao gás inalado, que pode cau-
sar inflamção pulomonar e danos as celulas epitelias da cavidade nasal, bronquios,
bronquiolos, e macrofagos alveolares já sao bem conhecidos.
A terapia com oxigênio-ozônio médico, não se utiliza da via inalatória. Inúmeras
publicações demonstram que a terapia utilizada por outras vias de administração é
segura e com excelentes resultados clínicos.
Indicaçôes
O ozônio medicinal pode ser indicado para diversos tratamentos, entre eles:
• Problemas circulatórios;
• Diversas doenças e condições do paciente idoso;
• Doenças causadas por vírus, tais como hepatites, Herpes simples e Herpes zoster;
• Feridas com infeccões ou inflamadas de difícil cicatrizacão como úlceras, feridas
de origem vascular, arterial ou venosas (varizes), úlceras por insuficiência arterial,
úlcera diabética, riscos de gangrena;
• Colites e outras inflamacões intestinais crônicas;
• Queimaduras;
• Hérnia de disco, protrusão discal, dores lombares;
• Dores articulares decorrentes de doencas inflamatórias crônicas;
• Imunoativação geral;
• Terapia complementar para alguns tipos de câncer.
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Contraindicações
A administração de ozônio é contraindicado quando administrado sistemica-
mente devido a:
1. Glicose-6-fosfato. Deficiência de desidrogenase (favismo, anemia hemolítica
aguda);*
2. Hipertireoidismo Tóxico - Status de Sepulturas com Base;
3. Trombocitopenia menor que 50.000 e distúrbios graves da coagulação;
4. Instabilidade cardiovascular grave;
5. Intoxicação aguda por álcool;
6. Infarto agudo do miocárdio;
7. Hemorragia maciça e aguda;
8. Durante estados convulsivos;
9. Hemocromatose;
10. Pacientes recebendo tratamento com cobre ou ferro por administração intrave-
nosa;
11. Hipertensão descompensados;
12. Caquexia.
*A prevalência de deficiência de glicose 6 fosfato desidrogenose (G6PD) varia entre os grupos étnicos com frequ-
ência geral mais baixo nas Américas (3.4 Z). Europa (3.9 g) e Pacífico (2.9 g) em comparação com a África Sub-
saariana (7.51 ), Oriente Médio (6,0 g) e Ásia (4,7 Z). Recomenda-se o teste de G6PD antes da ozonioterapia para
evitar complicações. (MADRI. 2020)
Alergia ao ozônio
Em 2002 em artigo publicado na Science, pesquisadores norte-americanos de-
monstraram que os neutrófilos fabricam ozônio DURANTE o processo de defesa do
organismo para ativar anticorpos, fato confirmado no ano seguinte por Barbior e co-
laboradores. Assim, NÃO É POSSÍVEL ser alérgico ao ozônio, uma biomolécula natural-
mente produzida pelo organismo humano.
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