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OZONIOTERAPIA NO TRATAMENTO

DE FERIDAS
Enfermeira: Renata Moura
Pós-graduada em Saúde da Família e Comunidade -
UNIARA
Pós-graduada em Terapia Ortomolecular pela INNAP
Habilitada em Ozonioterapia pela Revolution
Laserterapeuta pela IPGU
Membro da ABOZ
Indicada Pelo IBO3
Ozonioterapia: Breve Histórico.
O ozônio foi descoberto em 1785, pelo Holandês Van Marum, devido ao cheiro de uma máquina elétrica.

1840 - Christian Friederich Schönbein, descobriu o gás e o nomeou ozônio.

1857 – Primeiro Gerador de Ozônio desenvolvido por Werner Von Siemens.

Em 1892 Ohlmuller descobriu o poder desinfetante do ozônio, em ensaios realizados com Salmonella Typhirium,
vibrio cholerae e Bacillus antracis.

A primeira instalação de tratamento de água com aplicação de ozônio foi construído em 1893, na cidade de
Oudshoorn na Holanda.

1896 – Nicola Tesla patenteou seu primeiro Gerador de Ozônio e criou a Tesla Ozone Co.

Logo depois em 1902, nas cidades de Paderbon e Weisbaden na Alemanha. Mais tarde em 1906 na cidade de Nice na
França. Hoje em dia, no mundo todo existem milhares de estações de tratamento de água com aplicação de ozônio.

Primeira Guerra Mundial, (1914-1918) a Ozonioterapia foi utilizada para tratar feridas, pé de
trincheira, gangrena e os efeitos do gás venenoso.

Devido a seu alto poder oxidante do ozônio e ao fato de não produzir subprodutos tóxicos sua aplicações são bastante
amplas.
A Ozonioterapia no mundo.
A Ozonioterapia no Brasil
“Ozonioterapia é uma prática integrativa e complementar de baixo custo, segurança
comprovada e reconhecida, que utiliza a aplicação de uma mistura dos gases oxigênio e
ozônio, por diversas vias de administração, com finalidade terapêutica, já utilizada em
vários países como Itália, Alemanha, Espanha, Portugal, Rússia, Cuba e China, entre outros, há
décadas”.

Essa é a definição de ozonioterapia do Ministério da Saúde a qual consta de um anexo da Portaria


nº 702, de 21 de março de 2018, que incluiu novas práticas na Política Nacional de Práticas
Integrativas e Complementares (PNPIC).

A PNPIC teve início em 2006 com cinco modalidades de práticas integrativas. Em 2017, foram
acrescentadas mais 14 e, em 2018, mais 10, incluindo a ozonioterapia.
Mas o que é Ozonioterapia?
A Ozonioterapia consiste na aplicação de uma mistura de oxigênio (O2) e

ozônio (O3). A oxidação das biomoléculas promovida pelo ozônio forma

sistemas de tamponamento, principalmente por moléculas de ação

anti-inflamatória e analgésica. Por meio da oxidação de fosfolipídios e

lipoproteínas, o ozônio também é capaz de romper o envelope das células

bacterianas. No entanto, a instabilidade do O3 faz com que ele seja inativado

rapidamente, gerando produtos denominados ozonídeos, espécies reativas de

oxigênio ou dos produtos de oxidação lipídica.


O potencial terapêutico do ozônio ganhou muita atenção através da sua forte capacidade de induzir o

estresse oxidativo controlado e moderado quando administrado em doses terapêuticas precisas. A

molécula de ozônio é uma molécula biológica, presente na natureza e produzida pelo organismo

sendo que o ozônio medicinal (sempre uma mistura de ozônio e oxigênio puro produzido pela ação de

descargas elétricas de alta potência), nos seus diversos mecanismos de ação, representa um estímulo

que contribui para a melhora de diversas doenças.


Produção do ozônio
Estabilidade do gás ozônio.
O ozônio é um gás altamente instável, logo se recompondo como oxigênio, por isso
não é possível armazená-lo, devendo ser sempre produzido no momento do uso.

A velocidade de dissociação de O3 para O2 é dependente da temperatura e da concentração


de ozônio: ou seja, quanto maior a concentração e maior a temperatura, maior a
dissociação, e vice-versa.

A 20⸰C o tempo de meia-vida do ozônio é aproximadamente 30 minutos. No


estudo realizado por Gregório Martinez- Sanchez em 2013 (Aspectos prácticos en
ozonoterapia: Comprobación de la concentración de ozono generada /tiempo de vida media
del gas en la jeringuilla), se demonstrou a importância de usar o gás nos primeiros 10
minutos depois de gerado, no qual 10% da dose inicial é perdida. Também verificou-se
que a posição em que a seringa é colocada, embora se aconselhada tê-lo com o
cone voltado para cima não é decisivo no manuseio do gás.
Toxicidade

NUNCA UTILIZAR ESSA VIA!!!!!!

A inalação do gás ozônio pode ser nociva ao


sistema pulmonar e possivelmente outros órgãos,
de acordo com a capacidade antioxidante do tecido
em questão. A inalação prolongada de ozônio
causa toxicidade progressiva.
Unidades e medidas
A concentração de ozônio é dada em 1μg /ml = 1 mg /1L = 1 g / m = 1 “gama”*.

A dose de ozônio como quantidade total de ozônio aplicada é calculada pela multiplicação

da concentração pelo volume usado, i.e. c x V.

Dose = Concentração x Volume


Exemplo:
Presumir que a quantidade total de ozônio de 200 µg
está para ser aplicada.

Selecione uma concentração de 20 µg/ml e preencha uma


seringa de 10 ml:

(20 µg/ml x 10 ml = 200 µg)

Selecione uma concentração de 10 µg/ml e preencha uma


seringa de 20 ml:

(10 µg/ml x 20 ml = 200 µg


LÁTEX NÃO É COMPATÍVEL COM OZÔNIO!!!!
Compatibilidades
Materiais resistentes à ação oxidante do ozônio:
Gás ozônio: Materiais Ozônio diluído
selantes:
Vidro (em solução):
Aço inox
Teflon Aço inox (série
(série 300)
Aço inox 300)
Kalrez ®
(série 300) PVC
Kynar ®
Plexiglass Polietileno
Teflon
(vidro) Concreto
Viton ®
Teflon
Vidro
Qual é o comportamento e destino do ozônio depois de
entrar em contato com os fluídos do corpo?

O ozônio reage imediatamente tão logo esteja


dissolvido em água biológica (salina
fisiológica, plasma, linfa, urina): O3 +
biomoléculas →O2 + O onde o oxigênio atômico
se comporta como um átomo muito reativo.

Contrário ao incorreto pensamento que o


ozônio penetra através da pele e mucosas ou
entra nas células, é enfatizado que, depois da
reação mencionada, ozônio não existe mais.
O ozônio é uma molécula muito oxidante e por isso reage instantaneamente
com outras moléculas podendo transformá-las em radicais livres (RL): ROS
(espécies reativas de oxigênio), LOPs (produtos de oxidação lipídica).

Em ordem de preferência, ozônio reage com ácidos graxos


poliinsaturados, antioxidantes como o ácido ascórbico e o ácido úrico,
compostos com grupos – SH,como cisteína, glutationa reduzida (GSH) e
albumina. Dependendo da dose de ozônio, carboidratos, enzimas, DNA e
RNA podem também ser afetados.
Todos estes compostos agem como doadores de elétron e submetidos a oxidação:

ROS: A principal reação mostra a formação simultânea de um mol de peróxido


de hidrogênio (incluindo espécies reativas de oxigênio , ROS ) e 2 moles de
produtos de oxidação lipídica (LOPs).
A molécula ROS fundamental é o peróxido de hidrogênio, que é um
oxidante não radical capaz de reagir como um mensageiro do ozônio
responsável por extrair diversos efeitos biológicos e terapêuticos.
Mesmo que os ROS tenham um tempo de meia vida menor que
um segundo, eles podem causar danos cruciais aos
componentes celulares e portanto, sua geração deve ser
precisamente calibrada para alcançar um efeito biológico sem danos.
LOPS:

A produção de LOPS segue a peroxidação de ácidos graxos poliinsaturados presentes no


plasma: classificados como lipohidroperóxidos, radicais alcoxil, lipoperóxidos, isoprostanos e
alquenos, entre os quais são 4-hidroxi–2-3 transnonenal e malonilaldeído.

Radicais e aldeídos são intrinsecamente tóxicos e devem ser gerados em concentrações muito
baixas. Eles são in vitro muito mais estáveis que ROS, mas afortunadamente, na reinfusão com
sangue são submetidos à diluição em fluídos corporais, excreção (urina e bile) e metabolismo por
GSH –transferase ( GSH –TR) e aldeído desidrogenase. Além disso, somente concentrações
submicromolares podem atingir todos os órgãos, particularmente medula óssea,
rim, SNC, glândulas endócrinas, etc, onde eles agem como moléculas
sinalizadoras de um stress oxidativo agudo.
Ou seja, se o estágio da doença não é tão avançado, estas moléculas podem
extrair um aumento na regulação de enzimas antioxidantes , como a
superóxido dismutase (SOD) , GSH-peroxidase (GSH –PX), GSH
redutase (GSH-Rd) e catalase (CAT).
Concentrações de ozônio “ótimas”são críticas para atingir um resultado
terapêutico: concentrações muito baixas são praticamente inúteis e
concentrações muito altas podem causar um efeito negativo (fadiga) então
elas devem estar no limiar para causar um stress oxidativo agudo,
absolutamente transitório, capaz de engatilhar efeitos biológicos,
porém sem toxicidade.
O processo de ozonização ocorrendo no sangue, ou intradiscal ou intramuscular,
representa um stress oxidativo agudo. Entretanto, contanto que seja
precisamente calculado de acordo com uma dose judiciosa, não é nocivo, mas é
capaz de extrair diversas respostas biológicas e possivelmente pode reverter um
stress oxidativo crônico devido ao envelhecimento, infecções crônicas,
diabetes, arterosclerose, processos degenerativos e câncer. De fato, o ato
ozônio – terapêutico é interpretado com um atóxico, mas um real choque
terapêutico, capaz de restaurar a homeostase.
Quais são os efeitos biológicos extraídos pelos ROS e LOPs?

O processo de ozonização é, portanto caracterizado pela formação de ROS e


LOPs, enquanto ROS estão agindo imediatamente e desaparecem
(agindo como mensageiros), os LOPs, via circulação, distribuem-se através dos
tecidos e eventualmente somente algumas moléculas se ligam a receptores
celulares. Sua farmacodinâmica permite minimizar sua toxicidade potencial e
permite torná-los mensageiros tardios.
O peróxido de hidrogênio difunde facilmente do plasma para o
centro das células e subitamente aparece no citoplasma
representando um gatilho estimulante: dependendo do tipo
de células. Diferentes caminhos bioquímicos podem ser
concorrentemente ativados nos hemácias, leucócitos e
plaquetas, resultando em numerosos efeitos biológicos.
Ocorre que o ozônio age como um estimulador do sistema imune, pela
ativação de neutrófilos e estimulando a síntese de algumas citocinas. Mais uma
vez,o mensageiro crucial é o peróxido de hidrogênio, que depois de entrar no
citoplasma de células mononucleares do sangue, através da oxidação de
cisteínas selecionadas, ativa a tirosina quinase, que então fosforila o fator de
transcrição nuclear (KB) permitindo a liberação de um heterodímero (p50 +
p65)
Este complexo se move para o núcleo e ativa
algumas antenas de genes eventualmente
responsáveis por causar a síntese de diversas
proteínas, entre AA quais estão na fase aguda e
numerosas interleucinas.

Quando os leucócitos ozonizados retornam à


circulação, vão para o microambiente linfóide e
liberam citocinas, reativando o sistema
imunológico deprimido. Este processo é parte do
sistema imune inato e nos ajuda a sobreviver em um
ambiente hostil.
Olha aqui onde acontece a ação do Ozônio na cicatrização!!!

Durante a ozonização do sangue, nota-se um aumento da ativação


de plaquetas, dose dependente com ozônio com uma consequente
liberação de típicos fatores de crescimento, que irão auxiliar a
cicatrização de úlceras crônicas em pacientes isquêmicos.
Durante a reinfusão do sangue ozonizado
ao paciente, a vasta extensão de células NO - Radical livre gasoso,lipofílico,
sintetizado pelas células
endoteliais que serão ativadas pelos endoteliais, macrófagos e por
alguns neurônios. Ação:
LOPs, resultam em um aumento da relaxamento do músculo liso da
parede do vaso dilatando-o,
produção de Óxido Nítrico. Enquanto aumentando o fluxo sanguíneo e
diminuindo a pressão arterial.
Óxido Nítrico tem um tempo de meia-vida Macrófagos, produzem para
combater bactérias. Produz a
Hemodilatação, que é o
menor que 1 segundo, as proteínas alargamento dos vasos sanguíneos
nos músculos.
ligadas a ele podem exercer
vasodilatação, também em áreas
isquêmicas distantes.
Curiosidade!!!
A substância Sildenafila (Vulgo Smurf, azulzinho, rsrs)
age restaurando a função erétil, resultando em uma
resposta natural à estimulação sexual. O mecanismo
fisiológico responsável pela ereção do pênis
envolve a liberação de óxido nítrico nos corpos
cavernosos durante a estimulação sexual. O óxido
nítrico ativa a enzima guanilatociclase, que por
sua vez induz um aumento dos níveis de
monofosfato de guanosina cíclico (GMPc),
produzindo um relaxamento da musculatura
lisa dos corpos cavernosos, permitindo o
influxo de sangue.
Voltando ao foco!
Os LOPs, agindo como mensageiros de longa
distância, podem transmitir a todo organismo a
informação do estresse oxidativo agudo. Além
disso, a estimulação do sistema nervoso central e
endócrino pode ajudar a entender porque a maioria
dos pacientes durante Ozonioterapia prolongada,
reportam um sentimento de euforia e bem
estar, provavelmente devido a melhora do
metabolismo, bem como uma melhora na
liberação normal de neurotransmissores.
Os efeitos biológicos gerados pela ação do ozônio no organismo, através
dos ROS e LOPs podem ser resumidos em:
1.Estimulação da Capacidade Antioxidante:

Aumento das enzimas Superóxido Dismutase, Catalase e Glutationa


Peroxidase, que são os sistemas antioxidantes e removedores de radicais livres
(“scavengers”) do próprio organismo. A Ozonioterapia possui a propriedade de
estimular os sistemas de defesa antioxidantes, protetores contra a ação das
espécies reativas de oxigênio. (Bocci)
2.Melhora da flexibilidade de hemácias e entrega de oxigênio: Sua
capacidade de estimular a circulação é usada no tratamento de problemas
circulatórios e na revitalização de funções orgânicas de modo geral.

1.Os fosfolipídios da membrana canalizam os


hidroperóxidos para dentro das células –ocorre
reação do O3 com as duplas ligações dos ác.
graxos insaturados 2. Imediatamente, as
hemácias respondem com mecanismo de
detoxificação do peróxido, protegendo o Fe
(II)da oxidação 3. A quebra dos peróxidos
via sistema glutation resulta em ativação,
que associado ao aumento na G6PD,
resulta numa ativação da rota do
pentofosfato, estimulando o metabolismo
das hemácias.
O aumento da velocidade da glicólise na hemácia é
acompanhado de um significativo aumento no intercâmbio de
íons sódio e potássio, os quais são responsáveis por manter o
potencial elétrico de membrana dos eritrócitos (efeito
Rouleaux). As doenças arteriais oclusivas estão
relacionadas com a perda do potencial de membrana
normal. A normalização da troca de íons pelo ozônio e
seus produtos, favorece a restauração do potencial normal.
3.Estimulação do sistema imunológico: Ativação de células
imunocompetentes com indução de citocinas como interferons,
interleucinas e fatores de crescimento (moléculas sinalizadoras) Interferons (IFN-,
IFN-, and IFN-) Interleucinas ( IL-1b, 2, 4, 6, 8, 10) Fator de necrose tumoral
(TNF-) Fator estimulador da formação de colônias de granulócitos /
macrófagos (GM-CSF) Fator de crescimento transformador ( TGF-β1).
Ação imunológica do ozônio…

Está dirigida fundamentalmente sobre os monócitos e linfócitos T, os quais


uma vez induzidos, liberam pequenas quantidades de praticamente todas as
citocinas, particularmente o IFN-gama, sendo portanto que a liberação de
citocinas se produz de forma endógena (Bocci), efeito interessante para o
controle de viroses crônicas.
Quando administrado em baixas concentrações, o ozônio pode ativar o
sistema imunológico do organismo. Como uma resposta a esta ativação
através do ozônio, as células imunes do corpo produzem os mensageiros
especiais chamados citocinas (mediadores importantes como interferons ou
interleucinas). Estes informam outras células imunes, provocando uma cadeia de
mudanças positivas no sistema imune, que se torna mais capaz de resistir a
doenças. Isto significa que a aplicação do ozônio medicinal é
extremamente útil para a ativação imunológica em pacientes com um
status imune baixo e/ou imunodeficientes.
4.Regulador do metabolismo:

Observações pré-clínicas e clínicas realizadas demonstram


que a Ozonioterapia é capaz de modular
indicadores, inicialmente patológicos a valores normais.
Indicadores como glicose, creatinina,
hemoglobina, hematócrito, proteínas totais,
colesterol, triglicerídios, lipoproteínas, enzimas
hepáticas, bilirrubina, ácido úrico, ácido Lático,
entre outras (León, OS 1998; Al-Dalain, SM 2005; Hernandez F., 1995; Baeuerle, PA 1994;

Borrego, A 2004; Gonzaléz, R 2004; Martinéz, G 2005; Al-Dalain, SM, 2005; Candelário, J2001;
Peralta, C 2000; Hernandez F, 2005).
5.Ação germicida tópica:

O ozônio medicinal tem propriedades altamente


bactericidas, fungicidas e antivirais. Usado
extensamente para desinfetar feridas infectadas,
assim como em doenças bacterianas e virais. Em
tratamentos tópicos, observa-se a
inativação de microrganismos por ação
direta do ozônio, com ruptura oxidativa de
suas membranas (Viehban, R.)
Princípios básicos

Primum non nocere:

Antes de tudo, não causar dano.

Escalonar a dose: geralmente, começar com doses baixas e ir aumentando


lentamente, exceto em úlceras ou feridas infectadas, nas quais se procede
em ordem inversa-começar com concentrações elevadas, e, em seguida, diminuir
em função da melhora.
Aplicar a concentração necessária: concentrações de ozônio mais
altas não são necessariamente melhores ou mais potentes, como ocorre com
drogas convencionais utilizadas na medicina.

Regra de ouro: nem sempre mais é melhor.

Se o equilíbrio redox é desconhecido – balanço entre antioxidantes e


pró-oxidantes e o paciente encontra-se em estresse oxidativo, uma dose inicial
média ou alta pode danificar mecanismos antioxidantes celulares e agravar o
quadro clínico.
As doses terapêuticas são divididas em três tipos,segundo o seu
mecanismo de ação:

a)Doses baixas: estas doses têm um efeito imunomodulador e são


utilizadas nas doenças em que haja comprometimento do sistema imunológico.

b)Doses médias: são imunomoduladoras e estimuladoras do sistema


enzimático de defesa antioxidante e de grande utilidade nas doenças
crônico-degenerativas tais como diabetes, arteriosclerose, DPOC, doença de
Parkinson, Alzheimer e demência senil.

c)Doses altas: se utilizam especialmente em úlceras ou feridas


infectadas-uso tópico exclusivo –e também para se ozonizar óleo e água.
Contraindicações:

A única contraindicação ABSOLUTA da Ozonioterapia é a detecção da


deficiência da enzima Glicose-6-Fosfato Desidrogenase (G6PD),
conhecida como favismo, em função do risco de hemólise.
G6PD
Por este motivo, é recomendado que se dose o nível sérico da enzima ANTES do
início do tratamento com Ozonioterapia. A predisposição genética para o
problema, o uso de drogas oxidantes, o estado total de antioxidantes (TAS) e o
metabolismo antioxidante (único para cada paciente) devem ser levados em
conta.
ATENÇÃO!!!!

Em casos de hipertireoidismo descompensado, diabetes mellitus


descompensado, hipertensão arterial severa descompensada (instabilidade
cardiovascular grave) e anemia grave, é necessário que a estabilização
clínica dessas situações seja realizada previamente à aplicação da Ozonioterapia.

É Fundamental exame
clínico e anamnese!!!!!
As seguintes condições recebem também contraindicação relativa:

Intoxicação aguda por álcool;

Hemorragia recente de órgãos;

Gravidez recente ou suspeita (por questões deontológicas-em especial na fase inicial, para
excluir qualquer risco de alterações mutagênicas, embora seja altamente improvável);

Caquexia;

Estado convulsivo;

Condições que apresentem alto grau de estresse oxidativo (é necessária correção


prévia deste antes do início da Ozonioterapia).
1º corrigir essas condições
Efeitos Colaterais da Ozonioterapia:
Os efeitos colaterais da Ozonioterapia são mínimos:

Dor pela picada da agulha e sensação de queimação transitórias (dura segundos)


na local da injeção,

Flatulência (no caso de insuflação via retal do gás),

Hipotensão ortostática e hipoglicemia transitória (por este motivo se


recomenda que o paciente não esteja em jejum ao ser submetido ao
procedimento).
Curiosidade…..
Em 1980, a Sociedade Médica Alemã de Ozonioterapia encomendou um estudo para a Dra. Marie Theresa
Jacobs e Prof Dr. Hergetbegan, da Universidade Kilnikum Giessen e do Instituto de Estatística Médica e
Documentação da Universidade de Giessen, visando iniciar um inquérito intitulado "Efeitos adversos e
complicações típicas em Ozonioterapia". Foram enviados 2.815 questionários para todos os ozonioterapeutas
alemães ocidentais conhecidos pela Sociedade Médica de Terapia de Ozônio (AGO, Arztliche Gesellschaft fur
Ozontherapie). Ao final da pesquisa, 644 profissionais participaram e foram analisados efeitos colaterais de
5.579.238 sessões de Ozonioterapia realizadas em 384.775 pacientes. Foram documentados apenas 40 eventos
considerados menores –tais como extravasamento de sangue do acesso venoso, tremor transitório dos lábios,
náusea ocasional numa porcentagem mínima de pacientes, equivalente a 0,0007%. O relatório mencionou
que “a maioria dos efeitos adversos foram causados por ignorância a respeito da Ozonioterapia”(erro
do operador)”. Na época foram identificados apenas 4 casos de óbito associado ao ozônio, associados à
injeção venosa direta da mistura gasosa oxigênio-ozônio, prática totalmente proscrita atualmente. Vale
ressaltar que não se conhece nenhum procedimento médico com menos risco que a Ozonioterapia. O
Instituto Forense da Universidade de Innsbruck publicou a pesquisa nos Atos Médicos Empíricos da
Alemanha.Vale lembrar que um estudo publicado em 2012 no Journal of the American Medical
Association(JAMA), em que os pesquisadores examinaram os registros de saúde de quase 400.000 pessoas do
Serviço Nacional de Saúde Italiano e constataram que 20 de cada 10.000 indivíduos que utilizaram aspirina em
baixa dose para prevenção primária experimentaram um sangramento maior –valor esse 5 vezes mais alto que a
taxa de sangramento observada nos “clinical trials” prévios. Este número representa 0,2% de taxa de
complicações.A taxa da Ozonioterapia é de apenas 0,0007%-uma das mais baixas taxas de complicações
conhecidas em Medicina.
Alergia a ozônio, é possível???
Em 2002, em artigo publicado na Science, pesquisadores norte-americanos
demonstraram que os neutrófilos fabricam ozônio DURANTE o processo de defesa
do organismo para ativar anticorpos, fato confirmado no ano seguinte por
Babiore colaboradores. Assim, não é possível ser alérgico ao ozônio, uma
biomolécula naturalmente produzida pelo organismo humano.
Genotoxicidade
O ozônio (O3) é uma espécie reativa de oxigênio e um componente importante da
atmosfera. Os efeitos tóxicos da exposição aguda ao gás inalado, que pode
causar inflamação pulmonar e danos às células epiteliais da cavidade nasal,
brônquios, bronquíolos e macrófagos alveolares, já são bem conhecidos. A
terapia com oxigênio-ozônio médico, no entanto, não se utiliza da via
inalatória. Inúmeras publicações demonstram que a terapia utilizada por outras
vias de administração é segura e com excelentes resultados clínicos.
Vias de administração do ozônio:
Auto-hemoterapia maior (AHT Maior)
Quantidades de sangue e o ozônio são misturados num frasco
estéril. O material do frasco ou bolsa deve ser compatível com
ozônio para evitar geração de ftalatos, que são compostos
tóxicos para o organismo.
Neste procedimento, o sangue é coletado em um sistema de
transfusão de sangue -com filtro e anticoagulante –composto
de bolsa plástica de transfusão resistente à ação oxidante do
ozônio, com anticoagulante (citrato ou ACD).
Em cada sessão são ozonizados entre 100 e 150 ml de sangue
venoso. O equipo também deve ser anticoagulado.
Benefícios da AHT maior:
● Melhoria da via glicolítica em hemácias.
● Ativação da via das pentoses em hemácias, com um possível aumento nas
concentrações de 2,3-DPG (A principal função do 2,3 – DGP é reduzir a afinidade da

hemoglobina pelo oxigênio, para facilitar a sua liberação nos tecidos) .

● Aumento da concentração de ATP = energia, em hemácias.


● Melhoria das propriedades reológicas do sangue - viscosidade (correção do
fenômeno de Rouleaux) - refere-se ao empilhamento de hemácias (como
moedas) ocorrendo usualmente quando as proteínas plasmáticas estão
aumentadas.
● Vasodilatação pelo aumento de óxido nítrico e prostaglandinas (apresenta diversas
funções no organismo, incluindo, a vasodilatação e a vasoconstrição, hipotensão,
contração ou relaxamento da musculatura brônquica e uterina, metabolismo ósseo,
ovulação, crescimento e desenvolvimento nervoso, resposta imunológica,
hiperalgesia).
● Indução da libertação de citoquinas (controle da função imunológica normal) e
componentes celulares.
● Estimulação dos sistemas intracelulares de defesa antioxidante.
Auto-hemoterapia menor
● É uma pequena quantidade de sangue coletada do paciente, misturada
com Ozônio, e reinfundida por injeção intramuscular subsequente no
paciente.
● Localmente, vários processos ocorrem:
● Fibrinólise: reabsorção do soro via vasos linfáticos e uma reação inflamatória
estéril.
● Liberação de compostos quimiotácticos para o local da injeção, que irão
● estimular a infiltração local de monócitos e neutrófilos, sendo as
● hemácias hemolisadas removidas, bem comoas proteínas desnaturadas.
● Estes leucócitos ativados podem liberar interferons e interleucinas
localmente, ou ao longo do sistema linfático, promovendo regulação da
resposta fisiológica às citocinas.
INDICAÇÕES:

Como autovacina para estimular o sistema imunológico. Doenças


auto-imunes. É indicado na acne, dermatite atópica, psoríase,
revitalização de pacientes com doenças debilitantes crônicas e como
terapia adjuvante em pacientes com câncer.
Insuflação retal

É uma técnica não invasiva que pode ser usada com grande segurança em
pacientes com veias frágeis, também em crianças, adultos ou idosos que
necessitam de tratamento com ozônio.

O tratamento consiste na introdução de uma sonda retal em que a mistura gasosa


é insuflada com auxílio de uma seringa, em doses terapêuticas de acordo com o
efeito ou condição a ser tratada.
INDICAÇÕES:

A insuflação retal verificou-se particularmente útil para patologias


locais, tais como a constipação intestinal crônica, colite
ulcerativa, doença de Crohn, proctite (fase 1-2), fístulas e
fissuras anais e câncer retal. Para efeito sistêmico,
adjuvante em oncologia, doenças auto-imunes,
patologias hepáticas, insuficiência circulatória e terapia
antienvelhecimento.
Bag com ozônio (aplicação tópica)
Bolsa de Ozônio (Bagging) -Aplicação da mistura gasosa oxigênio/ozônio em bota
plástica de baixa pressão (“bota Rokitansky”). O método transcutâneo de
exposição das lesões à mistura gasosa de oxigênio/ozônio é realizado
utilizando-se bolsas plásticas de material resistente ao ozônio (chamado bag
ou bagging) com um tubo para passagem do gás, sendo o método mais indicado
para infecções tópicas profundas e extensas. A mistura gasosa de oxigênio/ozônio
deverá ser insuflada em bolsas plásticas próprias que deverão envolver toda área
lesada.
Nessas bolsas, a mistura gasosa sob baixa pressão, usada no tratamento de
úlceras infectadas, é inicialmente aplicada em concentrações mais elevadas
(60 μg/ml), após umedecimento prévio da área a ser tratada.

Isso é feito para aumentar o efeito oxidativo sobre o tecido necrosado. Seu efeito
microbicida e de inativação de vírus já ocorre em concentrações mais baixas (< 40
μg/ml).

Uma vez iniciada a cicatrização do ferimento, a concentração deve novamente ser


reduzida (< 20 μg/ml), fazendo-se uso total do efeito metabolicamente
estimulador e imunomodulador da mistura gasosa oxigênio/ozônio à medida que
o processo de cicatrização evolui.
O tratamento com a mistura gasosa oxigênio/ozônio sob baixa pressão não
objetiva ser uma monoterapia. Assim, outras formas de tratamento de
feridas (curativos biocompatíveis, limpeza de ferimento, enzimas quando
necessário) devem continuar em uso, de acordo com a situação do ferimento e
em conformidade com as regras atuais. O considerável efeito hiperêmico
localizado em virtude de condições ligeiramente subatmosféricas e as
propriedades da mistura gasosa oxigênio/ozônio contribuem para o processo de
cicatrização.
Na aplicação tópica, no caso de úlceras superinfectadas, a faixa de
concentração correspondente pode ser inferida a partir das características da
lesão: na presença de umidade, altas concentrações da mistura
gasosa oxigênio/ozônio (entre 60 e 80 μg/ml)produzem a “limpeza
do ferimento”, isto é, desinfecção, enquanto as baixas concentrações entre
10 a 40 μg/ml produzem a “cicatrização do ferimento”, isto é, epitelização e
granulação. Se, por outro lado, altas concentrações continuarem sendo
aplicadas depois da fase de “limpeza do ferimento”, a “cicatrização” será
inibida. Concentrações da mistura gasosa oxigênio/ozônio maiores que 80
μg/ml têm um efeito visivelmente tóxico para a pele.
Material Necessário:
•Bag para aplicação tópica

•Micropore ou esparadrapo para vedar

•Mangueira de silicone

•Gerador de ozônio médico com bomba de vácuo

Dicas: sonda uretral 12/14…, a Bag pode ser sacos comprados em lojas de
embalagens, selar com fita crepe ou garrote.
Técnica
a) O paciente deve estar sentado ou deitado e a área onde será feita a aplicação, exposta.

b) Realizar a assepsia do local (com água ozonizada ou soro fisiológico) onde a lesão está
presente, com a pele ainda úmida, colocar o membro afetado no Bag de aplicação tópica,
conforme a figura abaixo.

c) Vedar bem o Bag com micropore ou fita (é necessário que a bolsa plástica fique
hermeticamente fechada)

d) Conectar a ponta do tubo do bag com um filtro no bocal de vácuo do equipamento e


acionar o vácuo; aguardar o sistema de vácuo retirar o ar do bag.
e) Quando o ar do bag tiver sido retirado, desligar o vácuo e então o bag poderá
receber a mistura oxigênio/ozônio.

f) Desconectar a ponta do tubo do bag do bocal de vácuo e colocar no bocal de


saída do ozônio

g) Ligar o gerador de ozônio e ajustar a concentração conforme avaliação da


lesão. Uma extremidade do tubo do bag fica conectada na saída do gás ozônio e a
outra fica dentro do saco plástico.
h) Depois que a bolsa estiver preenchida com a mistura gasosa, desligar o gerador
e fechar o bag.

Se não houver dispositivo específico no bag, pode ser colocada uma pinça do tipo
Kelly para clampear a extensão.

i)Deixa-se a mistura gasosa oxigênio/ozônio agir sobre o local entre 15 a 30


minutos em cada sessão.
j) Depois de atingido o tempo de exposição, conecta-se novamente o tubo no
sistema de vácuo do gerador, retirando-se assim toda mistura gasosa
oxigênio/ozônio (neste caso o vácuo do equipamento está ligado a um
sistema catalisador, que converte ozônio em oxigênio). Utilizar sempre filtro no
bocal do vácuo.

k) Ao final do procedimento, remover o bag e então proceder o curativo, de


preferência com óleo ozonizado.
Critérios para seleção da concentração
Concentração Avaliação da lesão

60 μg/ml Ferida infectada, purulenta

40 μg/ml Ferida com infecção controlada,


iniciando processo de granulação

20 μg/m Ferida em estado de evolução,


com tecido de granulação, sem
sinais de infecção.

Volume: depende do tamanho da bolsa, até preencher o volume.


Frequência: 1-3 vezes por semana.
Total de sessões: conforme a resposta terapêutica até se atingir a
cicatrização da lesão.
Injeções intraarticulares, periarticulares, paravertebrais,
subcutâneas.
É injetado diretamente na articulação ou na musculatura
paravertebral (ou periarticular) ou no espaço
subcutâneo.

Ozônio: Vol. 1-15 ml (dependendo do tamanho


articulação).

Concentração: 10 –20 mg / L
Indicações principais

Aparelho Locomotor: artrose, artrite reumatóide e outras artrites auto-imunes,


bursites, sinovites, fasciítes, tendinites, tendinoses estenosantes, fibromialgia,
mialgias, hérnia de disco e radiculopatias compressivas, síndrome do canal
estreito, síndrome do túnel do carpo e outras neuropatias periféricas
compressivas, tratamento local de processos sépticos, síndromes miofasciais,
condromalácias, desordens dos ombros, desordens dos joelhos, com ou sem
alterações ósseas,ponto gatilho doloroso.
Ação do Ozônio nas Artralgias:

Inibição na liberação de enzimas proteolíticas

Estimulação da proliferação de condrócitos e fibroblastos com


aumento na síntese de matriz cartilaginosa

Inibição na liberação de bradicinina e prostaglandina inflamatória

Liberação de citocinas imunossupressivas como TGF-1 e IL-10


(Trippel 1995; Scully 1997).
Água Ozonizada
Veículo para aplicação de ozônio tópico. A água ozonizada possui amplo espectro
germicida agindo sobre vírus, fungos e bactérias. Supõe-se que o ataque
primário do ozônio se dê sobre a parede celular da bactéria e, depois, ao penetrar no
interior da célula, este agente promove a oxidação dos aminoácidos e ácidos nucléicos.

O ozônio tem sido utilizado há mais de 80 anos no tratamento da água potável em vários
países da Europa e demonstrou eficácia no tratamento da água de uso hospitalar. É
considerado hoje um potencial agente antimicrobiano tópico, com efeitos cicatrizantes.
Método para obtenção de água ozonizada
Para a modalidade de Ozonioterapia tópica, a água
ozonizada pode ser obtida de duas formas:

● com equipamentos que convertem automaticamente o


oxigênio do ar e incorporam o gás ozônio na água,
denominados hidro-ozonoterapia e;
● com equipamentos geradores de ozônio que
convertem oxigênio puro engarrafado em ozônio, em
concentrações definidas.
Importante

O sistema precisa ter um difusor de microbolhas e um catalisador.

O uso do catalisador é de extrema importância, pois todo excesso de ozônio que


não é absorvido pela água será catalisado a oxigênio, evitando a inalação excessiva
do gás.
Óleo Ozonizado
O óleo ozonizado possui potente ação antimicrobiana
e propriedades únicas que proporcionam uma vasta
aplicação aos sistemas biológicos e tratamentos clínicos.

Os princípios ativos resultantes do processo de ozonização


são os hidroperóxidos e outros produtos de peroxidação
lipídica, que possuem propriedades germicidas inespecíficas e
agem de modo satisfatório sobre os processos de cicatrização
e regeneração dos tecidos.
Um dos principais e mais conhecidos mecanismos de ação do ozônio está relacionado à
sua atividade altamente oxidativa, sendo um agente potencialmente biocida, atuando
contra fungos, bactérias e vírus.

Além do efeito antimicrobiano, o ozônio se comporta de maneira diferente


quando administrado nos sistemas biológicos, exercendo ação estimulante sobre os
sistemas circulatório e imunológico, tendo efeitos reparativos.

Estudos clínicos ainda demonstraram seu potencial efeito benéfico em diversas


situações, como: dificuldade de cicatrização, micoses, úlceras,
osteomielites, pós-operatórios de cirurgias anorretais, herpes, etc.
Indicações do óleo ozonizado (considerar índice de peróxidos):

● Herpes Simples Labial Recorrente


● Escaras, fístulas e feridas pós-cirúrgicas
● Úlceras de difícil cicatrização (insuficiência venosa ou arterial)
● Infecções vulvo-vaginais
● Otite externa crônica
● Onicomicose Epidermofitose,
● Tinea Pedis Não relacionadas com processos infecciosos atenuação de
rugas ou dermatites e manchas de pele ou queimaduras
Aplicação de Ozônio Vaginal (Insuflação Vaginal)

Indicação: Doenças inflamatórias do trato genital, colpite, vaginose bacteriana,


vulvovaginite recorrente, candidíase de repetição.

Vias de administração

• Irrigações vaginais com água ozonizada

• Insuflações vaginais com mistura de ozônio e oxigênio

• Aplicações de óleo ozonizado(embrocação/ absorvente interno embebido em


óleo ozonizado).
Alguns artigos…
Ozonioterapia em lombociatalgia. José Oswaldo de Oliveira Junior, Gustavo Veloso Lages. Rev Dor. São Paulo, 2012 jul-set;13(3):261-70
https://www.scielo.br/j/rdor/a/R8bvxRnRBkVGTLCw63khn3t/?format=pdf&lang=pt

HIDRO-OZONIOTERAPIA: UMA REVOLUÇÃO NO TRATAMENTO DE ÚLCERAS DIABÉTICAS, E UM POSSÍVEL


AVANÇO NO ACOMPANHAMENTO AOS PORTADORES DE PSORÍASE.

https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Hidro-Ozonioterapia-Uma-Revolu%C3%A7%C3%A3o-No-Tratamento-De/642281.html

Oliveira, Juliana Trench Ciampone de. Revisão sistemática de literatura sobre o uso terapêutico do ozônio em feridas. / Juliana
Trench Ciampone de Oliveira. –São Paulo, 2007. 256 p.

https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-20122007-094050/publico/Juliana_Trench.pdf

Eficiência do Óleo de Coco Ozonizado na Cicatrização de Feridas de Membros Inferiores em Portadores de Diabetes Mellitus.
Autor:LIDIANE CARLA HERRERA DA COSTA SARAIVA

https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=924911

RELATO DE CASO: Uso de HidroOzonoterapia na acne grau IIIGOMES, Rosaline, K.¹; SILVEIRA, Carmen L. P

https://docplayer.com.br/15839581-Hidrozonoterapia-no-controle-da-acne-grau-iii.html
Gisele Lauer Murta Gobi .ANÁLISE CICATRICIAL DE ÚLCERAS POR PRESSÃO UTILIZANDO O ÓLEO DE COCO OZONIZADO.

https://docplayer.com.br/12943645-Gisele-lauer-murta-gobi-analise-cicatricial-de-ulceras-por-pressao-utilizando-o-oleo-de-coco-ozo
nizado.html

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