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ALTERAÇÕES
CLIMÁTICAS
TECNOLOGIAS DO
AMBIENTE E DO MAR
2º ANO, 2º SEMESTRE
ESCOLA SUPERIOR DE
TECNOLOGIA DE SETÚBAL
MARGARIDA LOPES
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CO2 ATMOSFÉRICO
RELATÓRIOS DO IPCC
5. FORÇAMENTO RADIATIVO
5. FORÇAMENTO RADIATIVO
5. FORÇAMENTO RADIATIVO
Virtualmente certo: 99% a 100% de Tão provável quanto improvável: 33% a 66%
probabilidade de probabilidade
Extremamente provável: 95% a 99% de Improvável: menos de 33% de probabilidade
probabilidade Muito improvável: menos de 10% de
Muito provável: 90% a 95% de probabilidade probabilidade
Provável: 66% a 90% de probabilidade Extremamente improvável: menos de 5% de
Mais provável que improvável: mais de 50% de probabilidade
probabilidade
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5. FORÇAMENTO RADIATIVO
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https://gml.noaa.gov/ccgg/trends/history.html
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https://climate.nasa.gov/evidence/
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Este é o motivo pelo qual o CO2 é motivo de tanta preocupação dado ser um gás com
efeito de estufa; a sua concentração atmosférica subiu de 280 ppm na era pré-
industrial para os actuais ~420 ppm.
5. FORÇAMENTO RADIATIVO
A tomada de consciência de que as nossas acções interferem com o clima levou a que
nos últimos anos as alterações climáticas se tenham tornado num assunto de política
internacional consideravelmente importante. O Protocolo de Quioto (PQ) consistia num
instrumento internacional, ratificado em 15 de Março de 1999 com entrada oficial em
vigor a 16 de Fevereiro de 2005, que visava reduzir as emissões dos GEE’s (GHG’s)
no período 2008-2012, nomeadamente:
5. FORÇAMENTO RADIATIVO
Este protocolo utilizou uma nova forma de promover a redução significativa dos gases
com efeito de estufa através de três formas:
- comércio de emissões,
- implementação conjunta e
- mecanismos de desenvolvimento limpo.
O objectivo foi apostar numa redução que fosse economicamente mais vantajosa.
Sendo Portugal um dos países aderentes, foi introduzida legislação que visava o
cumprimento das metas a que se propôs, ou seja, reduzir em 8% as suas emissões de
GEE’S, relativamente a 1990, no período considerado.
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5. FORÇAMENTO RADIATIVO
5. FORÇAMENTO RADIATIVO
5. FORÇAMENTO RADIATIVO
Para além dos GEE’s considerados no Protocolo de Quioto, existem outros compostos
que também interferem no balanço radiativo, nomeadamente o vapor de água
(principal GEE), o O3, e os aerossóis (partículas em suspensão na atmosfera, que
podem ter diversas composições físico-químicas).
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5. FORÇAMENTO RADIATIVO
5. FORÇAMENTO RADIATIVO
Se surgirem novos processos industriais responsáveis pela emissão de gases que tenham
a capacidade de absorver nesta gama de radiações, a quantidade de energia emitida
pelo planeta a escapar para o espaço diminuirá.
Consequentemente, a temperatura
à superfície do planeta aumenta.
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5. FORÇAMENTO RADIATIVO
Vapor de Água – É o GEE mais abundante e mais importante na atmosfera, mas pouco
dependente das actividades humanas. De uma forma indirecta, as actividades humanas
responsáveis por alterações do clima podem influenciar substancialmente a quantidade
de vapor de água na atmosfera; por exemplo, uma atmosfera mais quente contém mais
vapor de água.
5. FORÇAMENTO RADIATIVO
5. FORÇAMENTO RADIATIVO
5. FORÇAMENTO RADIATIVO
O carbono assume uma importância vital devido ao facto de os gases que o contêm
influenciarem fortemente o efeito de estufa; se algum destes compostos for removido da
atmosfera esta arrefece e aquece se nela forem introduzidos (sendo estes os únicos
efeitos).
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5. FORÇAMENTO RADIATIVO
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5. FORÇAMENTO RADIATIVO
Os modelos climáticos (GCM – Global Climate Models) estimam, entre outros, alterações
da temperatura à superfície, ∆Ts, em função dos forçamentos radiativos (naturais ou
antropogénicos) impostos (∆N):
Processo l [K/(W.m-2)]
5. FORÇAMENTO RADIATIVO
5. FORÇAMENTO RADIATIVO
O Efeito de Estufa (G) pode equacionar-se como a diferença entre a energia emitida
pela superfície (E) e a energia emitida no topo da atmosfera (F):
𝐺 =𝐸−𝐹
Assuma-se que o sistema Globo-Atmosfera sofreu uma perturbação que lhe provou um
ligeiro aumento da temperatura. Nestas circunstâncias, desencadeiam-se alguns
processos que aceleram o aquecimento (feedback positivo) e outros que o mitigam
(feedback negativo).
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IPCC AR5
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IPCC AR5
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1
𝑔=
1−𝑓
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100 3
90 1 1
80 𝑔= 2,5 𝑔=
1−𝑓 1−𝑓
70
2
60
50 1,5
g
g
40
1
30
20
0,5
10
0 0
-1 -0,5 0 0,5 1 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6
f f
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• DQ – Forçamento radiativo
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1 1 𝐺#
Δ𝑇$ = Δ𝑄 com 𝜆= =
𝜆 𝐺" 1 − 𝑓
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5. FORÇAMENTO RADIATIVO
5. FORÇAMENTO RADIATIVO
Por outro lado, absorvem a radiação IV emitida pela superfície, contribuindo para o
efeito de estufa.
5. FORÇAMENTO RADIATIVO
Os cirrus são nuvens finas (reduzida espessura óptica) que existem existem a alturas
elevadas e cujos topos são bastante frios.
5. FORÇAMENTO RADIATIVO
5. FORÇAMENTO RADIATIVO
5. FORÇAMENTO RADIATIVO
Dados obtidos indicam que a cobertura de nuvens é responsável por uma redução de 50
W.m-2 do fluxo de radiação solar incidente e por um aumento de 30 W.m-2 do fluxo de
radiação IV emitida pelo planeta.
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5. FORÇAMENTO RADIATIVO
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5. FORÇAMENTO RADIATIVO
5. FORÇAMENTO RADIATIVO
As superfícies geladas reflectem a maior parte da radiação solar que nelas incide, ou
seja, possuem um albedo elevado.
5. FORÇAMENTO RADIATIVO
Mas estas superfícies têm vindo a diminuir, diminuindo o albedo global e possibilitando
o aumento da radiação solar absorvida pela superfície do planeta, promovendo o seu
aquecimento.
http://www.nasa.gov/centers/goddard/
news/topstory/2003/1223blacksoot.ht
ml
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http://www.nasa.gov/centers/goddard/ne
ws/topstory/2003/1223blacksoot.html
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5. FORÇAMENTO RADIATIVO
Esperava-se que a concentração deste gás, mesmo com medidas mitigadoras, atingisse o
valor de 560 ppm em 2100 (cerca do dobro da sua concentração pré-industrial).
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5. FORÇAMENTO RADIATIVO
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FAQ 5.3: Could climate change be reversed by removing CO2 from the atmosphere?
Removing more carbon dioxide (CO2) from the atmosphere than is emitted into it could reverse some aspects of
climate change, but some changes would continue in their current direction for decades to millennia.
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5. FORÇAMENTO RADIATIVO
𝑆(1 − 𝛼)
Considere-se a Equação do equilíbrio Radiativo = 𝜎𝑇% &
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𝑑𝑇
A variação de temperatura é proporcional à diferença entre a radiação total
𝑑𝑡
emitida e a radiação solar
) 𝑀, 𝐶-
Δ𝑇 𝑡 = Δ𝑇# 𝑒 ' (*! 𝜏+ =
4𝜎𝑇% .
5. FORÇAMENTO RADIATIVO
Como tR >>> 1 dia, a parte inferior da atmosfera (onde se localiza a maior parte da
massa da atmosfera) não responde significativamente a variações diárias da radiação
solar.
5. FORÇAMENTO RADIATIVO
5. FORÇAMENTO RADIATIVO
Este facto sugere que o oceano é o principal responsável por grande parte das
modificações do ciclo sazonal da temperatura na atmosfera.
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𝐶𝑂/
∆𝐹 = −𝛽𝑙𝑛 𝛽 = 6.1 ± 0.4 W𝑚'/
𝐶𝑂/ 01)234
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𝐶𝑂/
∆𝐹 = −𝛽𝑙𝑛 = 6.1× ln 0.5 ≈ 4.3 W𝑚'/ ⟹ ∆𝐻 ≈ 4 W𝑚'/
2 𝐶𝑂/
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MODELO MULTICAMADAS
Assuma-se que a Terra se encontra em equilíbrio radiativo (não ganha nem perde
energia em trocas radiativas) e que o albedo planetário é 0.30.
A sua atmosfera é constituída por múltiplas camadas isotérmicas, cada uma das quais
transparente à radiação de curto comprimento de onda e completamente opaca à
radiação de grande comprimento de onda.
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MODELO MULTICAMADAS
5. FORÇAMENTO RADIATIVO
MODELO MULTICAMADAS
Þ Tplaneta ≅ Tatmosfera
5. FORÇAMENTO RADIATIVO
MODELO MULTICAMADAS
Para manter o equilíbrio, a superfície terá que emitir 2F unidades de radiação de longo
cdo. Igualando as expressões de energia emitida (lei de Stefan-Boltzmann) e energia
recebida pelo planeta
4π𝑅, / 𝜎𝑇 & = 𝑆(1 − 𝛼)π𝑅, /
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MODELO MULTICAMADAS
𝑆(1 − 𝛼) " 2𝐹
em que 𝐹= vem 𝑇=
4 𝜎
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MODELO MULTICAMADAS
F
Camada Isotérmica
F 3F
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MODELO MULTICAMADAS
Bom Trabalho!