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Medicamentos na Enfermagem
MÓDULO III
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para
este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização do
mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores
descritos nas Referências Bibliográficas.
MÓDULO III
♦ Tipos de Prescrições
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● Prescrições imediatas: Quando um paciente precisa imediatamente de
medicamento para um problema urgente o médico escreve uma prescrição imediata.
Por exemplo, ele pode prescrever uma dose única imediata de um ansiolítico para
tranquilizar um paciente muito agitado. Para o paciente com dor torácica aguda ele
pode escrever uma prescrição imediata de nitroglicerina;
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• Formas farmacêuticas e de dosagem diferentes;
• Via de administração;
• Duração da terapia;
• Diluentes inapropriados;
• Número errado de doses de um ciclo terapêutico;
• Velocidade inapropriada de administração;
• Concentração errada da medicação;
• Drogas deterioradas;
• Erros de técnica de administração;
• Ilegibilidade da letra.
• Erros de cálculo;
• Utilização de pontos decimais e zeros;
• Abreviação;
• Ordens verbais;
• Confusão com a dose de um medicamento;
• Letra ilegível do prescritor;
• Ausência de informação.
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- O profissional da enfermagem deve procurar meios de esclarecer uma
prescrição ilegível ou confusa, nunca tente interpretá-la duvidosamente;
- O conhecimento da farmacologia (limites de dosagens de segurança dos
medicamentos) é muito importante para diminuir os riscos de intoxicações;
- A anamnese terapêutica auxilia a evitar possíveis interações entre os
medicamentos;
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Quando você acha que a prescrição de um medicamento está errada e
poderia lesionar o paciente, tem o direito legal de não administrar o medicamento.
Você tem esse direito também sob outras determinadas circunstâncias:
● se você acha que a dosagem prescrita está incorreta;
● se você acha que o medicamento está contraindicado pela condição do
paciente ou por interações possivelmente perigosas com outros medicamentos ou
substâncias (como o álcool);
● se você acha que a via de administração está incorreta ou não está no
âmbito da sua prática profissional;
Em qualquer momento que você se recuse a efetuar uma prescrição de
medicamento, certifique-se de empreender as seguintes etapas:
Notificar o supervisor imediato, de modo que ele possa fazer outros
arranjos, como designar outro enfermeiro ou esclarecer sobre a prescrição.
Notificar ao médico que prescreveu, caso o supervisor já não o tenha feito.
Registrar que o medicamento não foi administrado, dizer por que ele não foi
fornecido e a quem você notificou.
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◘ Erros de prescrição - Pode incluir: a seleção de um medicamento
incorreto; dose, forma de dosagem, via de administração, duração da terapia ou
diluentes inapropriados; ou número errado de doses de um ciclo terapêutico.
Velocidade inapropriada de administração, concentração errada da medicação,
orientação inadequada de uso e prescrições que são atendidas erroneamente,
devido à ilegibilidade da letra, são também considerados erros de prescrição;
◘ Omissão de dose - Ocorre quando uma dose não é administrada. Não é
considerado erro, quando as medicações não são administradas por recusa do
paciente;
◘ Horário errado de administração - A administração é realizada fora do
intervalo aceitável pela instituição;
◘ Administração de medicamentos não prescritos - O medicamento é
administrado sem prescrição médica, ou é administrado a outro paciente;
◘ Doses impróprias - É quando doses maiores ou menores do que as
prescritas são administradas;
◘ Formas erradas de dosagem - Os medicamentos são dispensados ou
administrados em uma forma farmacêutica diferente da que foi prescrita;
◘ Preparação errada - Antineoplásicos que requerem reconstituição (adição
de um diluente para dissolução de um liofilizado), diluição, ou preparação especial,
antes da dispensação ou administração, estão sujeitos a erros de preparação;
◘ Erros de técnica de administração - Restrito à equipe de Enfermagem;
◘ Drogas deterioradas - A monitorização das datas de validade dos
produtos é muito importante. Medicamentos utilizados após seu prazo de validade
podem ter perda de potência com diminuição de sua eficácia. As medicações que
devem ser armazenadas sob refrigeração, e são mantidas a temperatura ambiente,
podem decompor-se a um ponto em que sua eficácia é menor. Medicamentos
dispensados ou administrados além da data de validade, ou medicamentos
deteriorados devido ao armazenamento impróprio são listados como erros de
medicação deteriorada.
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As consequências de erros de medicação variam desde um pequeno
desconforto à morte. Muitas vezes é difícil predizer as consequências de um erro,
pois muitos fatores estão envolvidos, como: tipo de erro, o status do paciente, classe
terapêutica, via e tempo de administração.
Foi demonstrado em um estudo, em que cinco crianças receberam
overdoses de vincristina, três morreram e duas se recuperaram. Dos três pacientes
que morreram, dois receberam uma dose 10 vezes maior, e o terceiro encontrava-se
em um estágio avançado de leucemia. As duas crianças que se recuperaram
receberam doses menores e na ocasião estavam em remissão. Nesta situação, o
status do paciente e a quantificação da dose ajudaram a determinar a magnitude do
erro.
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◘ Forma de prescrição: Erros de medicação podem resultar da forma como
a droga é prescrita. Podemos citar:
● Ordens verbais: As prescrições verbais podem levar a erros quando não
são transmitidas claramente;
● Confusão com a dose de um produto: a prescrição de uma ampola, um
frasco ou uma cápsula pode levar a erros quando os produtos estão disponíveis em
várias doses e/ou concentrações;
● Letra ilegível do prescritor;
● Ausência de informação: a ausência de informação médica sobre o
paciente, como a idade, o peso, altura e a indicação, pode contribuir para os erros,
pois, usualmente, a dose depende da indicação e do esquema utilizado;
Qualquer evento que não seja compatível com a rotina comum da sua
instituição é considerado um incidente, independentemente de ele resultar, ou não,
em uma lesão. Independentemente de qual seja sua posição na equipe de
enfermagem, você tem o dever legal de relatar qualquer incidente do qual esteja
tendo conhecimento pela primeira vez.
Caso cometa um erro ao administrar um medicamento ou se um paciente
reagir negativamente a um medicamento administrado da maneira apropriada, você
deve avaliar com cuidado a condição do paciente e prestar qualquer cuidado
necessário. Do mesmo modo, notifique imediatamente às pessoas que podem fazer
algo para corrigir o problema, como o médico que prescreveu sua supervisora de
enfermagem e o farmacêutico.
Um registro de incidente é um documento no qual você relata os fatos
pertinentes sobre um erro de medicação ou sobre uma lesão a um paciente, visitante
ou membro da equipe. O registro serve para duas finalidades:
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- Informar os administradores da instituição sobre o incidente, de modo que
eles possam monitorar os padrões da instituição e fazer quaisquer alterações
necessárias para evitar incidentes similares no futuro (controle de risco);
- Alertar os administradores da instituição para a possível necessidade de
investigação adicional e notificar a companhia de seguro da instituição sobre
possibilidade de uma ação de responsabilidade (controle de risco);
- Alertar os administradores da instituição para a possível necessidade de
investigação adicional e notificar a companhia de seguro da instituição sobre
possibilidade de uma ação de responsabilidade (controle de ações).
O registro serve como uma afirmação factual contemporânea do evento e
ajudam a identificar as testemunhas no caso de uma ação legal ser impetrada em
meses, ou mesmo anos depois.
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◘ Os 5 certos
Seguir os 5 certos pode ajudar você a evitar, de maneira rápida e fácil, as
fontes mais básicas e comuns de erro de medicação. Essa realização necessita que
seja confirmado que tenha o medicamento certo, na dose certa, para o paciente
certo, no tempo certo e na via certa, cada vez que você precisar administrar um
medicamento.
● Medicamento certo
Sempre compare o nome da substância prescrita com o nome impresso no
rótulo do frasco. Gaste um tempo e faça isso com cuidado; substâncias cujo nome
exibe som e escritas semelhantes podem apresentar indicações e efeitos muito
diferentes. Mencionar sempre o nome da substância e o motivo de sua
administração antes de realmente fornecê-lo ao paciente é muito importante.
Além de verificar cuidadosamente o nome da substância prescrita no rótulo
do frasco, verifique também a reação do paciente ao medicamento quando você
tenta administrá-lo. Se ele disser “Costumo tomar um comprimido azul, hoje tomarei
dois comprimidos verdes?”, reflita. É possível que a dose tenha mudado. Então você
explicará ao paciente ou você pode confirmar que está administrando o
medicamento errado ao paciente. O importante é sempre acompanhar
cuidadosamente qualquer comentário que o paciente faça a respeito de mudanças
em um medicamento antes que você o administre.
● Dose certa
A apresentação da forma farmacêutica em dose única diminuiu muito o risco
de se fornecer a dose errada de medicamento ao paciente. Assim, também, muitos
medicamentos comercialmente preparados estão disponíveis em inúmeros
tamanhos de comprimido, diminuindo a quantidade de cálculos que você precisa
fazer para determinar a dosagem.
Nunca altere a dosagem de medicamento especificada em uma prescrição.
Digamos, por exemplo, que o médico tenha prescrito uma dose de um analgésico
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opioide para dor pós-operatória. Você administra o medicamento, mas o paciente
continua a relatar dor intensa. Você pode concluir que a dose não foi suficiente e
que uma dose maior resolveria o problema. Porém, isso não autoriza você a mudar a
dose. O procedimento adequado é consultar o médico e obter uma nova prescrição
por escrito.
● Paciente certo
Para diminuir o risco de erros de medicamento, jamais pressuponha que o
paciente que está em um determinado leito é, na verdade, aquele cujo nome está
afixado. Em vez disso, certifique-se sempre cuidadosamente a identificação do
paciente com o impresso de prescrição de medicamento antes de fornecer qualquer
medicamento. Se o paciente estiver consciente você deve conversar com o mesmo,
pedindo que lhe diga o nome. Não induza a resposta com perguntas do tipo “Você é
o José?”, pois o paciente pode entender você de maneira errada, pode estar confuso
ou pode ser outro José, diferente daquele agendado para o medicamento.
● Horário certo
Para fins terapêuticos, o horário certo é aquele que mantém corretamente o
nível da substância na corrente sanguínea do paciente, de modo que ele não se
eleve nem diminua muito. Para fins práticos, o horário certo é aquele que convém à
equipe e ao paciente. Naturalmente, os objetivos terapêuticos têm preferência em
relação aos práticos.
Além de maximizar o efeito terapêutico, a administração de medicamentos
nos intervalos especificados e espaçados de maneira uniforme proporciona alguns
benefícios práticos. Por um lado, isso permite que você planeje os horários de
administração que não interfiram nas refeições ou em períodos extremamente
ocupados no posto de enfermagem. Por exemplo, em vez de agendar os horários de
administração duas vezes ao dia às 7 h da manhã e às 19 h, que são horários
comuns de troca de equipe, agende-os para 8 h e 20 h.
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Outro benefício prático dos horários padronizados de administração é que
eles estabelecem um hábito na mente do paciente. Isso pode facilitar que ele
mantenha apropriadamente a tomada do medicamento quando for para casa.
● Via certa
Deve ser dada muita atenção à via de administração especificada na
prescrição do medicamento e no rótulo do produto. Certificar-se de que a forma
prescrita do medicamento é apropriada para a via pretendida. Antes de administrar
um medicamento, considere se a quantidade prescrita é adequada para a via pela
qual você está se preparando para administrar. Por exemplo, 10 mg constituem uma
quantidade apropriada de sulfato de morfina para serem administrados por via
intramuscular (1mL), visando aliviar a dor em um adulto.
Se o paciente vai recebê-lo por via IV, no entanto, a dose equivalente mais
provável seria 2 a 4 mg. Se estiver recebendo o medicamento por via oral, ele
precisará de mais de 10 mg para se conseguir o mesmo efeito. Lembre-se de que a
via pela qual você administra um medicamento afeta a velocidade com que ele é
absorvido na corrente sanguínea do paciente.
Como determinadas formulações de uma substância podem ser destinadas
a vias específicas, seja cauteloso para não interferir na ação de um medicamento
por trocar as vias ou por fraude na preparação química. Por exemplo, você não deve
esmagar um comprimido com revestimento entérico nem abrir uma cápsula de
liberação prolongada.
◘ Armazenamento e preparação
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• Sempre mantenha as substâncias nos frascos em que a farmácia os
distribuiu. Tampe todos os frascos. Se você encontra pequenos cilindros em um
recipiente, eles provavelmente servem para absorver a umidade e manter o produto
fresco; não devem ser removidos;
• Armazene as substâncias à temperatura ambiente, a menos que você
seja instruído a refrigerá-las. A refrigeração provoca umidade na formulação e
poderia alterar algumas substâncias por meio da condensação;
• Conforme exigido por lei, mantenha narcóticos e substâncias
controladas em locais trancados;
• Sempre observe a data de validade do medicamento, ela garante a
potência esperada do medicamento. Jamais administre uma substância vencida,
pois apresentam características organolépticas alteradas;
• Quando parecer que a embalagem original foi adulterada, não
administre o medicamento, devolva-o na embalagem à farmácia para uma
investigação;
• Verifique três vezes o rótulo do medicamento quando o retira da
prateleira ou gaveta, antes de colocá-lo no copo de medicamento e antes de colocar
o frasco de volta na prateleira ou gaveta para se certificar de que está administrando
o medicamento prescrito. Com um medicamento de dose única, verifique o rótulo
exatamente antes de pegar o medicamento e, mais uma vez, antes de descartar a
embalagem;
• Quando se tratar de um medicamento em pó liofilizado que deve ser
reconstituído, lembre-se de rotular o frasco com a sobra, descrevendo a data, a
hora, a concentração e suas iniciais ou assinatura;
• Nunca administre um medicamento que não foi adequadamente
rotulado depois da reconstituição;
• Descarte qualquer medicamento que atingir a data de validade
(estabilidade);
• Se você encontrar uma seringa sem rótulo e com medicamento,
descarte-a;
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• Deixe um medicamento refrigerado à temperatura ambiente antes de
administrá-lo, a menos que você receba outra instrução.
Administração
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em doses repetidas. O registro antes da administração de um medicamento pode
levar a doses não administradas;
• Registre suas observações das respostas positivas e negativas do
paciente ao medicamento. As reações adversas graves podem levar o médico a
substituir imediatamente o medicamento por outro.
► Dosagem
◘ Sistema Métrico Decimal (S.M.D)
Para efetuar a mensuração é preciso conhecer a unidade da grandeza a ser
medida. Existem vários sistemas de unidades, dentre eles o sistema métrico decimal
(S.M.D).
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Os profissionais de enfermagem devem lembrar que as unidades mais
usadas do sistema métrico decimal são: massa, volume, capacidade, comprimento e
tempo. Unidade de massa, como o quilo, é usada para medidas sólidas e secas.
Unidade de volume, como o metro cúbico e a unidade de capacidade como o litro,
cujo volume é o de um decímetro cúbico, é usada para medidas líquidas. Unidade
de comprimento é o metro. Unidade de tempo em segundo.
Frequentemente se utiliza o sistema caseiro de medidas tanto de peso
quanto de volume.
Pratique:
Para conversão das seguintes operações utilizar a regra de três:
1) 5 mL = ____gotas
2) 30 gotas = ______mL
3) 3 colheres de chá = ______mL
4) 150 mL = _____colheres de sopa
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5) Um frasco de xarope tem 325 cm³ ou ml. João deve tomar uma colher de
sopa a cada oito horas. Sendo assim, quantos dias durarão um frasco de xarope?
a)10 dias b) 20 dias c) 7 dias d) 31 dias e) 12 dias
6) Admitindo que 1,0 cm³ equivale ao volume de 20 gotas de água. Em um
litro de água quantas gotas terá?
7) Transforme as unidades abaixo em litro:
5.000 ml =_________________ 300 cm³ =______________________
* Confira respostas no final deste módulo.
◘ Unidades de massa
µg mg dg cg g dag hg kg t
000 0 0 0 1 0 0 0 000 ou
t kg hg dag g dg cg mg µg
000 0 0 0 1 0 0 0 000
Assim sendo:
1 t = 1.000.000g
1 kg = 1.000g
1 mg = 0,001g
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1 mg = 0,000001g
Para transformar:
1) 500 mg em g = 0,500 = 0,5g 0, 5 0 0
=0,5g
g dg cg mg
◘ Unidades de tempo
◘ Porcentagem
Normalmente nas instituições de saúde as concentrações de soluções
costumam ser expressas em porcentagem. Assim sendo, a equipe de enfermagem
constantemente deve fazer a conversão de porcentagem em números decimais e
frações. Quando aplica a taxa de porcentagem a certo valor, o resultado obtido
recebe o nome especial de porcentagem.
Exemplo:
Uma fábrica tem 1.000 funcionários. Este ano o número de funcionários
aumentou 30%. Calcule o número de funcionário que aumentou.
30% de 1000 = 30÷100 · 1000 = 0,3 · 1000 = 300 funcionários
↓↓
Taxa da porcentagem este é o valor da porcentagem (30%)
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A conversão de porcentagem em número decimal deve ser feita, eliminando
o sinal de % e deslocando a vírgula duas casas para a esquerda. Esta operação, na
verdade, você está dividindo a % por 100.
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─ Dose de manutenção: os fármacos são administrados em uma série de
doses repetidas ou infusão contínua, para manter a concentração de equilíbrio
estável no plasma, dentro de uma faixa terapêutica;
─ Dose de ataque: é uma dose ou uma série de doses que deve ser
administrada no início do tratamento com o objetivo de atingir rapidamente a
concentração-alvo.
◘ Cálculo de dosagens
Para se efetuar cálculos de dosagens deve-se ler a receita/prescrição
médica, certificar o nome do paciente, nome do medicamento, a dosagem, o horário
e a via de administração.
▪ Soluções
Para compreender os cálculos matemáticos que ocorrem nas operações das
diluições de soluções, a equipe de enfermagem deve conhecer os conceitos básicos
que compõem as soluções. Soluções são misturas homogêneas de duas ou mais
substâncias compostas de duas partes distintas, o soluto e o solvente. O soluto é a
substância acrescida ao solvente para o preparo da solução. O solvente é o líquido
no qual a substância é dissolvida. Por exemplo: o açúcar é o soluto que
normalmente aparece em menor quantidade, que se distribui no interior do solvente,
e a água é o solvente, no qual geralmente aparece em maior quantidade, e que dilui
o soluto.
▪ Classificação
- De acordo com a mistura
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Homogênea - é a mistura de duas ou mais substâncias diferentes miscíveis
que apresentam as mesmas propriedades físicas e químicas em toda sua extensão,
denominada sistema unifásico ou monofásico. Ex: mistura de água e sal, mistura de
gases nitrogênio e oxigênio;
Heterogênea - é a mistura de duas ou mais substâncias diferentes não
miscíveis que apresentam propriedades distintas em toda sua extensão,
caracterizando um sistema de duas ou mais fases, portanto difásico ou polifásico.
Ex: mistura de óleo e água; misturas de água, areia e terra.
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Hipotônica: é a solução que diminui a concentração plasmática, provocada
pelo processo de osmose, entrando água nos glóbulos vermelhos e estes se
romperão causando o fenômeno da “hemólise”. Ex: água destilada.
◘ Diluição de comprimidos
Exercício
8) Prescrição: Digoxina (digitálico, cardiotônico), 0,001g. Sua forma
farmacêutica é elixir 0,05 mg/mL. Quantos ml devem ser administrados, usando
medida caseira?*
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9) Prescrição: Cloranfenicol (antibiótico de amplo espectro), 250mg, V.O.
Sua forma farmacêutica é xarope e sua concentração é 125mg/5ml. Quantos ml
devem ser administrados?*
* Confira respostas no final deste módulo.
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1º) Dissolver a benzilpenicilina potássica 5.000.000UI em 6 ml de água
destilada, aspirar todo o conteúdo e verificar o volume.
2º) Se o volume for número decimal, por exemplo, 7,8 ml, acrescentar mais
água destilada (2,2 ml), totalizando 10 ml, para facilitar o cálculo.
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2º) Devido a sua alta concentração, aspirar 1ml de heparina, que
corresponde a 5.000 UI e diluir com 9 ml de soro fisiológico 0,9% e em seguida fazer
o cálculo para saber quantas unidades internacionais de heparina há em 1ml da
nova solução.
▪ Utilizando a fórmula
Calcular o total de gotas a serem administrados.
Dados: Conta-gotas padrão com 1mm de diâmetro, graduação de 1ml
corresponde a 20 gotas de uma solução hidrossolúvel. Deve-se calcular, também,
o tempo em minutos.
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h.60 h.3
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Aplicando a fórmula:
13 = ___ 2.000 ___ = 780 · total de tempo = 2.000
total de tempo · 60 total de tempo = 2:33h
▪ Regra de três
- Cálculo de número de gotejamento:
Exemplo: Prescrição 1.000 ml de SG 5%, para serem administrados num
período de seis horas.
Dados: 1 ml equivale a 20 gotas e 1 hora são 60 minutos:
1º) Calcular o nº de gotas em 1.000 ml
1ml..........................20 gotas
1.000 ml....................x = 20.000gotas
3º) Dividir o número de gotas pelo tempo (em minutos) nº. de gotas/minutos
= 20.000÷360 = 55,55 gotas/min → 56 gotas/min.
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▪ Número de horas
Exemplo: Tem-se 100 ml de soro, para serem administradas 13 gotas/min.
Calcule quanto tempo levará a infusão.
Dados: 1 ml equivale a 20 gotas e 1 hora são 60 minutos:
1º) Calcular o número de gotas em 100ml
1 ml............................20 gotas
100 ml........................x = 2.000gotas
▪ Cálculos de microgotas
Alguns medicamentos são administrados em equipos especiais, conhecidos
como equipo de microgotas.
Dados: 1 gota → 3 microgotas
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Fórmula para cálculo de número de microgotas por minuto:
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♦ Respostas dos Exercícios págs. 66 e 67:
1) 100 gotas;
2) 1,5 mL;
3) 15 mL;
4) 10 colheres de sopa;
5) 7 dias;
6) 20.000;
7) 5 litros e 0,3 litro;
8) 20ml;
9) 10 ml.
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