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PENSILVANIANO
N o Pensilvaniano estão assinalados dois impor-
tantes eventos na bacia. O primeiro, de natureza
Nas camadas situadas na parte superior da for-
mação, denominadas informalmente de Calcário
geológica, mostrando a fase de continentalização e Mocambo, ocorre uma fauna de invertebrados,
desertificação que é uma das características depo- com trilobitas (Kegel, 1951) e moluscos (Kegel &
sicionais do final do Paleozóico. O outro, de nature- Costa, 1951). Kegel (1952) assinalou também,
za biológica, é representado pelas manifestações ocorrências de invertebrados fósseis na borda oes-
de vida que alcançam as características tropicais e te da bacia. A fauna marinha, do Calcário Mocam-
mostram afinidades com as províncias biogeográfi- bo, foi mencionada por Mesner & Wooldridge
cas do Hemisfério Norte. (1964), e analisada por Campanha & Rocha Cam-
pos (1979), Assis (1979, 1980) e Anneli et al. (1994).
Há apenas um registro macroflorístico (Dolianiti,
9.1 Histórico 1972).
A unidade foi mapeada pela PETROBRAS e inte-
A denominação de Formação Piauí, unidade lito- grada por Mesner & Wooldridge (1964), que regis-
estratigráfica do Pensilvaniano, deriva do termo traram uma discordância de cunho regional entre
“série Piauí” que foi utilizado por Small em 1913, as unidades Poti e Piauí. Na pesquisa para carvão,
para designar toda a seqüência paleozóica da ba- efetuada pela CPRM (Cruz et al., 1973a, 1973b), o
cia. Duarte (1936) identificou os primeiros fósseis modelo paleogeográfico obtido para o topo do
representados por invertebrados marinhos coleta- Poti/base do Piauí, mostrou que a esta discordân-
dos nos testemunhos da sondagem de Teresina, cia correspondia um soerguimento da região sul da
Piauí. O trabalho possibilitou melhores definições bacia. De acordo com Cunha (1986) este é o limite
para as unidades e correlações no Carbonífero nas para a terceira seqüência deposicional, que ocorre
bacias do Norte e Nordeste. entre o Pensilvaniano e o Triássico, em modelo ado-
Nas camadas da Formação Piauí foram delimita- tado por Góes & Feijó (1994).
das e estabelecidas as relações de base com os Esta unidade foi mapeada em superfície por
arenitos da Formação Poti e de topo com as cama- Lima & Leite (1978), e os sistemas deposicionais
das de sílex basal da Formação Pedra de Fogo. analisados por Lima Filho (1992).
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Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
Figura 9.1 – Formação Piauí. Arenitos amarelados, em bancos que intercalam estratificações cruzadas acanaladas
e festonadas. Localidade: Rodovia BR-343, km 300, distante 10km a nordeste da cidade de Altos, Piauí.
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Pensilvaniano
Figura 9.2 – Formação Piauí - arenitos com estratificação cruzada acanalada e perfurações por icnofósseis
Arenicolites. Localidade: Cidade de José de Freitas, torre da Telepisa, Piauí.
Figura 9.3 – Perfil da Formação Piauí, mostrando a transição de sedimentação subaérea para subaquática.
Localidade: Cidade de José de Freitas, torre da Telepisa, Piauí.
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Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
cluídos em camadas de lama (Figuras 9.4 e 9.5). gundo este autor, as faunas têm afinidades com as
São interpretados como pequenas cristas de areia que ocorrem na Bacia do Amazonas, nos grupos
originadas por ação de ondas em substrato de Tarma e Copacabana no Peru, e com as de forma-
lama e preservadas com a deposição de nova ca- ções da América do Norte. As associações das as-
mada, em ambiente marinho costeiro. sembléias de biválvios são com a Província Biogeo-
Em áreas localizadas (Estrada PI-112, 14 km ao gráfica de Tétis.
sul de União, Piauí), arenitos finos de geometria sig- Anneli et al. (1992 e 1994) apresentaram os bivál-
moidal mostram que a sedimentação é encerrada vios do Calcário Mocambo – Paleonucula levatifor-
com frentes deltaicas penetrando no sistema lacus- mis, Phestia bellistriata, Pteronites sp., Leptodesma
tre (Ribeiro & Melo, 1996). sp, (?)Pteria sp., Aviculopecten trichotomus, Schi-
zodus alpinus, Schizodus sp., Schizodus sp., Per-
mophorus subcostatus, Astartella subquadrata,
9.5 Fósseis Oriocrassatella sp., Sanguinolites sp., Myonia sp.,
Wilkingia terminalis e no Calcário Contendas–
9.5.1 Microfósseis Phestia bellistriata, (?)Pteria sp., Aviculopecten tri-
chotomus, Permophorus subcostatus, Myonia sp.
O zoneamento bioestratigráfico do Pensilvania- Os autores citam a ocorrência de foraminíferos are-
no (Vestfaliano e Estefaniano), foi estabelecido por náceos e calcários, conodontes, fragmentos de cri-
Müller (1962). Semelhante ao que ocorre no Hemis- nóides e equinóides, ostracodes, escolecodontes,
fério Norte, a passagem do Mississipiano para o espículas de esponja e fragmentos de peixes e
Pensilvaniano é marcada por mudança brusca no plantas.
espectro palinológico, com predomínio dos Mono- Os arenitos com estratificação cruzada acanala-
saccites e Disaccites. da são interpretados como de dunas eólicas, apre-
sentam perfurações de icnofósseis Arenicolites,
caracterizadas por dois orifícios próximos, que são
9.5.2 Faunas as marcas de perfuração deixadas pelo animal no
sedimento (Figura 9.2).
As faunas marinhas ocorrem nos sedimentos de
topo, informalmente denominados de Calcário Mo-
cambo. Trilobitas do gênero Ameura, descritos por 9.5.3 Flora
Kegel (1951), ocorrem com os moluscos biválvios
Aviculopecten (Kegel & Costa, 1951). Na borda O único registro macroflorístico é de Dolianiti
oeste da bacia, Kegel (1952) assinalou invertebra- (1972) que assinalou a existência de restos de for-
dos referidos a Bellerophon, Eomphalos, Astartella, mas pecopteróides (Pecopteris sp.).
Linoproductus, Leiopteria, Bakewellia, Derbya e
Goniasma.
Campanha & Rocha Campos (1979) identificaram 9.6. Paleogeografia
no Calcário Mocambo, moluscos, anelídeos, brio-
zoários, esponjas, ostracodes, fragmentos de crinói- Uma notável mudança do regime sedimentar
des, equinóides, holoturóides, peixes, foraminíferos ocorreu no Pensilvaniano, com episódios conspí-
arenáceos, conodontes, escolecodontes, braquió- cuos de exposição subaérea e formação de dunas
podos e trilobitas. Pelos conodontes encontrados, a eólicas, que têm expressão regional. Marca uma
idade pensilvaniana (eomesopensilvaniana) foi assi- discordância na bacia, com início da terceira se-
nalada na parte superior da formação. qüência deposicional definida por Cunha (1986) e
Assis (1979 e 1980) apresentou uma revisão dos Góes & Feijó (1994). O controle é evidenciado com
biválvios assinalando os gêneros Pteria, Schizo- o soerguimento de blocos na borda sul da bacia,
dus, Phestia, Edmondia, Wilkingia, Aviculopecten, conforme o mapa de contorno estrutural da base da
Cypricardella, Permophorus, Rimmijymina, Sangui- Formação Piauí e os conglomerados e arenitos
nolites, Streblopteria, Astartella, Posidonia, Lepto- conglomeráticos da base da formação, que são de-
desma e Septimyalina, identificando ainda os gas- rivados de um tectonismo sinsedimentar (Cruz et
trópodos Bellerophon, Euphemites, Euconospira e al., 1973b; Góes, 1995).
Itaitubia e braquiópodos das famílias Productidae, O evento geológico corresponde em termos re-
Spiriferidade e Cyrtospiriferidae (Figura 9.6). Se- gionais ao arqueamento do Alto do Parnaíba regis-
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Pensilvaniano
Figura 9.4 – Formação Piauí - Calcário Mocambo, bancos de carbonatos intercalados com folhelhos.
Localidade: Fazenda Felicidade, Rodovia PI-113, 20km a sul de José de Freitas, Piauí.
calcarenitos
calcarenitos
folhelhos vermelhos
folhelhos vermelhos
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Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
1 2 1 Posidonia sp.
Coleção: Museu Nacional da UFRJ -
5428-I.
2 Strebloperia sp.
0
Coleção: Museu Nacional da UFRJ-
0
5431-I.
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Pensilvaniano
trado por Castelo Branco & Coimbra (1984) no Per- 9.8 Tafonomia
miano/Triássico, e em termos globais à Orogenia
Eoherciniana (Góes & Feijó, 1994). Representa ain- O primeiro sistema tafonômico é do domínio da
da o início do processo de encerramento da Bacia icnologia. São as perfurações denominadas Areni-
do Parnaíba strictu senso de Góes (1995). colites, traços de comportamento animal, preserva-
A seqüência tem na base sedimentação deriva- dos por acumulação in situ nas camadas de areni-
da de exposição subaérea, formando dunas eóli- tos das dunas eólicas. Embora de ocorrência es-
cas. Correspondem a uma fase regressiva e de ter- parsa, mostram que nas áreas de ambiente desérti-
restrialização. As tendências climáticas foram ári- co houve manifestações de vida traduzidas por
das e desérticas. entidades paleobiológicas eudêmicas, isto é, que
Na parte superior e em áreas localizadas no cen- aí viveram e se reproduziram.
tro da bacia, ocorreu sedimentação subaquática, O segundo, é representado por associações com
em ambientes marinhos rasos. São de uma se- biválvios de gêneros da infauna e da epifauna, gas-
qüência transgressiva, com elevação progressiva trópodos, braquiópodos, trilobitas, fragmentos es-
do nível eustático. queletais de outros ramos de invertebrados e verte-
brados. No conjunto ocorreu a mistura de material
de regiões diferentes da plataforma. O material origi-
9.7 Eventos Biológicos nal que constituiu as conchas está dissolvido; as uni-
dades registradas se apresentam como moldes in-
Dois tipos de eventos biológicos podem ser ternos de valvas isoladas, unidas. Indicam que pri-
identificados. O primeiro bioevento de colonização meiro houve acumulação sem exposição e transpor-
em ambiente terrestre é de ocorrência rara, e está te. Posteriormente, na ressedimentação, sofreram
associado à fase regressiva. São os traços de per- deslocamento no substrato e enterramento.
furadores de areias, os Arenicolites instalados nas Na análise tafonômica efetuada por Anneli et al.
dunas eólicas, e os vegetais que são as folhas de (1994) foi interpretado que os biválvios da infauna
Pecopteris. profunda foram preservados in situ, enquanto que
No topo da formação está registrada uma fase os gêneros da epifauna, semi-infauna, e infauna in-
transgressiva, à qual corresponde um bioevento lo- termediária e rasa foram transportados lateralmen-
cal, que é a existência e preservação da fauna de te e ressedimentados.
Mocambo. É o segundo bioevento, marcado pela Os depósitos de plataforma carbonática mos-
fauna marinha de característica evolutiva do Paleo- tram que a preservaç ão das entidades paleobioló-
zóico, com predomínio dos componentes moder- gicas eudêmicas, isto é, aquelas que viveram e se
nos, os moluscos biválvios e gastrópodos (Sepkos- reproduziram na área, foi parcial, com registro ape-
ki, 1990). Além dos exemplares de invertebrados nas de uma pequena parte, como é comprovado
marinhos, os fragmentos determinados por Cam- pela variedade de filiação taxonômica dos frag-
panha & Rocha Campos (1979), apontam para um mentos existentes, referidos a esponjas, anelídeos,
habitat favorável à colonização de faunas tropicais conodontes, escolecodontes, crinóides, equinói-
e sua característica biodiversidade. des, holoturóides, peixes e a microfauna de forami-
Como evento biológico regional e global, refle- níferos e ostracodes.
tem a expansão da Província Biogeográfica Ame-
ricana Andina, que têm afinidade com a Província
Biogeográfica de Tétis (Assis, 1980 e Anneli et al., 9.9 Paleoecologia/Comunidades Bentônicas/
1994). O evento biológico derivou da elevação Ecossistemas
eustática e conexões com o mar de Tétis.
Do evento geológico de expressão regional (en- Em ambiente interpretado como uma plataforma
docíclico), representado pelo soerguimento do carbonática rasa de laguna, Anneli et al. (1994) de-
Arco do Tocantins na parte sul da bacia, resultou a terminaram uma fauna composta por briozoários
restrição do espaço deposicional subaquático e a 3%, cefalópodos 3%, trilobitas 5%, gastrópodos
diminuição dos biótopos. 10%, braquiópodos 23% e biválvios 56%. Os bivál-
Os mecanismos e processos geológicos como vios são 47% escavadores rasos, 26% epifaunísti-
deriva, clima e variação do nível do mar, foram de cos bissados, 11% semi-infaunísticos bissados, e
natureza alocíclica e atuaram para a ocorrência 11% escavadores profundos e 5% escavadores in-
dos bioeventos, sob aspectos regional e global. termediários. Os suspensívoros predominam em
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Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
substrato de energia moderada. A alta freqüência Pelo exposto é confirmada a ligação estabeleci-
de invertebrados marinhos estenohalinos na as- da de oeste para leste, com o mar vindo de noroes-
sembléia indica salinidade normal. te no Pensilvaniano, admitida desde o clássico tra-
Assis (1980) identificou os organismos da infau- balho de Harrington (1962), na apresentação de
na com palpos labiais, comedores de depósitos – mapas paleogeográficos da América do Sul.
Phestia; da infauna escavadora, com alimentação
de matéria em suspensão – Schizodus, Permopho- 9.11 Paleoclima
rus, Astartella, Edmondia, Rimmyjimina, Wilkingia,
Sanguinolites, Cypricardella; organismos fixos no A sedimentação química, de carbonatos e
substrato e comedores de matéria em suspensão – evaporitos que pela primeira vez se implanta na
Septimyalina, Posidonia, Streblopteria, Aviculopec- bacia, aponta para clima quente, em latitudes
ten, Leptodesma, Pteria. tropicais durante o Pensilvaniano (Cunha, 1986;
A fauna do Calcário Mocambo habitou um ecos- Lima Filho, 1992). Este seria árido, no intervalo
sistema marinho, em ambiente protegido, como de tempo de deposição dos arenitos eólicos da
uma laguna rasa, em faixa de biodiversidade de la- parte basal, em um sistema desértico, assim
titude tropical (Figura 9.7). como durante a deposição de evaporitos na par-
te superior.
9.10 Paleobiogeografia
9.12 Deriva
As assembléias de biválvios são relacionadas
com a Província Biogeográfica de Tétis, represen- O Pensilvaniano é caracterizado por fenômenos
tada pelos gêneros Wilkingia, Permophorus, Astar- como deslocamentos de continentes e fases oro-
tella e Pteronites. gênicas, que provocaram uma série de eventos
A correlação de fauna mais próxima é com a ocor- transgressivos e regressivos, possibilitando expan-
rente na Formação Itaituba, Bacia do Amazonas. sões e conexões de faunas.
Assis (1979) registrou as afinidades com as faunas As inferências climáticas são indicativas que no
dos grupos Tarma e Copacabana no Peru, e com as Pensilvaniano, na latitude correspondente à Bacia
faunas de formações da América do Norte. do Parnaíba, o Supercontinente Gondwana na rota
Anneli et al. (1994) correlacionaram a Formação de deriva em direção ao Equador, havia aumenta-
Piauí com a Formação Caño Indio do Morrowan da do o distanciamento com o Pólo. A posição no
Venezuela, comparando-as com as de mares epi- Mississipiano em latitudes temperadas a subtropi-
continentais da América do Norte, e Série Postville cais, foi alterada, pois atingiu as latitudes tropicais
de Ohio, do Pensilvaniano Médio. no Pensilvaniano.
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Pensilvaniano
LEGENDA
FACIES SEDIMENTARES
Sigmóides de
frente deltaica
Carbonatos
Argilitos
Acamamento lenticular
Marcas
de ressecamento
Estratificação
cruzada acanalada
Afloramentos
da Formação Piauí
FÓSSEIS
PLANTAS ( por afinidade polínica)
Arthrophyta
QUATERNÁRIO
Pterophyta
1.6
Coniferophyta
NEÓGENO
ANIMAIS
2.3
CENOZÓICO
Holoturóides
PALEÓGENO
65.
Equinóides
Crinóides
CRETÁCEO
Briozoário
135.
Pteria
JURÁSSICO
Aviculopecten
MESOZÓICO
205.
TRIÁSSICO
250. Cypricardella
PERMIANO
290. Phestia
PENSILVANIANO
Wilkingia
355.
Bellerophon
DEVONIANO
410.
SILURIANO Euconospira
438.
Euphemites
PALEOZÓICO
ORDOVICIANO
510. Productidae
CAMBRIANO
570. Spiriferidae
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Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
10
PERMIANO
O Permiano é representado pelas formações Pe-
dra de Fogo e Motuca. A tendência de resseca-
cujo nome foi proposto por Plummer et al. (1948),
para as camadas de arenitos, ricas em sílex e ma-
mento da bacia, em condições continentais áridas, deiras silicificadas.
é progressivamente acentuada. São preponderan- A Formação Pedra de Fogo, de idade permiana,
tes, cada vez mais, as fases regressivas, em climas foi mapeada sistematicamente por técnicos da
adversos para as manifestações de vida e sua pre- PETROBRAS, que identificaram o deslocamento
servação como fóssil. Esta condição só é modifica- das áreas de subsidência para o centro e oeste da
da durante as fases transgressivas, isto é, sob in- bacia (Aguiar, 1969; Aguiar, 1971; Mesner & Wool-
fluência da elevação do nível do mar e conseqüen- dridge, 1964).
te elevação do nível de base dos corpos aquáticos. As seqüências sedimentares da Formação Pedra
Neste quadro ocorreu o último grande evento bioló- de Fogo foram objeto de trabalhos de Faria Jr. & Truc-
gico do Paleozóico, na Bacia do Parnaíba, repre- kenbrodt (1980a, b), Faria Jr. (1984), Castelo Branco
sentado pelos troncos de madeiras silicificadas, & Coimbra (1984), Hasui et al. (1991) e Góes (1995).
preservados in situ no topo da Formação Pedra de As madeiras fósseis foram estudadas por Coim-
Fogo e que documentam a pretérita existência de bra & Mussa (1984), Mussa & Coimbra (1987) e Cal-
uma floresta tropical. das et al. (1989). Os trabalhos sobre a fauna são de
anfíbio labirintodonte (Price, 1948), peixes (Santos
1946b ,1989a e 1989b, 1990b, 1994b) e de peixes
10.1 Formação Pedra de Fogo e anfíbios (Cox & Hutchinson, 1991).
A madeira fóssil Psaronius brasiliensis, coletada A Formação Pedra de Fogo tem ampla distribui-
entre 1817 e 1820 pelo botânico Martius e descrita ção nos estados do Piauí e Maranhão. Aflora na re-
por Brongniart em 1827, foi o primeiro fóssil vegetal gião centro-leste, centro-oeste e centro-sul da ba-
do Brasil a ser mencionado na literatura (Dolianiti, cia, com eixo de deposição deslocado para oeste
1948). É pertencente à Formação Pedra de Fogo, (Mesner & Wooldridge, 1964).
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Permiano
Figura 10.1 – Formação Pedra de Fogo. Seqüência com arenitos com estratificações cruzadas acanaladas, com
acamamento tabular na base. Os sedimentos de topo são pelíticos com estratificação plana e ondulada,
estromatólitos e esteiras algálicas. Localidade: Serra das Araras. Rodovia BR-343, km 532. Próximo à cidade de
Floriano, Piauí.
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Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
na base níveis de oncólitos e para o topo arenitos A coluna indica uma regressão na base, com
róseos de grã fina com esteiras algálicas. No topo, ambiente desértico avançando sobre planícies
os arenitos de granulação fina são vermelhos e costeiras. Os arenitos de estratificação cruzada,
intercalados com argilitos vermelhos. Os arenitos indicativos de dunas eólicas, são amplamente
apresentam acamamentos lenticulares, gretas de distribuídos (Figura 10.3). Para o topo, a seqüência
dissecação, tepees, estruturas sigmóides de é transgressiva, com os sedimentos pelíticos de
baixios arenosos e baixios de maré. Arenitos ambientes subaquáticos sob influências onde
róseos de granulação fina intercalam esteiras ocorrem os níveis de atividade orgânica como
algálicas e níveis de estromatólitos (Figura 10.2). esteiras algálicas e estromatólitos (Figura 10.4).
Figura 10.2 – Perfil esquemático da Formação Pedra de Fogo, na Serra das Araras. Rodovia BR-343, km 532.
Próximo à cidade de Floriano, Piauí. Os estratos com estratificação cruzada acanalada, de base plana, são
interpretados como grandes dunas eólicas. As estratificações plano-paralelas são de sedimentação interdunas.
Pelitos estromatólitos e esteiras algálicas de topo são interpretados como superfícies transgressivas.
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Permiano
Figura 10.3 – Formação Pedra de Fogo. Vista panorâmica da Serra das Araras. Rodovia BR-343.
Próximo à cidade de Floriano, Piauí.
Figura 10.4 – Formação Pedra de Fogo. Seção superior. Arenitos argilosos silicificados com níveis de esteiras
algálicas e marcas de bioturbação. Sedimentação interpretada como lagunar. Localidade: Pedreira de lajotas
para calçamento. BR-316, km 611, distante 2,7km de Timon, Maranhão.
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Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
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Permiano
1
2
1 Psaronius brasiliensis Brongniart, 1827 2 Teresinoxylon eusebioi Mussa, 1989 3 Tronco silicificado, conservado in situ.
Localidade: Chapada do Jaboti, entre Localidade: Margem do rio Poti, Localidade: Margem do rio Poti,
Nova Iorque e Floriano, Maranhão. na cidade de Teresina, Piauí. na cidade de Teresina, Piauí.
Coleção: DGM 500-Pb. Coleção: Laboratório de Paleontologia,
Univ. Federal do Ceará.
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Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
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Permiano
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Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
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Permiano
naíba e Paraná (Gondwana) (Coimbra & Mussa, guiu as florestas e as preservou por permineraliza-
1984). ção por sílica.
Os novos gêneros assinalados em vegetais e
10.5 Tafonomia animais indicam eventos de macroevolução, com
biodiversidade de latitudes tropicais. Esta dinâmi-
No sistema tafonômico que inclui oncólitos, estei- ca é bem marcada nestes ecossistemas terrestres
ras algálicas silicificadas e estromatólitos, a preser- e aquáticos sem conexão marinha.
vação foi por acumulação in situ, nas camadas de
carbonatos intercaladas aos arenitos de dunas eóli- 10.7 Paleobiogeografia
cas. São entidades paleobiológicas eudêmicas, isto
é, que aí viveram e se reproduziram. Devido a elevação do nível de base de águas in-
Os abundantes troncos de madeiras, silicifica- teriores, em torno de ambientes subaquáticos,
dos, no topo da Formação Pedra de Fogo, são pre- houve um expressivo evento de expansão da Pro-
servados in situ, muitos ainda em posição de vida. víncia Biogeográfica Euro-América com seus
Representam um evento de morte rápida da flora e componentes da flora (Coimbra & Mussa, 1984;
preservação com um tipo particular de fossildia- Mussa & Coimbra, 1987; Caldas et al., 1989) e da
gênese, que é a silicificação. Os peixes e anfíbios fauna de anfíbios labirintodontes e peixes (Price,
foram preservados apenas por fragmentos de os- 1948; Santos, 1946b,1989a e 1989b, 1990b,
sos desarticulados. Nos processos post-mortem 1994b; Cox & Hutchinson, 1991).
são ressedimentados, pois são entidades que so-
freram exposição e transporte, antes do soterra- 10.8 Paleoclima
mento.
A principal característica do Permiano na bacia é
10.6 Paleoecologia/Comunidades Bentônicas/ um forte ressecamento e predomínio de condições
Antigos Ecossistemas continentais. Nos intervalos regressivos, as indica-
ções são para climas quentes e áridos, adversos,
Os estromatólitos que durante a vida formam pe- com as manifestações de vida dadas pelos estro-
lículas superpostas de forma estratificada constitu- matólitos. Correspondendo a uma fase transgressi-
em um ecossistema derivado, principalmente, da va, no topo da Formação Pedra de Fogo, as indica-
atividade de cianobactérias. A estabilização, meta- ções são para mudanças para climas quentes e
bolismo e manutenção do ecossistema ao longo do úmidos, com ambientes aquáticos e presença de
tempo dependeram do equilíbrio de fatores físicos flora e fauna. O clima voltou a quente e árido e as
e químicos. Têm a extraordinária capacidade de madeiras foram preservadas por permineralização.
adaptação rápida em corpos de águas efêmeros, As glaciações do Gondwana são um dos fatores
em condições ecológicas que são inóspitas para apontados para as variações do nível do mar, neste
outros organismos. período. Da mesma forma como ocorreu no Quater-
As ocorrências da Formação Pedra de Fogo nário, as glaciações influenciariam os recuos glo-
estiveram associadas com os corpos de água de bais do nível do mar, e nas épocas interglaciais o
pequena profundidade. Dos mesmos restam as aumento do nível do mar modificaria os climas em
paleossuperfícies com gretas de dessecação, pre- grande extensão dos continentes.
enchidas por calcita e sílex, e evidências da expo-
sição subaérea. Em adição, as extensas camadas 10.9 Deriva
dolomitizadas por diagênese precoce apontam
para um clima semi-árido a árido. Na literatura internacional está registrado que o
O topo da formação é caracterizado por um au- Permiano foi tempo de movimentos rápidos de pla-
mento da lâmina d’água correspondendo a um cas e espalhamentos do fundo do mar, além de gla-
ecossistema de ambiente lacustre, derivado de ciações amplamente distribuídas nos continentes
uma mudança para clima quente e úmido. Na fauna de Gondwana e Angara.
estão presentes anfíbios labirintodontes e peixes. Dentro deste quadro, a região norte da América
Os representantes da flora apresentam adapta- do Sul havia alcançado a latitude do Equador. O
ções para a vida em locais de umidade, (Figura continente do Gondwana se uniu à massa continen-
10.8). As condições propícias à vida foram encerra- tal do hemisfério norte, e a agregação originou o
das com novo rigor de aridez no clima, que extin- Supercontinente Pangea (Dietz & Holden, 1970).
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Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
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Triássico e Jurássico
11
TRIÁSSICO E JURÁSSICO
11.1 Formação Sambaíba erguimento generalizado devido à Orogenia
Gondwana (Zálan, 1991 apud Góes & Feijó,
A Formação Sambaíba, definida por Plummer et 1994).
al. (1948), tem as principais áreas de ocorrência no
Maranhão, nas regiões de Carolina, a oeste, e de 11.2 Formação Mosquito
Sambaíba, no centro da bacia. Alcança 440m de
espessura máxima em subsuperfície. Foi datada no Os derrames basálticos localizados no centro e
Eotriássico (Góes & Feijó, 1994). oeste da bacia constituem a Formação Mosquito.
Os sedimentos são compostos por arenitos com São considerados como associados à fase pré-rifte
estratificação cruzada acanalada, de grande porte da abertura do Atlântico Leste, após a ruptura do
caracterizando dunas eólicas. Segundo Cunha & bloco afro-brasileiro (Góes, 1995).
Carneiro (1972) arenitos brancos friáveis da Forma- Os derrames basálticos são intercalados com
ção Sambaíba recobrem os folhelhos vermelhos da arenitos e correspondem ao ciclo de vulcanismo
Formação Motuca. fissural, datado do Eo-Mesojurássico.
A Formação Sambaíba, que é afossilífera cor- Outro evento de vulcanismo corresponde aos
responde ao final da desertificação da bacia. A diabásios Sardinha que são datados na base do
interrupção da sedimentação é atribuída a um so- Neocomiano (Cretáceo) (Góes & Feijó, 1994).
– 97 –
Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
12
CRETÁCEO (BARREMIANO)
D urante a rutura do paleocontinente Gondwa-
na, houve a formação de extensa calha extensio-
tinente para oeste, na medida que o pólo de rota-
ção horária da América do Sul migrava, no Eocretá-
nal, a depressão afro-brasileira que ia do sul do es- ceo.
tado da Bahia ao sul do estado do Ceará. No está- Os primeiros fósseis encontrados na Formação
gio sinrifte, a Bacia Tucano-Recôncavo evoluiu, as- Pastos Bons foram datados no Jurássico. Eram pei-
sim como as bacias intracratônicas do nordeste ti- xes de características primitivas do gênero Lepido-
veram origem – sistema de riftes eocretácicos, so- tes. Pela datação palinológica de Lima & Campos
frendo rápida subsidência no Neocomiano (Ponte (1980) a idade foi referida ao Andar local Buracica
& Ponte Filho, 1996). equivalente ao Barremiano.
Na sinéclise do Parnaíba que foi classificada por Pela corrrelação entre eventos geológicos e bio-
Figueiredo & Raja Gabaglia (1986) como poligenéti- lógicos, é verificado que a nível global, a deriva pro-
ca, o extenso vulcanismo denominado Mosquito piciou abertura de novas passagens para uma fau-
(transição do Triássico para o Jurássico) prenunciou na de peixes. Formada por grupos de característi-
as fases trafogênicas. Góes (1995) e Góes & Coim- cas arcaicas é derivada do Jurássico marinho do
bra (1996) definiram a Bacia de Alpercatas como Hemisfério Norte. A formação de novas bacias e
antéclise, composta por rochas provenientes de ambientes lacustres de idade neocomiana é um
vulcanismo e as pertencentes às formações Corda evento geológico regional que propiciou a expan-
e Pastos Bons, demarcadas pelo elemento estrutu- são da fauna de peixes.
ral de Xambioá, de orientação leste-oeste. Na seqüência de lagos, a Bacia Recôncavo-Tu-
Um mesmo ciclo evolutivo de formação da Mar- cano abrigou uma maior variedade de representan-
gem Continental do Brasil correlaciona a Bacia de tes da ictiofauna. Entre estes gêneros, os Lepidotes
Tucano-Recôncavo, as bacias marginais e as pe- (Semionotidae) são os mais numerosos, e se distri-
quenas bacias de interior (Szatmari et al, 1987 e buíram não só pela Bacia do Recôncavo-Tucano
Ponte & Ponte Filho, 1996), pois são decorrentes da como em pequenas bacias do interior e na Bacia do
progressiva fragmentação do bloco afro-brasileiro, Parnaíba (Alpargatas). Estas ocorrências e as de
e dos esforços sofridos pelo deslocamento do con- conchostráceos são eventos biológicos relaciona-
– 98 –
Cretáceo (Barremiano)
dos ao evento geológico global de abertura do (1990) e Góes & Feijó (1994). Foi também mapeada
Atlântico, e ao evento regional de estabelecimento pela CPRM em trabalho de Lima & Leite (1978), Lei-
de conexões entre bacias a partir do Cretáceo tes et al. (1994).
(Carvalho & Santos, 1994). Os peixes fósseis foram descritos por Roxo &
Como evento biológico evolutivo houve a rápi- Loefgren (1936), Santos (1945, 1953 e 1974a),
da mudança de flora. A coluna bioestratigráfica Schaeffer (1947) e Brito & Gallo (2002) e os
foi elaborada por pesquisas em palinologia e os- conchostráceos estudados por Beurlen (1954),
tracodes de água doce, recebendo denomina- Mendes (1960) e Pinto & Purper (1974).
ções locais do Jurássico Superior e Cretáceo
Inferior. Iniciada para o desenvolvimento da im- 12.1.2 Área de Ocorrência
portante Bacia Tucano-Recôncavo, pela Petro-
brás foi estendida para correlação entre as de- Os sedimentos pertencentes a esta formação
mais bacias. apresentam áreas de exposição relativamente ex-
Os peixes que encontraram refúgio em lagos in- tensas, na região centro-oeste, abrangendo o vale
teriores, entretanto não acompanharam os proces- do rio Itapecuru e afluentes, no estado do Mara-
sos evolutivos, mantendo caracteres conservado- nhão. A deposição no estado do Piauí se apresen-
res. Lepidotes, considerado anteriormente como ta em áreas descontínuas a leste até a cidade de
gênero restrito ao Jurássico, ocorre na Bacia de Floriano. Segundo Góes & Feijó (1994), sua espes-
São Luís-Grajaú até ao Cenomaniano (Carvalho & sura máxima é de 77 metros.
Silva, 1992)
Patterson (1973) observou a manutenção de ca- 12.1.3 Geocronologia e Idade
racteres primitivos em peixes que permaneceram
em águas interiores, ao longo do tempo geológico. Segundo Santos (1974a) a fauna de peixes indi-
Foi um dos iniciadores da aplicação de nova classi- caria idade jurássica. Porém, tanto o Lepidotes
ficação sistemática, que demonstra que perma- como os gêneros de conchostráceos a ele associa-
nência de caracteres primitivos retira o conteúdo dos, presentes nesta formação, só ocorrem no Bra-
cronoestratigráfico destes fósseis. sil a partir do Neocomiano, nas bacias do Recônca-
A idade eocretácea adotada é a do Mapa Geoló- vo, Tucano e Jatobá, e outras pequenas bacias in-
gico do Brasil – escala 1: 2.500.000 (Schobbenhaus teriores.
et al., 1981 e 1984). É baseada na datação palinoló- Pelo estudo palinológico no folhelho Muzinho,
gica de Lima & Campos (1980) referida ao Andar lo- Lima & Campos (1980) atribuíram à formação a ida-
cal Buracica equivalente ao Barremiano. de eocretácea (Andar Buracica equivalente ao Bar-
remiano), adotada no Mapa Geológico do Brasil –
12.1 Formação Pastos Bons escala 1:2.500.000 (Schobbenhaus et al., 1981 e
1984).
A Formação Pastos Bons corresponde a um ciclo
de sedimentação de bacias do interior que com- 12.1.4 Sedimentação
preende a seqüência de lagos da margem leste
(Asmus, 1984), de idade eocretácea. Neste ambi- Os sedimentos da Formação Pastos Bons repre-
ente ocorrem os peixes Semionotidae referidos a sentam o início da primeira seqüência deposicional
Lepidotes piauhyensis e exemplares das famílias do Cretáceo, após um longo período sem deposi-
Macrosemiidae e Pleuropholidae. ção, no Triássico e Jurássico.
A deposição foi ao longo da Estrutura de Xam-
12.1.1 Histórico bioá, que no Mesozóico se comportou como um
baixo deposicional (Hasui et al., 1991). Extrava-
Lisboa (1914) utilizou a denominação camadas sam seus limites e recobrem discordantemente as
Pastos Bons para designar folhelhos e arenitos es- formações paleozóicas Poti, Piauí, Pedra de Fogo e
verdeados e marrons-avermelhados que ocorrem Motuca.
nas proximidades da cidade de mesmo nome, no Lima & Leite (1978) consideram que a sedimen-
Maranhão. tação se deu em paleodepressões, entre altos to-
A unidade foi mapeada pela PETROBRAS, com pográficos produzidos pelas camadas de derra-
integração de dados de Aguiar (1969) e Mesner & me basáltico. A sedimentação é iniciada por con-
Wooldridge (1964), reavaliação de Góes et al. glomerados, seguidos de arenitos esverdeados,
– 99 –
Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
Figura 12.1 – Formação Pastos Bons. Seqüência de pelitos sobrepostos a conglomerados basais, capeando
arenitos com estratificação cruzada da Formação Piauí. Localidade: Rodovia BR-343, km 564, próximo à cidade
de Floriano, Piauí.
– 100 –
Cretáceo (Barremiano)
4cm
4cm
– 101 –
Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
do Jurássico já se encontravam definidos. Entre- do rio Araguaia e a leste, até próximo à margem es-
tanto, após o trabalho de sistemática de Patterson querda do rio Parnaíba. Lima & Leite (1978) observa-
(1973) houve uma profunda alteração no sistema ram que a unidade apresenta pequenas áreas de
de classificação dos peixes, assim como na hierar- ocorrência locais e descontínuas, que preencheram
quia dos caracteres primitivos e derivados. Os depressões originadas por erosão do basalto.
Pleuropholidae que ocorrem na Formação Pastos
Bons são atualmente incluídos entre os teleósteos. 12.2.3 Geocronologia e Idade
Brito & Gallo (2002) descreveram Gondwanapleu-
ropholis longimaxillaris. A ocorrência do conchostráceo Macrolimna-
Lepidotes, considerado anteriormente como diopsis foi registrada por Lima & Leite (1978) na
gênero restrito ao Jurássico, ocorre nas bacias de Formação Corda. Neste trabalho, as formações
Grajaú e São Luís, até ao Cenomaniano (Carvalho Pastos Bons e Corda foram consideradas de mes-
& Silva, 1992). ma idade, pois o gênero de conchostráceos ocorre
Os seguintes conchostráceos foram identifica- em ambas as formações. Como a datação dos se-
dos associados à ictiofauna: Palaeolimnadiopsis dimentos da Formação Pastos Bons, feita posterior-
pauloi, Echinesteria semigibosa, Liostheria floria- mente, indicou a idade Buracica (Lima & Campos,
nensis, Lioestheria sp., Pseudestheria sp. 1, Pseu- 1980), a Formação Corda também foi considerada
destheria sp. 2 e Asmussia (?) sp. A. (Beurlen, de idade eocretácea no Mapa Geológico do Brasil
1954; Mendes, 1960; Cardoso, 1962). – escala 1:2.500.000 (Schobbenhaus et al., 1981 e
Pinto & Purper (1974) identificaram além de ou- 1984).
tros gêneros, espécimes de Macrolimnadiopsis (Fi-
gura 12.3), que estavam associados à ictiofauna da 12.2.4 Sedimentação
fazenda Muzinho. Admitiram a possibilidade da
idade no Eocretáceo, pois os conchostráceos Os sedimentos formam associações representa-
ocorrem nas bacias do Nordeste a partir do Neo- das por arenitos finos a médios, de cor creme, com
comiano. grãos de quartzo arredondados, foscos, bem sele-
cionados, bimodais, e eventuais níveis de seixos fa-
12.2 Formação Corda cetados (ventifactos). As principais estruturas sedi-
mentares são os pacotes com estratificação cruza-
É uma sedimentação característica de ambiente da acanalada, de grande porte e fluxo de grãos,
desértico e fluvial de alta energia, onde a preserva- que intercalam camadas com estratificações pla-
ção de fósseis foi um evento muito raro. no-paralelas. São interpretados como depósitos de
dunas eólicas e de regiões de interdunas (Figura
12.2.1 Histórico 12.4).
Associações pelíticas ocorrem em menor pro-
A definição estratigráfica da Formação Corda foi porção e são constituídas por seqüências de areni-
apresentada por Aguiar (1969), que considerou tos finos e pelitos arroxeados, com laminação para-
como pertencentes a ela, os arenitos cor creme, ró- lela passando a laminação cruzada cavalgante
seos a cinza-arroxeados, com estratificação cruza- (climbing ripples). São interpretados como gera-
da, sobrepostos concordantemente à Formação dos por correntes de turbidez, em ambiente lacus-
Pastos Bons, e discordantemente aos basaltos da tre. Nos níveis pelíticos ocorrem os raros fósseis.
Formação Mosquito. São de um sistema continental desértico com du-
Este critério foi utilizado em Lima & Leite (1978), nas eólicas de grande porte, com formação de le-
Schobbenhaus et al. (1981 e 1984), Souza et al. ques aluviais e pequenos lagos. O clima seria
(1990), Leites et al. (1994), Rodrigues et al. (1994a quente e semi-árido.
e 1994b). Os raros fósseis que ocorrem são as pe- A unidade Corda, a oeste, recobre discordante-
gadas registradas por Leonardi (1980) e conchos- mente os basaltos da Formação Mosquito e tam-
tráceos identificados em Lima & Leite (1978). bém as unidades do Paleozóico: formações Motu-
ca, Pedra de Fogo, Piauí, Poti e a Formação Longá
12.2.2 Área de Ocorrência em Canto do Buriti. O contato com a Formação Pas-
tos Bons, é concordante e gradacional, formado
Os sedimentos da Formação Corda afloram na por arenitos finos de laminações cruzadas e para-
parte central da bacia, na borda oeste, próximo à foz lelas.
– 102 –
Cretáceo (Barremiano)
2 Lioestheria sp.
Coleção: MP-UFRGS M-39.
3 Pseudestheria sp. 1
Coleção: MP-UFRGS M-40.
4 Pseudestheria sp. 2
Coleção: MP-UFRGS M-41.
5 Asmussia ? sp.
Coleção: MP-UFRGS M-42.
Figura 12.3 – Conchostráceos da Formação Pastos Bons (Pinto & Pupper, 1974).
– 103 –
Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
2 3
– 104 –
Cretáceo (Barremiano)
– 105 –
Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
Quanto aos conchostráceos, que têm uma con- fósseis, dos representantes terrestres são de dinos-
cha delicada, de pouca durabilidade, as valvas se sauros saurópodos, que teriam nutrição herbívora.
apresentam articuladas e levemente danificadas.
Indicam que não sofreram deslocamento e trans- 12.7 Paleobiogeografia
porte antes do enterramento, isto é, foram preser-
vadas por acumulação. As famílias e gêneros de peixes e de conchostrá-
As pistas dos dinossauros indicam preservação ceos estão relacionados com os ocorrentes na Pro-
por acumulação e com processo tafonômico in situ. víncia Paleobiogeográfica do Tétis, do Hemisfério
Norte. No Nordeste brasileiro, a história biogeográfi-
12.6 Paleoecologia/Ecossistemas ca é iniciada no Cretáceo (Neocomiano/Aptiano
Inferior), com o megassistema fluviolacustrino situa-
As antigas populações que existiram nesta área do a leste, que se originou com a partição do bloco
tinham modos de vida aquático e terrestre. Nas po- afro-brasileiro.
pulações aquáticas, os conchostráceos são indica- As ocorrências são registradas na Formação
dores de habitat de água doce, pois viveram em Candeias, nas bacias do Recôncavo-Tucano-Jato-
corpos aquosos permanentes ou efêmeros. Em ge- bá, nas bacias do interior, na Bacia do Parnaíba e
ral, eram bentônicos, da epifauna, micrófagos, que em bacias da costa oeste da África.
se nutriam de material em suspensão. A carapaça
bivalve quitinosa é muito delicada, em geral com 12.8 Paleoclima
estrias que são marcas de crescimento.
Os peixes Lepidotes eram de vida nectônica, Pela interpretação dos ambientes de sedimenta-
apresentam uma morfologia especial, com uma re- ção, os climas são considerados quentes e áridos,
sistente armadura de ossos e escamas reforçados com sistemas desérticos. Porém, deveria haver al-
por ganoína, o que era uma eficiente defesa contra ternância com estações úmidas, que possibilitava
predadores. Pela sua construção hidrodinâmica o aumento do nível de base e o povoamento dos
deveriam ser peixes lentos, apreciando as águas corpos de água, pelas biotas de peixes e pequenos
rasas e calmas dos novos biótopos conquistados. conchostráceos.
A pequena boca com dentes pequenos, de cúspi-
des achatadas, indicam uma nutrição de inverte- 12.9 Deriva
brados da epifauna bentônica, ou outras fontes dis-
poníveis como vegetação de fundo nos lagos ra- No Neocomiano, a região da Bacia do Grajaú
sos. São considerados primitivos, de característi- permanecia no interior do Supercontinente de
cas jurássicas, quando viveram no Hemisfério Gondwana, estendendo-se pela região da atual
Norte, durante a expansão do mar de Tétis. Bacia de Barreirinhas, que retém em subsuperfície
A entrada destes peixes em ambientes continen- restos de suas formações.
tais e protegidos, possibilitou que sua existência per- Góes et al. (1990) consideraram que as forma-
sistisse até o Neocretáceo, e na Bacia de São Luís, ções Pastos Bons e Corda estavam associadas com
escamas estão registradas no Cenomaniano (Carva- a distensão e magmatismo da abertura do Atlântico.
lho & Silva, 1992). Esta associação era com a abertura do rifte da Mar-
Os ecossistemas eram lacustres e desérticos (Fi- gem Leste, que deu origem a pequenos grabens em
gura 12.5). As marcas de comportamento ou icno- zonas do embasamento (Szatmari et al., 1987).
– 106 –
Cretáceo (Barremiano)
– 107 –
Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
13
CRETÁCEO (APTIANO/ALBIANO)
A s sedimentações de idade aptiana/albiana
aflorante a sudoeste da Bacia de Grajaú, são clas-
e Sergipe. No Albiano, uma rápida diversificação
da fauna evidencia a inundação marinha. A corre-
sificadas na Formação Codó, unidade estratigráfi- lação estabelecida com as bacias do Araripe e
ca com predomínio de sedimentação carbonática e Sergipe/Alagoas é ampliada e estendida para a
portadora de uma ictiofauna correlacionada com a Venezuela.
Formação Santana da Bacia do Araripe e a Forma-
ção Riachuelo, da Bacia de Sergipe/Alagoas. 13.1 Histórico
Ocorre ainda a Formação Grajaú, considerada
como uma variação lateral de fácies da Formação Os folhelhos betuminosos e calcários no vale do
Codó e sem registro de fósseis. rio Itapecuru que afloram no município de Codó
Rosseti et al. (2001) e Paz & Rossetti (2001) con- (Formação Codó), e os arenitos (Formação Grajaú)
cluiram que havia duas seqüências deposicionais que lhes são associados, foram inicialmente referi-
da região de Codó, separadas por uma desconti- dos em Lisboa (1914). As unidades foram denomi-
nuidade de carárer regional. A unidade inferior neo- nadas por Campbell et al. (1949). Mesner & Wool-
aptiana era correspondente à descrição original de dridge (1964) apresentaram a descrição litológica
Lisboa (1914) enquanto que a unidade superior da Formação Codó, incluindo os arenitos Grajaú,
meso/albiana seria pertencente à denominada Uni- na Formação Corda.
dade Indiferenciada do Grupo Itapecuru (Rossetti Cunha & Carneiro (1972) e Carneiro (1974) indica-
& Truckenbrodt, 1997). ram que as formações Codó e Grajaú são de mesma
Os eventos biológicos do Aptiano/Albiano mais idade, com variações laterais de fácies. O conceito foi
característicos, em bacia do interior são as faunas adotado em posteriores mapeamentos por Lima & Lei-
de peixes. Tradicionalmente descritas como per- te (1978), Souza et al. (1990), Rodrigues et al. (1994a e
tencentes à Formação Codó, correspondem aos 1994b), Leites et al. (1994) e Lovato et al. (1994).
estágios transgressivos pósrifte. A primeira ocor- As citações de plantas fósseis são de Milanez
rência é registrada no Aptiano, em inundações la- (1935), Borges (1937), Duarte (1958), Duarte & Ja-
custres, que correlacionam as bacia interiores piassu (1971), Japiassu (1971) e Duarte & Santos
Sanfranciscana e Araripe, e as marginais do Cabo (1993).
– 108 –
Cretáceo (Aptiano/Albiano)
Os trabalhos referentes a peixes são de Lisboa Segundo Leite et al. (1974) e Lima & Leite (1978),
(1914), Moraes Rego (1923 e 1933), Albuquerque & a unidade basal da Formação Codó é composta
Dequech (1946), Campbell (1949), Santos (1974b, por sedimentos pelíticos, com folhelhos cinza-es-
1985, 1992, 1994a), Carvalho & Santos (1994) e verdeados, laminações plano-paralelas, calcíferos,
Carvalho & Maisey (1999). Dados palinológicos são com ostracodes e gastrópodos, intercalando folhe-
de Lima et al., (1980), Lima (1982) e Rosseti et al. lhos pretos betuminosos. Para o topo ocorrem ca-
(2001). madas de aleitamento horizontal de calcários argi-
losos, cremes e cinzas.
Rodrigues et al. (1994a) dividem os sedimentos da
13.2 Área de Ocorrência Formação Codó em fácies: evaporítica basal, conglo-
merática e pelítica média, e arenosa superior.
As áreas de afloramentos da Formação Codó A fácies evaporítica basal é caracterizada por fo-
são restritas e aparecem no leito dos rios que dre- lhelhos pretos betuminosos e calcilutitos escuros
nam o centro da bacia, desde a margem oeste, na na base. São recobertos por folhelhos verdes e
confluência dos rios Tocantins e Araguaia, até pró- avermelhados, recortados por veios de calcita. Nas
ximo a margem do rio Parnaíba, na cidade de Brejo. minas de calcário são recobertas por calcilutito cre-
As exposições maiores são as decorrentes de mi- me a castanho-escuro, com laminação ondulada.
nas a céu aberto em torno da cidade de Codó. A O pacote é recortado por veios de calcita e no topo
Formação Grajaú acompanha a distribuição no apresenta bancos de gipsita nodular, branca a
centro da bacia, tem o limite oeste em Imperatriz, acinzentada (Figura13.1). A fácies média conglo-
indo até as margens do rio Itapecuru. A espessura merática é constituída por bancos com fragmentos
máxima em subsuperfície é de 237 metros (Góes & do calcilutito com folhelhos e gipsita intercalados. A
Feijó, 1994). parte arenosa superior não pertence à Formação
Codó.
As camadas arenosas superiores representada
13.3 Geocronologia e Idade por arenitos quartzosos, amarelados, foram situa-
das por Rodrigues et al. (1994a), no topo da Forma-
Os dados palinológicos de Lima et al. (1980) e ção Codó. Segundo Rosseti et al. (2001) estes sedi-
Lima (1982) indicam idade Alagoas Superior (Eoal- mentos pertencem à Unidade Indiferenciada, na
biano). Por correlação com a Formação Santana, a base do Grupo Itapecurú, datados no Meso/Neoal-
parte basal com calcários laminados é datada no biano.
Aptiano, e a superior é datada no Eoalbiano. Paz & Rossetti (2001) descrevem na região de
Em Góes & Feijó (1994) a idade é situada no Gáli- Códo, três associações de fácies indicativas de
co. Rosseti et al. (2001) indicaram a idade neoaptia- ambientes lacustres, definindo-os na Formação
na para a unidade atribuída à Formação Codó e Codó, de idade aptiana.
Meso/Neoalbiano para a unidade superior. Lovato et al. (1994) descrevem os arenitos da
Formação Grajaú, de cor creme-claro, granulome-
tria fina a média, quartzosos, bimodais, com boa
13.4 Sedimentação esfericidade. Apresentam estratificação cruzada
acanalada, de grande porte e são interpretados
Cunha & Carneiro (1972), Carneiro (1974) e Lima como dunas de deposição eólica, em ambiente de-
& Leite (1978) indicaram que as formações Codó e sértico. Estratificações planos-paralelas e cruza-
Grajaú são interdigitadas. O contato inferior com a das de pequeno porte representam deposições in-
Formação Corda foi considerado concordante, terdunas.
com discordâncias locais e o contato superior de
Codó e Grajaú com a Formação Itapecuru é con-
cordante. 13.5 Fósseis
Góes & Feijó (1994) colocam as unidades Gra-
jaú, Codó e Itapecuru na mesma seqüência deposi- 13.5.1 Microfósseis
cional. Estas são relacionadas com a evolução do
arco Ferrer-Urbano Santos (Rezende & Pamplona, Os dados palinológicos de Lima et al. (1980) e
1970), importante unidade estrutural desenvolvida Lima (1982) mostram que os pólens rimulados são
durante a abertura do Atlântico Equatorial. dominantes com esporos triletes e formas inapertu-
– 109 –
Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
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Cretáceo (Aptiano/Albiano)
– 111 –
Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
1 Pricecoris beckerae, Pinto & Ornellas, 1974 2 Dastilbe elongatus, Santos, 1947
A - vista dorsal Localidade: Fazenda Santa Alice, Caieira, Brejo, Maranhão.
B - vista ventral Coleção: DG-UFRJ.
Localidade: Uchoa, Barra do Corda, Maranhão.
Coleção: MP-UFRGS-I-5593.
– 112 –
Cretáceo (Aptiano/Albiano)
1 2
– 113 –
Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
2cm
2cm
Figura 13.4 – Peixes fósseis de pequeno porte, da fácies estuarina da Formação Codó.
Localidade. Pedreira Umburanas, Brejo, Maranhão.
– 114 –
Cretáceo (Aptiano/Albiano)
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Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
buccalis; Brannerion latum e Rhacolepis buccalis pansão do gênero afro-brasileiro Dastilbe. D. elon-
eram predadores de Santanichthys diasii. Rhacole- gatus ocorre na Formação Codó, da Bacia do Gra-
pis canibalizavam jovens de sua espécie e comiam jaú e na Formação Santana da Bacia do Araripe.
pequenos decápodos. Outras espécies de Dastilbe estão registradas na
2 - espécies sem dentes – Tharrhias araripis co- Formação Marizal da Bacia de Tucano, Formação
mia pequenos decápodos. Santanichthys diasii, Maceió da Bacia Sergipe/Alagoas, Formação Cabo
fonte de alimento para espécimes maiores, foram da Bacia do Cabo e Grupo Areado da Bacia San-
considerados planctívoros ou escavadores. franciscana. Gayet (1989) registrou o gênero na Gui-
3 - filtradores de material em suspensão – Vinctifer né Equatorial. Nas bacias do Grajaú, Araripe e San-
comptoni tinha brânquias bem desenvolvidas. O franciscana estão registrados exemplares de
grande porte e as escamas dispostas como armadu- Nymphaeites (Duarte & Santos, 1993).
ra do corpo, indicam que eram nadadores lentos, fa- O Albiano é marcado por macroevolução, com a
cilmente capturáveis por predadores maiores. Em diferenciação de gêneros de peixes aparentados
Araripelepidotes temnurus e Axelrodichthys sp., não em famílias que habitaram no Jurássico os mares
foram encontradas evidências dos hábitos alimenta- epicontinentais da Província Biogeográfica do
res. Tétis. O Jurássico foi um tempo de estabilidade de
A dominância de carnívoros representa um alto ambientes e climas, com primitivismo e menor pro-
índice de coevolução na ictiofauna, que colonizou vincialismo de fauna e flora. Apenas no final deste
os mares interiores interconectados, devido à atua- período, os ambientes calmos e seguros foram afe-
ção dos mecanismos alocíclicos, como tectônica tados pela atividade tectônica, prelúdio das profun-
global e variação do nível do mar. O ecossistema das mudanças do Cretáceo (Hallam, 1975).
teria circulação e variação de salinidade com as Às extensas atividades tectônicas do Cretáceo,
características de estuário. A ictiofauna era resis- a ictiofauna respondeu com macroevolução, alto
tente aos estresses dos biótopos, com tolerância às índice de coevolução, relações tróficas de carnívo-
variações de salinidade. Santos & Valença (1968) ros, e tolerância às variações de salinidade. A ex-
interpretaram a ictiofauna como de ambiente estua- pansão desta evolução biológica é constatada com
rino (Figura 13.5). o registro de ocorrência de Vinctifer em faunas ma-
Um clima mais ameno e favorável à diversidade rinhas da Venezuela (Moody & Maisey, 1994).
da cobertura vegetal é inferido pelo maior número
formas de pólens identificados por Lima et al. 13.11 Paleoclima
(1980) e Lima (1982). Listados abaixo estão as afi-
liações aos grupos botânicos segundo Lima A planta Nymphaeites, a fauna de invertebrados
(1978): e os sedimentos carbonáticos são indicadores de
Dos musgos nas Sphagnacea (Stereisporites); um clima tropical. Possivelmente havia, diferencia-
Pteridófitas, Osmundacea (Todisporites, Biretispo- ção de estações úmidas durante a elevação do ní-
rites); Schizaeacea (Ischyosporites, Klukisporites, vel das massas de água e períodos de aridez,
Cicatricosisporites); Lycopodiaceae (Camarozo- quando se originaram os evaporitos.
nosporenites). Nas Gimnospermas, as Araucaria-
cea (Araucariacites); Chyatheaceae (Cyathidites); 13.12 Deriva
Marsilaecea (Crybelosporites); Cycadales (Cyca-
dopites); Bennettitales (Bennettiaepollenites); Fili- No Aptiano/Albiano, houve ampla expansão das
cales (Deltoidospora); Cheirolepdidaceae (Circuli- floras e faunas em bacia da Margem Continental
na, Classopolis); Coniferae (Ceratosporites). Leste, do interior do Nordeste e Meio-Norte. Alguns
Das Angiospermas ocorrem as Liliaceae (Liliaci- representantes alcançaram a atual costa da Vene-
dites e Clavatipollenites) e as Euphorbiaceae (Stel- zuela, a plataforma de Maracaibo (Moody & Mai-
latopollis). sey, 1994). Estes eventos biológicos seriam asso-
ciados com a dinâmica de abertura da Margem
13.10 Paleobiogeografia Atlântica Sul Equatorial. Neste desenvolvimento e
concomitante rotação horária do bloco da América
No Aptiano, o episódio de formação do golfo na do Sul para oeste foram estabelecidas conexões
margem leste propiciou a elevação do nível de entre as bacia, coincidentes com outro evento glo-
base das águas interiores, com diferenciação e ex- bal, que foi a elevação do nível do mar do Albiano.
– 116 –
Cretáceo (Aptiano/Albiano)
– 117 –
Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
14
CRETÁCEO (ALBIANO)
N esta idade ocorreram as sedimentações clás-
ticas, atribuídas à Formação Itapecuru, nome apli-
A Formação Itapecuru para a área geográfica de
Itapecuru-Mirim, é uma unidade operacional de
cado por Campbell (1949) para os arenitos verme- mapeamento reconhecida. Foi utilizada por Lima &
lhos a cinzas, com siltitos e folhelhos intercalados e Leite, (1978), Colares & Araujo (1990), Lovato et al.
que recobrem em concordância a Formação Codó. (1994), Souza et al. (1990), Rodrigues et al. (1994a)
A denominação deriva dos registros de Lisboa e Leites et al. (1994).
(1914), de arenitos aflorantes no vale do rio Itape-
curu. Na deposição, predominam influências conti- 14.1 Histórico
nentais contendo uma fauna bem característica,
havendo ainda indicações de transgressões mari- O primeiro registro sobre a Formação Itapecuru é
nhas. de Lisboa (1914), que denominou de “Camadas Ita-
Nos trabalhos realizados na região do rio Itapecu- pecuru” os arenitos aflorantes nos vales dos rios Ita-
ru, iniciados por Cândido Simões Ferreira, em pecuru e Alpercatas, situados acima das camadas
1967/68, e continuado por pesquisadores da UFRJ, Pastos Bons (MA). Campbell (1949) aplicou o nome
a partir de 1990, visaram entre seus objetivos, o es- de Formação Itapecuru para os arenitos vermelhos
tudo de fósseis associados à seção-tipo da Forma- a cinzas, com siltitos e folhelhos intercalados e que
ção Itapecuru no sentido definido por Campbell recobrem em concordância a Formação Codó.
(1949). A localidade é situada na margem direita do Este conceito foi adotado nos trabalhos de Mesner
rio Itapecuru, sob a ponte de acesso à cidade de Ita- & Wooldridge (1964), Aguiar (1971), Miura & Bar-
pecuru-Mirim. As rochas são siltitos e arenitos de bosa (1972) e em mapeamentos de Lima & Leite
granulação média a grossa, e níveis conglomeráti- (1978), Colares & Araujo (1990), Lovato et al. (1994),
cos. Souza et al. (1990), Rodrigues et al. (1994a) e Leites
A divulgação dos resultados de pesquisas nesta et al. (1994). Estudos específicos para paleoambien-
área, e em níveis estratigráficos correlacionáveis, tes foram realizados por Colares & Cavalcanti (1990),
vem revelando organismos de ambiente continen- Gonçalves & Carvalho (1996) e Rosseti et al. (2001).
tal: vertebrados como quelônios, crocodilianos, di- As ocorrências fossilíferas indicam Albiano Médio
nossauros, peixes; e invertebrados como moluscos para os sedimentos localizados em posição
e pequenos crustáceos. geográfica mais interior, na região de Itapecuru-
– 118 –
Cretáceo(Albiano)
Mirim. As associações foram estudadas por Ferrei- amalgamada. Seriam os lobos deltaicos entrando
ra & Cassab (1987), Carvalho & Campos (1988), em lagos rasos de águas calmas.
Ferreira et al. (1991 e 1995b), Pedrão et al. (1993b), Nas áreas situadas ao sul da cidade de Itapecu-
Vicalvi et al. (1993), Carvalho (1994a), Carvalho & ru, Rodrigues et al (1994a), Leites et al (1994), e Lo-
Maisey (1999) vato et al. (1994) descreveram em pelitos, estrutu-
Rosseti et al. (2001) descreveram as unidades ras sedimentares linsen e wavy, indicativas de de-
desta área, colocam estes sedimentos na Unidade pósitos sob influências de maré. O sistema deposi-
Indiferenciada, na base do Grupo Itapecuru, datan- cional é compreendido por fácies lacustre e fácies
do-os no Meso/Neoalbiano. lagunar em fisiografia de baía.
Ao sul de Itapecuru-Mirim, em Pirapemas, na
14.2 Área de Ocorrência margem do rio Peritoró, ocorre, um nível carbonáti-
co com conchas marinhas, intercalado aos pelitos
Os sedimentos do Albiano, da Formação Itape- com laminação pararela (Figura 14.3). Na localida-
curu possuem uma ampla distribuição geográfica, de de Chapadinha, a nordeste da área, ocorre ou-
estendendo-se das regiões sul e central da Bacia tro nível uma fauna tipicamente marinha e o gênero
do Grajaú para o noroeste. A espessura é de 724m Paranomia, idêntico ao de ocorrência em Pirane-
em subsuperfície (Góes & Feijó, 1994). mas (Ferreira & Cassab, 1987).
Rosseti et al. (2001) definiram quatro associa-
14.3 Geocronologia e Idade ções de fácies atribuídas aos ambientes deposicio-
nais de shoreface superior, laguna/baía interdistri-
A idade albiana, atribuída por Ferreira & Cassab butária, lobos de suspensão e canal distributário,
(1987), foi confirmada por Pedrão et al. (1993a, incluidas na base da Unidade Indiferenciada de
1993c e 1994) com estudos de palinologia, dando Rossetti & Truckenbrodt (1999). As associações de
as idades Eoalbiano a Mesoalbiano. A datação de fósseis marinhos compostos por biválvios e gastró-
Rosseti et al. (2001) é Meso/Neoalbiano. podes e vertebrados como peixes, crocodilos e
quelônios foram colocadas em fácies de lagu-
14.4 Sedimentação nas/baías interdistributárias.
– 119 –
Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil
Figura 14.1 – Formação Itapecuru (Albiano). Arenitos finos amarelados com níveis de pelitos. Estratificações cruzadas de baixo ângulo,
passando a lobo sigmoidal. Localidade: Município de Santa Inês, Maranhão.
Figura 14.2 – Formação Itapecuru (Albiano). Camadas de arenitos, siltitos e Figura 14.3 – Formação Itapecuru (Albiano). Nível carbonático, com
argilitos intercalados. Laminação plano-paralela e geometria tabular. conchas marinhas (Paranomia), ocorrendo acima de pelitos com
Apresentam níveis fossilíferos, onde são registradas ocorrências de laminação paralela. Localidade: Estrada de ferro Cantanhede-Pirapemas,
invertebrados. Localidade: Margem direita do rio Itapecuru, na cidade de no rio Peritoró, Pirapemas, Maranhão.
Itapecuru-Mirim, Maranhão.
– 120 –
Cretáceo(Albiano)
1 2
Figura 14.4 – Peixe fóssil da Formação Itapecuru (Albiano), (segundo D’Arrigo, 1993).
em níveis fossilíferos, que podem ser acompanha- dilídeos Notosuchia (Figura 14.5). Nobre & Carva-
dos ao longo das margens do rio Itapecuru. Con- lho (2002) descreveram o crânio desta espécie.
têm dentes e placas dentárias de peixes Picnodon- A carapaça da tartaruga Araripemys barretoi,
tídeos (D’Arrigo, 1993; Carvalho, 1997) (Figura que é descrita na Formação Santana (Membro Ro-
14.4), ossos do peixe celacantídeo Mawsonia (Car- mualdo) e no Niger e Marrocos (Norte da África) foi
valho & Maisey, 1999), escamas de peixe semiono- registrada por Kischlat & Carvalho (2000).
tiforme e placa dentária de Asiatoceratodus (Dutra Da fauna continental terrestre foram descritos
& Malabarba, 2001), biválvios de água doce Ano- fragmentos de ovos de dinossauros (Vicalvi et al.,
donta e Castalia em associação com conchostrá- 1993), dentes de dinossauros carnívoros e ossadas
ceos (Ferreira et al., 1995b), ostracodes e carófitas de dinossauro (Ferreira et al., 1991) que ocorrem ao
(Vicalvi et al., 1996). longo das barrancas do rio Itapecuru (Figura 14.6).
Pequenos dentes referidos a Candidodon itape- O dinossauro foi descrito por Carvalho et al. (2003)
curuense foram descritos por Carvalho & Campos no novo gênero e espécie Amazonsaurus mara-
(1988), que Carvalho (1994a) situou entre os croco- nhensis (Figuras 14.6 e 14.7).
– 121 –
Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
Figura 14.5 – Crocodilo Fóssil da Formação Itapecuru (Albiano), (segundo Carvalho, 1994a).
– 122 –
Cretáceo(Albiano)
Figura 14.6 – Coleta de ossos (costelas) do dinossauro Amazonsaurus maranhensis da Formação Itapecuru
(Albiano). Localidade: Mata, margem esquerda do rio Itapecuru, situada a 3km de Itapecuru-Mirim. Maranhão.
(Ferreira et al., 1991; Carvalho et al., 2003).
A fauna marinha albiana foi descrita por Ferreira mentação lacustre, que atingia as áreas dos muni-
& Cassab (1987), que assinalam uma associação cípios de Bacabal, Presidente Dutra e Barra do
composta por Paranomia scabra, biválvios das fa- Corda. Havia interação de sistema fluvial e os lobos
mílias Anomiidae, Corbulidae e Cardiidae, gastró- deltaicos, com entradas de braço de mar, com de-
podos das famílias Turritellidae, Cerithiidae e Cor- pósitos litorâneos e de maré.
bulidae e espinhos de equinóides. Foram coleta-
dos em poços cavados manualmente para extra- 14.7 Eventos Biológicos
ção de calcário, na região do baixo Parnaíba, na
localidade de Chapadinha. Estão situados próxi- Os eventos biológicos para correlação estrati-
mos a pedreiras de calcário com peixes de Albiano gráfica, até agora definidos são de natureza conti-
(Umburana, na cidade de Brejo), e os autores os re- nental e marinha.
feriram à Formação Codó. No mesmo trabalho re- As faunas continentais aquáticas referidas a
gistraram o biválvio Paranomia macedoi, coletado Mawsonia fornecem correlação da evolução das
em delgado nível intercalado aos sedimentos clás- bacias a partir da depressão afro-brasileira do les-
ticos situados ao sul de Itapecuru-Mirim, na locali- te, e expansão para bacias do interior. Esta correla-
dade de Pirapemas (Figura14.2). As duas ocorrên- ção é definida no intervalo de tempo de Albiano,
cias de uma transgressão marinha podem repre- pela carapaça da tartaruga Araripemys barretoi, de
sentar um mesmo evento, ou dois eventos em dife- conexão com a Bacia do Araripe (Formação Santa-
rentes intervalos de tempo no Albiano. na - Membro Romualdo) e com o no Norte da África
(Niger e Marrocos).
14.6 Paleogeografia As duas ocorrências albianas registradas por
Ferreira & Cassab (1987), com identificação do gê-
No Albiano, havia próximo à Santa Inês, peque- nero Paranomia, e famílias de biválvios e gastrópo-
nas frentes deltaicas intercalavam-se com a sedi- dos são o primeiro registro de Cretáceo de fauna ti-
– 123 –
Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
picamente marinha, na Margem Norte Equatorial. É perdurou nas bacias cretáceas de interior do Cen-
correlacionável com a Margem Continental Leste, tro-Oeste, Nordeste e Meio-Norte, a partir de sua
onde a ocorre na bacia Sergipe/Alagoas, faunas al- primeira aparição na depressão afro-brasileira do
bianas (Formação Riachuelo) com semelhantes Leste (Carvalho, 2002).
composições de família, cuja origem é da fauna de Após a fragmentação da Pangea, entre os verte-
Tetis. brados houve uma forte tendência de diferencia-
Como podem representar um mesmo evento, ou ção da fauna do Hemisfério Sul. Estão incluídos os
dois eventos de inundação marinha em tempos di- crocodilos referidos a Candidodon, com afinidades
ferentes do Albiano, trabalhos adicionais são ne- com gêneros da Bacia do Araripe, do Uruguai e
cessários para definir a relação estratigráfica. África (Nobre & Carvalho, 2002), e a tartaruga Arari-
pemys barretoi, descrita na Bacia do Araripe e Nor-
14.8 Tafonomia te da África (Kischlat & Carvalho, 2000).
O dinossauro Amazonsaurus maranhensis des-
Nos vertebrados, representados por peixes pic- crito por Carvalho et al. (2003), mostra afinidades
nodontídeos e celacantídeos, crocodilídeos, e di- com outros representantes de diplodocoides basais
nossauros houve a preservação de partes de maior da América do Sul e África do Norte.
durabilidade, em geral os dentes e ossos. Em Ama- A pequena representação de fauna marinha
zonsaurus maranhensis, Carvalho et al. (2003) com o gênero Paranomia, e as famílias citadas por
descreveram vértebras e parte da púbis. Ferreira & Cassab (1987), são descendentes da
Indicam exposição e transporte antes do enter- fauna da Província de Tétis, do Hemisfério Norte.
ramento final. Todos são do processo de ressedi- As primeiras ocorrências registradas em literatura
mentação. são de idade albiana, na Margem Continental Les-
Nos invertebrados marinhos, as Paranomia, são te, na Bacia Sergipe-Alagoas. Os dois registros
parte da epifauna e com frágil ligamento da charnei- nas margens Leste e Equatorial indicam o início de
ra, apresentam as conchas isoladas, sofreram ex- um processo evolutivo no Hemisfério Sul, integra-
posição e transporte antes do enterramento. São do à origem da atual Província biogeográfica do
ressedimentadas. Caribe.
– 124 –
Cretáceo(Albiano)
Figura 14.7 – Reconstituição paleobiológica do ambiente de Amazonsaurus maranhensis (Carvalho, Avilla & Salgado, 2003).
Albiano da Formação Itapecuru - Bacia do Grajaú.
– 125 –
Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
15
CRETÁCEO (CENOMANIANO)
C orresponde à cobertura da Bacia costeira de
São Luís, ocorreu um ciclo de sedimentação clásti-
As primeiras ocorrências fossilíferas foram estu-
dadas por Price (1947 e 1960), referentes aos verte-
ca datado no Cenomaniano, e efetuado em ambi- brados e por Oliveira (1958) descrevendo Nerinea.
ente litorâneo. Os registros de faunas são de inver- Este gastrópodo, nas bacias marginais do Nordeste
tebrados marinhos, peixes, tartarugas, crocodilos e ocorre a partir do Cretáceo Superior e sua presença
dinossauros, e a flora é representada por troncos é indicativa de idade mais nova do que a dos sedi-
silicificados. mentos de Albiano.
As ocorrências de fósseis na região de litoral, em
torno da baía de São Marcos, estão situadas nos
15.1 Histórico sedimentos de cobertura da pequena Bacia margi-
nal de São Luís (Figura 15.1). Os fósseis datados no
A denominação Formação Itapecuru foi empre- Cenomaniano, foram estudados por Klein & Ferrei-
gada por Klein & Ferreira (1979), para as ocorrên- ra (1979); Cunha & Ferreira (1980); Carvalho & Silva
cias do atual litoral do estado do Maranhão, esta- (1992); Ferreira (1992); Pedrão et al. (1993a); Car-
belecendo a unidade – fácies estuarina. Estes se- valho & Gonçalves (1994); Carvalho (1994b, 1994c,
dimentos litorâneos foram mapeados por Rodri- 1994d, 1995); Ferreira et al. (1995a); Carvalho & Pe-
gues et al. (1994b), mantendo o nome Formação drão (1998); Moraes-Santos et al. (2001); Dutra &
Itapecuru. Malabara 2001); Carvalho I. (2001); Vilas Bôas &
Este conjunto litológico de preenchimento estua- Carvalho (2001); Medeiros & Schultz (2001); Arai
rino, do Cenomaniano da Bacia de São Luís, Mara- (2001) e Medeiros (2001).
nhão, foi denominado por Rossetti & Truckenbrodt
(1999) de Formação Alcântara. 15.2 Área de Ocorrência
Os sedimentos de cobertura da Bacia de São
Luís que são datados como Cenomaniano podem Os sedimentos recobrem a Bacia costeira de
ser enquadrados na Formação Alcântara, e peque- São Luís, alcançando a Bacia Bragança-Viseu,
na seção de sedimentos que ocorre na área de es- numa estreita faixa de direção noroeste. A espes-
tudo é atribuída à Formação Cojupe (Turoniano - sura na Bacia de São Luís atinge a 2.150m (Góes &
Paleoceno) sem registro de fósseis. Feijó, 1994).
– 126 –
Cretáceo (Cenomaniano)
Figura 15.1 – Mapa de localização e de fácies da Bacia de São Luís (segundo Carvalho & Pedrão, 1998).
– 127 –
Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
– 128 –
Cretáceo (Cenomaniano)
Figura 15.3 – Conglomerado que forma a laje do Coringa na ilha do Cajual, baía de
São Marcos, Maranhão.
– 129 –
Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
1 Brachidontes eoexustus Ferreira & Klein, 1979 5 Acesta maranhensis Ferreira & Klein, 1979
Localidade: Porto de ltaqui, ilha de São Luís, baía de São Marcos, Localidade: Porto de Itaqui, ilha de São Luís, baía de São Marcos,
Maranhão. Maranhão.
Coleção: MN 5312-I. Coleção: MN 5332-I.
Figura 15.4 – Fauna estuarina do Cenomaniano (segundo Klein & Ferreira, 1979).
– 130 –
Cretáceo (Cenomaniano)
Figura 15.6 – Dentes de répteis encontrados na laje do Coringa, ilha do Cajual, Maranhão.
(segundo Medeiros et al., 1996).
grande jazigo de ampla extensão geográfica, clas- (2001) fez uma reconstituição de ambientes e
sificado pelos autores como um megatracksite. dos possíveis dinossauros produtores referidos
As pegadas pertencem a carnossauros, celulos- a dromeossaurídeos.
sauros, ornitísquios quadrúpedes e bípedes. Fo- Moraes-Santos et al. (2001) descreveram uma ca-
ram produzidas em um ambiente litorâneo, de rapaça incompleta de tartaruga da superfamília Pe-
maré. Pelo estudo destas pegadas Carvalho lomedusoides procedente da praia da Baronesa.
– 131 –
Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
Os fósseis contidos nos arenitos finos são frag- Mussa et al. (2000) descreveram Paradoxopteris
mentos de ossos, escamas e dentes de peixes te- que é o caule de Weichselia, uma Filicophyta de
leósteos, carapaças e plastão de quelônios, den- porte arborescente, típica do Cretáceo. Tem ampla
tes de crocodilos, dentes isolados de saurópodes distribuição em vários continentes. Indica climas
e terópodes, dentre estes últimos alguns são car- tropicais quentes e úmidos e distribuição nas faixas
nossauros. equatorial a subequatorial.
Deste material, foram identificados dentes de ple-
siossauros (Carvalho et al., 1997). Posteriormente, 15.6 Paleogeografia
foram descritos por Villas Boas & Carvalho (2001),
dentes de Mosassaurus da praia da Baronesa e Ple- As litologias com faunas de idade cenomaniana
siosaurus, da laje do Coringa, ilha do Cajual. indicam a evolução de um ambiente de alta energia
O material fóssil da ilha do Cajual, na laje do Co- em fácies de praia, e processos de marés para am-
ringa começou a ser estudado por Medeiros et al. bientes de baixa a moderada energia intermaré a
(1996), que registraram abundantes fragmentos de submaré, em contexto de baía (Rodrigues et al.,
vertebrados, entre os quais dentes de carnossau- 1994b).
ros e crocodilos (Figura 15.6). Na laje do Coringa, na ilha do Cajual, os clastos
Medeiros (2001) e Medeiros & Schultz (2001) es- são constituídos de rochas do cristalino e fragmen-
tudaram dentes e vértebras da fauna de dinosssau- tos de outras rochas sedimentares, que formam os
ros, estabelecendo sua estreita conexão com as conglomerados. Indicam hiato e discordância com
descrições de gêneros ocorrentes no norte da Áfri- a seqüência deposicional subjacente, com carac-
ca, em sedimentos do Cretáceo Médio. São regis- terísticas de uma nova proveniência, e rejuvenesci-
trados entre os Terópodos – Carcharodontosaurus, mento da área-fonte. É um evento deposicional de
Spinosaurus, Sigilmassasaurus e Baharijasaurus. um sistema fluvial braided (Silva & Andreis, 1997).
Os saurópodos são representados por Aegyptosau-
rus, Malawisaurus e Rabbachisaurus. 15.7 Eventos Biológicos
Vértebras referidas à família Andesauridae da
Patagônia (Argentina), e registradas também no O evento biológico de colonização por fauna de in-
Marrocos, mostra correlação com estas regiões. vertebrados marinhos e o peixe de água doce Neo-
Há o registro do gênero Astrodon, que tem distribui- ceratodus fornecem correlações com as bacias
ção ampla na América do Norte, Europa e norte da marginais do nordeste do Brasil e da costa da Áfri-
África. ca. Indicam a proximidade da linha de costa, e es-
Os autores registram ainda que com os dinos- tão associados ao evento alocíclico de elevação do
sauros ocorrem dentes de crocodilos, escamas nível do mar.
de Lepidotes, ossos de Mawsonia, placas de No domínio de ambientes terrestres, há o evento
Neoceratodus e espinhos de tubarão. Observam biológico constituído pelo desenvolvimento da co-
que é uma associação semelhante às do norte bertura vegetal e faunas de dinossauros saurópo-
da África. des e terópodes. Carvalho & Gonçalves (1994) ob-
servam que o conjunto de dentes, fragmentos de
15.5.3 Flora ossos e abundantes pegadas representa uma su-
perfície de correlação para o intervalo de tempo de-
Impressões de folhas de Angiospermas, regis- posicional. Estas pegadas foram produzidas em
tradas no Farol de São Marcos (ex. Ponta Grossa), um ambiente litorâneo.
costa norte da ilha de São Luís, são citadas por di- A identificação de dinossauros em gêneros do
versos autores (Campos, 1925; Oliveira, 1958; norte da África é uma evidência da diferenciação e
Klein & Ferreira, 1979; Ferreira, 1992). evolução das faunas destes répteis no Hemisfério
Troncos de madeiras mineralizados foram en- Sul.
contrados nas ocorrências da baia de São Marcos Nesta mesma linha estão os peixes, correlacio-
nos projetos desenvolvidos por pesquisadores da nados com o Cenomaniano do sul de Marrocos,
UFRJ e UFMA (Figura15.10). Estão citados por Eu- onde ocorrem os melhores exemplares de Mawso-
gênio & Azevedo (1994) e Medeiros et al. (1996). nia lavocati (Tabaste, 1963; Wenz, 1981), esca-
Medeiros (2001) e Medeiros & Schultz (2001) mas de Lepidotes, e dentes isolados de Neocera-
identificaram fósseis de coníferas, pteridófitas e todus africanus e de Asiatoceratodus tiquidiensis
equissetáceas. (Dutheil, 1999).
– 132 –
Cretáceo (Cenomaniano)
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Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
– 134 –
Cretáceo (Cenomaniano)
Figura 15.9 – Pegada de dinossauro carnívoro. Localidade: Ponta da Guia, município de São Luís, Maranhão.
– 135 –
Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil
Figura 15.11 – Reconstituição paleobiológica do Cenomaniano, Formação Alcântara, Bacia de São Luís.
– 136 –
Cenozóico
16
CENOZÓICO
A partir do Cenozóico, a área primitivamente
ocupada pela Bacia do Parnaíba permaneceu so-
A associação que foi depositada em ambiente
lacustre é de floresta tropical úmida, pouco fecha-
erguida. As pequenas áreas deposicionais são res- da, com dois estratos, um arbóreo e outro arbusti-
tritas a bacias terciárias de interior e de sedimenta- vo. O estudo revelou que durante o Terciário a Flo-
ção de litoral. As condições de deposição são pre- resta Atlântica ocupava esta área e mostra o con-
dominantemente continentais. traste com a vegetação atual (caatingas e cerra-
dos).
16.1 Plioceno
16.2 Mamíferos do Pleistoceno
Pequenos peixes de água doce e representan-
tes da flora foram coletados em pequena bacia Os mamíferos evoluíram rapidamente desde o
terciária, localizada no município de Nova Iorque, início da Era Cenozóica, sofrendo sucessivas e pro-
hoje coberta pelas águas da represa de Boa Espe- fundas mudanças, como documentado no Pleisto-
rança. ceno iniciado há 1,6 milhão de anos. Nesta idade,
Os sedimentos foram datados no Plioceno por as faunas dos gigantes ancestrais dos mamíferos
palinomorfos. Foram assinaladas vinte duas espé- atuais percorriam os continentes.
cies de pólens e esporos (Lima, 1991). Após a elevação do istmo correspondente à
Os peixes são os Characiformes Procharax e Tri- América Central, os representantes de grupos ori-
portheus, os Perciformes, Macracara e os Clupei- ginários dos hemisférios norte e sul haviam se mes-
formes “Knightia”, e fragmentos de Arius (Wood- clado, no continente sul-americano. E assim, docu-
ward, 1939; Santos, 1946a; Santos & Travassos, mentando sua antiga presença, os ossos destes
1956). predadores e suas caças são encontrados, ampla-
Os fitofósseis são folhas estudadas por Cristalli & mente distribuídos na cobertura quaternária.
Mandarim de Lacerda (1997), que identificaram for- Nos contrafortes do embasamento ao sul da Ba-
mas referidas a Fabacea, Malvaceae, Ebenaceae, cia do Parnaíba, ossadas foram preservadas em
Meliaceae, Smilacacea e outras formas com possí- cavernas e cacimbas. As principais localidades
vel afinidade com as famílias Melastomatacea, são as tocas São Vito e Garrincha, no município de
Myrtaceae, Rutacea e Guttiferae. São Raimundo Nonato, Piauí.
– 137 –
Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
Guerin (1991) identificou os seguintes mamíferos: Museu do Homem Americano, situado na mesma
preguiças gigantes - Catonix cuvieri, Eremotherium cidade.
lundi; tatu comum - Dasipodinae; tatu gigante - Nas reentrâncias dos paredões silurianos que
Pampatherium humboldti, Hoplophorus euphactus, formam a Serra da Capivara, principalmente no mu-
Panochtus greslebini, Glyptodon clavipes; coelho - nicípio de São Raimundo Nonato, estão concentra-
Cuniculus sp.; cão gigante - Protocyon troglodytes; dos em numerosos sítios (acima de 300) uma varie-
cão - Canidae; doninha - Mustelidae; urso - Arcto- dade de manifestações de arte pré-histórica, que
dus brasiliensis; gato selvagem - Felis yagouaron- Guidon (1991) considera ser resultado de duas si-
di; tigre dente de sabre - Smilodon populator; ungu- tuações ambientais favoráveis, as geológicas e os
lado - Macrauchenia cf patagonica; notoungulado - ecossistemas mais amenos do que os atuais.
Toxodon sp.; mastodonte - Haplomastodon warin- As pinturas rupestres são de arte narrativa, das
gi; cavalo - Hippidion bonaerensis e Equus neogae- atividades socioculturais de um povo pacífico e ale-
us; porco do mato - Dicotyles tajacu e Tayassu pe- gre, essencialmente compostas por figuras huma-
cari; lhama - Palaeolama major; veado catingueiro - nas, e com movimento. Os animais da fauna local
Mazama sp.; répteis: jacaré Caiman crocodilus e a são também figurados.
tartaruga Chelonio sp.; peixe: cascudo - Plectosto- Guidon (1991) apresentou a cronologia dos gru-
mus auroguttatus. O estudo de Paleoecologia reali- pos que ocuparam a área, baseada nas característi-
zado por Guerin mostrou que havia elevada propor- cas da arte rupestre e objetos e utensílios coletados
ção de grandes animais, com predomínio de carní- nos sítios. A ocupação mais antiga está localizada
voros e abundância de onívoros. na toca do Boqueirão no sítio da Pedra Furada.
O material (Figuras 16.1, 16.2, 16.3, 16.4 e 16.5) Por datação absoluta, a idade de um carvão en-
está depositado no Museu do Homem Americano, lo- contrado em um fogão circular foi estabelecida em
calizado na cidade de São Raimundo Nonato, Piauí. cerca de 46.000 anos. Junto foram encontrados
As preguiças Catonix e Eremotherium, o tatu artefatos talhados em quartzo e quartzito. Estas
Glyptodon e a lhama Palaeolama comiam plantas populações que se sucederam até cerca de 7.000
herbáceas. O tatu Pampatherium era onívoro. Toxo- anos atrás é classificada como de Tradição Nor-
don e os cavalos Hippidion e Equus pastavam as deste, e o seu grafismo é reconhecível pelas figu-
gramíneas. ras humanas apresentando ações ligadas ao com-
A comunidade é característica de uma paisa- portamento cotidiano, com enfeites na cabeça, e
gem neotropical, de savanas com tufos de arbus- ainda animais e plantas (Figuras 16.8, 16.9, 16.10,
tos, recortada por zonas florestais, com um clima 16.11).
mais úmido do que o atual (Figuras. 16.6 e 16.7). A partir de 6.000 anos, o povo primitivo abando-
nou a área e foi substituído por populações da Tra-
16.3 Ocupação Humana dição Agreste, Itacoatiaras de Leste e Geométrica.
As belas pinturas rupestres foram inscritas nos
A contribuição da Bacia do Parnaíba para o estu- arenitos modelados pela erosão de uma geometria
do da ocupação e evolução da cultura dos seres derivada das estruturas sedimentares, que foram
humanos é muito especial, pois o seu conhecimen- originadas pelos caudalosos rios provenientes do
to tem permitido modificar antigos conceitos sobre degelo de um pólo glacial situado muito próximo do
a longevidade do homem nas Américas. Nordeste do Brasil, há cerca de 400 milhões de
A área arqueológica de São Raimundo Nonato, anos (Figura 16.12).
situada ao sul do Piauí, vem sendo estudada desde A utilização deste abrigo natural foi efetivada em
1970, pela Drª. Niede Guidon e uma equipe de pes- ecossistemas mais amenos do que os atuais da
quisadores. O acervo coletado está depositado no área geográfica (Guidon, 1991).
– 138 –
Cenozóico
Figura 16.1 – Crânio, vértebras e externo de Catonix sp. Sítio Antonião, São Raimundo Nonato. Piauí.
Coleção do Museu do Homem Americano.
Figura 16.2 – Pata dianteira direita de Catonix sp. Sítio Antonião, São Raimundo Nonato, Piauí.
Coleção do Museu do Homem Americano.
– 139 –
Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
Figura 16.3 – Dentes e mandíbula de Smilodon sp. Toca do Pilão, São Raimundo Nonato Piauí.
Coleção do Museu do Homem Americano.
Figura 16.4 – Dentes de Toxodon sp. Sítio São Vito, São Raimundo Nonato, Piauí.
Coleção do Museu do Homem Americano.
Figura 16.5 – Dente molar de Haplomastodon sp. Sítio do Garrincha, São Raimundo Nonato, Piauí.
Coleção do Museu do Homem Americano.
– 140 –
Cenozóico
1 Jacaré -
Caimam crocodilus
2 Tartaruga -
Chelonio sp.
3 Ungulado -
Macrauchenia cf.
patagonica
4 Porco do mato -
Tayassu pecari
6 Cavalo -
Equus neogaeus
7 Cão gigante -
Protocyon troglodytes
8 Prequiça gigante -
Catonix sp.
9 Preguiça gigante -
Eremotherium sp.
10 Gato selvagem -
Felix sp.
– 141 –
Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
1 Notoungulado-
Toxodon sp.
2 Veado catingueiro -
Mazama sp.
3 Mastodonte -
Haplomastodon waringi
4 Lhama -
Paleolama major
5 Tatu gigante -
Glyptodon sp.
6 Tatu gigante -
Hoplophorus sp.
7 Tatu comum -
Dasipodinae
8 Coelho -
Cuniculus sp.
– 142 –
Cenozóico
Figura 16.8 – Figuras com penachos na cabeça, em práticas rituais, com um elemento maior e destacado
na frente. Na composição há animais de caça, em movimento. Sítio do Baixão da Vaca,
Parque Nacional da Serra da Capivara, São Raimundo Nonato, Piauí.
Figura 16.9 – Figuras masculina e feminina e as diferenças anatômicas simbolizadas por protusão
exagerada no homem e um círculo vazado na mulher. Toca Boqueirão do Sítio Pedra Furada,
Parque Nacional da Serra da Capivara, São Raimundo Nonato, Piauí.
– 143 –
Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
Figura 16.10 – Figuras humanas organizadas em atos rituais. Superposição de representações de animais,
como cervídeos e jacarés destacados com pigmento branco e de jogos sexuais em pigmento azul.
Toca do Boqueirão do Sítio Pedra Furada, Parque Nacional da Serra da Capivara, São Raimundo Nonato, Piauí.
Figura 16.11 – Cena com várias figuras humanas em atividades lúdicas coletivas, com braços e pernas
em movimento e órgãos sexuais eretos. Toca do Chico Coelho, no baixão do Perna,
Parque Nacional da Serra da Capivara, São Raimundo Nonato, Piauí.
– 144 –
Cenozóico
– 145 –
Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
17
CONCLUSÕES
1 - A evolução da Bacia do Parnaíba, situada em alta energia, reflexo de mudanças climáticas e de-
área de cráton, acompanhou os processos e as mu- gelos conseqüentes às migrações e rotações de
danças do Supercontinente do Gondwana, onde es- centros de glaciação.
tava localizada. O início dos processos geológicos Havia um ecossistema marinho situado na faixa
foi no Siluriano, quando estava muito próxima do da Província Malvinocráfica, com microorganismos
Pólo Sul. planctônicos, os acritarcas são considerados afilia-
A deriva do supercontinente em direção ao dos às algas e os quitinozóarios colocados entre os
Equador causou na bacia modificações das estru- protozoários de hábito nerítico e raros graptólitos,
turas tectônicas internas. No Paleozóico, estas são sem registros de macrofaunas bentônicas.
correlacionadas com fases orogenéticas clássicas, 3 - No Devoniano, ocorreram as mais extensas
identificadas em outros continentes. Marcam dis- transgressões marinhas no continente sul-america-
cordâncias que delimitam as seqüências deposi- no. Após uma discordância de caráter continental,
cionais. No Mesozóico, com a ruptura dos blocos correspondente ao Eodevoniano, e correlacionada
Sul-americano e africano, a estruturação foi relacio- à Orogênese Caledoniana, está registrada uma se-
nada com o desenvolvimento da Margem Conti- qüência transgressiva no Eifeliano, que conectou
nental Brasileira com formação da Bacia do Grajaú. as bacias do Amazonas, Parnaíba e Paraná com a
Fechando este ciclo de deposição relacionado margem oeste da América do Sul e o cráton oeste
com a evolução da margem, ocorre, no Cenomani- africano.
ano, a cobertura da Bacia marginal de São Luís. No ciclo transgressivo/regressivo de idade eifelia-
Na Bacia do Parnaíba, as camadas das fases na/givetiana, os ecossistemas são marinhos rasos
transgressivas são preservadas, pois cada estrato de plataforma epicontinental, diferenciados pela
foi coberto por superposições de sedimentos mais distância à linha de costa, em associações bentôni-
novos. O início das fases regressivas, que se situ- cas de região litorânea, plataforma interna proximal
am no final de cada ciclo, a partir do Carbonífero e plataforma interna distal. As afinidades biogeo-
Superior, não estão preservadas. Os topos dos se- gráficas são malvinocráficas, de climas frios, com
dimentos foram expostos e erodidos. mistura de gêneros das províncias Americana Ori-
2 - No Siluriano, os processos geológicos pre- ental de clima temperado e do Velho Mundo, de cli-
ponderantes foram de sedimentações fluviais de ma tropical.
– 146 –
Conclusões
4 - No Mississipiano, a ocorrência situada em po- mação da Margem Atlântica Sul Equatorial. Deu ori-
sição estratigráfica mais antiga corresponde a um gem às bacias do Grajaú e São Luis.
ecossistema de plataforma marinha litorânea. As 9 - No Eocretáceo (Barremiano), um ecossistema
afinidades são com a Província biogeográfica de terrestre desértico tem registro de pegadas de di-
Tétis. nossauros saurópodos em dunas eólicas. Em eco-
A segunda ocorrência é de um ecossistema ter- sistema lacustre, houve a preservação dos peixes
restre litorâneo, com uma flora de plantas higrófilas, Lepidotes e de conchostráceos. Esta fauna correla-
com gêneros endêmicos. Apresentam característi- ciona no Eocretáceo, as bacias do Grajaú, Recôn-
cas de clima temperado a frio, seco a árido, e as afi- cavo, Tucano, Jatobá e as pequenas bacias do in-
nidades são com o Reino Paracas, do Peru. terior.
Uma discordância regional, correlacionada com 10 - Em seqüência carbonática foi reconhecido,
a Orogenia Eoherciniana é registrada entre o Mis- na seção inferior de idade Aptiano, um ecossistema
sissipiano e o Pensilvaniano. lacustre contendo a planta Nymphaeites de clima
5 - A seqüência do Pensilvaniano é iniciada com tropical a subtropical. Da fauna são citados o peixe
exposição subaérea e formação de dunas eólicas, Dastilbe e os insetos hemípteros, terrestres e ala-
indicações nitidamente regressivas. Nestes ambi- dos que viviam próximo às margens.
entes desérticos, os indícios de vida são perfura- Do topo da seção carbonática, do Eoalbiano, ocor-
ções de icnofósseis em dunas eólicas. rem vertebrados representados por uma ictiofauna
No topo do Pensilvaniano, ocorre um intervalo com elevado número de gêneros endêmicos. Esta
transgressivo, com um ecossistema marinho, em constitui um evento biológico de expressão regio-
plataforma carbonática de laguna rasa. As assem- nal, pois ocorre na mesma linha de tempo, nas ba-
bléias de invertebrados indicam biodiversidade de cias do Grajaú, do Araripe e Sergipe/Alagoas. Sua
latitude tropical, e as afinidades são com a provín- expansão alcançou as faunas marinhas da Venezu-
cia biogeográfica de Tétis. ela.
6- No Permiano, as fases regressivas da seqüên- O conjunto seria tolerante a variações periódicas
cia inferior são em ambientes continentais desérti- de salinidade e habitaria um ecossistema com cir-
cos e climas áridos. Intercalados aos corpos areno- culação de estuário. Os peixes têm dominância de
sos de dunas eólicas, ocorrem estromatólitos situa- animais carnívoros e estavam na mesma cadeia ali-
dos em níveis carbonáticos, que são os registros de mentar, em coevolução.
ecossistemas peculiares. As afinidades da ictiofauna são com as famílias
Para o topo, ocorre um evento transgressivo com que habitaram no Jurássico os mares epicontinen-
ecossistema lacustre e áreas marginais úmidas. Os tais da Província biogeográfica do Tétis.
fósseis são troncos de madeiras silicificadas, e fau- 11 - No Eoalbiano, os ambientes preponderan-
na de anfíbios labirintontes e peixes, com afinidades tes são continentais. Em um ecossistema lacustre
com a Província Biogeográfica Euro-americana. a fauna é composta por répteis de beira d’água
Apresentam o maior índice de gêneros endêmi- como crocodilos e habitantes do meio aquático,
cos do Paleozóico. No Permiano, estavam em pale- peixes e biválvios. Representantes da fauna terres-
olatitudes de biodiversidade na faixa tropical. É tre são os dinossauros. Eventuais entradas de bra-
provável que na inter-relação ecologia-evolução, o ço de mar deram ecossistemas marinhos litorâne-
isolamento nestes ecossistemas terrestres e aquá- os, com faunas bentônicas de invertebrados.
ticos sem conexão marinha foi favorável à maior 13 - No Cenomaniano, a sedimentação foi na atual
pressão macroevolutiva. região do litoral, sobre a cobertura da Bacia de São
Estas condições propícias à vida foram encer- Luís. De ecossistemas marinhos litorâneos são as
radas com novo rigor de aridez no clima, que ex- faunas de invertebrados bentônicos com gêneros
tinguiu as florestas e as preservou por silicifica- cosmopolitas, de conexão com as bacias da mar-
ção. gem leste do Brasil e da costa ocidental da África.
7 - No Triássico e Jurássico a bacia permaneceu Peixes de água doce da mesma associação indi-
emersa, e não são registrados vestígios de vida. cam correlação com a África.
8 - No Mesozóico os principais elementos estru- Os habitantes de ecossistemas terrestres foram
turais estão associados à ruptura do bloco os répteis, com indícios representados por dentes
afro-brasileiro e à conseqüente evolução do rifte e ossos principalmente de dinossauros herbívoros
atlântico, atuando primeiro na Margem Continental e carnívoros. Suas afinidades eram com gêneros
Leste e progressivamente, na continuidade na for- da região do norte da África. Troncos de madeiras
– 147 –
Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
fósseis indicam uma cobertura florestal. Neste am- 15 - No Pleistoceno, a paisagem neotropical era
biente, houve trânsito intenso de manadas de di- de um ecossistema de savanas com tufos de ar-
nossauros herbívoros e carnívoros, que ali deixa- bustos, recortada por zonas florestais, e o clima era
ram suas pistas. O clima tropical seria quente e ári- mais úmido do que o atual. Na fauna de grandes
do, com fases úmidas para a formação da cobertu- mamíferos, os carnívoros dominavam, havia abun-
ra vegetal. dância de onívoros e poucos herbívoros.
14 - No Plioceno, nesta região geográfica, predo- 16 - O último registro é o do homem pré-histórico,
minava na área um ecossistema equivalente ao da que ocupou a região, entre quarenta e seis mil a
Floresta Atlântica. Era uma floresta tropical úmida, sete mil anos. Nos paredões naturais das rochas si-
pouco fechada, composta por dois estratos, um ar- lurianas usadas como abrigo, gravou, em belas e
bóreo e outro arbustivo. Em ecossistemas lacustres alegres pinturas rupestres, o seu cotidiano, durante
ocorreram pequenos peixes Characiformes, Perci- um tempo onde o clima era mais ameno e a vegeta-
formes e Clupeiformes. ção mais abundante.
– 148 –
Localidade Fossilíferas
18
LOCALIDADES FOSSILÍFERAS
A s principais localidades fossilíferas que ocor-
rem na área do Projeto foram plotadas em mapa es-
números entre parênteses após os nomes dos fós-
seis, referem-se ao número da localidade fossilífera
cala 1: 2.500.000 segundo a disposição das Folhas apresentada no texto.
da Carta do Brasil na escala 1: 500.000 (Figura 18.1)
e listadas por idade, do período Siluriano ao Cretá- Abreviaturas:
ceo (Figuras 18.2, 18.3, 18.4, 18.5, 18.6). Os núme-
ros seguem a ordem das folhas e são assinalados os BfB - Serviço Geológico- Bundesanstalt fur Boden-
fósseis descritos ou apenas citados. A nomenclatu- forschung - Hannover
ra usada para os fósseis, os números das coleções e CENPES/PETROBRAS - Centro de Pesquisa e De-
as coordenadas geográficas, quando citadas, são senvolvimento Leopoldo Miguez. Petróleo Brasilei-
dos trabalhos referenciados. ro S/A
Algumas localidades foram transcritas do “Projeto CPRM - Companhia de Pesquisa de Recursos Mi-
Localidades Fossilíferas” realizado por paleontólo- nerais
gos do Setor de Paleontologia da DGM/DNPM com DBVA-UERJ - Departamento de Biologia Animal e
coordenação do geólogo Diógenes de Almeida Vegetal - Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Campos. Outras informações, além da bibliografia DG-CT-UFPE - Departamento de Geologia do Cen-
consultada, foram obtidas da Base PALEO, a Base tro de Tecnologia da Universidade Federal de Per-
da Dados Paleontológicos da CPRM. nambuco
Os fósseis são registrados pelos grandes grupos DG-UFRJ - Departamento de Geologia, Universi-
assinalados para cada período geológico. Os Pali- dade Federal do Rio de Janeiro
nomorfos englobam pólens, esporos, acritarcas, DG-USP -Departamento de Geologia, Universida-
quitinozoários, diatomáceas, tasmanáceas, varie- de de São Paulo
dades de foraminíferos, algas, dinoflagelados e es- LE - Livro de Entrada - Setor de Paleontologia
colecodontes. DGM/DNPM
Para cada período foram elaboradas tabelas suma- MCT/DNPM-RJ - Museu de Ciências da Terra, De-
rizando os grupos de fósseis encontrados nas for- partamento Nacional da Produção Mineral, Rio de
mações (Tabelas. 18.1, 18.2, 18.3, 18.4, 18.5). Os Janeiro
– 149 –
Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
– 150 –
Localidade Fossilíferas
MN - Museu Nacional da Universidade Federal do Folha São Luís SE - SA. 23-Z (02 00’ e
Rio de Janeiro 04°00’S-42°00’ e 45°00’W)
MP - Museu Paranaense, Curitiba
MP - UFRGS - Museu de Paleontologia da Universi- 4 - Furo de Sondagem - 2VG -1MA (PETROBRAS)
dade Federal do Rio Grande do Sul Localidade - Vargem Grande, Presidente Vargas,
MPEG - Museu Paraense Emilio Goeldi, Belém MA (03 32’S-43°53’W)
Pz. UERJ - Coleção Paleozoológica da Universida- Formações - Tianguá e Jaicós
de do Estado do Rio de Janeiro Idade - Siluriano
SGMB - Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil Fósseis - Palinomorfos: Acritarcas: Baltisphaeridi-
SP/DGM/DNPM - Setor de Paleontologia/Divisão de um sp., Dactylofusa maranhensis
Geologia e Mineralogia do Departamento Nacional Referência - Brito & Santos, 1965: 12-13; Brito
da Produção Mineral 1967b: 476; Quadros, 1982: 45, est. 4, Fig. 16, 18
Folha São Luís SO - SA.23-Y (02 00’-04°00’S e 5 - Furo de Sondagem 2IZ -1MA (PETROBRAS)
45°00’ - 48°00’W) Localidade - Imperatriz, MA (05°31’S-47°29’W)
Formação - Jaicós
1 - Furo de Sondagem 1BJ-1PA (PETROBRAS) Idade - Siluriano
Localidade - Badajós, Ipixuna do Pará, PA Fósseis - Palinomorfos: Acritarcas: Micrhystridium
(02°30’S-47°75’W) stellatum, Veryhachium trispinosum
Formações -Tianguá/Jaicós Referência - Quadros, 1982: 40, 45, 48, 49, figs. 5,
Idade -Siluriano 7, 12, est.4, Fig. 17, est. 6, Fig. 30
Fósseis - Palinomorfos: Quitinozoários, acritarcas,
esporos e graptólitos: Monograptus 6 - Furo de Sondagem 2NG-1MA (PETROBRAS)
Referência - Caputo & Lima, 1984: 743, Fig. 4 Localidade - Norte de Grajaú, MA (05°48’S-
46°07’W)
2 - Furo de Sondagem 2PM -1MA (PETROBRAS) Formação - Jaicós
Localidade - Pindaré-Mirim, MA (03°38’S- 45°24’W) Idade - Siluriano
Formações - Tianguá / Jaicós Fósseis - Palinomorfos: Acritarcas: Baltisphaeridi-
Idade - Siluriano um sp., Veryhachium trispinosum, Micrhystridium
Fósseis - Palinomorfos: Quitinozoários: Conochitina stellatum
dolosa; Acritarcas: Veryhachium carminae, V. tris- Referência - Quadros, 1982: 45, 48, Fig. 4, 5, 11,
pinosum, V. rabiosum, Leiofusa striatifera est. 4, Fig. 16, 17, est. 6, Fig. 30
Referência - Brito & Santos, 1965:9; Brito 1967b:
475; Daemon, 1976: 190; Quadros, 1982: 42, 46, 7 - Furo de Sondagem 1PA-1MA (PETROBRAS)
48, 49, Fig. 4, 8, 9, est. 3, Fig. 9, est.5, Fig. 20, est. 6, Localidade - Palestina, Altamira do Maranhão, MA
Fig. 28, 29, 30; Caputo & Lima, 1984 Fig. 8 (04°10’S-45°39’W)
Formações - Tianguá/Jaicós
3 - Furo de Sondagem 2SL-1MA (PETROBRAS) Idade - Siluriano
Localidade - Santa Luzia, MA (03°59’S – 45°39’W) Fósseis - Palinomorfos
Formações - Tianguá/Jaicós Referência - Caputo & Lima, 1984, Fig. 4
Idade - Siluriano
Fósseis - Palinomorfos: Quitinozoários: Desmochiti- Folha Teresina NE - SB.23-X (04°00’ e 06°00’S-
na sp., Cyatochitina sp; Acritarcas: Leiofusa bers- 42°00” e 45°00”W)
nerga, L. striatifera, Veryhachium rabiosum, V. tris-
pinosum, Micrhystridium stellatum 8- Furo de Sondagem 1PD-1MA (PETROBRAS)
Referência - Quadros, 1982: 43, 45, 46, 48, 49, figs. Localidade - Presidente Dutra, MA (05°18’S-
4, 6, 10, est. 3, Fig.11, est. 5, Fig.19, 20 44°34’W)
– 151 –
Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
9 - Furo de Sondagem 1MA-1PI (PETROBRAS) Folha Rio São Francisco NO - SC.23-V (08°00’ e
Localidade - Meruoca, José de Freitas, PI 10°00’S-45°00’ e 48°00’W)
(04°49’S-42°47’W)
Formações - Tianguá e Jaicós 14 - Furo de Sondagem 1TM-1MA (PETROBRAS)
Idade - Siluriano Localidade - Riacho Tem Medo, Balsas, MA
Fósseis - Palinomorfos: Quitinozoários: Cyatochiti- (08°42’S-46°54’W)
na sp. Formações - Tianguá e Jaicós
Referência - Quadros, 1982: 443, est. 3, Fig. 10 Idade - Siluriano
Fósseis - Palinomorfos: Acritarcas: Baltisphaeridi-
Folha Teresina SO - SB. 23-Y (06°00’ e 08°00’S um sp., Micrhystridium stellatum, Veryhachium ra-
– 45°00’ e 4°00’W) biosum, V. trispinosum
Referência - Quadros, 1982: 45, 48, 49, Fig. 4, 10,
10- Furo de Sondagem 1TB-1MA (PETROBRAS) est. 4, Fig. 16, 17, est.6, Fig. 29, 30
Localidade - Testa Branca, Balsas, MA (07°25’S
-46°05’W) 15 - Furo de Sondagem 1FM-1MA (PETROBRAS)
Formações - Tianguá e Jaicós Localidade - Fazenda do Meio, Tasso Fragoso, MA
Idade -Siluriano (08°15’S-46°05’W)
Fósseis - Palinomorfos: Formações - Tianguá e Jaicós
Referência - Quadros, 1982, Fig. 4, 10 Idade - Siluriano
Fósseis - Palinomorfos: Acritarcas: Micrhystridium
11 - Furo de Sondagem 1RB-1MA (PETROBRAS) stellatum
Localidade - Ribeirãozinho, Balsas, MA (08°17’S Referência - Quadros, 1982: 45, Fig. 4, 10, est. 4,
-46°04’W) Fig. 17
Formações - Tianguá e Jaicós
Idade - Siluriano Devoniano
Fósseis - Palinomorfos: Quitinozoários: Ancyrochiti-
na ancyrea; Acritarcas: Micrhystridium stellatum, Folha São Luís SO - SA.23-Y (02°00’ e 04°00’S -
Veryhachium trispinosum, V. rabiosum 45°00’ e 48°00’W)
Referência - Quadros, 1982: 40, 45, 48, Fig. 4, 10,
est. 1, Fig. 2, est.4, Fig. 17; est. 6, Fig. 29, 30 1 - Furo de Sondagem - 2 PM-1MA (PETROBRAS)
Localidade - Pindaré-Mirim, MA (03°38’S- 45°24’W)
Folha Teresina SE - SB. 23-Z (06°00’ e 08°00’S- Formações - Jaicós, Itaim, Pimenteira, Cabeças e
42°00’ e 45°00’W) Longá
Idade - Devoniano (Emsiano ao Fameniano)
12 - Furo de Sondagem 1MD-1MA (PETROBRAS) Fósseis - Palinomorfos: Quitinozoários, Acritarcas e
Localidade - Mirador, MA (06°23’S-44°17’W) Esporos (MN 5231-I)
Formações - Tianguá e Jaicós
Idade - Siluriano
Fósseis - Palinomorfos: Acritarcas: Veryhachium ra- 2 - Furo de Sondagem - 2 SL-1MA (PETROBRAS)
biosum, V. trispinosum Localidade - Santa Luzia, MA (03°59’S -
Referência - Quadros, 1982: 48, Figura 5, est. 6, Fig. 45°39’W)
29, 30 Formações - Jaicós, Itaim, Pimenteira, Cabeças
Idade - Devoniano (Emsiano ao Fameniano)
13 - Furo de Sondagem 1FL-1PI (PETROBRAS) Fósseis - Palinomorfos: Quitinozoários, Acritarcas;
Localidade - Floriano, PI (06°27’S-42°48’W) Algas: Protosalvinia; Icnofósseis: “ Zoophycos”
Formações - Tianguá e Jaicós Referência - Carozzi et al., 1975: 22; Quadros,
Idade - Siluriano 1982: 40-43, 45-51
– 152 –
Localidade Fossilíferas
SILURIANO
FORMAÇÕES
FÓSSEIS
TIANGUÁ/JAICÓS
Quitinozoários (1, 2, 3, 8, 9, 11,13)
PALINOMORFOS Acritarcas (1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 11,12,13,14,15)
Esporos (1)
– 153 –
Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
– 154 –
Localidade Fossilíferas
– 155 –
Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
– 156 –
Localidade Fossilíferas
– 157 –
Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
Idade - Mesodevoniano (Givetiano) Referência: Muniz, 1982: 1311, est. 2, Fig. 12-13;
Fósseis - Braquiópodos: Pleurochonetes; Trilobita: Catálogo de Fósseis (LE) – SP/DGM/DNPM
Metacryphaeus sp. (MCT 6822 a 6824-I)
Referência - Fonseca, 1994; Carvalho, 1995: 55-61, 38- Novo Oriente do Piauí
est. 4, Fig. 6; Carvalho et al., 1997; Catálogo de Localidade - Estrada Novo Oriente-Aprazível, 8,6
Invertebrados SP/DGM/DNPM km NW de Novo Oriente do Piauí, PI (06°24’S-
41°57’W)
35 - Coqueiro Formação - Longá
Localidade - Rodovia Valença do Piauí-Aroazes, Idade - Devoniano
9,3km S de Aroazes, PI (06°11’S-41°50’W) Fósseis - Palinomorfos: Quitinozoários, espo-
Formação - Longá ros, cuticulas vegetais, traqueídeos, tasmaná-
Idade - Devoniano ceas
Fósseis - Palinomorfos: Quitinozoários, esporos Referência - Lima & Leite, 1978, v. 14 (CG-196,
Referência - Lima & Leite, 1978, v. 14 (AT -90, FAR- FAR-985)
978)
39 - Estrada Picos-Teresina
36 - São José/ Campo Largo Localidade 1 - BR 316, 317,5km, Picos, PI
Localidade - BR- 316, 27,3km e 29,4km NW de Va- Formação - Pimenteira
lença do Piauí, PI (06°15’S-41°57’W) Idade Devoniano
Formação - Longá Fósseis - Icnofóssil: Bióglifos (DGM 544-LE)
Idade - Devoniano Referência - Catálogo de Fósseis (LE) - SP/DGM/
Fósseis - Palinomorfos: Quitinozoários e espo- DNPM
ros
Referência - Lima & Leite, 1978, v. 14 (AT-81, 83, Localidade 2 - À direita da BR-316, 307km, W de Pi-
FAR-979, 980) cos, PI
Formação - Cabeças
37 - Fazenda Barreiras Idade - Mesodevoniano (Eogivetiano)
Localidade 1 - Estrada Elesbão Veloso-Valença do Fósseis - Icnofóssil; Bióglifos (DGM 543-LE); Trilo-
Piauí, Valença do Piauí, PI. bita: (?) Metacryphaeus sp.
Formação - Longá (Parte inferior) Referência: Melo, 1985: 85a; Caldas et al., 1987;
Idade - Neodevoniano (Fameniano) Catálogo de Fósseis (LE)-SP/ DGM/DNPM
Fósseis - Braquiópodos: Lingula, Orbiculoidea;
“Schuchertella” sp. (DGM 6201-I a 6204-I); Biválvios: 40 - Estrada Picos-Oeiras
Solemya (Janeia) (?) sp. (DGM 6205-I); (?) Modio- Localidade 1 - km 3 e 4 da estrada, Picos, PI
morphidae (DGM 6206-I a 6210-I); Trilobita: Me- (07°05’S-41°40’W)
tacryphaeus sp. (DGM 5566-I); Ostracode: Kloede- Formação - Pimenteira (parte média)
nia, Primitia; Incertae sedis: Tentaculites; restos de Idade - Devoniano
peixes Fósseis - Vegetais: Palaeostigma sewardi (DGM
Referência - Kegel, 1953:39; Carvalho & Melo, 1139-Pb); Braquiópodos indet.
1984: 43; Melo, 1985: 41a, 44a, 66a, 71a, 103-104a, Referência - Krausel & Dolianiti, 1957: 7-10
376a, 378a, est. 6, Fig. 1-10; est. 22 Fig. 5 a 9; est.
28, Fig. 10 a 21; est. 29, Fig. 1; Carvalho, 1995, est. Localidade 2 - km 5,5 estrada, Picos-Oeiras, PI
6 Fig. 1-2 (07°05’S-41°40’W)
Formação - Cabeças (Membro Passagem)
Localidade 2 - Rodovia Valença do Piauí-Teresi- Idade - Mesodevoniano
na, aproximadamente 46km de Valença do Piauí, Fósseis - Icnofóssil: Gyrophyllites (DGM 6163,
PI. 6164-I); Plantas indet., Braquiópodos: Tropidolep-
Formação - Longá tus cf. carinatus (DGM 6138, 6139-I), Chonetacea
Idade - Mesodevoniano indet. (DGM 6139 a 6142-I), “Spirifer” pedroanus
Fósseis - Icnofósseis: bióglifos (DGM 458-LE); ras- (DGM 6141, 6146 a 6150-I), Derbyina; Pustulatia (?)
tos de vermes (?)Crossopodia estrellada (DGM sp. (DGM 6143 a 6145-I); Biválvios: Nuculites sp.
459-LE); Conichnus conicus (DG-CT-UFPE 2698 a (DGM 6138-I, 6156 a 6160-I), Palaeoneilo, Gramm-
2701) ysiidae indet. (DGM 6161, 6162-I); Gastrópodos:
– 158 –
Localidade Fossilíferas
Bucanella sp. (DGM 6154-6155-I); Trilobitas: Me- sp., Paleoneilo sp., Braquiópodos indet. (DGM
tacryphaeus sp. (DGM 6151-6153-I); crinóides, eu- 6183 a 6186, 6188-I) biválvios indet. (DGM
ripterídeos 6193-I); Gastrópodos: Bucanella derbyi (DGM
Referência - Kegel, 1953: 28-29; Melo, 1985: 6187, 6197e 6198-I); Incertae sedis: Tentaculites
85a, 141a, 186a, est. 4, Fig. 1 a 6, est. 7 Fig. 14, sp. (MN 5580-I; DGM 6189-I); Ostracodes: Bair-
15, 18, est. 8, Fig. 3, est. 10, Fig. 16 a 19; est. 13 dia e Kloedenia; Trilobitas: Metacryphaeus sp.
Fig. 10 a 16, est. 24 Fig. 26; est. 25 Fig. 1, 3; est. (DGM 5008, 5009, 5011, 5012-I; 6189-I), Burme-
27 Fig. 6, 7, 15 a 20, 23, 24, est. 29 Fig. 5, 6; est. isteria notica (DGM 5005 a 5007, 5013-I, 5014-I);
30 Fig. 1 a 3. Peixes: (?)Devoncanthus, (?)Ctenacanthus e in-
determinados (DGM 465-LE)
41 - Arredores de Picos Referências - Kegel, 1953: 25; Kegel, 1966: 17-22,
Localidade 1- Região de Picos e 9km de Picos, es- Krausel & Dolianiti, 1957: 15; Santos, 1961; Castro,
trada Picos-Recife (BR-316), entre os marcos 115 e 1968: 483-484, est. 1, Fig. 1. 2-5, est. 2, Fig. 2, 6-8,
116, PI est. 3, Fig. 3-5; Campanha & Mabesoone, 1974;
Formação - Itaim Melo, 1985: 39a, 66a, 133a, 136a, 283-284a, 305a,
Idade - Eodevoniano 307a, 365a, est. 1, Fig. 13, est. 3, Fig. 7, est. 7, Fig.
Fósseis - Icnofóssil: Rasto de (?)Homalonotus 9-11, est. 17 Fig. 13; est. 21, Fig. 3-7, est. 26, Fig. 7,
(DGM 5424-I) Braquiópodos: Orbiculoidea e (?) 9 a 12, est. 27, figs. 1, 2, 6, 7, 21, 25, est. 28, Fig. 7;
Burmeisteria notica (DGM 5424-I) est. 30, Fig. 4-5; Campos, 1985: 22, 58; Melo, 1985:
Referência - Kegel, 1953: 21; Kegel, 1961, Fig. 2-3; 287a, est. 17, Fig. 14 a 20, 27; est. 24, Fig. 21; Lima
Campos, 1985: 48; Melo, 1985: 66a Filho & Caldas, 1987; Carvalho, 1995, est. 1 Fig.
2-5; Catálogo de Fósseis (LE) - SP/DGM/DNPM
Localidade 2 - Leste de Picos- Rodovia Pi-
cos-Fortaleza (BR-020), antigo km 113, PI Formação - Cabeças, Membro Passagem
Formação - Pimenteira Basal Idade - Mesodevoniano (Eogivetiano)
Idade - Devoniano Fósseis - Braquiópodos: Pustulatia (?) sp., Pleuro-
Fósseis - Biválvio: Nuculites sp. (DGM 6212-I); Gas- chonetes, Spirifer (?) (DGM 6194-I), Tropidoleptus
trópodos: Hyolithes sp., Bucanella sp.; Trilobita: carinatus, Derbyina (?) sp.; Biválvios: Palaeo- neilo
Metacryphaeus (?) sp.; Ostracode: Bairdia sp.; sp. A (MPEG 1368, 1369, 1372, 1375, 1384, 1386,
Incertae sedis: Tentaculites sp. (DGM 6211-I); Pei- 1401, 1402-I), Palaeoneilo sp. B, Nuculites aff. N.
xe: (?)Machaeracanthus oblongatus (DGM 6138-I, 6156-I, 6157-I, 6160-I;
Referência - Kegel, 1953: 24; Santos, 1961; Melo, MPEG 1320, 1353, 1390-I), Nuculites. cf. N. trique-
1985: 375a, 378a, est. 25, Fig. 16, est. 26, Fig. 5, est. ter (MPEG 1309, 1321, 1356, 1359, 1362, 1366,
27, Fig. 14 1375, 1389 1391, 1403-I) (?)Nuculoidea bellistria-
ta parvula, Sanguinolites karsteni, Spathella pi-
Localidade 3 - Cidade de Picos e morro perto do mentana (MPEG 1360, 1370, 1388, 1393, 1399,
cemitério; Morro do Ipoeiro, atrás do cemitério de 1400-I), Sphenotomorpha cf. bondenbederi,
Picos e Morro Petrópolis, PI (?)Grammysioidea lundi (MPEG 1333, 1335, 1337,
Formação - Pimenteira (parte média) 1341, 1351, 1352, 1355 a 1358, 1361, 1370, 1373,
Idade - Devoniano 1376, 1377, 1379, 1380, 1382, 1383, 1387, 1389,
Fósseis - Palinomorfos: Acritarcas; Tasmana- ceas 1394, 1397 a 1399-I); Gastrópodos: Bucanella
e Spongiophyton sp. (296 a 298, 301, 302 MP; derbyi, Platyostoma baini, Cefalópode: (?)Micheli-
DGM 1144-Pb); Vegetais: Protolepidodendron noceras bokkeveldensis; Incertae sedis: Tentacu-
kegeli (DGM 1137 e 1138-Pb), Archaeosigillaria lites sp.; Trilobita: Metacryphaeus sp.(DGM
picosensis (DGM 1136-Pb), ramo de Archaeosi- 6194-I)
gillaria (303 MP) Palaeostigma sewardi (299 e 300 Referência - Kegel, 1953:29; Melo, 1985: 83a, 141a,
MP); Icnofóssil: rastos de Neoskolithos picosen- 186a, 189a, 247a, 262a, 264a, 286a, 288a, 365a,
sis (DGM 4923-I); Cruziana sp. (DGM 6199, est. 3, Fig. 15-17, est. 10, Fig. 16, 17; est. 13 Fig. 17,
6200-I); Celenterado: Mesoconularia africana, est. 14 Fig. 14 a 17; Est. 15, Fig. 22; est. 17 Fig. 25,
Ctenoconularia cf. C. “undulata” (DGM 6196-I); 26; est. 25 Fig. 2, est. 26, Fig. 2-4, 13-14; est. 27, Fig.
Braquiópodos: “Chonetes” freitasi (DGM 6190-I a 11 a 13, 26; est. 28, Fig. 1-6, 8, est. 29, Fig. 2-3; Fon-
6192-I), (?) Lingula, Orbiculoidea sp., Mutationel- seca & Melo, 1987:507, Fig. 1; Fonseca, 1994:251;
linae indet. (DGM 6195-I); Biválvios: Nuculites Machado, 1995
– 159 –
Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
– 160 –
Localidade Fossilíferas
– 161 –
Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
Referência - Campos & Campos, 1975:44, mapa; Localidade 2 - 28km SW de Miracema do Tocantins
Lima & Leite, 1978, v.7, v. 16 (FAA-484, FA-294, (09°40’S-48°28’W), Estrada Miracema do Tocan-
FF-09), Catálogo de Fósseis (LE) SP/ DGM/DNPM tins-Cercadinho, 8,6Km de Miracema do Tocantins
(09°36’S-48°27’W) e Miracema do Tocan-
56 - Tocantínia tins-Córrego Landi, SW da cidade, TO (09°37’S-
Localidade 1 - Margem direita do rio Tocantins 48°25’W)
(09°35’S-48°23’W) e Xerentes, reserva indígena, 30 Fósseis - Icnofósseis: rastos e tubos de vermes,
km da margem direita do rio Tocantins, Tocantínia, restos vegetais
TO (09°30’S-48°25’W Referência - Lima & Leite, 1978, v.16 (FA-306,
Formação - Pimenteira (lato sensu) FA-333, FA-334, FA-339)
Idade - Mesodevoniano (Eifeliano-Givetiano)
Fósseis - Palinomorfos: Quitinozoários; Algas: 57a - Riacho Tabacas
Spongiophyton; Icnofóssil: Asteriacites (MN Localidade - Margem esquerda do rio Tocantins,
5339-I); Braquiópodos: Orbiculoidea, Equinoder- entre Porto Nacional e Miracema do Tocantins, TO
ma: Crinóide (DGM 4417-I); Incertae sedis: Tenta- Formação – Pimenteira (?)
culites Idade - Devoniano
Referência - Andrade Ramos, 1957; Sommer & Van Fósseis - Braquiópodo e Trilobita indet. (DGM
Boekel, 1964; Barbosa et al., 1966:16; Andrade Ra- 6215-I)
mos & Barbosa, 1967: 390; Costa, 1971: Referência - Melo, 1985, est. 25 Fig. 33; Melo, 1988:
217,220,256; Campos & Campos, 1975: 44, mapa; 698
Brito, 1977; Quadros, 1982: 40-41, 44; Melo, 1985: Obs. Não foi possível plotar no mapa por falta de in-
66-67a, 72a, Melo, 1988: 698. formações sobre a localidade
Localidade 2 - 9,5km E de Tocantínia, estrada car- Folha Tocantins SE - SC.22-Z (10 00’ e 12 00’S-
roçável para Novo Acordo; 45,2km E de Tocantínia, 48 00’ e 51 00’W)
Fazenda Ponta da Serra, TO (09°42’S-48°02’W e
09°43’S-48°02’W) 58 - Rio dos Mangues
Fósseis - Icnofósseis: marcas e tubos de ver- Localidade - 80m acima da foz, afluente da mar-
mes. gem esquerda do rio Tocantins, TO (10°20’S-
Referência - Lima & Leite, 1978, v.16 (FF-63, FF-65) 48°25’W)
Formação - Pimenteira (lato sensu)
Localidade 3 - 50km NE de Tocantínia, TO (09°23’S Idade - Devoniano
-48°01’W) Fósseis - Braquiópodos: (?) Orbiculoidea, Spirifera-
Fósseis - Palinomorfos: Quitinozoários, acritarcas, cea indet., Derbyina
esporos e cutículas vegetais. Referência - Barbosa et al., 1966: 16; Andrade Ra-
Referência - Lima & Leite, 1978, v.16 (FFA-485, mos & Barbosa, 1967: 390; Campos & Campos,
FF-30); Sundaran & Cunha, 1982 1975:45, mapa; Melo, 1985: 66a, 72a, 239a, 262a,
Melo, 1988: 698.
Localidade 4 - Margem do rio Tocantins, 1,2km N
de Tocantínia, TO (09°33’S-48°22’W) Folha Rio São Francisco NO - SC.23-V (08 00’ e
Fósseis - Palinomorfos: Quitinozoários e esporos 10 00’S-45 00’ e 48 00’W)
Referência - Lima & Leite, 1978, v. 7, v. 16
(FAA-487, FF-42) 59 - Manoel Alves Pequeno
Localidade - Poucos quilômetros a montante da
57- Miracema do Tocantins barra do rio Manoel Alves Pequeno, TO
Localidade 1 - Rio Tocantins, montante de Mirace- Formação - Longá
ma do Tocantins (ex-Miracema do Norte),TO Idade - Devoniano
(09°35-48°25’) Fósseis - Braquiópodos: Spirifer
Formação - Pimenteira Referência - Barbosa et al., 1966: 17.
Idade - Devoniano
Fósseis - Oólitos de algas 60 - Furo de Sondagem 1TM-1MA (PETROBRAS)
Referência - Andrade Ramos & Barbosa, 1967: 390; Localidade - Rio Tem Medo, MA (08°42’S-
Campos & Campos, 1975:45, mapa. 46°54’W)
– 162 –
Localidade Fossilíferas
Formações - Itaim, Pimenteira, Cabeças e Longá Localidade 3 - Rodovia São Raimundo Nona-
Idade - Mesodevoniano a Neodevoniano (Emsiano to-Canto do Buriti, aproximadamente 41km de Can-
- Struniano) to do Buriti, PI
Fósseis - Palinomorfos: Quitinozoários e acritar- Formação - Longá
cas Idade - Devoniano
Referência - Quadros, 1982: 41, 44 a 51, est. 2, Fig. Fósseis - Icnofósseis: rastros de vermes (DGM 460-LE)
5, est. 3, Fig. 12, est. 4, Fig. 15, 16, 17, est. 5, Fig. 21, e marcas de repouso Asteriacites (DGM 463-LE).
23, 24, est. 6, Fig. 27, 29, 30, est. 7, Fig. 32, 35 a 37; Referência - Catálogo de fósseis (LE) - SP/DGM/
Brito & Quadros, 1985; Cruz & Quadros, 1985 DNPM
– 163 –
Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
– 164 –
Tabela 18.2 – Ocorrências de Fósseis no Devoniano.
FORMAÇÕES
FÓSSEIS ITAIM PIMENTEIRA CABEÇAS LONGÁ
Quitinozoários (11,21,) Quitinozoários (1,2,3,8,11,18,21,30,32,47,49,51,53 a 56,60) Quitinozoários (1, 2, 4, 12,18, 20, 21, 60) Quitinozoários (6,18,19,35,36,38)
Acritarcas (1, 2, 3, 11, 21, 60, 61) Acritarcas (1,2,3,10,11,21,41,47,49,51,53,54,56,60,61) Acritarcas (1, 2, 3, 11, 12, 21, 60, 61) Acritarcas (1,2,3,6,11,13,19,21,60)
Acritarcas (1,2,3,11,12,21,60, 61) Esporos (1,8,10,11,30,32,34,47,49,51,53 a 56, 66) Esporos (1, 4, 12, 18) Esporos (1,5,6,11,18,19,35,36,38,62)
Esporos (1) Pólen (32) Pólen (5)
Traqueídeos ( 10, 47, 54) Traqueídeos (38)
PALINOMORFOS Tasmanaceas (16, 32, 41, 49, 51) Tasmanaceas (13, 19, 38, 63)
Spongiophyton (32,41, 45, 48, 52, 56, 67) Cutículas (5,6,13,19,38,62)
Protosalvinia (2)
Cutículas (10 ,32 ,34, 47, 49, 51, 54 a 61, 66)
Escolecodontes (32,51)
Rastos (?) Homalonotus (41) Asteriacites (51, 56) Cibichna (17) Asteracites sp. (23, 25,26, 64)
Bifungites (51) Gyrophyllites (40) Asteriacites stelliformes (28)
Cruziana sp. (41,51) Rusophycus sp. (64) Bifungites cruciformis (15)
“Guilielmites” sp. (51) Zoophycos ( 21) Cruziana aff. C. lobosa (28)
Merostomichnites piauiensis (32) Bióglifos (39) Crossocorda maranhensis (3)
Nereites sp. (44) Crossopoda estrellada (22, 37)
Neonereites sp. (51) Conichnus conicus (37)
Neoskolithos picosensis (41) Neonereites uniserialis (15)
Palaeophycus (51) Palaeophycus (15)
ICNOFÓSSEIS
Phycosiphon sp. (31) Rusophycus aff. pudicum (15)
Rusophycus sp. (32,51) R. ichnosp. A (15)
Zoophycos (2, 18, 21, 31, 45, 46) R. ichnosp. B (15)
Bióglifos (39, 43 ) R. ichnosp. C (15)
Marcas de vermes (51, 54 a 57) R. piauiensis (15)
Rastos e tubos de Metazoários; Impressões Trilobita (65, 67) Sublorenzina pauciradiata (15)
Bióglifos (37)
Rastos indet. (7,15, 24, 27, 64)
? Pegadas (65)
Orbiculoidea (41) Braquiópodos indet. (40, 41, 47, 57 a 67) Braquiópodos indet. (33) Chonetes (14)
“Pholidops” ( 33) “Australocoelia” ( 9, 48) Chonetaceae (33, 40, 42) Lingula (37)
Amphigenia sp. (16) Pleurochonetes (34, 41) Orbiculoidea (14, 37)
Chonetaceae (9, 16,47) Derbyina (29, 33, 40, 41) Spirifer (59)
BRAQUIÓPODOS Chonetes sp. ( 41,47,49) Spiriferaceae (33) “Schuchertella” (37)
“Cranaena” sp. ( 33) Spirifer ( 40, 41)
Derbyina smithi (16, 32, 33, 58) Pustulatia (33, 40, 41)
Eodevonaria sp. (16) Tropidoleptus carinatus (34, 40, 43)
Lingula sp. (16, 41, 47) Terebratulida indet. (29)
– 165 –
Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
FORMAÇÕES
FÓSSEIS
ITAIM PIMENTEIRA CABEÇAS LONGÁ
Mutationellinae (33, 41)
Orbiculoidea (32, 33, 41, 48, 56, 58)
BRAQUIÓPODO Spiriferaceae (9, 16, 47,48,58)
S Spirifer (47)
Tropidoleptus carinatus (45)
Discinidae (51)
Burmeisteria notica (41) Burmeisteria notica (33, 41) Metacryphaeus sp. (33, 34, 39,40, 41, 42, ) Metacryphaeus sp. (37)
TRILOBITAS Metacryphaeus sp. (33, 41) Trilobita indet. (43)
Fragmentos indet. (16, 47, 57 a 58)
EQUINODERMA
Crinoides indet. ( 16, 56) Crinoides indet. (33, 40, 64)
S
Tentaculites eldredgianus (16) Tentaculites sp. (33, 41) Tentaculites sp. (37)
INCERTAE Tentaculites stubeli (16, 41, 56)
SEDIS
Tentaculites sp. (16, 32, 41, 47, 51, 56)
– 166 –
Localidade Fossilíferas
– 167 –
Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
11 - Cinzeiro
Localidade - Margem esquerda do rio Araguaia, PA 15 - Barras
(05°55’S-48°20’W) Localidade - 8km de Barras, estrada para N. S. dos
Formação - Piauí Remédios, PI (04°10’S-42°19’W)
Idade - Pensilvaniano Formação - Poti
Fósseis - Palinomorfos: Megásporos: Tocantinos- Idade - Carbonífero (Viseano)
porites paraensis e Tocantinosporites. araguaien- Fósseis - Palinomorfos: Esporos, cutículas vegeta-
sis; Vegetal: (?)Ursodendron brasiliensis (DGM is, traqueídeos
1178 a 1185, 1187-Pb), plantas fragmentadas; Pei- Referência - Lima & Leite, 1978, v. 15 (FAS-236,
xes: escamas de paleoniscídeos, fragmentos de CG-241)
ossos indeterminados
Referência - Kegel, 1952: 5; Barbosa & Gomes, 16 - Furo de Sondagem - 1 UN-03-PI (CPRM)
1957:12, 21 (afloramento 149) mapa (E), Dolianiti, Localidade - Novo Nilo, União, PI (04°27’S-
1962; Trindade, 1967; Iannuzzi, 1994: 117-128, est. 42°49’W)
5, Fig. 5, 7, 8, 9 Formação - Poti e Piauí
Idade - Carbonífero - (Viseano/Westhfaliano)
Fósseis - Palinomorfos: Pólens, esporos (megáspo-
Folha Teresina NO - SB.23-V (04 00’ e 06 00’S - ros) e cutículas vegetais,
45 00’ e 48 00’W) Referência - Cruz et al., 1973b (FAB 346 a 354); Lei-
te et al., 1975
12 - Furo de Sondagem - 2 IZ-1MA (PETROBRAS)
Localidade - Imperatriz, MA (05°31’S - 47°29’W) 17 - Furo de Sondagem - 1 UN-33-PI (CPRM)
Formação - Poti Localidade - Riacho Corrente, Coelho Neto, MA
Idade - Carbonífero (Viseano) (04°28’S-42°58’W)
Fósseis - Palinomorfos: Acritarcas, esporos (MN Formações – Poti e Piauí
5233-I) Idade - Mississipiano/Pensilvaniano
Referência: Daemon, 1974: 570 - 573, est. 7, Fig. 9, Fósseis - Palinomorfos: Pólens, esporos, cutículas
est. 8, Fig. 1, 8; Quadros, 1982: 47-51, Fig. 7. vegetais, fragmentos tecido condutor de pteridófi-
tas fósseis, traqueídeos, fibras de fusito
Referência - Leite et al., 1975 (FAH-564, 566, 568,
Folha Teresina NE - SB.23-X (04 00’ e 06 00’S- 570, 576, 578)
42 00’ e 45 00’W)
18 - Furo de Sondagem - 1 UN-07-PI (CPRM)
13 - Furo de Sondagem - 1 UN-04-PI (CPRM) Localidade - Fazenda Garrote, Coelho Neto, MA
Localidade - Miguel Alves, PI (04°09’S-42°56’W) (04°23’S-43°23’W)
Formação - Poti Formação – Poti e Piauí
Idade- Mississipiano Idade- Carbonífero - (Viseano e Westhfaliano)
– 168 –
Localidade Fossilíferas
Fósseis - Palinomorfos: Pólens, esporos, cutículas Referência - Cruz et al., 1973b (FAB-257, 258 a
vegetais, fibras de fusito 263): Leite et al., 1975
Referência - Cruz et al., 1973b (FAC 562, 564, 569,
572, 578-580, 582, 585, 587); Leite et al., 1975 24 - Fazenda Mocambo
Localidade - Pedreira, 10km ao S de José de Frei-
19 - Furo de Sondagem - 1 UN-13-PI (CPRM) tas, 50km N de Teresina, PI (04°50’S - 42°35’W)
Localidade - Riacho do Tatu, União, PI (04°32’S- Formação - Piauí
42°49’W) Idade - Pensilvaniano
Formação - Poti Fósseis - Foraminíferos arenáceos e calcários, co-
Idade - Mississipiano nodontes, Braquiópodos: Productus, Spirifer,
Fósseis - Palinomorfos: Pólens, esporos, cutículas Orthothetes; Biválvios: Astartella sp. (MN 5434-I),
vegetais e fibras de fusito Schizodus amazonicus (MN 5430-I), Aviculopec-
Referencia - Cruz et al., 1973b; Leite et al., 1975 ten trichothomus (MN 5441-I; DGM 4149 a 4169-I),
(FAC 764, 765, 767, 769, 771, 773, 777, 780, 782) Phestia bellistriata (MN 5438-I), Edmondia corpu-
lenta (MN 5439-I), Wilkingia terminalis (MN
20 - Furo de Sondagem - 1 UN-01-PI (CPRM) 5427-I), Cypricardella cf. C. subelliptica (MN
5433-I), Permophorus subcostatus (MN 5437-I),
Localidade - União, PI (04°35’S-42°52’W) Rimmyjimina brasiliensis (MN 5435-I), Sanguinoli-
Formação - Poti tes sp. (MN 5432-I), Streblopteria sp. (MN 5431-I),
Idade - Mississipiano Posidonia sp. (MN 5428-I), Leptodesma sp. (MN
Fósseis - Palinomorfos: Pólens, esporos, cutículas 5429-I), (?)Septimyalina sp. (MN 5440-I), Myonia
vegetais e fibras de fusito sp., Schizodus sp., Oriocrassatella sp., Palaeonu-
Referência - Cruz et al., 1973b (FAB-315, 316, 317, cula levatiformes, Pteronites sp., Pteria duartei
325, 327, 338); Leite , 1975 (MN 5436-I), (?)Pteria sp., microbiválvios; Gastró-
podos: Bellerophon, Euphemites, Euconospira,
21 - Furo de Sondagem - 1 UN-08-PI (CPRM) Itaitubia carinata, microgastrópodos; Ostracodes;
Localidade - Duas Ladeiras, MA (04°30’S- Cefalópodos: “Orthoceras”; Trilobita: Ameura
43°05’W) plummeri (MN 5452-I, DGM 4909 a 4922-I); colu-
Formações – Poti e Piauí nas de crinóides, espinhos de equinóides, placas
Idade - Carbonífero - (Viseano/Westhfaliano) e fragmentos de equinodermas, escleritos de ho-
Fósseis - Palinomorfos: Pólens, esporos e cutículas lutúrias, raros fragmentos de escolecodontes, ra-
vegetais ros tubos de vermes, raros briozoários, raras espí-
Referência - Leite et al., 1975 (FAE 497, 501, 505, culas de esponjas, raros fragmentos ósseos de
510, 511) peixes e otólitos
Referência - Kegel, 1951; Kegel & Costa, 1951
22 - Furo de Sondagem - 1 UN-09-PI (CPRM) est.1; Campanha & Rocha Campos, 1979: Assis,
Localidade - Fazenda Brejinho, Caxias, MA 1979, 1980, Carvalho & Fonseca, 1988; Anneli et
(04°45’S-42°59’W) al., 1992; Anneli et al., 1994; Catálogo de Inverte-
Formações – Poti e Piauí brados SP/DGM/DNPM
Idade - Carbonífero - (Viseano/Westhfaliano)
Fósseis - Palinomorfos: pólens, esporos e cutículas 25 - Fazenda Contendas
vegetais Localidade - 6km rumo S-SE de José de Freitas, PI
Referência - Cruz et al., 1973b (FAC-696, 697, 701, (04°47’S-42°35’W)
702, 708, 712, 713, 715, 722, 723, 725, 727, 733); Formação - Piauí
Leite et al., 1975 Idade - Pensilvaniano Médio
Fósseis - Madeira (DGM 1437-Pb); Foraminíferos
23 - Furo de Sondagem - 1 UN-02-PI (CPRM) arenáceos e calcários; Conodontes, colunas de
Localidade - Meruoca, União, PI (04°43’S- 42°49’W) crinóides, espinhos, placas e fragmentos de equi-
Formação - Poti nodermas; fragmentos de escolecodontes, Ostra-
Idade - Mississipiano codes, microgastrópodos raros tubos de vermes,
Fosseis - Palinomorfos: Pólens, esporos, cutículas raros briozoários e raras espículas de esponjas;
vegetais, fragmentos de tecido condutor de pteri- Biválvios: Aviculopecten trichothomus, Permop-
dófitas fósseis horus subcostatus, Myonia sp., Phestia bellistria-
– 169 –
Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
ta, (?)Pteria sp.; microbiválvios; Trilobita: Ameura Fósseis - Palinomorfos: Esporos, Cutículas vegeta-
plummeri is, traqueídeos, fibras de fusito
Referência - Kegel, 1951, Kegel & Costa, 1951, Referência - Leite et al., 1975 (FAH-524)
Campanha & Rocha Campos, 1979; Anelli et al.,
1994; Catálogo de Plantas da SP/DGM/DNPM 31 - Furo de Sondagem - 1 UN-11-PI (CPRM)
Localidade - Cristiano Cruz, Caxias, MA (04°55’S-
26 - Fazenda Meruoca 43°01’W)
Localidade - José de Freitas, PI Formação - Poti
Formação - Piauí Idade - Mississipiano
Idade - Pensilvaniano Fósseis - Palinomorfos: Esporos, cutículas vegeta-
Fósseis - Foraminíferos arenáceos, Biválvios inde- is, tecido condutor de pteridófitas fósseis
terminados e fragmentos de ossos de peixes Referência - Leite et al., 1975 (FAH-489, 490)
Referência - Campanha & Rocha Campos, 1979;
Anelli et al., 1994 32 - Furo de Sondagem - 1 UN-10-PI (CPRM)
Localidade - Timon, MA (05°09’S-42°50’W)
27 - Furo de Sondagem Formação - Poti
Localidade - José de Freitas, PI (04°45’S - Idade - Mississipiano
42°35’W) Fósseis -Palinomorfos: Pólens, esporos, cutículas
Formação - Poti vegetais, fibras de fusito, fragmento de tecido con-
Idade - Carbonífero dutor de pteridófitas fósseis
Fósseis - Palinomorfos; megásporos; Vegetal Gim- Referência - Leite et al., 1975 (FAD-742, 744,
nosperma; Biválvios: Edmondia index 746-750, 752, 754, 756, 757, 759)
Referência - Kegel, 1954; Sommer & Trindade, 1966
33 - Furo de Sondagem - 1 UN-05-PI (CPRM)
28 - Fazenda Bacuri ou São Salvador Localidade - São Domingos, União, PI (04°57’S-
Localidade - 6,6km de José de Freitas e cerca de 42°46’W)
13km na direção de Campo Maior, PI Formação - Poti
Formação - Poti Idade - Mississipiano
Idade - Mississipiano Fósseis - Palinomorfos: Esporos (megásporos) e
Fósseis - Delgada camada de carvão de estrutura cutículas vegetais
gimnospérmica comparável a Sternbergia, plantas Referência - Cruz et al., 1973b (FAB-276 a 281); Lei-
e conchas te et al., 1975
Referência - Albuquerque & Dequech, 1946:
102-103; Dequech 1950: 51-54 34 - Sondagem 125 (SGM)
Localidade - Teresina, vale do rio Poti, Barrocão, PI
29 - Campo Maior (05°05’S-42°40’W)
Localidade-38km SW de Campo Maior, PI (05°02’S Formação - Poti
-42°26’W) Idade - Mississipiano
Formação - Poti Fósseis - Icnofóssil Protaster (DGM 3635-I); Vegeta-
Idade - Mississipiano is: impressões de Calamites, Diplothmema gothani-
Fósseis - Plantas indet.; Biválvios: Edmondia index ca (DGM 669, 671 a 677, 682, 683, 1002, 1007 a
(DGM 4338-I), E. celebris, E. acclina (DGM 4389-I), 1009-Pb); Adiantites sp. (DGM 669, 1010-Pb),
E. obliquata (DGM 4390-I, 4391-I), E. dequechi (?)Cardiopteridium sp. (DGM 1004-Pb), (?)Sphe-
(DGM 4392-I, 4393-I), E. corpulenta (DGM 4394-I, nopteridium sp.(DGM 1005-Pb), Paulophyton som-
4395-I), E. sp. A (DGM 4396-I) meri (DGM 670, 672 1002, 1006, 1007, 1014 a
Referência - Plummer et al., 1948: 103; Kegel, 1017-Pb); Stamnostoma sp. (DGM 1006 Pb); Bra-
1954:4-5; Campos, 1985: 39 quiópode Lingulodiscina cf. missouriensis (DGM
3630, 3631-I), Lingula cf. carbonaria (DGM
30 - Furo de Sondagem - 1 UN-19-PI (CPRM) 3632-I), Lingula sp. (DGM 3629-I); Biválvios:
Localidade - Caxias, MA (04°54’S-43°21’W) Edmondia celebris (DGM 3627-I), bivalvia indet.
Formação - Poti (DGM 3628-I); Peixes; escamas de Paleoniscíde-
Idade - Mississipiano os (DGM 330-P)
– 170 –
Localidade Fossilíferas
– 171 –
Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
– 172 –
Localidade Fossilíferas
– 173 –
Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
– 174 –
Localidade Fossilíferas
Restos de plantas indeterminadas (28, 29, 44, 55, 56, 67) Restos de plantas indeterminadas (9, 11, 25, 42, 44)
Paulophyton sommeri (34, 35)
INCERTAE SEDIS Nothorhacopteris sp. 1 e sp. 2 (57)
“Pecopteris”(41)
Triphyllopteris adiantoides (57)
– 175 –
Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
FORMAÇÕES
FÓSSEIS
POTI PIAUI
Edmondia index (27, 29, 38, 39) Edmondia corpulenta (24)
Edmondia celebris (29, 34, 38, 39) Edmondia sp. (34)
Edmondia acclina (29) Aviculopecten trichotomus (24, 25,34)
Edmondia obliquata (29) Naiadites (24)
Edmondia dequechi (29) Phestia bellistriata (24, 25)
Edmondia corpulenta (29) Septimyalina sp. (24)
Edmondia sp. A (29) Leptodesma sp. (24)
Aviculopecten (29) Pteria duartei (24)
Biválvios indet. (34, 63) Pteria sp. (24, 25)
Leiopteria (7)
(?) Bakewellia (7)
Sheblopteria sp. (24)
Posidonia sp. (24)
Schizodus amazonicus (24)
BIVÁLVIOS
Schizodus sp. (24)
Rimmyjimina brasiliensis (24)
Astartella sp. (8, 24)
Cypricardella cf. C. subelliptica (24)
Sanguinolites sp. (24)
Wilkingia terminalis (24)
Palaeonucula levatiformis (24)
Permophorus subcostatus (24, 25)
Myonia sp. (24, 25)
Pteronites sp. (24)
Oriocrassatella sp. (24
Microbiválvios (24, 25)
Biválvios indet. (9, 26)
– 176 –
Localidade Fossilíferas
FORMAÇÕES
FÓSSEIS
POTI PIAUÍ
Microgastrópodes ( 24, 25)
Bellerophon ( 7,8, 24)
Goniasma ( 7)
GASTRÓPODOS Euphemites ( 24)
Euconospira (24)
Itaitubia carinata (24)
Euomphalus (8)
– 177 –
Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
– 178 –
Localidade Fossilíferas
Referência - Lisboa, 1914: 430; Lima & Leite, 1978, Fósseis - Peixes: dentes de Itapyrodus punctatus
v. 15 (LA-293, FAS-340); Caldas et al., 1989; Catá- (DGM 1075 a 1079-P)
logo de Plantas-SP/DGM-DNPM Referência -Santos, 1990b, Catálogo de Peixes-
SP/DGM-DNPM
8 - Carnaúba de Pedra Obs. : A localidade foi transcrita do Catálogo de
Localidade - 48km de Flores, margens do Parnaíba Peixes e não confere com a citada no trabalho de
oposta a Teresina, MA; Laranjinho, estrada Ti- Santos.
mon-Caxias, km 10,723- BR- 316, Timon, MA
(05°02’S-42°55’W) 13 - Carolina
Formação - Pedra de Fogo Localidade - Morro do Corró, 3km S de Carolina; re-
Idade – Permiano gião de Carolina, rodovia Carolina-Riachão, MA, al-
Fósseis -Vegetais: Psaronius, Pecopteris (DGM tura do trevo para Araguaína, TO
1493-Pb) Formação - Pedra de Fogo
Referência - Lisboa, 1914: 430; Catálogo de Plan- Idade - Permiano
tas - SP/DGM-DNPM Fósseis - Vegetais: Psaronius (DGM 416, 419, 472,
644, 646, 653 a 657, 663, 667, 684, 685, 1452 a
9 - Furo de Sondagem-UN-15-PI (CPRM) 1470, 1479 a 1482-Pb); Cycadoxylon brasiliense
Localidade - Poço Dantas Caxias, MA (04 49’S- (MN 1705, 1714 Pb), Cyclomedulloxylon parnai-
43 22’W) bense (MN 1751-Pb); Araguainorachis simplissima
Formação - Pedra de Fogo (MN 1730-Pb)
Idade - Permiano Referência - Coimbra & Mussa, 1984; Mussa & Co-
Fósseis - Palinomorfos: Pólens, esporos e cutículas imbra, 1987; Catálogo de Plantas - SP/DGM/ DNPM
vegetais
Referência-Leite et al., 1975 (FAI 170, 171) 14 - Rio Tocantins 1
Localidade - Rio Tocantins, em frente a barra do rio
10 - Livramento Manoel Alves Grande, MA
Localidade - Perto de Campo Maior, cerca de 56km Formação - Pedra de Fogo
NE de Teresina, PI Idade - Permiano
Formação - Pedra de Fogo Fósseis - Vegetais: Psaronius e coníferas
Idade - Permiano Referência - Lisboa, 1914:430; Loefgren, 1936:48;
Fósseis - Vegetais: Psaronius Dolianiti, 1958: 134
Referência - Lisboa, 1914: 430
15 - Rio Tocantins 2
Localidade - Margem W rio Tocantins, próximo a Fi-
Folha Teresina SO – SB.23.Y (06 00’ e 08 00’S- ladelfia, TO (07°24’S-47°34’W)
45 00’ e 48 00’W) Formação - Pedra de Fogo
Idade - Permiano
11 - Babaçulândia Fósseis - Palinomorfos: Esporos e cutículas vegetais;
Localidade - A montante da cidade, margem do rio Peixes: dentes de Xenacanthus, escamas de Paleo-
Tocantins, TO (07°15’S-47°45’W) niscídeos e fragmentos ósseos
Formação - Pedra de Fogo Referência - Lima & Leite, 1978, v. 14 (FAR-953,
Idade - Permiano LA-117)
Fósseis - Madeiras: restos de coníferas (DGM 1445
a 1451,1485 e 1486-Pb) 16 - Rio Tocantins 3
Referência - Barbosa & Gomes, 1957: 19, foto 5, Localidade - Margem E e W do rio Tocantins, perto
mapa, afloramento 110; Catálogo de Plantas - do riacho Pirarucu, Barra do Ouro, TO (07°28’S-
SP/DGM/DNPM 47°36’W)
Formação - Pedra de Fogo
12 - Laje Grande Idade - Permiano
Localidade - Oeste de Laje Grande, loc. CNP -Ca- Fósseis - Palinomorfos: Esporos, cutículas vegeta-
rolina, MA is e traqueídeos; Peixes: espinhos de Ctenacan-
Formação - Pedra de Fogo thus, escamas de paleoniscídeos, dentes de Xe-
Idade - Permiano nacanthus, fragmentos ósseos indeterminados
– 179 –
Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
Referência -Lima & Leite, 1978, v. 14 (FAR-951, Fósseis - Peixes: Ctenacanthus maranhensis
952, LA-181; 182) (DGM 471-P); (?) lenho fossilizado (DGM
1484-Pb)
17 - Filadelfia Referência - Catálogo de Peixes e Catálogo de
Localidade - 64km SW de Filadélfia, estrada para Plantas - SP/DGM-DNPM
Araguaina -GO-13 - (07°28’S-47°56’W); Ribeirão
Cacunda, próximo a Venda do Zé-Biela, cerca de 21 - Pastos Bons
35 km SW de Carolina, estrada Araguaina-Carolina; Localidade - 5-6km ao sul de Pastos Bons, na estra-
Serra Vão da Flor, Filadélfia, TO (07°32’S-47°42’W) da Pastos Bons-Nova Iorque, MA (06°49’S-
Formação - Pedra de Fogo 44°03’W)
Idade - Permiano Formação - Pedra de Fogo
Fósseis - Palinomorfos: esporos; Vegetais: Psaroni- Idade - Permiano
us, Arthropitys cacundensis (MN Pb 1625 e 1659), Fósseis - Vegetal: madeiras (DGM 1472 a
Carolinapitys maranhensis (MN Pb 1619 e 1655) e 1478-Pb); Peixes: espinho de Ctenacanthus mara-
Amyelon bieloi (MN Pb 1649 e 1668); Biválvios pe- nhensis (DGM 448, 449, 470, 1071, 1072-P), dentes
quenos e fragmentos ósseos indeterminados, Pei- de Xenacanthus albuquerquei (DGM 442 a 447,
xes: espinhos, dentes e fragmentos de Xenacant- 472-P) e de Anisopleurodontis pricei (MCT 1346 a
hus e Ctenacanthus, escamas de Palaeoniscídeos, 1353-P), escamas de Paleoniscideos, crânio de
Referência - Lima & Leite, 1978, v. 14, FAS-310, Brazilichthys macrognathus (DGM 1061-P) dentes
LA-126; Scislewski et al., 1983 (GFI-021), Coimbra de crossopterígios; Anfíbio; Prionosuchus plumme-
& Mussa, 1984 ri (DGM 320-R),
Referência - Lisboa, 1914: 431; Albuquerque &
18 - Balsas Dequech, 1946: 97, Santos, 1946b; Price, 1948;
Localidade - Fazenda Testa Branca, 15 km E de Leite et al., 1975; Cox & Hutchinson, 1991; San-
Balsas; Fazenda Retiro Novo, 50km W de Balsas, tos, 1994b; Catálogo de Plantas - SP/DGM/
estrada Balsas-Carolina, MA (07°23’S-46°31’W) DNPM
Formação - Pedra de Fogo
Idade - Permiano 22 - Furo de Sondagem 1 UR-05-PI (CPRM)
Fósseis - Vegetais: Psaronius (DGM 981-Pb) e es- Localidade - Fazenda Santa Rosa, Antônio Almei-
tromatólitos; Ostracodes; Peixes: espinhos de Cte- da, PI (06°57’S-43°53’W)
nacanthus, dentes de Xenacanthus, escamas de Formação - Pedra de Fogo
paleoniscídeos, anfíbio labirintodonte. Idade - Permiano
Referência - Plummer et al., 1948: 103-104; Catálo- Fósseis -Palinomorfos
go de Plantas -SP/DGM/DNPM Referência - Cruz et al., 1973a
Folha Teresina SE - SB.23-Z (06 00’ e 08 00’S- 23 - São João dos Patos
42 00’ e 45 00’W) Localidade - Malhada Areia, Fazenda Bonsucesso,
leito do Riacho Grande, afluente do Riacho Fundo,
19 - Riacho Salobro São João dos Patos, MA (06°46’S-43°23’W)
Localidade - Perfil n.2, Benedito Leite, MA (07°10’S Formação - Pedra de Fogo
-44°20’W) Idade - Permiano
Formação - Pedra de Fogo (membro médio) Fósseis - Madeira fóssil (DGM 1471-Pb)
Idade - Permiano Referência - Catálogo de Plantas - SP/DGM/ DNPM
Fósseis - Vegetais: estromatólitos; coquinas
Referência - Faria Jr & Truckenbrodt, 1980a: 743, 24 - Represa Boa Esperança
Fig. 1 e 12 Localidade - Grota do Mendes, manancial que es-
coa para o rio Parnaíba, entre Nova Iorque e Floria-
20 - Riacho dos Coatis no; Surubi, rio Parnaíba, entre Grota do Mendes e
Localidade - Estrada São Domingos-Benedito Leite, Floriano; Chapada do Jaboti, entre Nova Iorque e
33,7km ao sul de São Domingos, leste de Motuca, Floriano, leste de São João dos Patos; Lagoa do
50km e 16km ao sul de São Domingos, MA Justo, 3km a jusante de Nova Iorque, Riacho Pindo-
Formação - Pedra de Fogo ba, 8km a montante de Porto Franco, Guadalupe,
Idade - Permiano antigo Porto Seguro; Roçadinho, 0,5km a jusante
– 180 –
Localidade Fossilíferas
de Porto Franco, “mina do Roçadinho”, Guadalupe, Referência - Lima & Leite, 1978, v. 7 e 16 (FAR-020
MA (Considerando que estas localidades foram e 021, AS-2)
inundadas pela represa Boa Esperança, a localiza-
ção foi inferida junto a barragem, em Guadalupe, PI 28 - Córrego Tranqueira
- 06°45’S-43°34’W) Localidade - 55km NW de Tupirama, margem es-
Formação - Pedra de Fogo querda rio Tocantins, em frente a Pedro Afonso, es-
Idade - Permiano trada para os garimpos do Pequizeiro, fazenda
Fósseis - Vegetais: Psaronius (DGM 478 a 481, Canto Bonito ou Forno Velho, proximidades do cór-
485-Pb) e troncos de coníferas (DGM 417, 482 a rego Tranqueira, TO.
484, 495-Pb), Psaronius arrojadoi (DGM Formação - Pedra de Fogo
477-Pb); Psaronius brasiliensis (DGM 500-Pb); Idade - Permiano
(?)Equisetales (DGM 283 a 286-Pb); Folhas ? Fósseis - Biválvios: (?) Nucula
Madeiras (DGM 428 a 430, 469, 593, 688, 690, Referência - Andrade Ramos, 1957: 6; Campos &
691, 763 e 764-Pb) Campos, 1975: 46, mapa F.9
Referência - Lisboa, 1914: 429, 430, 434; Borges,
1937: 90, 92; Albuquerque & Dequech, 1946: 98, 29 - Pedro Afonso
Plummer et al., 1948: 117; Catálogo de Plantas - Localidade - Estrada Tocantínea-Pedro Afonso,
SP/DGM/DNPM 2,5km S de Pedro Afonso, TO (08°57’S-48°10’W);
margem do Tocantins ao norte de Piabanha e sul de
25 - Floriano Carolina, MA.
Localidade - arredores de Floriano; estrada Floria- Formação - Pedra de Fogo
no-Oeiras - 8km a leste de Floriano até Guaribas a Idade - Permiano
16km a leste daquela cidade, vale do rio Itaueira; Fósseis - Vegetais: Fragmentos rolados de Psaroni-
Frasqueira, 7km de Floriano; Pedras, 24km ao sul us (DGM 421-Pb)
de Floriano; Lagoa, perto de Floriano, margem do Referência - Andrade Ramos, 1957: 5-6; Campos &
rio Parnaíba, PI (06°45’S-43°01’W - sede do municí- Campos, 1975: 45-46, mapa F. 8, Catálogo de Plan-
pio de Floriano) tas SP/DGM/DNPM
Formação - Pedra de Fogo
Idade - Permiano
Fósseis - Icnofóssil: rastos de vermes; Vegetais: Folha Rio São Francisco NO - SC.23-V (07 00’ e
Psaronius ( DGM 486-Pb) Peixes escamas de Pala- 10 00’S-45 00’ e 48 00’W)
eoniscídeos,
Referência - Lisboa, 1914: 429, 431; Plummer et al., 30 - Itacajá
1948: 98-99 Localidade - 5,8km do entroncamento estrada Ita-
cajá-Vão do Gado, TO (08°14’S-47°38’W).
26 - Amarante Formação - Pedra de Fogo
Localidade - Vizinhanças de Amarante, PI Idade - Permiano
Formação - Pedra de Fogo Fósseis - Vegetais: Psaronius
Idade - Permiano Referência -Lima & Leite, 1978, v. 13 (PS-12,
Fósseis - Madeiras dicotiledôneas FAR-018)
Referência - Lisboa, 1914: 429
– 181 –
Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
– 182 –
Localidade Fossilíferas
Sphenophyllum (1)
ESFENÓFITAS
(?) Equisetales (24)
Pecopteris (8)
PTERIDOSPERMÓFITAS
Psaronius (7,8,10,13,14,17, 18, 24, 25, 27, 29, 30)
– 183 –
Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
– 184 –
Localidade Fossilíferas
9 - Chapadinha 13 - Porto
Localidades - Lagoa, próximo à cidade de Chapa- Localidade - Caminho Novo, 3km NW de Porto, PI
dinha; 5,2km W de Chapadinha, estrada para Var- (03°50’S-42°45’W)
gem Grande e afluente do rio Munim, 7km SW de Formação - Codó
Chapadinha, MA (03°46’S-43°24’W) Idade - Eocretáceo
Formação - Codó (Aptiano) Fósseis - Palinomorfos; Ostracode: Cyprididae e
Idade - Eocretáceo Darwinulidae
Fósseis - Palinomorfos; Biválvios: Paranomia sca- Referência - Lima & Leite, 1978, v.16 (FAR-990,
bra (MN 2597 e 2598-I) e moldes internos; Anomii- AO-222A)
dae, Corbulidae, Cardiidae; Gastrópodos: Turritelli-
dae, Cerithiidae, Nerinea sp. e fragmentos e mol- 14 - Furo de sondagem - 1- UN-24-PI (CPRM)
des indeterminados; Ostracodes; Equinóides e es- Localidade - Buriti, MA (03°54’S-42°56’W)
pinhos indeterminados Formação - Codó
Referência - Lima & Leite, 1978, v.16 (AO-127B, Idade - Eocretáceo (Aptiano)
AO-189; FAR-935, FAR-993); Ferreira & Cassab, 1987 Fósseis - Palinomorfos: Pólens, esporos, cutículas e
Obs. Divergência na numeração de P. scabra. Se- fibras vegetais; Restos vegetais; Gastrópodos;
gundo Base de dados PALEO os números são: MN Conchostráceos; Ostracodes: Bisulcocypris silvai,
5597-I e 5598-I B. sp. 1, B. sp. 2, B. quadrinodosa, B, praeturbecu-
lata, Darwinula oblonga, Pattersoncypris micropa-
10 - Umburanas pilosa, Paracypridea obovata; Ostracodes indet.;
Localidade - Pedreira de Umburanas, margem es- Insetos indet.
querda do rio Parnaíba, cerca de 21km de Porto e Referência - Leite et al., 1975 (FAG-845; JQ-08); Sil-
13km SO de Brejo, MA va et al., 1989
Formação - Codó (Aptiano)
Idade - Eocretáceo
Fósseis - Vegetais: Sagenopteris sp., (DGM 825-Pb) 15 - Praia da Baronesa/ Ilha do Livramento/
e (?)Yuccites sp. (DGM 826-Pb); Crustá- ceos; Pei- Ponta da Itatinga
xes: Calamopleurus cylindricus (DGM 437, 591, 592 Localidade - Litoral de Alcântara, baía de São Mar-
e 961-P), Brannerion latum (DGM 432, 438, 439, 459 cos, MA
e 960-P), Araripelepidotes temnurus (DGM 433 e Formação - Alcântara
434-P), Tharrhias araripis (DGM 440-P, 956-P), Das- Idade - Neocretáceo (Cenomaniano)
tilbe elongatus (DGM 441-P), Vinctifer comptoni Referência - Price, 1947, Price, 1960, Klein & Ferre-
(DGM 955-P), Santanichthyis diasii (DGM 957, ira, 1979, Ferreira et al. , 1992; Carvalho, 1994b,
958-P), Cladocyclus gardneri (DGM 959-P), Codo- 1994d: 121; Carvalho & Gonçalves, 1994, Eugênio,
ichthys carnavali (DGM 435, 436 e 966-P) 1994; Eugênio & Azevedo, 1994; Carvalho & Pe-
Referência - Albuquerque & Dequech, 1946:83, drão, 1998; Vilas Bôas et al., 1999; Vilas Bôas &
105; Duarte & Japiassu 1971:435; Santos, 1960; Carvalho, 2001; Moraes-Santos et al. 2001, Carva-
Santos, 1974b, Santos, 1994a lho I., 2001
– 185 –
Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
Referência - Price, 1947, 1960, Mussa, 1960: ceratodus africanus (MN 3820 e 3821-V), Lepidotes
229-230; Duarte & Japiassu, 1971: 436, Japiassu, sp. e Miliobatídeos; Répteis: Dinossauros: dentes iso-
1971, Cunha & Ferreira, 1980, Medeiros et al. 1996, lados de Saurópodes e Terópodes, Crocodilídeos;
Carvalho & Pedrão, 1998; Vilas Boas et al. 1999; Vi- restos de vertebrados
las-Bôas &Carvalho, 2001; Medeiros & Schultz, Referência - Klein & Ferreira, 1979; Cunha & Ferrei-
2001; Carvalho 2002 ra, 1980; Martin, 1984; Carvalho & Silva, 1992; Car-
valho & Gonçalves, 1994; Ferreira et al., 1995a
17 - Farol de São Marcos / Ponta do Farol
Localidade - Ponta Grossa, ilha de São Luís, MA
Formação - Alcântara Folha Teresina NO - SB. 23-V (04 00’ E 06 00’S
Idade - Neocretáceo (Cenomaniano) -45 00’E 48 00’W)
Fósseis - Palinomorfos: Pólens; Vegetais: impres-
sões de folhas de Angiospermas; Icnofósseis: pega- 20 - Arraia
da de Dinossauro Tridáctila; Gastrópodos: Nerinea Localidade - km 43 e 44 da rodovia PA-150, cerca
pontagrossensis, (DGM 4516 a 4518-I), Biválvios: de 60km norte de Marabá, proximidade de Arraia,
Neithea (Neitheops) nana (MN 5314 e 5331-I), Muli- Jacundá, PA (04°40’S-49°05’W)
noides sp. (DGM 5319, 5333-I), Corbula, Pecten, Formação - Itapecuru
Cardium; Peixes: dentes de Neoceratodontidae; Idade - Neocretáceo
répteis, dinossauros Terópodes e (?) aves Fósseis - Palinomorfos
Referência - Campos, 1925: 676, Oliveira, 1958, Referência - Lima & Leite, 1978, v.1, p. 195-199,
Klein & Ferreira, 1979; Pedrão et al., 1993b, Carva- Lima , 1980; Lima et al. 1980
lho, 1994d; Pedrão et al., 1996, Carvalho & Pedrão,
1998; Carvalho I., 2001 21 - Axixá do Tocantins
Localidade - 18km S de Axixá do Tocantins (ex- Axi-
18 - Ilha do Medo/ Praia/ Ponta da Guia xá de Goiás), estrada carroçável, GO (05°41’S-
Localidade - Baía de São Marcos, ilha de São Luís, MA 47°52’W)
Formação - Alcântara Formação - Codó Inferior
Idade - Neocretáceo (Cenomaniano) Idade - Cretáceo
Fósseis - Icnofósseis: Pistas e Pegadas de Teró- Fósseis - Ostracodes: moldes indeterminados
podes e Ornitópodes; Vegetais: plantas e madei- Referência - Lima & Leite, 1978, v. 13 (FAU-750,
ras indet.; Invertebrados; Peixes Elasmobrânqui- LA-417)
os, Actinopterigios e Dipnoi; Répteis: Dinossau-
ros: Restos de Terópodes e Saurópodes, Crocodi- 22 - Imperatriz
lia; Quelônios Localidade - 18km de Imperatriz, caminho para
Referência - Price, 1960, Ferreira et al., 1992; Car- Montes Altos, margem direita do rio Tocantins, 5km
valho & Gonçalves, 1994, Carvalho, 1994c, 1994d; abaixo de Imperatriz , MA
1995; Eugênio, 1994; Carvalho & Pedrão, 1998; Formação - Codó
Carvalho I. 2001 Idade - Eocretáceo
Fósseis - Vegetais: madeira petrificada (Conífera);
19 - Ponta da Madeira/ Ilha de Guarapirá/ Invertebrados: ostracodes; Conchostráceos: Cyzi-
Porto de Itaqui cus (Lioestheria) codoensis (DGP-USP 7992 a
Localidade - 500m do Porto de Itaqui; ilha em frente 7995)
ao Porto de Itaqui, Baía de São Marcos, MA Referência - Moraes Rego, 1933; Mussa, 1960: 230;
Formação - Alcântara Cardoso, 1962; Carvalho, 1993: 201
Idade - Neocretáceo (Cenomaniano)
Fósseis - Biválvios: Brachidontes eoexustus (MN 23 - Itaguatins
5312-I); (?) Inoceramus sp. (MN 5313-I); Chlamys Localidade - Margem esquerda do rio Tocantins, perto
sp.(MN 5330-I); Acesta maranhensis (MN 5316, da vila de São Domingos, TO, 22km S de Imperatriz,
5332-I); Lopha (Actinostreon) lombardi (MN MA e 7km de Santo Antônio, TO (05°43’S-47°31’W)
5317-I); Pterotrigonia (Scabrotrigonia) sp.(MN Formação - Corda
5318-I); Mulinoides sp., (MN 5334-I), Plicatula sp Idade - Eocretáceo (Barremiano)
(MN 5313-I), Paranomia macedoi, Trigonia, Neithea Fósseis - Icnofósseis: rastros de Dinossauros
(Neitheops); Gastrópodos: Nerinea; Peixes: Neo- sauropoda
– 186 –
Localidade Fossilíferas
Referência - Barbosa et al., 1966: 23; Leonardi, 1980; comptoni, Tharrhias sp., Dastilbe elongatus (DGM
Leonardi, 1994: 53-54, est. 13 Fig. 11, est. 30 Fig. 2 953-P)
Referência - Pinto & Ornellas, 1974; Santos, 1974 b,
24 - Montes Altos Santos, 1994a: 133
Localidade - 1,8km S e 4,2km W de Montes Altos,
MA (05°50’S-47°03’W) 29- Barra do Corda
Formação - Corda Localidade - Pedrinhas e arredores de Barra do
Idade - Eocretáceo Corda, MA
Fósseis - Palinomorfos: Cutículas vegetais; Con- Formação - Codó
chostráceos: moldes indeterminados; Ostracodes: Idade - Eocretáceo
fragmentos indeterminados Fósseis - Peixes: Dastilbe elongatus (DGM 954,
Referência - Lima & Leite, 1978, v. 13 (FAU-700 e 962-P); Santanichthys diasii (DGM 965-P)
701; LA-376 e 378) Referência - Lisboa, 1914: 441; Moraes Rego,
1923:75; Moraes Rego ,1933; Campbell et al.,
25 - Sítio Novo 1 1949b: 74-75, Santos 1994a: 133
Localidade - 15km N de Sítio Novo, estrada para
Amarante do Maranhão, MA (05°45’S-46°39’W) Folha Teresina NE - SB.23-X (04 00’ e 06 00’S-
Formação - Codó 42 00’ e 45 00’W)
Idade - Cretáceo
Fósseis - Vegetais: Moldes de folhas indet; Con- 30 - Timbiras
chostráceos e Ostracodes: moldes internos Localidade - Margem direita do rio Itapecuru, entre
Referência - Lima & Leite, 1978, v. 13 (FAU-752, Fazenda City e Fazenda Cascavel, entre Codó e
EL-216) Timbiras, Codó, MA
Formação - Codó
26 - Sítio Novo 2 Idade - Eocretáceo
Localidade - 1,5km S de Sítio Novo, estrada carro- Fósseis - Peixe: crânio de celacanto Axelrodichthys
çável, MA (05°54’S-46°43’W) Referência – Carvalho & Maisey, 1999
Formação -Codó
Idade - Cretáceo 31 - Livramento/ Igarapé ou Riacho do Inferno
Fósseis - Ostracodes e conchostráceos, moldes in- Localidade – Margem direita do rio Itapecuru. Livra-
ternos mento a cerca de 25km sudoeste de Codó e Igara-
Referência - Lima & Leite, 1978, v.13 (FAU-751, pé do Inferno a 3km abaixo de Livramento, Codó,
LA-424) MA (04°37’S-44°03’W)
Formação - Codó
27 - Grajaú Idade - Eocretáceo
Localidade - Fazenda do Torto, 9km de Grajaú; Fósseis - Vegetais: restos de plantas, caules minús-
Ponta Vermelha, São Venâncio e Porteira; arredo- culos (DGM 487-Pb), Cardiopteris (DGM 282,
res de Grajaú, MA 399-Pb); Conchostráceos: estérias (DGM 3458 a
Formação - Codó 3473-I); Peixes: Rhacolepis buccalis (DGM 963-P),
Idade - Eocretáceo Vinctifer comptoni (DGM 978-P)
Fósseis - Vegetais: Troncos e plantas fósseis, Dico- Referência -Moraes Rego, 1933: 280: Borges,
tiledôneas (DGM-651, 652-Pb) 1937: 108 a 110: Duarte & Japiassu, 1971: 435;
Referência - Lisboa, 1914: 428, Moraes Rego, Santos, 1994a: 133, Catálogo de Plantas SP/DGM/
1923: 76; Duarte & Japiassu, 1971: 435 DNPM
28 - Uchoa 32 - Codó
Localidade - 16km ao longo da margem direita do Localidade - Santo Antônio, Porto Novo, margens
rio Mearim, NE de Barra do Corda, MA (05°30’S- do riacho Gameleira, Fábrica de Cimento Nassau e
45°15’W) arredores de Codó, MA (04°30’S-43°50’W)
Formação - Codó Formação - Codó
Idade - Eocretáceo Idade - Eocretáceo
Fósseis - Insetos: Pricecoris beckerae (MP 5593-I), Fósseis -Vegetal: Coníferas, folhas e raízes de
Latiscutella santosi (MP 5594-I); Peixes: Vinctifer Nymphaeites choffatti (DBAV-UERJ 180a-b, 181
– 187 –
Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
a-b, 183, 184, 185 a 190 Pb); Conchostráceos: Localidade - Roça do Meio, Duque Bacelar, MA
Cycicus codoensis ; Ostracodes; Peixes: Vinctifer (04°04’S-43°03’W)
comptoni (DGM 196-P), Dastilbe elongatus Formação - Codó
(DBAV-UERJ 210-PV) Idade - Eocretáceo - (Aptiano)
Referência - Lisboa, 1914: 441; Campos, 1925: Fósseis - Palinomorfos: Pólens, cutículas vegetais;
678; Moraes Rego, 1933: 280; Duarte & Japiassu, Ostracodes: Clinocypris, Bisulcocypris praetuber-
1971: 435; Santos, 1974 b, Duarte & Santos, 1993, culata, Bisulcocypris silvai, Bisulcocypris pricei,
Carvalho, 1993, est. 58-59; Catálogo de Plantas SP/ Petrobrasia, Salvadoriela, Darwinula oblonga; Con-
DGM/DNPM chostráceos, Biválvios; Gastrópodos; Insetos
Referência - Leite et al., 1975 (FAH-033, 035, 039,
040, 042); Silva et al., 1985
33 - Fazenda Santa Rita e Fazenda Monteverde
Localidade - Sondagem da fábrica de Cimento Ita- Folha Teresina SO - SB.23-Y (06 00’ e 08 00’S -
picuru, distando respectivamente, 27,8km SSW e 45 00’ e 48 00’W)
22km W de Codó, MA
Formação - Codó 38 - Porto Franco
Idade - Cretáceo Localidade - 86,5km NE e 64,2km NE de Porto Fran-
Fósseis - Palinomorfos: esporos e pólens co, estrada para Grajaú, MA (06°08’S- 46°45’W)
Referência - Lima, 1982 Formação - Corda
Idade - Cretáceo
34 - Dom Pedro Fósseis - Palinomorfos: cutículas vegetais, traqueí-
Localidade - Km 17 estrada para D. Pedro; próximo deos; Conchostráceos: Liostheria sp.; Ostracodes:
à entrada de Santo Antônio dos Lopes, na estrada fragmentos de Cyprididae
Peritoró-Dom Pedro, MA (04°53’S-44°21’W) Referência - Lima & Leite, 1978, v. 13 e 14
Formação - Codó (FAU-075, FAU-076, FAU-698; LA-342, LA-346,
Idade - Eocretáceo LA-356)
Fósseis - Palinomorfos: Cutículas vegetais; Gastró-
podos: Nerinea sp.; Tylostoma sp., Turritella sp. e
Cerithium sp.; Biválvios indeterminados; ostraco- Folha Teresina SE - SB.23-Z (06 00’ e 8 00’S-
des; Paraschuleridea sp. e Cyprididae 42 00’ e 45 00’W)
Referência - Lima & Leite, 1978, v.15 (FAU-067,
FAU-086, JR-600) 39 - Nazaré
Localidade - Arraial Nazaré a 6km W de Lages,
35 - Furo de sondagem - 1-UN-37-PI (CPRM) 33km de Passagem Franca, MA
Localidade - Boa Esperança, Chapadinha, MA Formação - Pastos Bons
(04°08’S-43°12’W) Idade - Eocretáceo
Formação - Codó Fósseis - Peixes: Lepidotes
Idade - Eocretáceo (Aptiano) Referência - Albuquerque & Dequech, 1946: 96-97
Fosseis - Palinomorfos: Pólens, cutículas e fibras
vegetais; Ostracodes 40 - Limpeza
Referência - Leite et al., 1975 (FAI-153,155, Localidade - cerca de 20km de Limpeza, perto de
156,160,161) São João dos Patos, MA
Formação - Pastos Bons
36- Furo de sondagem 1 UN-35-PI (CPRM) Idade - Eocretáceo
Localidade - Afonso Cunha, MA (04°15’S- 43°19’W) Fósseis - Peixes: escamas de Lepidotes
Formação - Codó Referência - Albuquerque & Dequech, 1946: 98
Idade - Eocretáceo (Aptiano)
Fósseis - Palinomorfos: Pólens, esporos, cutículas e 41 - Pastos Bons
fibras vegetais; Ostracodes Localidade - 25,8km N de Pastos Bons, estrada
Referência - Leite et al., 1975 (FAI-175 a 181) para Feira da Várzea, MA (06°35’S-44°15’W)
Formação - Pastos Bons
37 - Furo de Sondagem 1 UN- 32 -PI (CPRM) Idade - Eocretáceo
– 188 –
Localidade Fossilíferas
– 189 –
Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
– 190 –
Localidade Fossilíferas
Rastros de Dinossauros
ICNOFÓSSEIS Skolithos (3, 5 a 7) Pegadas de Dinossauros (15, 17, 18)
Saurópodas (23)
– 191 –
Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
FORMAÇÕES
FÓSSEIS
PASTOS BONS CORDA CODÓ ITAPECURU ALCÂNTARA
Nerinea sp. (9, 34) Gastrópode indet. (5) Nerinea pontagros-
sensis (17,19)
Tylostoma sp. (34) astrópode indet. (16)
GASTRÓPODOS
Turritella sp. (9, 34)
Cerithium sp. (9, 34)
Gastropode indet. (9, 14, 37)
Moldes indet. (41, 42) Fragmentos indet Ostracodes indet. (9, 14, 21, 22, 25, 26, 32, 35, 36)
Ostracodes indet. (1, 7)
(24, 38)
Cyprididae (38) Cyprididae (13, 34) Darwinula (7)
Darwinula oblonga (13,14,37) Pattersoncypris (7)
Bisulcocypris quadrinodosa (14)
B. praetuberculata (14, 37 )
B. silvai (14, 37)
B. pricei (37)
B. sp. 1 e B. sp. 2 (14)
OSTRACODE
Paraschuleridea (34)
Paracypridea obovata (14)
Pattersoncypris micropapilosa (14)
Clinocypris (37)
Hourcqia angulata symmetrica (8)
Petrobrasia (37)
Salvadoriela (37)
Macrolimnadiopsis pa-
Liostheria sp. (38 ) Cyzicus (Lioestheria) codoensis (22, 32) Cyzicus codoensis (6)
uloi (43)
Cyzicus (Lioestheria)
Moldes indet (24 ) C. abaetensis (6)
florianensis (43a)
L. sp. (43) C. brauni (6)
CONCHOSTRÁCEO
Asmussia ? sp. A (43) Conchostraceos indet. (14, 25, 26, 31, 37) Conchostraceos indet. (5, 7)
Echinesteria semigi-
bosa (43a)
Pseudestheria sp. 1 e
P. sp. 2 (43)
– 192 –
Localidade Fossilíferas
FORMAÇÕES
FÓSSEIS
PASTOS BONS CORDA CODÓ ITAPECURU ALCÂNTARA
Lepidotes sp. (39, 40) Araripelepidotes temnurus (10) Elasmobranchii indet. (4) Elasmobranchii indet. (18)
Lepidotes piauhyensis Miliobatideos (19)
Vinctifer comptoni (10, 28, 31, 32) Miliobatideos (4)
(43)
(?) Macrosemiidae (43) Calamopleurus cylindricus (10) Lepidotes sp. (16, 19)
Gondwanapleuropholis Fragmentos indet. (15)
Cladocyclus gardneri (10) Fragmentos indet. (1, 4 a 7)
longimaxillaris (43)
PEIXES Brannerion latum (10) Actinopterigii indet. (18)
Rhacolepis buccalis (10, 31) Picnodontidae (6)
Tharrhias araripis e T. sp. ( 10, 28) Mawsonia (6) Mawsonia (16)
Dastilbe elongatus (10, 11, 28, 29, 32) Dipnoi indet (18)
Santanichthys diasi (10, 29) Neoceratodus africanus (16,17,19)
Codoicthys carnavali (10) Asiatoceratodus (4)
Axelrodichthys (30)
– 193 –
Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís
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CRÉDITOS FOTOGRÁFICOS
Autores Figuras
2.1 Llewellyn Ivor Price
Arquivo de Maria Eugênia Santos 2.2 Wilhelm Kegel
2.5 Rubens Silva Santos
Arquivo de Samir Nahass 2.4 TG Turma de Geologia da PETROBRAS
2.8 Dinossauros na Formação Itapecuru
14.1 Formação Itapecuru (Albiano)
14.3 Formação Itapecuru (Albiano)
Ismar de Souza Carvalho
15.3 Laje do Coringa, Ilha do Cajual
15.9 Pegadas da Ponta da Guia, São Luís
15.10 Laje do Coringa, ilha do Cajual
José Augusto Pedreira 6.6 Formação Tianguá, Parque Ubajara
7.7 Fósseis da Formação Pimenteira
7.8 Fósseis da Formação Cabeças
8.6 Fauna da Formação Poti
8.7 Placa com conchas de Edmondia
Milena Salgado de Carvalho 10.5(1) Madeiras fósseis da Fm. Pedra de Fogo
10.6 Peixes fósseis da Fm. Pedra de Fogo
13.2 Fósseis da fácies lacustre da Fm Codó
13.3 Peixes fósseis, fácies estuarina da Fm Codó
15.5 Dente de Neoceratodus africanus
Roberto Iannuzzi 8.2 Formação Poti 8.3 Formação Poti