Você está na página 1de 5

PLANO DE ENSINO – DISCIPLINA

UNIDADE UNIVERSITÁRIA: Instituto de Biociências de Botucatu

CURSO: Ciências Biomédicas

DEPARTAMENTO(S): Biologia Estrutural e Funcional

IDENTIFICAÇÃO

NOME DA DISCIPLINA: Iniciação científica

NOME DA DISCIPLINA (em inglês): Principles of scientific investigation

CÓDIGO:

SERIAÇÃO IDEAL: 3o Ano – 2º Semestre


x OBRIGATÓRIA

☐OPTATIVA
PRÉ-REQUISITO(S): Não possui

CO-REQUISITO(S): Não possui


☐ANUAL x SEMESTRAL

CARGA HORÁRIA EM CRÉDITOS


CRÉDITOS: CARGA HORÁRIA TEÓRICA: 2
1 crédito = 15 h/a TOTAL EM
1 h/a = 60 minutos PRÁTICA: 1
CRÉDITOS: 3
ACEU (se aplicável): 0

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA


AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS ACEU (se aplicável)
40 40
EMENTA (tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino e os conteúdos
temáticos a serem trabalhados indicando o foco teórico da abordagem a ela
correspondente)
Importância da metodologia científica; criação de ideias e planejamento metodológico da pesquisa;
estruturação de objetivos de pesquisa e suas fundamentações; montagem do estudo e a coleta de dados;
análise e interpretação de dados (considerando a argumentação lógica a cerce de evidências).

OBJETIVOS (ao término da disciplina, o aluno deverá ser capaz de)


Reconhecer as diferentes etapas da pesquisa científica, incluindo seu desenvolvimento histórico e
características.
Demonstrar a interdependência entre as diversas etapas da pesquisa científica (da escolha do tema à
mudança na estrutura do conhecimento científico).
Discriminar criticamente a qualidade da produção científica.
Reconhecer a estrutura de um texto científico e os principais equívocos da redação científica.
Apresentar (escrita e oral) eficientemente dados científicos.
Reconhecer elementos do objetivo da pesquisa e sua fundamentação.
Identificar estratégias e táticas para o desenvolvimento da pesquisa científica, considerando os tipos
lógicos de pesquisa.
Identificar os níveis de conclusões (dos dados às generalizações mais amplas).
Reconhecer o que é argumentação lógica.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e discriminação das unidades programáticas)

Importância da metodologia científica; criação de ideias e planejamento metodológico da pesquisa;


estruturação de objetivos de pesquisa e suas fundamentações; montagem do estudo e a coleta de dados;
análise e interpretação de dados (considerando a argumentação lógica a cerce de evidências).

METODOLOGIA DO ENSINO

Exposição oral, com recurso de perguntas e debates em classe, textos e seminários; leitura e debate
sobre textos, redação de textos e realização de exercícios, análise de conteúdos de vídeos, uso de mídias
sociais e bases de dados digitais.

AÇÕES EXTENSIONISTAS (conforme Resolução Unesp n⁰ 75/2020)

Participação em Projeto Articulado de Extensão Universitária (PAEX) utilizando metodologia


ativa e participativa e com abordagem interdisciplinar, com carga horária definida anualmente
durante o planejamento e cadastramento do PAEX.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA (apresentar a bibliográfica preferencialmente conforme Norma ABNT


6023/2018)

ALVES, R. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. São Paulo: Brasiliense, 2000.
ARANHA, M.L.A., MARTINS, M. H. P. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna,
2003.
BARBER, B. Resistência dos cientistas à descoberta científica. Ciência e Cultura, São Paulo, v.28,
n.1, p.40-50, 1976.
BARRAS, R. Os cientistas precisam escrever. São Paulo: Queiroz, 1994. 218p.
BARRETO, R.E. Redação científica. In: Lopes EA; Ruas RAA; Visôtto LE; Ferreira PA. (Org.).
Pesquisa científica e inovação tecnológica. 1ed.Visconde do Rio Branco - MG: Suprema, 2013. p. 33-
52.
BEVERIDGE, W.I.B. Sementes da descoberta científica. São Paulo: EDUSP, 1981. 134p.
BYNU, W. Uma breve história da ciência. Porto Alegre, RS: L&PM, 2013. 312p.
CARRAHER, D.W. Senso crítico. São Paulo: Pioneira, 1999.
DAY, R.A. Howtowriteandpublish a scientificpaper. Arizona: The Oryx Press, 2006.
ECO, U. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 2000.
GARFIELD, E. The meaning of the impact factor. International Journal of Health and Clinical
Psychology, v.43, n.2, p.363-369, 2003.
HIRSCH, J.E. An index to quantify an individual’s scientific research output. PNAS, v.102, p.16569-
16572, 2005.
HORGAN, J. O fim da ciência. São Paulo: Schwarcz, 2006.
KUHN, T.S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1975.
MADDOX, J. Making publication more respectable. Nature, London, v.369, n.6479, p.353, 1994.
MAGNUSSON, W.E.; MOURÃO, G. Estatística sem matemática. Londrina: Planta, 2003.
NOUVEL, P. Filosofia das ciências. Campinas, SP: Papirus Editora, 2013. 240p.
POBLACIÓN, D.A.; WRITTER, G.P.; SILVA, J.F.M. da. (orgs.). Comunicação científica &
produção científica. Angellara: São Paulo, 2006.
POPPER, K.R. A lógica da pesquisa científica. São Paulo: Cultrix, 1972. 566p.
RUSSELL, B. História da filosofia ocidental. São Paulo: Ed. Nacional, 1977. v.1-3.
SIDMAN, M. Táticas da pesquisa científica. São Paulo: Brasiliense, 1976.
SOKAL, R.R; ROHLF, F.J. Biometria: principios y métodos estadisticos en la investigación
biológica. Madrid: H. Blumes, 1979.
TIMPANE, J. How to convince a reluctant scientist. Scientific American, New York, v. 84, Jan.,
1995.
VOLPATO, G.L. Ciência: da filosofia à publicação. Botucatu: Best Writing, 2013. 377p.
VOLPATO, G.L. Scientific collaboration: genuine and false motivators. Sistemas de Informação, v.
12, p.49-51, 2013.
VOLPATO, G.L. Strengthening citations for evaluating scientific quality (Editorial). RFO, Passo
Fundo, RS, v.18, n.2, p.140-141, 2013.
VOLPATO, G.L. A qualidade esperada em manuscritos na ciência internacional. Documentos IAC,
Campinas, v.106, p.6-13, 2012.
VOLPATO, G.L. The power of scientific writing and publication (Editor’s viewpoint). Braz. J. Vet.
Pathol., v.5, n.1, p.1-3, 2012.
VOLPATO, G.L. Método lógico para redação científica. Botucatu: Best Writing, 2011. 320p.
VOLPATO, G.L. Science, publication and scientific writing (Editorial). Revista Eletrônica de
Enfermagem. V.13, n.3, p.375, 2011.
VOLPATO, G.L. The logic of scientific writing. Sistemas de Informação, v.7, p.2-5, 2011.
VOLPATO, G.L. Bases teóricas para redação científica. São Paulo: Cultura Acadêmica; Vinhedo:
Scripta, 2007. 125p.
VOLPATO, G.L. Como escrever um artigo científico. Anais da Academia Pernambucana de Ciências
Agronômicas, Recife, CE, v.4, p.97-115, 2007.
VOLPATO, G.L. Dicas para redação científica. Botucatu: Diagrama, 2006. 84p.
VOLPATO, G.L.; BARRETO, R.E. Elabore projetos científicos competitivos. Botucatu, SP: Best
Writing, 2014. 174p.
VOLPATO, G.L.; BARRETO, R. E. B.; UENO, H. M.; VOLPATO, E. S. N.; GIAQUINTO, P. C.;
FREITAS, E.G. Dicionário crítico para redação científica. Botucatu: Best Writing, 2013. 216p.
VOLPATO, G.L; BARRETO, R. E. Estatística sem dor!!! Botucatu: Best Writing, 2016, 2ª. edição.
VOLPATO, G.L.; GONÇALVES-DE-FREITAS, E. Desafios na publicação científica. Pesquisa
Odontológica Brasileira, v.17, sup., p.49-56, 2003.
ZAR, J. H. Biostatistical Analysis. Edinburgo: Pearson Education Limited, 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR (apresentar a bibliográfica preferencialmente conforme Norma


ABNT 6023/2018)

Clique ou toque aqui para inserir o texto.


CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Resolução Unesp nº 106/2012, alterada pelas Resoluções nº 23/2013 e 75/2016 (notadamente
quanto à recuperação)
Serão realizadas 2 avaliações. A Média Final será calculada como segue:

Média Final = (P1 + P2)/2


Será aprovado o aluno que obtiver Média Final  5,0

PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO PARA RECUPERAÇÃO:


O conteúdo programático será o mesmo da disciplina, porém com ênfase nos temas em que o aluno
apresentou maior dificuldade durante o desenvolvimento da disciplina.

NOTA FINAL COM EXAME DE RECUPERAÇÃO:


O exame final obrigatório, conforme o Artigo 81 do Regimento Geral, será oferecido ao estudante que
não tenha alcançado a média final 5,0 (cinco inteiros) ao final do semestre.
Uma vez aplicando-se o exame, a nota final do aluno (A) será obtida pelo cálculo da média aritmética
simples entre a média final do semestre (B) e a nota do exame final (C), que deverá ser igual ou maior
que 5 (cinco) para aprovação, ou seja:
A = (B+C)/2
Caso A > 5,0: “Aprovado”
Caso A < 5,0: “Reprovado”

APROVAÇÕES

CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO /
CONSELHO


DE GRADUAÇÃO DIRETOR
12/01/2022
Clique ou toque aqui para Clique ou toque aqui para inserir uma
inserir uma data. data.

___________________
Prof. Assoc. Luís Fernando ___________________ ___________________
Barbisan
Carimbo e assinatura do(a) Carimbo e assinatura do(a) Presidente
Chefe do Departamento_BEF Coordenador(a) de Curso da Congregação/Conselho Diretor
Ad Referendun

Você também pode gostar