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INSTITUTO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS

Macroeconomia

ECONOMIA SUSTENTÁVEL

Luanda 01 / 2024
ECONOMIA SUSTENTÁVEL

CONTABILIDADE E FINANÇAS

TURMA M1
GRUPO Nº 10

INTEGRANTES DO GRUPO:

1. Aurélio Daniel
2. Claudeth Sacalumbo
3. Delmo Pereira
4. Gisilene Guia
5. Jacira Rangel
6. Lopes António
7. Manuel Panzo
8. Sara Sungo

Dr. JOÃO PINHO


RESUMO

A economia sustentável é um conceito que busca conciliar o crescimento econômico


com a preservação ambiental e o bem-estar social. É baseada na ideia de que os recursos
naturais são limitados e devem ser utilizados de maneira responsável, de modo agarantir
sua disponibilidade para as gerações futuras. No preasente trabalho este modelo
econômico busca equilibrar o desenvolvimento econômico com a proteção ambiental,
promovendo a eficiência no uso de recursos, redução de resíduos e poluição, além do
estímulo à inovação tecnológica e à inclusão social. Alguns pilares essenciais da
economia sustentável incluem: Sustentabilidade Ambiental que vai priorizar a
conservação dos recursos naturais, minimizando o impacto ambiental das atividades
econômicas, utilizando fonts de energia renováveis, adotando práticas agrícolas
sustentáveis e preservando ecossistemas; Equidade Social que procura garantir a justiça
social, reduzindo as desigualdades econômicas e sociais, promovendo condições de
trabalho dignas, acessa a educação e saúde para todos; Viabilidade Econômica que
busca o desenvolvimento econômico sem comprometer os recursos futuros,
promovendo modelos de negócios que sejam rentáveis a longo prazo e incentivando a
economia circular, onde os resíduos são reduzidos, reutilizados e reciclados. A
economia sustentável éconsiderada fundamental para enfrentar desafios globais, como
as mudanças climáticas, a perda de biodiversidade e a escassez de recursos, e tem se
tornado uma prioridade para governos, empresas e sociedade civil na busca por um
future mais equilibrado e próspero para todos.

Palavras Chaves: Economia sustentável, desenvolvimento sustentável, Eficiência,


Viabilidade, Sustentabilidade.
ABSTRACT

The sustainable economy is a concept that seeks to reconcile economic growth with
environmental preservation and social well-being. It is based on the idea that natural
resources are limited and must be used responsibly, to ensure their availability for future
generations. In this work, this economic model seeks to balance economic development
with environmental protection, promoting efficiency in the use of resources, reducing
waste and pollution, in addition to encouraging technological innovation and social
inclusion. Some essential pillars of a sustainable economy include: Environmental
Sustainability, which will prioritize the conservation of natural resources, minimizing
the environmental impact of economic activities, using renewable energy sources,
adopting sustainable agricultural practices and preserving ecosystems; Social Equity
that seeks to guarantee social justice, reducing economic and social inequalities,
promoting decent working conditions, access to education and health for all; Economic
Viability that seeks economic development without compromising future resources,
promoting business models that are profitable in the long term and encouraging the
circular economy, where waste is reduced, reused and recycled. The sustainable
economy is considered fundamental to face global challenges, such as climate change,
loss of biodiversity and scarcity of resources, and has become a priority for
governments, companies and civil society in the search for a more balanced and
prosperous future for all.

Keywords: Sustainable economy, sustainable development, Efficiency, Feasibility,


Sustainability.
OBJETIVO

Objetivo Geral:

Desenvolver e promover práticas econômicas sustentáveis visando contribuir


para a harmonização entre o crescimento econômico, a preservação ambiental e a
equidade social, promovendo um modelo de desenvolvimento duradouro e responsável.

Objetivos Específicos:

1. Identificar e analisar oportunidades de inovação tecnológica e processos


sustentáveis que possam ser integrados aos setores econômicos locais e globais.
2. Fomentar a conscientização e a educação sobre os princípios da economia
sustentável, envolvendo comunidades, empresas e instituições governamentais.
3. Implementar políticas e regulamentações que incentivem a utilização de fontes
de energia renovável, a eficiência energética e práticas de produção
responsáveis.
4. Avaliar o impacto socioambiental de atividades econômicas, buscando mitigar
eventuais externalidades negativas e promover a responsabilidade corporativa.
5. Estabelecer parcerias estratégicas entre setores público e privado para viabilizar
investimentos em projetos sustentáveis e de baixo impacto ambiental.

.
ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 1
2. ECONOMIA SUSTENTÁVEL ................................................................................ 2
2.1. DESENVOLVIMENTO DE UMA ECONOMIA SUSTENTÁVEL ............... 3
2.2. CARACTERÍSTICAS DA ECONOMIA SUSTENTÁVEL ............................ 4
2.3. ECONOMIA SUSTENTÁVEL NAS EMPRESAS .......................................... 4
2.4. COMO TORNAR SUA EMPRESA SUSTENTÁVEL. ................................... 5
2.5. AS PERSPECTIVAS ECONÓMICAS DO DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL .......................................................................................................... 5
2.6. SUSTENTABILIDADE FRACA ...................................................................... 6
2.7. SUSTENTABILIDADE FORTE ...................................................................... 7
3. PLANETA SUSTENTÁVEL ................................................................................... 7
4. CONCLUSÃO .......................................................................................................... 9
5. REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 10
1. INTRODUÇÃO

A economia sustentável surge como resposta aos desafios ambientais e sociais


que a humanidade enfrenta, buscando conciliar o crescimento econômico com a
preservação do meio ambiente e o bem-estar social a longo prazo. Este conceito
fundamenta-se na ideia de que o desenvolvimento econômico não pode ocorrer à custa
da degradação ambiental e das desigualdades sociais. A busca por práticas sustentáveis
implica a reavaliação dos padrões de produção e consumo, promovendo a eficiência no
uso dos recursos naturais e reduzindo as externalidades negativas. Nesse contexto, a
economia sustentável não apenas considera os impactos ambientais, mas também se
preocupa com a equidade social, visando criar um equilíbrio harmonioso entre os pilares
econômicos, ambientais e sociais.

A transição para uma economia sustentável requer mudanças significativas nos


modelos de negócios e políticas públicas. Isso envolve a adoção de fontes de energia
renovável, a promoção da eficiência energética, a implementação de práticas agrícolas
sustentáveis e o fomento à inovação tecnológica voltada para soluções ambientais. Além
disso, a inclusão social torna-se uma peça-chave, assegurando que os benefícios da
sustentabilidade sejam compartilhados de maneira equitativa. Ao integrar esses
princípios, a economia sustentável busca não apenas garantir a prosperidade econômica,
mas também preservar a integridade do planeta e promover a justiça social,
contribuindo assim para um futuro mais equilibrado e resiliente.

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2. ECONOMIA SUSTENTÁVEL

Muitas sociedades ao longo da História preocuparam-se com o equilíbrio entre


economia, sociedade e meio ambiente. O fato novo a partir da década de 1960 é a
contextualização desses três elementos juntos em um mundo cada vez mais
interdependente.

A preocupação com o combate à pobreza absoluta, o crescimento populacional,


o impacto das atividades humanas sobre o meio ambiente e os novos desafios da
economia ganharam destaque.

A construção de uma economia sustentável passa pela revisão e mudança de


comportamentos, pois nenhuma capacidade tecnológica pode acompanhar as aspirações
e o crescimento da população.

Para caracterizar a nova economia sustentável os pesquisadores têm recorrido a


Andres Edwards. O autor de “Revolução Sustentável” (2008) relaciona sete parâmetros
necessários a todas as estruturas na transição para o desenvolvimento sustentável. São
eles:

 Administração
 Respeito pelos limites
 Interdependência
 Estruturação econômica
 Distribuição justa
 Perspectiva Inter geracional (decisões tomadas com base nos impactos
para as gerações atuais e futuras)
 Natureza como modelo.

Baseados nesses parâmetros podem estabelecer os objetivos macro e micro


econômicos necessários ao desenvolvimento sustentável.

As inovações necessárias para uma economia sustentável que, se quiser


prevalecer precisará conhecer tão bem o ser humano quanto às necessidades do planeta.

A situação do mundo consiste em estimular as mudanças necessárias para uma


economia sustentável, criando cenários para orientar a sociedade e apoiar o
planejamento de governos, corporações, universidades e Ongs na construção de pilares
de sustentabilidade.

 Objetivos Macroeconômicos:
 Nutrir uma rápida transição para uma plataforma de energia renovável;
 Distribuição equitativa de recursos e oportunidades;
 Proteção e restauração do capital natural;
 Valorização da economia local.

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 Objetivos microeconômicos:
 Certificação de produtos, operações e cadeias de suplementos;
 Desperdício zero;
 Ecoeficiência;
 Bem estar no local de trabalho;
 Valorização do convívio em comunidade

Precisamos fazer mudanças pessoais envolvendo tudo, desde utilizar mais a bicicleta
e menos o automóvel, até a reciclagem dos nossos jornais. Porém, isso não seria
suficiente. Necessitamos de uma reforma, reduzindo impostos sobre a renda e
aumentando impostos sobre atividades ambientalmente destrutivas, desse modo os
preços refletirão a verdade ecológica.

2.1.DESENVOLVIMENTO DE UMA ECONOMIA SUSTENTÁVEL

A sustentabilidade tem sido um dos temas de maior discussão da última década por
cientistas, políticos e pela sociedade.

Pode se transformar e utilizar espaços de forma economicamente sustentável para o


bem estar da sociedade. A atividade humana que gera tudo o que necessitamos ou
desejamos, ou seja: a produção, distribuição, acúmulo e consumo de bens e serviços,
que é o que podemos chamar de economia.

Segundo o Dicionário Aurélio Básico da Língua Portuguesa (2000), economia é a


organização dos elementos de um todo; é também, o bom uso que se faz de qualquer
coisa.

Se a economia é o bom uso que se faz das coisas e também o conjunto das
atividades humanas, então economia sustentável tem a ver com a perpetuidade da
sociedade, do ambiente e da própria economia.

ARIZPE (2001) diz que a sustentabilidade só será alcançada se as políticas


econômicas e ambientais levarem a cultura em consideração.

Assim, essa ideia vem para demonstrar que: o ambiente, a sociedade que nele vive com
sua cultura, a educação e a economia são parte de um todo a considerar para se
desenvolver uma economia sustentável em qualquer lugar.

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2.2.CARACTERÍSTICAS DA ECONOMIA SUSTENTÁVEL

A sustentabilidade econômica visa tanto o crescimento, ou melhor, a evolução,


da empresa ou da indústria, quanto os princípios éticos sobre as questões ambientais. È
muito comum que haja interferências políticas sobre o assunto. Entretanto os órgãos
políticos têm muito cuidado antes de fazer uma lei sustentável, pois o prejuízo das
empresas e indústrias poderia atrapalhar toda a economia um exemplo disso é o
aumento da inflação.

O desenvolvimento sustentável se interliga diretamente as áreas da economia


sustentáveis, entretanto em longo prazo também interferem no social, mudando a
qualidade de vida da população.

Segue algumas características da economia sustentável:

 Não investe em futilidades, não alimenta um consumo perdulário,


valoriza profundamente o conforto essencial;
 Busca o consumo ou o investimento ético, de melhor custo benefício
 Investe em produtos e atividades que tenham maior durabilidade
 Valoriza e irradia o conforto essencial, uma qualidade de vida saudável,
inteligente, que não prima pelo excesso de conforto e luxo, e nem a sua
ausência, e sim um belo e mais orgânico modo de viver em maior
harmonia com os ritmos naturais do nosso planeta, sem desmerecer as
conquistas mais dinâmicas e úteis da vida moderna.
 Observa as questões sociais, valoriza a ausência de exploração do
trabalho e do trabalhador.
 A verdadeira economia sustentável é aquela que se dirige a depender
menos possível do uso direto do poder do dinheiro, e coloca em pauta
ações que não necessitem realmente da moeda corrente, mas sim da
geração de riqueza e abundância, que acentue uma primorosa
autossuficiência, com um norte, uma meta que seja mais profundamente
alcançada.

2.3.ECONOMIA SUSTENTÁVEL NAS EMPRESAS

A expectativa de que as empresas devem contribuir de forma progressiva com a


sustentabilidade surge do reconhecimento de que os negócios precisam de mercados
estáveis, e que devem possuir habilidades tecnológicas, financeiras e de gerenciamento
necessárias para possibilitar essa transição rumo ao desenvolvimento sustentável. As
ações e inovações das empresas nesse sentido devem ser cada vez mais disseminadas na
busca em ampliar a eficiência e a efetividade da sustentabilidade.

Por vários motivos, as empresas que praticam o desenvolvimento sustentável


têm a tendência de crescer evolutivamente. O primeiro motivo é a propaganda que está
sendo cada vez mais aceita pelo público. A segunda razão se refere aos investimentos
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em longo prazo, principalmente nos setores que necessitam de recursos do meio
ambiente, considerados não renováveis, as empresas que trocam as tecnologias que
degradam a natureza por outras mais sustentáveis percebem geralmente um bom lucro.
Isto porque a mesma se torna mais independente dos preços impostos pelo mercado
externo, este costuma encarecer muito os preços das matérias primas, quando estas estão
em falta no mercado. Além desses fatores, existem empresas que renovam suas
tecnologias de produção de energia, de extração e de projetos sociais. Isto faz com que
as mesmas cresçam continuamente.

2.4.COMO TORNAR SUA EMPRESA SUSTENTÁVEL.

Sustentabilidade é um objetivo para qualquer tipo de empresa e está no centro


do negócio. Não precisa deixar para depois ou esperar que outras prioridades estejam
resolvidas para então pensar a respeito. Os benefícios serão reais e crescentes.

Segue seis passos para tornar uma empresa sustentável:

 Perguntar como minha empresa/negocio impacta o ambiente e o social? Da


mesma forma que pergunta como melhorar os resultados e lucros;
 Desenvolver um “plano de ataque” a estes impactos, de acordo com as
características, história, momento atual, objetivos e desafios futuros da empresa;
 Definir o caminho a seguir, lembrando que ele é um processo que irá gerar
resultados menores a princípio, mas sempre crescentes;
 Fugir de ações pulverizadas e pontuais, optando por iniciativas coordenadas e
consistentes, mesmo que sejam poucas ou de pequeno porte;
 Estabelecer indicadores de acompanhamento e mensuração de resultados, que
demonstrem com clareza custos, benefícios e impactos das iniciativas no
negócio;
 Buscar consistência e coerência de ações, assim como manutenção ao longo do
tempo. Mesmo correndo o risco da obviedade, é preciso afirmar a importância
da liderança na efetividade da estratégia de sustentabilidade das empresas. Se
quem decide não tiver esta visão ou não estiver convencido do valor para o
negócio, tudo isso não irá passar de ideologia ou de ideias acadêmicas de pouca
utilidade prática.

2.5.AS PERSPECTIVAS ECONÓMICAS DO DESENVOLVIMENTO


SUSTENTÁVEL

As possíveis variações no stock dos diferentes tipos de capital conduzem a


abordagens opostas da sustentabilidade. O presente ponto procura ilustrar como este
aspecto é tratado de acordo com os dois paradigmas da sustentabilidade, que são a
sustentabilidade fraca, traduzida no campo da ciência económica por Economia do
Ambiente (Environmental Economics), e a sustentabilidade forte, defendida pelos

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economistas que se inserem na corrente da Economia Ecológica (Ecological
Economics).

Designa-se por capital os itens que têm capacidade de proporcionar utilidade,


distinguindo-se os seguintes tipos (Wilsdon, 1999):

 O capital natural integra qualquer ativo natural que forneça um fluxo de serviços
ecológicos ou económicos no decurso do tempo (tais como os stocks de energia
e de activos minerais), bem como todos os recursos renováveis ou não (florestas
tropicais, camada de ozono, ciclo de carbono, etc).

 O capital físico, também designado por man-made capital ou manufactured


capital, é o capital gerado pela actividade económica, e que engloba, por
exemplo, tecnologia, equipamentos e infraestruturas.

 O capital humano é composto pelo conhecimento e a capacidade de saberfazer,


adquirida pelo indivíduo e que contribui para a seu potencial produtivo.

 O capital social, também designado por capital moral, compreende o stock de


recursos comunitários, muitas vezes passados através de gerações, tais como a
religião, a ética, a cultura, a cooperação, a eficácia e a qualidade das várias
instituições que servem a população.

2.6.SUSTENTABILIDADE FRACA

A sustentabilidade fraca, ou economia ambiental, se baseia no paradigma


neoclássico da economia. Nessa abordagem, os recursos naturais são constantemente
substituídos por outros tipos de capital, como o dinheiro. Em outras palavras, a
sustentabilidade fraca pressupõe que o capital natural pode ser substituído pelo capital
produzido infinitamente, o que esbarra nos limites planetários.

Derivada dos princípios da economia neoclássica de utilitarismo, individualismo


metodológico e equilíbrio, a sustentabilidade fraca tem como sua maior preocupação a
compatibilidade entre “uso óptimo” e “uso sustentável” do meio ambiente.

Ela não considera o meio ambiente como sendo um limite absoluto ao


crescimento econômico e, no longo prazo, o capital natural pode ser constantemente
substituído pelo capital produzido (ou capital humano). Dessa maneira, as restrições
naturais representam apenas uma restrição relativa ao desenvolvimento econômico,
podendo ser superada indefinidamente pelo avanço tecnológico.

A sustentabilidade fraca admite que o montante de capital natural possa ser


declinante ou até mesmo exaurido, desde que seja substituído por capital manufaturado
ou humano a fim de manter o capital total constante ou crescente.

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2.7.SUSTENTABILIDADE FORTE

Em oposição à sustentabilidade fraca, a sustentabilidade forte está relacionada à


economia ecológica. Nessa abordagem, o nível do capital natural deve ser mantido
estável. Em outras palavras, a sustentabilidade forte exige que um subconjunto do
capital natural total seja preservado em termos físicos, de modo que suas funções
permaneçam intactas.

A sustentabilidade forte considera o meio ambiente como uma restrição absoluta


ao crescimento econômico, sendo necessário que se respeite a capacidade de carga do
planeta como um limite ao seu crescimento. Dessa forma, entende-se que capital natural
e capital produzido são essencialmente complementares, mas não perfeitamente
substituíveis.

A sustentabilidade forte entende o progresso científico e tecnológico como


sendo fundamental para aumentar a eficiência na utilização dos recursos naturais. Nesse
aspecto, a economia ecológica concorda com a economia ambiental na utilização de
instrumentos regulatórios que criem incentivos econômicos a esse aumento de
produtividade. No entanto, a diferença fundamental está na percepção quanto à
superação infinita dos limites ambientais globais.

3. PLANETA SUSTENTÁVEL

O ser humano vem explorando o mundo em que vive e extraindo dele tudo o que
precisa para sobreviver. Mas, nos últimos séculos, ele vem tirando muito mais do que
realmente precisaria e o pior; jogando no planeta os mais diversos tipos de veneno e de
resíduos perigosos frutos de suas atividades econômicas.

É como se alguém jogasse veneno na comida que tem em casa ou na água que
bebe. Mesmo que fosse um pouquinho de cada vez, uma hora ou outra morreria. E é
exatamente isso que o ser humano estranhamente faz com o planeta em que vive e do
qual depende inteiramente. Algo que, se analisarmos; veremos que é um
comportamento totalmente insano. Para termos um planeta sustentável é necessária uma
mudança de postura.

Mesmo que as pessoas desejem consumir cada vez mais e mais; o planeta
começou a dar recados cada vez mais óbvios de que não suportaria esse ritmo de
consumo e de degradação dos recursos naturais por muito mais tempo. Sinais evidentes
de desgaste e de alterações climáticas perigosas acenderam as luzes vermelhas de perigo
nas mentes dos cientistas. Por sua vez, esses cientistas, começaram a falar e a mostrar
que se a humanidade continuar com a sua loucura consumista, nosso planeta não vai
durar por muito mais tempo ou acabaria por expulsar nossa forma de vida como se fosse
uma doença. Assim, essas vozes começaram a encontrar eco entre membros influentes
da sociedade e até entre pessoas comuns. Com isso, a ideia de que deveríamos cuidar
melhor da dádiva que recebemos, ou seja ter um planeta sustentável, e a constatação

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óbvia de que temos apenas um planeta e que devemos poupar nossos recursos naturais
usando-os com mais racionalidade tomou forma.Nascia então o conceito de Planeta
Sustentável.

Um conjunto de práticas, procedimentos e formas de agir que permitam que os


recursos naturais se renovem ou que durem por muitas e muitas gerações. Dando a
possibilidade de nossa espécie viver por mais tempo e garantir que haverá a esperança
de que um dia; poderemos evoluir o suficiente para alcançar as estrelas em busca de
mais recursos.

Assim, planeta sustentável é muito mais do que um simples conceito bonitinho


ou voltado para pessoas “cabeça” ou para ativistas do meio ambiente. É pura questão de
sobrevivência. Garantir que um planeta mais sustentável seja uma realidade, pessoas;
governos e empresas devem unir esforços para aprender e aplicar essas técnicas e
procedimentos desenvolvidos, ao longo desse aprendizado, para garantir a continuidade
da vida em nossa maravilhosa Bola Azul. E garantir o uso racional dos recursos naturais
de nosso planeta para que seja um planeta sustentável, não é nada complexo e nem
precisa de recursos pesados. Basta usar as fontes de energia de forma mais racional e
econômica; usar e reutilizar a água da chuva; tratar nossos resíduos e esgotos de forma
adequada e completamente, promover uma convivência mais harmônica entre os
diversos grupos humanos que compartilham desse mundo.

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4. CONCLUSÃO

A economia sustentável emerge como um paradigma essencial na busca por um


equilíbrio entre crescimento econômico e responsabilidade ambiental. No cerne dessa
abordagem está o reconhecimento de que os recursos naturais são finitos, e sua
exploração deve ser gerenciada de maneira a preservar a saúde do planeta. Essa
transição implica uma mudança de mentalidade nas práticas empresariais, onde a
rentabilidade não é alcançada à custa do meio ambiente, mas sim em harmonia com ele.

A incorporação de princípios sustentáveis nas políticas econômicas e


empresariais não apenas contribui para a preservação do meio ambiente, mas também
promove uma resiliência econômica a longo prazo. Investir em fontes de energia
renovável, práticas agrícolas sustentáveis e tecnologias limpas não apenas reduz as
emissões de carbono, mas também impulsiona a inovação e cria novas oportunidades de
negócios. A sustentabilidade não é apenas uma responsabilidade ética, mas também
uma estratégia inteligente para assegurar a viabilidade econômica em um mundo em
constante mudança.

Em última análise, a economia sustentável é mais do que uma tendência; é uma


necessidade imperativa para a sobrevivência do nosso planeta e para o bem-estar das
gerações futuras. A transição para modelos econômicos sustentáveis exige colaboração
global, políticas eficazes e a adoção de práticas inovadoras. Ao fazê-lo, podemos
construir um futuro onde o crescimento econômico e a preservação do meio ambiente
coexistam harmoniosamente, promovendo um mundo mais equitativo, resiliente e
saudável.

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5. REFERÊNCIAS

 https://brasilescola.uol.com.br/geografia/desenvolvimento-sustentavel.htm

 https://www.ecycle.com.br/sustentabilidadeforte/#:~:text=que%20%C3%A9%2

0e-,princ%C3%ADpios,-Julia%20Azevedo

 ANDRADE, Rui Otávio Bernardes de et al. Gestão Ambiental: Enfoque

estrátegico aplicado ao desenvolvimento sustentável. ed. São Paulo: Makron Books,

2000.

 ARIZPE, Lourdes. As Dimensões Culturais da Transformação Global: Uma

Abordagem Antropológica. Brasília: UNESCO, 2001.

 DAMASCENO, Vania Aparecida Rodrigues.Inteligência espiritual e o impacto

positivo para a sustentabilidade das organizações, 2008

 FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário Aurélio Básico da Língua

Portuguesa, 2000.

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