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Profa Dra.

Elis Andrade de Lima Zutin


Conhecer as soluções
processadoras e a correta
utilização para obter-se uma boa
imagem radiográfica
Conhecer os erros radiográficos
mais comuns

Conhecer os receptores de
imagens digitais
ROTEIRO
PROCESSAMENTO Na IMAGEM
CONVERTE a
do filme exposto no RADIOGRÁFICA
imagem latente
revelador e fixador VISÍVEL
SOLUÇÕES DE PROCESSAMENTO

O processamento do filme envolve os seguintes


procedimentos:
 1. Mergulhar o filme exposto no REVELADOR
 2. ENXAGUAR o revelador do filme no banho de água
 3. Mergulhar o filme no FIXADOR
 4. Lavar o filme no BANHO DE ÁGUA para remover o
fixador
 5. SECAR o filme e montar para VISUALIZAÇÃO
A: ANTES DA EXPOSIÇÃO: muitos cristais de brometo
de prata (cinza) estão presentes na emulsão

B: APÓS A EXPOSIÇÃO: átomos de prata neutros


nos locais da imagem latente constituem a IMAGEM
LATENTE
C: O REVELADOR converte os cristais expostos que
contêm átomos de prata neutros nos locais de
imagem latente em cristais sólidos de prata metálica
(preto)
D: O FIXADOR DISSOLVE os cristais de brometo de
prata não revelados e não expostos, deixando apenas
os cristais de prata sólidos que formam a IMAGEM
RADIOGRÁFICA
Cristais expostos com
Cristais de brometo de átomos de prata neutros
prata presentes = IMAGEM LATENTE
O REVELADOR converte os
O FIXADOR DISSOLVE os
cristais expostos com átomos
cristais de brometo de
de prata neutra em em
prata não revelados e não
CRISTAIS SÓLIDOS DE
expostos
PRATA METÁLICA
As SOLUÇÕES PROCESSADORAS devem estar com
suas temperaturas padronizadas: tabela
temperatura-tempo

TEMPERATURAS muito altas ou baixas e um


processamento extenso ou muito rápido vão
interferir no CONTRASTE RADIOGRÁFICO

A VALIDADE é determinada pela oxidação e pelo


NÚMERO DE PELÍCULAS PROCESSADAS

PROLONGAR A VIDA ÚTIL: uso de tampas nos


tanques de processamento
Soluções de
Processamento
White e Pharoah, 7a ed., 2015
Objetivo:

Transformar a IMAGEM
LATENTE em IMAGEM
VISÍVEL

ANÁLISE Radiográfica
REVELADOR: átomos de prata neutros nos locais
de imagem latente, são CONVERTIDOS em um
CRISTAL MAIOR DE PRATA METÁLICA

REDUÇÃO dos íons prata para CRISTAIS DE


PRATA METÁLICOS

O brometo dissolve-se no revelador


 Substâncias químicas dissolvidas
em água destilada (veículo) –
funções definidas
A) AGENTES ATIVOS (compostos
alcalinos):
SOLUÇÃO 1. Elon: alto potencial redutor,
REVELADORA ação rápida, não se altera pela
temperatura, produz detalhe e as
nuances cinzas
2. Hidroquinona: baixo potencial
redutor, ação lenta, altera pela
temperatura, responsável pelo
contraste
B) ACELERADOR OU
ALCALINIZADOR:
1. Carbonato ou Hidróxido de
SOLUÇÃO Sódio: alcalinizante, acelerador,
REVELADORA abre os poros e amolece a
gelatina, ativa agentes
reveladores
C) PRESERVATIVO (AGENTE
ANTIOXIDANTE):
1. Sulfito de sódio: evita a
oxidação da solução reveladora em
contato com o ar
D) MODERADOR (RESTRINGENTE):
1. Brometo de potássio:
retarda a ação dos redutores sobre os
sais de prata não ionizados
Evita o velamento, controla a ação
da substância (cristais não
ionizados)
Todos os cristais expostos se revelam (são convertidos em prata
metálica negra)

A revelação de
cristais não
expostos resulta em
névoa química no
filme

White e Pharoah, 7a ed., 2015


ENXÁGUE

APÓS A REVELAÇÃO: Enxaguar em água por


emulsão do filme 30 segundos com
aumenta o volume e agitação suave contínua
torna-se saturada com antes que sejam
o revelador colocados no fixador

O enxágue dilui o
Esse processo de
revelador,
enxágue é típico para
desacelerando o
processamento manual
processo de revelação
 Dissolver os sais de prata que não
foram expostos pelos Raios X
 Endurecer a gelatina para que o
filme apresente resitência à abrasão
SOLUÇÃO e seque rapidamente
FIXADORA A) AGENTE ATIVO:
1. Hipossulfito de sódio: solvente
de sais de prata. Reage com
halogenatos de prata da emulsão,
não sensibilizados pelos Raios X
B) ACIDIFICADOR:
2. Ácido acético glacial: neutraliza
restos ou vestígios do revelador (pH
= 4,5 a 5)
SOLUÇÃO C) PRESERVATIVO:
FIXADORA 1. Sulfito de sódio: antioxidante
D) ENDURECEDOR:
1. Alúmen de potássio (incolor) ou
alúmen de cromo (verde):
endurecem a gelatina
Se esses cristais não são
removidos, a imagem na
radiografia é
escura e não será útil
para um diagnóstico

White e Pharoah, 7a ed., 2015


RAIOS X
AÇÃO DO
REVELADOR
AÇÃO DO
FIXADOR
MANUAL

• Visual
• Tempo/Temperatura

AUTOMÁTICO
TEMPERATURA TEMPO DE TEMPO DE TEMPO DE TEMPO DE
DA SOLUÇÃO REVELAÇÃO ENXÁGUE FIXAÇÃO ENXÁGUE

+ 20oC 5 min 30 seg 5 min 10 min


± 22oC 4 min 30 seg 5 min 10 min
± 25oC 3 min 30 seg 5 min 10 min
± 28oC 2 min 30 seg 5 min 10 min
CUIDADOS COM AS SOLUÇÕES PROCESSADORAS

EXAUSTÃO: grande número de películas processadas

REVELADOR: cor marrom escuro

FIXADOR: branco leitoso. Armazenagem: frascos inertes,


âmbar (VIDROS)

Degradam (ar atmosférico)


A luz pode causar
névoa do filme e
perda de contraste
• Porta a prova de
luz
• Labirinto sem
portas
• Bem ventilada
• Não afeta
rapidamente o
filme aberto
• Filmes são
menos
sensíveis aos
comprimentos
de onda
vermelhos

White e Pharoah, 7a ed., 2015


 Os tanques de
desenvolvimento e
fixação são
inseridos em um
banho de água
corrente com um
dreno de excesso
de fluxo
 O banho pode ser
mantido em uma
temperatura
estável e ideal
para
processamento do
filme
SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS DE PROCESSAMENTO RÁPIDO

 15 s para revelar e 15 s para fixar!


 Maior concentração de hidroquinona
 pH mais alcalino: emulsão com maior volume e acesso ao
revelador
 Satisfatórias:
 Não alcançam o mesmo grau de contraste dos filmes
processados convencionalmente
 Descolorir com o tempo
 Endodontia
 Após visualização: solução de fixação convencional por 4
minutos
DETERIORAÇÃO: uso contínuo e
contato com o ar

Renovação regular do revelador e


fixador: prolongar vida útil

Filme duplo: 1º paciente radiografado


depois que as novas soluções foram
preparadas
• FILME DE REFERÊNCIA

Densidade e perda do contraste


alteradas: substituir soluções
AUTOMÁTICO
 Tempo
 Qualidade padronizada
 4 a 6 minutos para
REVELAR, FIXAR, LAVAR
e SECAR um filme
 Soluções mais enérgicas
 Temperaturas mais
elevadas
White e Pharoah, 7a ed., 2015
Revelador:
Sensibiliza
Exposição Imagem redução dos
ção dos
radiográfica Latente sais de Ag à
sais de Ag
cristais de Ag

Fixador:
remoção dos Banho
Enxágue Secagem
sais de Ag final
não revelados
Problemas Comuns no
Processamento e
Exposição
do Filme
 Radiografias claras
 Radiografias escuras
 Contraste insuficiente
 Filme embaçado
 Linhas ou pontos escuros
 Pontos claros
 Manchas amarelas ou marrons
 Imagem borrada
 Imagens parciais
 Descolamento da emulsão
Erros de
Processamento
 Sub-revelação
 Temperatura muito
baixa
 Tempo muito curto
 Solução do
revelador saturada
 Revelador diluído
ou contaminado
 Fixação excessiva
 Exposição
insuficiente
 mA insuficiente
 kVp insuficiente
 Tempo
insuficiente
 Distância do
filme-fonte muito
grande
 Embalagem do
filme invertida
na boca
 Revelação em
excesso (temperatura
muito alta; tempo
muito longo)
 Tempo inadequado
no fixador
 Exposição acidental à
luz
 Armazenamento de
filmes sem proteção,
em temperaturas
muito altas ou com
data de vencimento
expirada
 Exposição em excesso
 mA em excesso
 kVp em excesso
 Tempo em excesso
 Distância do filme-fonte
muito curta
 Sub-revelação
 Superexposição
 kVp em excesso
 Névoa do filme em
excesso (fog)
FILME EMBAÇADO (FOG)

Iluminação de segurança inadequada


• Voltagem excessiva da lâmpada;
• Distância inadequada entre a iluminação de segurança e a
superfície de trabalho;
Frestas de luz (filtro da iluminação de segurança rachado; luz
das portas, aberturas ou outras fontes)
Revelação em excesso

Soluções contaminadas
Filme deteriorado (armazenado em alta temperatura; em alta
umidade; exposto à radiação)
 Área escura no
filme radiográfico
causado por
contato do filme
com a parede do
tanque durante a
fixação
 Esse contato
impede o fixador
de dissolver os
cristais de
Brometo de prata
não expostos na
emulsão em contato
com a parede do
tanque
 Filme
contaminado com
o fixador antes do
processamento
 Filme em contato
com o tanque ou
outro filme
durante a
revelação
 Curvatura
excessiva do filme
 Revelador saturado
 Fixador saturado
 Lavagem insuficiente
 Soluções contaminadas
 Movimento do
Paciente
 Movimento da
cabeça do tubo de
raios X
 Dupla exposição
 Topo do filme não
mergulhado na
solução
reveladora
 Desalinhamento
da cabeça do
tubo de raios X
(cone cut ou halo)
 Abrasão da imagem durante
o processamento
 Tempo excessivo na água de
lavagem
Imagem latente

Solução reveladora

Solução fixadora

Imagem visível

Processamento radiográfico: câmara


escura
Erros radiográficos
RADIOGRAFIA DIGITAL
Absorvem e armazenam energia dos raios X e liberam essa
energia como luz (fosforescência)
Fatores que influenciam o grau e o padrão de escurecimento:

• Energia e a intensidade do feixe de raios X


• Composição do objeto radiografado
• Receptor de imagem utilizado
• Obtenção da imagem

COMO DEVE SER A IMAGEM? Como esperamos que seja?


• Máximo de informação
• Contraste e densidade
adequados
QUALIDADE
• Máxima definição e
DA mínimo de distorção
RADIOGRAFIA
 DENSIDADE
 CONTRASTE
 NITIDEZ E RESOLUÇÃO
NÃO há filme

NÃO há processamento
químico

Imagem gerada no
computador
 DIGITAL: formato numérico da imagem e seus detalhes
 Imagem descrita em PIXELS (picture element) e em
diferentes tons de cinza
 IMAGEM DIGITAL: sistema de pixels:
 Organizados em uma matriz de pares de linhas em filas x
colunas
 Produção da imagem digital: CONVERSÃO ANALÓGICO-
DIGITAL
 Etapas
 1. Amostragem: para cada grupo de
sinal (pixel) é atribuído um valor
 2. Quantificação: sinal é quantificado
 Valores armazenados no computador
(representam a imagem)
 VISUALIZAÇÃO: computador
organiza os pixels em suas
localizações por meio de um Software
 Fornece um tom de cinza
correspondente ao valor numérico
 Permite manipular, brilho,
contraste... zoom
O tamanho dos pixels é
tão pequeno que a
imagem aparece nítida na
ampliação normal.
A localização de cada
pixel é identificada por
uma coordenada de
linha e coluna dentro da
matriz de imagem.
O valor atribuído a um
pixel representa a
intensidade (nível cinza)
da imagem nesta
localização
 Por meio de receptores
(detectores) de imagem digital
 (1) tecnologia de estado
2) QUAIS A sólido (direto): imagem digital
FORMAS DE no computador sem qualquer
OBTERMOS outro dispositivo externo
RADIOGRAFIAS  Imagens vistas em tempo real:
DIGITAIS? CCD (dispositivo de carga
acoplada) ou CMOSAPS (semi-
condutor de óxido metálico
complementar – precisam
converter luz em elétrons)
 (2) tecnologia fósforo
fotoestimulável: placa
revestida de fósforo em que
2) QUAIS A uma imagem latente é formada
FORMAS DE após a exposição aos raios X
OBTERMOS  A imagem latente é
RADIOGRAFIAS convertida para uma
DIGITAIS?
imagem digital por um
dispositivo de digitalização
ATRAVÉS DE ESTÍMULO
POR LASER
Como ocorre a formação da imagem
latente e visível quando essas placas
são utilizadas?
3) PLACAS DE
ARMAZENAMENTO  A imagem latente é estocada
DE FÓSFORO OU PSP (armazenada)
SÃO DETECTORES DE
IMAGEM UTILIZADOS  É convertida para uma imagem
PARA SUBSTITUIR O digital por um dispositivo de
FILME digitalização através de estímulo
RADIOGRÁFICO por laser (processamento eletrônico
CONVENCIONAL E por escaner a laser)
FORMAR A IMAGEM
DIGITAL  Imagem digital e filme não são
diferentes significativamente
quando usados para tarefas
comuns de diagnóstico
SENSOR RADIOGRÁFICO DIGITAL: PLACA DE FÓSFORO

Face de
exposição
Espessura e flexibilidade semelhantes
Sensor removido da boca após sensibilização com raios X, sendo
removido do plástico protetor e inserido no sistema para leitura
e produção da imagem no computador
Sensor sendo lido progressivamente pelo escaner (luz vermelha) e
apagado para ser reutilizado. Imagem radiográfica na tela do
computador do software do sistema
Mesmas dimensões que as de filme convencional
As placas de fósforo apresentam espessura e
flexibilidade semelhantes ao filme
convencional

Sistema indireto (sem fio)

Desgastam mais rapidamente


 IMAGENS DIGITAIS evitam a
5) QUAIS AS poluição ambiental produzida no
VANTAGENS DO processamento químico dos filmes
SISTEMA DE  Soluções de processamento
RADIOGRAFIAS químico (prata metálica)
DIGITAIS QUANDO
COMPARAMOS ÀS  Lavagens intermediárias e final
CONVENCIONAIS? (esgoto comum)
CITE E EXPLIQUE.  Embalagens plásticas, papel
preto, lâminas de chumbo
 BRASIL: maior número de
dentistas e a radiografia é o
5) QUAIS AS principal exame complementar
VANTAGENS DO
SISTEMA DE  Impacto ambiental associado ao
RADIOGRAFIAS descarte de equipamento eletrônico
DIGITAIS QUANDO quebrado ou obsoleto?
COMPARAMOS ÀS
CONVENCIONAIS?  Menor dose de radiação
CITE E EXPLIQUE. (diminuição do tempo de exposição,
mA e kVp) devido à maior
sensibilidade aos raios X
Imagens radiográficas em tempo real

MANIPULAÇÃO DA IMAGEM com finalidade


diagnóstica: contraste, densidade (brilho), zoom,
pseudocolorização

Exclusão do processamento químico radiográfico:

• Causam má qualidade da imagem em radiografias


convencionais
Facilidade de manipulação e armazenamento das
imagens radiográficas digitais
 O investimento financeiro inicial
para equipamentos de imagens
digitais (importados)
 Qual preço deve ser pago pela
capacidade de transmitir imagens
instantâneas e integrá-las em um
registro completamente eletrônico?
 Detectores digitais não se
acomodam à anatomia do paciente:
alguns casos
 Dobras, arranhões, curvamentos
excessivos: DANOS
IRREVERSÍVEIS
 Aprender as peculiaridades do
programa de visibilidade pode não
ser intuitivo (falta de padronização
de softwares)
 Desinfecção dos sensores (cuidado)
 Impressão das imagens: aumento
do custo e degradação ambiental
Um filtro de realce de
borda foi aplicado à
imagem panorâmica,
produzindo
transparências na
radiação nas
extremidades da
restauração,
simulando cáries
recorrentes (falso
positivo)

Sem filtro
RADIOGRAFIA DIGITAL MENOR IMPACTO
AMBIENTAL E
MANIPULAÇÃO DAS
IMAGENS
PROJEÇÕES
INTRAORAIS
Profa. Dra. Elis Andrade
de Lima Zutin
Objetivos

• Reconhecer os princípios
básicos das técnicas
radiográficas intrabucais e suas
indicações
• Reconhecer a importância do
posicionamento correto:
• Do paciente
• Do cilindro localizador
(aparelho Raios X)
• Do receptor de imagem
Roteiro

• Exames radiográficos
intrabucais:
considerações gerais
• Imagem PERIAPICAL
• Técnica da Bissetriz
• Técnica do Paralelismo
• Técnica INTERPROXIMAL
OU BITEWING
• Imagem OCLUSAL
Imagens radiográficos intraorais: TÉCNICAS
PERIAPICAIS: devem mostrar todo o dente, incluindo o osso
alveolar circunjacente
BISSETRIZ PARALELISMO (posicionador)

BITEWINGS: mostram apenas as coroas dos dentes e a crista


alveolar adjacente

OCLUSAIS: mostram uma área dos dentes e do osso alveolar


maior do que nas imagens periapicais
O exame radiográfico
intraoral completo
consiste em projeções
periapicais +
radiografias bitewings

Exame
intraoral Essas projeções, quando
bem expostas e
completo processadas
adequadamente, podem
fornecer CONSIDERÁVEL
INFORMAÇÃO PARA O
DIAGNÓSTICO
COMPLEMENTAR ao
exame clínico
Devem mostrar áreas de
interesse completas na
imagem

PERIAPICAIS: tamanho
Critérios de total das raízes e pelo
Qualidade menos 2 mm do osso
subjacente

PRESENÇA DE
PATOLOGIAS: a área da
lesão inteira deve estar
visível e do osso normal
circunjacente
Projeção Oclusal ou
Extraoral podem ser
necessárias
Critérios de
Qualidade
INTERPROXIMAIS:
mostrar cada face
interproximal dos dentes
posteriores pelo menos
uma vez
Critérios de Qualidade
Ter a menor distorção possível: angulação
inapropriada do feixe de raios X ou posicionamento
inapropriado do receptor
Ótimos contraste e densidade para facilitar a
interpretação

mA, a kV e o tempo de exposição são importantes


influenciadores da densidade e do contraste

FALHAS NO PROCESSAMENTO podem afetar a


qualidade de uma radiografia exposta adequadamente
Projeções Intraorais

DEFINICÃO

São ténicas em que o receptor de imagens


(filme/sensores) são introduzidos no
interior da BOCA

Apresentam, maior grau de detalhamento


da imagem: proximidade entre objeto
(dente e estruturas anexas) e receptor
APARELHOS
Angulação
Vertical: dada
pela inclinação
do tubo súpero-
inferiormente
em relação ao
plano oclusal
ANGULAÇÃO VERTICAL:
em relação PLANO OCLUSAL
Positiva (+): sentido súpero-inferior
Negativa (-): sentido ínfero-superior

+
0o
_
Angulação Horizontal:
dada pela angulação
do feixe em relação
ao PLANO SAGITAL
MEDIANO do
paciente (divide a
cabeça em duas
metades)
Angulação Horizontal: angulação do feixe em relação ao
plano sagital mediano do paciente (divide a cabeça em
duas metades)
00
45 0

90 0
Posição da cabeça do paciente: PLANO SAGITAL MEDIANO
Técnicas Intrabucais: Plano Sagital mediano perpendicular
ao Plano Horizontal
Posição da Cabeça do Paciente: PLANO DE CAMPER
Linha de orientação: Vai do tragus à asa do nariz
Técnicas intrabucais da MAXILA: Plano de Camper paralelo ao Plano
Horizontal
Posição da Cabeça Paciente: PLANO DE CAMPER
Linha que une o tragos da orelha à comissura labial
MAIORIA da técnicas intrabucais da MANDÍBULA: linha tragus -
comissura labial paralela ao plano horizontal
Tamanho 0: 2,2 x 3,4

Tamanho 1: 2,3 x 3,9 Receptores


de Imagem
• Convencional:
Tamanho 2: 3,2 x 4,1 Filmes
• Digital: Sensores
Digitais diretos ou
indiretos (placas de
Tamanho 3: 2,6 x 5,3
fósforo)

Tamanho 4: 5,7 x 7,6


TÉCNICAS
RADIOGRÁFICAS
PERIAPICAIS
São técnicas
intrabucais que
proporcionam a
visão em
conjunto do
órgão dentário e
suas estruturas
de suporte,
incluindo as
relativas às
regiões
periapicais
INDICAÇÕES:
Alterações patológicas periapicais: inflamatórias ou não
AVALIAÇÃO DE DENTES
NÃO IRROMPIDOS
TRATAMENTO ENDODÔNTICO: DIAGNÓSTICO,
DURANTE E PÓS-OPERATÓRIO
ACOMPANHAMENTO DE IMPLANTES
AVALIAÇÃO
PERIODONTAL: PADRÃO
DE REABSORÇÃO ÓSSEA
ALVEOLAR, FATORES
AGRAVANTES (CÁLCULO)
TÉCNICA
RADIOGRÁFICA
INTRABUCAL
PERIAPICAL DA
BISSETRIZ
PRINCÍPIO BÁSICO: Lei de Cieszynski – 1907:
TEOREMA GEOMÉTRICO DA ISOMETRIA: A
imagem projetada tem o mesmo
comprimento e as mesmas proporções do
objeto desde que o feixe central de raios X
seja perpendicular a bissetriz do ângulo
formado pelo plano do filme e do objeto
Posição da cabeça do
paciente
PARA
ALCANÇAR Posição do receptor de
ESTE OBJETIVO imagem e sua
TORNA-SE manutenção em boca
FUNDAMENTAL
OBEDECER OS Angulações verticais e
PRECEITOS: horizontais para cada
região
Ponto de incidência do
feixe de raios X para a
região
Posição da cabeça do paciente: é fundamental que
seja seguido o posicionamento padrão sempre
Plano Sagital Mediano perpendicular ao Plano
Horizontal
Imobilização da cabeça no sentido látero-lateral

Maxila e Mandíbula
Plano de Camper//
Plano Horizontal
Maxila

Plano Trágus – comissura//


Plano Horizontal

Mandíbula
Posicionamento do receptor imagem

Dentes Anteriores: Dentes Posteriores: longo


longo eixo vertical eixo horizontal
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
Face de exposição voltada para dentes
Picote (filmes) para coroa dos dentes (incisal/oclusal):
2,0 a 3,0 mm de sobra nas bordas incisal/oclusal
Evita que coroas não sejam registradas!

2 a 3 mm
Manutenção do
receptor imagem na
boca:
MAXILA: polegar da
mão oposta ao lado de
exposição, demais
dedos espalmados na
face
MANDÍBULA: Indicador da
mão oposta do lado de
exposição; demais dedos
dobrados, podendo estar
apoiados na mandíbula
DIVISÃO DAS ARCADAS
As arcadas superiores e inferiores para a técnica
peripical são divididas em 14 regiões (7 superiores e
7 inferiores)
• 1 Radiografia de Incisivos
Superiores (11/21)
• 2 Radiografias de Caninos e
Incisivos Laterais Superiores
(13/12 e 22/23)
MAXILA
• 2 Radiografias de Pré-
molares Superiores
(14/15/16 e 24/25/26)
• 2 Radiografias de Molares
Superiores (16/17/18 e
26/27/28)
1 Radiografia de Incisivos
Inferiores (42/41/31/32)
2 Radiografias de Caninos
MANDÍBULA Inferiores (43 e 33) – apenas
caninos
2 Radiografia de Pré-molares
Inferiores (44/45/46 e
34/35/36)
2 Radiografia de Molares
Inferiores (46/47/48 e
36/37/38)
RADIOGRAFIA DE INCISIVOS SUPERIORES
Posição Receptor Imagem: longo eixo na vertical
Linha média do receptor coincidente com a do
paciente
RADIOGRAFIA
DE INCISIVOS
SUPERIORES
Ponto de
Incidência do
Feixe Central de
Raios X: ponta
do nariz
RADIOGRAFIA DE INCISIVOS SUPERIORES
Angulações:
Vertical = +450 a + 550
Horizontal = paralelo às proximais dos dentes
RADIOGRAFIA DE
INCISIVOS
SUPERIORES
Dentes registrados:
Incisivos Centrais
Superiores (íntegra);
1/3 mesial de
Incisivos Laterais
Superiores
RADIOGRAFIA DE CANINOS SUPERIORES
Posição do Receptor de Imagem: longo eixo na vertical
CANINO SUPERIOR CENTRALIZADO no receptor imagem
Ponto de Incidência do Feixe Central de Raios X: asa do nariz do lado
exposição
RADIOGRAFIA DE CANINOS SUPERIORES
Angulações:
Vertical = +400 a + 500
Horizontal = paralelo às interproximais entre canino
e lateral
RADIOGRAFIA DE
CANINOS SUPERIORES
Dentes registrados:
Canino e Incisivo
Lateral Superiores
(íntegra);
½ distal de incisivo
central do mesmo lado
e 1/3 mesial de 1o pré-
molar
RADIOGRAFIA DE PRÉ-MOLARES SUPERIORES
Posição Receptor Imagem: longo eixo na horizontal
Receptor de imagem é colocado com sua borda mesial na metade do canino
RADIOGRAFIA DE PRÉ-MOLARES SUPERIORES
Ponto de Incidência do Feixe Central de Raios X: Intercessão entre Plano de
Camper e linha vertical do centro da pupila (paciente olhando para frente)
RADIOGRAFIA DE PRÉ-MOLARES SUPERIORES
Angulações:
Vertical = +300 a + 400
Horizontal = paralelo às interproximais entre PM
RADIOGRAFIA DE PRÉ-MOLARES SUPERIORES
RADIOGRAFIA DE MOLARES SUPERIORES
Posição Receptor Imagem: longo eixo na horizontal
Receptor de imagem é colocado com sua borda mesial na metade do 1o Molar
RADIOGRAFIA DE MOLARES SUPERIORES
Ponto de Incidência do Feixe Central de Raios X: Intercessão entre Plano
de Camper e Linha vertical a 1,0 cm do canto externo órbita
RADIOGRAFIA DE MOLARES SUPERIORES
Angulações:
Vertical = +200 a + 300
Horizontal = paralelo às interproximais entre molares
Dentes registrados: 1o molar (ao menos a distal),
2o e 3o molares na íntegra, túber Maxila
MANDÍBULA
RADIOGRAFIA DE INCISIVOS INFERIORES
Posição do Receptor de Imagem: longo eixo na vertical
Linha média do receptor coincidente com a do paciente
RADIOGRAFIA DE INCISIVOS INFERIORES
Ponto de Incidência do Feixe Central de Raios X: centro da sínfise mandibular
RADIOGRAFIA DE INCISIVOS INFERIORES
Angulações: Vertical = - 150 a - 250
Horizontal = paralelo às interproximais dos incisivos
Dentes registrados: 4 incisivos inferiores na
íntegra, 1/2 mesial de caninos
RADIOGRAFIA DE CANINOS INFERIORES
Posição do Receptor de Imagem: longo eixo na vertical
Canino centralizado no receptor de imagem
RADIOGRAFIA DE CANINOS INFERIORES
Ponto de Incidência do Feixe Central de Raios X: intercessão
da linha vertical que desce da asa do nariz com linha a 0,5
cm acima da base da mandíbula
RADIOGRAFIA DE CANINOS INFERIORES
Angulações: Vertical = - 100 a - 200
Horizontal = paralelo às interproximais do canino
inferior
Canino inferior
RADIOGRAFIA DE PRÉ-MOLARES INFERIORES
Ponto de Incidência do Feixe Central de Raios X: intercessão da linha
vertical que desce do centro da pupila com a linha 0,5 cm acima da
base da mandíbula
RADIOGRAFIA DE PRÉ-MOLARES INFERIORES
Angulações: Vertical = - 50 a - 100
Horizontal = paralelo às interproximais
dos pré-molares inferiores
Dentes registrados: distal de canino, 1o e 2o pré-molares íntegra,
1o molar na íntegra, mesial de 2o molar
RADIOGRAFIA DE MOLARES INFERIORES
Posição Receptor de Imagem: longo eixo na horizontal
Borda mesial do receptor de imagem na metade do 1o molar
RADIOGRAFIA DE MOLARES INFERIORES
Ponto de Incidência do Feixe Central de Raios X: intercessão da linha
vertical que desce a 1,0 cm canto orbitário externo com linha 0,5
cm acima da base da mandíbula
RADIOGRAFIA DE MOLARES INFERIORES
Angulações: Vertical = O 0 a - 50
Horizontal = paralelo às interproximais dos molares
inferiores
Dentes registrados : 1o molar (íntegra ou metada distal) 2o e 3o
molares na íntegra, região de trígono retromolar
Pontos de incidência radiográfica
TÉCNICA DA BISSETRIZ

INCISIVOS CANINOS PRÉ-MOLARES MOLARES


Maxila (plano de Intercessão da linha Intercessão da Intercessão da Linha vertical a 1,0 cm
Camper) = plano vertical que desce linha vertical que linha vertical que do canto externo
oclusal da Ponta do nariz desce da Asa do desce da Pupila órbita
POLEGAR (+40) nariz (+30) (+20)
(+45)
Mandíbula (linha Centro da sínfise Intercessão da Intercessão da Intercessão da linha
tragus-comissura) = mandibular linha vertical que linha vertical que vertical que desce a
plano oclusal (-15) desce da asa do desce do centro da 1,0 cm canto orbitário
INDICADOR nariz com linha a pupila com a linha externo com linha 0,5
0,5 cm acima da 0,5 cm acima da cm acima da base da
base da mandíbula base da mandíbula mandíbula
(-20) (-10) (-5)
Muito obrigada!

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