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Lei Lucas (13.

722/18)
Lucas Begalli era uma criança de apenas 10 anos e perdeu a vida em
uma excursão da escola, no dia 27 de setembro de 2017, na cidade de
Campinas. O motivo da morte foi asfixia mecânica que ocorreu em frações
de minutos. Ou seja, ele se engasgou com um pedaço de salsicha que
serviram no lanche, mas não recebeu os primeiros socorros de forma
rápida e adequada.
Lucas chegou a ser transferido em uma UTI móvel para o hospital, mas
acabou falecendo. Ele sofreu sete paradas cardíacas no período de 50
minutos entre várias tentativas de ressuscitação.
É possível que, se houvessem manobras para reanimá-lo antes da chegada
da UTI móvel, Lucas poderia estar vivo. O tempo nesses casos é um dos
mais importantes fatores para a sobrevivência do paciente, pois os
primeiros minutos são decisivos.
Ela não se conformou com a morte do seu querido filho, afinal se
houvessem pessoas treinadas na escola, ao menos para aplicar os
primeiros socorros, ele poderia ter sobrevivido.
Para se sentir viva, após a morte repentina de seu filho único, Alessandra
Begalli, continuou lutando por uma causa que até então era inexistente na
legislação brasileira.
Então começou sua trajetória de alertar a sociedade sobre a importância
de capacitar profissionais que atuam com crianças e agirem nos primeiros
momentos, então Alessandra e sua irmã criaram uma página no Facebook.
E dessa forma passaram a divulgar o ocorrido e a lutar por uma legislação
para esses casos, com o objetivo de manter pais e mães mais seguros em
deixar seus filhos nas instituições de ensino.
A Lei Lucas (13.722/18) foi sancionada dia 04/10/2018. A mesma, obriga
as escolas públicas e privadas, de educação infantil e básica a se
prepararem para atendimentos de primeiros socorros.
Após sua regulamentação em 2018 as instituições tiveram 6 meses para se
adequar as exigências da lei. Sendo assim, desde 2019 que a capacitação
de profissionais da área é obrigatória.
Por isso, professores e trabalhadores da área educacional, devem fazer o
curso e a reciclagem anualmente, o descumprimento dessa exigência
pode ressaltar em multa ou até o fechamento da instituição.

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