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Modulo Detector de Veículos 2 Canais

Manual de Operação
MDV 2

DETECTOR DE VEÍCULOS DIGITAL DE 2 (DOIS) CANAIS

O detector de veículos digital, consiste de um circuito eletrônico digital com capacidade para
dois canais. Quando conectamos um dos canais a uma bobina, convencionalmente chamada de
antena, laço detector ou loop. O conjunto é capaz de acusar (detectar), eletricamente, a presença de
uma massa metálica (veículo) no campo de influência da antena. Estas são embutidas no pavimento,
através de ranhuras que são posteriormente seladas com resina em pavimentos rígidos e cimento
(grout) ou com elastomérico (SIKA cimento asfaltico) em pavimentos flexíveis. Suas dimensões
variam conforme a necessidade específica de cada aplicação, podendo abranger uma ou mais faixas
de rolamento (ver exemplo no item 5.1 da página 4).
A tecnologia digital dos detectores permite que sua sintonia seja automática, adaptando-se a
quaisquer condições de aplicação. Além da sintonia automática, o circuito é multiplexado, ou seja, é
realizado a leitura de um canal por vez, ligando e desligando alternadamente, fazendo com que um
canal nunca interfira no outro.

1. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

1.1 Placa:

 Alimentação: 7 a 30Vdc para versão com saída acoplador ótico;


 Alimentação fixa de 12 ou 24 Vdc para opção com relé;
 Opção de alimentação AC com fonte automática de 90 a 240 Vac;
 Consumo: 47mA para versão com acoplador ótico;
 Sintonia automática;
 Multiplexação dos canais;
 Eliminação completa do batimento (cross-talk) entre os canais, mesmo quando operam na
mesma frequência;
 Ajuste de separação de frequência em 4 niveis;
 Resposta rápida, adequada para medição de velocidade, 2,5ms;
 Placa de circuito impresso com adaptador para trilho DIN;
 Foto acoplador de saída de sinal por canal, ou relé (opcional na montagem);
 Programação de ajuste de sensibilidade em 4 níveis.
 Programação de tempo em 4 níveis.
 Saída pulso ou presença ajustada por DIP

1.2 Laço:

 Freqüência: De 30 a 80 kHz.
 Indutância: 50 a 500 uH.
 Sensibilidade: Ver item 2.1.
 Tempo de resposta: Ver item 2.2.
 Acoplamento do laço por transformador isolador.

1.3 Temperatura de Trabalho:

 0ºC a 70ºC.

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2. INSTRUÇÕES GERAIS

Para ligar o canal, pelo menos 1 dip de 1 a 4 deve estar ligado.

2.1 - SENSIBILIDADE:

chaves 1 e 2 desligadas:
0,35% de delta L/L para ativação e 0,23% para desativação

chaves 1 ligada e 2 desligada:


0,17% de delta L/L para ativação e 0,07% para desativação

chaves 1 desligada e 2 ligada:


0,13% de delta L/L para ativação e 0,05% para desativação

chaves 1 e 2 ligadas:
0,10% de delta L/L para ativação e 0,05% para desativação

2.2 – PRESENÇA – Tempo de Resposta em Modo de Operação:

 30 s - chaves 3 e 4 desligados
 60 s - chaves 3 ligada e 4 desligada
 120 s - chaves 3 desligada e 4 ligada
 240 s - chaves 3 e 4 ligadas

O tempo de resposta saída pode ser alterado entrando em modo de programação pela porta serial
232.

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2.3 – Delay (atraso)

Essa função é habilitada quando os dips 1 e 2 estão habilitados. Essa função gera um atraso na
saída em mile segundos, que segura os repiques causados por presença de metal no pavimento. O
tempo de atraso pode ser alterado entrando em modo de programação pela porta serial 232

2.3 - LEDs:

1 – Verde - Ligado Continuo: Laço 1 OK


- Piscando: Laço 1 ABERTO
2 – Vermelho - Ligado Continuo: Presença de massa metálica (veiculo) no Laço 1

3 – Verde - Ligado Continuo: Laço 2 OK


- Piscando: Laço 2 ABERTO
4 – Vermelho - Ligado Continuo: Presença de massa metálica (veiculo) no Laço 2

2.4 – Modo de Programação

Esse modelo permite alterar os parâmetros de detecção, sensibilidade, tempo de resposta,


atraso, etc.
Para entrar em modo de programação, é necessário desabilitar os dips e apertar reset.
Quando não está em modo de programação, a saída serial imprime os resultados da detecção,
sendo possivel ver o perfil metálico quando gerado um gráfico com os resultados.

Configuração da porta serial:

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Os valores em tic, correspondem ao tempo de varredura, no caso, cada tic equivale a 2,5ms. Para
ter os valores em tic, definir o tempo necessário em mili segundos e dividir por 2,5ms.
Exemplo:

Para ter o atraso em 600ms, dividimos 600ms/2,5ms=240 tic. Na programação, devido ser 4 casas,
nesse caso é necessário completar a casa adicionando o 0 antes, o resultado ficará 0240.

3. PROCEDIMENTO BÁSICO PARA CONFECÇÃO DE ANTENAS

3.1 - Verificação preliminar:

a) Verificar o tipo de pavimento (concreto, asfalto,...) e a qualidade do pavimento (ver item d-);
b) Verificar se no local onde será confeccionado o loop, não apresenta nenhum tipo de ferragens.
Caso apresente ferragem, diminuirá a sensibilidade de detecção. Esse modelo possui uma função
em sensibilidade máxima que gera um atraso na saída em mile segundos, que segura o repique
causado pela ferragem. O tempo de atraso pode ser alterado entrando em modo de programação
pela porta serial 232.
c) Verificar se no local próximo ao loop, não existe “gerador” de ruído (Ex.: motor, ... );
d) Caso a qualidade do piso seja ruim ou exista ferragens/gerador de ruídos, o loop
não deverá ser confeccionado.

3.2 Itens e características básicas para confecção do laço detector:

Cabo: 1,5mm2 HEPR 1kv 90 ºC ou 1,5 mm2, 105ºC


Diâmetro do Cabo: 5,0 ou 3,0 mm
Indutância: 80μH – 500μH
O cabo deverá ser trançado conforme mostrado no item 7 deste manual, desde o laço detector até a
placa detectora MDV4.
A distância máxima permitida entre o laço e a placa é de 100 (cem) metros.

4. REFERÊNCIAS
a) Normas Técnicas.
b) ISO 9001.

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5. ANEXOS
5.1 - Modelo para Confecção de Laço Detector

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