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A Equoterapia é uma abordagem terapêutica que utiliza cavalos como parte integrante do
tratamento de diversas condições de saúde, incluindo o autismo. Essa modalidade
terapêutica tem sido indicada de forma eficaz e benéfica para muitos pacientes com autismo,
a equoterapia é uma abordagem terapêutica eficaz que oferece uma variedade de benefícios
para pacientes com autismo. Ela promove o desenvolvimento físico, emocional, social e
cognitivo, além de proporcionar uma experiência gratificante e enriquecedora ajudando a
melhorar a qualidade de vida e o bem-estar desses pacientes como por exemplo;
A escolha do tipo de pisada do cavalo depende das metas terapêuticas específicas do paciente
e de suas necessidades. O terapeuta de equoterapia avaliará o paciente e ajustará o ritmo e
o estilo da sessão de acordo com os objetivos do tratamento e a resposta do paciente aos
diferentes tipos de pisada do cavalo.
Transpista: As passadas são longas. É possível observar que a marca deixada pela pata
traseira ultrapassa a marca deixada pela pata da frente. O cavalo que transpista é
considerado de baixa frequência, mais lento. Este tipo de animal é muito bom para o
relaxamento muscular de pacientes com o tônus muscular enrijecido, como exemplos,
pacientes com paralisia cerebral e mal de Parkinson. Apesar de lento, nota-se uma
instabilidade maior em cima do cavalo. Sobrepista: As passadas são regulares. É possível
observar que a marca deixada pela pata traseira fica em cima da marca deixada pela pata
da frente. O cavalo que sobrepista é considerado de frequência média. É um animal muito
bom para os casos de depressão e ansiedade. Antepista: As passadas são curtas. É possível
observar que a marca deixada pela pata traseira fica atrás da marca deixada pela pata da
frente. Este animal é recomendado para o praticante com tônus muscular baixo, como a
síndrome de Down, por exemplo. Percebe-se que os estímulos são rápidos.
Caso Clínico
Paciente: Pedro, 8 anos de idade, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA)
desde os 3 anos.
História Clínica: Pedro foi diagnosticado com TEA aos 3 anos de idade. Desde então, ele tem
enfrentado desafios na comunicação social, na interação com seus colegas e na regulação das
emoções. Ele também apresenta movimentos repetitivos e uma alta sensibilidade a estímulos
sensoriais.
Dado que o paciente tem Transtorno do Espectro Autista (TEA), iria começar com uma pisada
rítmica, que oferece movimentos regulares e previsíveis. A pisada rítmica é frequentemente
usada em equoterapia para melhorar a progressão motora, o equilíbrio e a consciência
corporal, além de ajudar a regular a sensibilidade sensorial.