SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL
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1. OBJETIVOS

Padronizar as rotinas contábeis/fiscais, mitigando erros e inconsistências nos lançamentos

contábeis, classificações fiscais e apuração de impostos.

2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

 ABNT NBR ISO 9001

 ABNT NBR ISO 14001
 MG: Manual Interno de Gestão
 PER: Programa de Exploração da Rodovia
 Contrato de Concessão
 Receita Federal
 IFRS/CPC’s
 REIDI: Lei 11.488/2007

3. SIGLAS E DEFINIÇÕES

 PER: Programa de Exploração da Rodovia

 NFe: Nota Fiscal Eletrônica
 INSS: Instituto Nacional de Seguridade Social
 PIS: Programa de Integração Social
 COFINS: Contribuição par Financiamento da Seguridade Social
 CSLL: Contribuição Social sobre Lucro Líquido
 ISSQN: Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza
 IRPJ: Imposto de Renda Pessoa Jurídica
 ICMS: Imposto sobre Circularização de Mercadorias e Serviços

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 FISCO: Entidade pública encarregada para recolhimento de tributos
 CPC: Comitê de Pronunciamentos Contábeis
 IFRS: Internacional Financial Report Standard (Normas Internais de reporte financeiro e
contábeis)
 REIDI: Regime Especial de Incentivos para o desenvolvimento da Infraestrutura
 EDI :Troca Eletrônica de Dados

4. RESPONSABILIDADES

4.1. Gerente Administrativo Financeiro

 Incluir a função nesse processo

4.2. Coordenador Contábil

 Incluir a função nesse processo

4.3. Analista Fiscal

 Incluir a função nesse processo

4.4. Usuários dos documentos

 Manter adequadamente o documento do SGI;

 Controlar os registros conforme estabelecido no procedimento;
 Informar ao responsável pela aprovação do documento e processo do SGI a
necessidade de realizar alguma modificação no documento.

4.5. Processo da Tecnologia da Informação (TI)

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 Manter adequadamente os back ups (cópia eletrônica) dos documentos da empresa

garantir o funcionamento adequado da plataforma de aplicações da web para gestão
de documentos do SGI.

5. PROCEDIMENTOS

5.1. Recebimento de documentos fiscais do Departamento de Compras

O processo contábil/fiscal recebe documentos oriundos de aquisições de bens e mercadorias

e serviços tomados juntamente com a capa do pedido de compra, boleto bancário ou dados
bancários para depósito. Após recebimento verifica-se:
1. Sobre o pedido de compra:
a. Se o pedido de compra está aprovado.
b. Se o CNPJ da Concebra apontado no pedido está de acordo com o documento
fiscal
c. Se o CNPJ do fornecedor apontado no pedido está de acordo com o documento
fiscal
2. Possui dados bancários para depósito ou Boleto bancário, ambos com vencimento igual
ou superior a 15 dias para pagamento;
a. Se o prazo de vencimento estiver inferior a 15 dias, o pedido deverá conter
autorização do financeiro para pagamento fora do prazo definido, nesse caso,
conforme o formulário FOR_ADM_FIN_005.

Nota 1: Caso não sejam observadas as conformidades acima descritas, os documentos são
devolvidos para a área de compras tomar as providências.

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Nota 2: Para as compras de materiais de construção quando adquiridos com desconto decorrente do
REIDI, tendo como base a utilização ou incorporação desses produtos em obras de infraestrutura
destinadas ao seu ativo imobilizado, a área fiscal realizará a validação e conferência do regime e seu
devido destaque no documento fiscal, quando no recebimento da memória de cálculo enviada junto
com o pedido de compras aprovado pela área de compras.

5.2. Recebimento de documentos fiscais do diretório EDI (Eletronic Data Interchange)

Afim de evitar uma maior tributação, as compras realizadas de produtos e serviços de

utilização da Construtora Triunfo S/A (Contrato EPC) são faturados diretamente para a Concebra.
Para a sua captura e escrituração é utilizado o portal eletrônico que é a troca de documentos via
sistemas de teleinformática entre duas ou mais organizações de forma padronizada (EDI). Seu
recebimento ocorre da seguinte forma:
1. Por e-mail:
a. Se as notas fiscais foram recebidas por e-mail constam no protocolo de envio de
documentos diários;

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b. Se tem os dados bancários ou boleto;

2. Integração:
a. Verificar se a nota fiscal está disponível para integração, nesse caso já aparecerá
como pré-nota no sistema Protheus para classificação fiscal.

5.3. Lançamento de NF (notas fiscais) no sistema PROTHEUS

Todas as notas fiscais recebidas são lançadas em sistema, gerando provisionamento no

financeiro e contabilização das aquisições de ativos, mercadorias e serviços. Durante o lançamento
faz-se as classificações e análise fiscais tais como:
1. Retenções de impostos, tributação aplicável à operação. As notas que possuem impostos
retidos sobre serviços são salvas em PDF na rede na pasta por nome: Apuração de
Impostos – Impostos de Terceiros – Retenção.
2. Verificação das entidades contábeis como: Natureza da operação; Centro de Custo; Item
de Conta e Classe de Valor.
Posteriormente o processo contábil/fiscal remete ao financeiro as notas fiscais, juntamente
com os pedidos de compra contendo a data de vencimento conforme o PO_001_ADM_FIN_Rotinas
Financeiras.

5.4. Apuração de impostos

A apuração dos tributos aplicáveis à atividade da empresa é mensal. Após análise e

consolidação dos valores gera-se as guias de recolhimento tributário ou solicita as mesmas aos
órgãos fiscalizadores e realiza-se o lançamento no Protheus. Após o recebimento das guias, essas
são impressas e anexadas a relação dos lançamentos realizados no sistema protheus para
conferência e assinatura do supervisor fiscal e gerente administrativo e financeiro, conforme

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FOR_ADM_FIN_003 para então encaminhar ao departamento financeiro efetuar o pagamento

conforme PO_001_ADM_FIN_Rotinas Financeiras.

Nota 1: As CNDs – Certidão Negativa de Débitos são solicitadas de acordo com seu vencimento e
arquivadas na rede interna da Companhia na pasta fiscal.

5.5. Obrigações acessórias

Conforme a atividade econômica e modalidade de apuração de impostos, o FISCO impõe ao
contribuinte a exigência de enviar relatórios e declarações periódicas, denominadas Obrigações
Assessórias.
Estas obrigações são:
1. EFD CONTRIBUIÇÕES: Trata-se de arquivo digital instituído no Sistema Público de
Escrituração Digital – SPED, a ser utilizado pelas pessoas jurídicas de direito privado na
escrituração da Contribuição para o PIS/Pasep e da COFINS, nos regimes de apuração
não-cumulativo e/ou cumulativo, com base no conjunto de documentos e operações
representativos das receitas auferidas, bem como dos custos, despesas, encargos e
aquisições geradores de créditos da não-cumulatividade. Deve-se gerar o arquivo e
encaminhá-lo via PVA (Programa Validador de Arquivos), disponibilizado pela Receita
Federal, até o 15º dia corrido de cada mês.
2. DMS (Declaração Mensal de Serviços): Trata-se de arquivo magnético para apurar o
ISS de serviços prestados. Deve-se gerar relatório para os 48 municípios conforme
periodicidade instituída por cada código tributário municipal.
3. REST (Relatório de Serviços Tomados): É uma declaração mensal obrigatória aos
tomadores de serviços de terceiros, objetivando apurar o ISS Retido conforme
legislação municipal de cada município. Sua obrigatoriedade abrange a todos os
Municípios existentes nas rodovias administradas pela Concessionária. Sua
periodicidade é mensal, conforme periodicidade instituída por cada código tributário
municipal.
4. DCTF (Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais): Declaração mensal, que
informa à Receita Federal os créditos que foram pagos à União e os débitos a serem

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pagos à União. Deve-se gerar declaração até o 19º dia do mês subsequente ao da
apuração.
5. ECF (Escrituração Contábil Fiscal): Declaração enviada anualmente à Receita Federal,
contendo os lançamentos contábeis e saldos das contas de ativo, passivo e resultado;
demonstrações financeiras e contábeis; apuração dos impostos sobre lucro. Deve-se
gerar a declaração e enviar até o dia 31 de julho do ano subsequente.
6. ECD (Escrituração Contábil Digital): Declaração enviada anualmente à Receita Federal,
contendo os lançamentos contábeis e saldos das contas de ativo, passivo e resultado.
Deve-se gerar a declaração e enviar até o dia 31 de maio do ano subsequente.
7. DIRF (Declaração de Impostos de Renda Retido na Fonte): Declaração enviada
anualmente à Receita Federal que visa prestar informações relativas aos beneficiários,
valores dos pagamentos, créditos, e retenções do IRF - Imposto de Renda na Fonte.
8. EFD -REINF (Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras informações Fiscais):
Declaração enviada mensalmente que visa prestar informações por enquanto sobre os
tributos e contribuições previdenciários que não entram na folha de pagamento, ou seja
são retidos. Deve-se gerar a declaração até 10º útil de cada mês.

5.6. Fechamento contábil

Importação de dados no PROTHEUS; Disponibilidade de arquivos financeiros: Novos

contratos, conciliações e extratos bancários.
Ao final de cada mês, encerra-se a contabilidade do período da matriz e filiais, atendendo o
calendário oficial do acionista. Para reconhecimento dos fatos contábeis deve-se importar e verificar
os lançamentos contábeis no sistema PROTHEUS, conciliando as contas do ativo e passivo,
depreciação e amortização de ativos, análise das contas de resultado, apuração de lucro ou prejuízo
do período, bem como atender aos procedimentos contábeis de boas práticas visando demonstrar
informações que retratem a realidade da Companhia.

5.7. Controle Patrimonial

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Documentos físicos e eletrônicos: Notas fiscais imputadas no sistema PROTHEUS, bem do

ativo, plaquetas de controle patrimonial.
Todos os bens do ativo, que se enquadram nos critérios de vida útil superior a um ano ou
valor superior a R$ 1.200,00, conforme legislação aplicada, são classificados no sistema
PHOTHEUS, no módulo Ativo Fixo, para controle patrimonial. Aos demais bens, que não atendem
os requisitos citados anteriormente, são classificados como bens de pequeno valor, salvo quando for
bens que agregam a algum ativo intangível ou a companhia optar por fazer controle patrimonial. Ao
incluir a nota no sistema, gera-se um pré-lançamento para classificação dos ativos, no qual o
usuário informa o número da plaqueta de controle, nota fiscal, grupo de bens, data da aquisição,
data de início da depreciação, centro de custo, localização, responsável e demais informações que
verificar como relevante para melhor evidenciar as características do bem. Ao ser classificado no
sistema, o número de plaqueta gerado e informado no software é fixado no bem para fins de
controle e inventário patrimonial.

6. CONTROLE DE REVISÕES
Nº da
Descrição Sumária Data
revisão
00 Emissão inicial 01/09/2015
Revisão de todo procedimento
01 25/11/2016
Retirada do item 5. Controle de registro.
Revisão de todo procedimento
Atualização da rotina fiscal. Controle de registro
02 15/01/2019
Inclusão do FOR FIN 003. Controle de registro
Inclusão do FOR FIN 005. Controle de registro
03 22/04/2019
Inclusão do item 4 Responsabilidades

7. ANEXOS

 Não aplicável

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