Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Conhecer os receptores de
imagens digitais
ROTEIRO
PROCESSAMENTO Na IMAGEM
CONVERTE a
do filme exposto no RADIOGRÁFICA
imagem latente
revelador e fixador VISÍVEL
SOLUÇÕES DE PROCESSAMENTO
Transformar a IMAGEM
LATENTE em IMAGEM
VISÍVEL
ANÁLISE Radiográfica
REVELADOR: átomos de prata neutros nos locais
de imagem latente, são CONVERTIDOS em um
CRISTAL MAIOR DE PRATA METÁLICA
A revelação de
cristais não
expostos resulta em
névoa química no
filme
O enxágue dilui o
Esse processo de
revelador,
enxágue é típico para
desacelerando o
processamento manual
processo de revelação
Dissolver os sais de prata que não
foram expostos pelos Raios X
Endurecer a gelatina para que o
filme apresente resitência à abrasão
SOLUÇÃO e seque rapidamente
FIXADORA A) AGENTE ATIVO:
1. Hipossulfito de sódio: solvente
de sais de prata. Reage com
halogenatos de prata da emulsão,
não sensibilizados pelos Raios X
B) ACIDIFICADOR:
2. Ácido acético glacial: neutraliza
restos ou vestígios do revelador (pH
= 4,5 a 5)
SOLUÇÃO C) PRESERVATIVO:
FIXADORA 1. Sulfito de sódio: antioxidante
D) ENDURECEDOR:
1. Alúmen de potássio (incolor) ou
alúmen de cromo (verde):
endurecem a gelatina
Se esses cristais não são
removidos, a imagem na
radiografia é
escura e não será útil
para um diagnóstico
• Visual
• Tempo/Temperatura
AUTOMÁTICO
TEMPERATURA TEMPO DE TEMPO DE TEMPO DE TEMPO DE
DA SOLUÇÃO REVELAÇÃO ENXÁGUE FIXAÇÃO ENXÁGUE
Fixador:
remoção dos Banho
Enxágue Secagem
sais de Ag final
não revelados
Problemas Comuns no
Processamento e
Exposição
do Filme
Radiografias claras
Radiografias escuras
Contraste insuficiente
Filme embaçado
Linhas ou pontos escuros
Pontos claros
Manchas amarelas ou marrons
Imagem borrada
Imagens parciais
Descolamento da emulsão
Erros de
Processamento
Sub-revelação
Temperatura muito
baixa
Tempo muito curto
Solução do
revelador saturada
Revelador diluído
ou contaminado
Fixação excessiva
Exposição
insuficiente
mA insuficiente
kVp insuficiente
Tempo
insuficiente
Distância do
filme-fonte muito
grande
Embalagem do
filme invertida
na boca
Revelação em
excesso (temperatura
muito alta; tempo
muito longo)
Tempo inadequado
no fixador
Exposição acidental à
luz
Armazenamento de
filmes sem proteção,
em temperaturas
muito altas ou com
data de vencimento
expirada
Exposição em excesso
mA em excesso
kVp em excesso
Tempo em excesso
Distância do filme-fonte
muito curta
Sub-revelação
Superexposição
kVp em excesso
Névoa do filme em
excesso (fog)
FILME EMBAÇADO (FOG)
Soluções contaminadas
Filme deteriorado (armazenado em alta temperatura; em alta
umidade; exposto à radiação)
Área escura no
filme radiográfico
causado por
contato do filme
com a parede do
tanque durante a
fixação
Esse contato
impede o fixador
de dissolver os
cristais de
Brometo de prata
não expostos na
emulsão em contato
com a parede do
tanque
Filme
contaminado com
o fixador antes do
processamento
Filme em contato
com o tanque ou
outro filme
durante a
revelação
Curvatura
excessiva do filme
Revelador saturado
Fixador saturado
Lavagem insuficiente
Soluções contaminadas
Movimento do
Paciente
Movimento da
cabeça do tubo de
raios X
Dupla exposição
Topo do filme não
mergulhado na
solução
reveladora
Desalinhamento
da cabeça do
tubo de raios X
(cone cut ou halo)
Abrasão da imagem durante
o processamento
Tempo excessivo na água de
lavagem
Imagem latente
Solução reveladora
Solução fixadora
Imagem visível
NÃO há processamento
químico
Imagem gerada no
computador
DIGITAL: formato numérico da imagem e seus detalhes
Imagem descrita em PIXELS (picture element) e em
diferentes tons de cinza
IMAGEM DIGITAL: sistema de pixels:
Organizados em uma matriz de pares de linhas em filas x
colunas
Produção da imagem digital: CONVERSÃO ANALÓGICO-
DIGITAL
Etapas
1. Amostragem: para cada grupo de
sinal (pixel) é atribuído um valor
2. Quantificação: sinal é quantificado
Valores armazenados no computador
(representam a imagem)
VISUALIZAÇÃO: computador
organiza os pixels em suas
localizações por meio de um Software
Fornece um tom de cinza
correspondente ao valor numérico
Permite manipular, brilho,
contraste... zoom
O tamanho dos pixels é
tão pequeno que a
imagem aparece nítida na
ampliação normal.
A localização de cada
pixel é identificada por
uma coordenada de
linha e coluna dentro da
matriz de imagem.
O valor atribuído a um
pixel representa a
intensidade (nível cinza)
da imagem nesta
localização
Por meio de receptores
(detectores) de imagem digital
(1) tecnologia de estado
2) QUAIS A sólido (direto): imagem digital
FORMAS DE no computador sem qualquer
OBTERMOS outro dispositivo externo
RADIOGRAFIAS Imagens vistas em tempo real:
DIGITAIS? CCD (dispositivo de carga
acoplada) ou CMOSAPS (semi-
condutor de óxido metálico
complementar – precisam
converter luz em elétrons)
(2) tecnologia fósforo
fotoestimulável: placa
revestida de fósforo em que
2) QUAIS A uma imagem latente é formada
FORMAS DE após a exposição aos raios X
OBTERMOS A imagem latente é
RADIOGRAFIAS convertida para uma
DIGITAIS?
imagem digital por um
dispositivo de digitalização
ATRAVÉS DE ESTÍMULO
POR LASER
Como ocorre a formação da imagem
latente e visível quando essas placas
são utilizadas?
3) PLACAS DE
ARMAZENAMENTO A imagem latente é estocada
DE FÓSFORO OU PSP (armazenada)
SÃO DETECTORES DE
IMAGEM UTILIZADOS É convertida para uma imagem
PARA SUBSTITUIR O digital por um dispositivo de
FILME digitalização através de estímulo
RADIOGRÁFICO por laser (processamento eletrônico
CONVENCIONAL E por escaner a laser)
FORMAR A IMAGEM
DIGITAL Imagem digital e filme não são
diferentes significativamente
quando usados para tarefas
comuns de diagnóstico
SENSOR RADIOGRÁFICO DIGITAL: PLACA DE FÓSFORO
Face de
exposição
Espessura e flexibilidade semelhantes
Sensor removido da boca após sensibilização com raios X, sendo
removido do plástico protetor e inserido no sistema para leitura
e produção da imagem no computador
Sensor sendo lido progressivamente pelo escaner (luz vermelha) e
apagado para ser reutilizado. Imagem radiográfica na tela do
computador do software do sistema
Mesmas dimensões que as de filme convencional
As placas de fósforo apresentam espessura e
flexibilidade semelhantes ao filme
convencional
Sem filtro
RADIOGRAFIA DIGITAL MENOR IMPACTO
AMBIENTAL E
MANIPULAÇÃO DAS
IMAGENS
PROJEÇÕES
INTRAORAIS
Profa. Dra. Elis Andrade
de Lima Zutin
Objetivos
• Reconhecer os princípios
básicos das técnicas
radiográficas intrabucais e suas
indicações
• Reconhecer a importância do
posicionamento correto:
• Do paciente
• Do cilindro localizador
(aparelho Raios X)
• Do receptor de imagem
Roteiro
• Exames radiográficos
intrabucais:
considerações gerais
• Imagem PERIAPICAL
• Técnica da Bissetriz
• Técnica do Paralelismo
• Técnica INTERPROXIMAL
OU BITEWING
• Imagem OCLUSAL
Imagens radiográficos intraorais: TÉCNICAS
PERIAPICAIS: devem mostrar todo o dente, incluindo o osso
alveolar circunjacente
BISSETRIZ PARALELISMO (posicionador)
Exame
intraoral Essas projeções, quando
bem expostas e
completo processadas
adequadamente, podem
fornecer CONSIDERÁVEL
INFORMAÇÃO PARA O
DIAGNÓSTICO
COMPLEMENTAR ao
exame clínico
Devem mostrar áreas de
interesse completas na
imagem
PERIAPICAIS: tamanho
Critérios de total das raízes e pelo
Qualidade menos 2 mm do osso
subjacente
PRESENÇA DE
PATOLOGIAS: a área da
lesão inteira deve estar
visível e do osso normal
circunjacente
Projeção Oclusal ou
Extraoral podem ser
necessárias
Critérios de
Qualidade
INTERPROXIMAIS:
mostrar cada face
interproximal dos dentes
posteriores pelo menos
uma vez
Critérios de Qualidade
Ter a menor distorção possível: angulação
inapropriada do feixe de raios X ou posicionamento
inapropriado do receptor
Ótimos contraste e densidade para facilitar a
interpretação
DEFINICÃO
+
0o
_
Angulação Horizontal:
dada pela angulação
do feixe em relação
ao PLANO SAGITAL
MEDIANO do
paciente (divide a
cabeça em duas
metades)
Angulação Horizontal: angulação do feixe em relação ao
plano sagital mediano do paciente (divide a cabeça em
duas metades)
00
45 0
90 0
Posição da cabeça do paciente: PLANO SAGITAL MEDIANO
Técnicas Intrabucais: Plano Sagital mediano perpendicular
ao Plano Horizontal
Posição da Cabeça do Paciente: PLANO DE CAMPER
Linha de orientação: Vai do tragus à asa do nariz
Técnicas intrabucais da MAXILA: Plano de Camper paralelo ao Plano
Horizontal
Posição da Cabeça Paciente: PLANO DE CAMPER
Linha que une o tragos da orelha à comissura labial
MAIORIA da técnicas intrabucais da MANDÍBULA: linha tragus -
comissura labial paralela ao plano horizontal
Tamanho 0: 2,2 x 3,4
Maxila e Mandíbula
Plano de Camper//
Plano Horizontal
Maxila
Mandíbula
Posicionamento do receptor imagem
2 a 3 mm
Manutenção do
receptor imagem na
boca:
MAXILA: polegar da
mão oposta ao lado de
exposição, demais
dedos espalmados na
face
MANDÍBULA: Indicador da
mão oposta do lado de
exposição; demais dedos
dobrados, podendo estar
apoiados na mandíbula
DIVISÃO DAS ARCADAS
As arcadas superiores e inferiores para a técnica
peripical são divididas em 14 regiões (7 superiores e
7 inferiores)
• 1 Radiografia de Incisivos
Superiores (11/21)
• 2 Radiografias de Caninos e
Incisivos Laterais Superiores
(13/12 e 22/23)
MAXILA
• 2 Radiografias de Pré-
molares Superiores
(14/15/16 e 24/25/26)
• 2 Radiografias de Molares
Superiores (16/17/18 e
26/27/28)
1 Radiografia de Incisivos
Inferiores (42/41/31/32)
2 Radiografias de Caninos
MANDÍBULA Inferiores (43 e 33) – apenas
caninos
2 Radiografia de Pré-molares
Inferiores (44/45/46 e
34/35/36)
2 Radiografia de Molares
Inferiores (46/47/48 e
36/37/38)
RADIOGRAFIA DE INCISIVOS SUPERIORES
Posição Receptor Imagem: longo eixo na vertical
Linha média do receptor coincidente com a do
paciente
RADIOGRAFIA
DE INCISIVOS
SUPERIORES
Ponto de
Incidência do
Feixe Central de
Raios X: ponta
do nariz
RADIOGRAFIA DE INCISIVOS SUPERIORES
Angulações:
Vertical = +450 a + 550
Horizontal = paralelo às proximais dos dentes
RADIOGRAFIA DE
INCISIVOS
SUPERIORES
Dentes registrados:
Incisivos Centrais
Superiores (íntegra);
1/3 mesial de
Incisivos Laterais
Superiores
RADIOGRAFIA DE CANINOS SUPERIORES
Posição do Receptor de Imagem: longo eixo na vertical
CANINO SUPERIOR CENTRALIZADO no receptor imagem
Ponto de Incidência do Feixe Central de Raios X: asa do nariz do lado
exposição
RADIOGRAFIA DE CANINOS SUPERIORES
Angulações:
Vertical = +400 a + 500
Horizontal = paralelo às interproximais entre canino
e lateral
RADIOGRAFIA DE
CANINOS SUPERIORES
Dentes registrados:
Canino e Incisivo
Lateral Superiores
(íntegra);
½ distal de incisivo
central do mesmo lado
e 1/3 mesial de 1o pré-
molar
RADIOGRAFIA DE PRÉ-MOLARES SUPERIORES
Posição Receptor Imagem: longo eixo na horizontal
Receptor de imagem é colocado com sua borda mesial na metade do canino
RADIOGRAFIA DE PRÉ-MOLARES SUPERIORES
Ponto de Incidência do Feixe Central de Raios X: Intercessão entre Plano de
Camper e linha vertical do centro da pupila (paciente olhando para frente)
RADIOGRAFIA DE PRÉ-MOLARES SUPERIORES
Angulações:
Vertical = +300 a + 400
Horizontal = paralelo às interproximais entre PM
RADIOGRAFIA DE PRÉ-MOLARES SUPERIORES
RADIOGRAFIA DE MOLARES SUPERIORES
Posição Receptor Imagem: longo eixo na horizontal
Receptor de imagem é colocado com sua borda mesial na metade do 1o Molar
RADIOGRAFIA DE MOLARES SUPERIORES
Ponto de Incidência do Feixe Central de Raios X: Intercessão entre Plano
de Camper e Linha vertical a 1,0 cm do canto externo órbita
RADIOGRAFIA DE MOLARES SUPERIORES
Angulações:
Vertical = +200 a + 300
Horizontal = paralelo às interproximais entre molares
Dentes registrados: 1o molar (ao menos a distal),
2o e 3o molares na íntegra, túber Maxila
MANDÍBULA
RADIOGRAFIA DE INCISIVOS INFERIORES
Posição do Receptor de Imagem: longo eixo na vertical
Linha média do receptor coincidente com a do paciente
RADIOGRAFIA DE INCISIVOS INFERIORES
Ponto de Incidência do Feixe Central de Raios X: centro da sínfise mandibular
RADIOGRAFIA DE INCISIVOS INFERIORES
Angulações: Vertical = - 150 a - 250
Horizontal = paralelo às interproximais dos incisivos
Dentes registrados: 4 incisivos inferiores na
íntegra, 1/2 mesial de caninos
RADIOGRAFIA DE CANINOS INFERIORES
Posição do Receptor de Imagem: longo eixo na vertical
Canino centralizado no receptor de imagem
RADIOGRAFIA DE CANINOS INFERIORES
Ponto de Incidência do Feixe Central de Raios X: intercessão
da linha vertical que desce da asa do nariz com linha a 0,5
cm acima da base da mandíbula
RADIOGRAFIA DE CANINOS INFERIORES
Angulações: Vertical = - 100 a - 200
Horizontal = paralelo às interproximais do canino
inferior
Canino inferior
RADIOGRAFIA DE PRÉ-MOLARES INFERIORES
Ponto de Incidência do Feixe Central de Raios X: intercessão da linha
vertical que desce do centro da pupila com a linha 0,5 cm acima da
base da mandíbula
RADIOGRAFIA DE PRÉ-MOLARES INFERIORES
Angulações: Vertical = - 50 a - 100
Horizontal = paralelo às interproximais
dos pré-molares inferiores
Dentes registrados: distal de canino, 1o e 2o pré-molares íntegra,
1o molar na íntegra, mesial de 2o molar
RADIOGRAFIA DE MOLARES INFERIORES
Posição Receptor de Imagem: longo eixo na horizontal
Borda mesial do receptor de imagem na metade do 1o molar
RADIOGRAFIA DE MOLARES INFERIORES
Ponto de Incidência do Feixe Central de Raios X: intercessão da linha
vertical que desce a 1,0 cm canto orbitário externo com linha 0,5
cm acima da base da mandíbula
RADIOGRAFIA DE MOLARES INFERIORES
Angulações: Vertical = O 0 a - 50
Horizontal = paralelo às interproximais dos molares
inferiores
Dentes registrados : 1o molar (íntegra ou metada distal) 2o e 3o
molares na íntegra, região de trígono retromolar
Pontos de incidência radiográfica
TÉCNICA DA BISSETRIZ