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DE FERIDAS
Enfermeira: Renata Moura
Pós-graduada em Saúde da Família e Comunidade -
UNIARA
Pós-graduada em Terapia Ortomolecular pela INNAP
Habilitada em Ozonioterapia pela Revolution
Laserterapeuta pela IPGU
Membro da ABOZ
Indicada Pelo IBO3
Ozonioterapia: Breve Histórico.
O ozônio foi descoberto em 1785, pelo Holandês Van Marum, devido ao cheiro de uma máquina elétrica.
Em 1892 Ohlmuller descobriu o poder desinfetante do ozônio, em ensaios realizados com Salmonella Typhirium,
vibrio cholerae e Bacillus antracis.
A primeira instalação de tratamento de água com aplicação de ozônio foi construído em 1893, na cidade de
Oudshoorn na Holanda.
1896 – Nicola Tesla patenteou seu primeiro Gerador de Ozônio e criou a Tesla Ozone Co.
Logo depois em 1902, nas cidades de Paderbon e Weisbaden na Alemanha. Mais tarde em 1906 na cidade de Nice na
França. Hoje em dia, no mundo todo existem milhares de estações de tratamento de água com aplicação de ozônio.
Primeira Guerra Mundial, (1914-1918) a Ozonioterapia foi utilizada para tratar feridas, pé de
trincheira, gangrena e os efeitos do gás venenoso.
Devido a seu alto poder oxidante do ozônio e ao fato de não produzir subprodutos tóxicos sua aplicações são bastante
amplas.
A Ozonioterapia no mundo.
A Ozonioterapia no Brasil
“Ozonioterapia é uma prática integrativa e complementar de baixo custo, segurança
comprovada e reconhecida, que utiliza a aplicação de uma mistura dos gases oxigênio e
ozônio, por diversas vias de administração, com finalidade terapêutica, já utilizada em
vários países como Itália, Alemanha, Espanha, Portugal, Rússia, Cuba e China, entre outros, há
décadas”.
A PNPIC teve início em 2006 com cinco modalidades de práticas integrativas. Em 2017, foram
acrescentadas mais 14 e, em 2018, mais 10, incluindo a ozonioterapia.
Mas o que é Ozonioterapia?
A Ozonioterapia consiste na aplicação de uma mistura de oxigênio (O2) e
molécula de ozônio é uma molécula biológica, presente na natureza e produzida pelo organismo
sendo que o ozônio medicinal (sempre uma mistura de ozônio e oxigênio puro produzido pela ação de
descargas elétricas de alta potência), nos seus diversos mecanismos de ação, representa um estímulo
A dose de ozônio como quantidade total de ozônio aplicada é calculada pela multiplicação
Radicais e aldeídos são intrinsecamente tóxicos e devem ser gerados em concentrações muito
baixas. Eles são in vitro muito mais estáveis que ROS, mas afortunadamente, na reinfusão com
sangue são submetidos à diluição em fluídos corporais, excreção (urina e bile) e metabolismo por
GSH –transferase ( GSH –TR) e aldeído desidrogenase. Além disso, somente concentrações
submicromolares podem atingir todos os órgãos, particularmente medula óssea,
rim, SNC, glândulas endócrinas, etc, onde eles agem como moléculas
sinalizadoras de um stress oxidativo agudo.
Ou seja, se o estágio da doença não é tão avançado, estas moléculas podem
extrair um aumento na regulação de enzimas antioxidantes , como a
superóxido dismutase (SOD) , GSH-peroxidase (GSH –PX), GSH
redutase (GSH-Rd) e catalase (CAT).
Concentrações de ozônio “ótimas”são críticas para atingir um resultado
terapêutico: concentrações muito baixas são praticamente inúteis e
concentrações muito altas podem causar um efeito negativo (fadiga) então
elas devem estar no limiar para causar um stress oxidativo agudo,
absolutamente transitório, capaz de engatilhar efeitos biológicos,
porém sem toxicidade.
O processo de ozonização ocorrendo no sangue, ou intradiscal ou intramuscular,
representa um stress oxidativo agudo. Entretanto, contanto que seja
precisamente calculado de acordo com uma dose judiciosa, não é nocivo, mas é
capaz de extrair diversas respostas biológicas e possivelmente pode reverter um
stress oxidativo crônico devido ao envelhecimento, infecções crônicas,
diabetes, arterosclerose, processos degenerativos e câncer. De fato, o ato
ozônio – terapêutico é interpretado com um atóxico, mas um real choque
terapêutico, capaz de restaurar a homeostase.
Quais são os efeitos biológicos extraídos pelos ROS e LOPs?
Borrego, A 2004; Gonzaléz, R 2004; Martinéz, G 2005; Al-Dalain, SM, 2005; Candelário, J2001;
Peralta, C 2000; Hernandez F, 2005).
5.Ação germicida tópica:
É Fundamental exame
clínico e anamnese!!!!!
As seguintes condições recebem também contraindicação relativa:
Gravidez recente ou suspeita (por questões deontológicas-em especial na fase inicial, para
excluir qualquer risco de alterações mutagênicas, embora seja altamente improvável);
Caquexia;
Estado convulsivo;
É uma técnica não invasiva que pode ser usada com grande segurança em
pacientes com veias frágeis, também em crianças, adultos ou idosos que
necessitam de tratamento com ozônio.
Isso é feito para aumentar o efeito oxidativo sobre o tecido necrosado. Seu efeito
microbicida e de inativação de vírus já ocorre em concentrações mais baixas (< 40
μg/ml).
•Mangueira de silicone
Dicas: sonda uretral 12/14…, a Bag pode ser sacos comprados em lojas de
embalagens, selar com fita crepe ou garrote.
Técnica
a) O paciente deve estar sentado ou deitado e a área onde será feita a aplicação, exposta.
b) Realizar a assepsia do local (com água ozonizada ou soro fisiológico) onde a lesão está
presente, com a pele ainda úmida, colocar o membro afetado no Bag de aplicação tópica,
conforme a figura abaixo.
c) Vedar bem o Bag com micropore ou fita (é necessário que a bolsa plástica fique
hermeticamente fechada)
Se não houver dispositivo específico no bag, pode ser colocada uma pinça do tipo
Kelly para clampear a extensão.
Concentração: 10 –20 mg / L
Indicações principais
O ozônio tem sido utilizado há mais de 80 anos no tratamento da água potável em vários
países da Europa e demonstrou eficácia no tratamento da água de uso hospitalar. É
considerado hoje um potencial agente antimicrobiano tópico, com efeitos cicatrizantes.
Método para obtenção de água ozonizada
Para a modalidade de Ozonioterapia tópica, a água
ozonizada pode ser obtida de duas formas:
Vias de administração
https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Hidro-Ozonioterapia-Uma-Revolu%C3%A7%C3%A3o-No-Tratamento-De/642281.html
Oliveira, Juliana Trench Ciampone de. Revisão sistemática de literatura sobre o uso terapêutico do ozônio em feridas. / Juliana
Trench Ciampone de Oliveira. –São Paulo, 2007. 256 p.
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-20122007-094050/publico/Juliana_Trench.pdf
Eficiência do Óleo de Coco Ozonizado na Cicatrização de Feridas de Membros Inferiores em Portadores de Diabetes Mellitus.
Autor:LIDIANE CARLA HERRERA DA COSTA SARAIVA
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=924911
RELATO DE CASO: Uso de HidroOzonoterapia na acne grau IIIGOMES, Rosaline, K.¹; SILVEIRA, Carmen L. P
https://docplayer.com.br/15839581-Hidrozonoterapia-no-controle-da-acne-grau-iii.html
Gisele Lauer Murta Gobi .ANÁLISE CICATRICIAL DE ÚLCERAS POR PRESSÃO UTILIZANDO O ÓLEO DE COCO OZONIZADO.
https://docplayer.com.br/12943645-Gisele-lauer-murta-gobi-analise-cicatricial-de-ulceras-por-pressao-utilizando-o-oleo-de-coco-ozo
nizado.html