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O autismo foi descrito pela primeira vez

em 1943, pelo Dr. Léo Kanner e Hans


Asperger como um distúrbio do
desenvolvimento humano e hoje,
apesar de 6 décadas de pesquisas
intensas essa doença ainda é
considerada um desafio para a ciência.
Os sintomas surgem nos primeiros 36
meses de vida. *Em média 60 a 65%
dos autistas sofrem de retardo mental e
15 a 30% de convulsões
O que é o autismo?
O autismo é um problema psiquiátrico que
costuma ser identificado na infância, entre
1 ano e meio e 3 anos…
È uma perturbação do desenvolvimento
do cérebro em que as crianças têm
dificuldade de comunicação e também
nas interações sociais, podendo
apresentar ainda padrões de
comportamento, interesses e atividade
fora do habitual, segundo a definição da
Harvard Medical School
Os médicos usam o termo
Perturbações do Espetro do
Autismo para definir um conjunto
de perturbações
neuropsiquiátricas do
desenvolvimento da criança
resultantes de disfunções do
desenvolvimento do sistema
nervoso central que afeta uma em
cada mil crianças.
Alimentação da criança com autismo

Os principais problemas e dificuldades


encontrados no comportamento alimentar:
comer rápido ou devagar demais; restrição
e/ou recusa no consumo de alimentos
sólidos; seletividade de alimentos em
função do sabor, marca e textura ou cor;
dependência de alimentação por tubos de
alimentação e recusa em experimentar
alimentos novos e com problemas
gastrointestinais diversos.
A alimentação da criança com
autismo costuma ser um desafio os
pediatras e outros profissionais.
Estima-se que 90% dos indivíduos
diagnosticados com TEA apresentam
algum problema ou dificuldade
relacionada à alimentação; e 70%
apresentam problemas específicos
relacionados à seletividade e
restrição alimentar.
O autista é incapaz de tirar o
total proveito das terapias
comportamentais se tiver um
cérebro desnutrido, inflamação
gastrointestinal ou acúmulo de
compostos tóxicos – fatores
que prejudicam a comunicação
cerebral. Por isso, a atenção a
sua alimentação é
fundamental.
Alguns alimentos podem intensificar os sintomas como a farinha de trigo, o
leite e a soja. Quando eles são retirados da dieta os autistas geralmente
ficam mais calmos e ocorre melhora da atenção e concentração. Isso
ocorre porque grande parte dos autistas apresentam uma deficiência
enzimática que inibe a digestão completa da proteína presente na soja,
leite e trigo. Essa condição leva à formação de
grande quantidade de pequenos peptídeos (fraguimentos de proteína)
dentro do intestino. Esses compostos apresentam a capacidade de
atravessar a parede do intestino, cair na corrente sanguínea e chegar ao
Sistema Nervoso Central. Atuam como uma substância opiácia no cérebro
intensificando os sintomas da síndrome, como a falta de concentração e
isolamento.
A ocorrência de sintomas gástricos é muito elevada em autistas, como
constipação intestinal, (intestino preso), diarreia, gastrite, refluxo.
A maior parte dos autistas
possui:
• Deficiência em zinco;
• Excesso de cobre;
• Deficiência em cálcio e
magnésio;
• Deficiência em ômega 3;
• Deficiência de fibras;
• Deficiência em antioxidantes
Origem do Dia Mundial do
Autismo
O Dia Mundial de Conscientização do
Autismo foi criado pela Organização das
Nações Unidas (ONU), em 18 de
Dezembro de 2007, com o intuito de alertar
as sociedades e governantes sobre
transtorno do neurodesenvolvimento,
ajudando a derrubar preconceitos e
esclarecer a todos.
O Dia Mundial de Conscientização do
Autismo é celebrado, anualmente, no dia 2
de abril. e tem como objetivo levar
informação à população a respeito desse
transtorno, de forma a reduzir o
preconceito e a discriminação contra os
indivíduos que o apresentam. Em Portugal
existem várias câmaras municipais que
costumam aderir a esta iniciativa de
consciencialização e iluminam os seus
monumentos de azul, algo que é repetido
pelo mundo inteiro.
A importância do olhar na condição autista
Pesquisadores da Universidade de Vermont, reuniram um grupo de crianças com e sem
a condição TEA para analisar seus olhares e reconhecer sinais do espectro..

Eles falaram sobre gostos e rotina. Em um segundo momento a conversa foi


direcionada para assuntos emocionais (o que deixa a criança feliz, assustada ou triste)..
E foi aí que eles perceberam as diferenças.

No início da conversa todas as crianças mantiveram contato visual com os


entrevistadores. Já quando o assunto mudou para os sentimentos, as crianças autistas
desviaram o foco do olho para a boca de quem falava.

Essa movimentação aconteceu porque as conversas emocionais exigem mais das


funções cognitivas. Sobrecarregadas, as crianças com a condição TEA reagiram
buscando um ponto com menos informações a processar do que os olhos.

Segundo os cientistas, pessoas com o espectro dão muito importância ao que é falado,
mas a mudança de direção ocular prejudica a captação de informações subjetivas
transmitidas pelo olhar e pelas expressões faciais.
Para identificar a
prioridade à pessoa
com TEA: os
estabelecimentos
poderão utilizar como
símbolo a fita quebra-
cabeças
Tratamento do autismo

https://www.youtube.com/watch?v=lLJHCwQTs6s

Entrevista a um menino Autista

https://www.youtube.com/watch?v=5kB2oB5X0C0&t=3s

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