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36 IDEIAS PARA A CEIA DO SENHOR

Dr. Paulo Wailler da Silva

O Dr. Paulo Wailler da Silva é Pastor da Igreja


Batista da Várzea, no Recife, e Professor do
Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil, do
Seminário de Educadoras Cristãs e da
Universidade Federal Rural de Pernambuco.

Somos de parecer que a celebração das


solenes ordenanças dadas pelo Senhor Jesus’às
suas igrejas deve constituir-se numa ocasião de
culto impressionante e significativo.
Para nós é motivo de grande regozijo a feliz
iniciativa do nobre pastor e professor, Dr. Paulo
Wailler da Silva, de oferecer aos colegas de
ministério e às suas igrejas, fartas e belas idéias,
que poderão ser usadas como subsídios para
meditações nos solenes cultos de comemoração
da morte redentora do Filho de Deus, pela
celebração da ordenança da Ceia.
De fato, já é tempo de abandono do velho e
bem generalizado costume de reservar a igreja o
final de um de seus cultos para a Ceia do Senhor.
Antes, a celebração da ordenança deve ser o
centro de polarização de todas as atenções e
interesses do povo, observando-se uma ordem de
culto cuidadosamente elaborada, visando
focalizar as sublimes realidades de que a Ceia é
sagrado símbolo.
A igreja de que fomos pastor por mais de vinte
anos, e que teve a felicidade de contar com a
inteligente colaboração do jovem seminarista,
agora o Pastor Wailler — a Primeira Igreja Batista
de Olinda — adotou fielmente e com os melhores
resultados espirituais o plano de colocar a
observância da Ceia do Senhor bem ao centro do
culto de gratidão ao Salvador e de fortalecimento
da esperança de sua volta.
Pastor Lívio C. Lindoso

Sumário
Número Pág.
1 — Apelo da Cruz (O) 12
2 — Atração da Cruz (A) 12
3 — Bênçãos da Cruz(As) 12
4 — CaminhodaVida(O) 13
5 — Ceia do Senhor (A) 13
6 — A Tristeza de Cristo 13
7 — Consciência no Plano da Morte de Cristo
(A) 13
8 — Cruz — Antes e Depois de Cristo (A) 14
9 — Cruz nos Céus (A) 14
10 — CruzVistadosCéus(A) 14
11 — DiaSeguinteàCrucificação(O) 15
12 — EmpecilhosnoCaminhodaCruz 15
13 — Escolha da Cruz (A) 15
14 — História da Crucificação( A) 16
15 — História da Cruz (A) —1 16
16 — História da Cruz (A) — 2 16
17 — InimigosdaCruz 17
18 — Mensagem da Cruz (A) 17
19 — Momentos Emocionantes na Ceia 17
20 — Motivos Para Morrer 17
21 — Morte de Jesus (A) 18
22 — «Não Chorem PorMim» 18
23 — O Que Foi a Morte de Cristo 18
24 — Revelações da Cruz 19
25 — Sea Cruz Fosse Para Mim 19
26 — Se Cristo Descesse da Cruz 19
27 — Sete Palavras da Cruz (As) —1 19
28 — Sete Palavras da Cruz(As) —2 20
29 — Sete Palavras da Cruz (As) — 3 20
30 — Sete Palavras da Cruz (As) — 4 20
31 — Sete Palavras da Cruz (As) —5 21
32 — Sete Palavras da Cruz (As) — 6 21
33 — Sete Palavras da Cruz (As) — 7 21
34 — Sinal dos Cravos (O) 21
35 — Sofrendo na Solidão 22
36 — Sofrimentos de Cristo 22

1- O Apelo da Cruz
Lamentações 1:12
Introdução
A quem é dirigido esse apelo?
«A todos vós que passais pelo caminho»
1—0 Apelo da Cruz é Feito ao Raciocínio
Pois o versículo nos incita a fazermos uma
análise, que se constituirá de três passos:
1.1 — Observação: «Vede...»
1.2 — Comparação: «Vede se há dor igual a
minha dor...»
1.3 — Conclusão
2 — O Apelo da Cruz é Feito ao Sentimento
Observando com a mente e com o coração o
drama da cruz, encontraremos no Calvário
2.1 — Um amor incompreensível (Ef. 3:19)
2.2 — Um amor incompreendido (João 1:11)
2.3 — Um amor desprezado (Os. 11:7; 10:2;
13:6)
3 — O Apelo da Cruz é Feito à Vontade
Cf. Mateus 23:37
Com que espécie de vontade deves aceitar o
apelo da cruz?
3.1 — Com uma Vontade Prudente
É aquela que só se manifesta por atos
praticados após madura deliberação.
3.2 — Com uma Vontade Enérgica
Que é aquela que executa a resolução, uma
vez tomada, sem se deixar demover do seu
intento pela menor contradição.
3.3 — Com uma Vontade Constante
É aquela que apresenta estabilidade da
resolução. Conclusão
Terá repercutido em teu coração o Apelo da
Cruz?

2- A Atração da Cruz
João 12:32
Introdução
Todos conhecemos o poder de atração do imã.
Conhecemos também a atração do sol:
fototropismo (o giras-sol).
A cruz de Cristo tem grande poder de atração.
1 — A Cruz Atrai os Que Desejam ser Salvos
1.1 — Talvez estejam mergulhados no
pecado; e, de tanto se debaterem, se acham
enfraquecidos.
1.2 — Talvez se achem perdidos, cansados de
procurar o rumo certo.
1.3 — Talvez se achem duvidosos, céticos,
diante de tantos esforços em vão à procura de paz
para sua alma. Mas se são sinceros, serão
ATRAÍDOS (salvos).
2 — A Cruz Atrai Para a Vida
2.1 — A aventura tem atraído muitos jovens
para a morte.
2.2 — Os vícios, igualmente.
2.3 — Homens têm atraído mulheres para a
morte e vice- versa.
2.4 — As riquezas têm levado muitos ao
fracasso.
2.5 — A cruz de Cristo, entretanto, ou o
próprio Cristo, atrai para a vida (e vida eterna).
2.5.1 — É uma atração sem o colorido do
mundo.
2.5.2 — É baseada no amor.
2.5.3 — É universal. (Veremos no céu
representantes de todas as raças.)
3 — A Cruz Atrai Por Tempo Limitado
3.1 — Talvez muitos zombem dessa
declaração, porque já a ouviram muitas vezes.
Mas isso não anula a verdade.
3.1.1 — Noé pregou durante 120 anos.
3.1.2 — Para Deus mil anos são como um dia.
3.2 — Seremos julgados pelas oportunidades
que tivemos de aceitar a Cristo.
3.3 — Deus é amor mas também santidade e
justiça.
3.4 — Os homens se irritam com facilidade; a
ira de Deus só se manifesta à parte da paixão que
cega!
Conclusão
Muitos se encontram bem distantes da cruz,
mas esta possui suficiente poder para atraí-los.

3- As Bênçãos da Cruz
Gálatas 3:13,14
Introdução
Símbolos: uva = paz; espada = luta; arco-íris =
sinal do concerto de Deus; lira = música; aliança =
símbolo de contrato indissolúvel; cruz = maldição.
Deus em Cristo transformou a cruz em bênçãos.
Consideremos algumas delas.
1 — Um Novo Caminho
1.1 — Novo começo de vida
1.2 — Novos horizontes (pois não há
crepúsculos eternamente sombrios).
1.3 — Nova companhia (Salmos 14)
2 — Um Novo Senhor (Rom. 6:17, 18, 22;
João 8:34)
2.1 — Que não explora, mas revigora
— Não é um parasita, mas um «doador de
sangue».
2.2 — Que não é um déspota (tirano), mas
um pai.
2.3 — Que não nos abandona, mas ampara
(João 16:33).
3 — Uma Nova Pátria (Heb. 11:13-16;
Apoc. 21:1-4; 7:9; 7:13, 14)
3.1 — Com novo e inaudito aspecto
3.2 — Com novo corpo (Fil. 3:21)
3.3 — Com um novo louvor (que será
perfeito) Conclusão
As bênçãos da cruz são para uma classe
apenas: a dos crentes — «De modo que os que
são da fé são abençoados com o crente Abraão»
(Cál. 3:9).

4- O Caminho da Vida
Jeremias 21:8
Introdução
Todos se encaminham para algum lugar.
Ilustração: «Hoje desapareceu o maior empecilho
para irdes para o inferno!» Assim as igrejas de
Cristo colocam-se diante das multidões que se
dirigem para o inferno, e as instam para que
voltem e entrem pelo caminho da vida!
1 — Uma Advertência
1.1 — O caminho da vida é o caminho da
cruz e o caminho da cruz não é o caminho dos
prazeres!
1.2 — A cruz fala de renúncia.
1.3 — A cruz fala de morte — morte para o
pecado e para o mundo.
1.4 — A cruz fala de submissão.
— Ali encontramos o supremo exemplo da
submissão à vontade de Deus!
2 — Um Esclarecimento
2.1 — A cruz não atrai pela sua aparência,
mas é a seta que indica o caminho para os céus!
2.2 — O caminho da cruz é áspero mas leva à
felicidade (A cruz foi colocada sobre o Monte
Calvário!)
O caminho da morte é atraente mas é uma
descida que leva à eterna infelicidade.
2.3 — As quatro pontas da cruz sugerem que
está ela a serviço de todos os povos: Do Norte,
Sul, Leste, Oeste (os quatro cantos da terra).
Conclusão
Se não perceberes a necessidade de entrares
pelo caminho da cruz, pede auxilio a Deus; ele te
ajudará.

5- A Ceia do Senhor
l Coríntios 11:23-28
Introdução
«Ceia do Senhor» é expressão bíblica (I Cor.
11:20). Também é chamada de o «partir do pão»
(At. 2:42), «o cálice da bênção», «a comunhão do
sangue de Cristo» e «do corpo de Cristo» (I Cor.
10:16) e «a mesa do Senhor» (I Cor. 10:21).
Foi instituída por Cristo na última refeição com
seus discípulos, na noite que precedeu à morte de
nosso Salvador.
Por que celebramos a Ceia do Senhor?
1 — Porque é uma Ordem do Senhor —
«Fazei Isto em Memória de Mim» (Luc. 22:19)
1.1 — É uma ordem que todos devem
cumprir.
1.2 — É uma ordem de vital importância.
Pois a mensagem da cruz — central do
cristianismo — é assim recordada
periodicamente. 2 — Porque é uma Forma de
Pregação
Tríplice mensagem:
2.1 — A respeito da morte do Senhor
2.2 — Acerca de sua ressurreição
2.3 — A respeito de sua segunda vinda
3 — Porque é uma Oportunidade de Gratidão
Conclusão
«O cálice da bênção não santifica ninguém.
Mas nos aponta para bênçãos...»

6- A Tristeza de Cristo
«Começou a Entristecer-se e a Angustiar-se
Muito» Mateus 26:36-46
Introdução
O Senhor Jesus poderia assumir uma de várias
atitudes que não o levariam ao sofrimento da
cruz.
a) Poderia ficar indiferente à situação do
homem.
b) Poderia ficar com pena... e nada fazer
pelo homem.
c) Poderia limitar-se ao envio de anjos e
assim ficar nos céus.
d) Poderia vir como «embaixador» de «boa
vontade» sem morrer na cruz.
e) Poderia vir apenas como Mestre.
f) Ou como curador do corpo.
Mas veio — para buscar e salvar o que se havia
perdido. E isto lhe trouxe tristezas e
preocupações. «Começou a angustiar-se.» 1 — Ao
Analisar a Dureza do Coração Humano
Ali estava Jesus no Getsêmani, às vésperas da
morte, após um intenso ministério de três anos.
Os resultados visíveis eram poucos. João
confirmou: «Veio para o que era seu e os seus não
o receberam». Por que tanta dureza de coração?
Não ensinara tão bem? Não ajudara a tantos?
2 — Ao Ver a Perversidade Humana
2.1 — Matar por causa de inveja!
2.2 — Matar um benfeitor
2.3 — E tudo isso instigado por guias
religiosos!
3 — Ao ser Injustiçado
Não há nada que fira mais a um homem de
bem do que a calúnia.
4 — Ao Enfrentar a Ignominiosa Cruz
O pior tipo de morte foi dado à melhor pessoa
que o mundo conheceu.
Conclusão
Tudo isso Jesus sofreu para que tu fosses
salvo.

7- A Consciência no Plano da Morte de Cristo


Mateus 27:1-10
Introdução
Todos possuem consciência, sensível ou
cauterizada (insensível). Pessoas há que já
cometeram dezenas de crimes e a consciência
aparentemente não os incomoda. Outros,
entretanto, não suportam o impacto de um crime.
Por incrível que pareça, lideres religiosos, e
mesmo um discípulo de Jesus, tramaram contra a
vida de um Santo. Façamos algumas
considerações em torno da consciência desses
homens e de outras personalidades de alguma
forma envolvidas.
1 — A Consciência de Judas
1.1 — Julgou que o dinheiro fosse tudo na
vida. Quis comprar até a sua consciência. Mas não
conseguiu!
1.2 — Aquele que tudo sacrifica pelo
dinheiro, não poderá ser feliz — termina mal.
2 — A Consciência dos Príncipes dos
Sacerdotes e dos Anciãos (Mat. 27:20)
2.1 — Aparentemente, a consciência desses
lideres não os acusou, tão cegos estavam pela
paixão. (É possível que, mais tarde, alguns tenham
se arrependido.)
2.2 — Mas no inferno a consciência os acusa
constantemente — por duplo pecado: erraram e
fizeram outros errar.
3 — A Consciência dos Salteadores (Mat.
27:38-44)
Mateus nos informa que ambos os salteadores
zombavam de Jesus. Lucas nos diz que apenas um
deles zombava. De qualquer forma, a consciência
de um, cauterizada, levou-o a escarnecer; a
consciência do outro, sensível ou despertada,
levou-o a considerar Jesus inocente e a si próprio,
o salteador, culpado. Evidentemente seu
companheiro não lhe deu ouvidos.
Conclusão
É bom dar ouvidos à consciência, quando
iluminada por Deus. O não atendimento pode
resultar em danos irreparáveis.
Não aceitando o sacrifício da Cruz, terás
problema de CONSCIÊNCIA.

8- A Cruz — Antes e Depois de Cristo


Introdução
Há uma palavra que se tornou universalmente
conhecida depois da morte de Cristo. Qual foi?
Jardim do Cetsêmani? Sepulcro? Temor?
Zombaria? Terremoto? Covardia? Não! É a palavra
Cruz!
1—0 Que Era a Cruz Antes de Cristo
1.1 — Um instrumento de morte
1.1.1 — Para os gregos, romanos, egípcios,
persas e babilónios.
1.1.2 — Alexandre, o Grande, crucificou certa
vez mil inimigos (ISBE, II, 761b).
1.2 — Para que tipo de crime?
1.2.1 — Traição (Jesus, ao contrário, foi traído.)
1.2.2 — Deserção (Não fugiu do Jardim de
Oração, nem da Cruz!)
1.2.3 — Roubo (Bem ao contrário, veio ao
mundo dar vida, e vida eterna — João 1:10.)
1.2.4 — Pirataria
1.2.5 — Homicídio
1.2.6 — Sedição, etc. (Ao contrário, ensinou
que de-vemos dar a César o que é de César...)
1.3 — Para quem a Cruz?
Os romanos eram isentos desse tipo de morte,
pois era considerada morte de escravo (ISBE, II,
761).
1.4 — A cruz era símbolo de horror
1.4.1 — Já os judeus o criam assim: ‘«Aquele
que é pendurado é maldito de Deus» (Deut.
21:23).
1.4.2 — Também o era para os romanos. «Que
o nome da cruz esteja bem longe não só do corpo
do cidadão romano, mas também de seus
pensamentos, olhos e ouvidos» (Cícero, ISBE, II,
761).
2 — 0 Que Foi a Cruz de Cristo
2.1 — Símbolo de amor
2.1.1 — Amor perdoador — «Pai, perdoa-
lhes...»
2.1.2 — Amor redentivo — Cristo comprou-nos
por bom preço.
2.1.3 — Amor transformador — «O sangue de
Jesus seu Filho nos purifica de todo o pecado».
2.2 — Símbolo de paz
2.2.1 — Por remover nossos .pecados
2.2.2 — Por nos reconciliar com Deus
2.3 — Símbolo de integridade
Conclusão
A pena de cruz foi executada até o tempo de
Constantino, que a aboliu, por achar um insulto ao
cristianismo.
Sim, a cruz deixara de ser o símbolo do pecado
para ser o símbolo do amor divino. Vede bem,
símbolo!
A cruz em si não salva a ninguém. Cristo sobre
a cruz é nossa esperança.

9- A Cruz nos Céus


João 3:16
Introdução
O plano da redenção começou nos céus!
Foi realmente preparado! Nada de
improvisação!
Isso revela:
1 — 0 Grande Amor Divino
1.1 — Por que incomodar-se com a criatura
ingrata?
1.2 — Ainda que assim fosse, como explicar o
envio de seu Filho? Seu único Filho?
1.3 — Como admitir que tenha sido enviado
para ser crucificado?
2 — A Grandeza do Plano
2.1 — Abrange a todos (como estão).
2.2 — É um plano perfeito.
2.3 — Não envelhece.
3 — É Para Ser Aceito
3.1 — Não apenas estudado
3.2 — Para ser aceito logo e com gratidão
3.3 — Num misto de alegria e tristeza.

10- A Cruz Vista dos Céus


Provérbios 15:3
Introdução
No dia da crucificação, o Senhor Deus, dos
altos céus, deve ter visto uma cena singular:
1 — Viu Simão Cireneu
Constrangido a levar a cruz de Jesus
2 — Viu os Soldados
Cravando e crucificando a Jesus
2.1 — Não teria tido vontade de interceder?
2.2 — E os anjos?
3 — Viu os Soldados Sorteando a Túnica de
Jesus
3.1 — 0 manto sagrado não era miraculoso,
mas quem sabe se não levou o «sorteado» à
salvação?
3.2 — Frívolos — Deviam entregar a túnica a
Maria.
4 — Viu os Que Passavam Blasfemando de
Jesus
Veio para o que era seu, mas os seus não o
receberam!
5 — Viu Autoridades Eclesiásticas
Zombando do Filho de Deus
5.1 — Eles que nem ousavam pronunciar o
nome de Jeová
5.2 — Eles que deviam prezar a vida humana
5.3 — Satisfeitos, subornaram suas
consciências.
6 — Viu os Malfeitores e Seu
Comportamento
7 — Viu Maria e o Discípulo Amado
7.1 — Talvez chorando
7.2 — João talvez pensando nos
companheiros foragidos
8 — Viu o Centurião
8.1 — Emocionado
8.2 — Cheio de fé
9 — Viu a Multidão
9.1 — Curiosa
9.2 — Sádica
9.3 — Irreverente
Conclusão
O Senhor ainda vê o que os homens fazem
com Jesus, o crucificado.

11- O Dia Seguinte à Crucificação


Introdução
À sexta-feira da paixão é dada muita ênfase. E
com razão. Igualmente ao domingo da
ressurreição. Mas o que teria acontecido no
sábado? Houve muito tempo para meditação!
1 — Os Lideres Religiosos (Príncipes dos
sacerdotes e os anciãos)
1.1 — Satisfação?
1.2 — Recriminação?
2 — Pilatos — Consciência Pesada
3 — Ós Soldados — Zombaria
Mostravam as quatro partes das vestes de
Jesus
4 — 0 Centurião — Convicção
Argumentava que na realidade Jesus era o
Filho de Deus.
5 — Os Discípulos
5.1 — Desilusão
5.2 — Medo
5.3 — Remorso?
5.4 — Arrependimento?
6 — A Cidade de Jerusalém — Comentário:
6.1 — Nas sinagogas
6.2 — Nos lares
«Veja que fim teve o pretensioso Messias!»
Conclusão
No domingo, Cristo ressuscitou
— Confirmando suas palavras
— Confundindo seus inimigos
— Concretizando o Plano de Salvação

12- Empecilhos no Caminho da Cruz


Introdução
O propósito da vinda de Jesus: a) Não foi
conhecer a terra; b) Nem ser rei temporal; c) Nem
tampouco ser reformador social. Seu propósito;
Lucas 19:10.
Empecilhos surgiram:
1 — A Artimanha de Satanás (Mateus 4:1-
11)
1.1 — Não existiria cruz na vida de Jesus, se
ele atendesse a Satanás.
1.2 — Satanás não o tentou com indecências.
2 — A «Bondade» de Pedro (Mateus 16:21-
23)
2.1 — A pedra por ele lançada foi
aparentemente elogiável.
2.2 — A bondade pode ser fatal! (Pais
bondosos demais...)
3 — 0 Peso da Angústia (No Getsêmani)
(Mateus 26:36-46)
3.1 — Causa da Angústia: não a morte, mas
fazer-se pecado por nós!
3.2 — Com a graça de Deus Todo-Poderoso,
afastou essa pedra do caminho.
4 — 0 Deboche dos Líderes Religiosos
Também dos magistrados e dos soldados
(Lucas 23:33-36)
4.1 — Nenhuma nação deixou de usar sua
arma secreta em caso de iminente derrota. Jesus
poderia pedir 12 legiões de anjos para acabar com
aquela falta de dignidade. Mas preferiu vencer
pelo amor.
4.2 — Se descesse da cruz, não subiríamos
aos céus. Dele dependia o destino de milhões.
Não vacilou!
Conclusão
Tudo fez Jesus por ti; que pedras te impedem
de chegares a ele?

13- A Escolha da Cruz


Mateus 27:11-26; Atos 3:11-15
Introdução
Para o indesejável Barrabás escolheram a
liberdade; para o amigo dos homens, escolheram
a cruz.
1 — A Escolha da Cruz Fora Feita com
Paixão (Mateus 27:23)
1.1 — E não com convicção. Não tinham
personalidade. Seus líderes religiosos é que
pensavam por eles (Mateus 27:20).
1.2 — E não com reflexão. Não se
importaram com o motivo que levou seus líderes
a se levantarem contra Jesus: a inveja (Mateus
27:18).
2 — A Escolha da Cruz Fora Feita com
Precipitação (Mateus 27:25)
«O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos
filhos»
2.1 — E eles receberam o que pediram...
Josefo narra que na insurreição contra Floro,
cerca de 65 A.D., muitos judeus foram presos e
trazidos perante Floro, que primeiro os açoitou e
depois os crucificou. E Tito, durante o cerco (70 A.
D ), fez capturar muitos fugitivos, que algumas
vezes torturados de todas as maneiras, foram
crucificados nas muralhas em frente. «E tão
grande era o seu número que não havia espaço
para as cruzes, e nem cruzes para todos os
corpos.»
2.2 — Não tinham o direito de atrair
maldição sobre os seus filhos.
«Bela herança que os judeus deixaram aos
seus filhos» (Jerônimo).
3 — A Escolha da Cruz Fora Feita Para Sua
Própria Preocupação
3.1 — Pois deram liberdade a Barrabás — um
desordeiro, ladrão famoso (Mat. 27:16) e
assassino. Passariam a viver em sobressalto.
3.2 — Rejeitaram a Jesus que havia dito: «O
ladrão não vem senão para roubar, matar e
destruir; eu vim para que tenham vida, e a
tenham com abundância» (João 10:10).
4 — A Escolha da Cruz Fora Feita Para Sua
Própria Perdição (Atos 3:14-15)
4.1 — Foi uma escolha consciente (da parte
dos lideres reli-giosos).
4.2 — Foi uma escolha que revelou
requintada perversidade.
«Esta preferência deliberada de um homem
mau a um homem bom, de um criminoso
justamente condenado a um que o próprio Pilatos
reconheceu como inocente, bastaria para
classificar a conduta dos sacerdotes como infame.
Mas quando a isto se acrescenta que eles
preferiram um assassino ao Senhor da Vida, um
rebelde e ladrão a um profeta, ao seu próprio
Messias, ou ao próprio Filho de Deus encarnado,
tal perversidade parece quase incrível, e é de todo
irreconciliável com qualquer retidão de propósito
e sinceridade de convicção» (Alexander).
4.3 — Quanto à multidão, foi uma escolha
desastrosa porque deram ouvidos a homens e não
a Deus (João 8:44-47).
Conclusão
Um dos sofrimentos no inferno há de ser o
remorso. Muitos lamentarão a triste escolha que
fizeram!
Tu podes escolher certo. Deus te ajuda; o seu
Santo Espírito te esclarece e te dá o necessário
poder para fazeres a correta escolha.

14- A História da Crucificação


1 — Sentado no Monte das Oliveiras, Jesus
fala da destruição de Jerusalém e de sua segunda
vinda. É o grande discurso escatológico (Mar.
13:1-37; Mat. 24-25; Luc. 21:5-36).
2 — Jesus prediz sua crucificação que se
daria dois dias depois (Mar. 14:1,8; Mat. 26:1-5;
Luc. 22:1,2).
3 — Na casa de Simão, o leproso, Maria
unge a Jesus para a sepultura (Mar. 14»3-9; Mat.
26:6-13; João 12:2-8).
4 — Atingido pela reprovação de Jesus, por
ocasião da ceia em casa de Simão, Judas foi
entender-se com os principais sacerdotes e os
capitães para lho entregar (Mar. 14:10,11; Mat.
26:14-16; Luc. 22:3-6).
5 — São feitos os preparativos para a
páscoa, na casa de um amigo (possivelmente na
casa dos pais de João Marcos) (Mar. 14:12-16;
Mat. 26:17-19; Luc. 22:7-13).
6 — Jesus participa da páscoa com os doze
apóstolos, e repreende a rivalidade entre eles
(Mar. 14:17; Mat. 26:20; Luc. 22:14-16, 24-30).
7 — Durante a páscoa, Jesus lava os pés de
seus discípulos (João 13:1-20).
8 — Durante a páscoa Jesus desmascara
Judas como traidor (Mar. 14:18-21; Mat. 26:21-
25; Luc. 22:21-23; João 13:21-30).
9 — Depois da saída de Judas, Jesus
adverte os discípulos (a Pedro em particular)
quanto à deserção, enquanto todos protestam
sua lealdade (Mar. 14:27-31; Mat. 26:31-35; Luc.
22:31-34; João 13:31- 38).
10 — Jesus institui a Ceia do Senhor (Mar.
14:22-25; Mat. 26:26-29; Luc. 22:17-20; I Cor.
11:23-26).
11 — A palavra de despedida a seus
discípulos, no Cenáculo (João 14).
12 — A palavra do Mestre a caminho do
Getsêmani (João 15-16).
13 — A oração sacerdotal (João 17).
14 — 0 profundo sofrimento de Cristo no
Getsêmani (Mar. 14:26, 32-42: Mat. 26:30, 36-46;
Luc. 22:39-46; João 18:1).
15 — Jesus é traído, preso e abandonado
(Mar. 14:43-52; Mat. 26:47-56; Luc. 22:47-53;
João 18:2-12).
16 — Jesus é interrogado por Anás (João
18:12-14, 19-23).
17 — Jesus é apressadamente julgado e
condenado por Caifás e o Sinédrio, sendo o Filho
de Deus vitima de zombaria e agressão (Mar.
14:53, 56-65; Mat. 26:57, 59-68; Luc. 22:54, 63-65;
João 18:24).
18 — Pedro nega três vezes a Jesus (Mar.
14:54, 66-72; Mat. 26:58, 69-75; Luc. 22:54-62;
João 18:15-18, 25-27).
19 — Logo pela manhã, Jesus é formalmente
condenado pelo Sinédrio (Mar. 15:1; Mat. 27:1;
Luc. 22:66-71).
20 — Remorso e suicídio de Judas, o traidor
(Mat. 27:3-10; At. 1:18,19).
21 — Jesus é levado perante Pilatos (Mar.
15:1-5; Mat. 27:2, 11-24; Luc. 23:1-5; João 18:28-
38).
22 — Jesus é remetido a Herodes Antipas, o
tetrarca (Luc. 23:6-12).
23 — Pela segunda vez, Jesus comparece
diante de Pilatos (Mar. 15:6-15; Mat. 27:15-26;
Luc. 23:13-25; João 18:39-19:16).
24 — Os soldados romanos zombam de
Jesus (Mar. 15:16-19; Mat. 27:27-30).
25 — Jesus a caminho do Gólgota (Via
Dolorosa) (Mar. 15:20-23; Mat. 27:31-34; Luc.
23:26-33; João 19:16,17).
26 — As primeiras três horas na cruz (Mar.
15:24-32; Mat. 27:35-44; Luc. 23:33-43; João
19:18-27).
27 — As três horas de trevas, do meio dia às
três da tarde (Mar. 15:33-37; Mat.*27:45-50; Luc.
23:44-46; João 19:28-30).
28 — Fenômenos que ocorreram durante a
morte de Cristo (Mar. 15:38-41; Mat. 27:51-56;
Luc. 23:45, 47-49).
29 — 0 sepultamento de Jesus no túmulo de
José de Arimatéia
(Mar. 15:42-46; Mat. 27:57-60; Luc. 23:50-54;
João 19:31-42).
30 — As mulheres observam o túmulo de
Jesus (Mar. 15:47; Mat. 27:61-66; Luc. 23:55-56).
15- A História da Cruz — 1
Introdução
Por que estudar História? Para saber seus
grandes eventos, suas datas, suas lições.
O estudo de História não visa mero acúmulo
de conhecimen-to. A finalidade deve ser prática. A
História é Mestra das Nações. Só é útil o
conhecimento que nos faz melhores.
A cruz tem sua história; a mais importante de
todas.
Apreciemo-la em seus pontos principais.
1 — A História da Cruz Começa no Céu
1.1 — Começa num sentimento: o amor.
(Não foi no senti-mento de amor — amor à pátria
— que começou a história da independência do
Brasil?)
1.2 — Um sentimento fora do comum: Deus
amou o inimigo, o ofensor, o ingrato, o
escarnecedor, o perverso.
1.3 — A história da cruz continua na terra e
termina no seu ponto de origem (Apoc. 7:13-14).
2 — A História da Cruz é Vital para a
Humanidade
2.1 — Sem a cruz não há reconciliação (Ef.
2:15,16)
2.2 — Sem a cruz não há paz (Ef. 2:13,14)
2.3 — Sem a cruz não há céu (Apoc. 22:14).
3 — A História da Cruz Precisa Ser Contada
3.1 — Com um misto de tristeza e satisfação
3.2 — Recontada para os tardos de coração
(«Ô néscios, e tardos de coração para crerdes
tudo o que os profetas disseram!» — Luc. 24:25).
3.3 — Com urgência — Hoje mesmo!
Conclusão
Ninguém se arrependerá de contar a história...
nem de ouvi-la. (Digamos isso aos nossos amigos
que estão longe da Cruz!)
Lembremos aos nossos amigos: É mais do que
um parente aquele que morreu na Cruz! É nosso
Salvador!
É a notícia de morte mais importante que
jamais se ouviu, pois está relacionada com a nossa
vida!

16- A História da Cruz — 2


Introdução
Recapitulação da primeira parte da História da
Cruz.
É a mais importante:
a) Porque fala da morte da pessoa mais
ilustre que o mundo conheceu e conhecerá.
b) Porque tu és parte integrante dessa
história.
c) Desenrolar:
— Iniciou-se no céu;
— Causa: A coroa da criação trocou sua
posição elevada pelo aviltamento.
— Como poderia ser salvo?
— Quem viria salvá-lo?
d) Que lições aprendo com a História da
Cruz?
1 — Que Deus Me Amou Profundamente
2 — Que Deus Me Ama Há Muito Tempo
3 — Que Não Tenho Correspondido a Esse
Amor
4 — Que Só a Cruz me Reconcilia com Deus
5 — Que Me Reconciliando com Deus Terei
Paz
5.1 — Na terra
5.2 — Na eternidade
6 — Que Não Tenho Tido uma Visão
Adequada da Cruz
6.1 — Olhando bem para a cruz, verifico que
é o Filho de Deus que ali está. (E não devia ser
ele!)
6.2 — Verifico que Jesus morreu por mim;
sofreu intensamente.
6.3 — Diz Jesus, conforme o hino: «Morri,
morri na cruz por ti; que fazes tu por mim?»
6.4 — Por que não aceito o convite de Jesus?
6.4.1 — Porque não quero olhar para a cruz
que me lembra a morte? Mas a cruz fala de vida!
6.4.2 — Porque diz Jesus: «Quem não leva a
sua cruz e não me segue, não pode ser meu
discípulo», prefiro comodismo e não cruz? Mas na
cruz há felicidade.
6.4.3 — Não desejo aceitá-lo porque a cruz fala
de renúncia? Mas Deus não nos manda renunciar
o que é bom!
7 — Que Devo Aceitar o Convite da Cruz
7.1 — Com Cristo morrerás... para o mundo e
para o pecado.
7.2 — Com Cristo ressuscitarás... para uma
nova vida... vida eterna.
Conclusão
O mundo fala da exuberância da vida, mas
seus caminhos são o caminho da morte!
A cruz fala de morte, mas sua mensagem
realmente é de vida!

17- Os Inimigos da Cruz


Mateus 27:11-31
Introdução
Aparente paradoxo: na verdade os inimigos da
Cruz eram a favor da Cruz! Quem eram eles?
1 — Líderes Religiosos
1.1 — Eram invejosos (v. 18)
1.2 — Desalmados (vv. 20, 38-43)
1.3 — Injustos (Mat. 26:57-60a)
2 — Pilatos
2.1 — Foi advertido, mas não quis dar
ouvidos a sua esposa (Mat. 27:19)
2.2 — Acovardou-se (Luc. 23:13-25)
2.3 — Lavou suas mãos, mas não sua
consciência (v. 24)
3 — A Multidão
3.1 — Interesseira
3.1.1 — Andava atrás de pão (João 6:26,27)
3.1.2 — E de sinais (João 6:2)
3.1.3 — Não tinha uma fé profunda
3.2 — Insensata (Mat. 27:25)
3.3 — Ingrata
Conclusão
Sois, porventura, inimigos de Cristo? Em que
grupo estais?
a) Sois inimigos indisfarçáveis de Jesus?
b) Tendes medo de tomar uma decisão?
c) Sois inconstantes como a multidão?

18- A Mensagem da Cruz


l Coríntios 1:18-31
Introdução
A importância da mensagem da cruz. «Como o
sol de nosso sistema solar atrai para si e conserva
em rotação ao redor de si os oito planetas, desde
Mercúrio e Vénus até os distantes Urano e
Netuno, assim Cristo, o sol central do Universo
Espiritual, pela virtude de sua cruz, atrairá o
mundo para si e o conservará em rotação na sua
órbita moral ao redor dele que é o centro» (C. B.
Williams).
1 — A Mensagem da Cruz é a Mensagem
da Morte (Fil. 2:8)
1.1 — Morte vicária (Heb. 2:9)
1.2 — Morte vivificante (João 12:24; 5:24)
1.3 — Morte vitoriosa (Heb. 2:14,15; I Cor.
15:54)
2 — A Mensagem da Cruz é a Mensagem
da Reconciliação (Rom. 5:10,11)
2.1 — Implica a cessação da inimizade com
Deus
2.2 — Implica a cessação da amizade com o
mundo (Tiago 4:4)
3 — A Mensagem da Cruz é a Mensagem
da Paz (Col. 1:20)
3.1 — Paz consigo próprio (Sal. 38:3)
3.2 — Paz com o mundo (Mat. 5:9; Rom.
14:19; Prov. 16:7)
3.3 — Paz com Deus (Rom. 5:1)
Conclusão
A mensagem do Calvário é a mais triste e, ao
mesmo tempo, a mais alegre de todas as
mensagens.

19- Momentos Emocionantes na Ceia do Senhor


Mateus 26
Introdução
Na noite que precedeu o dia da morte de
Jesus, ele reuniu os discípulos e com eles ceou
pela última vez.
Deve ter sido um encontro emocionante.
1 — Foi Uma Noite de Recordações
De experiências as mais distantes bem como
das mais recentes, tais como a vocação dos
discípulos e a entrada triunfal em Jerusalém. 2 —
Foi Uma Noite de Desmascaramento
«Em verdade, em verdade vos digo que um de
vós me há de trair» (João 13:21).
1.1 — Judas pensava que estava cometendo
um «crime perfeito». Nada se pode ocultar do
Senhor!
1.2 — Um pecado puxa outro; a traição fez-
se acompanhar da hipocrisia.
3 — Foi Uma Noite de Conflitos
3.1 — Talvez o medo dos discípulos já se
houvesse manifestado.
3.2 — É possível que Jesus já tivesse
começado a sentir o peso da cruz. Momentos
depois extravasaria seu coração no Cetsêmani. 4
— Foi Uma Noite Memorável
4.1 — Jesus não abandonou seus discípulos,
tomado de pânico, embora soubesse que no dia
seguinte seria crucificado.
4.2 — Não somente ficou com seus
discípulos até o fim, como não perdeu o controle
emocional.
4.3 — Foi memorável aquela noite também
porque Jesus infundiu coragem nos discípulos,
falando-lhes da vida eterna (Mat. 26:29).
4.4 — Afinal de contas, por que transformar
uma Ceia numa cerimónia fúnebre pagã, em que
não há esperança de vida eterna?
Com efeito, os crentes nunca se avistam pela
última vez!
Conclusão
Recordar essa noite memorável é emocionan-
te. De muito mais valor, entretanto, é assimilar as
verdades desse encontro inesquecível.

20- Motivos Para Morrer


Introdução
O comum é não querer morrer.
Em grande parte o instinto de conservação é
responsável por essa posição.
Por isso grande sacrifício é feito para se
recuperar a saúde perdida. Grandes somas de
dinheiro são gastas. Viagens ao exterior são feitas.
A morte é indesejada.
O próprio Jesus sabia disto e restaurou a
alegria em três lares:
1 — Lucas 8:49-56 — A filha de Jairo
2 — Lucas 7:11-17 — O filho da viúva de Naim
3 — João 11:1-45 — Lázaro
Muitos, entretanto, não temem a morte:
1 — Os mercenários de guerra
2 — Grandes cabos de guerra
3 — Os idealistas
Os suicidas parecem ter motivos.
Por que Jesus morreu? Teve motivos? «Veio
buscar e salvar o que se havia perdido.»
Lições
1 — Jesus se submeteu à morte indesejada,
para que vivêssemos.
2 — 0 motivo por que Jesus morreu deve
infundir-nos grati-dão:
— Aceitação
— Consagração
3 — 0 motivo por que Jesus morreu não foi
o desespero, mas salvar os desesperados.
4 — Não foi a libertação de sua pátria —
um protesto — mas salvar o mundo.
5 — Não foi a desilusão, mas salvar os
desiludidos.

21- A Morte de Jesus


1 — Predição e Cumprimento (Isaías 53:4-6, 8-
12; Luc. 23:33-48)
2 — Consequências
2.1 — Reconciliação (Romanos 5:10)
2.2 — Acesso a Deus (Heb. 10:19,20)
2.3 — Justificação (Rom. 5:9)
2.4 — Redenção (Mat. 20:28)
3 — Nossa Reação
3.1 — Aceitação (Mat. 27:54)
3.2 — Ação de Graças (Apoc. 5:9-13)
Introdução
A cena era realmente comovente: Jesus seria
crucificado dentro de alguns momentos — Jesus,
o benfeitor; Jesus, o íntegro, o Mestre, o amigo de
todos — mesmo dos pecadores; Jesus, que elevou
o nível social das mulheres. Elas não puderam
conter as lágrimas. Quem poderia? Só a própria
vítima da inveja e da intolerância humana! Por
isso disse Jesus:
1 — «Não Choreis por Mim»
1.1 — Porque estou preparado. Venci a
batalha no Getsêma-ni!
1.2 — Porque sou a verdade e a verdade não
se mata.
1.3 — Porque sou a vida e ninguém pode
tirar-ma; eu é que a dou (João 10:17-18).
1.4 — Porque estou certo da vitória: sou a
ressurreição e a vida (João 11:25).
Ressuscitarei no terceiro dia:
1.4.1 — A morte será vencida.
1.4.2 — Os inimigos ficarão confusos.
1.4.3 — A vitória será completa.
1.4.3.1 — Com repercussão em todos os
tempos
1.4.3.2 — Decisiva e desmoralizadora para
Satanás
1.4.3.3 — Inesperada. Não será com doze
legiões de anjos que vencerei, mas com meu
sangue!
2 — «Chorai Antes por Vós Mesmas e por
Vossos Filhos»
2.1 — Chorai os vossos pecados
2.1.1 . — Sim, o Senhor vos convida a chorar
(Is. 22:1, 4, 13).
2.1.2 — Ai daquele que jamais verteu uma
lágrima!
2.2 — Chorai por vossos filhos para que não
se percam. Isto é, preocupai-vos santamente por
eles.
2.3 — Chorai agora e «a vossa tristeza se
converterá em alegria» (João 16:20).
2.4 — O mesmo Cristo que disse: «Não
choreis» aos que pranteavam a filha de Jairo, é o
que agora diz às mulheres de Jerusalém:
«Chorai».
2.4.1 — Chorai... e haverá júbilo no céu (Luc.
15).
2.4.2 — Chorai... e haverá júbilo na terra, no
vosso coração.
Conclusão
1 — O choro é humano: Jesus chorou,
(João 11:35) e mais uma vez provou ser humano
2 — Salomão disse: «Há... tempo de
chorar» (Ecles. 3:4). Chorai enquanto há tempo...
3 — Se chorardes agora, isto é, se vos
arrependerdes de vossos pecados, toda lágrima
vossa será enxugada nos céus (Apoc. 21:2-4).

23- O Que Foi a Morte de Cristo


Marcos 15:21-39
Introdução
O mundo tem tomado conhecimento de
mortes de pessoas famosas:
1. Lincoln
2. Gandhi
3. Hitler
4. Getúlio
5. Kennedy
Qual teria sido a repercussão da morte de
Jesus em seus dias?
1 — Para os Escribas e Fariseus
1.1 — Foi um alívio
1.1.1 — Porque assim se livravam de um
acusador
1.1.2 — Porque assim se livravam de um rival
1.2 — Foi Justa
1.2.1 — Porque Cristo se fizera Deus.
1.2.2 — Porque Cristo dissera que derrubaria o
templo (Mar. 14:58).
2 — Para os Crucificadores (Coveiro,
Soldados)
Foi apenas mais uma morte.
— O coveiro do Cemitério da Várzea (em
Recife, PE), disse com toda frieza que preparava
cerca de 30 covas todos os dias!
3 Para os Representantes do Governo
Romano
3.1 — Foi o clímax de uma intriga entre os
israelitas.
3.2 — Pouco interessados estavam pelo
Messias.
4 — Para a Maioria dos Discípulos Foi uma
Derrota
4.1 — Pensavam mais em termos materiais.
4.2 — Fé pequena e muito medo.
5 — Na Realidade, Foi a Redenção da
Humanidade
5.1 — Se Jesus não morresse na cruz, a
humanidade permaneceria perdida!
5.2 — A cruz foi uma aparente derrota!
5.3 — Jesus transformou um emblema de
vergonha num símbolo de glória e esperança.
A Cruz nos fala de vitória:
5.3.1 — Sobre o pecado
5.3.2 — Sobre a morte

24- Revelações da Cruz


Apocalipse 12:9-11
Introdução
1 — Revelações científicas:
a) A descoberta do elemento rádio, por
Madame Curie
b) A da vacina, por Luiz Pasteur
c) A do clorofórmio, por Simpson
d) A da lâmpada elétrica, por Edison
e) A da pedra de Roseta:
— Fruto de escavações arqueológicas
— Descoberta em 1799
— Champolion a decifrou em 1818
«A pedra serviu de chave para revelar as
maravilhas da grande civilização do Vale do
Egito.»
2 — A cruz, entre muitas revelações
maravilhosas, faz as seguintes:
1 — A Revelação da Maior Derrota
1.1 — A História registra em suas páginas
fragorosas derrotas:
1.1.1 - A cidade de Ai (Josué 8:1-29)
1.1.2 — A cidade de Jerusalém no ano 70 A.D.
1.1.3 — A derrota de Napoleão na Rússia.
Alcançou Moscou com seu grande exército de
500.000 homens em outubro de 1812. A cidade
estava deserta. Os russos puseram fogo em
Moscou e expulsaram a Napoleão, que chegou à
França com 1.000 homens apenas.
1.1.4 — A derrota do Eixo (na II Guerra
Mundial).
1.2 — A cruz nos revela a maior de todas as
derrotas: a que foi infligida por Cristo a Satanás.
1.2.1 — Porque o poder da cruz era
desconhecido do inimigo, «porque já foi lançado
fora o acusador de nossos irmãos... o venceram
pelo sangue do Cordeiro» (Apoc. 12:10,11).
1.2.2 — Porque a batalha travou-se entre os
dois mais poderosos reinos: o do mal e o do bem.
1.2.3 — Porque os mais belos ensinamentos do
Filho de Deus, odiados por Satanás, alcançaram o
clímax de sua beleza, revestindo-se de
imortalidade.
1.2.4 — Porque foi decisiva.
2 — A Revelação da Maior Vitória
2.1 — Vitórias notáveis que a História
registra:
2.1.1 — A vitória de Josué sobre o rei de
Jerusalém e mais quatro reis. Não houve vitória
semelhante àquela, «pois o Senhor pelejava por
Israel» (Josué 10:14).
2.1.2 — A vitória dos aliados na última
conflagração mundial.
2.2 — A cruz nos revela a maior de todas as
vitórias:
2.2.1 — Porque teve repercussão no passado,
no presente e no futuro.
2.2.2 — Porque Jesus saiu INVICTO em todas as
investidas do Diabo.
2.2.3 — Porque foi uma vitória indiscutível.
2.2.4 — Porque foi uma vitória perfeita.
Conclusão
1 — Todas as revelações científicas não
têm o mesmo valor que as Revelações da Cruz.
2 — A vitória de Jesus é nossa também.
3 — É uma vitória que empolgou o
apóstolp Paulo há 20 séculos, e ainda tem o poder
de nos entusiasmar.

25- Se a Cruz Fosse Para Mim


1 — Evitá-la-ia
1.1 — Através de argumentos pessoais
1.2 — Através de rogos
1.3 — Através de advogados
2 — Agonizaria
2.1 — Por causa dos sentimentos físicos e
emocionais. Maria Antonieta ficou com os cabelos
brancos da noite para o dia ao saber que seria
morta na guilhotina.
2.2 — Alguns apostatariam para descer da
cruz
3 — No Entanto, Eu É Que Nela Devia
Morrer
3.1 — Pela quantidade de meus pecados
3.2 — Pelo conteúdo de meus pecados
3.3 — Pela frequência de meu pecar
3.4 — Pela indiferença ao Deus Santo
Conclusão
Demos graças a Deus pelo substituto que
providenciou.

26- Se Cristo Descesse da Cruz


Mateus 27:32-44
Introdução
Cristo foi tentado pelo Diabo diversas vezes.
Satanás fez um esforço todo especial para
derrubar da cruz o Filho de Deus. Seria uma queda
ruidosa, que ressoaria para sempre! Uma vez que
não conseguira que Jesus se atirasse do pináculo
do templo, que descesse agora da cruz! Não
descera dos céus, não levantara mortos da
sepultura?
Mas se Cristo descesse da cruz
1 — Não Seríamos Salvos
1.1 — Porque Jesus não realizaria a nossa
salvação
1.2 — Jesus se salvaria, mas não salvaria a
humanidade
1.3 — Satisfaria a vontade de seus inimigos,
mas não a de Deus
2 — Não Satisfaria a Si Próprio
2.1 — Porque teria feito a vontade do
inimigo
2.2 — Porque anularia toda a sua obra
2.3 — Porque seria um exemplo negativo
para a humanidade 3 — Não Satisfaria Seus
Inimigos
— Porque se não se arrependessem, não
teriam salvação.
Conclusão
Graças a Deus, seu Filho foi um exemplo de
obediência, até a cruz!
Se ele foi obediente, sejamo-lo nós à sua
vontade!

27- As Sete Palavras da Cruz — 1


«Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que
fazem.»
Introdução Lucas 23:34
Durante o tempo que o Senhor Jesus passou
na cruz, ele proferiu algumas palavras; falou sete
vezes, segundo nos revelam as Escrituras. Essas
sete expressões são conhecidas como «AS SETE
PALAVRAS DA CRUZ». A primeira delas foi: «Pai,
perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem».
Analisemo-la.
1 — A Palavra Aponta para a Crueldade dos
Inimigos de Jesus
1.1 — Disse Hobbes que «o homem é o lobo
do homem». Isto é, o homem é pior, às vezes, do
que os irracionais. (Há prazer no
sofrimento alheio: sadismo!)
1.2 — 0 homem mau se descontrola por
causa da inveja; transforma-se diante da verdade;
por isso, tem pavor à luz. Isso aconteceu com os
inimigos de Jesus.
1.3 — A paixão cega os homens
1.3.1 — Os cárceres estão cheios de passionais.
1.3.2 — A paixão diminui suas vítimas.
1.3.3 . — A paixão cobra um alto preço de suas
vitimas (Mat. 27:25).
2 — Revela Domínio Sobre Si Mesmo
2.1 — Nunca se irou por agressão feita a sua
pessoa.
2.2 — Não se rebaixou ao nível de seus
adversários.
2.3 — Controlou-se ao ser ferido.
3 — Revelou Profundo Amor Para Com
Seus Inimigos
3.1 — Estava vivendo o que pregara
O Diabo enganou-se: Na cruz os ensinos de
Jesus se revestiram de mais beleza.
3.2 — Jesus amou a todos
3.2.1 — Indistintamente
3.2.2 — Amou quando os homens odiaram.
Conclusão
Qual o lucro da atitude dos inimigos de Jesus?

28- As Sete Palavras da Cruz — 2


«Estarás comigo no Paraíso.» Lucas 23:39-43
Lições
1 — Reconhecimento do «Bom Ladrão»
1.1 — Caiu em si mesmo (Havia zombado de
Jesus — Mat. 27:44.)
1.2 — Aproveitou uma oportunidade áurea.
(Mas é desacon- selhável deixar a decisão para a
hora da morte!)
1.3 — Usou de raciocínio (da inteligência que
Deus lhe deu). Aceitava plenamente que seus
feitos maus haviam resultado numa condenação
justa!
1.4 — Creu firmemente que Jesus era Filho
de Deus
1.5 — Falou resolutamente: «Lembra-te».
(Rompeu com o passado.)
2 — A Reação de Jesus
2.1 — Prestou atenção ao salteador
2.1.1 — Embora sofrendo muito!
2.1.2 — Embora se tratando de um marginal,
despre-zado pela sociedade.
2.1.3 — Sem lançar-lhe em rosto a zombaria
feita momentos antes
2.1.4 — Sem recordar a vida pregressa de
marginal
2.1.5 — Sem ironia
2.2 — Atendeu-o
2.2.1 — Jesus tinha poder para salvar
2.2.2 — Para salvar logo, dando pronta
resposta
2.2.3 — Resposta que é portadora de
segurança e felicidade
2.2.4 — Segurança e felicidade que é vida
eterna, que começa logo que a pessoa crê, e se
projeta para a eternidade.
Conclusão
A bênção que o salteador recebeu é extensiva
a quem quer que se arrependa como ele o fez.
O Evangelho é a religião da certeza, da
prontidão, da felicidade.
Nós os crentes devemos dar graças a Deus
pela salvação recebida, não apenas através de
palavras mas de uma vida cada vez mais dedicada
ao Senhor que por nós morreu.

29- As Sete Palavras da Cruz — 3


«Deus meu, Deus meu, por que me
desamparaste?»
Marcos 15:34
Há dois tipos de sofrimentos: o físico e o
moral.
Cristo sofreu ambos.
Nós sofremos porque o pecado entrou no
mundo. Mas Jesus não precisava entrar no
mundo.
1 — Veio buscar o que se havia perdido:
— Não uma jóia sua
— Não um filho seu
— Mas o homem injusto e rebelde.
2 — Quem não evitaria o sofrimento se
pudesse? Na cruz, Jesus sofreu física e
moralmente. Seu sofrimento moral se percebe
quando ele se sentiu desamparado e clamou:
«Deus meu, Deus meu, por que me
desamparaste?»
1—0 Desamparo de Deus
1.1 — Não foi insensibilidade
1.2 — Não foi sadismo
1.3 — Foi necessário, ainda que
momentaneamente, para ensinar ao mundo que
Deus, sendo luz, não se comunica com as trevas.
(Jesus se fez pecado por nós.)
2 — 0 Desamparo dos Homens
2.1 — Os que por ele foram curados o
abandonaram.
2.2 — O mesmo fizeram aqueles que foram
alimentados material e espiritualmente.
2.3 — Sobretudo, dez dos seus discípulos.
Inclusive Pedro, que chorara amargamente depois
de negar o Mestre pela primeira vez.
Conclusão
Tanto sofrimento para que nós não
sofrêssemos as penas eternas!
Aos que nele crêem, ele promete: «Eis que eu
estou convosco todos os dias, até a consumação
dos séculos».
30- As Sete Palavras da Cruz — 4
«Mulher, eis aí o teu filho.» João 19:1-26
Introdução
É a primeira menção da mãe de Jesus
diretamente, por João, desde o milagre em Caná.
A palavra «Maria» não se encontra nenhuma
vez em todo o Evangelho de João, a respeito da
mãe do Salvador.
No entanto foi João quem teve a santa missão
de ser «filho», responsável pelo sustento e
segurança dela, depois do Calvário.
«Nosso conhecimento dos costumes judaicos
nos permite opinar que Maria tinha vinte anos de
idade quando Jesus nasceu. Como os Evangelhos
nenhuma vez falam de José como ainda vivo
(salvo João 6:42), concluímos que José teria
morrido na mocidade de Jesus.»
Conclui-se que Maria ficou viúva antes de ter
quarenta anos de idade, tendo Jesus de quinze
para dezoito anos nessa ocasião. Ele se tornou o
arrimo de família, o chefe da casa. Na base desse
cálculo, Maria devia ter entre 55 e 60 anos
quando a espada da Paixão do Primogénito lhe
atravessou a alma (W. C. Taylor e W. T. Conner).
1 — A Atitude de Jesus Fala Bem de Seu
Caráter
Era bom filho. O nosso Salvador tinha todas as
belas qualidades que devem ornar uma
personalidade.
2 — A Atitude de Jesus Nos Ensina Que o Que
os Homens Podem Fazer, Deus Não Faz
O apóstolo João podia cuidar da mãe de Jesus.
Deus nos salva e nos protege, mas espera que
façamos a nossa parte.
3 — A Atitude de Jesus Nos Revela Que Ele
Dá Valor ao Indivíduo
Veio salvar o mundo, mas não se esqueceu de
indivíduos, como se vê de seu cuidado com Maria.
3.1 — Ao escolher seus discípulos, chamou-
os pelo nome.
3.2 — Ao dirigir-se a Zaqueu, chamou-o pelo
nome.
3.3 — Jesus te conhece, sabe teu nome; quer
o teu bem-estar.
4 — A Atitude de Jesus É Uma
Comprovação de Que Deus Tem Prazer em Cuidar
de Nós
4.1 — Cuidou de seu povo, libertando-o, e
guiando-o até a Terra Prometida.
4.2 — Jesus ensinou que Deus se preocupa
com as flores e com os passarinhos; muito mais
interesse, porém, revela para com a coroa da
criação, que é o homem.
Conclusão
Aceita o sacrifício da cruz e serás alvo do
constante cuidado de Deus.

31- As Sete Palavras da Cruz — 5


«Tenho sede.» João 19:17, 18, 28-30
Introdução
Esse episódio das Escrituras fora predito por
Davi (Sal. 69:21).
1 — Revela a Humanidade de Jesus
1.1 — Hebreus 4:15 — «Um... como nós»
1.2 — Teve sede de justiça, mas agora era
sede física
1.3 — Não foi teatralização. Se Cristo sofreu
é porque há inferno.
1.4 — Cristo sofreu, e muito. Os ferimentos
produziam inchação e febre.
2 — Revela Mais um Vexame Por Que Jesus
Passou
O vinagre com incenso era dado aos
criminosos que seriam crucificados.
3 — Esse Episódio Deve Comover-nos (Lam.
1:12)

32- As Sete Palavras da Cruz — 6


«Está consumado.» João 19:24-30
Introdução
Poucas palavras proferiu Cristo na Cruz. Não
foram palavras: 1) de amargura; 2) de covardia; 3)
de sofrimento; ou 4) de maldição. Cada palavra foi
tão profunda que merece séria meditação.
Consideremos a sexta com suas importantes
lições.
1 — É Palavra que Encerra uma História de
Luta Contra
1.1 — A incredulidade
1.2 — A inveja
1.3 — A indiferença
1.4 — Satanás
2 — É Palavra Que Fala de um Alvo
Alcançado
2.1 — Não basta ter bons propósitos.
2.2 — Não basta começar.
2.3 — Mesmo que haja um bom espirito às
vezes os obstáculos são insuperáveis.
3 — É Palavra Que Fala de Vitória
3.1 — Para Cristo. Ao retornar aos céus,
grande deve ter sido a recepção.
3.2 — Para a humanidade. Se Cristo não
houvesse completado seu plano de salvação, não
seríamos redimidos.
Conclusão
A consumação pode ser tua vitória também.

33- As Sete Palavras da Cruz — 7


«Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.»
. Lucas 23:46
Introdução
As sete palavras: 1) «Pai, perdoa-lhes; porque
não sabem o que fazem»; 2) «Hoje estarás comigo
no paraíso»; 3) «Deus meu, Deus meu, por que
me desamparaste?»; 4) «Mulher, eis ai o teu
filho»; 5) Tenho sede»; 6) Está consumado»; 7)
«Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito».
Duas verdades a ressaltar:
1 — Tranquilidade
1.1 — Jesus sofreu fisicamente
A sede que sentiu era indício de febre
resultante das feridas infeccionadas.
1.2 — Sofreu moralmente
1.2.1 — Pelo desprezo dos inimigos
1.2.2 — Pela ausência dos amigos
1.2.3 — Pelo afastamento de Deus-Pai
1.3 — Mas pode vencer todos esses
obstáculos, dizendo tranquilamente: «Pai, em
tuas mãos entrego o meu espírito».
1.4 — Essa tranquilidade é concedida aos
que nele crêem.
1.4.1 — Essas foram as últimas palavras de
Estêvão (At. 7:59); também de Policarpo,
Agostinho, João Huss, Melanchton e outros.
1.4.2 — Jesus se sentiu desamparado por
Deus, pois se fizera pecado por nós, mas uma vez
pago o preço da redenção, Cristo sentiu
novamente a presença do Pai. Semelhantemente,
no pecado não temos apoio de Deus; uma vez
fazendo a sua vontade, contaremos com sua
presença na vida e na morte.
2 — Espontaneidade
2.1 — Jesus entregou o espirito, isto é, deu
sua vida; ninguém «entregou sua vida porque
quis, quando quis e quanto quis» (Agostinho).
2.2 — Entregou sua vida, mas não como um
suicida. Entre-gou-a para que vivêssemos. Oh
quanto amor! (Cál. 2:20).
Dele dependia a salvação do mundo, e ele não
se negou a proporcioná-la.
2.3 — Entregando-a, nos desafia a «andar em
amor» (Ef. 5:2); isto é, amando a Deus e ao
próximo.
Conclusão
Qual a tua reação diante do drama da Cruz?
Ficas indiferente? Cristo morreu por ti para que
tenhas também tranquilidade (na vida e na
morte).
Que nós, os crentes, também revelemos essa
tranquilidade, inclusive a de consciência, por
estarmos sendo realmente gratos por tudo
quanto Cristo fez por nós.

34- O Sinal dos Cravos


João 20:25, 27
Introdução
O que nos lembra Lampião? Hitler? Duque de
Caxias? Ana Nery? E o sinal dos cravos?
1—0 Sinal dos Cravos Lembra-nos Atitudes
Negativas
1.1 — Instabilidade da multidão
Ontem — «Hosana ao Filho de Davi» Hoje —
«Crucifica-o».
1.2 — Covardia
1.2.1 — De Pilatos
1.2.2 — De líderes religiosos
1.3 — Zombaria
1.3.1 — Ao invés de consolo, escárnio
1.3.2 — Ao invés de lágrimas, risos
1.4 — Indiferentismo. Silêncio que fere
profundamente
2 — 0 Sinal dos Cravos Lembra-nos
Atitudes Positivas
2.1 — Solidariedade
2.1.1 — De Maria, mãe de Jesus
2.1.2 — De João, o apóstolo
2.2 — Fé e coragem. Observada na confissão
do centurião e dos que guardavam a Jesus (Mat.
27:54).
2.3 — Resolução. «José de Arimatéia, ilustre
membro do sinédrio... cobrando ânimo foi a
Pilatos e pediu o corpo de Jesus» (Mar. 15:43).
3 — Sobretudo, o Sinal dos Cravos Nos
Lembra o Amor do Nosso Salvador
3.1 — Amor inabalável
3.2 — Amor indiscriminado
3.3 — Amor redentivo
3.4 — Amor eterno
Conclusão
«Hei de ver meu Redentor;
Redimido, junto dele eu hei de estar.
Hei de ver meu Salvador;
Os sinais dos cravos hei de contemplar.»
Meu amigo, se aceitas a mensagem da cruz,
poderás desde agora cantar com todos os salvos:
«Hei de ver meu Salvador; os sinais dos cravos hei
de contemplar».

35- Sofrendo na Solidão


Introdução
Na madrugada da sexta-feira da semana da
paixão, Jesus foi preso. Apavorados, todos os
discípulos fugiram. Horas depois, dois voltaram:
Pedro para se afundar mais ainda no lamaçal da
renega- ção; João, para morrer, se necessário, por
seu Mestre.
Na hora da crucificação, apenas João se
encontrava ali. A ausência de seus discípulos deve
ter agravado o sofrimento do Mestre.
1 — Este sofrimento foi muito acentuado
porque foi testemunhado por uma grande
multidão, inclusive os inimigos de Cristo.
1.1 — Devem ter procurado os discípulos do
Mestre
1.2 — Não os encontrando, devem ter feito
críticas desdenhosas
1.2.1 — «Acabou-se o'cristianismo'!»
1.2.2 — «Cadê os discípulos?»
1.2.3 — «Onde estão os que foram curados?»
1.3 — Cristo preferiu sofrer só; poderia ter
convocado seus anjos. E os que fugiram
espavoridos, seriam seus inimigos!
2 — Por sua vez, os discípulos sofriam em
seus esconderijos
2.1 — Onde estavam Pedro e os demais
companheiros: jun-tos, separados, em grupos?
Seja como for, estavam sofrendo a dor da
consciência.
Talvez tenha havido desejo e planos de voltar,
mas o amor à própria vida não lhes permitiu fazê-
lo.
3 — Os inimigos de Cristo sofreram na
solidão — Não necessariamente no dia da
crucificação, mas durante séculos e mesmo
milénios.
Receberam o que pediram: «O seu sangue caia
sobre nós e sobre nossos filhos» (Mat. 27:25).
3.1 — Riram-se da fuga dos discípulos de
Jesus, mas eles mesmos (os inimigos) um dia
também fugiram.
No ano 70 de nossa era, Jerusalém foi
capturada por Tito, e judeus da mais nobre estirpe
foram vistos correndo, como que fugindo de um
navio que estivesse a naufragar.
3.2 — Através dos séculos, os judeus têm
sofrido, espalhados pelo mundo inteiro.
Aplicando
1 — A que distância te encontras da Cruz
de Cristo:
1.1 — Perto, como um curioso?
1.2 — Perto, para zombar?
1.3 — Perto, para morrer por Cristo, se
necessário?
2 — Ou estás longe
2.1 — Revelando desinteresse pelo que
ocorreu no Calvário?
2.2 — Com medo de perder a vida?
2.3 — Com receio da zombaria?
2.4 — Alienando-te do sofrimento?
E tu, meu prezado irmão em Cristo: agora
mesmo a que distância estás da cruz de Cristo?
Perto, porém frio? Longe, renegando o teu
Salvador? Preferindo o mundo com seu colorido,
ao Calvário com seu negrume da morte?
O mundo precisa identificar os discípulos de
Cristo. Cristo tem sido crucificado outras vezes;
têm seus discípulos fugido?

36- Sofrimentos de Cristo


isaías 53
Introdução
As quatro teorias a respeito de quem é o Servo
Sofredor: Zorobabel, Joaquim rei de Judá; um
mestre da lei; o Messias.
Provas da veracidade da última: Filipe e o
Eunuco (At. 8:26-40); as profecias cumpridas na
crucificação.
1 — «Era Desprezado...»
1.1 — Porque os homens «prezavam» mais a
si próprios
1.1.1 — Eram comodistas — nada de sacrifício
1.1.2 — Eram amantes da «glória da parte dos
ho-mens» (João 5:41-44)
1.2 — Porque amavam «mais as trevas do
que a luz»
1.2.1 — Para realizarem seus maus intentos
1.2.2 — Para não serem desmascarados
1.2.3 — Por falta de experiência de «andar na
luz do Senhor».
1.3 — Porque Jesus não se «conformou»
com a vida mundana
1.3.1 — O objetivo de Cristo era fazer com que
os homens se amoldassem às suas doutrinas, e
não estas a eles.
1.3.2 — Cristo desprezou as formalidades e
vacuida-des religiosas, razão por que foi alvo de
desprezo.
1.3.3 — Cristo condenou a hipocrisia e isto lhe
custou caro.
2 — «...Aflito, Ferido de Deus e Oprimido»
2.1 — Cristo experimentou o mais alto grau
de sofrimento: «ferido de Deus» recorda o castigo
divino através da lepra (cf. Jó).
2.2 — Sua aflição pode ser compreendida por
todos — pois a linguagem do sofrimento é
universal.
2.3 — Não recuou diante de tão intenso
sofrimento (v. 7).
2.3.1 — Manteve-se firme diante da zombaria
e da humilhação.
2.3.2 — Não recuou diante dos sofrimentos
físicos.
2.3.3 — Não recuou embora a maioria de seus
discí-pulos tivesse recuado.
2.3.4 — Foi um «inspirador de mártires».
2.3.5 — No meio de seu sofrimento brotaram
algumas de suas mais belas palavras:
2.3.5.1 — Uma intercessão: «Pai, perdoa-
lhes...»
2.3.5.2 — Uma concessão: «Hoje estarás
comigo no paraíso».
Conclusão
Note-se que nunca teve de sofrer em
consequência de erros seus. Sofreu por nós —
voluntária e vicariamente.

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