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Publicado em
11 de outubro de 2023
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Criada após uma tragédia evitável tirar a vida de uma criança de 10 anos durante um passeio
escolar, a Lei Lucas exige a capacitação em primeiros socorros para professores e funcionários
da educação infantil e básica.
A Lei Lucas é uma legislação que tem como objetivo proteger as crianças do ensino infantil e
básico de acidentes no ambiente de ensino. Ela torna obrigatória a aplicação de cursos que
preparem os professores e funcionários de escolas, públicas e privadas, para
prestarem primeiros socorros aos estudantes no caso de emergências.
No artigo de hoje, vamos conhecer um pouco mais sobre a importância dessa lei e da história
do menino Lucas e o que impulsionou sua mãe, Alessandra, a lutar pela criação de uma lei que
protegesse as crianças nas escolas brasileiras. Boa leitura!
Após o engasgamento, Lucas foi transferido em uma UTI móvel para o hospital, mas
infelizmente não resistiu. Durante os 50 minutos de tentativas de ressuscitação, ele sofreu sete
paradas cardíacas.
Assim, Alessandra e sua irmã iniciaram uma campanha por meio de uma página no Facebook,
divulgando o caso e buscando conscientizar a sociedade sobre a importância de capacitar os
profissionais que atuam com crianças a agirem em caso de incidentes. O esforço dessa mãe foi
recompensado e a mobilização culminou na criação da Lei Lucas.
De acordo com a deputada Pollyana Gama, autora da lei, o curso deve ser oferecido a cada dois
anos. Em caso de não cumprimento dessas diretrizes, as penalidades vão desde notificações de
descumprimento até multas e, em casos extremos, a cassação do alvará ou responsabilização
patrimonial.
A Lei Lucas é importante, pois visa garantir que todos saibam agir nos primeiros instantes após
um acidente, mantendo a vítima segura até que a ajuda médica especializada chegue ao local.
Como as crianças passam uma parte considerável nas escolas, longe do cuidado parental, a
capacitação dos profissionais de educação é fundamental para a segurança e o bem-estar dos
pequenos.
Colocar a criança de lado após crise epiléptica para evitar aspiração de saliva ou vômito;
Para ilustrar, listamos algumas ações e medidas que podem ajudar a melhorar a segurança nas
escolas:
Kit de primeiros socorros: todas as escolas devem ter um kit de primeiros socorros acessível e
bem equipado, contendo itens básicos como curativos, gaze, luvas descartáveis, entre outros;
Plano de Ação de Emergência (PAE): é primordial que as escolas tenham um PAE bem definido,
que inclua procedimentos específicos para diferentes situações de emergência, como
incêndios, acidentes ou mal súbito;
Comunicação eficiente: a escola deve ter um sistema de comunicação eficiente para acionar os
serviços de emergência, bem como informar os responsáveis pelos alunos sobre qualquer
acontecimento.
Manutenção regular: todos os equipamentos de segurança, como extintores de incêndio,
devem passar por manutenção regular para garantir seu pleno funcionamento em caso de
necessidade.
A trágica história do menino Lucas resultou na lei que é em um marco na segurança das
crianças nas escolas. Ela surgiu a partir da garra de uma mãe inconformada, e trouxe consigo a
esperança de que outras vidas possam ser salvas por meio da capacitação dos profissionais que
trabalham com crianças.
área afetada.
Lembrando que a eficácia das ações de primeiros socorros depende da rápida identificação
da situação e da pronta aplicação dos procedimentos adequados. Profissionais capacitados
em primeiros socorros têm o conhecimento necessário para lidar com uma variedade de
emergências médicas nas escolas, contribuindo para um ambiente mais seguro.
Gostou de saber mais sobre a Lei Lucas e sobre a importância de saber sobre primeiros
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