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Auxiliar de creche
SUMÁRIO
Introdução .................................................................................................................. 3
A História das Creches .............................................................................................. 4
Cuidados Pessoais .................................................................................................. 10
Cuidados com o ambiente........................................................................................ 13
Cuidados com a criança ........................................................................................... 18
A Adaptação ao Berçário e à Creche ....................................................................... 21
Rotina na Creche ..................................................................................................... 30
Atividades para adicionar na rotina .......................................................................... 33
1ª FASE - bebês de berço ........................................................................................ 33
2ª FASE - bebês que engatinham ............................................................................ 35
3ª FASE - bebês que andam .................................................................................... 37
A Arte de Contar Histórias........................................................................................ 40
Primeiros Cuidados .................................................................................................. 42
Músicas Infantis / Cantigas de Roda ........................................................................ 47
Choro das Crianças: o que fazer? ............................................................................ 52
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 54
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Introdução
http://www.folhavitoria.com.br/geral
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anos de idade; e o 3º atendia alunos dos 10 aos 20 anos, e era disponibilizado durante
a noite.
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Imagem: Maria Montessori
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Cuidados Pessoais
TRAJE
Roupas: a roupa usada para cuidar das crianças deve estar limpa, e ser vestida
apenas no interior da creche. Isso é importante para prevenir infecções, então o ideal
é deixar uma roupa para usar apenas dentro da creche. A roupa deve ser confortável,
para permitir o movimento e deixar a pele respirar. Veja algumas opções: camiseta de
meia manga de malha ou cotton + calça de cotton ou tactel.
Sapatos: rasteiras ou então sapatos fechados, porém sempre confortáveis,
antiderrapantes e de uso exclusivo no interior da creche. No caso dos berçários,
devem ser retirados (ficando apenas com as meias comuns ou aquelas
antiderrapantes) ou então cobertos com sapatilhas específicas.
Acessórios: o ideal é retirar brincos, piercings, anéis, cintos, colares e relógios
de pulso durante o trabalho, e guardá-los em um local fora do alcance das crianças.
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HIGIENE
Mãos
Cabelos
Para os profissionais com cabelos longos, é importante usá-los presos (faça
um coque, um rabo de cavalo ou uma trança) por elásticos seguros, sem objetos muito
pequenos ou com pontas que possam se desprender.
Unhas
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Higiene Bucal
A boca sempre deve estar limpa e bem cuidada e os dentes bem escovados,
utilizando pasta de dente e já dando um bom exemplo às crianças. Não se esqueça
de usar o fio dental regularmente. A higiene bucal é fundamental para o bem-estar de
todos.
Cheiros
Evite usar perfumes e cremes com cheiros fortes, pois pode desencadear ou
até agravar quadros alérgicos. Cigarros são proibidos na área da creche!
Barba
A barba deve ser curta e aparada, e os que a usam, precisam apresentá-la
limpa e bem cuidada.
Luvas
As luvas são excelentes aliadas da segurança e higiene, pois podem ajudar e
evitar infecções e a proteger ferimentos, até aqueles superficiais. As luvas devem ser
descartáveis e macias, para que não machuquem as crianças. O uso da luva é
recomendado no caso de lesões eventuais, para proteger de pus, sangue, catarro,
lesões de pele e outros. Lembrando que cada luva pode ser utilizada uma única vez
e descartada após o uso.
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As crianças ainda não têm noção dos perigos que um ambiente pode oferecer,
então é preciso estar sempre atento, especialmente para a prevenção de acidentes.
Não é questão de superproteção, mas sim de cuidar e educar, permitindo que a
criança exerça a sua autonomia com segurança.
Veja abaixo algumas dicas de segurança em relação ao ambiente:
Mobiliário: os móveis devem ser, sempre que possível, fixados na parede.
Tomadas e Fiação: devem estar acima do alcance das crianças, e quando não
for possível, que sejam tapadas por protetores apropriados e, de preferência,
escondidas por mobiliário. Cuidado também com os aparelhos que forem conectados
a elas. Eles oferecem - além do risco de choques elétricos - quedas do próprio objeto,
e também tropeços, tanto para adultos, quanto para as crianças. Garanta que estejam
em local firme e, tanto os fios quanto os aparelhos, fora do alcance das crianças.
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Fios e cordas: devem estar fora do alcance das crianças, pois há o risco de
enforcamento. Se forem utilizados fios e cordas durante atividades, que sejam com a
supervisão durante toda a execução das mesmas.
Sacos plásticos: deixe fora do alcance das crianças.
Cortinas: se possível, devem ser evitadas. Isso porque além de acumularem
sujeira, podem desprender-se. Se não tiver outra opção, devem ser frequentemente
lavadas. O ideal é optar por persianas plásticas pois são de fácil limpeza.
Murais: são excelentes tanto para anotar recados, atividades das crianças e
outras informações, porém é preciso ficar atento aos itens como grampos, alfinetes
tachinhas e ímãs pequenos. Evite esses pequenos acessórios e opte pelo uso de fitas
adesivas.
Portas: as portas precisam de cuidado no manejo. As portas que fazem a
divisão de espaços de acesso exclusivo de adultos devem permanecer sempre
trancadas. Os trincos devem estar fora do alcance das crianças.
Existem opções de protetores de borracha para as portas, que evitam batidas
bruscas. Também devem ser colocados fora do alcance das crianças.
O sistema de meia porta diminui a necessidade do abrir e fechar, pois facilita a
ventilação, visibilidade e define limites.
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- Os colchonetes devem ser higienizados todos os dias. Faça uma solução com
um litro de água e um copinho de álcool a 70 % ou água sanitária.
- Remova e guarde os lençóis em local apropriado após guardar os
colchonetes. Você pode mantê-los empilhados, porém não se esqueça de que
deverão ser higienizados antes do próximo uso.
- Cuidado com objetos e brinquedos que possam ser utilizados como "escada"
ou melhor, "degraus", inclusive dentro do berço. Mantenha-os fora do alcance das
crianças e apenas permita o uso com a supervisão dos adultos.
- Se possível, forre o chão com alguma superfície lavável antes de colocar os
colchonetes. Isso facilita a higienização dos mesmos.
- O acompanhamento de algum adulto é obrigatório em todos os momentos do
dia, inclusive na hora do sono das crianças.
Som
- As músicas devem ser adequadas à faixa etária;
- Em relação ao volume, não deve estar tão alto que impossibilite as crianças
de falarem e ouvirem umas às outras;
- Durante a soneca ou na hora dos lanches, evite o som alto e dispersivo;
- Em relação ao tom e volume da voz, procure sempre conversar com as
crianças com voz acolhedora, calma e tranquila, passando proteção e segurança!
Outros detalhes
- É necessário limpar os materiais pessoais, como mamadeiras e chupetas,
todas as vezes que forem utilizadas;
- A limpeza de brinquedos, tecidos e fantoches devem ser feitas no mínimo
semanalmente;
- Os carrinhos que levam os bebês até a creche devem permanecer fora do
espaço do berçário;
- Ralos devem estar sempre limpos e fechados;
- As lixeiras devem ser pequenas, para que o lixo seja descartado rapidamente.
E claro, lavadas constantemente e mantidas longe do alcance das crianças;
- As redes de proteção nas janelas são excelentes para a segurança das
crianças, porém deve ser constantemente limpas e revisadas (rede e ganchos);
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https://www.valedabencao.org.br/page/creche-gotinhas-de-vida/
- Os alimentos devem ser servidos em temperatura adequada para as crianças.
Os adultos não devem soprar os alimentos, devido à propagação de micro-
organismos. Se o alimento ainda estiver muito quente, ensine a própria criança a
soprar sua comida. O ideal é educar à criança a esperar até que a refeição esteja
pronta e na temperatura ideal para ser ingerida.
- A troca de fraldas nunca deve ser adiada. É preciso fazer a troca de acordo
com a necessidade individual e nunca em horários predeterminados.
- A higiene das partes íntimas da criança deve ser feita da frente para trás com
algodão umedecido em água, e lavá-las com sabão quando houver necessidade. Os
lenços umedecidos são uma opção, mas infelizmente contêm conservantes que
podem causar assaduras.
- O banho é o momento que o adulto interage individualmente com cada
criança, então deve ser feito com calma. O banho deve incluir conversas e
brincadeiras com a água. Dê preferência ao sabonete líquido e não utilize esponjas.
Deixe todos os objetos à mão antes de começar o banho. Uma mão sempre deve
estar disponível para segurar a criança. Verifique a temperatura da água do banho
com a parte interna do antebraço, para evitar queimaduras.
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- Durante o banho, nunca deixe a criança sozinha, nem por um único segundo.
A banheira é a principal causa de afogamentos em crianças pequenas!
- Durante o banho, evite utilizar talco, pois pode causar sufocamento e alergias.
- Para as crianças maiores, o banho no chuveiro deve ser protegido por material
antiderrapante. Além disso, o local deve ser mantido sempre limpo para evitar o
acúmulo de germes.
- No momento de secar as crianças, é importante enxugar bem entre os dedos
dos pés e das mãos, assim como as dobrinhas para evitar assaduras.
- Para o desenvolvimento das crianças, a hora do soninho é muito importante.
Porém entenda que as necessidades de sono podem mudar de criança para criança,
e de acordo com cada idade. O sono da tarde, por exemplo, tem características
próprias, e é diferente do sono noturno. O ideal é que a criança aprenda a se adaptar
aos barulhos naturais do ambiente desse horário. O recomendado é apenas diminuir
a luminosidade e também o ritmo de toda a creche, deixando apenas os barulhos que
não podem ser evitados. Assim as crianças serão automaticamente "convidadas" a
relaxar.
- É muito importante que todos da creche tenham carinho com as crianças, até
para contribuir com o desenvolvimento delas. Porém no caso dos bebês, o beijo deve
ser substituído por outras formas de carinho.
Para os bebês que vão pela primeira vez à escola, é fundamental uma boa
preparação e parceria com a família, para garantir uma adaptação tranquila.
Na Educação Infantil, a fase de acolhimento é diferente para cada faixa etária
e necessita de atenção redobrada para os bebês com menos de 2 anos. E tudo é
novidade para os pequenos, desde a convivência com outros adultos e outras
crianças, além das diferentes brincadeiras e a nova rotina.
É comum observar que bebês de até 10 meses estranham a escola, a comida,
e até o modo como são colocados para dormir. Por isso, é fundamental analisar os
aspectos sensoriais: deixar junto ao berço os objetos pessoais, como chupeta,
mantinha, brinquedos, e fronhas, pode ajudar na adaptação.
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Na maioria das vezes, a ausência dos pais não atrapalha, mas alguns detalhes
podem incomodar, como a textura diferente do lençol do berço, a temperatura da água
do banho, a forma como são colocados para dormir, etc. Sim, esses pequenos
detalhes podem fazer com que o bebê estranhe, mas é normal.
A adaptação muda um pouco após o bebê completar 1 ano. Agora, o foco
principal é fazer com que o bebê se acostume com a ausência dos responsáveis. É
necessário nesse caso, alternar os momentos em que os responsáveis estejam
próximos e distantes do bebê. Isso porque o bebê já estabeleceu vínculos com alguns
adultos, então começa a estranhar desconhecidos. Por isso, manter os rostos
conhecidos ao alcance da visão do bebê faz parte do processo.
A separação entre o bebê e os pais deve ser feita aos poucos, alternando
momentos de ausência e aproximação, até que o bebê esteja totalmente acostumado
com a rotina na creche.
Outra técnica para garantir a tranquilidade é fazer um espaço para cada
criança. Veja um exemplo:
Sequência Didática:
1 – Processo de acolhimento dos bebês
http://liberdadeparaosbebes.com.br
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DESENVOLVIMENTO:
Converse com os pais ou responsáveis do bebê, sobre a possibilidade de uma
pessoa próxima à criança estar presente durante o período de adaptação, além de
participar de situações da rotina para compartilhar formas de cuidados com o
educador. Se os pais não puderem, outros responsáveis podem participar nos
primeiros dias, como avós, tios ou irmãos mais velhos.
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1º dia
Uma dica muito legal é criar alguns cantos para se aproximar dos pequenos,
como por exemplo, com jogos de encaixe. Depois, faça uma roda com eles e também
com as pessoas de sua referência para despedida. Transforme as ações observadas
e os gestos em palavras.
Após analisar, conversar com as crianças sobre as características, os
interesses, as brincadeiras, e tudo o que você observou sobre elas. Ex: Lúcia gosta
de boneca; Pedro anda com um paninho.
Fale que no dia seguinte vocês irão fazer novas brincadeiras!
2º dia
Organize novos cantos para esse segundo dia. Sugestões: canto dos livros,
canto das bonecas, canto da música.
Diga para os responsáveis (que estão acompanhando o processo) para ficarem
no campo de visão do bebê, mas que tentem desta vez não interagir o tempo todo.
Durante a troca de fraldas, enquanto o educador realiza o procedimento, a
pessoa da família pode ficar ao seu lado. Nesse momento, o educador deve contar
para a criança o que já aprendeu sobre ela, por exemplo: "eu sei que você adora
segurar o seu paninho enquanto eu troco sua fralda."
3º dia
Brinque e abra espaço para a expressão de gestos e sentimentos no terceiro
dia. Tente dar um significado às ações, com base nas experiências que os envolvam.
Por exemplo: "Seu bebê está com fome, Antônio. Vamos preparar uma comidinha?
Nessa etapa, os familiares que acompanham os bebês já podem se afastar do
campo de visão deles. Mas, a saída deve ser informada às crianças.
4º dia
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No próximo dia mostre novos cantos. Se já sentir segurança, faça aos poucos
as despedidas dos familiares que os acompanham. Informe onde estarão (se irão
embora, ou se vão sair por alguns minutos, ou se ficarão na creche ainda). Agora é a
hora de brincar e acolher os possíveis choros, pegando no colo, lendo uma história,
oferecendo brinquedos, etc.
5º dia
Analise quais os campos que mais chamaram a atenção dos bebês nos últimos
dias. Crie novamente esses cantos no último dia da semana.
Que tal criar um painel fofo? Selecione as fotos dos bebês para a composição!
Nesse dia, faça a apresentação de cada um: diga o nome, do que gosta de
brincar e suas características.
Quando os familiares vierem buscar seus bebês, mostre o painel na presença
deles e crie um contexto de conversa que transmita o pertencimento deles - dos bebês
- à creche. Por exemplo: "agora esta sala é da Maria também. Olha que linda a sua
foto no painel!"
Para a segunda semana, a dica é organizar os cantos de acordo com os
interesses das crianças e no que acha apropriado para aumentar as experiências
delas com o mundo.
Avaliação do dia: analise o comportamento dos pequenos. Se possível,
empreste um brinquedo aos mais resistentes e avise que devem cuidar bem e trazer
de volta à creche.
MATERIAL NECESSÁRIO:
- Papel para desenho
- Giz
- Fita crepe
- Uma foto de cada criança
- Fotos ou desenhos de situações da rotina
- Livros de literatura infantil
- bonecas E carrinhos
- Massinha
- Fantasias
- Livros de literatura infantil
FLEXIBILIZAÇÃO:
Para crianças com deficiência física: para inclusão de crianças com deficiência
física nos membros inferiores, o ideal é certificar a acessibilidade dos espaços da
creche. Faça um passeio com a criança pelas creches e apresente-a aos colegas.
Deixe que as crianças interajam e conversem. Se alguma criança tiver dúvida e
questionar "por que ele não anda?", responda de forma clara. Aproveite a pergunta
para explicar às crianças que a limitação motora do colega não o impossibilita de fazer
as atividades propostas, porém, para algumas ações, ele pode precisar de ajuda, e
todos devem ajudar. Explique isso também para a criança com deficiência física, e
fale que ele pode chamar você ou os colegas sempre que precisar. Se precisar, peça
ajuda à família para compreender melhor os hábitos e as necessidades da criança
Mantenha objetos ao alcance dessas crianças e respeite o tempo de
aprendizagem de cada um.
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DESENVOLVIMENTO:
Antes mesmo da entrada da criança na escola, a adaptação já começa. Solicite
aos familiares que preencham previamente uma ficha com algumas informações da
criança, ou então converse com eles e anote os seguintes dados:
- Nome
- Se possui irmãos na escola
- Comidas que gosta e que não gosta
- Suas brincadeiras preferidas
- Se possui algum objeto de apego
- O que pode gerar conforto e desconforto emocional (por exemplo, estar num
lugar diferente ou a dificuldade para se relacionar com pessoas desconhecidas)
Inicie o planejamento após ler a ficha e ter um primeiro contato com a criança.
1º dia
Tente organizar o ambiente de acordo com as preferências observadas pela
ficha ou pela conversa com a família. Que tal fazer um canto de casinha com bonecas,
outro com uma pista de carrinhos, outro com livros e outro canto com massinha e
materiais para desenho? Dica: faça a pista de carrinhos com giz ou fita crepe no chão!
O tempo de permanência da criança na escola pode ser aumentado aos
poucos, porém é importante informar ao responsável que nos primeiros dias
permaneça o tempo que for necessário próximo da criança, mesmo que fora da sala
de aula. Assim, caso precisar, o responsável estará próximo.
Já no primeiro dia, demonstre interesse em conhecer a história de cada criança.
Faça comentários como:
"Clarisse, um passarinho me contou que você adora brincar de massinha.
Vamos fazer um bolo e chamar seus colegas para uma festa?
"Vinícius, seu pai me disse que você gosta muito de brincar de bola, você viu
que aqui na sua escola você pode jogar futebol com seus amiguinhos?
Isso demonstra afeto e interesse em cada criança!
Nesse primeiro dia também é indicado fazer um passeio pela escola e
apresentar os espaços e as pessoas que trabalham no lugar.
Dica: que tal fazer uma brincadeira cantada para as crianças e os pais?
No final do dia, junte todas as crianças e faça uma roda de conversa. Converse
sobre o que você observou de mais importante do movimento do grupo; narre algumas
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Avaliação do dia: analise e depois registre quais foram as crianças que mais
brincaram e se envolveram com as propostas, e também as mais resistentes à
aproximação dos adultos, para pensar em maneiras de construção de vínculos nas
próximas situações.
2º dia
Faça um planejamento dos cantos de atividades para esse dia. Coloque opções
como jogos, fantasias, desenhos e massinha, e compartilhe com as crianças os cantos
disponíveis do dia. Tente circular por todos os cantos, participando das atividades
junto com os pequenos.
Assim que estiver com o canto já escolhido para as fotos, apresente para as
crianças e envolva-as na criação. Aproveite para criar uma interação neste momento:
ao colocar as fotos no painel, faça uma brincadeira relacionada com as fotos, ou com
as ações observadas no dia, como por exemplo, adivinhações, ou então cante uma
música envolvendo os nomes das crianças. Veja um exemplo: "este menino que vou
mostrar agora brincou hoje com o carrinho, comeu muitas frutas e está ao lado da
Ana. Quem será? Alguém consegue adivinhar?"
Outra sugestão para esse segundo dia é apresentar onde será o canto de livros
do grupo e lá mesmo fazer a leitura de uma história.
No final do dia, apresente uma caixa onde ficarão os objetos trazidos pelas
crianças de casa.
Peça aos pais que façam um desenho com seus filhos, e tragam no dia
seguinte. Esse desenho será colado na caixa de brinquedos. Se for possível, tire uma
foto do grupo e cole na caixa também, como forma de identificação.
Avaliação do dia: analise como foi a movimentação de cada criança nos
cantos e a forma de envolvimento com as propostas. Anote as reações das crianças
que mais brincaram, das mais caladas, das que resistem ao contato, e daquelas que
demonstram euforia diante de tanta novidade.
3º dia
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Que tal fazer novamente a brincadeira com as fotos das crianças? Utilize
algumas músicas como "João roubou pão" e "a canoa virou".
Monte os cantos com atividades diversificadas com casinha, pista de carrinhos,
bichinhos e massinha para modelar.
Faça com as crianças uma caixa onde ficarão seus objetos. Escolham um canto
para deixar a caixa!
Leia uma história para as crianças. Para finalizar o dia, converse com as
crianças sobre como foi o dia e anuncie alguma atividade do dia seguinte. Faça isso
com um clima de surpresa e expectativa para as novas atividades!
Avaliação do dia: analise quais foram as crianças que demonstraram maior
dificuldade e menos interação nas atividades. No dia seguinte, dê um pouco mais de
atenção para essas crianças. Convide-as para pegar algum material com você para
organizar os cantos, sente-se ao lado delas para fazer um desenho, faça uma
escultura de massinha junto com elas, e vá observando as reações a esses convites.
Lembre-se de que aquelas crianças que estão aparentemente achando que
tudo é uma "festa" e demonstram-se felizes com as brincadeiras, também merecem
um olhar especial.
4º dia
Use a criatividade e crie cantos diversificados nesse dia!
Converse com as crianças sobre o que estão fazendo e brincando e organize
com elas a sequência das atividades. Vocês podem criar um cronograma em forma
de fotos ou desenhos. Diga para elas que isso irá ajudá-las a saber o que farão na
escola. Mas não coloque todas as atividades no cronograma, deixe algumas coisas
como surpresa. Adicione os horários dos lanchinhos e também o horário que os pais
voltarão para buscá-las.
Coloque o cronograma num lugar de fácil acesso para que todas as crianças
consigam ver.
Se perceber que alguma criança ainda chora ou demonstra tristeza, diga a elas
como tudo vai acontecer, as atividades que farão e quando será o momento de
reverem os familiares todos os dias.
Avaliação do dia: observe como está o comportamento das crianças. Se
alguma criança ainda chora, no dia seguinte mostre o cronograma, como explicamos
anteriormente, e explique que todos os dias terão atividades divertidas.
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5º dia
Receba as crianças em uma roda e explique que nesse dia você resolveu
montar os cantos que eles mais gostaram na semana. Quando encerrar a conversa,
leve as crianças para verem o cronograma e mostre o que farão a seguir. Faça mais
uma leitura divertida e guarde mais um livro na biblioteca do grupo.
Aos poucos, comente para as crianças que elas conhecerão muitas histórias.
Depois, mude a atividade e faça junto com as crianças uma linda salada de
frutas. Se possível peça no dia anterior que cada criança traga uma fruta. Converse
com os pais!
Se não funcionar, faça um piquenique no lanche, no espaço externo da escola.
Finalize o dia com uma brincadeira diferente!
Explique para as crianças que agora ficarão dois dias sem vir para a escola,
mas que na próxima semana elas terão muitas novidades! Fale para elas que vocês
brincarão muito juntos, e que você estará ao lado delas sempre que precisarem de
algo.
Avaliação do dia: continue ajudando as crianças mais resistentes à
aproximação. O objetivo é ensiná-las a transformar sentimentos em palavras.
Analise os desafios ainda existentes, mas reafirme que estará novamente na
próxima semana na escola para recebê-las e identificar quais são as brincadeiras e
outras situações que lhe farão se sentir confortáveis neste ambiente.
Se for possível, empreste algum brinquedo ou um livro, e peça para que cuidem
bem e tragam novamente para a escola na segunda-feira. Isso pode ajudar a construir
um vínculo tanto com o professor, quanto com a escola.
É preciso ter alguns cuidados ao escolher os brinquedos para as crianças, e
levar em consideração o interesse, o gosto, a habilidade e a limitação infantil.
Rotina na Creche
Existem duas diferentes maneiras a respeito da organização do tempo de uma
criança em casa. Alguns pais acham que é melhor ter uma rotina específica, enquanto
outros acreditam que é melhor criar seus filhos em casa sem rotina e livres de
agendas. Bom, nenhuma opção pode ser considerada a melhor, pois há prós e contras
em ambos os estilos. Porém, quando é preciso colocar a criança em uma creche isso
acaba mudando.
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Hora de comer
A maioria das crianças come a cada duas ou quatro horas, porém isso pode
variar de acordo com o estilo de alimentação, como por exemplo, o leite materno.
Independente do tipo de alimento, o melhor é adaptar o horário de alimentação dos
bebês de acordo com a agenda que seguem em casa. Seguindo o mesmo horário de
casa, vai ajudá-los a se acostumarem mais rápido com a creche. Apesar disso é
importante saber que quando se trata de alimentação, é preciso ver a rotina apenas
como um "guia", já que a criança deve comer sempre que sentir fome.
A melhor maneira é tentar ver os sinais que a criança dá e nunca a deixar com
fome apenas para obedecer a horários.
Hora de dormir
Em uma creche, os horários para a soneca são fundamentais. Os bebês podem
passar de 10 a 16 horas dormindo por dia, dependendo das necessidades particulares
de cada criança. Mas é importante lembrar que na creche é comum que os bebês
fiquem mais incomodados com os barulhos, atividades, choros de outros bebês, além
da mudança de ambiente. Para evitar que isso aconteça, estipule alguns horários de
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2. Estimulação corporal
- Movimentar as pernas do bebê como se estivesse "pedalando como bicicleta";
- Colocar o bebê em posições diferentes, de costas, de lado e de bruços;
- Movimentar os pés do bebê levemente, para frente e para trás, de um lado
para o outro, em movimentos circulares;
- Com a ajuda de um cobertor ou de um colchonete, rolar a criança suavemente;
- Colocar um brinquedo na frente da criança, que está na posição de bruços,
para que ela tente alcançá-lo;
- Manter a criança sentada com o apoio de almofadas, enquanto ela segura
algum brinquedo;
- Provocar ruídos, para ver se o bebê movimenta o tronco em direção ao
barulho;
- Firmar as pernas, mantendo o bebê em pé, sobre o chão ou colo da
educadora;
3. Estimulação oral
- Provocar ruídos variados (imitação de carros, animais) e incentivar o bebê a
fazer o mesmo;
- Conversar com o bebê;
- Fazer "joguinhos verbais" de apelo, como por exemplo, falar para o bebê "dá
uma risadinha", "faz um biquinho", "pega esse brinquedo".
- Conversar com o bebê na frente ao espelho, mostrando e nomeando partes
do corpo, como boca, nariz, pés, mãos, etc;
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4. Estimulação à socialização
- Proporcionar contato com as crianças maiores do berçário. Incentive-os a
brincarem todos juntos;
- Fazer passeios por ambientes diferentes;
2ª FASE - bebês que engatinham
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2. Estimulação corporal
- Colocar um brinquedo em cima de uma fralda para que o bebê tente puxá-lo
e alcançá-lo;
- Deixar o bebê em pé, sobre o colo, cadeira ou mesa, com o apoio do
educador, e depois dar pequenos saltos;
- Fazer com que o bebê fique mais livre, mas que não se prenda muito tempo
apenas ao berço;
- Para que o corpo do bebê se movimente em diferentes direções, fazer com
que ele tente alcançar objetos ao seu lado, à sua frente, etc;
- Ensinar o bebê a fazer movimentos de cabeça de "sim" e "não";
- O bebê deve receber o aplauso dos educadores quando conseguir se manter
alguns momentos em pé;
- Segurar o bebê para que ele tente dar passinhos;
- Ensinar ao bebê a subir e descer degraus engatinhando;
- Ensinar ao bebê a empurrar bolas engatinhando;
- Pedir que o bebê resolva pequenos problemas, como pegar um objeto debaixo
da mesa;
- Usar a criatividade com caixas de papelão: brincar de casinha, de entrar e
sair, e de cabaninha;
- Ensinar o bebê a engatinhar entre obstáculos;
- Oferecer ao bebê condições para que tente se levantar, segurando em
móveis;
- Jogar delicadamente a bola na direção do bebê e pedir que ele devolva de
volta;
3. Estimulação oral
- Ensinar o bebê a obedecer simples pedidos, como por exemplo, "vem cá",
"manda beijo", "dá tchau", etc;
- Repetir as sílabas pronunciadas pelos bebês;
- Cantar uma música infantil e incentivar o bebê a bater palmas ou ensinar uma
coreografia, como por exemplo, mostrando partes do corpo;
- Mostrar imagens e imitar o som que a gravura sugere: animais, carro, trem,
etc;
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4. Estimulação à socialização
- Ensinar o bebê a abraçar os amiguinhos;
- Incentivar brincadeiras entre os colegas;
- Passear com o bebê em outras turmas;
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2. Estimulação corporal
- Brincar com a criança de passar por dentro de algum lugar; arrastar/ficar de
cócoras/engatinhar; brincar com caixa de papelão;
- Puxar carrinhos e outros objetos;
- Correr, marchar, agachar, levantar, pular, bater palmas com a orientação da
educadora;
- Levar a criança para brincar no parquinho e explorar todos os brinquedos de
acordo com a idade;
- Brincar de andar na ponta dos pés, para trás e para frente;
- Brincar de rolar no colchonete de um lado para o outro, e pedir que rolem
sozinhos;
- Puxar caixas - vazias ou com brinquedos - com barbantes;
- Brincar com blocos de encaixe;
- Fazer cabaninhas com caixas;
- Brincar com corda, de pular ou passar embaixo e por cima;
- Pedir para os bebês engatinharem ou paras a criança andarem em grupos até
um ponto da sala;
- Brincar de imitar animais, engatinhando e fazendo barulhos;
3. Estimulação oral
- Contar uma história e pedir que a criança participe, fazendo sons e gestos;
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4. Estimulação à socialização
- Ensinar a criança a brincar com os coleguinhas da turma;
- Ensinar hábitos de ordem e gentiliza;
- Ensinar a criança a brincar também com as crianças de outras turmas;
- Levar a criança a pequenos passeios e durante isso, conversar com outros
adultos e crianças;
- Ensinar a criança a cumprimentar as pessoas que chegarem ou saírem da
sala;
- Evidenciar a data de aniversário de cada criança; ensinar a parabenizar.
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"Alice no País das Maravilhas", De Lewis Carroll, com tradução de Ana Maria
Machado, Editora Ática
"O Bichinho da Maçã", De Ziraldo, Editora Melhoramentos
"O Mágico de Oz", De Lyman Frank Baum, Editora Ática
"Reinações de Narizinho", De Monteiro Lobato, com ilustrações de Manoel
Victor Filho, Editora Brasiliense
"Fábulas", De Monteiro Lobato, com ilustrações de Manoel Victor Filho, Editora
Brasiliense
"A Fada que Tinha Ideias", De Fernanda Lopes de Almeida, com ilustrações de
Edu, Editora Ática
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Primeiros Cuidados
Quedas
- Desorientação
- Pupilas de tamanhos desiguais
- Vômitos
- Saída de sangue ou outro líquido pelo nariz ou ouvido
Queimaduras
As queimaduras podem ser dolorosas e deixar sequelas, por isso devem ser
tratadas imediatamente. A principal causa de queimadura em crianças menores de
cinco anos é por líquido quente, então a prevenção é a medida mais eficaz.
Veja algumas medidas de prevenção de queimadura por água quente:
- Verifique a temperatura das mamadeiras e de todos os alimentos antes de
oferecê-los às crianças. Não esquente mamadeiras no forno micro-ondas, pois
existem riscos graves de queimaduras da boca e da garganta;
- Não deixe as crianças frequentarem a cozinha, apenas se forem
acompanhadas por um adulto;
- Álcool e outros combustíveis devem ser armazenados em um local longe do
alcance de crianças;
- Na hora de preparar o banho da criança, verifique a temperatura. Para o banho
do bebê, a temperatura deve ser testada com a face interna do antebraço do
educador. A criança maior não pode regular a temperatura da água sozinha. Em
nenhum caso a criança pode ficar sozinha na hora do banho;
- Fios e tomadas desencapados possuem risco de choque elétrico.
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piorar a situação se empurrar o corpo estranho para regiões mais baixas das vias
aéreas.
Crianças maiores de 1 ano:
Manobra de Heimlich
Posicionado atrás da criança, aplique pressão abaixo das costelas, com sentido
para cima, até que o corpo estranho seja conduzido das vias aéreas até a boca.
Cuidado: não comprima as costelas!
Convulsão Infantil
Veja abaixo uma sugestão de músicas infantis e cantigas de roda para cantar
com as crianças.
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MARCHA SOLDADO
Marcha soldado
Cabeça de papel
Se não marchar direito
Vai preso pro quartel
O quartel pegou fogo,
A polícia deu sinal
Acode, acode, acode
A bandeira nacional.
PIUÍ, TRENZINHO
Piuí, piuí, piuí
Coloca a mão no meu ombro
Piuí, piuí, piuí
Não deixa o trem descarrilhar
Eu sou a máquina e vocês são os vagões
E os passageiros são os nossos corações.
Música para cantar na hora da chamada
EU SOU
Boa tarde vou me apresentar
Sou _________ vim para ensinar
Obs.: Pode trocar por outros verbos com ar (amar, cantar).
Chorar é totalmente normal, até porque não é fácil para a criança se adaptar
ao ambiente e à equipe da creche, se despedir da família, brigar com o coleguinha,
entre mil e outros motivos. Dizem que a vida de uma criança é fácil, porém até 3 anos
de idade existem diversos desafios diários e uma boa dose de estresse. E o pior é que
muitas vezes, dependendo da idade, os pequenos não conseguem se comunicar,
então chorar se torna a única opção.
Às vezes os choros são rápidos e baixinhos, já alguns se tornam choradeiras
que podem assustar até a vizinhança, o que também é totalmente normal. Para o
educador, principalmente os iniciantes, enfrentar momentos como esses não é uma
tarefa tão fácil. É natural que a irritação, a frustração e a falta de paciência apareçam,
mas é preciso manter a calma e aprender a lidar com os choros.
É necessário conhecer o desenvolvimento infantil e aprender a construir
vínculos afetivos com as crianças. Esse trabalho é fundamental e começa assim que
a criança chega na creche.
Nos primeiros dias da criança na creche, é normal que a educadora e toda a
equipe ainda não consiga diferenciar os tipos de choro infantil. Porém, com o tempo a
educadora irá conhecendo cada criança, suas características e manias.
Antes de tudo, é preciso entender que o objetivo dos bebês que estão chorando
é comunicar que algo não vai bem. Então é importante tentar saber o que o choro
expressa.
Se o motivo do choro for dor física, é preciso buscar orientações médicas o
quanto antes. E o que também merece ação rápida e aconchego é a dor emocional.
Dizem que se pegar no colo a criança pode ficar manhosa, mas colo e carinho são
sempre bem-vindos e não estragam ninguém.
Quando acontecer uma crise de choro, o melhor é demonstrar que você
entende o problema e dizer que logo vai passar. Peça que a criança respire fundo,
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lave o rosto e sente no seu colo. Transmita a mensagem de que você confia que ela
vai relaxar e se acalmar. Aproveite e respire fundo também, passando uma sensação
de calma e tranquilidade.
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REFERÊNCIAS
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