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Uma vez que a educação é um direito de todos e dever do Estado,cabe então a este
prover a educação a todos de modo que se adeque também àqueles que se encontram
hospitalizados.
Este modelo de prática pedagógica está embasado nas leis de políticas de educação
inclusiva,como na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB de 1996 que
estabelece o marco da educação inclusiva no Brasil, onde, em seu artigo 3º, inciso I do
Título II, expressa o princípio da “igualdade de condições para o acesso e permanência
na escola”, e em seu artigo 4º, inciso III do Título III, o “atendimento educacional
especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na
rede regular de ensino”.(Silva,2011)
O Ministério da Educação e do Desporto formulou a Política Nacional da
Educação Especial (Mec,1994),propondo que a educação em hospitais se faça através
da organização de classes hospitalares,de forma a promover a educação a todos em suas
limitações,seja o transtorno do desenvolvimento ou o risco ao desenvolvimento,como a
hospitalização,uma vez que compromete as relações de convívência,as ações sócias
interativas escolares e causa prejuízos intelectuais em função da restrição dos ambientes
de vida social.
A Declaração dos Direitos da Criança e do Adolescente Hospitalizados(Resolução
N°41,de 13 Out. 1995,do Conselho Nacional dos Direitos Nacionais da Criança e do
Adoelescente),assegura às crianças e adolescentes hospitalizados o direito a receber
suporte pedagógico enquanto internados: "Direito a desfrutar de alguma forma de
recreação,programas de educação para a saúde,acompanhamento do currículo escolar,
durante sua permanência hospitalar."(CONANDA,1995)
Um trecho do documento sobre as estratégias e orientações acerca da Classe
Hospitalar e Atendimento Pedagógico Domiciliar diz:
Cumpre às classes hospitalares e ao atendimento pedagógico
domiciliar,elaborar estratégias e orientações para possibilitar o
acompanhamento pedagógico-educacional do processo de
desenvolvimento e construção de conhecimento de crianças,
jovens e adultos matriculados ou não no sistema de ensino regular,
no âmbito da educação básica e que encontram-se impossibilitados
de freqüentar escola, temporária ou permanentemente e, garantir
a manutenção do vínculo com as escolas por meio de um currículo
flexibilizado e/ou adaptado,favorecendo seu ingresso, retorno
Considerações finais