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RETA FINAL TRT 18ª REGIÃO (GO)

• NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


• CARGOS: ANALISTA JUDICIÁRIO
TÉCNICO JUDICIÁRIO
• BANCA: FCC
AULA 03
Prof. Elisabete Moreira
GESTÃO DA QUALIDADE: EXCELÊNCIA
NOS SERVIÇOS PÚBLICOS.

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01. (FCC/2022/ TRT23ªR) O modelo de excelência em gestão predicado pela
Fundação Nacional de Qualidade (FNQ) consiste em um sistema baseado em
diversos fundamentos e critérios,
(A) sendo os critérios divididos em subitens que compõem um sistema de
questões que permite a autoavaliação da organização.
(B) sendo os fundamentos os valores que cada organização elege como os
mais relevantes para sua visão de futuro.
(C) podendo os critérios variar de acordo com o grau de maturidade de cada
organização, apurado de acordo com fundamentos fixados pela FNQ.

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(D) cabendo a cada organização apresentar o conjunto de critérios e
fundamentos para avaliações individualizadas realizadas pela FNQ.
(E) que são a base para a certificação de excelência da organização, de
acordo com o grau de aderência aos fundamentos e critérios estabelecidos
em cada ciclo avaliatório

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02. (FCC/2022/TRT 17ªR – ES) O modelo de excelência apresentado pela
Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), que objetiva alçar as organizações
públicas e privadas a padrões de excelência de nível mundial, apresenta,
entre seus fundamentos, o denominado pensamento sistêmico,
correspondente ao
(A) entendimento das relações de interdependência entre os diversos
componentes de uma organização, bem como entre a organização e o
ambiente externo.
(B) sistema de boas práticas, envolvendo governança, sustentabilidade e
responsabilidade social, que assegura a certificação da organização com o
selo “qualidade total”.
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(C) conjunto de enunciados que deve ser internalizado na organização para
alinhar as práticas de todos os colaboradores, sendo o principal: “qualidade
gera qualidade”.
(D) programa de treinamento aplicado aos integrantes da organização para
mudança de padrão de comportamento com foco na qualidade total.
(E) método de trabalho proposto aos gestores que conjuga o binômio
qualidade do trabalho e qualidade no trabalho, este último focado nas
relações interpessoais.

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03. (FCC/2022/TRT 17ªR – ES) O Programa Nacional de Gestão Pública e
Desburocratização (GesPública), implantado nos termos do Decreto no
5.378/2005, contemplou a denominada Carta de Serviço, que consiste em
(A) compromisso firmado pelas empresas estatais, autarquias e fundações
perante o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, a partir do qual
a entidade obtinha maior grau de autonomia.
(B) desdobramento do programa de governo do Chefe do Executivo, em que
as propostas são desdobradas em ações concretas, com seu orçamento,
prazo de execução e impacto social.

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(D) documento em que a organização pública informa aos cidadãos quais os
serviços prestados por ela, como acessar e obter esses serviços e quais são os
compromissos com o atendimento e os padrões estabelecidos.
(E) manual de boas práticas de gestão a ser adotado no âmbito da
Administração direta e indireta federal, inspirado em benchmark
internacional, com métrica para avaliação dos resultados obtidos.

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04. (FCC/2020/AL-AP) Entre os principais teóricos que contribuiriam para a
formação e desenvolvimento dos conceitos de Gestão da Qualidade, destaca-
se, como um dos precursores, William Edwards Deming. Entre os preceitos
sustentados pelo citado estudioso, insere(m)-se o(s) seguinte(s):
I. necessidade de inspeção em massa para assegurar a qualidade dos
produtos.
II. importância de desenvolver um único fornecedor para cada item, em
relacionamento de longo prazo fundado na lealdade e na confiança.
III. eliminação de slogans, exortações e metas que exijam nível zero de falhas.
IV. adoção de administração por processo, por meio do exemplo dos líderes.

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Está correto o que se afirma APENAS em
A) I e II.
B) II, III e IV.
C) I e III.
D) I e IV.
E) I e IV.

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05. (FCC/2019/SANASA CAMPINAS) O Modelo de Excelência em Gestão
(MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) incorpora à sua base
conceitual o ciclo:
a) GUT (Gravidade; Urgência; Tendência).
b) PDCA (Planejar; Executar; Verificar; Agir).
c) DMAIC (Definir; Medir; Analisar; Melhorar; Controlar).
d) PDCL (Planejar; Executar; Verificar; Aprender).
e) TQC (Controle Total da Qualidade).

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MOTIVAÇÃO.

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01. (FCC/2022/ TRT23ªR-AJAA) Considere que uma consultoria de gestão de
pessoas esteja avaliando a motivação no ambiente de trabalho de
determinada organização pública, tomando por base a Teoria dos Dois
Fatores (Bifatorial) de Herzberg. Nesse contexto, os denominados fatores
higiênicos
(A) são os principais vetores da motivação, pois estão relacionados com o
bem-estar dos colaboradores.
(B) constituem circunstâncias externas ao colaborador, que não induzem
motivação, estando ligados à prevenção da insatisfação.

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(C) não serão considerados nessa abordagem, pois seriam relevantes apenas
caso a opção adotada fosse a Teoria da Hierarquia das Necessidades, de
Maslow.
(D) são relevantes como fatores motivacionais apenas para os ocupantes da
base da pirâmide organizacional.
(E) compõem, juntamente com os fatores corporativos, o binômio necessário
para assegurar a motivação dos colaboradores, devendo ser aferidos
conjuntamente.

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02. (FCC/2022/ TRT23ªR-AJAA) Os estudos sobre motivação no ambiente
corporativo apresentam diferentes abordagens, ora focadas em aspectos de
conteúdo, ora focadas no processo de indução da motivação. Nesse contexto,
constitui exemplo dessa segunda abordagem a Teoria
(A) Y, de MacGregor, que sustenta a ausência de motivação inata do ser
humano para o trabalho.
(B) das Necessidades Humanas, de Maslow, que aponta os fatores de
subsistência como os únicos capazes de gerar motivação.
(C) da Expectativa, de Victor Vroom, que predica que o comportamento
humano é orientado para resultados, sendo a valência a atração exercida por
uma recompensa.
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(D) das Necessidades Adquiridas, de David Mcclelland, que indica como único
fator motivacional verdadeiro o desejo de êxito pessoal.
(E) ERC, de Cleyton Alderfer, que aponta uma sequência de ações capazes de
produzir motivação coletiva se seguida ordem hierárquica predeterminada.

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03. (FCC/2022/TRT23ªR) De acordo com a Teoria da Hierarquia das
Necessidades Humanas, desenvolvida por Abraham Maslow, a satisfação das
aspirações humanas de realização pessoal, profissional e reconhecimento
(A) constitui fatores que inibem a insatisfação e que variam de acordo com
aspectos ligados ao ambiente organizacional, sendo assim posicionadas no
quadrante de fatores higiênicos da matriz apresentada pelo autor.
(B) representa aspectos intrínsecos da natureza humana, ligados a fatores
personalíssimos, que não devem ser considerados como fatores
motivacionais no âmbito das relações de trabalho.

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(C) possui relevância distinta para cada indivíduo de acordo com o tipo de
tarefa executada, razão pela qual não possui uma posição determinada na
escala proposta pelo autor.
(D) situa-se no topo da pirâmide que o autor propõe para hierarquizar os
fatores motivacionais, em cuja base estão as necessidades fisiológicas,
ligadas à sobrevivência do indivíduo.
(E) possui diferentes graus de relevância conforme se tratem de posições
mais ou menos elevadas na pirâmide da hierarquia de cada organização, não
figurando como fator motivacional para as posições já integrantes do topo da
pirâmide de Maslow.

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04. (FCC/2022/TRT-PI) Uma das teorias que procura explicar o fenômeno da
motivação no ambiente corporativo é a Teoria ERC, sustentada por Clayton
Alderfer, em que
(A) o comportamento das pessoas é orientado exclusivamente em função de
recompensas financeiras.
(B) existem 3 categorias de necessidades a serem consideradas para gerar
motivação: a existencial (necessidades básicas); a de relacionamento e a de
crescimento.
(C) o ser humano não possui motivação intrínseca, necessitando de fatores
indutores, positivos e negativos, especialmente um sistema de punições.

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(D) apenas o desejo por reconhecimento e apreciação é que gera motivação
verdadeira no ser humano.
(E) a motivação é gerada a partir de um campo dinâmico, influenciado pela
valência que constitui fatores materiais e imateriais ligados à realização de
suas tarefas.

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(FCC/2022/TRT-5ªR - BA) Os estudos sobre o fenômeno da motivação no
ambiente organizacional resultaram na consolidação de diversas teorias,
entre as quais a Teoria de Campo, desenvolvida por Kurt Lewin, segundo a
qual, dentro do ambiente psicológico, as pessoas, os objetos ou mesmo
qualquer coisa mensurável pelo indivíduo podem apresentar valências
negativas, que correspondem à(ao)
(A) vetor de indução aplicado a esses elementos de forma deliberada pela
organização, utilizando-os como forma de punir o indivíduo e desestimular
comportamentos indesejáveis.

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(B) valor que a cultura atribui a esses elementos, que não necessariamente
influencia o comportamento do indivíduo, dado que se trata de fenômeno
que não apresenta qualquer efeito dinâmico.
(C) métrica que dimensiona o grau de motivação presente no indivíduo,
decorrente exclusivamente de fatores inatos e que não se relacionam com a
percepção do ambiente.
(D) conceito ou valor que o indivíduo se atribui, decorrente de experiências
negativas preexistentes, ocorridas principalmente na infância, e que
necessitam ser ressignificadas para gerar autoconfiança e motivação.
(E) campo dinâmico de forças psicológicas que tendem a afastar o indivíduo
ou mesmo causar repulsa ou fuga, influenciando seu comportamento de
forma inversa às valências positivas.
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LIDERANÇA.

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01. (FCC/2022/TRT 17ªR – ES) Uma liderança baseada no modelo transacional
apresenta como característica presente na atuação do líder
(A) um caráter coercitivo e autoritário em relação aos liderados, cujo esforço
não é recompensado de forma direta em face dos resultados alcançados.
(B) a preocupação com a transmissão de conhecimentos e formação de novos
líderes, buscando maior mobilidade nas estruturas organizacionais.
(C) o carisma como fator indutor da atuação dos liderados, resultando em um
modelo de natureza personalista.

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(D) uma relação de troca com os liderados, que perseguem os objetivos
estabelecidos com base em recompensas ofertadas.
(E) uma predisposição de avaliação positiva em relação aos liderados que
redunda em um maior grau de liberdade com liderança compartilhada.

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02. (FCC/2022/TRT17ªR – ES) A Teoria caminho-meta apresentada por Robert
House com base nos estudos da Universidade de Ohio sobre liderança
sustenta que
(A) a eficácia gerencial corresponde à maturidade adquirida pelo líder
durante o trajeto para consecução de suas metas, sendo irrelevante o perfil
dos liderados.
(B) a liderança orientada para a conquista ou para a realização representa o
estágio mais avançado do líder e é adequada para todos os perfis de
liderados e tipos de tarefas.

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(C) o líder influencia as percepções dos subordinados, tanto nas metas de
trabalho como nas metas pessoais, e é ele que ajuda a encontrar os caminhos
para realizá-las.
(D) o líder apoiador, semelhante à estrutura de iniciação, somente é
adequado quando os liderados se defrontam com tarefas ambíguas e não
estruturadas.
(E) a estrutura de consideração é própria do líder diretivo, que confere aos
liderados um alto grau de participação.

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03. (FCC/2022/TRT 17ªR – ES) Entre as teorias que buscam explicar e
classificar os estilos de liderança organizacional, o modelo situacional
inspirado nos estudos de Paul Hersey e Kenneth Blanchard introduz, como
variável relevante a ser considerada,
(A) o ambiente externo em que se insere a organização, sendo que ameaças
externas demandam liderança coercitiva.
(B) o vetor de orientação desejado na atuação do líder, que pode ser
direcionado a resultados tangíveis (vetor eficiência/eficácia) ou para
aprimoramento dos liderados (vetor melhoria dos processos
organizacionais).

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(C) a estrutura de poder vigente na organização, dado que o estilo de
liderança deve ser modulado de acordo com o grau de poder de coerção
colocado à disposição dos líderes constituídos.
(D) o grau de maturidade dos liderados, assim considerada a capacidade e a
vontade de assumir responsabilidade para realização das tarefas (maturidade
no trabalho e maturidade psicológica).
(E) o binômio estrutura de iniciação, correspondente à capacidade do líder de
estruturar o próprio comportamento, e estrutura de desempenho,
consistente na capacidade de delegar tarefas e controlar resultados.

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04. (FCC/2022/TRT 14ªR – RO-AC) Nos estudos acerca do fenômeno da
liderança e do comportamento dos líderes, o modelo de análise conhecido
como grid (ou grade) gerencial sustenta que o gestor orienta a ação para dois
aspectos fundamentais:
(A) ênfase na produção, preocupando-se com o resultado da tarefa, e ênfase
nas pessoas, considerando o atendimento às necessidades de subordinados,
colegas ou chefes.
(B) estrutura de iniciação, com ênfase no conhecimento, e estrutura de
consideração, com ênfase no perfil dos liderados, objetivando o ponto ótimo
resultante da combinação dessas duas variáveis.
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(C) complexidade da tarefa, tendo em mente os requisitos necessários para
sua realização, e grau de maturidade dos liderados, cabendo adequar o estilo
de liderança para harmonizar as duas variáveis.
(D) grau de autoridade demandada do líder, que pode ser modulada entre o
perfil coercitivo ou benevolente, e nível de resistência do grupo para
realização da tarefa indicada.
(E) traços de personalidade, como carisma e capacidade de convencimento, e
habilidades adquiridas, incluindo os conhecimentos técnicos e
comportamentais necessários ou úteis ao desempenho da liderança.

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05. (FCC/2022/TRT-5ªR - BA) Os líderes das organizações públicas ou privadas
podem apresentar diferentes estilos de liderança, vários deles identificados e
classificados por autores que estudam o fenômeno. Uma dessas
classificações é aquela que diferencia a liderança transacional da
transformacional, apontando que
(A) a forma de atuação do líder transacional é focada na formação e
aprimoramento dos liderados, objetivando o desenvolvimento de habilidades
comportamentais para formar novas lideranças, não havendo preocupação
com resultados no curto prazo.
(B) o método transformacional de liderança é baseado em uma atuação
carismática e autocentrada do líder, em que não é levado em consideração o
feedback recebido dos liderados.
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(C) o líder que atua de forma transacional interage com os liderados em uma
relação de troca, em que recompensas decorrem do atingimento de metas
ou resultados tangíveis.
(D) ambas as abordagens podem ser bem sucedidas a depender do tipo de
organização, sendo a transacional pertinente apenas para aquelas com alto
grau de maturidade dos liderados, já que pressupõe uma liderança
compartilhada.
(E) a liderança transformacional demanda um processo estruturado de
mudança na organização, em que a autoridade de linha é substituída pelo
conceito de cadeia escalar e funções de staff.

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TIPOS DE DECISÃO E
PROCESSO DECISÓRIO.

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01. (FCC/2022/TRT-5ªR - BA) De acordo com a nossa classificação, portanto, a
tática ensina o emprego das forças armadas no engajamento. A estratégia, a
utilização dos engajamentos para atingir o propósito da guerra. (VON
CLAUSEWITZ, Carl. Da Guerra. 3.ed. São Paulo: WMF Martins Fontes; 2010, p.
138) Embora verse sobre campanhas militares, a teoria cujo excerto acima se
refere é amplamente estudada no planejamento estratégico das
organizações, que, em decorrência, preconiza que decisões
(A) programadas referem-se a assuntos que envolvem as relações da
empresa com o ambiente externo.
(B) estratégicas referem-se a assuntos que envolvem determinada unidade
organizacional.
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(C) táticas referem-se a assuntos que envolvem as relações da empresa com
o ambiente externo.
(D) operacionais estão relacionadas a assuntos que envolvem a execução de
tarefas ou determinada atividade específica.
(E) não programadas estão relacionadas a assuntos que envolvem a execução
de tarefas ou determinada atividade específica.

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02. (FCC/2022/TRT 17ªR – ES) Considere que determinado setor de uma
organização (Setor “A”) tenha se destacado por apresentar um número
significativo de decisões programadas em comparação com os demais
setores, estes que apresentaram um volume mais expressivo de decisões não
programadas. Levando em conta os conceitos que a doutrina apresenta para
tal categorização de decisões, é possível inferir que o referido Setor “A”
(A) costuma defrontar-se com situações recorrentes, que demandam
soluções padronizadas e não inovadoras, já presentes no acervo da
organização.
(B) possui equipe mais engajada, com ênfase em processo decisório
compartilhado, que tende a gerar soluções mais efetivas.
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(C) se situa em um grau de maturidade gerencial superior aos demais setores,
apresentando um procedimento decisório estruturado.
(D) se caracteriza como órgão de planejamento estratégico, não operacional,
e que decisões de tal natureza referem-se a ações futuras ou prospectivas.
(E) configura órgão operacional ou de mera execução, no qual não há
processo decisório, mas apenas a implementação de atos materiais.

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03. (FCC/2022/TRT 17ªR – ES) Considere que determinada organização tenha
abandonado a prática de tomada de decisões de natureza consensual,
passando a adotar decisões estritamente de acordo com o modelo
democrático. Tal alteração significa, entre outros aspectos, que
(A) o líder terá liberdade para tomar a decisão independentemente da
opinião colhida do grupo, embora se mantenha amplo processo de debate.
(B) não mais se buscará uma posição central do grupo, passando a prevalecer
a decisão da maioria, normalmente decorrente de um processo de votação.
(C) a decisão será tomada com a prévia oitiva da opinião do grupo, embora
não mais necessariamente deva refletir a posição da maioria.

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(D) a decisão passará a resultar do debate e coleta de posições de todos os
envolvidos, só sendo legitimada a partir da concordância de todos.
(E) apenas o processo de coleta de votos será alterado, sendo o referendum
próprio do modelo consensual e o plebiscito próprio do democrático.

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04. (FCC/2022/TRT 14ªR - RO-AC) A categorização apresentada pela doutrina
quanto aos tipos de decisão no âmbito das organizações, diferenciando as
denominadas “programadas” daquelas ditas “não programadas”, considera
como fator de diferenciação entre ambas
(A) a qualidade da decisão, sendo as não programadas consideradas
inferiores por não levarem em conta todas as alternativas possíveis.
(B) o grau de maturidade do tomador da decisão, sendo as programadas
aquelas emanadas de gestores mais preparados e bem formados.
(C) a estruturação do processo, na medida em que as programadas são
tomadas com antecedência e as não programadas em caráter de urgência.

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(D) o grau de efetividade, sendo as programadas dotadas de maior grau de
resolutividade em comparação às não programadas,
sendo preferíveis para situações complexas e não recorrentes.
(E) a possibilidade de uso de soluções padronizadas disponíveis do acervo da
organização, aplicável quando se trate de decisões programadas, enquanto
as não programadas demandam soluções específicas.

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05. (FCC/2022/TRT-5ªR - BA) Hebert Simon ao estudar o processo decisório
no âmbito da administração, introduz o conceito de racionalidade limitada,
diferenciando o “homem econômico” do denominado “homem
administrativo”, sob a perspectiva de que
(A) embora ambos objetivem maximizar o processo decisório, buscando a
solução ótima para o problema posto, apenas o homem administrativo
consegue atingir esse ponto ótimo em termos de eficiência.
(B) a racionalidade própria do segundo busca a máxima eficiência e, ao
contrário do homem econômico, não se conforma com qualquer decisão que
apresente uma solução meramente adequada.

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(C) o primeiro busca a maximização dos ganhos, enquanto, para o segundo,
as decisões podem ser apenas satisfatórias, assim entendidas aquelas que
atendam aos requisitos mínimos desejados.
(D) o homem econômico considera que a racionalidade própria do homem
administrativo é limitada e ineficiente e sustenta que o processo decisório
deve pautar-se pela busca de soluções pragmáticas.
(E) o primeiro adota apenas decisões programadas, baseadas em critérios de
custo e benefício, enquanto o homem administrativo é pautado por um
processo intuitivo, tomando decisões de natureza não programada.

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