Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Apresentação da disciplina:
Este curso tem o objetivo de te ajudar a escrever artigos científicos e, de forma complementar, facilitar a
divulgação dos seus resultados de pesquisa entre o público não-acadêmico. Em nosso projeto piloto,
apresentamos sugestões sobre como escolher o tema, estruturar o conteúdo, aperfeiçoar o manuscrito e
selecionar o veículo de publicação. A disciplina tem ênfase prática e será estruturada da seguinte forma:
aulas expositivas + oficinas práticas de redação/codificação + exercícios de casa + palestras com especialistas
Ao final do curso, espera-se que os discentes desenvolvam habilidades de escrita e divulgação acadêmica com o
objetivo de aumentar o impacto científico e social de suas pesquisas.
Organização da disciplina:
A disciplina conta com 16 encontros presenciais. Eventualmente, por motivos de força maior <chuvas, greves,
guerra civil ou pandemias> nossa aula será remota, via Google Classroom. O Link será enviado por e-mail.
Avaliação:
A nota final da disciplina será calculada com os seguintes pesos:
Os exercícios devem SEMPRE ser entregues no encontro imediatamente posterior à aula. Por exemplo, uma
tarefa atribuída no dia 10 de agosto de 2023 <nosso primeiro encontro> deve ser entregue no dia 17 de agosto de
2023.
O Produto 2 pode ser qualquer coisa, desde que contida na lista de produtos técnicos da CAPES. Exemplos:
scripts computacionais, artigos de opinião, tutoriais, bases de dados, resenha/tradução, sumário executivo,
dashboards, material didático <texto, áudio ou vídeo>, softwares/aplicativos, etc.
Colaboração para publicação é fortemente encorajada.
Sessão 01 (10/08): Introdução da disciplina
Apresentação da disciplina e dos participantes. Divisão das apresentações. Cada semana um discente (X) será
responsável pela apresentação de um dos textos da semana. Os demais discentes (Ws), como tarefa de casa, trazem
um documento com 2 perguntas sobre o conteúdo do documento. O discente X responde aos questionamentos
e nossa aula começa.
Janz, N. (2016). Bringing the gold standard into the classroom: replication in university teaching. International
Studies Perspectives, 17(4), 392-407.
Figueiredo, D., Lins, R., Domingos, A., Janz, N., & Silva, L. (2019). Seven reasons why: a user’s guide to
transparency and reproducibility. Brazilian Political Science Review, 13.
Crüwell, S., van Doorn, J., Etz, A., Makel, M. C., Moshontz, H., Niebaum, J. C., ... & Schulte-Mecklenbeck, M.
(2019). Seven easy steps to open science. Zeitschrift für Psychologie.
King, G. (1995). Replication, replication. PS: Political Science & Politics, 28(3), 444-452.
King, G. (2006). Publication, publication. PS: Political Science & Politics, 39(1), 119-125.
Gustafsson, K., & Hagström, L. (2018). What is the point? Teaching graduate students how to construct political science
research puzzles. European Political Science, 17, 634-648.
Sessão 5 (7/9): Quem vê título não vê coração?
Garcia, D. C. F., Gattaz, C. C., & Gattaz, N. C. (2019). A Relevância do Título, do Resumo e de Palavras-chave
para a Escrita de Artigos Científicos. Revista de Administração Contemporânea, 23, 1-9.
Dunleavy, P. (2014). Why do academics choose useless titles for articles and chapters? Four steps to getting a
better title. Impact of Social Sciences Blog.
Nieuwenhuis, J. (2022). Another article titled “Should I Stay or Should I Go?” or, the mass production of
academic research.
Batmanabane, G. (2018) ‘The IMRAD Structure’, in Sahni, P. and Aggarwal, R. (eds) Reporting and Publishing
Research in the Biomedical Sciences. Singapore: Springer Singapore, pp. 1–4. doi: 10.1007/978-981-10-7062-4.
Day, R. A. (1989). The origins of the scientific paper: the IMRaD format. J Am Med Writers Assoc, 4(2), 16-18.
Sampaio, R. F., & Mancini, M. C. (2007). Estudos de revisão sistemática: um guia para síntese criteriosa da
evidência científica. Brazilian Journal of Physical Therapy, 11, 83-89.
Figueiredo Filho, D. B., Paranhos, R., da Silva Júnior, J. A., da Rocha, E. C., & Alves, D. P. (2014). O que é, para
que serve e como se faz uma meta-análise?. Teoria & Pesquisa: Revista de Ciência Política, 23(2).
Batista, M., Domingos, A., & Vieira, B. (2021). Políticas públicas: modelos clássicos e 40 anos de produção no
Brasil. BIB-Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais, (94).
Sessão 9 (5/10): Pré-registro, pré-análise e meta-análise: qual é a boa disso?
https://blogs.worldbank.org/impactevaluations/a-pre-analysis-plan-checklist
Olken, B. A. (2015). Promises and perils of pre-analysis plans. Journal of Economic Perspectives, 29(3), 61-80.
Incerti, T. (2020). Corruption information and vote share: A meta-analysis and lessons for experimental design.
American Political Science Review, 114(3), 761-774.
Araújo, V. (2021). Do anti-poverty policies sway voters? Evidence from a meta-analysis of Conditional Cash
Transfers. Research & Politics, 8(1), 2053168021991715.
Albagli, S. (1996). Divulgação científica: informação científica para cidadania. Ciência da informação, 25(3).
Sagan, C. (2006). O mundo assombrado pelos demônios: a ciência vista como uma vela no escuro. Editora
Companhia das Letras.
Sessão 15 16/11): Mete R para cima deles! Oficina prática parar melhorar o Produto 2
Academia.edu https://www.academia.edu/
ResearchGate https://www.researchgate.net/
SocArXiv https://osf.io/preprints/socarxiv
Hall, N. (2014). The Kardashian index: a measure of discrepant social media profile for scientists.
Genome biology, 15(7), 1-3. [Relação entre citações acadêmicas e popularidade no Twitter]