Você está na página 1de 6

Lei Lucas: Primeiros Socorros nas Escolas

Publicado em
11 de outubro de 2023

5 minutos

para ler

Criada após uma tragédia evitável tirar a vida de uma criança de 10


anos durante um passeio escolar, a Lei Lucas exige a capacitação em
primeiros socorros para professores e funcionários da educação infantil e
básica.
A Lei Lucas é uma legislação que tem como objetivo proteger as
crianças do ensino infantil e básico de acidentes no ambiente de
ensino. Ela torna obrigatória a aplicação de cursos que preparem os
professores e funcionários de escolas, públicas e privadas, para
prestarem primeiros socorros aos estudantes no caso de emergências.

No artigo de hoje, vamos conhecer um pouco mais sobre a


importância dessa lei e da história do menino Lucas e o que
impulsionou sua mãe, Alessandra, a lutar pela criação de uma lei que
protegesse as crianças nas escolas brasileiras. Boa leitura!

Quem foi Lucas Begalli?


Lucas Begalli tinha apenas 10 anos quando perdeu a vida durante uma
excursão da escola em que frequentava, na cidade de Campinas, em
2017. A criança morreu por asfixia mecânica ao engasgar-se com um
pedaço de salsicha do cachorro-quente servido no lanche.
Infelizmente, Lucas não recebeu os primeiros socorros de forma rápida
e adequada.

Após o engasgamento, Lucas foi transferido em uma UTI móvel para o


hospital, mas infelizmente não resistiu. Durante os 50 minutos de
tentativas de ressuscitação, ele sofreu sete paradas cardíacas.

O trágico acontecimento levantou um questionamento: “se o garoto


tivesse recebido os primeiros socorros, talvez ele estivesse vivo.”, visto
que um engasgamento poderia ser resolvido com manobra de
heimlich. Afinal, a assistência nos primeiros minutos é crucial para a
sobrevivência do paciente em casos como esse.
A luta de Alessandra pela segurança das crianças nas escolas
Mesmo diante da perda de seu filho único, Alessandra Begalli
encontrou forças para lutar por uma causa até então inexistente na
legislação brasileira. A mulher sentiu que precisava evitar que outros
pais passassem pelo mesmo que ela passou, pois acreditava que, se os
funcionários da escola fossem treinados para os primeiros socorros,
Lucas poderia ter sido salvo.

Assim, Alessandra e sua irmã iniciaram uma campanha por meio de


uma página no Facebook, divulgando o caso e buscando conscientizar
a sociedade sobre a importância de capacitar os profissionais que
atuam com crianças a agirem em caso de incidentes. O esforço dessa
mãe foi recompensado e a mobilização culminou na criação da Lei
Lucas.

Entrar

Lei Lucas: Primeiros Socorros nas Escolas


Publicado em
11 de outubro de 2023

5 minutos

para ler
Criada após uma tragédia evitável tirar a vida de uma criança de 10 anos durante um passeio
escolar, a Lei Lucas exige a capacitação em primeiros socorros para professores e funcionários
da educação infantil e básica.

A Lei Lucas é uma legislação que tem como objetivo proteger as crianças do ensino infantil e
básico de acidentes no ambiente de ensino. Ela torna obrigatória a aplicação de cursos que
preparem os professores e funcionários de escolas, públicas e privadas, para
prestarem primeiros socorros aos estudantes no caso de emergências.

No artigo de hoje, vamos conhecer um pouco mais sobre a importância dessa lei e da história
do menino Lucas e o que impulsionou sua mãe, Alessandra, a lutar pela criação de uma lei que
protegesse as crianças nas escolas brasileiras. Boa leitura!

Quem foi Lucas Begalli?

A luta de Alessandra pela segurança das crianças nas escolas

A Lei Lucas e sua importância


Exemplos de ações de primeiros socorros

Principais itens de segurança em escolas

Quem foi Lucas Begalli?


Lucas Begalli tinha apenas 10 anos quando perdeu a vida durante uma excursão da escola em
que frequentava, na cidade de Campinas, em 2017. A criança morreu por asfixia mecânica ao
engasgar-se com um pedaço de salsicha do cachorro-quente servido no lanche. Infelizmente,
Lucas não recebeu os primeiros socorros de forma rápida e adequada.

Após o engasgamento, Lucas foi transferido em uma UTI móvel para o hospital, mas
infelizmente não resistiu. Durante os 50 minutos de tentativas de ressuscitação, ele sofreu sete
paradas cardíacas.

O trágico acontecimento levantou um questionamento: “se o garoto tivesse recebido os


primeiros socorros, talvez ele estivesse vivo.”, visto que um engasgamento poderia ser
resolvido com manobra de heimlich. Afinal, a assistência nos primeiros minutos é crucial para a
sobrevivência do paciente em casos como esse.

A luta de Alessandra pela segurança das crianças nas escolas


Mesmo diante da perda de seu filho único, Alessandra Begalli encontrou forças para lutar por
uma causa até então inexistente na legislação brasileira. A mulher sentiu que precisava evitar
que outros pais passassem pelo mesmo que ela passou, pois acreditava que, se os funcionários
da escola fossem treinados para os primeiros socorros, Lucas poderia ter sido salvo.

Assim, Alessandra e sua irmã iniciaram uma campanha por meio de uma página no Facebook,
divulgando o caso e buscando conscientizar a sociedade sobre a importância de capacitar os
profissionais que atuam com crianças a agirem em caso de incidentes. O esforço dessa mãe foi
recompensado e a mobilização culminou na criação da Lei Lucas.

A Lei Lucas e sua importância


A Lei Lucas (13.722/18) foi sancionada em 4 de outubro de 2018. Ela obriga as escolas, públicas
e privadas, de educação infantil e básica, a se prepararem para atendimentos de assistência
médica imediata. Para tal, as instituições de ensino devem ministrar cursos que capacitem
professores e funcionários em noções básicas de primeiros socorros.

De acordo com a deputada Pollyana Gama, autora da lei, o curso deve ser oferecido a cada dois
anos. Em caso de não cumprimento dessas diretrizes, as penalidades vão desde notificações de
descumprimento até multas e, em casos extremos, a cassação do alvará ou responsabilização
patrimonial.

A Lei Lucas é importante, pois visa garantir que todos saibam agir nos primeiros instantes após
um acidente, mantendo a vítima segura até que a ajuda médica especializada chegue ao local.
Como as crianças passam uma parte considerável nas escolas, longe do cuidado parental, a
capacitação dos profissionais de educação é fundamental para a segurança e o bem-estar dos
pequenos.

Exemplos de ações de primeiros socorros


Considerando que crianças são seres cheios de energia e vontade de brincar, é comum que
aconteçam pequenos incidentes no ambiente escolar. Por isso é tão importante saber como
agir nesses casos. Nesse sentido, alguns exemplos de ações de primeiros socorros incluem:
Higienizar adequadamente feridas e cortes;

Aplicar pressão em sangramentos e manter a área elevada;

Verificar respiração e batimentos cardíacos;

Resfriar queimaduras com água corrente fria;

Imobilizar áreas torcidas ou fraturadas com uma tala;

Não remover objetos empalados;

Aplicar compressas de gelo em hematomas;

Administrar corretamente medicamentos antialérgicos, como injeções de adrenalina, caso haja


prescrição médica;

Auxiliar o aluno a usar seu inalador durante ataques de asma;

Colocar a criança de lado após crise epiléptica para evitar aspiração de saliva ou vômito;

Conversar com o aluno e mantê-lo calmo enquanto espera socorro especializado.

Principais itens de segurança em escolas


Além do cumprimento da Lei Lucas, é imprescindível que as escolas estejam equipadas com
itens de segurança, pois eles podem salvar vidas. A prevenção contra problemas inesperados
não se resume apenas aos primeiros socorros, mas também inclui estar preparado para
emergências e possuir uma estrutura para um atendimento eficiente.

Para ilustrar, listamos algumas ações e medidas que podem ajudar a melhorar a segurança nas
escolas:

Treinamento e capacitação dos profissionais: além da capacitação em primeiros socorros, é


essencial que os profissionais das escolas sejam treinados para identificar situações de risco e
evitar uma tragédia;

Kit de primeiros socorros: todas as escolas devem ter um kit de primeiros socorros acessível e
bem equipado, contendo itens básicos como curativos, gaze, luvas descartáveis, entre outros;

Plano de Ação de Emergência (PAE): é primordial que as escolas tenham um PAE bem definido,
que inclua procedimentos específicos para diferentes situações de emergência, como
incêndios, acidentes ou mal súbito;

Comunicação eficiente: a escola deve ter um sistema de comunicação eficiente para acionar os
serviços de emergência, bem como informar os responsáveis pelos alunos sobre qualquer
acontecimento.
Manutenção regular: todos os equipamentos de segurança, como extintores de incêndio,
devem passar por manutenção regular para garantir seu pleno funcionamento em caso de
necessidade.

A trágica história do menino Lucas resultou na lei que é em um marco na segurança das
crianças nas escolas. Ela surgiu a partir da garra de uma mãe inconformada, e trouxe consigo a
esperança de que outras vidas possam ser salvas por meio da capacitação dos profissionais que
trabalham com crianças.

área afetada.

Lembrando que a eficácia das ações de primeiros socorros depende da rápida identificação
da situação e da pronta aplicação dos procedimentos adequados. Profissionais capacitados
em primeiros socorros têm o conhecimento necessário para lidar com uma variedade de
emergências médicas nas escolas, contribuindo para um ambiente mais seguro.

Gostou de saber mais sobre a Lei Lucas e sobre a importância de saber sobre primeiros
socorros nas escolas? Se você busca treinamentos de alta qualidade para seus colaboradores,
fale com a PGRSP: somos especializados em Segurança do Trabalho e Medicina
Ocupacional.

Fornecemos as melhores soluções para as empresas cuidarem da saúde de seus


colaboradores e se prevenirem contra possíveis riscos, tais como: PCMSO, PGR,
GRO, exames ocupacionais etreinamentos completos para uma equipe bem preparada.

Quer melhorar a segurança do trabalho na sua empresa? Entre em contato agora


mesmo com o nosso time e saiba como proteger a saúde dos colaboradores e a reputação da
sua empresa.

Você também pode gostar