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São Paulo – SP
21/Junho/2018
ÍNDICE
II
PROGRAMA PARA EBD: APLICAÇÃO DE CINCO
PONTOS DA COSMOVISÃO CRISTÃ
influência das cosmovisões1 deve ser apresentada, para que fique claro o
porquê de que alguém que se considera cristão deve pensar e agir como tal. A
ideia de que qualquer visão de mundo é igualmente válida deve ser refutada
apresentando-se o fato de que há cosmovisões melhores do que outras por
serem “compreensivas, sistemáticas e visões supostamente verdadeiras da
vida e do mundo”.2 Afinal “a obtenção de maior consciência de nossa
cosmovisão pessoal é uma das coisas mais importantes que podemos fazer, e
compreender a cosmovisão de outros é algo essencial para o entendimento do
que os torna distintos”3; de modo que essa maior consciência e melhor
compreensão servem de instrumentos não apenas para edificação própria, mas
também para levar o Evangelho ao próximo. Assim, num primeiro momento, o
ensino deve deixar claro que enquanto “um esquema conceitual que contém
nossas crenças fundamentais, sendo o meio pelo qual nós interpretamos e
julgamos a realidade”4, a cosmovisão cristã deve ser vivida por nós, a partir
daquilo que a Palavra nos ensina, e que as demais devem ser mais bem
compreendidas a fim de que o próximo seja mais eficazmente alcançado.
Por fim, os testes aos quais uma cosmovisão precisa ser submetida serão
apresentados. Eles são quatro: o teste da razão, o teste da experiência
exterior, o teste da experiência interior e o teste da prática. O primeiro teste, o
da razão, basicamente consiste em verificar se a lei da não-contradição não foi
violada. O aluno deverá entender, por exemplos apresentados, que “A” não
pode ser “não A” ao mesmo tempo e com o mesmo sentido, e que, conquanto
que há erro sempre que essa lei for violada, a sua não violação não implica
necessariamente em uma verdade. 10 Para isso, entram os dois testes
seguintes, os da experiência exterior e interior. Deve ficar claro que, o primeiro,
“temos o direito de esperar que cosmovisões sejam coerentes com nossas
experiências referentes ao mundo fora de nós”. 11 A crença de que outras
pessoas não existem seria incoerente com a experiência exterior. Também
deve ser compreendido que, conforme a experiência interior, não podemos
negar que somos seres que geralmente têm consciência do que é moralmente
certo e errado e que nos sentimos culpados e pecadores quando falhamos em
fazer o que é certo.12 Por fim, talvez o mais importante, seja o teste prático: a
cosmovisão, com seus pressupostos e paradigmas, deve ser possível de ser
vivia por aquele que a possui. A impraticabilidade de uma cosmovisão mostra
quando deve ser abandonada.