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Auxiliar de Creche

Introdução

O auxiliar de creche é o profissional responsável por auxiliar o professor com o


cuidado dos materiais pedagógicos, participar dos cuidados relacionados à higiene,
alimentação e educação, auxiliar as crianças nas refeições, ajudar na limpeza de
equipamentos e brinquedos, e participar de todas as atividades propostas pela
creche/escola.

Algumas características fundamentais para quem quer trabalhar com crianças:

- ter ética

- gostar de crianças

- trabalhar seu tom de voz para falar adequadamente com as crianças

- ter agilidade e bom preparo físico

- ser amável e firme ao mesmo tempo

- receber bem os pequenos e seus familiares

- ter muita educação com todos

- saber falar corretamente e utilizar um vocabulário adequado para as crianças

- querer aprender e se atualizar constantamente.


O Curso de Auxiliar de Creche da Prime Cursos do Brasil tem como objetivo ensinar
os cuidados com crianças na creche, incluindo sua saúde, segurança, e até auxiliando
no seu crescimento e desenvolvimento.

O curso é indicado para todos os profissionas que já trabalham na área, e para todas
as pessoas que desejam aprender um pouco mais sobre a profissão de Auxiliar de
Creche, inclusive pais e professores.

Além desse curso, para quem tiver interesse em estudar ainda mais, recomendamos
alguns relacionados:

Curso de Brinquedoteca e Aprendizagem Infantil

Curso de Contação de Histórias

Curso de Educação Especial

Curso de Gestão da Educação Infantil

Curso de Introdução à Alfabetização Infantil

Bons estudos!

A História das Creches

Antes de entrarmos na história das creches, vamos entender qual o significado da


palavra “creche”.
Creche vem do francês crèche, que significa «presépio, manjedoura», e daqui
também o sentido de infantário.

A palavra "creche" sempre esteve relacionada a um serviço disponibilizado à


população de baixa renda. Na creche, o horário de atuação era integral, e na pré-
escola meio período, assim como o horário de funcionamento das escolas. De acordo
com a definição da Constituição Federal e a LDB da Educação Nacional, crianças de
0 a 3 anos de idade podem frequentar as creches, e crianças de 4 a 6 anos de idade
podem frequentar as pré-escolas.

Desde a década de 1970, a creche é uma instituição em expansão no Brasil, porém o


histórico de sua fundação é marcado por filantropia, omissão Estatal, ausência de
orientação pedagógica, entre muitos outros problemas que colaboraram para que as
creches fossem vistas como locais de proteção, guarda e acolhimento de crianças
carentes, onde as mães precisavam trabalhar e não teriam onde deixar as crianças.

Uma intensa necessidade de construção e manutenção de locais onde as crianças,


filhos de operários, pudessem ficar durante o período que os pais trabalhavam,
apareceu com o desenvolvimento industrial e comercial vivido pelo Brasil, e também
consequente pela introdução feminina no mercado de trabalho. Entretanto, o
desinteresse do Estado em se responsabilizar pela construção e manutenção das
creches fez com que essas instituições sofressem discriminação, e acima de tudo,
fez com que a creche ficasse enrolada em um confuso conceito de assistencialismo
durante anos, o que impediu a construção de uma identidade bem estabelecida e bem
definida não apenas para a própria instituição, como também para seus funcionários.

As primeiras creches no Brasil, de acordo com Merisse (1997), eram focadas na ideia
de fornecer "amparo" e "assistência" aos mais necessitados. Tanto as instituições
educacionais, como as médico-assistenciais, têm sua origem passada nos abrigos ou
asilos, que recolhiam os necessitados, para que não ficassem na rua, sem teto e sem
comida.

Conheça um pouco mais sobre a história das creches no Brasil:

ATENDIMENTO À INFÂNCIA ATÉ 1900 -> nessa época existiu


institucionalmente a Casa dos Expostos, que também era conhecida como "Roda",
“Roda dos Expostos” e “Roda dos Enjeitados”. Neste lugar, eram deixadas as
crianças não-desejadas. A criação desse instituto deve-se a Romão de Mattos
Duarte.
1900 A 1930 -> os operários começaram a fazer protestos contra as péssimas
condições de vida e de trabalho. Com o objetivo de enfraquecer os movimentos, os
empresários começaram a possibilitar algumas escolas maternais e creches para os
filhos de operários. As grandes cidades não possuiam infra-estrutura urbana o
suficiente em relação à moradias, saneamento básico, etc, e acabavam sofrendo
riscos de constantes epidemias. A creche começou a ser acolhida por sanitaristas
preocupados com as condições de vida da população operária.

Muitas creches também foram criadas por grupos de mulheres de classes sociais
mais altas, constituídas em associações filantrópicas ou religosas. Os grupos
ensinavam as mulheres das camadas populares a serem boas donas-de-casa e a
cuidarem de seus filhos. Acreditavam que o melhor para a criança era o cuidado
materno, e que o "cuidado em grupo", ou seja, as famosas creches, eram uma
substituição inaqueada.

O Estado organizou em 1922, o 1º Congresso Brasileiro de Proteção à Infância, e as


conclusões sobre a finalidade das creches foram:

- Combater a pobreza e a mortalidade infantil;

- Atender os filhos das trabalhadoras, porém com uma prática que fortalecia o lugar
da mulher no lar e com os filhos;

- Estimular a ideologia da família.

1930 A 1980 -> designado como diretor do Departamento de Cultura, Mário de


Andrade começa a organizar o "Parque Infantil". O objetivo dele era fornecer
acolhimento às crianças de 3 a 12 anos fora do horário escolar. Para as crianças o
parque proporcionava direito à brincar, à infância, e ao não trabalho. O foco era no
caráter lúdico e artístico.
Foi criado, em 1940, o Departamento Nacional da Criança no Ministério da Educação
e Saúde. Verificou-se em 1950, que as medidas morais foram as que tiveram maior
ênfase, então pretendiam domesticar as classes populares, evitando o instinto, a
desordem e a tradição, e adicionando valores das classes médias.

Nas creches chegam discursos pedagógicos que tentavam demonstrar que a ausência
da relação afetiva mãe-filho tornava-se irreversível em determinados momentos da
infância, podendo produzir "personalidades psicopatas e delinquentes".

Em 1960, aparecem os discursos pedagógicos relacionados com a teoria de privação


cultural e da sua solução, que seria a educação compensatória. A privação cultural
era baseada no conceito de que só havia um tipo de criança: a da classe média. Dessa
forma, todas as outras crianças desfavorecidas economicamente comparadas a este
tipo de criança eram consideradas "inferiores” e "carentes". Para eles, era como se
faltassem determinados conteúdos e atitudes.

Os movimentos sociais aumentam na década de 70, e com eles, surge uma proposta
de creche mais afirmativa para as crianças, a família e a sociedade.

Em 1975, o Ministério de Educação e Cultura instituiu a Coordenação de Educação


Pré-Escolar.

Em 1977, o Projeto Casulo foi criado, e era associado à Legião Brasileira de


Assistência (LBA) que atendia crianças de 0 a 6 anos de idade e tinha como objetivo
proporcionar às mães tempo livre para que pudessem “ingressar no mercado de
trabalho e, assim, elevar a renda familiar”.

DÉCADA DE 1980 -> houve um avanço considerável com relação à Educação


Infantil nesta década, como:

- Estudos e pesquisas foram feitos, discutindo e buscando a função da creche e da


pré-escola.

- A ideia de que a educação da criança pequena - independente da sua origem social


- é importante e que é uma necessidade social básica generalizou-se.

- A creche e a pré-escola foram definidas pela Constituição de 1988 como direito


de família e dever do Estado oferecer esse serviço.

Veja outras instituições:

Em relação ao atendimento fornecido especificamente às crianças, as primeiras


instituições criadas com esse intuito na Europa foram as salas de tutela ou as salas
de asilo. “Seu objetivo era amparar a infância pobre e tinham como única
preocupação a guarda pura e simples dessas crianças, o que era feito em instalações
bastante inadequadas e com procedimentos que não envolviam qualquer preocupação
educativa”. (KISHIMOTO, 1988, p. 44).
A partir do século XVIII os asilos infantis começaram a ser construídos no Brasil.

Escola Infantil: criada em 1816, na Escócia, por Robert Owen. Também fundou o
Instituto para Formação de Caráter que era separado em 3 níveis: o 1º era a escola
infantil, selecionado para crianças de 3 a 6 anos; o 2º era para as crianças de 6 a 10
anos de idade; e o 3º atendia alunos dos 10 aos 20 anos, e era disponibilizado durante
a noite.

Jardim de Infância: criado em 1873, na Alemanha, por Froebel.

Imagem: Friedrich Froebel

Casa dei Bambini (casa das crianças): na Inglaterra, no início do sec. XX, Maria
Montessori trabalhou com crianças pobres de um bairro operário.
Imagem: Maria Montessori

O Infantário: também na Inglaterra, e no início do sec. XX, Margaret McMillan junto


com sua irmã Raquel criaram esta instituição.

Imagem: Margaret MacMillan

Exceto o jardim de infância criado por Froebel em 1873, todas as outras instituições
foram criadas para melhorar a vida de crianças pobres. Por isso é possível entender
que o objetivo inicial das creches era servir como instituições assistenciais,
ocupando o lugar da família, quando ausentes.

A Creche nos dias atuais


A creche, assim como a sociedade, passou por diversas mudanças e,
consequentemente, vários conceitos e valores foram modificados. Hoje, além do
objetivo do "cuidar de forma afetiva", existe também o "cuidar pedagógico", além
da preocupação com o desenvolvimento humano desde os primeiros meses de vida
das crianças.

Atualmente, a creche deve oferecer atividades diversificadas às crianças, que


propiciem o desenvolvimento da linguagem mais cedo e de uma maneira mais
complexa, e também o contato entre criança e adulto. A posição educativa da creche
envolve tudo o que acontece no dia a dia e, de uma forma organizada, deve incluir os
interesses da criança, assim como as necessidades de aprendizagem pessoal e social,
além da comunicação e expressão, e conhecimento do mundo.

Cuidados Pessoais
Ao cuidar de crianças, o profissional também precisa cuidar do seu traje e de outros
cuidados pessoais. Cada pequeno detalhe, como um cinto com fivela ou um brinco
pontudo, podem colocar em risco a integridade física tanto do adulto, quanto da
criança. Por isso é importante que esses profissionais estejam atentos às seguintes
orientações:

TRAJE

Roupas: a roupa usada para cuidar das crianças deve estar limpa, e ser vestida apenas
no interior da creche. Isso é importante para prevenir infecções, então o ideal é
deixar uma roupa para usar apenas dentro da creche. A roupa deve ser confortável,
para permitir o movimento e deixar a pele respirar. Veja algumas opções: camiseta
de meia manga de malha ou cotton + calça de cotton ou tactel.

Sapatos: rasteiras ou então sapatos fechados, porém sempre confortáveis,


antiderrapantes e de uso exclusivo no interior da creche. No caso dos berçários,
devem ser retirados (ficando apenas com as meias comuns ou aquelas
antiderrapantes) ou então cobertos com sapatilhas específicas.

Acessórios: o ideal é retirar brincos, piercings, anéis, cintos, colares e relógios de


pulso durante o trabalho, e guardá-los em um local fora do alcance das crianças.

Quando necessário, óculos de grau devem ser usados com cordão de segurança!
Dica: nenhum objeto pequeno que caiba em um copinho de café deve estar ao alcance
das crianças. Então fique atento com miçangas, botões, lantejoulas e outros
pequenos detalhes.

HIGIENE

Mãos

Lavagem das mãos: é fundamental que faça parte da rotina, principalmente entre as
atividades. Lave sempre do cotovelo até a ponta dos dedos, espalhando o sabão em
movimentos circulares. Lave bem os espaços entre os dedos, as palmas, os polegares,
os dorsos das mãos e antebraços. Limpe bem as unhas. Enxague em seguida e seque
as mãos com papel toalha descartável.

Para não esquecer, veja abaixo alguns momentos essenciais para a lavagem das mãos:

-ao chegar na creche;

-antes e depois de cada troca de fraldas;

-antes e depois de cada refeição;

-antes e depois da sua própria higiene;

-antes e depois de qualquer situação onde haja manipulação de dejetos (fezes,


vômito, urina, suor, secreções nasais etc.) de crianças ou adultos.

É necessário utilizar toalha descartável para secar as mãos. Aplicar álcool gel depois
da lavagem também é uma ótima maneira de proteção, tanto para o adulto, quanto
para a criança.

Cabelos

Para os profissionais com cabelos longos, é importante usá-los presos (faça um coque,
um rabo de cavalo ou uma trança) por elásticos seguros, sem objetos muito pequenos
ou com pontas que possam se desprender.

Unhas

Manter as unhas sempre curtas, limpas e de preferência sem esmalte, pois facilitam
a manutenção da limpeza.

Higiene Bucal

A boca sempre deve estar limpa e bem cuidada e os dentes bem escovados, utilizando
pasta de dente e já dando um bom exemplo às crianças. Não se esqueça de usar o fio
dental regularmente. A higiene bucal é fundamental para o bem-estar de todos.

Cheiros
Evite usar perfumes e cremes com cheiros fortes, pois pode desencadear ou até
agravar quadros alérgicos. Cigarros são proibidos na área da creche!

Barba

A barba deve ser curta e aparada, e os que a usam, precisam apresentá-la limpa e
bem cuidada.

Luvas

As luvas são excelentes aliadas da segurança e higiene, pois podem ajudar e evitar
infecções e a proteger ferimentos, até aqueles superficiais. As luvas devem ser
descartáveis e macias, para que não machuquem as crianças. O uso da luva é
recomendado no caso de lesões eventuais, para proteger de pus, sangue, catarro,
lesões de pele e outros. Lembrando que cada luva pode ser utilizada uma única vez e
descartada após o uso.

Cuidados com o ambiente

As crianças ainda não têm noção dos perigos que um ambiente pode oferecer, então
é preciso estar sempre atento, especialmente para a prevenção de acidentes. Não é
questão de superproteção, mas sim de cuidar e educar, permitindo que a criança
exerça a sua autonomia com segurança.

Veja abaixo algumas dicas de segurança em relação ao ambiente:

Mobiliário: os móveis devem ser, sempre que possível, fixados na parede.


Tomadas e Fiação: devem estar acima do alcance das crianças, e quando não for
possível, que sejam tapadas por protetores apropriados e, de preferência,
escondidas por mobiliário. Cuidado também com os aparelhos que forem conectados
a elas. Eles oferecem - além do risco de choques elétricos - quedas do próprio objeto,
e também tropeços, tanto para adultos, quanto para as crianças. Garanta que
estejam em local firme e, tanto os fios quanto os aparelhos, fora do alcance das
crianças.

Fios e cordas: devem estar fora do alcance das crianças, pois há o risco de
enforcamento. Se forem utilizados fios e cordas durante atividades, que sejam com
a supervisão durante toda a execução das mesmas.

Sacos plásticos: deixe fora do alcance das crianças.

Cortinas: se possível, devem ser evitadas. Isso porque além de acumularem sujeira,
podem desprender-se. Se não tiver outra opção, devem ser frequentemente lavadas.
O ideal é optar por persianas plásticas pois são de fácil limpeza.

Murais: são excelentes tanto para anotar recados, atividades das crianças e outras
informações, porém é preciso ficar atento aos itens como grampos, alfinetes,
tachinhas e ímãs pequenos. Evite esses pequenos acessórios e opte pelo uso de fitas
adesivas.

Portas: as portas precisam de cuidado no manejo. As portas que fazem a divisão de


espaços de acesso exclusivo de adultos devem permanecer sempre trancadas. Os
trincos devem estar fora do alcance das crianças.

Existem opções de protetores de borracha para as portas, que evitam batidas


bruscas. Também devem ser colocados fora do alcance das crianças.
O sistema de meia porta diminui a necessidade do abrir e fechar, pois facilita a
ventilação, visibilidade e define limites.

Cuidado também com as chaves; mantenha-as em um lugar longe do alcance das


crianças, como por exemplo, um claviculário.

Ventiladores e aparelhos de ar-condicionado: como retêm e expelem muita poeira,


precisam constantamente de limpeza, principalmente o filtro do ar condicionado. O
ideal é que o ambiente seja arejado e iluminado com luz natural, pois é muito mais
saudável, tanto para as pessoas que ficam no local, quanto para o meio-ambiente.
Ligue o ar condicionado se o calor for intenso, mas sempre que possível leve as
crianças para tomar ar em área externa.

Iluminação: a iluminação natural é a melhor opção. Faça um planejamento de


atividades ao ar livre, além do banho de sol diário, que deve ocorrer antes das 10h e
após as 16h.

Produtos de limpeza: produtos com cheiros fortes devem ser usados apenas quando
as crianças não estiverem presentes.

Ambiente do Sono das Crianças:

- Nos berços os lençóis precisam estar ajustados ao colchão, para evitar que o rosto
do bebê fique encoberto.

- Deixe o colchão do berço na graduação mais baixa possível, para evitar quedas.

- Cada criança deverá ter seu próprio lençol, que deve ser utilizado sempre que
necessário e depois guardado em um saco protetor.

- Os berços podem ser usados por mais de uma criança, desde que sejam em horários
diferenciados e com a troca dos lençóis.

- As roupas de cama devem ser lavadas frequentemente. O ideal é que a lavação seja
feita diariamente e as roupas trocadas sempre que houver necessidade.

- Tanto os colchonetes quanto os berços precisam manter uma distância de


aproximadamente 90cm entre eles, para permitir a passagem de um adulto quando
necessário.

- Deite as crianças no mesmo sentido nos casos de colchonetes, evitando que pés e
rostos se encontrem.

- Se possível, opte pelos colchonetes de 10cm de espessura, pelo menos, feitos com
espuma resistente, diminuindo a proximidade da criança com o chão.

- Os colchonetes devem ser higienizados todos os dias. Faça uma solução com um
litro de água e um copinho de álcool a 70 % ou água sanitária.
- Remova e guarde os lençóis em local apropriado após guardar os colchonetes. Você
pode mantê-los empilhados, porém não se esqueça de que deverão ser higienizados
antes do próximo uso.

- Cuidado com objetos e brinquedos que possam ser utilizados como "escada" ou
melhor, "degraus", inclusive dentro do berço. Mantenha-os fora do alcance das
crianças e apenas permita o uso com a supervisão dos adultos.

- Se possível, forre o chão com alguma superfície lavável antes de colocar os


colchonetes. Isso facilita a higienização dos mesmos.

- O acompanhamento de algum adulto é obrigatório em todos os momentos do dia,


inclusive na hora do sono das crianças.

Som

- As músicas devem ser adequadas à faixa etária;

- Em relação ao volume, não deve estar tão alto que impossibilite as crianças de
falarem e ouvirem umas às outras;

- Durante a soneca ou na hora dos lanches, evite o som alto e dispersivo;

- Em relação ao tom e volume da voz, procure sempre conversar com as crianças com
voz acolhedora, calma e tranquila, passando proteção e segurança!

Outros detalhes

- É necessário limpar os materiais pessoais, como mamadeiras e chupetas, todas as


vezes que forem utilizadas;

- A limpeza de brinquedos, tecidos e fantoches devem ser feitas no mínimo


semanalmente;

- Os carrinhos que levam os bebês até a creche devem permanecer fora do espaço
do berçário;

- Ralos devem estar sempre limpos e fechados;

- As lixeiras devem ser pequenas, para que o lixo seja descartado rapidamente. E
claro, lavadas constantamente e mantidas longe do alcance das crianças;

- As redes de proteção nas janelas são excelentes para a segurança das crianças,
porém deve ser constantemente limpas e revisadas (rede e ganchos);

- Se tiver plantas no ambiente, é necessário ficar atento: algumas podem ter


espinhos, fazer mal à saúde quando ingeridas ou até mesmo ao toque;

- Analise cuidadosamente os brinquedos, materiais e livros disponibilizados para as


crianças;
- Selecione materiais e brinquedos adequados e seguros para cada grupo de crianças,
de acordo com a idade. Verifique se alguma parte do brinquedo pode se soltar, e
retire os que estão quebrados;

- Objetos pessoais, como escova de dentes, toalha, pentes, etc, devem ser
armazenados em compartimentos individuais e fechados. E claro, mantê-los sempre
limpos e com identificação;

- As quinas do ambiente devem ser arqueadas ou revestidas com material protetor


específico;

- Deixe ao alcance das crianças somente o que elas podem manusear sem riscos.
Jamais deixe por perto tesousas, produtos de limpeza e vassouras. Itens assim
devem ser guardados fora da sala das crianças e, mesmo assim, fora do alcance delas
também;

- O ideal é que o piso do ambiente seja antiderrapante, pois ajuda a diminuir quedas
tanto para as crianças, quanto para os adultos;

- Para o berçário, o piso ideal é o anti-impacto!

Cuidados com a criança

Para as crianças cada acontecimento pode ser interpretado como um novo mundo.
Elas gostam de explorar, de tocar, de conhecer coisas novas. Cada novidade é como
um desafio. Mas para isso, a criança precisa de proteção em todos os momentos do
seu dia. Veja alguns cuidados importantes que o cuidador deve ter com as crianças:
- As crianças devem estar sempre acompanhadas de um adulto, até quando estão na
hora do soninho. E não basta estar presente; o educador precisa ser atento e
observá-las constantamente para ajudar se precisarem de algo, como por exemplo,
um engasgo inesperado ou uma febre repentina.

- Entenda que é normal a criança pequena querer morder. Faz parte do seu
desenvolvimento, porém é preciso estabelecer limites, impedindo de forma calma,
que isso aconteça. O ideal é conversar com a criança e explicar com paciência e
carinho. O diálogo é a melhor maneira de resolver conflitos.

- Quando estiver com as crianças, esteja totalmente presente. Não fique


conversando com outros adultos, olhando para a televisão ou mexendo no celular.

- Junto com outro educador, analise as condições em que as crianças chegam, e


registre sempre possíveis anormalidades, avisando os pais rapidamente.

- Quaisquer situações que aconteçam com as crianças na creche, registre em uma


agenda, para conhecimento dos pais.

- Uma atitude que demonstra respeito pela criança é sempre pedir licença para tocar
no seu corpo, informando o objetivo de cada gesto. Por exemplo: "posso pegar você
no colo? ou "posso trocar a sua fralda?"

- As crianças não lembram, mas é fundamental que bebam muita água. Como possuem
maior percentual de água corporal, as crianças possuem uma necessidade maior de
beber água do que os adultos. Além disso, é importante incentivar as crianças
maiores que se sirvam com autonomia, pois no meio das atividades acabam se
esquecendo e dificilmente param para beber água.

- Para a higiene do nariz, o indicado é utilizar lenços descartáveis, pois a prática da


higiene nasal ajuda a evitar o surgimento de doenças. Disponibilize lenços de papel
quando as crianças pedirem e aproveite para ensiná-las a se cuidarem, porém
supervisione, e não se esqueça de que após a higiene é preciso lavar as mãos.

- Não utilize remédios, xampu ou sabonete de uma criança em outra. Chupetas e


mamadeiras também são de uso individual. Todos os produtos e materiais devem
estar marcados com o nome de cada criança. Para facilitar, utilize etiquetas. As
escovas de dentes devem ser guardadas separadamente com protetores que
impeçam o contato de uma com a outra. A troca da escova de dentes é recomendada
sempre que as cerdas estiverem desalinhadas!

- Na hora das refeições e dos lanches, as crianças devem se sentar à mesinha ou à


cadeirinha.
- Os alimentos devem ser servidos em temperatura adequada para as crianças. Os
adultos não devem soprar os alimentos, devido à propagação de micro-organismos.
Se o alimento ainda estiver muito quente, ensine a própria criança a soprar sua
comida. O ideal é educar à criança a esperar até que a refeição esteja pronta e na
temperatura ideal para ser ingerida.

- A troca de fraldas nunca deve ser adiada. É preciso fazer a troca de acordo com
a necessidade individual e nunca em horários predeterminados.

- A higiene das partes íntimas da criança deve ser feita da frente para trás com
algodão umedecido em água, e lavá-las com sabão quando houver necessidade. Os
lenços umedecidos são uma opção, mas infelizmente contêm conservantes que podem
causar assaduras.

- O banho é o momento que o adulto interaje individualmente com cada criança, então
deve ser feito com calma. O banho deve incluir conversas e brincadeiras com a água.
Dê preferência ao sabonete líquido e não utilize esponjas. Deixe todos os objetos à
mão antes de começar o banho. Uma mão sempre deve estar disponível para segurar
a criança. Verifique a temperatura da água do banho com a parte interna do
antebraço, para evitar queimaduras.

- Durante o banho, nunca deixe a criança sozinha, nem por um único segundo. A
banheira é a principal causa de afogamentos em crianças pequenas!

- Durante o banho, evite utilizar talco, pois pode causar sufocamento e alergias.

- Para as crianças maiores, o banho no chuveiro deve ser protegido por material
antiderrapante. Além disso, o local deve ser mantido sempre limpo para evitar o
acúmulo de germes.

- No momento de secar as crianças, é importante enxugar bem entre os dedos dos


pés e das mãos, assim como as dobrinhas para evitar assaduras.

- Para o desenvolvimento das crianças, a hora do soninho é muito importante. Porém


entenda que as necessidades de sono podem mudar de criança para criança, e de
acordo com cada idade. O sono da tarde, por exemplo, tem características próprias,
e é diferente do sono noturno. O ideal é que a criança aprenda a se adaptar aos
barulhos naturais do ambiente desse horário. O recomendado é apenas diminuir a
luminosidade e também o ritmo de toda a creche, deixando apenas os barulhos que
não podem ser evitados. Assim as crianças serão automaticamente "convidadas" a
relaxar.

- É muito importante que todos da creche tenham carinho com as crianças, até para
contribuir com o desenvolvimento delas. Porém no caso dos bebês, o beijo deve ser
substituído por outras formas de carinho.

A Adaptação ao Berçário e à Creche

Para os bebês que vão pela primeira vez à escola, é fundamental uma boa preparação
e parceria com a família, para garantir uma adaptação tranquila.

Na Educação Infantil, a fase de acolhimento é diferente para cada faixa etária e


necessita de atenção redrobrada para os bebês com menos de 2 anos. E tudo é
novidade para os pequenos, desde a convivência com outros adultos e outras crianças,
além das diferentes brincadeiras e a nova rotina.
É comum observar que bebês de até 10 meses estranham a escola, a comida, e até o
modo como são colocados para dormir. Por isso, é fundamental analisar os aspectos
sensoriais: deixar junto ao berço os objetos pessoais, como chupeta, mantinha,
brinquedos, e fronhas, pode ajudar na adaptação.

Na maioria das vezes, a ausência dos pais não atrapalha, mas alguns detalhes podem
incomodar, como a textura diferente do lençol do berço, a temperatura da água do
banho, a forma como são colocados para dormir, etc. Sim, esses pequenos detalhes
podem fazer com que o bebê estranhe, mas é normal.

A adaptação muda um pouco após o bebê completar 1 ano. Agora, o foco principal é
fazer com que o bebê se acostume com a ausência dos responsáveis. É necessário
nesse caso, alternar os momentos em que os responsáveis estejam próximos e
distantes do bebê. Isso porque o bebê já estabeleceu vínculos com alguns adultos,
então começa a estranhar desconhecidos. Por isso, manter os rostos conhecidos ao
alcance da visão do bebê faz parte do processo.

A separação entre o bebê e os pais deve ser feita aos poucos, alternando momentos
de ausência e apoximação, até que o bebê esteja totalmente acostumado com a rotina
na creche.

Outra técnica para garantir a tranquilidade é fazer um espaço para cada criança.
Veja um exemplo:

Sequência Didática:

1 – Processo de acolhimento dos bebês


IDADE: até 2 anos de idade

OBJETIVO: criar um espaço de acolhimento e segurança tanto para os bebês,


quanto para suas famílias; definir diálogos com eles e dar um sentido diferente à
gestos, sentimentos e ações através da linguagem.

CONTEÚDO:

- Respeitar as características e singularidades de cada criança;

- Incluir as famílias no processo de adaptação.

MATERIAL NECESSÁRIO:

- uma foto de cada criança

- livros de literatura infatil

- objetos de apego dos bebês

TEMPO ESTIMADO: duas semanas.

FLEXIBILIZAÇÃO: os bebês com deficiência intelectual apresentam, na maioria


das vezes, um desenvolvimento mais lento que os demais. Porém, no caso de
deficiências menos rigorosas, essas diferenças podem ser pouco percebidas nos
primeiros anos de vida. O bebê tem a capacidade de aprimorar sua comunicação e
também sua mobilidade, mesmo que possua algumas limitações motoras e
dificuldades de equilíbrio e de orientação espacial.

O ideal é conhecer quais as limitações desta criança, respeitando seu ritmo, e


sempre contando com a ajuda dos pais ou responsáveis para adaptar os
procedimentos nas situações de aprendizagem e cuidados.

Nesse processo de acolhimento, repetir atividades e fornecer objetos que façam


parte do dia a dia do bebês são ações importantes.

Dica -> Organize um caderno de registros, para anotar as dificuldades e evoluções


de cada bebê em diferentes situações de aprendizagem. Isso irá ajudar a
diagnosticar eventuais dificuldades da criança.

DESENVOLVIMENTO:

Converse com os pais ou responsáveis do bebê, sobre a possibilidade de uma pessoa


próxima à criança estar presente durante o período de adaptação, além de participar
de situações da rotina para compartilhar formas de cuidados com o educador. Se os
pais não puderem, outros responsáveis podem participar nos primeiros dias, como
avós, tios ou irmãos mais velhos.

Acompanhe no primeiro dia, os responsáveis nas situações de cuidados, como


alimentação, banho e sono, observando os procedimentos e formas de interação
(como o responsável entregou objetivos de apego para o bebê, como foi interpretado
o choro, etc.

1º dia

Uma dica muito legal é criar alguns cantos para se aproximar dos pequenos, como por
exemplo, com jogos de encaixe. Depois, faça uma roda com eles e também com as
pessoas de sua referência para despedida. Transforme as ações observadas e os
gestos em palavras.

Após analisar, conversar com as crianças sobre as características, os interesses, as


brincadeiras, e tudo o que você observou sobre elas. Ex: Lúcia gosta de boneca;
Pedro anda com um paninho.

Fale que no dia seguinte vocês irão fazer novas brincadeiras!

2º dia

Organize novos cantos para esse segundo dia. Sugestões: canto dos livros, canto das
bonecas, canto da música.

Diga para os responsáveis (que estão acompanhando o processo) para ficarem no


campo de visão do bebê, mas que tentem desta vez não interagir o tempo todo.
Durante a troca de fraldas, enquanto o educador realiza o procedimento, a pessoa
da família pode ficar ao seu lado. Nesse momento, o educador deve contar para a
criança o que já aprendeu sobre ela, por exemplo: "eu sei que você adora segurar o
seu paninho enquanto eu troco sua fralda."

3º dia

Brinque e abra espaço para a expressão de gestos e sentimentos no terceiro dia.


Tente dar um significado às ações, com base nas experiências que os envolvam. Por
exemplo: "Seu bebê está com fome, Antônio. Vamos preparar uma comidinha?

Nessa etapa, os familiares que acompanham os bebês já podem se afastar do campo


de visão deles. Mas, a saída deve ser informada às crianças.

4º dia

No próximo dia mostre novos cantos. Se já sentir segurança, faça aos poucos as
despedidas dos familiares que os acompanham. Informe onde estarão (se irão
embora, ou se vão sair por alguns minutos, ou se ficarão na creche ainda). Agora é a
hora de brincar e acolher os possíveis choros, pegando no colo, lendo uma história,
oferecendo brinquedos, etc.

5º dia

Analise quais os campos que mais chamaram a atenção dos bebês nos últimos dias.
Crie novamente esses cantos no último dia da semana.

Que tal criar um painel fofo? Selecione as fotos dos bebês para a composição!

Nesse dia, faça a apresentação de cada um: diga o nome, do que gosta de brincar e
suas características.
Quando os familiares vierem buscar seus bebês, mostre o painel na presença deles
e crie um contexto de conversa que transmita o pertencimento deles - dos bebês -
à creche. Por exemplo: "agora esta sala é da Maria também. Olha que linda a sua foto
no painel!"

Para a segunda semana, a dica é organizar os cantos de acordo com os interesses das
crianças e no que acha apropriado para aumentar as experiências delas com o mundo.

Avaliação do dia: analise o comportamento dos pequenos. Se possível, empreste um


brinquedo aos mais resistentes e avise que devem cuidar bem e trazer de volta à
creche.

2 – Processo de acolhimento das crianças e das famílias

IDADE: 2 a 3 anos (a sequência pode ser ajustada para acolher crianças de até 5
anos).

OBJETIVO: O objetivo é acolher as características de cada criança e envolvê-las


no desenvolvimento das situações planejadas; envolver com cuidado e acolher as
famílias que chegam à creche pela primeira vez; incluir as crianças na rotina da
escola; e criar experiências da criança com a cultura.

CONTEÚDO:

- Incuir as famílias no processo de adaptação;

- Respeitar e valorizar as singularidades de cada criança;

- Envolver as crianças na construção da rotina;

- Mediar as experiências da criança com a cultura;


MATERIAL NECESSÁRIO:

- papel para desenho

- giz

- fita crepe

- uma foto de cada criança

- fotos ou desenhos de situações da rotina

- livros de literatura infantil

- bonecas e carrinhos

- massinha

- fantasias

- livros de literatura infantil

TEMPO ESTIMADO: 2 semanas

FLEXIBILIZAÇÃO:

Para crianças com deficiência física: para inclusão de crianças com deficiência física
nos membros inferiores, o ideal é certificar a acessibilidade dos espaços da creche.
Faça um passeio com a criança pelas creche e apresente-a aos colegas. Deixe que as
crianças interajam e conversem. Se alguma criança tiver dúvida e questionar "por
que ele não anda?", responda de forma clara. Aproveite a pergunta para explicar às
crianças que a limitação motora do colega não o impossibilita de fazer as atividades
propostas, porém, para algumas ações, ele pode precisar de ajuda, e todos devem
ajudar. Explique isso também para a criança com deficiência física, e fale que ele
pode chamar você ou os colegas sempre que precisar. Se precisar, peça ajuda à
família para compreender melhor os hábitos e as necessidades da criança

Mantenha objetos ao alcance dessas crianças e respeite o tempo de aprendizagem


de cada um.

DESENVOLVIMENTO:

Antes mesmo da entrada da criança na escola, a adaptação já começa. Solicite aos


familiares que preencham previamente uma ficha com algumas informações da
criança, ou então converse com eles e anote os seguintes dados:

- nome

- se possui irmãos na escola

- comidas que gosta e que não gosta


- suas brincadeiras preferidas

- se possui algum objeto de apego

- o que pode gerar conforto e desconforto emocional (por exemplo, estar num lugar
diferente ou a dificuldade para se relacionar com pessoas desconhecidas)

Inicie o planejamento após ler a ficha e ter um primeiro contato com a criança.

1º dia

Tente organizar o ambiente de acordo com as preferências observadas pela ficha ou


pela conversa com a família. Que tal fazer um canto de casinha com bonecas, outro
com uma pista de carrinhos, outro com livros e outro canto com massinha e materiais
para desenho? Dica: faça a pista de carrinhos com giz ou fita crepe no chão!

O tempo de permanência da criança na escola pode ser aumentado aos poucos, porém
é importante informar ao responsável que nos primeiros dias permaneça o tempo que
for necessário próximo da criança, mesmo que fora da sala de aula. Assim, caso
precisar, o responsável estará próximo.

Já no primeiro dia, demonstre interesse em conhecer a história de cada criança.


Faça comentários como:

"Clarisse, um passarinho me contou que você adora brincar de massinha. Vamos fazer
um bolo e chamar seus colegas para uma festa?

"Vinícius, seu pai me disse que você gosta muito de brincar de bola, você viu que aqui
na sua escola você pode jogar futebol com seus amiguinhos?

Isso demonstra afeto e interesse em cada criança!


Nesse primeiro dia também é indicado fazer um passeio pela escola e apresentar os
espaços e as pessoas que trabalham no lugar.

Dica: que tal fazer uma brincadeira cantada para as crianças e os pais?

No final do dia, junte todas as crianças e faça uma roda de conversa. Converse sobre
o que você observou de mais importante do movimento do grupo; narre algumas cenas
que revelaram envolvimento, interesse e comente sobre as atividades do dia
seguinte.

Peça aos pais uma foto da criança para organizar um canto do grupo na sala de aula!

Avaliação do dia: analise e depois registre quais foram as crianças que mais
brincaram e se envolveram com as propostas, e também as mais resistentes à
aproximação dos adultos, para pensar em maneiras de construção de vínculos nas
próximas situações.

2º dia

Faça um planejamento dos cantos de atividades para esse dia. Coloque opções como
jogos, fantasias, desenhos e massinha, e compartilhe com as crianças os cantos
disponíveis do dia. Tente circular por todos os cantos, partcipando das atividades
junto com os pequenos.
Assim que estiver com o canto já escolhido para as fotos, apresente para as crianças
e envolva-as na criação. Aproveite para criar uma interação neste momento: ao
colocar as fotos no painel, faça uma brincadeira relacionada com as fotos, ou com as
ações observadas no dia, como por exemplo, adivinhações, ou então cante uma música
envolvendo os nomes das crianças. Veja um exemplo: "este menino que vou mostrar
agora brincou hoje com o carrinho, comeu muitas frutas e está ao lado da Ana. Quem
será? Alguém consegue adivinhar?"

Outra sugestão para esse segundo dia é apresentar onde será o canto de livros do
grupo e lá mesmo fazer a leitura de uma história.

No final do dia, apresente uma caixa onde ficarão os objetos trazidos pelas crianças
de casa.

Peça aos pais que façam um desenho com seus filhos, e tragam no dia seguinte. Esse
desenho será colado na caixa de brinquedos. Se for possível, tire uma foto do grupo
e cole na caixa também, como forma de identificação.

Avaliação do dia: analise como foi a movimentação de cada criança nos cantos e a
forma de envolvimento com as propostas. Anote as reações das crianças que mais
brincaram, das mais caladas, das que resistem ao contato, e daquelas que
demonstram euforia diante de tanta novidade.

3º dia

Que tal fazer novamente a brincadeira com as fotos das crianças? Utilize algumas
músicas como "João roubou pão" e "a canoa virou".

Monte os cantos com atividades diversificadas com casinha, pista de carrinhos,


bichinhos e massinha para modelar.
Faça com as crianças uma caixa onde ficarão seus objetos. Escolham um canto para
deixar a caixa!

Leia uma história para as crianças. Para finalizar o dia, converse com as crianças
sobre como foi o dia e anuncie alguma atividade do dia seguinte. Faça isso com um
clima de surpresa e expectativa para as novas atividades!

Avaliação do dia: analise quais foram as crianças que demonstraram maior


dificuldade e menos interação nas atividades. No dia seguinte, dê um pouco mais de
atenção para essas crianças. Convide-as para pegar algum material com você para
organizar os cantos, sente-se ao lado delas para fazer um desenho, faça uma
escultura de massinha junto com elas, e vá observando as reações à esses convites.

Lembre-se de que aquelas crianças que estão aparentemente achando que tudo é uma
"festa" e demonstram-se felizes com as brincadeiras, também merecem um olhar
especial.

4º dia

Use a criatividade e crie cantos diversificados nesse dia!


Converse com as crianças sobre o que estão fazendo e brincando e organize com elas
a sequência das atividades. Vocês podem criar um cronograma em forma de fotos ou
desenhos. Diga para elas que isso irá ajudá-las a saber o que farão na escola. Mas
não coloque todas as atividades no cronograma, deixe algumas coisas como surpresa.
Adicione os horários dos lanchinhos e também o horário que os pais voltarão para
buscá-las.

Coloque o cronograma num lugar de fácil acesso para que todas as crianças consigam
ver.

Se perceber que alguma criança ainda chora ou demonstra tristeza, diga a elas como
tudo vai acontecer, as atividades que farão e quando será o momento de reverem os
familiares todos os dias.

Avaliação do dia: observe como está o comportamento das crianças. Se alguma


criança ainda chora, no dia seguinte mostre o cronograma, como explicamos
anteriormente, e explique que todos os dias terão atividades divertidas.

5º dia

Receba as crianças em uma roda e explique que nesse dia você resolveu montar os
cantos que eles mais gostaram na semana. Quando encerrar a conversa, leve as
crianças para verem o cronograma e mostre o que farão a seguir. Faça mais uma
leitura divertida e guarde mais um livro na biblioteca do grupo.
Aos poucos, comente para as crianças que elas conhecerão muitas histórias.

Depois, mude a atividade e faça junto com as crianças uma linda salada de frutas.
Se possível peça no dia anterior que cada criança traga uma fruta. Converse com os
pais!

Se não funcionar, faça um piquenique no lanche, no espaço externo da escola. Finalize


o dia com uma brincadeira diferente!

Explique para as crianças que agora ficarão dois dias sem vir para a escola, mas que
na próxima semana elas terão muitas novidades! Fale para elas que vocês brincarão
muito juntos, e que você estará ao lado delas sempre que precisarem de algo.

Avaliação do dia: continue ajudando as crianças mais resistentes à aproximação. O


objetivo é ensiná-las a transformar sentimentos em palavras.

Analise os desafios ainda existentes, mas reafirme que estará novamente na próxima
semana na escola para recebê-las e identificar quais são as brincadeiras e outras
situações que lhe farão se sentir confortáveis neste ambiente.

Se for possível, empreste algum brinquedo ou um livro, e peça para que cuidem bem
e tragam novamente para a escola na segunda-feira. Isso pode ajudar a construir um
vínculo tanto com o professor, quanto com a escola.

É preciso ter alguns cuidados ao escolher os brinquedos para as crianças, e levar em


consideração o interesse, o gosto, a habilidade e a limitação infantil.

Rotina na Creche
Existem duas diferentes maneiras a respeito da organização do tempo de uma
criança em casa. Alguns pais acham que é melhor ter uma rotina específica, enquanto
outros acreditam que é melhor criar seus filhos em casa sem rotina e livres de
agendas. Bom, nenhuma opção pode ser considerada a melhor, pois há prós e contras
em ambos os estilos. Porém, quando é preciso colocar a criança em uma creche isso
acaba mudando.

Nas creches, as rotinas diárias acabam se tornando algo importante para as crianças,
pois dessa forma, é possível garantir que todas as suas necessidades sejam
atendidas na hora certa.

Hora de comer

A maioria das crianças come a cada duas ou quatro horas, porém isso pode variar de
acordo com o estilo de alimentação, como por exemplo, o leite materno.
Independente do tipo de alimento, o melhor é adaptar o horário de alimentação dos
bebês de acordo com a agenda que seguem em casa. Seguindo o mesmo horário de
casa, vai ajudá-los a se acostumarem mais rápido com a creche. Apesar disso é
importante saber que quando se trata de alimentação, é preciso ver a rotina apenas
como um "guia", já que a criança deve comer sempre que sentir fome.

A melhor maneira é tentar ver o sinais que a criança dá e nunca deixá-la com fome
apenas para obedecer horários.

Hora de trocar as fraldas

Existem dois estilos de rotina para a troca de fraldas que funcionam muito bem nas
creches.
A primeira é a rotina com horários, onde a troca de fraldas é realizada de acordo
com os horários determinados, como por exemplo, a cada duas horas.

A segunda opção é a rotina com atividades, onde as trocas são realizadas em


determinados intervalos que coincidem com as atividades da criança, como por
exemplo, assim que acorda, após comer ou depois de brincar.

Ao seguir qualquer uma das rotinas, você conseguirá garantir que todas as crianças
do local sejam trocadas com frequência. Não importa a opção que escolher, os bebês
que estiverem com fralda suja devem ser trocados imediatamente.

Hora de dormir

Em uma creche, os horários para a soneca são fundamentais. Os bebês podem passar
de 10 a 16 horas dormindo por dia, dependendo das necessidades particulares de
cada criança. Mas é importante lembrar que na creche é comum que os bebês fiquem
mais incomodados com os barulhos, atividades, choros de outros bebês, além da
mudança de ambiente. Para evitar que isso aconteça, estipule alguns horários de
silêncio ao longo do dia, e estimule as crianças a dormirem. Nesses horários de
silêncio, mesmo que os bebês não durmam, deixe as luzes apagadas e reduza os
barulhos.

Hora de brincar

O horário de brincadeiras é tão importante quanto os outros, e deve fazer parte da


rotina da criança. Porém, ele deve ser flexível e se adaptar à rotina de cada bebê. O
horário deve ser definido de acordo com a personalidade e as necessidades
específicas de cada criança. Um bebê um pouco mais irritado, que chega na creche
logo de manhã, aproveitará melhor um tempo sozinho no berço com alguns
brinquedos, por exemplo. Já os bebês mais ativos nesse horário, provavelmente vão
gostar mais de brincar em grupo ou ouvindo uma história.
Sugestão de Atividades - ROTINA

A rotina vai depender muito de cada creche, de cada auxiliar e também das
necessidades de cada criança. No entanto, vamos deixar aqui um modelo com
sugestões de atividades para a rotina de um dia, que pode obter alterações:

- Organização da sala e dos materiais que utilizarão no dia;

- Chegada das crianças. Recepção com muito amor e carinho;

- Atividades didático-pedagógicas;

- Atividades ao ar livre;

- Higiene e troca de roupa;

- Hora do almoço das crianças;

- Higiene bucal;

- Hora da soneca;

- Deixar algumas atividades preparadas para as crianças que vão acordando;

- Hora do lanche;

- Atividades didático-pedagógicas;

- Atividades ao ar livre;

- Higiene e troca de roupa;

- Hora do lanche 2/jantar;

- Higene Bucal;
- Reorganização da sala;

- Saída e despedida das crianças.

Lembrando que a construção da rotina deve ser feita pela creche, e é importante
considerar:

- o dia a dia na creche deve incluir atividades como comer, dormir, trocar fraldas,
dar banhos etc.

- o educador deve conseguir diversificar o tipo e o lugar das atividades,


proporcionando quando possível passeios e excursões, que propiciam maior interação
e diferentes conhecimentos do mundo.

- é importante adicionar propostas inovadoras, significativas, desafiadoras e


prazerosas, possibilitando assim novas descobertas para as crianças.

- levar em consideração a disponibilidade de materiais e espaços.

Atividades para adicionar na rotina

1ª FASE - bebês de berço

1. Estimulação dos sentidos: percepção visual, auditiva, gustativa, olfativa, tátil

- Carregar a criança no colo de uma maneira que consiga explorar o ambiente,


mostrando as coisas e nomeando os objetos.
- Fazer ruídos com diferentes objetos, como chocalhos e guizo, e analisar se o bebê
consegue procurar o som. É possível observar isso vendo a maneira que o bebê se
movimenta de acordo com o barulho.

- Oportunizar momentos calmantes, com a ajuda de música ambiente calma e


relaxante;

- Promover estímulos táteis, como por exemplo, fazer cócegas;

- Fornecer objetos e brinquedos com diferentes texturas, para que possam pegar;

- segurar as mãos do bebê e ensinar a bater palmas;

- apertar bolas de espuma ou borracha;

- mostrar ao bebê os brinquedos presos no berço;

- brincar de esconde-esconde usando fraldas;

- cantar músicas infantis;

- utilizar fitas coloridas e bolas para estimular a percepção visual;

- fornecer objetos para o bebê pegar e levantar;

- expor o bebê a ambientes com intensidade luminosa diferentes, para que perceba
o claro e o escuro;

- enquanto alimenta o bebê, conversar e sorrir com ele, dizendo-lhe o que vai comer;

- deixar que o bebê morda ou apalpe objetos de consistência diferentes;

- fazer massagens suaves no corpo do bebê, como por exemplo, durante o banho;

- incentivar a percepção tátil passando texturas diferentes nas mãos e nos pés do
bebê.

2. Estimulação corporal

- movimentar as pernas do bebê como se estivesse "pedalando como bicicleta";

- colocar o bebê em posições diferentes, de costas, de lado e de bruços;

- movimentar os pés do bebê levemente, para frente e para trás, de um lado para o
outro, em movimentos circulares;

- com a ajuda de um cobertor ou de um colchonete, rolar a criança suavemente;

- colocar um brinquedo na frente da criança, que está na posição de bruços, para que
ela tente alcançá-lo;

- manter a criança sentada com o apoio de almofadas, enquanto ela segura algum
brinquedo;
- provocar ruídos, para ver se o bebê movimenta o tronco em direção ao barulho;

- firmar as pernas, mantendo o bebê em pé, sobre o chão ou colo da educadora;

3. Estimulação oral

- provocar ruídos variados (imitação de carros, animais) e inventivar o bebê a fazer


o mesmo;

- conversar com o bebê;

- fazer "joguinhos verbais" de apelo, como por exemplo, falar para o bebê "dá uma
risadinha", "faz um biquinho", "pega esse brinquedo".

- conversar com o bebê na frente ao espelho, mostrando e nomeando partes do corpo,


como boca, nariz, pés, mãos, etc;

4. Estimulação à socialização

- proporcionar contato com as crianças maiores do berçário. Incentive-os a


brincarem todos juntos;

- fazer passeios por ambientes diferentes;

2ª FASE - bebês que engatinham

1. Estimulação dos sentidos: percepção visual, auditiva, gustativa, olfativa, tátil

- conversar e rir com o bebê em todos os momentos;

- fazer massagens suaves no corpinho do bebê, quanto toma banho ou durante a troca
de roupa;
- conversar com a criança sobre as atividades que serão feitas, como a hora de
comer, a hora de brincar, a hora de tomar sol, etc;

- incentivar o bebê a bater palma, bater os pés, estalar a língua;

- explorar diferentes sons, brincando com chocalho, caixas com objetos dentro,
guizos, etc;

- cantar músicas infantis para o bebê;

- manusear brinquedos de diferentes texturas: macio, duro, mole, áspero, liso, etc;

- conversar com o bebê em frente ao espelho, mostrando e nomeando partes do


corpo, como boca, nariz, pés e mãos, e depois pedir que o bebê mostre sozinho;

- enrolar um brinquedo qualquer em um pedaço de pano, e depois entregar para que


o bebê desenrole sozinho e encontre o brinquedo;

- pedir para o bebê procurar um brinquedo retirado de repente do campo visual;

- deixar que o bebê aperte o interruptor da luz, para que perceba o que acontece.
Diga para ele o que aconteceu: "olha, a luz acendeu. E agora você apagou!";

- pedir para que o bebê mostre partes do corpo, como por exemplo, "cade a mãozinha
do bebê?" "onde está a orelhinha do bebê?";

- esconder brinquedos dentro de caixas, potes ou vasilhas, na frente do bebê para


que ele encontre;

2. Estimulação corporal

- colocar um brinquedo em cima de um fralda para que o bebê tente puxá-lo e alcançá-
lo;

- deixar o bebê em pé, sobre o colo, cadeira ou mesa, com o apoio do educador, e
depois dar pequenos saltos;

- fazer com que o bebê fique mais livre, mas que não se prenda muito tempo apenas
ao berço;

- para que o corpo do bebê se movimente em diferentes direções, fazer com que ele
tente alcançar objetos ao seu lado, à sua frente, etc;

- ensinar o bebê a fazer movimentos de cabeça de "sim" e "não";

- o bebê deve receber o aplauso dos educadores quando conseguir se manter alguns
momentos em pé;

- segurar o bebê para que ele tente dar passinhos;

- ensinar ao bebê a subir e descer degraus engatinhando;


- ensinar ao bebê a empurrar bolas engatinhando;

- pedir que o bebê resolva pequenos problemas, como pegar um objeto debaixo da
mesa;

- usar a criatividade com caixas de papelão: brincar de casinha, de entrar e sair, e


de cabaninha;

- ensinar o bebê a engatinhar entre obstáculos;

- oferecer ao bebê condições para que tente se levantar, segurando em móveis;

- jogar delicadamente a bola na direção do bebê e pedir que ele devolva de volta;

3. Estimulação oral

- ensinar o bebê a obedecer simples pedidos, como por exemplo, "vem cá", "manda
beijo", "dá tchau", etc;

- repetir as sílabas pronunciadas pelos bebês;

- cantar uma música infantil e incentivar o bebê a bater palmas ou ensinar uma
coreografia, como por exemplo, mostrando partes do corpo;

- mostrar imagens e imitar o som que a gravura sugere: animais, carro, trem, etc;

- realizar diferentes passeios, conversando sobre as coisas que vê com o bebê;

- contar pequenas histórias mostrando imagens;

4. Estimulação à socialização

- ensinar o bebê à abraçar os amiguinhos;

- incentivar brincadeiras entre os colegas;

- passear com o bebê em outras turmas;

3ª FASE - bebês que andam


1. Estimulação dos sentidos: percepção visual, auditiva, gustativa, olfativa, tátil

- Ensinar o bebê a sentir os cheiros, como por exemplo, de frutas e flores;

- Se esconder e chamar o bebê pelo nome, para que ele tente encontrar a educadora
escondida atrás de um móvel, por exemplo;

- Fazer brincadeiras de imitação de bichos, dançar, cantar músicas, marchar, etc;

- Dançar e ensinar a criança a imitar os gestos da educadora;

- Ensinar algumas simples ações para a criança, como: trazer e guardar objetos,
buscar algum brinquedo, etc;

- Desenhar com giz;

- Mostrar a criança no espelho e pedir que mostre as partes do corpo para a


educadora, que deve ir ensinando as palavras e ajudando;

- Ensinar a criança a usar a colher para tentar comer sozinho;

- Ensinar alguns hábitos de organização, como por exemplo, mostrar onde deve
guardar os brinquedos;
- Ensinar a criança a identificar comidas quentes e geladas durante as refeições;

- Pedir que a criança pegue brinquedos ou objetos que estão debaixo de berços ou
mesas;

- Brincar de rodas e cantar músicas infantis ou pequenas cantigas;

- Pedir para a criança mostrar brinquedos ou objetos de diferentes tamanhos, por


exemplo, os objetos grandes e os pequenos;

- Pedir para a criança mostrar brinquedos ou objetos de diferentes cores;

- Pedir para a criança organizar brinquedos ou objetos por tamanhos e cores;

- Ensinar a criança a executar algumas ordens simples, como lavar as mãos, sopras
as velas, cheiras flores, pular cordas, escovar os dentes, pentear os cabelos, etc;

- Brincar com quebra-cabeça de poucas peças;

- Brincar com jogos de encaixe;

- Brincar com a criança de andar de diferentes formas: imitando animais e fazendo


barulhos, de quatro, ou em fila imitando trenzinho;

2. Estimulação corporal

- brincar com a criança de passar por dentro de algum lugar; arrastar/ficar de


cócoras/engatinhar; brincar com caixa de papelão;

- puxar carrinhos e outros objetos;

- correr, marchar, agachar, levantar, pular, bater palmas com a orientação da


educadora;

- levar a criança para brincar no parquinho e explorar todos os brinquedos de acordo


com a idade;

- brincar de andar na ponta dos pés, para trás e para frente;

- brincar de rolar no colchonete de um lado para o outro, e pedir que rolem sozinhos;

- puxar caixas - vazias ou com brinquedos - com barbantes;

- brincar com blocos de encaixe;

- fazer cabaninhas com caixas;

- brincar com corda, de pular ou passar embaixo e por cima;

- pedir para os bebês engatinharem ou paras as criança andarem em grupos até um


ponto da sala;

- brincar de imitar animais, engatinhando e fazendo barulhos;


3. Estimulação oral

- Contar uma história e pedir que a criança participe, fazendo sons e gestos;

- Utilizar imagens para contar as histórias;

- Brincar de nomes: pedir que a criança diga nomes que pertençam ao mesmo grupo,
por exemplo: animais, frutas, roupas;

- Cantar com a criança cantigas infantis;

- Ensinar a criança a identificar-se pelo nome, e também reconhecer o nome da


orientadora e dos colegas;

- Ensinar a criança a analisar e dizer o nome de objetos e sua função, dentro da sala
e também durante passeios;

- Fazer exercícios foniátricos como, encher as bochechas de ar, estalar a língua,


mandar beijinhos, vibrar os lábios, etc;

- Pedir que a criança diga o nome da mãe, do pai, avós e irmãos;

4. Estimulação à socialização

- Ensinar a criança a brincar com os coleguinhas da turma;

- Ensinar hábitos de ordem e gentiliza;

- Ensinar a criança a brincar também com as crianças de outras turmas;

- Levar a criança a pequenos passeios e durante isso, conversar com outros adultos
e crianças;

- Ensinar a criança a cumprimentar as pessoas que chegarem ou saírem da sala;

- Evidenciar a data de aniversário de cada criança; ensinar a parabenizar.

A Arte de Contar Histórias


As histórias são capazes de encantar crianças. Entretanto, é preciso ter ânimo na
hora de ler, para conseguir fascinar os ouvintes. Um bom narrador deve transformar
a história em realidade, e se imaginar dentro dela, como se fosse um personagem.

Quando ouvimos uma boa história, somos transportados para um outro mundo. E é
isso que as crianças também devem sentir quando ouvirem uma história: que estão
vivendo aquilo!

A imaginação e a criatividade passadas através de uma história podem ser benéficas


para qualquer criança e possuem um papel importante na sua formação. Até porque
uma boa história pode ajudar qualquer indivíduo a se tornar mais crítico, criativo e
capaz de resolver conflitos e tomar decisões com mais facilidade.

Contar histórias para as crianças é fundamental, pois ajuda no desenvolvimento


infantil e incentiva o hábito da leitura. Veja mais alguns benefícios de adotar a
contação de histórias para a rotina da creche:

- desperta nas crianças o interesse e o gosto pela leitura;

- incentiva a escrita;

- fortalece a imaginação;

- proporciona momentos lúdicos;

- a contação de histórias é um momento de interação, fazendo com que as crianças


conversem depois sobre a história.

Como ser um bom narrador de histórias para as crianças?


Primeiramente selecione as histórias que encantem você e te despertem a vontade
de passá-las aos alunos. Não escolha qualquer uma, opte por aquelas que você vai
gostar de contar.

Selecione bons temas e de preferência aqueles que irão agregar coisas boas para as
crianças. O ideal é abrir o universo delas para narrativas diferentes. Escolha temas
interessantes!

Aproveite para fazer o uso de recursos como músicas, bonecos, desenhos e até
movimentos de dança, para deixar a história ainda mais divertida.

Ao contar a história, faça imitação de vozes, barulhos e movimentos com as mãos,


como palmas ou estalos de dedos. Isso faz com que as crianças prendam a atenção
na história que está sendo contada.

Leia o livro antes de contar a história. Não é preciso decorar, apenas para já
conhecer a história e saber falar e se expressar corretamente.

Dê ênfase para as frases que trazem alguma lição importante.

Utilize diferentes tons: amplie a voz quando necessário e diminua quando o enredo
pedir um tom mais suave. É importante que as crianças estejam em silêncio para que
consigam ouvir com atenção.

Antes ou após finalizar a história, conte de onde ela vem (de livro, da internet ou de
algum filme), quem criou e porque você a escolheu.

Recomendamos que você faça também o nosso Curso de “Contação de Histórias”,


onde ensinamos a relevância das histórias infantis para o desenvolvimento da criança
do maternal, contos de Fadas e o universo Infantil, características de uma boa obra
para crianças, contação de histórias e interação social, e muito mais!

Veja algumas opções de livros para ler para as crianças:

"Alice no País das Maravilhas", De Lewis Carroll, com tradução de Ana Maria
Machado, Editora Ática

"O Bichinho da Maçã", De Ziraldo, Editora Melhoramentos

"O Mágico de Oz", De Lyman Frank Baum, Editora Ática

"Reinações de Narizinho", De Monteiro Lobato, com ilustrações de Manoel Victor


Filho, Editora Brasiliense

"Fábulas", De Monteiro Lobato, com ilustrações de Manoel Victor Filho, Editora


Brasiliense

"A Fada que Tinha Idéias", De Fernanda Lopes de Almeida, com ilustrações de Edu,
Editora Ática

"Exercícios de Ser Criança", De Manoel de Barros, com bordados de Antônia Zulma


Diniz, Ângela, Marilu, Martha e Sávia Dumont sobre desenhos de Demóstenes,
Editora Salamandra
"A Bruxinha Atrapalhada", De Eva Furnari, Editora Global

"Doze Reis e a Menina no Labirinto do Vento", De Marina Colasanti, Editora Global

"O Menino Maluquinho", De Ziraldo, Editora Melhoramentos

Primeiros Cuidados

É fundamental que os cuidadores atuem na prevenção de acidentes e também de


situações que possam causar riscos às crianças. Mas é preciso entender que
acidentes podem acontecer, e para isso, o educador deve estar preparado para agir.

Acidentes mais frequentes de acordo com a idade:

0 a 1 ano - quedas (cama, colo, trocador), asfixia, aspiração de corpo estranho,


intoxicação, queimaduras.

2 a 4 anos - quedas, asfixia, sufocação, afogamento, choque elétrico, intoxicações.

Veja abaixo o que deve ser feito em situações de risco:

Quedas

Os acidentes mais frequentes em crianças de 0 a 9 anos de idade são as quedas. É


comum que as crianças caiam enquanto estão brincando ou tentando andar, e isso faz
parte do desenvolvimento delas. Porém, é importante adotar medidas de prevenção
para evitar acidentes graves. A maioria das quedas acontece pela ausência de um
adulto, e é por isso que as crianças nunca devem estar sozinhas.

Analise a altura de onde a criança caiu, o local, qual área do corpo recebeu o impacto
da queda, e como a criança está reagindo.

Se a criança apresentar os seguintes sinais, entre em contato com o serviço médico


imediatamente:

- sonolência

- estrabismo

- desorientação

- pupilas de tamanhos desiguais

- vômitos

- saída de sangue ou outro líquido pelo nariz ou ouvido

Queimaduras
As queimaduras podem ser dolorosas e deixar sequelas, por isso devem ser tratadas
imediatamente. A principal causa de queimadura em crianças menores de cinco anos
é a por líquido quente, então a prevenção é a medida mais eficaz.

Veja algumas medidas de prevenção de queimadura por água quente:

- Verifique a temperatura das mamadeiras e de todos os alimentos antes de oferecê-


los às crianças. Não esquente mamadeiras no forno micro-ondas, pois existem riscos
graves de queimaduras da boca e da garganta;

- Não deixe as crianças frequentarem a cozinha, apenas se forem acompanhadas por


um adulto;

- Álcool e outros combustíveis devem ser armazenados em um local longe do alcance


de crianças;

- Na hora de preparar o banho da criança, verifique a temperatura. Para o banho do


bebê, a temperatura deve ser testada com a face interna do antebraço do educador.
A criança maior não pode regular a temperatura da água sozinha. Em nenhum caso a
criança pode ficar sozinha na hora do banho;

- Fios e tomadas desencapados possuem risco de choque elétrico.

O que fazer em casos de queimaduras?

Até que se tenha atendimento médico, veja algumas recomendações:

- Remova as roupas que estão cobrindo a área queimada. Se alguma peça estiver
grudada no corpo, lave a região com água limpa até que consiga retirar delicadamente
sem causar dor ou aumentar a lesão;

- Coloque água limpa e fria na área queimada, para aliviar a dor. Não use água gelada,
apenas fria. Isso vai ajudar a limpar a ferida, reduzir a dor e diminuir a formação do
edema posteriormente;

- Coloque um pano limpo para cobrir a região afetada e procure atendimento médico
imediatamente;

- Não pegue receitas de queimadura na internet que podem piorar a situação;

- Não coloque gelo nas queimaduras, nem qualquer outra substância sem orientação
médica;

- Não fure bolhas de queimadura;

- No caso de queimadura elétrica, o indicado é desligar o interruptor, e depois


retirar a criança do condutor. Analise os sinais vitais como pulso e respiração,
resfrie com água fria as lesões e procure atendimento médico imediatamente;

Engasgo e aspiração de corpo estranho


A aspiração de corpo estranho é qualquer substância ou objeto que entra no corpo
humano indevidamente, e pode ter sido colocado pela própria criança nas cavidades
- ouvido ou nariz - ou através da ingestão. O risco é maior quando esse objeto ou
substância é aspirado para o pulmão. O engasgo é o maior sinal de que o acidente
aconteceu. Essas situações são mais frequentes com crianças de um a três anos de
idade. Objetos pequenos ou que contêm pequenas peças são os mais comuns nesses
casos, e essa é uma das razãos pelas quais esses objetos devem ficar longe do
alcance de crianças. Mas também pode acontecer com alguns alimentos, como
amendoim, pipoca e milho. É preciso ter uma atenção especial com a escolha dos
alimentos, pois a criança pequena não consegue controlar a mastigação e a deglutição,
fazendo com que o engasgo seja algo mais frequente.

Veja algumas recomendações importantes em relação à alimentação das crianças:

- evite oferecer alimentos que possam possibilitar o engasgo, como sementes, balas
duras, amendoim, etc;

- ofereça alimentos cortados em pequenos pedaços, de acordo com a faixa etária;

- ensine as crianças a mastigarem bem os alimentos;

- as crianças devem se alimentar sempre sentadas. Nunca dê alimentos enquanto elas


estão brincando ou correndo.

Como identificar um engasgo?

Se a criança começa a tossir de forma persistente, tem falta de ar súbito, apresenta


chiado no peito, rouquidão, lábios e unhas arroxeadas fique atento, pois podem ser
sinais de aspiração de corpo estranho.

O que fazer nesses casos?

Até que se tenha atendimento médico, veja algumas recomendações:

Técnicas de desobstrução das vias áereas:

Crianças menores de 1 ano:

-> coloque a criança sobre a perna, apoiada em um dos braços e com a cabeça mais
baixa. Mantenha as vias aéreas livres. Com a outra mão, dê cinco percussões nas
costas (entre as escápulas), conforme a imagem. Depois, vire a criança de barriga
para cima e dê cinco compressões no tórax. Repita esses passos até que a criança
consiga expulsar todo o corpo estranho.
Se conseguir ver o corpo estranho na boca da criança, retire-o com muito cuidado.
Não coloque o dedo na boca da criança sem visualizar nada, pois poderá piorar a
situação se empurrar o corpo estranho para regiões mais baixas das vias aéreas.

Crianças maiores de 1 ano:

Manobra de Heimlich

Posicionado atrás da criança, aplique pressão abaixo das costelas, com sentido para
cima, até que o corpo estranho seja conduzido das vias aéreas até a boca. Cuidado:
não comprima as costelas!

Convulsão Infantil

As convulsões são alterações involuntárias e transitórias da consciência,


comportamento, atividade motora e função autonômica causadas por uma atividade
cerebral anormal. Para resumir, pode ser definida como um transtorno neurológico
súbito e transitório que aparece relacionado com a febre.
Entre crianças de 6 meses a 5 anos, a causa mais comum de convulsão é a febril,
porém geralmente dura poucos minutos.

Alguns sintomas da convulsão são:

- tremores

- lábios e extremidades arroxeadas

- piscar de olhos

- olhar alheio ao meio

- virada de olhos

- movimentação de mãos e pés

A criança pode voltar ao normal rapidamente ou ficar sonolenta após a convulsão. No


entanto, este costuma ser um momento estressante e preocupante para quem está
olhando, então é fundamental manter a calma.

O que fazer nesses casos?

Até que se tenha atendimento médico, veja algumas medidas de proteção que devem
ser realizadas durante o momento da crise:

- deitar a criança para evitar quedas e traumas;

- afrouxar as roupas da criança;

- observar a respiração;

- proteger a cabeça da criança com a mão, travesseiro ou roupa;

- para evitar que aspire vômito ou saliva, o ideal é lateralizar a cabeça da criança;

- limpar as secreções na boca para facilitar a respiração, porém não colocar o dedo
dentro da boca da criança, pois pode machucá-la;

- Não fornecer nada para a criança no momento da crise, como líquidos ou remédios;

Por fim, a recomendação para qualquer acidente: entre em contato com o serviço de
emergência e mantenha a calma para passar tranquilidade para a criança.

Músicas Infantis / Cantigas de Roda

Veja abaixo uma sugestão de músicas infantis e cantigas de roda para cantar com as
crianças.
Bom dia aos amiguinhos - cantigas para cantar ao chegar na creche:

BOA TARDE, COMO VAI?

Boa tarde coleguinha como vai?

Boa tarde coleguinha como vai?

Faremos o possível

Para sermos bons amigos.

Boa tarde coleguinha como vai?

BOA TARDE, MEUS COLEGUINHAS

Boa tarde, meus coleguinhas.

De volta à escola estou.

Deixei a mamãe em casa.

Sua amiga agora sou.

Palma, palma, palma,

Pe, pe, pe,

Roda, roda, roda,

Nossa escola alegre é!

Ao chegar à nossa escola


Cumprimento toda gente

É bom começar o dia

Animado e contente

Digo alô aos amiguinhos

E bom – dia à professora

Não esqueço do sorriso

Pra nossa diretora.

BOA TARDE MEU AMIGO

Boa tarde, meu amigo!

Boa tarde, meu irmão!

Com paz e com sorriso,

Cantemos a canção!

Dó, ré, mi, fá, fá, fá

Dó, ré, dó, ré, ré, ré

Dó, sol, fá, mi,mi,mi

Dó, ré, mi, fá, fá, fá

Há flores lá no campo,

ha nuvens lá no céu.

No rio vai correndo

Barquinho de papel!

OLÁ, MARIA

Olá (nome do colega)!

Boa tarde (nome do colega)!

Que bom que você veio gosto muito de você!

Ao chegar na minha escola..

Quero já cumprimentar

Meus amigos, Professoras

Boa tarde, quero dar.


Boa tarde!

Músicas de calendário – datas

Sete dias a semana tem

Quando um acaba logo outro vem

Domingo - Segunda - Terça – feira

Quarta – feira, Quinta – feira

Sexta – feira, sábado

Que bom!

QUE DIA É HOJE

Muito alegres aqui estamos

Para juntos ficar.

Hoje é Segunda-feira

Dia de alegria.

Ora, palma, palma, palma,

Ora é pé, pé, pé

Hoje é Segunda-feira

Dia de alegria.

Boa tarde, minha gente,

Trá, lá, lá ,lá, lá ,lá, lá.

Acabamos de chegar,

Trá, lá, lá ,lá, lá ,lá, lá.

Hoje é segunda-feira.

Trá, lá, lá ,lá, lá ,lá, lá.

Amanhã será?

Músicas para fazer filas

MARCHA SOLDADO

Marcha soldado

Cabeça de papel
Se não marchar direito

Vai preso pro quartel

O quartel pegou fogo,

A polícia deu sinal

Acode, acode, acode

A bandeira nacional.

PIUÍ, TRENZINHO

Piuí, piuí, piuí

Coloca a mão no meu ombro

Piuí, piuí, piuí

Não deixa o trem descarrilhar

Eu sou a máquina e vocês são os vagões

E os passageiros são os nossos corações.

Música para cantar na hora da chamada

EU SOU

Boa tarde vou me apresentar

Sou _________ vim para ensinar

Obs.: Pode trocar por outros verbos com ar (amar, cantar).

Música para cantar na hora de lanchar

COME QUE A MAMÃE FICA CONTENTE

Come, come

Come que a mamãe fica contente

Come, come

Pra ficar mais forte e inteligente

Toma a mamadeira

Enche a barriguinha

Que de sobremesa tem papinha

Tome iogurte
Queijo e marmelada

Que tem mais pudim e goiabada

Na volta da escola

Senta à mesinha

E come toda a torradinha

Depois de brincar

Eu vou preparar

Uma vitamina gostosinha..

HIGIENE E MERENDA

Vamos lavar as mãozinhas

Que é hora de merendar

Pois não se deve comer

Sem as mãozinhas lavar

Lá, lá, lá.

MEU LANCHINHO

Meu lanchinho, meu lanchinho

Vou comer, vou comer

Pra ficar fortinho

Pra ficar fortinho

E crescer, e crescer

MERENDA

Chegou a hora da merenda

Minha barriguinha

já está que não aguenta

Há há há há há

já está que não aguenta.

É hora de lanchar

É hora de alegria
É só acompanhar

O que diz a melodia

Vamos comer nhá, nhá

nhá, nhá, nhá

Vamos beber glu, glu, glu

glu, glu, glu

Vamos bater palmas plá,

plá, plá, plá

Vamos bater o pé, pé, pé

pé, pé.

Choro das Crianças: o que fazer?

Chorar é totalmente normal, até porque não é fácil para a criança se adaptar ao
ambiente e à equipe da creche, se despedir da família, brigar com o coleguinha, entre
mil e outros motivos. Dizem que a vida de uma criança é fácil, porém até 3 anos de
idade existem diversos desafios diários e uma boa dose de estresse. E o pior é que
muitas vezes, dependendo da idade, os pequenos não conseguem se comunicar, então
chorar se torna a única opção.

Às vezes os choros são rápidos e baixinhos, já alguns se tornam choradeiras que


podem assustar até a vizinhança, o que também é totalmente normal. Para o
educador, principalmente os iniciantes, enfrentar momentos como esses não é uma
tarefa tão fácil. É natural que a irritaçao, a frustração e a falta de paciência
apareçam, mas é preciso manter a calma e aprender a lidar com os choros.

É necessário conhecer o desenvolvimento infantil e aprender a construir vínculos


afetivos com as crinças. Esse trabalho é fundamental e começa assim que a criança
chega na creche.

Nos primeiros dias da criança na creche, é normal que a educadora e toda a equipe
ainda não consiga diferenciar os tipos de choro infantil. Porém, com o tempo a
educadora irá conhecendo cada criança, suas características e manias.

Antes de tudo, é preciso entender que o objetivo dos bebês que estão chorando é
comunicar que algo não vai bem. Então é importante tentar saber o que o choro
expressa.

Se o motivo do choro for dor física, é preciso buscar orientações médicas o quanto
antes. E o que também merece ação rápida e aconchego é a dor emocional. Dizem que
se pegar no colo a criança pode ficar manhosa, mas colo e carinho são sempre bem-
vindos e não estragam ninguém.

Quando acontecer uma crise de choro, o melhor é demonstrar que você entende o
problema e dizer que logo vai passar. Peça que a criança respire fundo, lave o rosto
e sente no seu colo. Transmita a mensagem de que você confia que ela vai relaxar e
se acalmar. Aproveite e respire fundo também, passando uma sensação de calma e
tranquilidade.

Livros recomendados

Abaixo estão algumas sugestões de leitura para todas as pessoas que desejam
trabalhar como auxiliar de creche, e também para os interessados no assunto:
Livro: Quem Ama, Educa
Autor: Içami Tiba

Livro muito bom e indicado tanto para os pais, quanto para os professores, que podem
aprender muito. O autor aborda diversos tópicos da educação infantil.

Livro: As Cem Linguagens da Criança: A Experiência de Reggio Emilia em


Transformação
Autores: Carolyn Edwards, Lella Gandini e George Forman

Nesse livro, as recomendações de ensino são criadas por meio de projetos


construídos com a ajuda das próprias crianças.
Livro: Ação Educativa Na Creche
Autor: Jussara Hoffmann

O livro fala sobre a ação educativa com crianças de 0 a 4 anos. Um grupo de


professoras comentam sobre as atividades envolvidas na creche e aprensentam
reflexões teóricas em relação ao desenvolvimento das crianças.

Livro: Adaptação De Bebês à Creche - vol.16 - coleção cadernos educação infantil


Autor: Andrea Rapoport

Este livro fala sobre o ingresso do bebê na creche, e traz lições de como os pais e
as educadoras devem lidar nesse momento tão especial.
Livro: O Cuidado Com Bebês e Crianças Pequenas na Creche
Autores: Dianne Widmeyer Eyer e Janet Gonzalez-Mena

Este livro nos mostra a importância da educação e do cuidado nos três primeiros
anos de vida. Janet Gonzalez-Mena e Dianne Widmeyer-Eyer trazem na obra uma
rotina baseada no cuidado com os pequenos, que valoriza a brincadeira e a exploração
de materiais e ambientes, e ensinam orientações importantes para uma pedagogia de
bebês e crianças pequenas.

Livro: O Trabalho do Professor na Educação Infantil


Autores: Zilda Ramos de Oliveira, Ieda Abbud, Damsris Maranhão

Este livro mostra o planejamento de aulas práticas pedagógicas, reflete sobre o


papel do adulto mediador, e também fala sobre os cuidados e interações entre
infância e cultura.
Livro: Um jeito bom de brincar
Autor: Elias José

Esse livro possui várias opções de poesias divertidas. Você pode trabalhar essas
poesias de diferentes maneiras, fazendo mímica, cantando, representando, entre
outras formas. Com certeza as crianças vão amar!

Livro: Baby-Art: os primeiros passos com arte


Autor: Anna Marie Holm

O contato com diferentes tipos de materiais e arte ajuda a estimular a criatividade


dos bebês. Esse livro traz sugestões de instrumentos e lugares totalmente
diferentes para desenhar e pintar, ajudando o bebê a explorar diversas sensações
táteis e sensitivas, e despertando o processo de criação através de muita diversão.
Livro: O Dia a Dia das Creches e Pré-escolas - Crônicas Brasileiras
Autor: Ana Maria Mello

Através de crônicas, este livro mostra o resultrado da experiência de diversos


educadores e técnicos das Creches da Universidade de São Paulo.

Bibliografia / Links Recomendados

KISHIMOTO, T. M. À pré-escola em São Paulo (1877 a 1940). São Paulo: Loyola,


1988.

MERISSE, A. (et all). Lugares da infância: reflexões sobre a história da criança na


fábrica, creche e orfanato. São Paulo: Arte & Ciência, 1997

http://tiadacreche.blogspot.com/

https://novaescola.org.br/

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