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Erros de processamento:
Erros de densidade:
o Baixa densidade (radiografia clara)
Subexposição (pouco tempo de exposição aos raios-x)
Subrevelação (pouco tempo no liquido revelador)
o Alta densidade (radiografia escura)
Superexposição (muito tempo de exposição aos raios-x)
Superelevação (muito tempo no liquido revelador)
Obs.: Devemos evitar de aumentar o tempo de exposição, quando tivermos erro de
densidade o indicado é sempre mudar o tempo de revelação
Radiografias claras ou escuras pode ser erro de técnica ou processamento
Clara
o Erro de técnica – pouco tempo de exposição
o Erro de processamento – pouco tempo no revelador
Escura
o Erro de técnica – muito tempo de exposição
o Erro de processamento – muito tempo no revelador
Velamento – radiografias embaçadas com falta de contraste e detalhe
Velamento parcial – quando parte da radiografia apresentar escurecimento (geralmente câmara portátil)
Velamento total – alta densidade por excesso de radiação ou super-revelação impossibilitando a interpretação
radiográfica
o É o que acontece com os filmes radiográficos quando expostos a luz
Fixação insuficiente – radiografia apresenta-se com aspecto branco leitoso, transparência deficiente da
radiografia, causada por fixador velho ou frio
Imagem não fixada ou fixada parcialmente (pode haver exposição posterior involuntária) devido ao nível
insuficiente de solução
Radiografia amarelada: oxidação pelo contato dos compostos do fixador com o ar pela lavagem final incorreta
Reticulação do filme: radiografias com ruptura da emulsão por repentina mudança de temperatura entre o
revelador e a agua de banho
Impressão digital: filmes manuseados com dedos contaminados
Manchas brancas: gotas de fixador em contato com o filme antes do processamento
Bolhas de ar: o ar é aprisionado na superfície do filme após este ser colocado na solução processadora,
impedindo os produtos químicos de afetarem a emulsão naquela área
Riscos: radiografias aranhadas, tendo a emulsão removida da base do filme (várias colgaduras num mesmo
recipiente)
Contato com outro filme durante a fixação: superfície escura no filme, cobrindo unilateralmente o filme
revelado
“Linhas de fratura” – pretas no filme: filme dobrado antes de exposto, ruptura da camada de emulsão
Marcas com formas de meias-luas pretas no filme: pressão da unha sobre o filme ainda não revelado
Extensas áreas ou listras pretas: o filme colou em outro filme durante a passagem pela solução fixadora
Manchas pretas em forma de gotas: o revelador respingou sobre o filme antes da revelação
Parte da borda do filme muito clara e de limite reto: o filme não foi totalmente imerso no revelador ou nível
do tanque estava baixo
Manchas ou listras grandes e claras: o filme colou com outro durante a revelação ou no tanque de
processamento
Manchas claras redondas ou ovais no filme: fixador respingando sobre o filme antes da revelação
Manchas claras, redondas pouco transparentes: bolhas de ar aderentes no filme durante a revelação
Impressões digitais claras: dedos contaminados com gordura, óleo ou meio de fixação marcaram o filme antes
da revelação
Eletricidade estática: pontos e linhas pretos (“raios”) com aspecto de galhos secos de arvore. Filme retirado
muito depressa da embalagem sob baixa umidade do ar
Maxila:
Sombra do ápice nasal, septo nasal, espinha nasal anterior, assoalho de fossa nasal, concha nasal, lamina dura,
espaço do ligamento periodontal (entre as laminas duras), crista alveolar
Y invertido de Ennis: é o encontro da parede anterior do seio maxilar com o assoalho da fossa nasal
Dentro do forame incisivo sai dos canais que vão para as fossas nasais. Esse local é chamado de abertura
superior do canal incisivo
Canal da artéria alveolar superior: começa na região posterior
Caso o seio maxilar estiver radiopaco é porque está ocorrendo um exsudato. (Pode ser sinusite) o seio maxilar
pode ter septos o dividindo em cômodos e esses septos (radiopacos) dificultam em cirurgia em levantamento de
seio.
Mandíbula:
Anterior: Quase não existe reparos anatômicos, os reparos são espinhas mentais (dentro dessas espinhas, tem
um pontinho radiolúcido, é o forame ou foramina lingual (e em cima das espinhas mentais, temos os canais
nutritivos)
Posterior: linha obliqua, canal mandibular (tem assoalho e tem teto, tem que saber pois se houver paciente
desdentado, vamos ver uma linha as vezes mais radiopaca que será o assoalho. Neste canal passa o nervo
alveolar inferior e artéria alveolar inferior. Se o teto fosse muito mais denso, o nervo e a artéria não passariam),
forame mentual, linha milo-hióidea (passa na região apical dos dentes), linha obliqua (passa na região cervical),
base da mandíbula. Mais radiolúcida é a fóvea da glândula-submandibular
O exame radiográfico tem inegável importância no processo de elaboração do diagnóstico das doenças da cavidade
bucal. No entanto deve ser usado como um meio semiotécnico auxiliar cujos resultados devem ser somados aos obtidos
através dos exames clínicos e de laboratório.
Segundo Mattaldi
Radiotransparentes – absorvem ínfima quantidade de Raios - X
Radiolúcidas – absorvem quantidades médias de Raios - X
Radiopacas – absorvem grandes quantidades de Raios-X.
Em radiografia além de tecidos moles (radiolúcidos) e tecidos duros (radiopacos) temos variáveis que interferem na
imagem:
Frequência da radiação
Tempo de exposição
Tempo de revelação
Lesões radiopacas:
Podem originar-se com osteomas ou serem radiolúcidas que sofrem mineralização durante sua fase eruptiva.
Lesões mistas
É minoria mas pode possuir três origens:
Segundo princípio
A radiografia a ser interpretada deve abranger não somente os limites de uma região suspeita, mas deve
também mostrar o tecido ósseo normal que circunda esta região
Terceiro princípio
Para se interpretar uma radiografia, há necessidade do conhecimento das estruturas anatômicas e de suas
variações, bem como das entidades patológicas que podem provocar o aparecimento de imagens radiográficas
Quarto princípio
Sempre que se inicia um tratamento odontológico, há a necessidade de um levantamento completo dos arcos
dentais e/ou regiões edêntulas, se existentes, mesmo que não ocorra uma suspeita clínica
Lupas
A utilização de lupas para aumentar a imagem radiográfica proporciona um recurso adicional para observação
e análise da radiografia.
o Aumento utilizado: de duas a quatro vezes.
Montagem das radiografias periapicais e interproximais
De preferências em cartelas plásticas especiais. O lado convexo do picote sempre deverá estar voltado para o
observador. E assim se fazendo sempre você estará observando as radiografias como se estiver olhando o paciente de
frente.
Rotina de análise
Olhar o dente como um todo.
Coroa
Raiz
Cavidade pulpar.
Região óssea periapical e demais estruturas ósseas maxilomandibulares
A – Aumento de radiopacidade
I – Causas:
o I.1 – Por superposição (tecidos moles, ossos, corpos estranhos)
o I.2 – Por corpos estranhos (intraósseos)
o I.3 – Por substância óssea (enostose, exostose, tumores)
o I.4 – Por substância dentária (dente incluso, raiz residual, odontoma).
II – Formas:
o II.1 – Solitária ou múltipla
o II.2 – Limites definidos ou difusos.
B – Aumento da radiolucidez
I – Forma:
o I.1 – Unilocular ou multilocular
o I.2 – Arredondada, ovalada, poligonal, irregular.
II – Limites
o II.1 – Definidos ou indefinidos.
o II.2 – Liso ou irregular.
o II.3 – Presença ou não de osteogênese reacional
III – Estrutura interna:
o III.1 – presença de septos
o III.2 – Forma e espessura de septos.
Importância do conhecimento das doenças em relação a idade e sexo em relação a determinadas alterações.
Próprias da infância
o Querubismo - é uma doença genética hereditária rara que ocasiona anomalias faciais pelo crescimento
ósseo anormal da face.
o Osteopetrose- é uma desordem hereditária extremamente rara através do qual ocorre o
endurecimento dos ossos, tornando-se mais densos.
Osteomielite de Garré - também denominada de Osteomielite Esclerosante Crônica com
Periostite Proliferante, acomete principalmente a mandíbula de crianças e adultos jovens
Próprias dos adultos – cistos
o Pacientes em torno dos 20 anos
Cistos traumáticos, adenoameloblastomas, cistos ósseos aneurismáticos, odontomas,
ameloblastomas, cementomas e mieloma múltiplos
o Acima de 40 anos – Tumores
Preferências em relação ao sexo
Sexo masculino
Ameloblastoma, mieloma múltiplo e sarcoma osteogênico.
Sexo feminino
Cementoma e adenoameloblastoma.
Localização da lesão
Maxila
Região anterior
Cisto palatino mediano -
Canino e lateral “cisto glóbulo maxilar”
Região de caninos
Tumores odontogênicos adenotatóides
Método de Clark: Mais utilizado, e é utilizado na endodontia. (Somente o ângulo horizontal vai ser alterado)
Método de Le Master (somente para molares superiores, principalmente 1 molar superior _ devemos retirar a
sobreposição do processo zigomático da maxila _ por essa técnica sempre vamos ter ampliação da imagem):
Sempre que executamos uma PERIAPICAL normal na região de primeiro molar superior e o processo zigomático da
maxila aparece sobre os ápices dentais. O objetivo é tirar esse processo zigomático da maxila.
MÉTODO DE DONOVAN: Utilizado para terceiros molares inferiores, quando não teve captura da imagem.
Quando estamos radiografando terceiros molares inferiores, nem sempre conseguimos colocar o filme na
oclusal dos dentes (pois ele normalmente está no ramo da mandíbula)
Então Donovan propôs a seguinte alteração para terceiros molares afim de solucionar esta limitação técnica. O
filme deverá ser colocado sobre o RAMO ASCENDENTE DA MADÍBULA abrangendo a área do trigonoretromolar,
e com o auxilio do dedo indicador da mão oposta, o paciente mantém a borda do filme apoiado na superfície do
segundo molar inferior ou rebordo alveolar, quando o dente estiver ausente. O picote sempre para vestibular.
Procedimentos técnicos:
Posição da cabeça:
o Primeiro colocamos a cabeça no mesmo posicionamento para radiografias inferiores – plano
oclusal paralelo ao plano horizontal e perpendicular ao plano sagital mediano.
o Como o ombro do paciente impossibilita o posicionamento correto do tubo, torna-se
necessário inclinar a cabeça no sentido oposto ao lado que será radiografado, com ângulo
vertical de aproximadamente – 45 graus.
o O filme é colocado na ascendente do ramo com a borda anterior do filme na oclusal do segundo
molar e mantido em posição com o dedo indicador da mão oposta
o Incidência: O feixe central de raios deve ser direcionado perpendicular ao filme em direção ao
bordo inferior da mandíbula próximo ao ângulo da mandíbula
o O tempo de exposição deverá ser o dobro do convencional para a região.
MÉTODO DE PARMA: Usado para 3 molar inferior também, não consegue ser usada na técnica digital pois tem que se
dobrar os filmes
Indicação: Terceiros molares inferiores, método desenvolvido para aparecer o 3 molar inteiro, em toda sua
estrutura.
Parma sugere uma modificação no posicionamento do filme, inclinando-o com o seu maior eixo formando um
ângulo com a linha de oclusão.
Pode-se dobrar os cantos do filme para diminuir o desconforto do paciente, e esta dobra deverá ser em sentido
contrário do osso. Retenção do filme – indicador da mão oposta com a mão fechada
Referencia e direção do feixe de raios X – as mesmas que para periapical normal.
MÉTODO DE MOLLIN (MODIFICADO): Utiliza-se 1 filme oclusão, colocado no meio EXTERNO do paciente. (pois as vezes
o paciente possuí algumas limitações, por exemplo e abertura de boca)
Quando há dificuldade de radiografar em terceiros molares. Ex.: Náuseas, dificuldade de colocar o filme,
limitação na abertura de boca.
Filme utilizado 5X7 (oclusal)
Aparelho a ser utilizado – no mínimo 70 KVp e 10 mA.
Colocação do filme – utilizando filme oclusal, coloque-o com o eixo maior na vertical, inclinando-o depois
levemente para frente, de forma que o bordo inferior coincida aproximadamente com o bordo inferior da
mandíbula e o bordo posterior diste 1 cm do trágus.
Retenção do filme: Com as pontas dos dedos da mão DE MESMO LADO.
Posição da cabeça: Bordo inferior da mandíbula na horizontal, e a cabeça deverá fazer uma leve rotação para o
lado que será radiografado.
Referencia: O feixe central incidirá no lado oposto a 2 cm abaixo do conduto auditivo externo, por trás do ramo
da mandíbula.
Tempo de exposição: Deverá ser maior e usar filmes rápidos.
CONTRASTE PASTOSO:
Diagnosticar reabsorção radicular interna, externa, perfuração e anatomia dental.
Iodoformio (altamente contrastante) + hidróxido de cálcio P.A + propilenoglicol.
Iodofórmio tem alta radiopacidade.
Radiações ionizantes
Corpusculares: partículas alfa, beta, prótons, nêutrons e partículas subatômicas
Eletromagnéticas: slide
ESTÁGIOS:
Físico: De curta duração (passou pela célula e já desapareceu)
Físico-químico: De curta duração
Direto: Ação de energia liberada pela radiação – DNA
Indireto: Radiólise da H20 quando teremos formação de radicais livres que são espécies químicas
altamente reativas entre si e com substancias vizinhas. “spins” iguais interagindo com o DNA.
É a morte das células causadas pela hidrólise de H2O que ira gerar HO (hidroxilas) que quando se
juntam forma ÁGUA OXIGENADA, matando a célula. Ela faz com que o H2O molécula estável, fique
INSTÁVEL, por isso forma-se depois a ÁGUA OXIGENADA, matando a célula).
BIOLÓGICO:
Lesões bioquímicas e metabólicas – dando “efeito biológico SOMÁTICO”
Alterações genéticas – “efeitos biológicos genéticos”
Em 1906 em pesquisa de efeitos das radioações em testículos de ratos, pesquisadores franceses formularem o
seguinte princípio: “Resumindo a radiossensibilidade celular é diretamente proporcional à atividade mitótica e
inversamente proporcional ao grau de diferenciação”.
Altera a RADIOSSENSIBILIDADE:
Metabolismo celular: Maior o metabolismo maior será a radiossensibilidade
Vascularização: Maior vascularização maior será a radiossensibilidade devido a presença de maior oxigenação
(pois o O2 irá no momento de hidrolise, atrair os HO para formar água oxigenada)
Vizinhança: Tecidos irradiados poderão induzir células necrosadas na circuulação, sendo tóxicas e agindo a
distancia.
CÉLULAS RADIORREATIVAS: São células que podem reagir quando passa a radiação (Ex.: Células epiteliais que quando
expostas a radiação podem queimar a pele).
Células do epitélio da pele
Células do endotélio vascular
Células das glândulas salivares – caso agredidas podem levar a falta de salivação temporária
Células do tecido ósseo e cartilaginoso imaturos (ossos em crescimento)
Células do cristalino – córnea do cristalino, córnea e conjuntiva
Fibras colágenas e elásticas
As moléculas provocadas pela radiação apresentam ainda determinados aspectos gerais, que dificultam sua
caracterização:
Inespecificidade: Outros agentes também podem determinar seu aparecimento (catarata, leucemia,
etc.) Ou seja, é difícil mensurar que foi o problema de radiação que levou aquele problema no paciente,
pois cada paciente reage de um jeito;
Polimorfismo: As manifestações somáticas podem aparecer com vários aspectos ao mesmo tempo,
como epilação (queda de cabelo), queimaduras e anemias;
Período de latência: Este período é mais curto nos casos de grandes doses e maior quando as doses são
pequenas e fracionadas;
o AGUDAS: Período de 30 dias;
o CRONICAS: Período de 30 anos.
FORMA AGUDA GRAVE: Radiação de corpo todo consequente das explosões atômicas e acidentes com reatores
nucleares. A possibilidade desta forma em radioagnóstico odontológico é IMPOSSÍVEL (pois a quantidade radiação que
tem que ser exposta é muito grande para causar algum dano).
DE ACORDO COM A DOSE RECEBIDA PODEMOS TER: SINDROMES AGUDAS DE RADIAÕES (exposição de corpo inteiro)
SÍNDROME HEMATOPOIÉTICA: Dose acima de 100 REM, tem período de latência 2 a 3 semanas para
manifestações de sinais e sintomas característicos (hipoplasia da medula óssea, com leucopenia,
trombocitopenia e anemia. Morte pode ocorrer em até 8 semanas após a exposição, sendo causadas por
infecção e hemorragias)
SÍNDROME GASTRINSTINAL: Dose limar até 500 REM – latência de 2 a 3 dias, causando alterações do epitélio
do intestino delgado, com ulcerações, febre, diarreia, vômitos e perda de eletrólitos. Pode sobreviver, mas
normalmente morte em 15 dias.
SÍNDROME DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL: Doses acima de 1000 REM (como é a maior indiferenciada, a dose
tem que ser MUITO ALTA sendo de 1000 REM). Se for no corpo todo ocorre superdosagem levando a morte de
2 a 3 dias. Sintomas: Contusão, apatia, sonolência, tremores, ataxias, convulsões, coma e morte por aumento da
pressão interna do sistema nervoso central.
DOSE DE ERITEMA
Vermelhidão na pele quando está sendo feito radioterapia.
Podem ocorrer 4 a 10 dias após a irradiação.
250R para pessoas mais sensíveis, já chegam a ter dose de eritema.
Em odontologia usando tempo de exposição 0,5s, seria necessária 500 exposições num curto espaço de tempo
para chegar a 250R.
EXPOSIÇÕES CRÔNICAS
Pequenas doses de radiação no corpo todo;
Pequenas doses de radioação a porções limitadas do corpo: exposições repetidas de pequenas doses na mesma
região;
RADIOTERMITES
Grau I: semelhante a uma queimadura solar (reversível);
GRAU II: Epidermite. Há bolhas e vermelhidão (reversível);
GRAU III: Derme, com bolhas profundas, necrose e ulceração da pele e evolui para uma cicatriz retrátil e
fibrosa (irreversível, pois teremos a formação de um tecido diferente daquele que existia na época).
RADIODERMITE PROFISSIONAL (quem está executando a técnica – hoje temos muito mais proteção): São
necessárias varias doses, a pela vai se atrofiando progressivamente e perdendo a elasticidade. Há formação de
quadro doloroso (muito comum antigamente nos próprios profissionais graças à falta de conhecimento sobre os
efeitos crônicos da radiação).
EFEITOS GENÉTICOS
São os efeitos deletérios que ocorrem no cromossoma (passando para seu GEM).
São efeitos que podem ocorrer nos descendentes dos indivíduos irradiados devido à irradiação das células
germinativas, levando a mutações em gerações futuras daquele individuo.
Sofre alterações na BAGAGEM GENÉTICA.
A GRANDE preocupação em radiologia odontológica será a proteção principalmente quanto a aspectos
genético, no trato com os pacientes (protegendo as gôndolas), pois manifestações somáticas praticamente não
existirão.
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EFEITOS DETERMINÍSTICOS
Dizem respeito à relação causa/efeito imediato entre a exposição ao tecido e o sintoma;
Ocorrem em doses acima de certo limiar, e seu grau de dano (gravidade) aumenta com a dose absorvida;
Geralmente ocorre em período de latência curto (questão de horas ou semanas);
Ex.: Paciente recebeu dose de 3,5 Sv durante uma hora. Sintomas:
Vômitos e diarreia: em poucas horas;
Febre, queda de cabelo e perda de peso: Algumas semanas;
Chance de morte 50% dos casos em 60 dias (se não houver tratamento).
DANO DIRETO
Quando age diretamente nas macromoléculas: RNA, DNA, proteínas e enzimas (ruptura nas ligações);
Quais os efeitos cromossômicos:
Incapacidade de transmitir informação;
Replicação anormal;
Morte celular;
Apenas um dano temporário- o DNA sendo reparado com sucesso antes de uma posterior divisão
celular (caso não consiga se recuperar o efeito é passado para descendentes);
Quando a radiação atinge diretamente o DNA (nos cromossomos) podem induzir a malignidade. Se ocorrer dano
nas células tronco reprodutoras, o resultado pode ser uma anormalidade congênita;
Fatores que interferem no modo de ação da radiação nas células:
O tipo e o número de ligações de ácido nucleico que são quebradas;
A intensidade e o tipo de radiação;
O tempo entre as exposições (exemplo tomar 10 exposições em 1 semana, causando um maior efeito
deletérico);
A capacidade da célula em reparar o dano (cada organismo reage de forma diferente);
O estágio do ciclo reprodutivo da célula, quando irradiada. (ex.: Se a célula tem uma alta capacidade
reprodutiva, o efeito deletérico será maior).
Quando utilizamos baixas doses (no nosso caso que é Raios X diagnóstico)
O risco depende da idade – maior para jovens;
Os riscos são maiores para mulheres.
NORMAS DE PROTEÇÃO:
Proteção do paciente:
1. Colimação do aparelho (primeira etapa a ser efetuada, e já vem de fabrica nos aparelhos de raios x);
o Distancia do paciente de 20 a 40 cm da área focal;
o Camada semicondutora em alumínio (filtro de alumínio);
2. Filtração: Serve para barrar as ondas de comprimentos longos (raios x moles) através dos filtros de
alumínio;
3. Colimação: Utilizando diafragma de chumbo de 2 mm de espessura com um orifício no centro. Com isto
teremos a diminuição de radiação secundária nos tecidos moles do paciente. Existem: Retangulares,
metálicos revestidos internamente por chumbo;
4. Cilindros abertos: de plástico e revestido de chumbo;
5. Filmes ultrarrápidos: menos tempo de exposição, menos radiação;
6. Proteção de gônadas: Crianças gestantes, e pacientes nessa faixa etária de maior atividade
concepcional;
7. Espessura dos aventais de chumbo: normalmente o equivalente a 0,25 mm;
8. Bom desempenho das técnicas intrabucais e cuidados no processamento radiográfico para evitar
repetições.
Proteção do operador (profissional):
1. O operador nunca deverá ficar na direção do feixe útil de Raios X;
2. Não deverá segurar o filme na boca do paciente, não segurar o cabeçote do aparelho, quando este
apresentar movimentos durante o disparo;
3. Não permanecer atrás do cabeçote do aparelho (radiação de escape) e nem atrás do paciente, pois este
é emissor de grande quantidade de radiação secundária;
4. Colocar-se no mínimo à distância de 1,8 a 2,0 metros do aparelho (da fonte emissora de Raios X). A
posição ideal seria entre 90 e 135 graus, relacionada com o feixe útil;
5. Obs.: Biombos de chumbo substituem o item 4;
6. Filmes Dosimétricos.
Observações:
1mm de chumbo equivale a 1cm de barita
8cm de concreto equivale a 12cm de espessura da parede em alvenaria com tijolos maciços e não os tijolos
furados como são utilizados na maioria das construções