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1. INTRODUÇÃO
1.1. Contextualização
1.2. Objetivos
1.3. Justificativa
1.4. Metodologia
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. Identificação da instituição
2.2. Concepções filosóficas
2.3. Descrição e análise
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
4. REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
Para que se pudesse cumprir os preceitos constitucionais, leis federais, decretos, leis
estaduais e leis municipais foram estabelecidas determinando a obrigatoriedade da EA.
A referida Lei em seu Art. 2.º afirma que a EA é um componente essencial e
permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos
os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal.
Formal é um processo institucionalizado que ocorre nas unidades de ensino. Já a
informal se caracteriza por sua realização fora da escola, envolvendo flexibilidade de
métodos e de conteúdos e um público-alvo muito variável em suas características (faixa
etária, nível de escolaridade, nível de conhecimento da problemática ambiental etc.). Já no
Art. 4.º da referida Lei, dentre seus princípios básicos estão “o pluralismo de ideias e
concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade” (BRASIL,
1999).
Assim, foi feito todo um estudo baseado em fontes de pesquisas e práticas de
vivências em espaços não formais de biologia, dos quais contribuíram para
desenvovlvimento desse relatório.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O biólogo deve ser um profissional preparado para trabalhar em diversas áreas de
atuação, como na docência e nas mais variadas linhas de pesquisa. Com isso, faz-se
necessária uma formação que o capacite para isso, através da abrangência de fatores
técnicos, científicos e sociais, no decorrer de experiências práticas durante o curso superior,
como na realização de estágios, a fim de formar um perfil mais generalista e com visão
ampla sobre as relações socioambientais (De ARAÚJO et al., 2007).
Em geral, o biólogo faz parte de uma equipe com outros profissionais da saúde como
nutricionistas, médicos, enfermeiros, etc. Ele ajuda na elaboração de políticas públicas de
saúde com o objetivo de prevenir epidemias e conscientizar a população sobre parasitas e
doenças.
Os conhecimentos sobre a natureza e organismos vivos capacitam o biólogo a atuar
também em saúde coletiva. Este profissional é capaz de identificar quais espécies de vírus,
bactérias ou parasitas infestam determinada região e propor e executar ações de controle e
extermínio destas espécies.
O biólogo pode realizar estudos sobre os mais variados tipos de organismos vivos de
determinada região. Para isso, coleta amostras e cataloga todas as espécies encontradas.
Faz um trabalho de acompanhamento constante destas espécies, controlando a rapidez com
que elas se reproduzem.
Através destes estudos, o biólogo é capaz de prever a incidência de alguma praga ou
epidemia de alguma doença com base no comportamento das espécies. Esta previsão serve
como ponto de partida para a equipe que trata da saúde coletiva elaborar programas de
saneamento ambiental e de prevenção destas doenças.
Junto à saúde pública ele também realiza um trabalho de orientação de famílias sobre
cuidados domésticos para evitar a contaminação por parasitas e microrganismos.
Governos, indústrias, empresas e cidadãos comuns possuem uma crescente
preocupação com a preservação da natureza. Com isso, pode aumentar a oferta de
emprego para o biólogo.
Ele elabora e implementa programas de preservação da fauna e flora. Realiza
estudos sobre a população de animais e vegetais de determinada região e escreve
pareceres e relatórios sobre o impacto que determinada ação de ocupação exerce na
biodiversidade existente.
Também presta consultoria a empresas no que diz respeito a ações de recuperação
de áreas degradadas ou como descartar corretamente resíduos provenientes da manufatura
de produtos.
Em geral o biólogo trabalha em conjunto com outros especialistas, como engenheiros
ambientais e geógrafos, no que diz respeito ao meio ambiente.
Através do estágio de campo e de laboratório, foi possível uma maior compreensão
dos trabalhos no âmbito das Ciências Biológicas e suas diversas possibilidades, sobretudo
no que envolve o estudo da biodiversidade e sua aplicabilidade.
Percebemos a importância dos estudos envolvendo estes organismos e o quanto eles
podem contribuir na percepção e avaliação de impactos ambientais, assim como no
entendimento da funcionalidade de diferentes habitats, dentre outras finalidades. Isso
acabou nos tornando mais conscientes sobre nossas possíveis áreas de atuação no futuro,
contribuindo para a formação da nossa identidade profissional através da exposição a
situações práticas e problemas reais do dia-a-dia de trabalho.
A identidade profissional é muito importante, sobretudo em um curso como as
Ciências Biológicas, onde a taxa de evasão é muito alta, em grande parte devido à falta de
perspectiva profissional apresentada por boa parte dos alunos.
Como bem exemplificado por Oliveira et al (2007), esta falta de identidade
profissional, se dá justamente pela falta de clareza em relação as competências e demanda
de profissionais no mercado de trabalho, que os alunos apresentam, em parte, pela não
exposição a situações reais do dia-a-dia profissional.
De modo geral, pode-se dizer que o estágio contribuiu para o fortalecimento de vários
aspectos profissional, como a aquisição de mais experiência e conhecimento.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei n.º 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente. Diário Oficial da União. Brasília, 3 set. 1981. Acesso em: 08/04/2023.
______. Lei n.º 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação
Ambiental. Diário Oficial da União. Brasília, 29 abr. 1999. Acesso em: 06/04/2023.
______. Decreto n.º 4.281, de 25 de junho de 2002. Regulamenta a Lei n.º 9.795,
de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental,
e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, 26 jun. 2002. Aceeso em:
02/04/2023.
______. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Superior. Diretrizes Curriculares
Nacionais. 2005. Disponível em: portal.mec.gov.br/index.php?
option=com_docman&task=doc>. Acesso em: 08/05/2016.