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Diluição de medicamentos: guia sobre como preparar

medicamentos

Índice
1.

Prescrição medicamentosa
2.

Como é feita a diluição medicamentosa?


3.

Como dominar a farmacologia, prescrição e diluição de medicamentos?


4.

Sugestão de leitura complementar


5.

Referências

Menu

Farmacologia

Diluição de medicamentos: guia sobre como preparar


medicamentos
Entrar

Graduação Médica
7 min• 16 de mar. de 2023

Índice
1.

Prescrição medicamentosa
2.

Como é feita a diluição medicamentosa?


3.

Como dominar a farmacologia, prescrição e diluição de medicamentos?


4.

Sugestão de leitura complementar


5.

Referências
Índice

Você sabe fazer diluição de medicamentos? Vamos te ensinar de uma maneira


fácil a fazer os cálculos que você precisa saber!
A diluição de medicamentos é o processo de redução da concentração de um
medicamento pela adição de um diluente ou solvente a ele. Isso geralmente é feito para
facilitar a administração do medicamento, principalmente se o medicamento for muito
potente e precisar ser administrado em doses menores para minimizar os efeitos
colaterais ou a toxicidade.

A diluição do medicamento pode ser realizada de várias maneiras, dependendo do


medicamento e do uso pretendido. Em alguns casos, o medicamento pode ser misturado
com água estéril ou solução salina para reduzir a concentração. Outras vezes, o
medicamento pode ser misturado com um diluente específico que foi desenvolvido para
funcionar com esse medicamento em particular.

É importante seguir os procedimentos de diluição adequados e usar o diluente correto


para um determinado medicamento para garantir que o medicamento permaneça eficaz
e seguro para uso. A diluição incorreta pode levar a um tratamento ineficaz ou mesmo a
efeitos colaterais nocivos.

Prescrição medicamentosa

A prescrição de medicamentos vai muito além de escrever um nome de medicamento


em um papel. É necessário estabelecer relação com o paciente, esclarecer dúvidas,
informar a escolha do fármaco, os risco, os benefícios, o que é esperado.

Além disso, no preenchimento do receituário é necessário que tenha:

 Identificar o paciente: A receita deve incluir o nome completo do paciente,


data de nascimento e qualquer outra informação de identificação necessária
para garantir que a receita seja preenchida com precisão.
 Especifique o medicamento: A receita deve indicar claramente o nome do
medicamento, a dosagem, a dosagem e a forma (por exemplo, comprimido,
cápsula, líquido).
 Indicar a via de administração: A prescrição deve especificar como o
medicamento deve ser administrado, por via oral, tópica ou injetável.
 Inclua todas as instruções necessárias: A receita deve incluir todas as
instruções específicas para tomar o medicamento, como quando e com que
frequência tomá-lo, se deve tomá-lo com comida ou água e qualquer outra
informação relevante.
 Assinar e datar a receita: O profissional de saúde deve assinar e datar a
receita, indicando que autorizou o medicamento e se responsabiliza por sua
adequação e segurança.

Também é importante levar em consideração quaisquer alergias do paciente,


interações medicamentosas e possíveis efeitos colaterais ao prescrever
medicamentos. Os profissionais de saúde também devem documentar a prescrição no
prontuário do paciente e comunicar qualquer informação importante ao paciente e ao
farmacêutico.

É importante lembrar que existem diversos tipos de receitas. Cada classe


medicamentosa possui uma necessidade diferente. Alguns fármacos necessitam, por
exemplo, de 2 vias:

 Anticonvulsivantes;
 Anabolizantes;
 Antipsicóticos;
 Medicamentos para Parkinson;
 Antidepressivos;
 Antibióticos.

Como é feita a diluição medicamentosa?

A diluição do medicamento deve ser feita de uma forma em transformar uma solução
menos concentrada. Aprender a fazer o cálculo é fundamental, uma vez que, algumas
medicamentos só são fornecidos em ampolas maiores que a necessidade da posologia
indicada ao paciente.

Geralmente os medicamentos por via oral e via intravenosa necessitam de diluição.

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7 min• 16 de mar. de 2023

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1.

Prescrição medicamentosa
2.

Como é feita a diluição medicamentosa?


3.
Como dominar a farmacologia, prescrição e diluição de medicamentos?
4.

Sugestão de leitura complementar


5.

Referências
Índice

Você sabe fazer diluição de medicamentos? Vamos te ensinar de uma maneira


fácil a fazer os cálculos que você precisa saber!

A diluição de medicamentos é o processo de redução da concentração de um


medicamento pela adição de um diluente ou solvente a ele. Isso geralmente é feito para
facilitar a administração do medicamento, principalmente se o medicamento for muito
potente e precisar ser administrado em doses menores para minimizar os efeitos
colaterais ou a toxicidade.

A diluição do medicamento pode ser realizada de várias maneiras, dependendo do


medicamento e do uso pretendido. Em alguns casos, o medicamento pode ser misturado
com água estéril ou solução salina para reduzir a concentração. Outras vezes, o
medicamento pode ser misturado com um diluente específico que foi desenvolvido para
funcionar com esse medicamento em particular.

É importante seguir os procedimentos de diluição adequados e usar o diluente correto


para um determinado medicamento para garantir que o medicamento permaneça eficaz
e seguro para uso. A diluição incorreta pode levar a um tratamento ineficaz ou mesmo a
efeitos colaterais nocivos.

Prescrição medicamentosa

A prescrição de medicamentos vai muito além de escrever um nome de medicamento


em um papel. É necessário estabelecer relação com o paciente, esclarecer dúvidas,
informar a escolha do fármaco, os risco, os benefícios, o que é esperado.

Além disso, no preenchimento do receituário é necessário que tenha:


 Identificar o paciente: A receita deve incluir o nome completo do paciente,
data de nascimento e qualquer outra informação de identificação necessária
para garantir que a receita seja preenchida com precisão.
 Especifique o medicamento: A receita deve indicar claramente o nome do
medicamento, a dosagem, a dosagem e a forma (por exemplo, comprimido,
cápsula, líquido).
 Indicar a via de administração: A prescrição deve especificar como o
medicamento deve ser administrado, por via oral, tópica ou injetável.
 Inclua todas as instruções necessárias: A receita deve incluir todas as
instruções específicas para tomar o medicamento, como quando e com que
frequência tomá-lo, se deve tomá-lo com comida ou água e qualquer outra
informação relevante.
 Assinar e datar a receita: O profissional de saúde deve assinar e datar a
receita, indicando que autorizou o medicamento e se responsabiliza por sua
adequação e segurança.

Também é importante levar em consideração quaisquer alergias do paciente,


interações medicamentosas e possíveis efeitos colaterais ao prescrever
medicamentos. Os profissionais de saúde também devem documentar a prescrição no
prontuário do paciente e comunicar qualquer informação importante ao paciente e ao
farmacêutico.

É importante lembrar que existem diversos tipos de receitas. Cada classe


medicamentosa possui uma necessidade diferente. Alguns fármacos necessitam, por
exemplo, de 2 vias:

 Anticonvulsivantes;
 Anabolizantes;
 Antipsicóticos;
 Medicamentos para Parkinson;
 Antidepressivos;
 Antibióticos.

Para saber mais sobre o assunto, leia nosso artigo completo: Prescrição
Médica: dados, modelos, caligrafia e carimbo!
Como é feita a diluição medicamentosa?

A diluição do medicamento deve ser feita de uma forma em transformar uma solução
menos concentrada. Aprender a fazer o cálculo é fundamental, uma vez que, algumas
medicamentos só são fornecidos em ampolas maiores que a necessidade da posologia
indicada ao paciente.

Geralmente os medicamentos por via oral e via intravenosa necessitam de diluição.

Relembrando as grandezas e unidades de medidas

A diluição assusta bastante porque são cálculos matemáticos. Entretanto, não é nenhum
“bicho de sete cabeças”. O que precisamos fazer é uma regra de três. Entretanto,
precisamos relembrar sobre conversão de unidades de medida de volume.

Tenha sempre em mente que:

 1 quilograma (kg) = 1000 gramas (g);


 1 g = 1000 miligramas (mg);
 1mg = 1000 microgramas (mcg)
 1 litro (l) = 1000 mililitros (ml);

Além disso, é preciso lembrar que as grandezas relacionadas entre si para os cálculos
geralmente são:

 Concentração/volume (mg/ml)
 Volume/tempo (ml/hora ou ml/minuto).
Trabalhando com exemplo

A melhor forma de entender como acontece o processo de diluição de medicamento é


através de um exemplo. Vem com a gente!

Imagine que você é o interno responsável pelo plantão. O seu paciente chegou
queixando de cefaleia, intensidade 9/10, que não melhora com analgésico que o mesmo
se medicou em casa. Após coletar a história clinica do paciente, construir um raciocínio
clínico, conhecer as alergias que esse paciente possa vir a ter, você e seu preceptor e/ou
residente, resolverem administrar 2mg de forma endovenosa analgésico para esse
paciente. Ao olhar a forma de apresentação do medicamento, você se depara com a
seguinte especificação: 10mg/ml e ampola de 2ml. Como fazer para administrar de
forma correta esse medicamento?

Como é feito o cálculo da diluição medicamentosa?

Inicialmente é preciso entender o que significa 10mg/ml. Isso quer dizer que tenho
10mg da droga a cada 1ml de solvente.

 Se a ampola tem 2ml, quanto de medicamento eu tenho nela?

10mg ———– 1ml

X mg ———– 2ml

X=20mg em uma dose de ampola.

 Se o paciente precisa de 2mg, temos que fazer uma diluição:

Em uma ampola eu tenho 20mg em 2ml, quantos ml eu preciso dar a esse paciente? Se
fizermos um cálculo rápido, seria 0,2ml. Entretanto, geralmente não se tem seringas
disponíveis que consiga graduar essa quantidade de líquido. Então, devido a isso,
precisamos fazer a diluição com o sora fisiológico.

Se 2 ml ——– 20mg, vou adicionar + 8ml de soro fisiológico a 0,9% e então, minha
solução vai ficar com 10ml. Assim:

10ml ———- 20mg da droga


X ml ———— 2mg da droga

X = 1ml.

 Dessa forma, você precisará fornecer 1ml da ampola para o seu paciente.

Veículos de diluição de medicamentos

Alguns medicamentos são comumente utilizados para realizar diluição de


medicamentos. São eles:

 Soluções de glicose a 5%;


 Soro fisiológico a 0,9% ;
 Soro glicofisiológico;
 Solução de Ringer;
 Ringer lactato;
 Água para injeção;
 Agentes antimicrobianos.

Como dominar a farmacologia, prescrição e diluição de medicamentos?

A diluição de medicamentos é apenas mais um dos conteúdos de farmacologia que


você precisa aprender e dominar para o internato de medicina. Além de saber diluir
medicamentos, você precisa saber prescrever de forma correta, com a posologia correta.

Entretanto, sabemos que essa matéria em específico é um “calo no pé” da


maioria dos estudantes de medicina, não é verdade? A fim de te ajudar, temos uma dica
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Referências

1. Guia para preparo de medicamentos injetáveis – Unidade de Dispensação


Farmacêutica – HU-UFGD/Ebserh, 2017. 43 p. Disponível
em: GuiaparadiluiodemedicamentosinjetveisHU_UFGD1.edio.pdf (www.gov.br)
2. Guia de Prescrição Hospitalar, (2012). 1st ed. Atheneu, pp. 1 – 111.
3. Manual de orientações básicas para prescrição médica. Disponível
em: http://www.portalmedico.org.br/REGIONAL/crmpb/manualPrescricao.pdf

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